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Prof. Pablo Jamilk
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Professor Pablo Jamilk
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Conteúdo
PORTUGUÊS: Tempos e modos verbais; Vozes do verbo; Discurso direto e indireto; Sintaxe do 
período; Pontuação.
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Português
VERBO
Por definição, verbo é a palavra que exprime a ideia de uma ação, de um estado, de uma 
mudança de estado ou de um fenômeno natural e que pode ser conjugada. 
A característica mais importante que deve ser notada é o fato de o verbo poder ser conjugado, 
isso será central em análises relativas aos verbos. 
Essa matéria é extremamente importante, pois o coração de toda a análise sintática reside no 
reconhecimento e na classificação dos verbos. 
Classificação 
Para facilitar o entendimento dos verbos, convém dividi-los em categorias distintas em função 
do sentido que podem exprimir:
1. Relacional (ou de ligação): é o verbo que exprime noção de estado ou de mudança de 
estado. Vale a pena decorar uma lista de verbos relacionais. 
Ser
Estar
Continuar
Andar
Parecer
Permanecer
Ficar
Tornar-se
Vejamos um exemplo de como um verbo dessa natureza pode ser empregado.
Ex.: A economia do país estava organizada.
Mas nem sempre isso acontece. Há casos em que ocorre a transpredicação verbal, que consiste 
– basicamente – em alterar o sentido do verbo, bem como sua natureza de expressão, ou seja, 
haverá mudança do tipo de verbo. Vejamos os exemplos: 
João anda empolgado. (Verbo “andar” exprimindo o estado de João)
João anda lentamente. (Verbo “anda” exprimindo a ação de caminhar)
2. Nocional: é o verbo que exprime o sentido de ação ou de fenômeno natural. Como não 
há uma lista para verbos dessa natureza, o conveniente é fazer uma divisão, que deve se 
pautar pela necessidade ou não de haver um complemento. Vejamos. 
 
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a. Intransitivo: é o verbo que não necessita de um complemento. Seu sentido se encerra no 
próprio verbo. São exemplos de verbos intransitivos: viver, correr, crescer e germinar.
Aplicando nas sentenças: 
 • Aquela criança cresceu. (Verbo com o sentido encerrado em si)
 • Aquela criança cresceu rapidamente. (A palavra “rapidamente” exprime circunstância de 
“modo” em relação ao verbo)
 • Aquele homem vive uma vida sofrida. (O verbo continua intransitivo, porém a expressão 
“uma vida sofrida” funciona como objeto direto do verbo)
b. Transitivo: é o verbo que necessita de um complemento, pois “negocia” o seu sentido com 
o verbo em questão. A depender da relação entre verbo e complemento, podemos dividir 
o verbo em três tipos.
i. Direto: verbo que necessita de um complemento, porém esse complemento não 
necessita de uma preposição, ou seja, possui uma relação “direta” do verbo para o 
complemento. São exemplos de verbos transitivos diretos os verbos: contar, ler e dizer.
Ex.: O réu disse a verdade. 
ii. Indireto: verbo que necessita de um complemento, e esse complemento deve ser 
introduzido por uma preposição, ou seja, possui uma relação “indireta” do verbo para 
com o complemento. São exemplos de verbos transitivos indiretos os verbos: gostar, 
visar, aludir.
Ex.: O concursando visava ao cargo mencionado. 
iii. Bitransitivo: verbo que necessita de dois tipos de complemento: um tipo deve ser 
direto; outro tipo deve ser indireto, por isso também pode ser chamado de verbo 
transitivo direto e indireto. São exemplos de verbos bitransitivos os verbos: dar, ceder, 
doar e pagar. 
Ex.: O gerente deu explicações ao funcionário. 
Árvore dos verbos
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Estrutura dos verbos
A fim de fazer uma análise estrutural dos verbos, é preciso destacar os seguintes itens que lhe 
são estruturantes: 
 • Raiz / radical: também chamado de “morfema lexical” esse é o elemento que guarda o 
sentido do verbo. Em tese é a parte invariante da palavra nos verbos regulares. O exemplo 
é CANTAR, cuja raiz é CANT.
 • Vogal temática: vogal que, somada à raiz do verbo, forma o “tema” da palavra. São elas – 
A, E, I.
 • Desinências: são “partes” de palavras que são afixadas aos verbos, para que seja possível 
fazer as devidas adequações na conjugação ou na estruturação de formas nominas. As 
desinências podem ser dividias em: 
 • Verbais: que podem ser de modo-tempo e que podem ser de número-pessoa. Essas 
atuam para a conjugação do verbo. 
 • Nominais: que podem ser de infinitivo, de gerúndio ou de particípio. Essas servem para 
indicar uma forma nominal do verbo. 
Veja o exemplo da forma verbal a seguir: 
FALÁVAMOS
Em que:
 FAL: é a raiz.
 A: é a vogal temática.
 VA: é a desinência de modo-tempo (que indica Pretérito Imperfeito do Indicativo)
 MOS: é a desinência de número-pessoa (que indica se tratar de verbo conjugado na 1ª 
pessoa do plural). 
Famílias Verbais
Para facilitar a organização dos verbos, os gramáticos os dividiram em três famílias de 
conjugação. Essa divisão leva em consideração a terminação das palavras. São elas:
1ª: verbos terminados em –AR (cantar, falar, brincar)
2ª: verbos terminados em –ER ou –OR (vender, pôr)
3ª: verbos terminados em –IR (partir, sorrir)
Tempos e Modos Verbais
Uma parte da análise estrutural dos verbos, que serve de base à conjugação verbal, é o 
entendimento dos tempos e dos modos verbais. Estudemos particularmente cada um deles.
 
