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DEPEN INFORMÁTICA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL SUMÁRIO Informática DEPEN Conceitos de internet e intranet ........................................................................................................................................... 3 Conceitos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos associados a internet/ intranet. Ferramentas e aplicativos comerciais de navegação, de correio eletrônico, de grupos de discussão, de busca, de pesquisa e de redes sociais .............................................................................................................................. 8 Noções de sistema operacional (ambiente Windows) ....................................................................................................... 12 Acesso à distância a computadores, transferência de informação e arquivos, aplicativos de áudio, vídeo e multimídia ....77 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffice) ......................................................17 Redes de computadores ........................................................................................................................................................ 3 Conceitos de proteção e segurança. Noções de vírus, worms e pragas virtuais. Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.) ................................................................................................................................ 74 Convergência de rede. Noções de voz sobre IP (VOIP e telefonia IP). Noções de videoconferência ................................77 Segurança da informação .................................................................................................................................................... 70 Sistemas de armazenamento em disco e sistemas de replicação de dados ......................................................................81 Procedimentos de backup ................................................................................................................................................... 76 Noções de Power BI ............................................................................................................................................................. 82 Conceito de banco de dados ............................................................................................................................................... 58 In fo r m á tI c a 3 InformátIca Marcelo Andrade pode ser então considerada uma Internet “em miniatura” ou “privada”. Extranet é a parte de uma Intranet que usa a Internet para compartilhar parte de suas informações. Uma Extranet também pode ser entendida como uma porção da rede da empresa que é disponibilizada a usuários externo. Outro uso comum do termo Extranet se dá na designação da “parte privada” de um site, onde somente “usuários registrados” podem navegar, previamente autenticados por sua senha (login de acesso). VPN (Rede Privada Virtual) Uma VPN é uma rede privada que usa a infraestrutura das redes públicas para transmitir dados. Porém, como as redes são públicas há, normalmente, necessidade de se utilizar protocolos de segurança para que os dados sejam transmitidos de forma sigilosa. As VPNs seguras utilizam protocolos de segurança e con- troles de acesso (criptografia e firewall). A VPN é bloqueada da parte pública para assegurar que mesmo estando fisica- mente hospedada, apenas os usuários autorizados tenham acesso a ela, garantindo assim a integridade dos dados e a confidencialidade da comunicação. As redes VPNs também são conhecidas pelos termos “Túneis Virtuais” ou simplesmente “tunelamento”. Classificação das Redes quanto a Extensão Geográfica PAN (Personal Area Network): rede pessoal; dispositivos ligados a um único computador. LAN (Local Area Network): rede local, de pequena ex- tensão (1 km), capaz de conectar salas e prédios vizinhos. MAN (Metropolitan Area Network): rede metropolitana, com a extensão de uma cidade (10 km) – campus de univer- sidades e TV a cabo. WAN (Wide Area Network): rede extensa, sem limita- ção geográfica – grandes bancos e operadoras de cartão de crédito. CONCEITOS DE INTERNET E INTRANET Redes e Internet Uma rede de computadores é qualquer estrutura física e lógica que permita a conexão de computadores, com a finalida- de de troca de informações e compartilhamento de recursos. A Internet é o conjunto das redes, em escala mundial, interligadas utilizando uma mesma tecnologia (protocolos TCP/IP), permitindo o acesso à informações e transferência de dados. Normalmente, um computador que se conecta à Inter- net pode acessar informações a partir de uma vasta gama de servidores disponíveis e outras informações a partir de computadores, movendo-os para a memória do computador local. A mesma conexão permite que o computador para enviar informações para servidores da rede e que, por sua vez, a informação é acessada e potencialmente modificada por uma variedade de outros computadores interligados. A maioria das informações amplamente acessíveis na Inter- net consiste de hipertexto (documentos interligados) e de outros recursos da World Wide Web (WWW). A circulação de informações na Internet é alcançada por meio de um sistema de redes interconectadas que compar- tilham dados com comutação por pacotes padronizados. Trata-se de uma “rede de redes”, que consiste de milhões de redes públicas e privadas, acadêmicas, empresariais, governamentais e de redes de âmbito local ao global que estão ligados por fios de cobre, fibra óptica, cabos, ligações sem fios, e outras tecnologias. Os termos Internet e World Wide Web são frequente- mente utilizados sem muita distinção. No entanto, a Internet e a World Wide Web não são a mesma. A Internet é um siste- ma de comunicações de dados global. É uma infraestrutura de hardware e software que fornece conectividade entre os computadores. Em contraste, a Web é um dos serviços de co- municação através da Internet. É uma coleção interligada de documentos e outros recursos, ligadas por hiperlinks e URLs. Intranet e Extranet A Intranet é uma rede privada que se baseia na mesma tecnologia da Internet, mas que é utilizada para agilizar e incrementar a comunicação e a produtividade dentro de uma empresa. Consequentemente, todos os conceitos aplicados à Internet podem ser também aplicados à Intranet, que In fo r m á tI c a 4 Meios Físicos de Transmissão Com Fios cabeamento coaxial par trançado fibra ótica tipos fino ou grosso UTP ou STP monomodo ou multimodo conector BNC, formato de T e terminadores rJ 45 SC, FC, ST, FDDI velocidade de transmissão 10 Mbps 10, 100 ou 1.000 Mbps 100 ou 1.000 Mbps padrão 10base2 e 10base5 10, 100 ou 1.000baseT 100baseF, 1.000baseS ou L características não sofre interferência eletromagnética. Resistente à corrosão Sem Fios (ondas eletromagnéticas) tipos infravermelho (IrDA) microondas (radiofrequência RF) obstáculos entre os dispositivos não podem existir podem existir alcance máximo 1 m 1 m a 50 km velocidade de transmissão 4 a 16 Mbps 3 a 108 Mbps características requer “sight line”: ponto focal e desvio máximo de 15o Bluetooth, WiFi, WiMAX Topologias e Arquiteturas Topologias são formas de construção das redes que definem a forma de conexão (física) e o funcionamento da rede (lógica). BARRA ANEL ESTRELA ligação entre os PCs através de cabo central compartilhado diretamente um ao outro, formando caminho fechado por meio do concentrador, ou núcleo da rede se um computador falha a rede nÃo para a rede PARA a rede nÃo para tipo de cabo coaxial UTP ou fibra UTP ou fibra distribuição da informação chega a todos da rede e é descartada, exceto pelo destinatário (difusão, ou broadcast) chega ao destinatário, que o copia e reenvia até o emissor, cruzando todo o anel passa sempre pelo núcleo da rede e de lá segue até seu destinoA arquitetura de uma rede é um conjunto de características padronizadas que especificam como uma rede funciona (cabos, conectores, concentradores, placas de rede, protocolos, regras). É o “modelo” da rede. Todos os equipamentos usados em uma mesma rede devem ter as mesmas especificações (mesma arquitetura). arquiteturas Ethernet FDDI Token Ring Wi-Fi IEEE 802.3 802.4 802.5 802.11 topologia barra (coaxial) ou estrela (par trançado) anel duplo anel barra, sem cabos características A mais usada atualmente. Gerações: 1. Ethernet 10 Mbps (coaxial ou PT) 2. Fast Ethernet 100 Mbps (PT ou FO) 3. Giga Ethernet 1.000 Mbps (PT ou FO) Self Healing CDDI (PT) Com 4 ou 16 Mbps, é pouco usada atualmente Estrutura de WLAN mais usada atualmente In fo r m á tI c a 5 Wi-Fi: Modos de funcionamento Infraestrutura: requer equipamento central (concentrador sem fio), chamado ponto de acesso. Ad-Hoc: as placas de rede dos computadores se comunicam diretamente entre si, sem a necessidade de concentradores. Subpadrões Wi-Fi 802.11b 802.11a 802.11g 802.11n velocidade de transmissão 11 Mbps (6) 54 Mbps (30) 54 Mbps 104 Mbps (600-MIMO) frequência 2,4 GHz 5 GHz 2,4 GHz 2,4 e 5 GHz alcance 100 m 50 m 100 m 500 m interferência telefones sem fio, microondas, bluetooth rede menos saturada características mais usado em hotspots, mais barato (2001) mais cara, usada em empresas, não se comunica com outros padrões (2002) compatível com o “b” e mais rápido (2006) sucessivamente de uma camada a outra chegar à camada Física que levará a solicitação ao destinatário. Ao se chegar ao destino, o caminho é feito ao inverso. As camadas são dividas em três grupos: Aplicação (Apli- cação, Apresentação, Sessão), Transporte (Transporte) e Rede (Rede, Link de Dados e Física), onde em cada uma alguns softwares específicos (protocolos) atuarão. Um Protocolo é um conjunto de regras que estabelece um padrão de comunicação entre os computadores de uma rede. Ou seja, para que esses