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Simulado língua portuguesa17oano
Simulado7o 10 SEMESTRE
1. Leia o conto abaixo e, em seguida, responda 
ao que se pede.
Os gnomos e o sapateiro
Era uma vez um sapateiro tão pobre, tão po-
bre, que só lhe restava couro para um único 
par de sapatos. Certa noite, quando ia come-
çar a fazê-lo, sentiu-se cansado. Apenas recor-
tou uma tira de couro e deixou para terminar 
o serviço no dia seguinte. De manhã, quando 
voltou para a mesa de sua oficina, encontrou o 
par de sapatos prontinho. Apanhou cada um 
dos sapatos e examinou-os, tentando descobrir 
quem os havia confeccionado, mas não conse-
guiu: era um verdadeiro mistério. Intrigava-o 
ainda mais o fato de que aquele par de sapatos 
era o mais perfeito que ele já tinha visto. 
O sapateiro ainda estava parado, pensan-
do, com o par de sapatos na mão, quando 
um freguês entrou em sua oficina. O homem 
apaixonou-se pelos sapatos e fez questão de 
comprá-los imediatamente. Peter, o sapateiro, 
não desejava vendê-los; queria primeiro des-
cobrir como haviam aparecido em sua mesa. 
Mas o freguês lhe ofereceu tanto dinheiro pe-
los sapatos que ele terminou concordando em 
vendê-los. Peter usou o dinheiro para com-
prar mais couro. À noite, cortou o material e 
foi se deitar. 
No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa: 
os sapatos apareceram prontos e em seguida 
veio um freguês que os comprou por um pre-
ço altíssimo. 
E, assim, os dias se passavam e o sapateiro 
se tornava cada vez mais rico. Até que Heidi, 
sua mulher, sugeriu: 
— Precisamos descobrir o que está aconte-
cendo! Em vez de ir dormir, vamos nos escon-
der atrás da porta e espiar. 
À meia-noite em ponto surgiram dois gra-
ciosos gnomos, completamente nus. Senta-
ram-se na mesa de Peter com tanta rapidez 
que ele e sua mulher não conseguiam enxergar 
os movimentos de suas mãos. 
Heidi ficou encantada com os gnomos: 
— Eles nos ajudaram, agora estamos ricos! 
— disse. — Mas os dois homenzinhos estão 
com frio! Isso não é justo! Vou costurar roupi-
nhas lindas para eles. 
E assim o fizeram. Naquela noite colocaram 
as roupinhas ao lado do couro e se esconde-
ram. Os homenzinhos adoraram o presente. 
Desse dia em diante, os dois gnomos nunca 
mais voltaram, mas mesmo assim Peter, Heidi 
e os filhos viveram felizes para sempre. 
Contos de Grimm: Jacob e Wilhelm Grimm.
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/04/conto-os-
gnomos-e-o-sapateiro-contos-de.html. Acesso em: 08/03/2019. 
ano Língua
portuguesa
Simulado língua portuguesa27oano
No conto que acabamos de ler, há as seguintes 
afirmações, exceto:
a) o sapateiro não tinha intenção, inicialmente, 
de vender os sapatos.
b) os gnomos faziam os sapatos sem que Peter 
soubesse.
c) os altos preços pelos quais os sapatos eram 
vendidos enriqueceram Peter e sua família.
d) Heidi, esposa de Peter, quis retribuir o traba-
lho dos gnomos.
e) os gnomos ajudavam o sapateiro a fim de con-
seguir roupas, pois andavam nus e com frio.
2. O meio de vida do personagem principal da 
narrativa, Peter, é a fabricação e venda de sa-
patos de couro. Nessa expressão, o trecho em 
destaque se trata de:
a) uma locução adjetiva, cujo adjetivo correspon-
dente, de acordo com o contexto, é coriáceos.
b) uma locução substantiva, junção da preposi-
ção de com o substantivo couro.
c) uma locução substantiva e, portanto, sem ad-
jetivo correspondente.
d) um adjetivo, cuja locução adjetiva, de acordo 
com o contexto, é coriáceo.
e) uma locução adjetiva, sendo inexistente um 
adjetivo correspondente.