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1. Modo Indicativo: é o modo em que as formas exprimem uma ideia de certeza. Seus tempos 
são: 
a. Presente: amo, vendo, parto.
b. Pretérito perfeito: amei, vendi, parti.
c. Pretérito imperfeito: amava, vendia, partia.
d. Pretérito mais-que-perfeito: amara, vendera, partira.
e. Futuro do presente: amarei, venderei, partirei.
f. Futuro do pretérito: amaria, venderia, partiria.
2. Modo Subjuntivo: é o modo em que suas formas exprimem ideia de hipótese provável. 
Seus tempos são: 
a. Presente (que): ame, venda, parta.
b. Pretérito imperfeito (se): amasse, vendesse, partisse. 
c. Futuro (quando): amar, vender, partir. 
3. Modo Imperativo: é o modo que exprime uma ideia de ordem, pedido ou súplica. 
 • Não há primeira pessoa no imperativo. 
Como montar as formas de Imperativo: 
i. Afirmativo: é preciso retirar a forma da segunda pessoa do singular e da segunda 
pessoa do plural (provenientes do Presente do Indicativo), retirando a letra “s” do final 
da palavra. As demais formas advêm do Presente do Subjuntivo.
ii. Negativo: basta utilizar a palavra “não” e somar aos elementos provenientes do 
Presente do Subjuntivo. 
Exemplo: formação do Imperativo do verbo “amar”. 
Presente do 
Indicativo
Imperativo 
Afirmativo
Presente do 
Subjuntivo Imperativo Negativo
Amo - Ame -
Amas Ama tu Ames Não ames tu
Ama Ame você Ame Não ame você
Amamos Amemos nós Amemos Não amemos nós
Amais Amai vós Ameis Não ameis vós
Amam Amem vocês Amem Não amem vocês
Formas Nominais do Verbo
1. Infinitivo: verbo terminado em –R. Amar, vender, partir.
2. Gerúndio: verbo terminado em –NDO. Amando, vendendo, partindo.
3. Particípio: verbo terminado em –ADO / -IDO. Amado, vendido, partido. 
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Classificação verbal (Conjugação)
Nesta seção, vamos fazer a classificação dos verbos com relação a sua estrutura de conjugação. 
Vejamos como ela ocorre: 
1. Verbo Regular: é o tipo de verbo que mantém sua raiz durante a conjugação. Um exemplo 
é o verbo “cantar”. 
Canto
Cantas
Canta
Cantamos
Cantais
Cantam 
2. Verbo Irregular: é o tipo de verbo que possui uma pequena alteração em sua raiz durante a 
conjugação. Um exemplo é o verbo “dizer”
Digo (veja a alteração na raiz do verbo)
Dizes
Diz
Dizemos
Dizeis
Dizem
3. Verbo Anômalo: é o tipo de verbo que apresenta grande alteração na raiz durante a 
conjugação. Um exemplo e o verbo “ser”.
Sou
És
É
Somos
Sois
São
4. Verbo Defectivo: é o tipo de verbo que apresenta um “defeito” – não há algumas formas 
para a conjugação. Um exemplo é o verbo “falir”.Eu – 
Tu – 
Ele – 
Nós falimos
Vós falis
Eles – 
 
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5. Abundante: é o tipo de verbo que possui mais de uma forma. Há dois tipos: 
a. Abundância conjugacional: mais de uma forma para conjugação. Um exemplo é o verbo 
“haver”.
Hei
Hás
Há
Havemos (hemos)
Haveis (heis)
Hão
b. Abundância participial: mais de uma forma para o particípio do verbo. Veja alguns 
exemplos: 
Ter / Haver SECAPPFT
Matado Morto
Acendido Aceso
Rasgado Roto
Enxugado Enxuto
Secado Seco
Exemplos: 
 Ele havia matado o homem. (Use o particípio regular com os auxiliares “ter” e “haver”)
 O homem estava morto. (Use o particípio irregular com os auxiliares do SECAPPFT)
Conjugação dos verbos para exemplo:
Leia essa conjugação e preste atenção ao modo como as palavras variam. Isso ajudará a 
perceber como variam esses elementos na conjugação.
Verbo “amar” 
Modo Indicativo: 
Presente do 
Indicativo
Pretérito Perfeito do 
Indicativo
Pretérito Imperfeito do 
Indicativo
eu amo
tu amas
ele ama
nós amamos
vós amais
eles amam
eu amei
tu amaste
ele amou
nós amamos
vós amastes
eles amaram
eu amava
tu amavas
ele amava
nós amávamos
vós amáveis
eles amavam
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Pretérito Mais-que-perfeito 
do Indicativo
Futuro do Presente do 
Indicativo
Futuro do Pretérito do 
Indicativo
eu amara
tu amaras
ele amara
nós amáramos
vós amáreis
eles amaram
eu amarei
tu amarás
ele amará
nós amaremos
vós amareis
eles amarão
eu amaria
tu amarias
ele amaria
nós amaríamos
vós amaríeis
eles amariam
Modo Subjuntivo:
Presente do Subjuntivo Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Futuro do Subjuntivo
que eu ame
que tu ames
que ele ame
que nós amemos
que vós ameis
que eles amem
se eu amasse
se tu amasses
se ele amasse
se nós amássemos
se vós amásseis
se eles amassem
quando eu amar
quando tu amares
quando ele amar
quando nós amarmos
quando vós amardes
quando eles amarem
Modo Imperativo:
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
ama tu
ame você
amemos nós
amai vós
amem vocês
não ames tu
não ame você
não amemos nós
não ameis vós
não amem vocês
Formas nominais: 
Infinitivo: amar
Gerúndio: amando
Particípio: amado
 
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Verbo “vender”
Modo Indicativo:
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito do Indicativo
Pretérito Imperfeito do 
Indicativo
eu vendo
tu vendes
ele vende
nós vendemos
vós vendeis
eles vendem
eu vendi
tu vendeste
ele vendeu
nós vendemos
vós vendestes
eles venderam
eu vendia
tu vendias
ele vendia
nós vendíamos
vós vendíeis
eles vendiam
Pretérito Mais-que-perfeito 
do Indicativo
Futuro do Presente do 
Indicativo
Futuro do Pretérito do 
Indicativo
eu vendera
tu venderas
ele vendera
nós vendêramos
vós vendêreis
eles venderam
eu venderei
tu venderás
ele venderá
nós venderemos
vós vendereis
eles venderão
eu venderia
tu venderias
ele venderia
nós venderíamos
vós venderíeis
eles venderiam
Modo Subjuntivo:
Presente do Subjuntivo Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Futuro do Subjuntivo
que eu venda
que tu vendas
que ele venda
que nós vendamos
que vós vendais
que eles vendam
se eu vendesse
se tu vendesses
se ele vendesse
se nós vendêssemos
se vós vendêsseis
se eles vendessem
quando eu vender
quando tu venderes
quando ele vender
quando nós vendermos
quando vós venderdes
quando eles venderem
Modo Imperativo:
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
vende tu
venda você
vendamos nós
vendei vós
vendam vocês
não vendas tu
não venda você
não vendamos nós
não vendais vós
não vendam vocês
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Formas Nominais do Verbo
Infinitivo: amar.
Gerúndio: amando.
Particípio: amado. 
Verbo “partir”
Modo Indicativo:
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito do Indicativo
Pretérito Imperfeito do 
Indicativo
eu parto
tu partes
ele parte
nós partimos
vós partis
eles partem
eu parti
tu partiste
ele partiu
nós partimos
vós partistes
eles partiram
eu partia
tu partias
ele partia
nós partíamos
vós partíeis
eles partiam
Pretérito Mais-que-perfeito 
do Indicativo
Futuro do Presente do 
Indicativo
Futuro do Pretérito do 
Indicativo
eu partira
tu partiras
ele partira
nós partíramos
vós partíreis
eles partiram
eu partirei
tu partirás
ele partirá
nós partiremos
vós partireis
eles partirão
eu partiria
tu partirias
ele partiria
nós partiríamos
vós partiríeis
eles partiriam
Modo Subjuntivo:
Presente do Subjuntivo Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Futuro do Subjuntivo
que eu parta
que tu partas
que ele parta
que nós partamos
que vós partais
que eles partam
se eu partisse
se tu partisses
se ele partisse
se nós partíssemos
se vós partísseis
se eles partissem
quando eu partir
quando tu partires
quando ele partir
quando nós partirmos
quando vós partirdes
quando eles partirem
 