computadores possam inte- ragir, se entender, devem seguir a mesma regra de envio e recebimento de informações. Com isso pode-se dizer que o protocolo é uma linguagem que permite aos computadores ligados a uma rede se comuniquem. Protocolos Até o fim dos anos de 1970 cada desenvolvedor de tecnologias para redes era responsável por criar seu pró- prio método de transporte que se encarregasse de fazer a comunicação entre dois computadores em uma rede. Como os padrões eram muito divergentes a ISO (International Or- ganization for Standardization – Organização Internacional para Padronização) criou um modelo chamado OSI (Open Systems Interconnection – 1977) para que os fabricantes pudessem criar tecnologias a partir deste modelo. O modelo OSI é estruturado em sete camadas: Aplicação, Apresentação, Sessão, Transporte, Rede, Link de Dados e Física. Quando uma informação é solicitada, deverá passar Modelo de camadas OSI 7 � APLICAÇÃO 6 � Apresentação 5 � Sessão 4 � TRANSPORTE 3 � REDE 2 � Link de Dados 1 � Física • define o protocolo a ser usado de acordo com a solicitação do aplicativo e usuário (SMTP, POP, IMAP, HTTP, FTP, ONS) • traduz as mensagens para um formato padrão universal • negocia o método de comunicação, estabelece e encerra as sessões de comunicação • divide a mensagem em pacotes sequenciais e adiciona um número de controle (TCP, UDP) • adiciona aos pacotes um endereço para que localizem o destino, trans- formando-os em datagramas (IP, roteador) • adiciona o mac e transforma datagramas em quadros – conjuntos de bits (placas de rede, switch) • os bits são transferidos (cabos, conectores, hub, repetidor) In fo r m á tI c a 6 são gratuitas, enquanto chamadas de VoIP para rede pública podem ter custo. SNMP (Simple Network Management Protocol): pro- tocolo de gerência e monitoramento de redes TCP/IP, que facilita a troca de informação entre os dispositivos de rede, como placas e comutadores. O SNMP permite aos adminis- tradores de rede verificar o desempenho da rede, encontrar e resolver problemas, e reunir informações para planejar sua expansão, dentre outras. DNS (Domain Name Service): protocolo que realiza o ser- viço de consulta a um banco de dados hierárquico, realizando a tradução (resolução, transformação) de um nome amigável, nome domínio ou URL (fácil de guardar na memória, como www.google.com.br) em um endereço IP (74.125.93.103), usado para acessar recursos em redes. todos os recursos presentes em servidores na Internet são localizados por meio de um endereço padronizado – o URL (Uniform Resource Locator), que obedece ao formato protocolo://domínio/recurso. O nome de domínio deve ser adquirido junto a um órgão competente e será único na Internet, para que não haja confusões no acesso às páginas. No Brasil, a responsável pela distribuição dos nomes de do- mínio é a Registro.br, ligada ao Comitê Gestor da Internet Brasileira (CGI.br). Quando desejamos visualizar o site do Google, por exemplo, informamos ao navegador sua URL (www.google. com.br), o qual enviará a requisição de consulta ao servidor DNS do provedor de acesso à Internet. Caso seja encontrado o endereço IP correspondente, o servidor DNS retorna ao usuário essa informação que será usada para, então, trazer os arquivos da página. Cada provedor de acesso possui um servidor DNS que é alimentado pelo servidor DNS principal no Brasil. Os regis- tros DNS brasileiros (.br) começaram a ser feitos na Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), HTTP (Hyper Text Tranfer Protocol): realiza a transfe- rência de documentos hipermídia (hipertexto), escritas em linguagem HTML (HyperText Markup Language) entre um servidor Web e um programa cliente (navegador, browser), os quais interpretam as páginas e as descarregam para o computador do usuário final. A implementação do protocolo HTTP sobre uma camada adicional, SSL (Secure Socket Layer) ou TLS (Transport Layer Security), fazem com que as informa- ções sejam enviadas através de uma conexão criptografada e autenticada entre servidor e cliente e cria uma variação do HTTP, o HTTPS (o “S” lembra seguro). FTP (File Transfer Protocol): transfere arquivos entre dois computadores usando a arquitetura servidor/cliente, sendo um dos mais utilizados na Internet. Pode-se usar um navegador ou programas específicos para acessar, copiar, apagar e renomear arquivos remotos. TELNET (Terminal Emulator): protocolo para acesso remoto a um computador numa intranet ou na Internet, permitindo controle sobre seus recursos – simula a presença de um usuário diante da máquina de outro. SSH (Secure Shell): conecta dois computadores na rede, permitindo que um envie comandos que serão executados na unidade remota. Tem as mesmas funções do TELNET, com a vantagem da conexão entre o cliente e o servidor ser criptografada e, consequentemente, segura, criando um túnel de dados. VoIP (Voice over Internet Protocol): voz sobre IP, tele- fonia IP, telefonia Internet, telefonia em banda larga ou voz sobre banda larga é o roteamento de conversação humana usando a Internet ou qualquer outra rede de computadores baseada na pilha de protocolos TCP/IP, tornando a transmis- são de voz mais um dos serviços suportados pela rede de dados. Usa softwares como o Skype e um conjunto de proto- colos especiais nas camadas de aplicação (SIP) e transporte (RTCP). Ligações de sistemas VoIP para VoIP normalmente Protocolos da Camada de Aplicação SMTP (Simple Mail Tranfer Protocol): usado para o envio de e-mails do remetente para o servidor de saída de mensagens e entre os servidores de e-mails. POP3 (Post Office Protocol): usado no recebimento de e-mails e, por regra, os apaga do servidor de entrada. Uma vez recebida a mensagem, está impossibilitado o acesso à mesma em outros computadores. IMAP4 (Internet Message Access Protocol): recebe men- sagens do servidor de correio eletrônico, mantendo uma cópia e permitindo que a mesma mensagem seja vista em diferentescomputadores. Útil para situações em que o usuário utiliza o correio eletrônico em dois ou mais ambientes distintos. In fo r m á tI c a 7 IRC (Internet Relay Chat): utilizado em salas de bate- -papo (chat) e para a troca de arquivos, permite conversa em grupo ou privada. No fim da década de 1990, o IRC foi substituído por mensageiros instantâneos como o MSN e sites de relacionamento como o Orkut. O IRC é hoje usado para fins específicos como troca de arquivos e suporte técnico. WAP (Wireless Application Protocol): conjunto de proto- colos que define um ambiente semelhante à web, mas que funciona em redes de aparelhos sem fio e em velocidades mais baixas, como celulares e PDAs. O acesso à web é feito através de um browser miniatura que interpreta linguagem WML ou XML, disponibilizada por alguns sites. NNTP (Network News Transfer Protocol): protocolo da Internet para grupo de discussão, ou fórum. Especifica o modo de distribuição, busca, recuperação e postagem de informações usando um sistema de transmissão confiável. Protocolos da Camada de Transporte Na camada de transporte atuam, basicamente, dois protocolos de suma importância: o TCP e o UDP. Têm como responsabilidade dividir as mensagens em pacotes no com- putador de origem, recebê-las e montá-las no computador de destino. de forma espontânea. Atualmente, quem mantém o registro de domínios brasileiros é a NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br), ligada ao CGI. A localização do endereço IP pelo DNS, a partir da URL solicitada, obedece a uma sequência hierárquica, em três níveis, analisando o nome de domínio da direita para a esquerda: domínio geográfico ou de 1º nível (indica o país onde o domínio foi registrado – .br indica que o registro aconteceu no Brasil), domínio de tipo ou 2º nível (indica a natureza do domínio, ou tipo da instituição – .com mostra fins comerciais) e nome da instituição ou 3º nível (mostra o nome adquirido – google). IDNA (Internationalizing Domain Names in Applica- tions): nome de Domínio Internacionais em Aplicação é uma tecnologia que permite o registro de nomes de domínios com caracteres permitidos na língua portuguesa (vogais acentuadas e a cedilha exclusivamente). O IDNA converte uma URL com caracteres especiais em uma URL compreendia pelo serviço DNS. DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol): protocolo de serviço da pilha de protocolos TCP/IP que configura de forma dinâmica os terminais, concedendo endereços IP de host e outros parâmetros de configuração para clientes de rede. É um protocolo sucessor do limitado BOOTP. TCP (Transmission Control Protocol) UDP (User Datagram Protocol) Serviço orientado por conexão (é estabelecida uma sessão entre os hosts) Serviço sem conexão (nenhuma sessão é estabelecida entre os hosts) Garante a entrega através de confirmações e entrega sequen- ciada dos dados Não garante e nem confirma a entrega dos dados Numera os pacotes e garante sua entrega no destino; controla o fluxo para que o destino não receba mais do que pode processar Não numera os pacotes e não garante sua entrega no destino; não controla o fluxo e não dá falta por nenhum pacote extraviado É confiável, porém mais lento Não é confiável, porém é rápido Usado em quase todos os serviços: páginas, e-mail, transfe- rência de arquivos Usado em situações de menor prioridade, como músicas e vídeos, VoIP atribuição a operadores se esgote é de Outubro de 2010, o que mostra que a implantação do IPv6 era inevitável. Como os endereços IPv6 usam agora 128 bits em sua construção, são escritos em 8 grupos de 4 dígitos hexadeci- mais cada, separados por dois pontos (:), como estes: 8000:0000:0000:0000:0123:4567:89AB:CDEF Como os endereços IPv6 possuem muitos bytes usando o valor 0 (zero), duas otimização dos números podem ser realizadas: • zeros podem ser omitidos no início do grupo. Assim, 0123 pode ser escrito como 123; • grupos com 4 bytes usando o valor 0 (zero) podem