3. Os contos são narrativas curtas e, como parte 
desse tipo textual, apresentam características 
comuns a outros gêneros que também se uti-
lizam da estrutura narrativa. Algumas dessas 
características estão descritas a seguir, mas 
apenas uma não condiz com o gênero conto. 
Assinale-a.
a) Narrador comumente em terceira pessoa.
b) Enredo com apresentação, complicação, clí-
max e desfecho.
c) Personagens sempre complexos por serem 
contraditórios e multifacetados.
d) Lugar existente, mas pouco explorado. 
e) Tempo geralmente marcado por expressões 
como certa noite, na manhã seguinte, etc.
4. Algumas palavras, por vezes, são substituídas 
nas frases por pronomes, a fim de evitar repe-
tições. Isso ocorre com frequência no conto 
Os gnomos e o sapateiro, observe:
I. “Certa noite, quando ia começar a fazê-lo, 
sentiu-se cansado.”
II. “Apanhou cada um dos sapatos e examinou-
-os.”
III. “Intrigava-o ainda mais o fato de que aquele 
par de sapatos era o mais perfeito que ele já 
tinha visto.”
IV. “O homem apaixonou-se pelos sapatos e fez 
questão de comprá-los imediatamente.” 
V. “Peter, o sapateiro, não desejava vendê-los.”
VI. “Mas o freguês lhe ofereceu tanto dinheiro 
pelos sapatos que ele terminou concordando 
em vendê-los.”
Que termos, respectivamente, foram substi-
tuídos pelos pronomes em destaque e a que 
classe de palavras pertencem?
a) Sapatos, sapatos, pobre, sapato, sapato, sapa-
to. Todos substantivos.
b) Par, sapatos, sapateiro, sapatos, sapatos, sapa-
tos. Todos substantivos.
c) Sapato, sapatos, sapateiro, sapatos, sapatos, 
sapatos. Todos adjetivos.
d) Sapatos, sapatos, mistério, sapatos, sapatos, 
sapatos. Todos adjetivos.
e) Sapato, sapato, sapateiro, sapato, sapato, sa-
pato. Todos substantivos.
Simulado língua portuguesa37oano
5. Durante a leitura do texto, encontramos al-
gumas preposições, como de (“um único par 
de sapatos”), em (“um freguês entrou em sua 
oficina”), com (“ficou encantada com os gno-
mos”), etc. Uma preposição que não encon-
tramos no texto é entre. Nas frases a seguir, 
esse termo só não é preposição em:
a) Entre 4 e 5 alunos não fizeram a prova.
b) Entre mim e você nunca haverá ninguém.
c) Entre querer e poder há uma enorme dife-
rença.
d) Entre assim que estiver pronta.
e) Entre os livros encontrados, estava o de Portu-
guês.
6. O texto a seguir é um dos mitos mais conhe-
cidos da cultura indígena brasileira. Leia-o.
Guaraná – a essência dos frutos
Aguiry era um alegre indiozinho que se ali-
mentava somente de frutas. Todos os dias saía 
pela floresta à procura delas, trazendo-as num 
cesto para distribuir entre seus amigos. Certo 
dia, Aguiry se afastou demais da aldeia e se per-
deu na mata. Jurupari, o demônio das trevas 
que tinha corpo de morcego, bico de coruja e 
também se alimentava de frutas, vagava pela 
floresta quando encontrou o índio e não hesi-
tou em atacá-lo. Os outros índios encontraram 
Aguiry morto ao lado de um cesto vazio. 
Tupã, o deus do bem, ordenou que retiras-
sem os olhos da criança e os plantassem sob 
uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam 
regar o local com lágrimas, até que ali brotasse 
uma nova planta, da qual nasceria o fruto que 
conteria a essência de todos os outros, deixan-
do mais fortes e mais felizes aqueles que dele 
comessem. A planta que brotou dos olhos de 
Aguiry possui sementes em forma de olhos e 
recebeu o nome de guaraná.
Disponível em: http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2012/03/
mitos-e-lendas-da-cultura-indigena.html. Acesso em: 08/03/2019.
O mito que acabamos de ler narra a criação 
do guaranazeiro, planta nativa da Amazônia. 