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Modo Imperativo:
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
parte tu
parta você
partamos nós
parti vós
partam vocês
não partas tu
não parta você
não partamos nós
não partais vós
não partam vocês
Formas Nominais do Verbo
Infinitivo: partir.
Gerúndio: partindo.
Particípio: partido. 
Verbo “haver”
Modo Indicativo: 
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito do Indicativo
Pretérito Imperfeito do 
Indicativo
eu hei
tu hás
ele há
nós havemos
vós haveis
eles hão
eu houve
tu houveste
ele houve
nós houvemos
vós houvestes
eles houveram
eu havia
tu havias
ele havia
nós havíamos
vós havíeis
eles haviam
Pretérito Mais-que-perfeito 
do Indicativo
Futuro do Presente do 
Indicativo
Futuro do Pretérito do 
Indicativo
eu houvera
tu houveras
ele houvera
nós houvéramos
vós houvéreis
eles houveram
eu haverei
tu haverás
ele haverá
nós haveremos
vós havereis
eles haverão
eu haveria
tu haverias
ele haveria
nós haveríamos
vós haveríeis
eles haveriam
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Modo Subjuntivo:
Presente do Subjuntivo Pretérito Imperfeito do Subjuntivo Futuro do Subjuntivo
que eu haja
que tu hajas
que ele haja
que nós hajamos
que vós hajais
que eles hajam
se eu houvesse
se tu houvesses
se ele houvesse
se nós houvéssemos
se vós houvésseis
se eles houvessem
quando eu houver
quando tu houveres
quando ele houver
quando nós houvermos
quando vós houverdes
quando eles houverem
Modo Imperativo:
Imperativo Afirmativo Imperativo Negativo
há tu
haja você
hajamos nós
havei vós
hajam vocês
não hajas tu
não haja você
não hajamos nós
não hajais vós
não hajam vocês
Formas Nominais do Verbo
Infinitivo: haver.
Gerúndio: havendo.
Particípio: havido. 
Vozes Verbais 
A noção de voz do verbo está relacionada à atitude que o verbo exprime quando empregado 
em uma sentença. É possível definir quatro vozes para os verbos na Língua Portuguesa. São 
elas:
 • Voz ativa: que se caracteriza por possuir um sujeito agente, ou seja, que pratica uma ação. 
 • Voz passiva: que se caracteriza por possuir um sujeito de natureza paciente, ou seja, que é 
alvo da ação do verbo.
 • Voz reflexiva: que apresenta um sujeito agente e, ao mesmo tempo, paciente. Isso quer 
dizer que a noção do verbo é executada pelo sujeito e o próprio sujeito a recebe.
 • Voz recíproca: que diverge da anterior pelo simples fato de haver mais de um elemento 
envolvido na execução da ação e pelo fato de a ação expressa ser mútua. 
 
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Como essa distinção é incidente em provas de concursos, estudemos mais propriamente essas 
noções de vozes verbais. 
Voz Ativa
Reconhecer um verbo na voz ativa não é algo difícil, basta identificar um sujeito que pratica a 
ação expressa pelo verbo. 
Exemplos:
• Meu amigo aluga casas.
• Os alunos farão aquela prova.
• O autor está escrevendo um livro.
Voz Passiva
A voz passiva focaliza o alvo da ação, ou seja, o paciente(ou afetado). É preciso prestar atenção 
que há dois tipos de voz passiva: a analítica e a sintética. Vejamos. 
1. Analítica: que possui (usualmente) a seguinte estrutura – Sujeito Paciente + Locução Verbal 
+ Agente da Passiva. 
Exemplos: 
 • Casas são alugadas por meu amigo.
 • Aquela prova será feita pelos alunos.
 • Um livro está sendo escrito pelo autor.
2. Sintética: que possui (usualmente) a seguinte estrutura – Verbo + pronome “se” + Sujeito 
Paciente. 
Exemplos: 
 • Alugam-se casas.
 • Far-se-á aquela prova.
 • Está-se escrevendo um livro. 
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Voz Reflexiva
Na voz reflexiva, o sujeito e o afetado pela ação são o mesmo referente. Veja: 
 • A criança rabiscou-se com a caneta.
 • Joana penteava-se no quarto.
Voz Recíproca
A voz recíproca é semelhante à reflexiva, com a distinção de que aquela exige a identificação de 
mais de um elemento no sujeito e a ação deve exprimir mutualidade. Vejamos: 
 • Os concorrentes se cumprimentaram.
 • Pedro e Paulo se esbofetearam.
Como isso cai na prova?
	   O	 Conselho	 Nacional	 de	 Justiça	 (CNJ)	 é	 o	 melhor
 exemplo de que a reforma do Poder Judiciário não está
 estagnada. Dez anos atrás, época em que ainda se discutia a
4 criação do conselho, ao qual cabia o epíteto “órgão de controle
 externo do Judiciário”, a existência de um órgão nesses
 moldes, para controlar a atuação do Poder Judiciário, gerava
7 polêmica.
	   Atualmente,	 o	 CNJ	 não	 só	 se	 tornou	 realidade,	 como
 ainda é citado em outro contexto. O órgão goza hoje de alto
10 conceito como ferramenta de planejamento. É verdade que
 subsistem controvérsias acerca dos limites de sua atuação, mas
 elas permanecem em segundo plano diante de medidas
13 moralizadoras por ele determinadas, como o combate ao
 nepotismo e aos supersalários, além da aplicação de
 penalidades aos magistrados.
16		   Antes,	 os	 quase	 cem	 tribunais	 do	 país	 funcionavam
 sem nenhuma coordenação, e pouco — às vezes, nada — se
 sabia sobre eles. Não havia certeza sequer a respeito do total de
19 processos, juízes e recursos. A partir da elaboração de
 relatórios como o Justiça em Números, o CNJ pôde, por
 exemplo, criar metas para desatar os nós da justiça brasileira.
22		   Uma	delas,	de	2009,	previa	o	julgamento	de	todos	os	processos
 distribuídos antes de 2006. Identificaram-se quase 4,5 milhões
 de casos; 90% deles já foram julgados.
Folha de S.Paulo, Editorial, 7/4/2013 (com adaptações).
 