ser omitidos, e substituídos por um par de dois pontos. IPSec (IP Security Protocol): é um protocolo da camada de rede (ou camada 3) do modelo OSI. Outros protocolos de segurança como SSL e TLS trabalham da camada de trans- porte (camada 4) até a camada de aplicação (camada 7). É uma variação do protocolo IP que visa fornecer privacidade ao usuário (aumentando a confiabilidade das informações fornecidas pelo usuário), integridade dos dados (garantindo que o mesmo conteúdo que chegou ao seu destino seja a mesma da origem) e autenticidade das informações ou identity spoofing (garantia de que uma pessoa é quem diz ser), quando se transferem informações através de redes IP pela internet. Protocolos da Camada de Rede IPv4 (Internet Protocol): é um dos mais importantes protocolos da pilha TCP/IP. Sua função é criar meios para que as informações trafeguem pela estrutura física das redes, facilitando a decisão do melhor caminho a ser tomado pela mensagem para a chegada ao destino. O IP é o identificador numérico de um computador, definindo um endereço de origem e outro de destino para cada pacote entregue pela camada de transporte. Cada computador conectado à Internet possui um número que o identifica na rede. Ele deve ser único para que as informações possam chegar até este computador. Este endereço pode ser estático (fixo) ou dinâmico. As informações são enviadas para a camada física em pacotes que têm o endereço do remetente, do destinatário e o tempo de vida do pacote. O IP é um protocolo de ende- reçamento e permite roteamento dos pacotes. O protocolo IP não garante a entrega dos pacotes no destino. Essa função é do TCP. IPv6: é a versão mais atual do protocolo IP. Ele está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar em conjunto com o IPv4, numa situação temporária chamada de “pilha dupla” ou “dual stack”. A longo prazo, o IPv6 deve substituir o IPv4, que aceita criar cerca de 4 bilhões (4 x 109) de endereços, contra 3.4 x 1038 endereços do novo protocolo. A previsão para que todos os endereços livres do IPv4 para In fo r m á tI c a 8 Ferramentas síncronas são aquelas que requerem tempo de resposta imediato, como mensagens instantâneas (ICQ, Mes- senger), conferências e videoconferências. Já as ferramentas assíncronas não necessitam de um tempo de resposta curto ou imediato, como os e-mails e os fóruns de discussão. Ferramen- tas de fluxo de trabalho (Workflow) e calendários (Groupware) também são consideradas ferramentas assíncronas. A Tabela a seguir mostra a tradução do esquema mos- trado no site Usability First (http://www.usabilityfirst.com/ groupware), que classifica e exemplifica as formas de inte- ração dos Sistemas Colaborativos: ao mesmo tempo “Síncrono” Em tempo diferente “assíncrono” Mesmo lugar (colaboração local) Pessoas votando num auditório computadores compartilhados Lugar diferente (colaboração a distância, ou distribuída) Conferências de áudio Mensagens instantâneas videoconferência E-mail workflow Características dos Sistemas Colaborativos As empresas estão cada vez mais dependentes de Siste- mas Colaborativos, devido ao excelente desempenho que, aliado ao uso de forma consciente, tem proporcionado bons resultados nos negócios e nos processos empresa- riais. Acredita-se que sistemas de colaboração facilitam o uso da informação e da gestão do conhecimento, servindo de suporte à informação e ao trabalho do conhecimento. As principais finalidades de um sistema colaborativo podem ter as seguintes definições: • gerenciamento e coordenação do trabalho em equipe dos manipuladores dos dados e conhecimento; • integração do trabalho dos manipuladores da infor- mação em todos os níveis e funções da organização, conforme a customização e distribuição definida pelo usuário; • integração da organização com o meio externo, como: clientes, fornecedores, órgãos governamentais públi- cos e regulamentadores etc.; • gerenciamento, criação, armazenamento, recupera- ção edisseminação de documentos; • definição da programação de tarefas/compromissos para indivíduos e grupos; • facilitar a comunicação de voz e dados para indivíduos internos e externos à organização; • gerenciamento de contatos e relacionamentos in- ternos/externos e das informações sobre usuários, clientes e fornecedores. Funcionalidades de um Sistema Colaborativo Todas as finalidades descritas acima são enquadradas em formas de itens ou componentes que compõem um Sistema Colaborativo. Portanto, um Sistema Colaborativo deve ser composto, basicamente, pelos seguintes compo- nentes: Agenda, Repositório de Documentos, Áudio e Vídeo Conferência, Reuniões Virtuais, Suporte à Decisão, Fóruns de Discussão, Bate papo, Correio Eletrônico, Coautoria de Documentos, Fluxo de trabalho (Workflow) e Geradores de Formulários. É importante frisar que um Sistema Colabora- tivo pode ser formado por todos esses itens ou por partes deles, a escolha destes dependerá da necessidade da orga- nização. Seguem a seguir as descrições destes componentes: CONCEITOS DE TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS DE COLABORAÇÃO, CORREIO ELETRÔNICO, GRUPOS DE DISCUSSÃO, FÓRUNS E WIKIS Sistemas de Colaboração (ou Colaborativos) são ferra- mentas de software utilizadas em redes de computadores para facilitar a execução de trabalhos em grupos. Essas ferramentas devem ser especializadas o bastante, a fim de oferecer aos seus usuários formas de interação, facilitando o controle, a coordenação, a colaboração e a comunicação entre as partes envolvidas que compõe o grupo tanto no mesmo local como em locais geograficamente diferentes, e que as formas de interação aconteçam tanto ao mesmo tempo ou em tempos diferentes. Percebe-se com isso que o objetivo dos Sistemas Colaborativos é diminuir as barreiras impostas pelo espaço físico e o tempo. Existem vários termos para designar Sistemas Colabo- rativos, porém a ideia principal ou objetivo desses sistemas continuam sendo os mesmos, que é o suporte e a promoção da colaboração. Dois termos muito utilizados no mercado de sistemas colaborativos são Sistemas Workflow e Groupwa- re, junção das palavras inglesas group (grupo) e software (programas de computação). Um jargão muito usado para designar Sistemas Colaborativos se refere ao acrônimo CSCW (Computer Supported Cooperative Work – Trabalho Coope- rativo Apoiado por Computador). Há muitos outros sinôni- mos, tais como: Online Collaboration, Web Collaboration, Colaboração Online, Collaboration tools, Colaboração via web, Ambiente de Colaboração, Ambiente Colaborativo etc. Segue abaixo algumas taxionomias para Sistemas Cola- borativos: • Sistemas colaborativos de gerenciamento de con- teúdo – Ferramentas para publicação automatizada com a participação de diversas pessoas e grupos na elaboração do conteúdo. • Sistemas colaborativos de gestão do conhecimento – Ferramentas de armazenamento, indexação, avaliação e distribuição de conhecimento tácito e explícito. • Real Time Collaboration Tools (RTC) (áudio/vídeo/data conferencing) – Ferramentas de colaboração síncronas que usam áudio, vídeo e dados. • Virtual Team Tools (DPM, virtual team and process- -oriented tools) – Ferramentas para grupos de tra- balho. Dividem-se em três classes: Gerenciamento distribuído de projetos, Local de trabalho virtual, Processos e workflow. • CRM Colaborativo (customer resource management) (CRM) – Ferramentas para auxílio a processos de venda e atendimento a clientes. • Portais e Comunidades Online – Ferramentas para comunidade virtuais para troca de informações e ideias. • Ferramentas e infraestrutura para colaboração Wire- less – Ferramentas para mensagens em dispositivos wireless. Normalmente, integram-se com as demais soluções de colaboração. Formas de Interação e comunicação dos Sistemas Colaborativos De acordo com o site Usability First (http://www.usa- bilityfirst.com/groupware), as ferramentas de colaboração (sistemas colaborativos) são classificadas de acordo com o lugar das interações (presenciais ou a distância) e o tempo (síncronas ou assíncronas). In fo r m á tI c a 9 Agenda: capacidade para efetuar a criação de agendas individuais, por equipes ou corporativas, incluindo opções de reserva de salas, horários e recursos necessários à interação entre a equipe. Repositório central de contatos com infor- mações de todas as entidades e pessoas que se relacionam com a equipe, incluindo o armazenamento de nomes de organizações e pessoas, telefones, contas de e-mails e demais atributos de interesse para esse tipo de cadastro. Repositório de documentos: repositório central de ar- quivos, que fornece segurança no armazenamento, acesso a dados, controle de versões e facilita o uso e a manipulação por múltiplos usuários. Áudio e Videoconferência: a áudio e a videoconferência são formas de se estabelecer uma comunicação síncrona (em tempo real) para pessoas ou grupos de pessoas que estão geograficamente distantes. A audioconferência pode ser realizada por meio de sistemas de áudio, como aparelho telefônico com viva voz ou por conexão de rede, mediante a tecnologia VOIP (Comunicação de voz sobre o protocolo IP). A videoconferência é um conjunto formado pela transmissão de áudio e imagens de forma sincronizada, podendo também permitir o envio de dados. Sistemas Colaborativos devem permitir o uso destas duas formas de comunicação. Reuniões Virtuais: utilizando os recursos de áudio e videoconferência, é possível realizar reunião com um grupo de pessoas geograficamente distantes, compartilhar o con- teúdo da apresentação do discurso para todos os membros presentes, com transmissão de voz, juntamente com dados mostrados na tela simultaneamente. Suporte à decisão: por oferecer recursos de conhecimento e inteligência, que podem facilmente ser consultados, (desde que a informação disponível esteja bem estruturada), propor- cionam agilidade na tomada de decisão. Recursos