Pensando nisso, podemos afirmar que a fun-
ção dos mitos é:
a) explicar como surgiam as plantas.
b) entreter as pessoas, pois, na época em que os 
mitos foram criados, não existia tecnologia.
c) ensinar lições de obediência às crianças, tra-
zendo os mitos como consequências drásticas 
da desobediência.
d) enfatizar a importância da preservação da na-
tureza, tema que já tinha bastante relevância 
na época.
e) explicar a origem e a forma das coisas em ge-
ral, bem como suas funções e finalidade, além 
dos poderes do divino sobre a natureza e os 
homens.
7. De acordo com o texto, dos olhos do indiozi-
nho plantados e regados com lágrimas brotou 
“uma nova planta, da qual nasceria o fruto 
que conteria a essência de todos os outros 
[...]”. A que se refere aexpressão em destaque?
a) Amigos.
b) Índios.
c) Frutos.
d) Meninos.
e) Olhos.
8. O tempo, na curta narrativa mítica que le-
mos, é descrito de modo impreciso, devido, 
entre outros fatores, ao pronome indefinido 
utilizado. Observe a seguir. 
Simulado língua portuguesa47oano
“Certo dia, Aguiry se afastou demais da aldeia 
e se perdeu na mata.”
Como podemos notar, não é possível apon-
tar em qual dia especificamente o personagem 
tomou a atitude descrita. É também pronome 
indefinido o termo destacado em:
a) De certo você perdeu o juízo!
b) O dia certo da festa é hoje? 
c) Você escolheu o carro certo.
d) Certo rapaz andou procurando por você.
e) Já disse que está tudo certo.
9. No trecho a seguir, temos um ótimo exemplo 
da importância dos pronomes para a constru-
ção da coesão nos textos. Leia-o.
“Todos os dias saía pela floresta à procura de-
las, trazendo-as num cesto para distribuir en-
tre seus amigos.”
Se não fossem os pronomes ___ (delas) e ___ 
(as) utilizados, a coesão do texto estaria preju-
dicada, pois o termo ___ teria sido repetido 
três vezes.
Assinale a alternativa que completa correta-
mente os espaços acima.
a) possessivo / oblíquo átono / frutas.
b) possessivo / oblíquo tônico / frutas.
c) indefinido / relativo / frutas.
d) relativo / possessivo / flores.
e) demonstrativo / indefinido/ flores.
10. Entre os pronomes relativos, o que é o mais 
utilizado. No mito indígena Guaraná – a es-
sência dos frutos, temos exemplos disso. Releia, 
a seguir, alguns trechos do texto.
I. “Aguiry era um alegre indiozinho que se ali-
mentava somente de frutas.”
II. “Jurupari, o demônio das trevas que tinha 
corpo de morcego [...]”
III. “Tupã, o deus do bem, ordenou que retiras-
sem os olhos da criança e os plantassem sob 
uma grande árvore seca.”
IV. “Seus amigos deveriam regar o local com lá-
grimas, até que ali brotasse uma nova planta 
[...]”
É pronome relativo o termo destacado em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) todos os trechos.
11. Leia o texto a seguir pertencente ao gênero 
narrativa de aventura. 
A criatura
A tempestade tornava a noite ainda mais 
escura e assustadora. Raios riscavam o céu de 
chumbo e a luz azulada dos relâmpagos ilu-
minava o vale solitário, penetrando entre as 
árvores da floresta espessa. Os trovões retum-
bavam como súbitos tiros de canhão, inter-
rompendo o silêncio do cenário [...].
Alimentadas pela chuva insistente, as águas 
do rio começavam a subir e a invadir as mar-
gens, carregando tudo o que encontravam no 
caminho. Barrancos despencavam e árvores 
eram arrancadas pela força da correnteza, en-
quanto o rio se misturava ao resto como se 
tudo fosse uma coisa só. Mas algo... ou al-
guém... ainda resistia.
Simulado língua portuguesa57oano
Agarrado desesperadamente a um tronco 
grosso que as águas levavam rio abaixo, um 
garoto exausto e ferido lutava para se manter 
consciente e ter alguma chance de sobreviver. 
Volta e meia seus braços escorregavam e ele 
quase afundava, mas logo ganhava novas for-
ças, erguia a cabeça e tentava inutilmente diri-
gir o tronco para uma das margens.