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(CESPE) Prejudica-se a correção gramatical do texto ao se substituir “Identificaram-se” (l.23) 
por Foram identificados.
( ) Certo   ( ) Errado
Resposta: Errado. Veja que além de perceber a noção de voz passiva na sentença, a banca 
também joga com as noções relacionadas ao emprego da concordância. Como se trata de uma 
transposição de voz passiva sintética para uma voz passiva analítica, é necessário manter a 
flexão do verbo no plural. 
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SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO
Saudações, guerreiro(a) do concurso, tudo bem? Aqui é o professor Pablo Jamilk. Nós teremos 
alguns momentos juntos doravante. Por isso, segure o chapéu aí e vamos para cima do conteúdo 
sem perder tempo!
A primeira coisa que vamos fazer é uma recapitulação da noção de período dentro de Análise 
Sintática!
Partimos da distinção entre os tipos de período: 
1. Simples – uma oração.
2. Composto – mais de uma oração.
3. Misto – mais de um procedimento de formação de período.
4. Complexo – período entrecortado e com segmentações de hipérbato (meu deus!)
O período simples você já conhece. É aquele que dá origem ao nosso estudo de Sintaxe, pois 
introduz a maior parte dos nomes com que vamos lidar em todos os outros períodos. Nosso 
objetivo maior durante esta seção é o trabalho com o período composto (por isso vou dedicar 
mais tempo e atenção a ele). Não é muito comum os manuais trazerem os termos “período 
misto” e “período complexo”, apesar disso, sua incidência nos concursos é alta (mesmo que as 
bancas não utilizem essa nomenclatura). Iniciemos o trabalho pelo estudo do período composto. 
Definição: chama-se “período composto” o período que apresenta mais de uma oração. Para 
que seja possível isso ocorrer, deve haver um processo de composição do período. Usualmente, 
dois processos concorrem para a formação de um período. Vejamos: 
Processos de composição:
a) Coordenação: é o processo em que não há dependência sintática entre as orações. Ou seja, 
estruturalmente elas são autônomas. 
b) Subordinação: é o processo em que há uma dependência sintática entre as orações. Isso 
quer dizer que uma oração (subordinada) desempenhará alguma função em relação à 
outra (principal). 
Orações Coordenadas1 
Definição: são aquelas que não possuem dependência sintática. Classificam-se de acordo com 
o seguinte critério:
Assindéticas: são as que não possuem conjunção para realizar a conexão. 
Ex.: O povo protestou, gritou, esbravejou. 
Ex.: Entrei na sala, vi a menina, desanimei. 
1 Você achará esse conteúdo repetitivo, porque já estudou a função das conjunções na parte de Morfologia. É 
fundamental repetir a matéria, porém!
 
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Sindéticas2: são as que aparecem introduzidas por uma conjunção coordenativa. Vejamos: 
1. Aditivas: exprimem noção de soma.
 • Gumercindo falou com a mãe e a trouxe para casa. 
 • Márcio não é honesto nem tem bom caráter. 
2. Adversativas: exprimem oposição ou negação de uma sentença anterior. 
 • João Paulo sofre, mas tenta resistir. 
 • Pedro está cansado; continua, porém. 
3. Alternativas: exprimem alternância. 
 • Faça o exercício ou volte aos livros. 
4. Conclusivas: exprimem conclusão. 
 • O aluno é esperto, portanto estudará Gramática. 
5. Explicativas: exprimem a explicação sobre algo. 
 • Traga o jantar, porque estou faminto. 
 • Deve ter chovido, pois o chão está molhado. 
Orações Subordinadas
São as orações que possuem dependência sintática. Há três naturezas de subordinação. 
Convém estuda-las individualmente. 
 • Substantivas: 6 tipos.
 • Adjetivas: 2 tipos.
 • Adverbiais: 9 tipos. 
Orações Subordinadas Substantivas 
São as orações que desempenham a função de um substantivo. Quando desenvolvidas, são 
introduzidas por uma Conjunção Subordinativa Integrante. Para facilitar o entendimento, 
vamos fazer uma comparação entre período simples e período composto. 
1. Subjetiva: desempenha a função de sujeito.
Período Simples: 
 • É necessário o estudo. 
2 Você achará esse conteúdo repetitivo, porque já estudou a função das conjunções na parte de Morfologia. É 
fundamental repetir a matéria, porém!
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Período Composto: 
 • É necessário que você estude.
 • Convém que ele trabalhe. 
2. Objetiva Direta: desempenha a função de objeto direto. 
Período Simples: 
 • Pedro disse algo importante. 
Período Composto: 
 • Pedro disse que entendeu a matéria. 
3. Objetiva Indireta: desempenha a função de objeto indireto.
Período Simples: 
 • O Governo necessita de novos rumos.
Período Composto: 
 • O Governo necessita de que haja manifestações. 
4. Completiva Nominal: desempenha a função de complemento nominal.
Período Simples: 
 • O aluno tem esperanças de aprovação.
Período Composto: 
 • O aluno tem esperanças de que a prova seja fácil. 
5. Predicativa: desempenha a função de predicativo do sujeito. 
Período Simples: 
 • O importante é Língua Portuguesa. 
Período Composto: 
 • O importante é que você fale a verdade. 
6. Apositiva: desempenha a função de aposto.
Período Simples: 
 • Eu quero apenas isto: o meu cargo.
Período Composto: 
 • Eu quero apenas isto: que o cargo seja meu. 
 