de Brain Storming Eletrônico (geração rápida de múltiplas ideias para a solução de um dado problema), enquetes e votações ele- trônicas são exemplos de recursos que dão suporte à decisão. Coautoria de documentos: é comum a necessidade de múltiplos usuários trabalharem sobre o mesmo documento. A maioria dos sistemas colaborativos foi projetada para suprir essa necessidade. Eles permitem um controle de edição de documentos, uma vez que um usuário tenha editado um ar- quivo, este ficará indisponível para outros usuários editarem, até que esse usuário o libere para aprovação ou edição por parte de outras pessoas. Fluxo de Trabalho (WorkFlow): os sistemas colaborati- vos possuem a capacidade de controlar e gerenciar o fluxo de trabalho, ou seja, aqueles que exigem a necessidade de tramitação de processos. Essa tramitação consiste em um conjunto de possíveis estados do processo, aliado às regras de transição entre estados. Geradores de Formulários: é comum aos sistemas colaborativos disponibilizarem recursos de montagem de formulários. Isto é, uma forma de padronização no forne- cimento das informações em que os usuários, em vez de produzir um novo documento, preenchem um formulário preestabelecido. Essa funcionalidade promove ganhos na qualidade e tempo nos processos de Workflow. Bate papo: mais conhecido como Chat ou messaging, permite a troca de mensagens instantâneas por meio da rede a qual o sistema colaborativo está conectado. Solução rápida e de baixo custo para pessoas que se encontram geograficamente distantes. Correio Eletrônico: o correio eletrônico tornou-se uma ferramenta básica de comunicação, praticamente todas as organizações já se adaptaram ao uso desta tecnologia. É considerada uma ferramenta de colaboração para grupos, sendo necessário, no entanto, tomar alguns cuidados, pois o uso indevido pode acarretar sérios problemas, como o recebimento de mensagens indesejáveis, que podem trazer riscos ao sistema, além da sobrecarga gerada pelo envio e recebimento desses tipos de mensagens.Fórum de discussão Ferramenta para páginas de Internet destinada a promo- ver debates, por meio de mensagens publicadas, abordando uma mesma questão de forma assíncrona e encadeada. Também é chamado de “comunidade” ou “board”. Os fóruns de discussão basicamente possuem duas divi- sões organizacionais: a primeira faz a separação por assunto e a segunda, uma divisão desse em tópicos. As mensagens ficam ordenadas decrescentemente por data, da mesma forma que os tópicos ficam ordenados pela data da última postagem. A maioria dos fóruns exige que o visitante se cadastre para postar. Os usuários registrados são chamados de mem- bros. O processo de registro geralmente envolve verificação da idade (alguns fóruns proíbem ou restringem o registro de pessoas menores de 13 anos, 18 anos ou etc.), seguida de uma declaração dos termos de serviço (outros documentos também podem estar presentes) que deve ser aceita para que o usuário possa se registrar. Depois disso, o usuário é apresentado a um formulário de registro para preencher requerente, no mínimo: um apelido (que depois pode ser mudado pelo usuário ou pela moderação), uma senha, o e- -mail e o código de verificação (serve para impedir programas automáticos de se cadastrarem no fórum). Todo fórum possui regras próprias. Entretanto, a grande maioria dos fóruns possui regras em comum contra spam, fakes, flood, brigas, tópicos inúteis, double posting e ressus- citar tópicos. Geralmente, quando um usuário desrespeita uma dessas regras, é punido com alerta, advertência, sus- pensão ou banimento. As regras são mantidas, executadas e modificadas por uma equipe de moderação e os usuários também podem ajudar via sistema de report. Os status de usuários registrados num fórum geralmente variam em quatro níveis de permissão: usuários, moderado- res, administradores e banidos. O membro com status de usuário possui liberdade para publicar mensagens em tópi- cos abertos ao debate e respondê-los independentemente de quem os publicou. O membro com status de moderador tem a permissão de editar, mover, deletar, adequar o que for necessário na sala de tópicos que tenha permissão de mo- deração. Na maioria dos fóruns, cada assunto possui um ou mais moderadores, os quais possuem funções diversas, que variam de fórum para fórum, mas, basicamente, eles podem editar mensagens postadas, eliminar publicações, moderar e eliminar tópicos, como também trocar uma mensagem que foge do assunto (chamadas de off-topic), postá-la no lugar correto e comunicar o usuário, entre outros. O membro com status de administrador é o que agrega as funções de admi- nistração e configuração do fórum, criação e adequação de novas salas. Tem permissão para enviar e-mails em massa, pode bloquear, suspender ou expulsar outros membros, entre inúmeras outras funções administrativas. O membro com status de banido é aquele que foi expulso do fórum por desrespeitar as regras. Ele não pode postar nada e não pode alterar seu perfil. Existem dois tipos de fórum: o público e o privado. No fórum de discussão público, provedores, empresas ou insti- tuições disponibilizam espaços para discussão sobre os mais variados tópicos de interesse geral, durante um determinado In fo r m á tI c a 10 período de tempo. O acesso e a participação nesse tipo de fórum são livres e irrestritos, sem limite de tempo ou espaço para a troca de mensagens escritas. Em contrapartida, no fórum de discussão privado, uma empresa ou instituição abre espaço para discussão sobre tópicos específicos rela- cionados à área de interesse, durante um período de tempo determinado; o usuário apenas precisa ter acesso ao sistema do fórum na web, por meio de cadastramento prévio, para obtenção da senha competente. Wiki Os termos wiki (pronunciado /uíqui/ ou /víqui/) e Wi- kiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software cola- borativo usado para criá-lo. O termo “Wiki wiki” significa “extremamente-rápido” no idioma havaiano. Uma Web Wiki permite que os documentos sejam edita- dos, coletivamente, com uma linguagem de marcação muito simples e eficaz, por meio da utilização de um navegador web. Visto que a grande maioria dos wikis é baseada na web, o termo wiki é normalmente suficiente. Uma única página num wiki é referida como uma “única página”, enquanto o conjunto total de páginas, que estão, geralmente, altamente interligadas, chama-se ‘o wiki’. Uma das características definitivas da tecnologia wiki é a facilidade com que as páginas são criadas e alteradas – nor- malmente não existe qualquer revisão antes de as modifica- ções serem aceitas, e a maioria dos wikis são abertos a todo o público ou pelo menos a todas as pessoas que têm acesso ao servidor wiki. Nem o registro de usuários é obrigatório em todos os wikis. O que faz o “wiki” tão diferente das outras páginas da Internet é certamente o fato de poder ser editado pelos usu- ários que por ele navegam. Por exemplo, essa parte do artigo foi adicionada anos após a criação do próprio, e, com certeza, não será a última edição; ela será modificada por usuários e visitantes ao longo do tempo. Desse jeito, é possível corrigir erros, complementar ideias e inserir novas informações. Assim, o conteúdo de um artigo se atualiza graças à coleti- vidade. Os problemas que se podem encontrar em wikis são artigos feitos por pessoas que nem sempre são especialistas no assunto, ou até vandalismo, substituindo o conteúdo do artigo. Porém, o intuito é, justamente, que a página acabe por ser editada por alguém com mais conhecimentos. Está fortemente relacionado com o conceito de crowdsourcing. Alternativamente, existem algumas wikis utilizadas como wikis pessoais (Personal Wiki). Em wikis tradicionais, existem 3 (três) representações para cada página: o código HTML, a página resultante do código da sua edição pelo web browser e o código-editado em HTML que o servidor produziu. O raciocínio por detrás deste design é que o HTML. Com sua enorme biblioteca de tags, dificulta uma edição mais rá- pida. Ele, às vezes, não pode usar toda a sua funcionalidade, como JavaScript e folhas de estilo, por causa da consistência da linguagem. Alguns mecanismos de edição wiki mais recentes usam um método diferente: suportam a edição “WYSIWYG” (“What You See Is What You Get”, que significa, basicamente, “o que se vê é o que será”), geralmente com o suporte de um controle ActiveX ou um plug-in, que traduz instruções graficamente introduzidas, como “negrito” ou “itálico”, nas tags correspondentes de HTML. Em tais implementações, salvar uma edição corresponde ao envio de uma nova versão HTML da página ao servidor, embora o usuário seja preservado desse detalhe técnico, uma vez que o código é gerado automaticamente, de forma transparente. Usuários que não possuem o plug-in necessário podem, em geral, editar a página do mesmo modo, editando diretamente o texto em código HTML. A ideia por trás de controlar usuários é diretamente re- lacionada ao tamanho do universo gerado pelo wiki. Quanto mais pessoas estiverem usando o wiki, menor deveria ser a necessidade de níveis de controle, pois o controle é fornecido pela própria sociedade. Mas o controle sempre se faz neces- sário, em pelo menos dois níveis: gerenciamento e utilização. Desta forma, um wiki muito pequeno costuma ter a necessidade de adicionar um controle que impede autores anônimos para evitar vandalismo. Por outro lado, a maioria dos wikis públicos, que costumam ser grandes, dispensa qualquer tipo de registro. De todo modo, muitos dos principais mecanismos wiki (incluindo MediaWiki, MoinMoin, UseModWiki e TWiki) têm como limitar o acesso à publicação. Alguns mecanismos wiki permitem que usuários sejam banidos do processo de edição pelo bloqueio do seu endereço particular na Internet endereço IP, ou, quando disponível, o seu nome de usuário. Ainda assim, muitos provedores de