De repente, no período de silêncio que se 
seguia a cada trovão, ele começou a ouvir um 
barulho inquietante, que ficava mais e mais 
próximo. Uma fumaça esquisita se erguia à 
frente, e ele então compreendeu: era uma ca-
choeira! [...]
Num pulo desesperado, agarrou o ramo de 
uma árvore que ainda se mantinha de pé perto 
da margem e soltou o tronco flutuante, que 
seguiu seu caminho até a beira do precipício e 
nele mergulhou descontrolado.
A tempestade prosseguia e cegava o garoto, 
o rio continuava seu curso feroz, e a cachoeira 
rosnava bem perto de onde ele estava. De re-
pente, percebeu que a distância entre uma das 
margens e o galho em que se pendurava talvez 
pudesse ser vencida com um pulo. Deu um 
jeito de se livrar da camisa molhada, que co-
lava em seu corpo e tolhia seus movimentos. 
Respirou fundo para tomar coragem.
Se errasse o pulo, seria engolido pela queda-
-d’água... mas, se acertasse, estaria a salvo. Viu 
que não tinha outra saída e resolveu tentar. 
Tomou impulso e [...] conseguiu alcançar a 
margem. [...]
Ficou de pé meio vacilante e examinou o 
lugar em torno, tentando decidir para que 
lado ir. Foi quando ouviu um rugido horrível, 
que parecia vir de bem perto. Correu para o 
lado oposto, mas não foi longe. Logo se viu 
encurralado em frente a um penhasco gigan-
tesco, que barrava sua passagem. O rugido se 
aproximava cada vez mais.
Estava sem saída. De um lado, o penhasco 
intransponível; de outro, uma fera esfomeada 
que o cercava pronta para atacar. Então, viu 
um buraco no paredão de pedra e se meteu 
dentro dele com rapidez. A fera o seguiu até 
a entrada da caverna, mas foi surpreendida. 
Com uma pedra grande que achou na porta 
da gruta, o garoto golpeou a cabeça do animal 
com toda a força que pôde e a fera cambaleou 
até cair, desacordada.
Já fora da caverna, ele examinou o penhas-
co que teria que atravessar antes que o bicho 
voltasse a si. [...]
Foi quando uma águia enorme passou 
voando bem baixo e o garoto a agarrou pe-
los pés, alçando voo com ela. Vendo-se no 
ar, olhou para baixo, horrorizado. Se caísse, 
não ia sobrar pedaço. Segurou com firmeza as 
compridas garras do pássaro e atravessou para 
o outro lado do penhasco.
O outro lado tinha um cenário muito dife-
rente. Para começar, era dia, e o Sol brilhava 
num céu sem nuvens sobre uma pista de cor-
rida cheia de obstáculos, onde se posiciona-
vam motocicletas devidamente montadas por 
pilotos de macacão e capacete, em posição de 
largada. Apenas em uma das motos não havia 
ninguém.
A águia deu um voo rasante sobre a pista, e 
o garoto se soltou quando ela passava bem em 
cima da moto desocupada. Assim que ele caiu 
montado, foi dado o sinal de largada.
As motos aceleraram ruidosamente e par-
tiram em disparada, enfrentando obstáculos 
como rampas, buracos e lamaçais. O páreo era 
Simulado língua portuguesa67oano
duro, mas a motocicleta do garoto era uma 
das mais velozes. Logo tomou a dianteira, se-
guida de perto por uma moto preta reluzente, 
conduzida por um piloto de aparência sotur-
na. [...]
Inclinando o corpo um pouco mais, o garo-
to conseguiu acelerar sua moto e aumentou a 
distância entre ele e o segundo colocado. Mas 
o piloto misterioso tinha uma carta na manga: 
num golpe rápido, fez sua moto chegar por 
trás e, com um movimento preciso, deu uma 
espécie de rasteira na moto do garoto.
A motocicleta derrapou e caiu, rolando es-
trondosamente pelo chão da pista e levantan-
do uma nuvem de poeira. O garoto rolou com 
ela e ambos se chocaram com violência contra 
uma montanha de terra, um dos últimos obs-
táculos antes da chegada.