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Dica do Guerreiro!
Existe um pequeno “macete” para facilitar a identificação da oração subordinada 
substantiva: basta trocara oração em questão pela palavra “isto” e, então, proceder à 
análise sintática. 
Ex.: É fundamental que o candidato saiba estudar.
Operando a troca:
 É fundamental isto. 
Fazendo a inversão da frase:
 Isto é fundamental. (O termo em destaque tem função de sujeito)
Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas adjetivas desempenham a função de um adjetivo na sentença em que 
aparecem. Essas são muito cobradas em concursos públicos, portanto, é preciso ficar muito 
atento à definição e à classificação dessas orações. A depender da banca com que se trabalha, 
elas podem receber o nome de Orações Subordinadas Relativas3, em razão de as desenvolvidas 
serem introduzidas por um pronome relativo. 
Comparação entre período simples e período composto: 
Período Simples: 
 • Admiramos alunos estudiosos. 
Período Composto: 
 • Admiramos alunos que estudam. 
Note que o sentido é o mesmo, a despeito de haver mudança na quantidade de verbos.
Classificação das orações: 
1. Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: é a que restringe o conteúdo da sentença anterior. 
Sua estrutura comum é: Pronome Relativo + Verbo – Vírgula.
O quadro que Dali pintou é caro. 
O lugar para onde ele vai é desconhecido. 
2. Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: é a que apresenta um conteúdo que já pertente 
ao referente (por isso, explicativo). Sua estrutura comum é: Pronome Relativo + Verbo + 
Vírgula.
O homem, que não é Deus, deve ser humilde. 
Aquela pessoa, de cuja irmã eu falava, testemunhou o crime. 
3 Esse nome é usualmente utilizado pela banca ESAF.
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(Seção especial) Função Sintática do Pronome Relativo 
Esse é um conteúdo cada vez mais presente em provas de concurso. O que se espera é que o 
candidato saiba analisar a função sintática que o pronome desempenha na sentença em que 
aparece. Para que isso fique mais fácil, basta seguir o procedimento ora em comento:
Procedimento: 
 • Decompor a sentença.
 • Trocar o pronome pelo referente.
 • Analisar. 
Exemplos: 
1. O escritor que assinou o livro era João. (Pronome com função de sujeito)
2. A matéria de que gosto é Gramática. (Pronome com função de objeto indireto)
3. A dúvida a que fiz alusão foi sanada. (Pronome com função de complemento nominal)
4. Não é aquele o país aonde vou. (Pronome com função de adjunto adverbial de lugar)
5. A mulher cuja bolsa foi roubada é Helena. (Pronome com função de adjunto adnominal)
6. O material que meu amigo comprou é ótimo. (Pronome com função de objeto direto). 
7. Você é o concurseiro que muitos gostariam de ser. (Pronome com função de predicativo do 
sujeiro).
Orações Subordinadas Adverbiais
São as orações que desempenham a função de um adjunto adverbial na sentença. Sua 
característica fundamental, quando desenvolvidas, é que surgem introduzidas por uma 
conjunção subordinativa adverbial. Logo, a nomenclatura das orações fica condicionada à 
classificação semântica das conjunções. É importante atentar para o sentido das conjunções na 
sentença, pois costuma ser alvo de questões. Além disso, é importante observar o critério de 
mobilidade – possibilidade de deslocar a oração na sentença –, pois nesse caso há uma vírgula 
obrigatoriamente. 
Comparação para facilitar o entendimento: 
Período Simples: 
 • Amanhã, venha estudar.
Período Composto: 
 • Quando tiver tempo, venha estudar. 
 
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Classificação das orações: 9 tipos.
1. Causal: exprime sentido de causa. Suas principais conjunções são já que, porque, uma vez 
que, como etc. 
Ex.: Já que estava preparado, resolveu a prova.
2. Comparativa: exprime ideia de comparação. Algumas conjunções são como, mais (do) 
que, menos (do) que. 
Ex.: Executou a tarefa como um perito faria.
3. Condicional: exprime ideia de condição. Algumas conjunções são se, desde que, contanto 
que etc.
Ex.: Desde que haja garra, o cargo será seu. 
4. Conformativa: exprime a ideia de conformidade. Algumas conjunções são conforme, 
segundo, consoante etc.
Ex.: Eu farei o teste segundo o professor recomendou.
5. Consecutiva: exprime a ideia de consequência. Algumas conjunções são tanto que, de 
modo que, de sorte que.
Ex.: O candidato estava tão preparado que gabaritou a prova. 
6. Concessiva: exprime a ideia de concessão. Algumas conjunções são embora, ainda que, 
mesmo que etc.
Ex.: Embora haja muitos concorrentes, o cargo será meu!
7. Final: exprime ideia de finalidade. Algumas conjunções são para que, a fim de que, porque 
etc.
Ex.: Separou o tema, a fim de que pudesse estudar. 
8. Proporcional: exprime ideia de proporção. Algumas conjunções são à medida que, à 
proporção que, ao passo que etc.
Ex.: Ganhava dinheiro, à medida que enganava os professores.
9. Temporal: exprime ideia de tempo. Algumas conjunções são sempre que, logo que, mal, 
assim que etc.
Ex.: Sempre que a vida parecer difícil, resista!
10. Modal: exprime a ideia de modo. As modais ocorrem apenas em formato reduzido.
Ex.: Mateus entendeu o conteúdo, lendo os materiais antigos do pai.
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Orações Reduzidas
São ditas orações reduzidas as orações que não apresentam conjunção ou pronome relativo 
e que possuem um verbo em uma forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). Para 
ficar mais clara sua classificação, a recomendação é desenvolver a oração. Daí, fica mais fácil 
perceber sua estrutura. Vejamos alguns exemplos.
1. Substantivas: 
É aconselhável você ler os livros. (Subjetiva)
Pedro disse não saber o assunto. (Objetiva Direta)
2. Adjetivas: 
Vi a menina passando por mim na rua. (Restritiva)
O conteúdo, já cobrado em outras provas, caiu novamente. (Explicativa)
3. Adverbiais4:
Ao sair da sala, desligue a luz. (Temporal)
Sentindo-se preparado, fez o concurso. (Causal)
Período Misto
Trata-se do período composto por mais de um processo de composição, ou seja, haverá mais 
de duas orações. Nesse sentido, o aluno precisa compreender que uma oração será principal, e 
haverá coordenação e subordinação na mesma sentença. 
Veja um exemplo:
O ministro anunciou que não haverá cortes no orçamento e que há dinheiro para quitar a dívida 
externa. 
4 Desenvolvendo as orações anteriores, temos: 
• É aconselhável que você leia os livros. 
• Pedro disse que não sabia o assunto. 
• Via a menina, a qual passava por mim na rua. 
• O conteúdo, que já fora cobrado em outras provas, caiu novamente. 
• Quando sair da sala, desligue a luz. 
• Uma vez que se sentia preparado, fez o concurso. 
 