acesso à Internet atri- buemendereços de Internet endereço IP diferentes para cada usuário registrado, então o banimento de IP pode ser superado facilmente. Para lidar com esse problema, embargos temporários de IP são utilizados ocasionalmente e estendidos a todos os endereços IP dentro de um determi- nado âmbito, assegurando, deste modo, que um vândalo não consiga editar páginas durante um certo tempo; entende-se que isso seja uma barreira suficiente. Pode, contudo, impedir alguns usuários não problemáticos – que venham do mesmo servidor de acesso à Internet – de utilizar o serviço durante o período de embargo. Como uma medida de emergência, alguns wikis per- mitem que o banco de dados seja alterado para o modo apenas-leitura, enquanto outros adotam uma política em que apenas usuários que tenham sido registrados antes de algum corte arbitrário possam editar. Em geral, qualquer prejuízo infligido por um “vândalo” pode ser revertido rápida e facil- mente. Mais problemáticos são os erros sutis que passam despercebidos, como a alteração de datas de lançamento de álbuns e discografias na Wikipedia. Exemplificando a ideia de que o wiki essencialmente pre- cisa de somente dois níveis de controle, podem ser traçados alguns paralelos entre as três áreas de estudos científicos (exatas, biológicas e humanas), o que facilita a visualização. Criando um paralelo com o funcionamento de um computador simples, como uma calculadora, por exemplo, pode-se imaginar o wiki como sendo o próprio computador e o processador que executa o controle, enquanto o resto da calculadora a mantém funcionando, fornecendo entradas e saídas de dados em dois dispositivos diferenciados para o processador. Fazendo um paralelo com o funcionamento de uma célula viva, pode-se imaginar o wiki como sendo a própria célula, e o núcleo faz o gerenciamento de tudo que acontece dentro, enquanto o resto da célula, o núcleo, inclusive, utiliza-se dos recursos disponibilizados por meio da membrana externa (membrana plasmática), entre outros componentes da célula que executam múltiplas funções para mantê-la viva. Fazendo um paralelo com o funcionamento de uma sociedade, pode-se imaginar o wiki como sendo a própria so- ciedade e o núcleo seria o governo, que cria a quantidade de regras que forem sendo necessárias para manter a sociedade funcionando com base na vida e dentro das possibilidades oferecidas pela própria sociedade e pelo ecossistema. No ambiente da Educação Corporativa, diversas organi- zações estão utilizando esta tecnologia, como, por exemplo, o Banco do Brasil e sua Universidade Corporativa utilizam em larga escala a Tecnologia Wiki. In fo r m á tI c a 11 REDES SOCIAIS Um serviço de rede social é um serviço online, plata- forma ou site que se concentra na construção e reflexão de redes sociais ou das relações sociais entre as pessoas que, por exemplo, compartilham interesses e/ou atividades. Um serviço de rede social consiste de uma representação de cada usuário (geralmente um perfil), os seus laços sociais e uma variedade de serviços adicionais. Serviços de rede sociais são baseados na web e fornecem meios para que os usuários interajam por meio da Internet, como e-mail e mensagens instantâneas. Sites de redes sociais permitem aos usuários compartilhar ideias, atividades, eventos e interesses dentro de suas redes individuais. As redes sociais digitais estão cada vez mais inseridas no dia a dia das pessoas. Os jovens, adultos e até mesmo a terceira idade vêm cedendo às novas tecnologias que reorganizam as relações sociais neste novo milênio. São exemplos de redes sociais utilizadas no Brasil Orkut, Twitter, Facebook e MySpace. O Orkut é caracteristicamente definido como rede social e Linkedin é uma rede de negócios principalmente utilizada por profissionais. Características Típicas Sites de redes sociais compartilham uma variedade de características técnicas. O mais básico deles são perfis visíveis na forma de uma lista de “amigos” que também são usuários do site. Um perfil é gerado a partir de respostas a perguntas como idade, localização, interesses etc. Alguns sites permitem que usuários façam upload de fotos, adicionem conteúdo multimídia ou modifiquem a aparência do perfil. Outros, como o Facebook, permitem que os usuários melhorem seu perfil adicionando módulos ou “aplicativos”. Muitos sites permitem que aos usuários postem entradas de blog, buscar outras pes- soas com interesses semelhantes e compilar e compartilhar listas de contatos. Os perfis de usuário muitas vezes têm uma seção dedicada aos comentários de amigos e outros usuá- rios. Para proteger a privacidade do usuário, as redes sociais costumam ter controles que permitem aos usuários escolher quem pode ver seu perfil, entre seus contatos, adicioná-los à sua lista de contatos, e assim por diante. Tendências Emergentes Na vanguarda das novas tendências em sites de redes sociais está o conceito de “web em tempo real” e “baseado em localização”. Em tempo real, ou real-time, permite que os usuários adicionem eventos à rede que é transmitido assim que ele acontece – o conceito é análogo às transmissões de rádio e televisão ao vivo. O Twitter definiu a tendência para serviços “real-time”, em que os usuários podem transmitir para o mundo o que estão fazendo, ou o que está em suas mentes dentro de um limite de 140 caracteres. Facebook seguiu a tendência com o seu “Live Feed”, no qual as ativi- dades dos usuários são transmitidas assim que acontecem. Um uso popular para esta nova tecnologia é a rede social entre as empresas. As empresas descobriram que os sites de redes sociais como Facebook e Twitter são ótimas maneiras de construir sua imagem de marca. Estas empresas são capazes de direcionar o tráfego para seus próprios sites online ao mesmo tempo incentivando seus consumidores e clientes a ter discussões sobre como melhorar ou modificar produtos ou serviços. Market Share De acordo com a ComScore, até o fim de novembro de 2011, o mercado de redes sociais era dividido entre os usuários da seguinte forma: Redes Sociais Visitantes (em milhares) Porcentagem Facebook.com 792,999 55.1 % Twitter.com 167,903 11.7 % Linkedln.com 94,823 6.6 % Google Plus 66,756 4.6 % MySpace 61,037 4.2 % outros 255.539 17.8 % Total 1,438,877 100 % Facebook Na Internet, o Facebook é uma rede social que permite a comunicação com um grupo de amigos predefinido, acei- tando os amigos e restringindo o acesso de estranhos aos seus dados. Os usuários devem se registrar antes de utilizar o site e podem, então, criar um perfil pessoal, adicionar outros usuários como amigos, trocar mensagens, incluindo notifica- ções automáticas quando atualizarem seu perfil. Além disso, os usuários podem participar de grupos de interesse comum dos utilizadores, organizados pela escola, trabalho ou facul- dade, ou outras características, e categorizar seus amigos em listas como “pessoas do trabalho” ou “amigos íntimos”. Facebook foi fundada por Mark Zuckerberg com os colegas de quarto da faculdade: Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes. A composição do site foi inicial- mente limitado pelos fundadores para os estudantes de Harvard, mas foi expandido para outras faculdades na área de Boston, da Ivy League, e Stanford University. Gradualmente adicionado suporte para os alunos em várias outras univer- sidades antes de abrir para estudantes do ensino médio e, eventualmente, alguém com 13 anos ou mais. Twitter O twitter é definido como uma rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários o envio e a leitura de atualizações pessoais de outros contatos utilizando a web e outros meios específicos em dispositivos portáteis. Pode ser chamado de “SMS da Internet”, possibilita seguir pesso- as entrando na página deles e clicando em “follow”. Utiliza textos de até 140 caracteres conhecidos como “tweets” e usa @usuariodapessoa no começo da mensagem para enviá-la especificamente a uma pessoa. Twitter é umarede social na qual os usuários fazem atua- lizações de textos curtos, que podem ser vistos publicamente ou apenas por um grupo restrito escolhido pelo usuário. O Twitter foi criado em março de 2006 por Jack Dorsey e lançado em julho do mesmo ano. O serviço rapidamente ganhou popularidade em todo o mundo, com mais de 300 milhões de usuários a partir de 2011, gerando mais de 300 milhões de tweets. Google+ Google+ é uma rede social operada pela Google Inc. O serviço foi lançado em 20 de setembro de 2011, aberta a todos de 18 anos de idade ou mais velhos, sem a necessidade de um convite. Google+ integra serviços sociais, como o Google Profiles e Buzz Google, e introduz novos serviços identificados como círculos, pontos de reunião e Sparks. Google+ está disponível em um site e em dispositivos móveis. Google+ é considerado a quarta incursão da empresa em redes sociais, começando com Google Buzz (lançado 2010, aposentado em 2011), o Google Friend Connect (lançado 2008, a ser aposentado em março de 2012) e Orkut, caracteristicamente definido como rede social (lançado em 2004, agora totalmente operada pela subsidiária da Google Brasil). PARA ADQUIRIR A SUA APOSTILA COMPLETA E ATUALIZADA ACESSE: www.editoraavancar.com.br In fo r m á tI c a 12 WINDOWS 10 Características Gerais dos Sistemas Operacionais Definição e Funções Um sistema operacional é um conjunto de programas que trabalham de modo cooperativo para permitir geren- ciamento dos recursos do computador e intermediar o re- lacionamento entre o hardware e o usuário. Deve ser o primeiro programa instalado e executado, funcionando como uma plataforma, ou seja, uma espécie de base sobre a qual são executados os programas usados em um computador. Além disso, traduz as tarefas requisitadas pelo usuário ou por programas para uma linguagem que o computador compreenda. O Windows é um software básico (indispensável ao fun- cionamento do computador) com as seguintes