A moto negra ganhou a corrida, sob os 
aplausos da multidão excitada, e o garoto fi-
cou desmaiado no chão.
Com um sorriso vitorioso, Eugênio viu 
aparecer na tela as palavras FIM DE JOGO. 
Soltou o joystick e limpou na bermuda o suor 
da mão. [...] 
BERGALLO, Laura. A criatura. São Paulo: SM, 2005. p. 37-44.
O elemento surpresa do texto que acabamos 
de ler é que todas as peripécias relatadas não 
passam de um jogo de videogame. Depois de 
tantas aventuras, o garoto que vive virtual-
mente todas elas:
a) ganha o jogo, saindo com um sorriso vitorioso.
b) ganha o jogo, pois tinha uma carta na manga.
c) ganha o jogo, terminando a corrida sob aplau-
sos.
d) perde o jogo, pois sua moto preta derrapou.
e) perde o jogo, acabando a partida exausto.
12. Para enfrentar todos os obstáculos, o garoto 
do texto precisou pular, correr, dentre muitas 
outras coisas. Observe.
I. “[...] a distância [...] talvez pudesse ser venci-
da com um pulo.”
II. “Correu para o lado oposto [...]”
O tempo e o modo em que os verbos em des-
taque se encontram flexionados são, respecti-
vamente:
a) presente do subjuntivo e pretérito do indica-
tivo.
b) pretérito perfeito do indicativo e pretérito im-
perfeito do indicativo.
c) pretérito imperfeito do subjuntivo e pretérito 
perfeito do indicativo.
d) futurodo pretérito do indicativo e presente 
do subjuntivo.
e) presente mais-que-perfeito do subjuntivo e 
futuro do indicativo.
13. Em um dos momentos do texto, o narrador 
diz que o garoto “Respirou fundo para tomar 
coragem”. Analisando o verbo destacado, po-
demos afirmar que:
a) sua desinência verbal é -rou, que indica tem-
po (pretérito perfeito), modo (indicativo), 
número (singular) e pessoa (terceira).
b) sua desinência verbal é -rou, que indica tem-
po (futuro do presente), modo (subjuntivo), 
número (singular) e pessoa (terceira).
c) sua desinência verbal é -rou, que indica tem-
po (presente), modo (subjuntivo), número 
(singular) e pessoa (primeira).
d) sua desinência verbal é -ou, que indica tempo 
(pretérito perfeito), modo (indicativo), nú-
mero (singular) e pessoa (terceira).
Simulado língua portuguesa77oano
e) sua desinência verbal é -ou, que indica tempo 
(pretérito imperfeito), modo (indicativo), nú-
mero (singular) e pessoa (primeira).
14. As narrativas de aventura costumam apre-
sentar diversos advérbios, isso porque esses 
termos são capazes de acentuar o clima de 
suspense por indicar diversas circunstâncias. 
Pensando nisso, leia os trechos abaixo e assi-
nale a única alternativa cujo termo destacado 
é um advérbio.
a) “A tempestade tornava a noite ainda mais es-
cura e assustadora.”
b) “Agarrado desesperadamente a um tronco 
grosso que as águas levavam rio abaixo [...]” 
c) “[...] ele começou a ouvir um barulho inquie-
tante [...]”
d) “Deu um jeito de se livrar da camisa molhada 
[...]”
e) “De um lado, o penhasco intransponível 
[...]”
15. Conforme dissemos anteriormente, os advér-
bios podem indicar várias circunstâncias. Veja 
a seguir.
I. “[...] erguia a cabeça e tentava inutilmente 
dirigir o tronco para uma das margens.”
II. “Logo se viu encurralado em frente a um 
penhasco gigantesco, que barrava sua passa-
gem.”
III. “Então, viu um buraco no paredão de pedra 
[...]”
IV. “As motos aceleraram ruidosamente [...]”
Os termos em destaque se tratam, respectiva-
mente, de advérbios de:
a) modo, tempo, tempo, modo.
b) intensidade, modo, dúvida, modo.
c) tempo, lugar, modo, modo.
d) negação, dúvida, tempo, focalização.
e) modo, modo, tempo, modo. 
16. Leia o trecho a seguir retirado de uma repor-
tagem publicada pela revista Veja. 