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Anote o procedimento de análise: 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
Mais um exemplo: 
Jocélia alegou que não conhecia o meliante, mas que sabia algo sobre seu passado. 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
Período Complexo
Calma, não se assuste com o nome. Isso se deve apenas à formação do período, que é complexa, 
ou seja, não segue o padrão estabelecido tradicionalmente. Na realidade, trata-se de uma 
formação muito mais próxima da oralidade do que da expressão escrita. Um período será dito 
complexo quando possuir uma oração interferente em sua construção. Veja o exemplo:
Eu sei que o Manoel – ele sempre faz uma coisa desse tipo – costuma chegar semaviso 
antecedente. 
Maria nunca (veja bem o que estou falando) faria uma coisa dessas. 
Pronto! Agora você finalizou o estudo de Sintaxe e pode caminhar para os conteúdos posteriores 
da Gramática Normativa. Nunca desista da batalha, guerreiro(a)! Vamos firmes até o dia da 
vitória! 
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Questões
1. (4460) CESPE – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
Na linha 2, o elemento “Embora” poderia ser substituído por Desde que, sem que se prejudi-
cassem a correção gramatical e o sentido original do texto.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (4465) CESPE – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
Em relação ao texto acima, julgue os itens seguintes.
Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “mas” (L.13) por embora.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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3. (4468) CESPE – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
A conjunção “Embora”, em “Embora o Leste Asiático tenha se mantido independente” (L.13), 
poderia ser corretamente substituída por Apesar de, feitas as devidas alterações na forma ver-
bal “tenha”.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (4470) CESPE – 2012 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
Mantêm-se a correção gramatical e as informações originais do período ao se substituir o co-
nectivo “pois” (L.1) por já que, uma vez que, porquanto, visto que ou porque.
( ) Certo   ( ) Errado
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5. (4486) CESPE – 2011 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
Acerca dos mecanismos de coesão empregados no texto, julgue (C ou E) os itens subsequentes.
O período que finaliza o primeiro parágrafo está na ordem inversa, como indica o emprego ini-
cial da conjunção “Pois”, que introduz uma oração subordinada anteposta à oração principal.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (18643) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / 
Nexos), Ortografia
No que se refere ao texto acima, julgue o item seguinte.
Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto nem para seu sentido caso o trecho “A 
fim de solucionar o litígio” (l.1) fosse substituído por Afim de dar solução à demanda e o tre-
cho “tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento” (l.4-5) fosse, por 
sua vez, substituído por conheçam os atos havidos no transcurso do acontecimento.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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7. (36145) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
Julgue o item a seguir, relativos às informações e estruturas linguísticas do texto acima.
Em “se concentrem” (L.11) e “Se a intenção” (L.13), o vocábulo se desempenha a mesma fun-
ção: introduzir oração condicional.
( ) Certo   ( ) Errado
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8. (36181) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
Com base nos aspectos linguísticos do texto, julgue o item subsequente.
Nas linhas 8 e 28, as ocorrências do vocábulo “desde” introduzem circunstâncias temporais.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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9. (35399) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
No que se refere aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.
A oração introduzida por “porque” (R.10) expressa a razão de as bombas serem sujas.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (35449) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
No trecho “é possível que associe a figura do seu pai com a figura do seu pai como é hoje” (R.4-
5), o conectivo “que” inicia oração que complementa o sentido do adjetivo “possível”. 
( ) Certo   ( ) Errado
11. (35880) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
A oração subordinada reduzida de gerúndio “sendo o programa mais importante a linguagem” 
(R.14-15) poderia ser corretamente reescrita na seguinte forma de oração com conector: onde 
o programa mais importante é a linguagem.
( ) Certo   ( ) Errado
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12. (108314) CESPE – 2016 – PORTUGUÊS – Sintaxe do Período (Coordenadas e Subordinadas / Nexos)
Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item seguinte.
A forma verbal “garantindo” (R.15) introduz uma oração reduzida de gerúndio de caráter adver-
bial.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
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Gabarito: 1.	 (4460)	 Errado 2.	 (4465)	 Errado 3.	 (4468)	 Certo 4.	 (4470)	 Certo 5.	 (4486)	 Errado 6.	 (18643)	 Errado  
7.	(36145)	Errado 8.	(36181)	Errado 9.	(35399)	Certo 10.	(35449)	Errado 11.	(35880)	Errado 12. (108314) Errado
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PONTUAÇÃO
O conteúdo de pontuação é importantíssimo nas provas de concurso público, principalmente 
porque os falantes desconhecem a maioria das regras. Para que seja possível entender esse 
conteúdo propriamente, é recomendável ter uma boa noção de Sintaxe. 
A pontuação é feita por meio de sinais que indicam as pausas e as melodias da fala. O sinal mais 
importante e mais cobrado em provas é o da vírgula. Estudemos mais profundamente. 
1. Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença. 
Regra de ouro
Fique atento para a regra fundamental de emprego da vírgula. Uma das mais cobradas em 
concursos. 
Não se emprega vírgula entre:
 • Sujeito e verbo.
 • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).
Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:
A vírgula é: 
 Desloca
 Enumera
 Explica
 Enfatiza
 Isola
 Separa
Emprego da vírgula
Emprega-se para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:
 • João, Mariano, César e Pedro farão a prova. (Os termos separados são núcleos do sujeito, 
logo possuem a mesma função)
 • Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty. (Os termo separados são 
núcleos do objeto direto).
 