funções: • gerenciar os programas abertos e dividir o tempo de processador entre eles (gerenciamento da memória e do processador); • instalar, gerenciar e permitir a utilização de outros softwares; • controlar o acesso e a integridade dos dados das me- mórias secundárias (sistema de arquivos); • controlar os drivers dos dispositivos de entrada e saída (gerenciamento dos periféricos – dispositivos de E/S); • controlar o acesso à memória pelos demais compo- nentes de hardware; • reconhecer os comandos do usuário em uma interface simplificada (shell). Módulos (partes) dos Sistemas Operacionais Kernel é o núcleo do sistema operacional encarregado de controlar o acesso à memória de demais componentes de hardware, gerenciar os programas abertos, dividir o tempo de processador entre eles. É a base sobre a qual rodam as demais partes do sistema operacional, drives de dispositivo e programas. Funciona como a camada mais baixa de interface com o hardware, sendo responsável por gerenciar os recursos do sistema como um todo. Shell é a camada mais externa do sistema operacional, o elo entre o usuário e o sistema, funcionando como intérprete entre os dois. Ele traduz os comandos digitados pelo usuário para a linguagem usada pelo Kernel e vice-versa. Sem o Shell a interação entre usuário e o Kernel seria bastante complexa. Sistema Operacional Gráfico (GUI) x Textual O usuário pode executar tarefas no computador sem usar a interface gráfica do Windows. O Prompt de Comando é um recurso do Windows que oferece um ponto de entrada (não amigável) para a digitação de comandos, na forma de texto, do MS-DOS (Microsoft Disk Operating System). No Windows, o Prompt de Comando pode ser obtido por meio do arquivo executável cmd.exe, na janela Executar ou através dos recursos de pesquisa do Windows. Em substituição à linha de comandos tradicional, o Po- werShell, ativado pelo atalho Windows + X, no menu Arquivo do Explorador de Arquivos e no menu de contexto do Shift + botão direito no Explorador de Arquivos, é o shell padrão no Windows 10. Tem muito mais recursos que o simples e antigo Prompt, permitindo a criação de blocos de comandos para facilitar a execução de tarefas, suporte a diversos comandos Unix/Linux, execução de códigos em outras máquinas conec- tadas, suporte para tecnologias em nuvem, como o Azure e Office 365 da Microsoft. Multitarefa Preemptiva Multitarefa ou Multiprogramação é a capacidade de o sistema operacional executar concorrentemente vários pro- cessos, alternando-os entre CPU e memória. A multiprogra- mação tem como vantagem evitar que a CPU fique ociosa enquanto outros processos em execução realizam operações que não requerem seu uso, como, por exemplo, as operações de entrada/saída. a Preempção (direito de “recompra”, mudança de con- texto) é um esquema de processamento computacional no qual o kernel tem o controle do tempo que será usado por cada processo e o poder de tomar de volta esse tempo e dá-lo para outro processo, segundo seu esquema de priori- dades. Isso significa que a preferência pelo controle da CPU é sempre do sistema operacional e retorna para ele depois de repassado a um programa qualquer. Multiusuário e Multissessão Capacidades de criar diversos perfis de usuários e per- mitir seu acesso (logon) simultâneo ao computador. cada usuário deverá utilizar um conjunto de nome e senha para acesso ao sistema operacional, carregando suas característi- cas especiais como plano de fundo, pasta Meus Documentos, Histórico, Favoritos, Documentos Recentes, tipo de usuário (Administrador ou Limitado) ao início de sua sessão de uso. a Multissessão no Windows é percebida quando o usu- ário atual permite a criação de uma nova sessão de uso do sistema sem encerrar sua sessão. Seus programas e arquivos abertos são mantidos em funcionamento e é possível al- ternar para outra conta de usuário, usando o recurso Troca Rápida de usuário (Trocar usuário). Sistema de Arquivos FAT32 ou NTFS Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas ope- racionais usam diferentes sistemas de arquivos. Sistema de arquivo refere-se à forma como os dados são armazenados, organizados e acessados pelo sistema ope- racional. Os sistemas de arquivos usados no Windows são: • NTFS (New Technology File System) – Sistema padrão no disco onde o Windows é instalado, foi lançado em 93 no Windows NT com vários recursos de segurança adicio- nais, como suporte a journaling, replicação de dados, cópias para backups e criptografia, além de segurança no acesso de usuários em nível local. Quando usado na formatação de discos permite a criação de partições de até 16 TB, suporta formatação de unidades com mais de 32 GB e armazenamento de arquivos únicos com até 4 GB, tem capacidade de compactar arquivos e gera menos fragmentação, desperdiçando menos espaço. • FAT (File Allocation Table) – Primeira versão do sistema de arquivos onde uma tabela indica a localização dos arquivos gravados em um disco. Criado para o MS-DOS no início da década de 1980, foi usado como padrão até o Windows 95 e trabalha com 32 ou 64 bits de en- dereçamento, atualmente. O FAT32 é compatível com todos os sistemas operacionais, ocupa menos espaço no disco USB e trabalha de forma mais rápida, com menos uso de memória e desgastando menos a mídia, já que executa menos atividades de controle e segu- rança nos processos de leitura e escrita, em relação ao NTFS. O FAT64 (ou exFAT) conta com leitura e escrita de arquivos únicos maiores que 4 GB, capacidade de criar partições do com mais de 32 GB, melhor geren- ciamento de espaço e menos fragmentação. http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio http://pt.wiktionary.org/wiki/processamento http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador In fo r m á tI c a 13 Windows 32 x 64 bits O Windows 7 (assim como Windows XP, Vista, 8 e 10) suportatecnologias de 32 bits (x86) e de 64 bits (x64) nos pro- cessadores e oferece duas versões: a de 32 bits e a de 64 bits. A maioria dos programas feitos para a versão de 32 bits do Windows funciona com uma versão de 64 bits do Windows. Os programas antivírus são uma notável exceção a isso. Entretanto, os drivers de dispositivos feitos para a versão de 32 bits do Windows não funcionam em computadores com uma versão de 64 bits do Windows. Uma impressora ou outro dispositivo que somente tenha drivers de 32 bits disponíveis não funcionará corretamente em uma versão de 64 bits do Windows. Os programas e drivers de dispositivos especialmente projetados para a versão de 64 bits do Windows não fun- cionam na versão de 32 bits. Utilização do Windows Ao iniciar o Windows 10, o usuário é recepcionado por uma Tela de Boas-vindas, onde deve-se informar o nome do usuário e sua senha para que o Windows faça seu logon (entrada no sistema) e apresente a sua área de trabalho personalizada. Uma Conta da Microsoft (um endereço de e-mail e senha usados no Outlook.com, Hotmail, Office 365, OneDrive, Skype ou Xbox) pode ser utilizada como meio de acesso ao Windo- ws e oferece acesso a aplicativos e jogos da Windows Store, permitindo que o usuário veja suas configurações e outros recursos do sistema em vários dispositivos com Windows 10. Área de Trabalho Ao inicializar o Windows todo o ambiente gráfico visua- lizado é definido como área de trabalho, onde encontra-se apenas um ícone, a Lixeira, uma barra horizontal, localizada na parte inferior da tela, chamada Barra de Tarefas (Taskbar) e um plano de fundo (papel de parede ou desktop). Outros ícones (representações gráficas de arquivos, pastas e recur- sos do sistema) podem ser adicionados à área de trabalho e ativados por um duplo clique. Barra de Tarefas Parte da área de trabalho que é, por padrão, visível todo o tempo (mesmo com várias janelas de programas abertos), foi completamente reprojetada para ajudar o usuário a ge- renciar e acessar mais facilmente seus arquivos e programas mais importantes. Ela contém o botão Iniciar, botões fixos da barra de tarefas e botões de programas em execução. Cada programa aparece como um botão único sem rótulo, mesmo quando vários itens de um programa estão abertos, para se obter uma aparência limpa e organizada. a Área de Notificação apresenta ícones que permanecem ativos em segundo plano e informações de status importan- tes. No passado, a área de notificação podia, às vezes, ficar cheia de ícones. Agora, o usuário pode escolher quais ícones estão sempre visíveis e manter o restante deles disponíveis em uma área de excedentes, na qual estarão acessíveis com apenas um clique de mouse. O botão Mostrar área de trabalho foi movido para a extre- midade oposta da barra de tarefas do botão Iniciar, facilitando clicar ou apontar para o botão sem abrir acidentalmente o menu Iniciar. No Windows 10, a barra de tarefas exibe uma barra de endereços e pesquisa, que permite pesquisar no computador e na Web para encontrar ajuda, aplicativos, arquivos, confi- gurações. Depois de digitar um termo de pesquisa, clicar em Meu conteúdo mostrará resultados para arquivos, aplicati- vos, configurações, fotos, vídeos e músicas no computador do usuário e no OneDrive. Nesse mesmo local pode ser ativada a assistente pes- soal da Microsoft: a Cortana. Ela permite interação entre o usuário, o sistema operacional e seus aplicativos por meio de comandos de voz ou texto, permitindo ao usuário fazer perguntas, pesquisar na web, encontrar recursos no compu- tador, de forma semelhante ao que fazem seus concorrentes Google Now e Siri. Listas de Atalhos (Lista de Saltos, Jump List) São listas de itens abertos recentemente, como arquivos, pastas ou sites, organizados pelo programa que o usuário usa para abri-los. Além de poder abrir itens recentes usando uma Lista de Atalhos, o usuário também pode fixar favoritos na Lista de Atalhos; dessa forma, é possível acessar de maneira rápida os itens usados diariamente. Ao se