O turismo da bondade
Jovens adeptos do intercâmbio voluntário 
viajam pelo mundo para trabalhar em 
instituições filantrópicas e, segundo eles, buscar 
o crescimento pessoal 
No mundo inteiro, o intercâmbio estu-
dantil é uma maneira tradicional de os jovens 
viajarem para o exterior para aprender um se-
gundo idioma e entrar em contato com outras 
culturas. Agora, uma variante desse tipo de 
programa vem se popularizando, inclusive no 
Brasil — o intercâmbio voluntário. Ele con-
siste em viajar para outro país não apenas para 
estudar, mas para engajar-se em atividades fi-
lantrópicas ou auxiliar entidades de preserva-
ção ambiental. Segundo os estudantes, essa é 
uma forma de se sentir útil, ajudar o próximo 
ou colaborar para a saúde do Planeta, obten-
do como recompensa o crescimento pessoal. 
De quebra, o voluntariado enriquece o currí-
culo. Nos Estados Unidos e em vários países 
da Europa, muitas escolas de ensino médio e 
faculdades exigem que o aluno, para receber 
o diploma, tenha cumprido um mínimo de 
horas de trabalho voluntário. Exercer esse tra-
balho em outro país é mais enriquecedor e di-
vertido. As agências de intercâmbio brasileiras 
informam que a procura por programas desse 
tipo cresceu três vezes nos últimos dois anos.
Disponível em: http://curriculominimo1serieem.blogspot.com/2014/10/
interpretacao-o-turismo-da-bondade.html. Acesso em: 08/03/2019.
Simulado língua portuguesa87oano
Durante a leitura do texto, é possível perce-
ber que há um tempo e modo verbal predo-
minante. Para descobrir qual é, basta analisar 
as desinências dos verbos, que revelam domí-
nio do:
a) presente do subjuntivo.
b) pretérito imperfeito do indicativo.
c) futuro do subjuntivo.
d) presente do indicativo.
e) pretérito perfeito do indicativo.
17. Atente novamente ao subtítulo da reportagem:
“Jovens adeptos do intercâmbio voluntário 
viajam pelo mundo para trabalhar em insti-
tuições filantrópicas e, segundo eles, buscar o 
crescimento pessoal”
Dentre os verbos destacados, estão na forma 
nominal:
a) viajam (particípio) e trabalhar (infinitivo).
b) trabalhar (infinitivo) e buscar (infinitivo).
c) viajam (particípio) e buscar (infinitivo).
d) trabalhar (particípio) e buscar (particípio).
e) todos os verbos (infinitivo).
18. Turismo da bondade foi o nome dado pelo 
autor da reportagem à viagem feita por estu-
dantes com intuito de não apenas estudar, mas 
participar de alguma causa que proporcione o 
bem coletivo. Ainda segundo o texto, esse tipo 
de viagem tem tido cada vez mais procura: 
“Agora, uma variante desse tipo de programa 
vem se popularizando, inclusive no Brasil — 
o intercâmbio voluntário.”
O termo em destaque é um exemplo de verbo:
a) regular.
b) irregular.
c) abundante.
d) anômalo.
e) defectivo.
19. Agora, observe os verbos abaixo, todos retira-
dos do texto:
I. Aprender.
II. Entrar.
III. Viajar.
IV. Ajudar.
V. Colaborar.
VI. Receber.
VII. Exercer.
Apresentam a mesma vogal temática os verbos:
a) I, II e III, todos da primeira conjugação.
b) I, V e VI, todos da primeira conjugação.
c) I, VI e VII, todos da segunda conjugação.
d) II, III, IV e V, todos da segunda conjugação.
e) I, II, III, IV e V, todos da segunda conjugação.
 
20. Um modo verbal que não costuma aparecer 
nos textos do gênero reportagem é o impera-
tivo. Por outro lado, ele é bastante comum em 
textos injuntivos, como os do gênero:
a) fábula: “Os animais fugiam da selva”.
b) poema: “Oito anos faz que não te via.”
c) parábola: “O monge correu pela margem”.
d) entrevista: “Você daria alguma sugestão a 
eles?”.
e) receita culinária: “Misture todos os ingre-
dientes”.

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