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b) isolar o vocativo:
 • Força, guerreiro!
c) isolar o aposto explicativo:
 • José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro. 
d) mobilidade sintática: 
 • Temeroso, Amadeu não ficou no salão. (Predicativo do sujeito deslocado)
 • Na semana anterior, ele foi convocado a depor. (Adjunto adverbial deslocado)
 • Por amar, ele cometeu crimes. (Oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo 
deslocada)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:
 • isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc. 
f) separar os nomes dos locais de datas:
 • Cascavel, 10 de março de 2012. 
g) isolar orações adjetivas explicativas:
 • O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade. 
Observação: atente para o fato de que a banca pode exigir a retirada de uma vírgula. Isso 
prejudicaria a correção gramatical, uma vez que haveria outra entre sujeito e verbo. Se a banca 
solicitar a retirada das duas, haverá mudança de sentido, mas não incorreção gramatical.
h) separar termos enumerativos: 
 • O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão. 
Observação: veja que essa é a mesma regra que fala sobre separar termos de mesma função. 
Algumas bancas apenas mudam a descrição da regra. 
i) omitir um termo (elipse verbal / zeugma):
 • Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde. 
Observação: a vírgulafoi empregada para substiuir o verbo “estudar”. Essa vírgula é chamada 
de vírgula vicária.
j) separar algumas orações coordenadas
 • Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.
k) separar oração modal reduzida de gerúndio no período.
 • O país saiu da crise em que estava, modificando sua estratégia de desenvolvimento 
econômico. 
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Vírgula + E
Existem muitos mitos sobre o emprego da vírgula com o conectivo “e”. É preciso saber que há 
casos em que a vírgula será bem empregada. Como os posteriores: 
1) Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:
Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.
2) Polissíndeto (repetição poposital de conjunções):
Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.
3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:
Os alunos não estudaram, e passaram na prova.
4) Para enfatizar o elemento posterior:
A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu. 
Como isso cai em prova?
O respeito às diferentes manifestações culturais é fundamental, ainda mais em um país como 
o Brasil, que apresenta tradições e costumes muito variados em todo o seu território. Essa 
diversidade é valorizada e preservada por ações da Secretaria da Identidade e da Diversidade 
Cultural (SID), criada em 2003 e ligada ao Ministério da Cultura.
(CESPE) A retirada da vírgula após “Brasil” manteria a correção gramatical e os sentidos do 
texto, visto que, nesse caso, o emprego desse sinal de pontuação é facultativo.
( ) Certo   ( ) Errado
Resposta: Errado. 
Comentário: a vírgula que sucede a palavra “Brasil” serve para introduzir uma oração 
subordinada adjetiva explicativa. Sua retirada transforma a sentença em uma oração 
subordinada adjetiva restritiva, além da função sintática, o sentido também será alterado. 
(ESAF) Assinale a opção que justifica corretamente o emprego de vírgulas no trecho abaixo.
É neste admirável e desconcertante mundo novo que se encontram os desafios da 
modernidade, a mudança de paradigmas culturais, a substituição de atividades profissionais, as 
transformações em diversas áreas do conhecimento e os contrastes cada vez mais acentuados 
entre as gerações de seres humanos.
(Adaptado de Zero Hora (RS), 31/12/2013)
As vírgulas
a) isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.
b) separam termos que funcionam como apostos.
c) isolam adjuntos adverbiais deslocados de sua posição tradicional.
d) separam orações coordenadas assindéticas.
e) isolam orações intercaladas na oração principal.
 
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Resposta: A. 
Comentário: as vígulas da sentença separam uma enumeração que compõe o sujeito composto 
do verbo “encontrar”, que está na voz passiva. Todos eles fazem parte de uma enumeração, 
componente do sujeito.
Após estudar a vírgula, já é possível passar ao estudo dos demais sinais principalmente cobrados 
nas provas de concurso. 
Ponto final – pausa total.
a) É usado ao final de frases para indicar uma pausa total: 
 • O jogo acabou.
b) Em abreviaturas: 
 • Sr., a. C., Ltda., num., adj., obs. 
Ponto-e-vírgula – pausa maior do que uma vírgula e menor do que um 
ponto final.
Usa-se para: 
a) separar itens que aparecem enumerados: 
Uma boa dissertação apresenta: 
 • coesão; 
 • coerência; 
 • progressão lógica; 
 • riqueza lexical;
 • concisão;
 • objetividade; e
 • aprofundamento.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: 
 • Queria ter o marido novamente; mudar não queria, porém.
c) separar partes do texto que se equilibram em importância:
 • O Capitalismo é a exploração do homem pelo homem; o Socialismo é exatamente o 
contrário.
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Dois-pontos – indicam algum tipo de apresentação. 
São usados: 
a) Para introduzir discurso direto: 
Senhor Barriga exclamou:
 – Tinha que ser o Chaves!
b) Em citações:
De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”. 
c) Introduzir uma enumeração: 
 • Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.
d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:
Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.
Aspas – indicativo de destaque. 
São usadas para indicar: 
a) Citação literal: 
“A mente do homem é como uma távola rasa” – disse o filósofo. 
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: 
“Peace” foi o que escreveram na faixa.
Ficava “desmorrendo” com aquela feitiçaria. 
Estou sentido uma “treta”. 
c) Indicar o sentido não usual de um termo: 
Energia “limpa” custa caro. 
d) Indicar título de obra.
“Sentimento do Mundo” é uma obra do Modernismo Brasileiro.
e) Indicar ironia
Ele é um grande “pensador” da humanidade.
 
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Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de 
continuidade ao segmento.
1. (...)
O amor na humanidade é uma mentira!
É. E é por isso que na minha lira (...)
2. Então, ele entrou na sala e...
 • Oi, galera!
3. Eu até acho você aceitável, mas...
Parênteses
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações. 
Não posso mais fazer a inscrição (o prazo expirou).
Travessão1 
1. Indica a fala de um personagem no discurso direto.
 Cíntia disse:
 – Amigo, preciso pedir-lhe algo.
2. Isola um comentário no texto (sentença interferente). Nesse caso, é possível trocar por 
parênteses. Em alguns casos, por vírgulas.
 Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar que tem péssimo caráter. 
3. Isola um aposto na sentença.
 Minha irmã – a dona da loja – ligou para você. 
4. Reforçar a parte final de um enunciado:
 Para passar no concurso você deve estudar muito – muito mesmo!
É evidente que há muitos casos de pontuação. Além disso, algumas regras são apenas traduções 
de outras, portanto é preciso ficar atento. Esses que você estudou serão os mais cobrados em 
sua prova. Agora é hora de exercitar.
1 O travessão pode ser empregado na maioria dos casos em que um par de vírgulas estiver isolando um elemento.
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Questões
1. (5100) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Pontuação
Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens a seguir.
O trecho “após autorização da presidenta” (L.2) está entre vírgulas porque se trata de adjunto 
adverbial intercalado na oração principal, ou seja, deslocado em relação à ordem direta.
( ) Certo   ( ) Errado
2. (5303) FCC – 2012 – PORTUGUÊS – Pontuação
A afirmação INCORRETA sobre a pontuação empregada em um segmento do segundo parágra-
fo do texto é:
a) Em A descoberta das terras americanas é, basicamente, um episódio dessa obra ingente, a 
retirada simultânea das vírgulas manteria, em linhas gerais, o sentido da frase. 
b) Em De início pareceu ser episódio secundário, uma vírgula poderia ser colocada imediata-
mente depois do termo início, sem prejuízo para a correção e a lógica.
c) Em A Espanha – a quem coubera um tesouro como até então não se conhecera no mundo 
– tratará de transformar os seus domínios numa imensa cidadela, os travessões poderiam 
ser substituídos por vírgulas, sem prejuízo para a correção e a lógica. 
d) Em Esse interesse contrapõe Espanha e Portugal, “donos” dessas terras, às demais nações 
europeias, o emprego das aspas denota a atribuição de um sentido particular ao termo 
destacado. 
e) Em A partir desse momento a ocupação da América deixa de ser um problema exclusiva-
mente comercial: intervêm nele importantes fatores políticos, os dois-pontos indicam uma 
quebra da sequência das ideias.
 