clicar com o botão direito do mouse o ícone de um programa na barra de tarefas, serão listados atalhos relacionados a esse programa. Caso o programa Windows Media Player esteja na barra de tarefas, por exemplo, e se clique com o botão direito do mouse o ícone desse programa, serão listados os atalhos de acesso a músicas e vídeos que são acessados diariamente, bem como será habilitada uma lista de tarefas. O que é mostrado em uma Lista de Atalhos depende to- talmente do programa. A Lista de Atalhos do Edge mostra os sites visitados com frequência. O Windows Media Player lista músicas que o usuário escuta mais. É possível ainda fixar um arquivo na lista para encontrá-lo ali sempre que necessário. Também é possível arrastar um ícone de arquivo ou um atalho do menu Iniciar ou da área de trabalho para a barra de tarefas. Isso fixa o item na Lista de Atalhos e também fixa o programa à barra de tarefas, caso não esteja fixado ainda. Pastas são consideradas itens do Explorador de Arquivos e aparecem na Lista de Atalhos desse programa quando fixadas ou abertas. As Listas de Atalhos não mostram apenas atalhos de arquivos. Às vezes, elas também fornecem acesso rápido a comandos para coisas como redigir novas mensagens de e-mail ou reproduzir músicas. Efeitos Visuais do grupo AERO para a área de trabalho Com o Aero, o usuário pode apreciar efeitos e aparência visualmente atraentes e também se beneficiar de um melhor acesso aos seus programas. O hardware e a placa de vídeo do computador devem atender aos requisitos de hardware para exibir os gráficos do Aero. In fo r m á tI c a 14 • Aero Glass: também chamado Aero Blur, é um esti- lo visual diferenciado das janelas, Barra de Tarefas e Menu Iniciar, combinando uma aparência leve e trans- lúcida (envidraçada) com poderosos avanços gráficos, permitindo ao usuário se concentrar no conteúdo das janelas abertas. Inicialmente indisponível nas janelas dessa versão do SO, pode ser ativado pelo Editor de Registros do Windows (regedit). • Aero Snap: novo e rápido jeito de redimensionar as janelas abertas, simplesmente arrastando-as para as bordas da tela. O recurso Ajustar facilita o trabalho com janelas abertas. Com esse recurso, para maximi- zar uma janela, deve-se arrastar a barra de título da janela para a parte superior da tela e liberar a janela para expandi-la e preencher toda a área de trabalho. Dependendo de onde o usuário arrastar uma janela, será possível expandi-la verticalmente, colocá-la na tela inteira (maximizar) ou exibi-la lado a lado com outra janela ou outras três. Para ajustar uma janela ativa usando o teclado, deve-se pressionar +direcio- nais (setas nas quatro direções). Pode ser desativado em Configurações / Sistema / Multitarefas. • Aero Shake: recurso da área de trabalho que permite minimizar todas as janelas abertas, de forma relativa- mente rápida, exceto a janela ativa, na qual se deseja trabalhar. Para ativar o Shake, pode-se ainda pressionar +Home para minimizar todas as janelas exceto a janela ativa no momento. Pressionar +Home no- vamente restaura todas as janelas. • Aero Peek (Espiar): exibe temporariamente a área de trabalho, esmaecendo as janelas abertas da exibição. Pode ser útil para exibir rapidamente gadgets e pastas de área de trabalho ou quando o usuário não deseja minimizar todas as janelas abertas e depois precisar restaurá-las. A tecla de atalho +vírgula também pode ser usada, e não mais o ícone no canto inferior direito da área de trabalho ou o atalho ALT+TAB. Para ativar o Peek pelo botão Mostrar área de trabalho, acessar Configurações / Barra de Tarefas. Para mini- mizar janelas abertas de modo que elas fiquem mi- nimizadas, deve-se clicar no botão Mostrar área de trabalho ou pressionar +D. Para restaurar as janelas abertas, basta clicar no botão Mostrar área de trabalho novamente ou pressionar +D novamente. Menu Iniciar O botão Iniciaré o principal elemento da Barra de Tare- fas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, exibindo as opções de uso do sistema operacional, tanto para fins de administração da máquina quanto para uso de seus aplicativos de diversas fi- nalidades – pesquisar arquivos, pastas e programas, ajustar configurações do computador, obter ajuda para o uso do siste- ma, desligar o computador, fazer logoff ou alternar para outra conta de usuário. O Menu Iniciar é apresentado verticalmente com duas colunas. Para exibir o menu Iniciar em tela inteira (como no Win- dows 8) e ver tudo em uma única exibição, selecione o botão Iniciar, Configurações > Personalização > Iniciar e ative Usar tela inteira de Iniciar. Blocos Dinâmicos (live tiles) Ícones gráficos que podem mostrar atualizações e infor- mações de aplicativos sem a necessidade de abri-los. Com o botão direito clicado sobre um deles, em um menu de contexto, o usuário tem as opções de desativar a animação dinâmica, ajustar seu tamanho ou tirá-lo do menu. É possível alterar os nomes dos grupos de blocos clicando sobre a barra acima deles, arrasta-los para outros grupos ou para o Menu Iniciar, ajustar seu tamanho clicando nas suas bordas e removê-los. Botões Usuário e Ligar/Desligar Localizado na coluna mais à esquerda do menu Iniciar, o botão Ligar/Desligar permite realizar as ações: • Desligar – Executa o desligamento do computador – fecham-se todos os arquivos e programas abertos e encerra-se o Windows, para que o computador seja desligado com segurança. • Reiniciar – Encerra o Windows, desliga o computador e o reinicia. • Suspender (suspensão híbrida) – Estado de economia de energia que permite que o computador reinicie rapidamente a operação de energia plena quando o usuário desejar continuar o trabalho, semelhante ao estado de espera. Além disso, todos os programas em execução são copiados e armazenados no disco rígido para que, em caso de desligamento da máquina, pos- sam ser recuperados ao seu estado anterior. Então, o modo de suspensão, por meio do qual é possível manter o computador em estado de baixo consumo de energia, possibilita o retorno rápido ao ponto do trabalho, sem apresentar risco de perda de dados. • Hibernar – Estado de economia de energia projetado principalmente para laptops. Enquanto a suspensão coloca o trabalho atual e as configurações na memória e usa uma pequena quantidade de energia, a hiberna- ção permite fechar os aplicativos que estejam em uso, desligar o computador e, quando este for religado, car- regar os mesmos aplicativos fechados anteriormente. Sua disponibilidade no computador pode ser consultada com a execução do comando powercfg /availablesleepstates no Prompt de Comandos. Mais acima, o botão com o nome do usuário permite executar outras atividades não associadas com a energia do computador, mas com a alternância entre usuários: • Bloquear – Se houver mais de uma conta de usuá- rio no computador, caso a troca rápida de usuários esteja ativada, quando o usuário fizer logoff e outro, logon, os programas do primeiro permanecerão sendo executados no computador. Também disponível após pressionamento de CTRL + ALT + DEL (Trocar Usuário) e ativado imediatamente com Windows + L, a opção de troca de usuários, após a realização do login no sistema Windows, permite a execução de tarefas por um usuário sem a interferência de outro usuário, que pode acessar o sistema usando conta e senha próprios • Sair (Fazer Logoff) – Realiza a troca de usuário no Win- dows, sem desligar o computador, a fim de encerrar a sessão atual de trabalho e deixar o computador dis- ponível para outro usuário. Explorador de arquivos – Gerenciamento de Arquivos e Pastas No Explorador de Arquivos, é possível ver a hierarquia das pastas no computador e todos os arquivos e pastas localizados In fo r m á tI c a 15 em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para fa- cilitar o gerenciamento das informações em um computador, permitindo criar, excluir e renomear arquivos e pastas. Elementos das Janelas Embora o conteúdo de cada janela seja diferente, todas têm algumas partes em comum: Barra de Título Na área superior livre, exibe a Barra de Ferramentas de Aces- so Rápido, que inclui o ícone do programa, Propriedades, Nova pasta e Personalizar. A seguir é mostrado o título da pasta em uso e, no canto direito são mostrados os botões Minimizar, Res- taurar/Maximizar e Fechar, os quais permitem ocultar a janela, reduzi-la ou alargá-la para preencher a tela inteira e fechá-la, respectivamente. Barra de menus e ferramentas Contém itens nos quais o usuário pode clicar para ativar recursos e comandos em um programa. No Explorador de Arquivos do Windows 10 a barra de menus acompanha o leiaute dos menus do pacote Office, em que os menus e a barra de ferramentas estão fundidos em um único elemento: as Faixas de Opções Arquivo, Compartilhar e Exibir, além dos menus sob demanda Rede, Grupo Doméstico, Ferramentas de Lixeira, Imagem, Vídeo e Música. Painel de Navegação e Conteúdo Substituto do Painel de Pastas, é um painel à esquerda da área de trabalho do Explorador de Arquivos que mostra uma árvore de pastas hierarquizada com atalhos para todas as unidades de disco, a Lixeira, a área de trabalho, Atalhos Favo- ritos, Bibliotecas, Grupo Doméstico, Redes e Pesquisas salvas. Quando uma das pastas deste Painel é clicado, seu conteúdo é mostrado no Painel do Conteúdo (único sempre visível). No Windows 10 padrão, as pastas e os arquivos são clas- sificados, em uma janela de pasta, pelo nome, em ordem alfabética, e todas as subpastas são apresentadas antes de todos os arquivos, sendo possível alterar a ordem dos itens no painel de conteúdo, classificando-os de acordo com qual- quer uma das propriedades disponíveis no modo de exibição Detalhes. As unidades de armazenamento que representam memórias permanentes do computador são identificadas, no Windows, por uma letra seguida do sinal de dois-pontos, como C:, A:, D: etc. Conceitos e Utilização