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3. (36106) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Pontuação
Em relação a informações e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.
O emprego de aspas nas linhas 4, 5 e 8 tem a mesma justificativa, qual seja: indicarcitação de 
fala de uma pessoa específica.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (36222) CESPE – 2013 – PORTUGUÊS – Pontuação
Com base no texto acima, julgue o seguinte item.
Com correção gramatical e sem prejuízo da coerência textual, o ponto final empregado na li-
nha 8 poderia ser substituído, feitas as devidas alterações de maiúscula e minúscula, por dois-
-pontos.
( ) Certo   ( ) Errado
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5. (72514) FGV – 2014 – PORTUGUÊS – Pontuação
“Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, (1) na Inglaterra, e as pas-
sagens de Paris pelas quais flanava,(2)encantado, o Walter Benjamin. Ou, (3) se você quiser ir 
mais longe, os bazares do Oriente”.
Nesse segmento do texto há três ocorrências de uso da vírgula devidamente numeradas; a afir-
mativa correta sobre o seu emprego é
a) as ocorrências se justificam por três razões diferentes. 
b) as duas primeiras ocorrências se justificam pelo mesmo motivo. 
c) as três ocorrências se justificam pela mesma regra de pontuação. 
d) as ocorrências (1) e (3) se justificam pelo mesmo princípio. 
e) as ocorrências (2) e (3) se justificam pelo mesmo motivo.
6. (71371) CONSULPLAN – 2013 – PORTUGUÊS – Pontuação
Fotos roubadas: a vítima abre as portas para o ladrão
Não é difícil para um hacker, com o conhecimento técnico certo, invadir um computador pes-
soal e colher dali fotos e informações que possa usar para denegrir a imagem da vítima na 
Internet ou chantageá-la. Mas para alcançar seu objetivo, o criminoso depende da ajuda do 
usuário: o clique em um link desconhecido, enviado na maioria das vezes por e-mail. “O cri-
minoso encontra uma forma de entrar, mas precisa de um ambiente favorável. E isso aconte-
ce quando você clica em um link que não é seguro ou mantém uma senha fraca para acesso 
ao e-mail, por exemplo”, explica, ao site de VEJA, o especialista em crimes virtuais, Wander-
son Castilho.
Assim, o cracker ganha passagem liberada para as informações fornecidas pelo usuário, que se torna 
o “causador de sua falta de privacidade”, define Castilho. “De repente, ele nem chegou a entrar no 
computador, mas teve o caminho facilitado pelo e-mail, por onde foram enviadas senhas e outros 
dados sigilosos”, exemplifica o especialista, que é autor do livro Manual do Detetive irtual. “É muito 
pequena a probabilidade de um hacker invadir seu sistema aleatoriamente. É bem maior a chance 
de você contribuir para isso, instalando um programa malicioso, que autoriza a entrada do crimino-
so, deixando sua máquina aberta em algum lugar público.”
(Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/fotosroubadas-a-vitima-abre-as-portas-para-o-ladrao)
O uso das aspas no texto indica
a) citação textual. 
b) expressão em evidência. 
c) interrupção do pensamento. 
d) movimento ou continuação de um fato.
 
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7. (38285) ESAF – 2012 – PORTUGUÊS – Pontuação
Assinale a opção com pontuação correta.
a) O que acontecerá com o mundo se a China frear os investimentos de vez? Uma pista está no 
preço do minério de ferro. Cotado a 12 dólares a tonelada em 2000, ele passou a valer 136 
dólares em 2011 – e a diferença se deve unicamente à entrada da China na cena mundial. 
b) O que acontecerá? Com o mundo, se a China frear os investimentos de vez. Uma pista está no 
preço do minério de ferro, cotado a 12 dólares a tonelada, em 2000, ele passou a valer 136 
dólares em 2011, e a diferença se deve unicamente à entrada da China na cena mundial. 
c) O que acontecerá com o mundo, se a China frear os investimentos de vez: uma pista está no 
preço do minério de ferro. Cotado a 12 dólares a tonelada em 2000, ele passou a valer 136 
dólares em 2011. E a diferença se deve unicamente à entrada da China na cena mundial. 
d) O que acontecerá com o mundo? Se a China frear os investimentos de vez, uma pista está no 
preço do minério de ferro: cotado a 12 dólares a tonelada em 2000, ele passou a valer 136 
dólares em 2011; e a diferença se deve unicamente à entrada da China na cena mundial. 
e) O que acontecerá (com o mundo) se a China frear os investimentos de vez! Uma pista está 
no preço do minério de ferro; cotado a 12 dólares a tonelada, em 2000, ele passou a valer 
136 dólares, em 2011. – e a diferença se deve unicamente à entrada da China na cena mun-
dial. (Com base em: Thaís Oyama, “O grande teste da China”, Veja, 24/10/2012, p. 104)
8. (49741) FCC – 2014 – PORTUGUÊS – Interpretação, Compreensão, Tipologia e Gêneros Textu-
ais, Pontuação
Considere as frases abaixo.
I – O segmento ... as vendas das prateleiras que estão no nível dos olhos do comprador são 
superiores àquelas dos outros níveis expressa uma decorrência da afirmativa imediatamente 
anterior : ... para ser vendido, o produto deve ser visto, e, quanto mais é visto, mais é vendido...
II – A vírgula imediatamente após “mostrar”, no segmento As lojas de departamentos foram as 
primeiras a “mostrar”, conforme Zola, no século XIX, descreveu ..., pode ser suprimida sem preju-
ízo para o sentido original.
III – No segmento ... estenderam esse princípio; as mercadorias são não apenas visíveis..., o 
ponto e vírgula pode ser substituído por dois pontos, uma vez que a ele se segue uma explica-
ção.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e III.
b) I e II.
c) I.
d) II e III.
e) III
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Meu Primeiro Concurso – Português – Prof. Pablo Jamilk
9. (110807) FGV – 2016 – PORTUGUÊS – Pontuação
“Fantasma: o sinal exterior e visível de um medo interior”
Nessa frase ocorre o emprego de dois pontos (:) com a seguinte finalidade: 
a) indicar o significado de um termo anterior. 
b) preceder uma enumeração de termos.
c) marcar uma citação.
d) introduzir uma síntese do que foi enunciado.
e) separar o vocativo
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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=10845250
Gabarito: 1.	 (5100)	 Certo 2.	 (5303)	 E 3.	 (36106)	 Errado 4.	 (36222)	 Certo 5.	 (72514)	 A 6.	 (71371)	 A 7. (38285)	 A  
8. (49741)	A 9. (110807) A

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