de Arquivos e Pastas Selecionar arquivos e/ou pastas Para selecionar um grupo de arquivos ou pastas con- secutivos: • clicar no primeiro item, manter a tecla SHIFT pressiona- da e clicar no último item da lista de arquivos a serem selecionados. • arrastar o ponteiro do mouse para criar uma seleção em torno da área externa de todos os itens que se desejam incluir. Para selecionar arquivos ou pastas não consecutivos, manter a tecla CTRL pressionada e clicar em cada um dos itens que se desejam selecionar. Renomear uma pasta ou arquivo selecionado o nome de um arquivo é composto de duas partes, se- paradas por um ponto (.). A primeira é geralmente definida pelo usuário ou pelo programa que cria o arquivo e pode identificar o conteúdo ou a finalidade do arquivo. A segunda parte representa a extensão do arquivo e segue padrões que identificam o tipo de arquivo, como exe, doc e ini. Para renomear um arquivo: • pressionar F2; • clicar sobre o nome da pasta ou arquivo já selecionado; • Menu Ínicio (ou menu de contexto) / Renomear; • Arquivo / Propriedades (ALT + ENTER). O nome do computador deve usar nomes curtos (quinze caracteres, no máximo) e facilmente reconhecíveis. Convém usar somente caracteres padrão da Internet no nome do com- putador. Os caracteres padrão são os números de 0 a 9, letras maiúsculas e minúsculas de A a Z e o hífen (-). Nomes de com- putador não podem ser formados apenas por números nem incluir espaços. O nome também não pode conter caracteres especiais, como ? : * < > “ / | \. Mover e copiar arquivos e pastas Usando o botão esquerdo do mouse, a partir do painel da direita, arrastando seu ícone para o painel da esquerda, de um local em uma unidade de armazenamento para outro local... • na mesma unidade, MOVE; • Pressionando simultaneamente a tecla CTRL nessa ope- ração, o arquivo arrastado é COPIADO para a pasta de destino, mesmo que ela esteja na mesma unidade que a pasta de origem;• em outra unidade, COPIA; • Pressionando simultaneamente a tecla SHIFT, MOVE. Lixeira Lixeira é uma pasta especial do Windows que pode ser acessada por meio de seu ícone na área de trabalho ou no Explorador de Arquivos. Quando o usuário exclui um arquivo do computador ele é apenas movido para a Lixeira, onde fica temporariamente armazenado até a Lixeira ser esvaziada ou reciclada. Com isso, o usuário tem a oportunidade de recuperar arquivos excluídos e restaurá-los para os locais originais. Características da Lixeira: • Para excluir arquivos e levá-los para a Lixeira, pode-se adotar, inicialmente, os seguintes procedimentos: 1. pressionar a tecla delete ou CRTL+D; 2. clicar com o botão direito do mouse sobre o objeto a ser excluído e escolher a opção Excluir no menu de contexto; 3. clicar a opção de menu Início / Excluir; 4. recortar o objeto e colar na pasta Lixeira; 5. arrastar o ícone do objeto para a Lixeira. • No Windows, um arquivo excluído nem sempre irá para a Lixeira. Para excluir definitivamente arquivos ou pastas, sem passar pela lixeira, é possível realizar as mesmas tarefas acima, mantendo pressionada a tecla SHIFT. • Por padrão, uma caixa de diálogo para confirmar a ex- clusão de uma pasta ou arquivo não é apresentada ao usuário. Essa ferramenta de segurança do Windows que tenta impedir exclusões acidentais precisa ser ativada caso o usuário pretenda usa-la. • Um arquivo, enquanto armazenado na Lixeira, ainda ocupa espaço no disco rígido de onde foi excluído. Seu espaço será liberado quando o arquivo for removido da Lixeira. • Não é possível restaurar arquivos excluídos definiti- vamente, usando ferramentas disponíveis em uma instalação padrão do Windows. • Apenas arquivos de discos rígidos (HDs), internos ou externos, conectados diretamente ao computador, podem usar a lixeira. • O Windows reserva um espaço no disco rígido para o uso da lixeira, por padrão, igual a 10% dos primeiros 40 GB In fo r m á tI c a 16 (4 GB) e mais 5% da capacidade de armazenamento do disco local (ou partição onde estiver instalado o sistema) acima dos 40 GB iniciais. • O usuário pode configurar esse tamanho até o limite da capacidade total do disco. • O tamanho mínimo personalizado da lixeira é de 1 MB. • Ao excluir arquivo de forma que a capacidade de arma- zenamento atual da lixeira seja excedida, ela eliminará os mais antigos para liberar espaço e, assim, armazenar o atual. • Ao excluir arquivo que, individualmente, exceda a capa- cidade total de armazenamento da lixeira, o Windows avisa ao usuário que a exclusão será definitiva. • É possível configurar a Lixeira para que os arquivos não sejam para ela movidos, mas sempre removidos permanentemente. • Não é possível abrir arquivos que estão na Lixeira. • É possível esvaziar toda a Lixeira, confirmando a ex- clusão. • Ao restaurar um arquivo da Lixeira, o mesmo voltará para o local de origem, usando opções do clique duplo / Restaurar, botão direito / Restaurar, menu Ferra- mentas de Lixeira. • É possível restaurar arquivos e pastas da Lixeira para qualquer outro local usando Recortar / Colar ou ar- rastando-os. Ferramentas do Sistema São utilitários do Windows que podem ser acessados pelo Explorador de Arquivos, clicando com o botão direito do mouse sobre o ícone de uma unidade de disco rígido e sele- cionando a opção Propriedades e, em seguida, Ferramentas. Verificação de Erros Também conhecido como Scandisk, é um utilitário que procura e corrige erros nas unidades de disco, falhas que envolvam a organização de arquivos e outras estruturas de dados. No Windows 10 a Verificação de Erros é executada na sessão atual, sem a necessidade de reinicialização do sistema. Otimizar (e desfragmentar) Unidade Se em razão de ter gravado, de forma separada, informa- ções no disco rígido, o computador comece a operar de forma lenta, requerendo tempo maior que o usual para acessar os arquivos, nessa situação, para tornar o computador mais rápido, recomenda-se a utilização da ferramenta de desfrag- mentação, que é um utilitário que reorganiza os dados no disco rígido, de modo que cada arquivo seja armazenado em blocos contíguos, ao invés de serem dispersos em diferentes áreas do disco e elimina os pequenos espaços em branco. Limpeza de Disco A Limpeza de disco (cleanmgr) ajuda a reduzir o número de arquivos desnecessários no disco rígido selecionando au- tomaticamente arquivos que possam ser excluídos com se- gurança, possibilitando a liberação de espaço no disco rígido do computador e ajudando, em alguns casos, a tornar mais rápida a execução do computador. Ela pesquisa a unidade e mostra os arquivos que o usuário pode excluir com segurança. Novidades do Windows 10 Windows Store (Loja) O Windows 10 tem aplicativos nativos interessantes, como o Skype e OneDrive, mas o usuário pode baixar e ins- talar vários outros programas gratuitos e pagos através da Loja, os quais estarão disponíveis em quaisquer dispositivos acessados com uma conta Microsoft. Windows Hello O Windows Hello é uma maneira mais pessoal para iniciar o uso de dispositivos com Windows 10. Com ele é possível o reconhecimento da face, impressão digital ou íris se o com- putador tiver um leitor de impressão digital ou uma câmera compatível. Onde se pode digitar, também pode-se escrever O Microsoft Edge não é o único aplicativo em que o usu- ário pode escrever. Usando uma caneta eletrônica, o dedo ou o mouse é possível escrever em todos os lugares onde antes apenas se digitava. Fotos O aplicativo Fotos reúne todas as fotos e vídeos em um único local, sejam do telefone, computador ou OneDrive. Em seguida, ele organiza as memórias em álbuns para melhor aproveitamento e compartilhamento. Família O recurso Família permite adicionar com rapidez mem- bros da família a cada computador com Windows 10 em que o usuário entrar com sua conta da Microsoft. Configurado como adulto em uma família, esse usuário pode ver relatórios das atividades online das crianças, limitar o tempo de utilização de seus dispositivos Windows 10, definir limites inteligentes nos gastos das crianças e assegurar que elas não vejam sites, aplicativos ou jogos inadequados, e as confi- gurações de restrição serão aplicadas a qualquer dispositivo Windows 10 no qual a criança entrar. Depois que uma criança foi adicionada à família no Win- dows, pode-se acessar account.microsoft.com/family e en- trar com a conta da Microsoft para realizar a configuração de restrições dos membros. Email e Calendário O Windows 10 tem os aplicativos Email e Calendário nativos, encontrados na Pesquisa do Windows e nos blocos dinâmicos do menu Iniciar. Groove Música Torna mais fácil reproduzir e gerenciar as músicas e listas de reprodução do usuário. Adicionando músicas ao One- Drive, o Groove permite que o usuário as reproduza — de graça — em todos os seus dispositivos favoritos: computador, Xbox, Android, iPhone, telefone Windows, Sonos e na Web. Mapas O aplicativo Mapas mostra o caminho até lugares para os quais se desejam obter trajetos, informações sobre empresas e avaliações, realizando navegação por voz e os trajetos curva a curva de automóvel, do trânsito e a pé. Permite ainda viaje virtualmente pelo mundo com imagens aéreas e vistas em 360° no nível da rua. Pessoas Aplicativo confiável da Windows Store, centraliza o ar- mazenamento de dados online das pessoas com as quais o usuário se relaciona, como e-mails e contatos do Facebook e Skype. Windows Mixed Reality Tecnologia que integra ambientes reais e virtuais, mes- clando a realidade virtual e a aumentada, com o uso de um headset controlado pelo Windows 10. In fo r m á tI c a 17 Na década de 1990, uma empresa alemã, a Star Division, distribuía gratuitamente o StarOffice, pacote de escritório gratuito, mas o código fonte era fechado. Em 1999, a Sun Microsystems comprou a Star e, em outubro de 2000, doou parte do código fonte do StarOffice 5.2 para a
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