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Estetica e historia da arte unidade 3

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Estética e historia da arte 
Unidade 3
Objetivos da unidade
*Ensinar arte e educação no Brasil
*Reforma da educação no Brasil
*Conceito de arte e estética
*Metodologia de historia da arte 
Conceito de arte e estética
-arte e estética na contemporaneidade
Ensinar a arte e educação no Brasil 
Nesta unidade você verá o histórico da educação brasileira em que o ensino da arte é inserido nos conteúdos curriculares das escolas essa área do conhecimento passou por diversas transformações sociais políticas pedagógicas e filosóficas econômicas éticas e estéticas até atingir o modelo atual da disciplina 
No ensino formal no Brasil teve início com uma fundação de cunho religioso sobre a responsabilidade dos Jesuítas e com público-alvo definido os filhos da classe média alta na sociedade a educação jesuíta dedicava-se para o ensino secundarista imbuído de preceitos católicos e disciplinas catequéticas as matrículas no curso são aceitas se o aluno fosse letrado e pertencente a uma classe social de nível socioeconômico de destaque 
O curso em evidência no Brasil foi o de letras inerentes as ciências humanas divididas em três tópicos curriculares considerados como artes liberais oferecidas para os membros da classe dominante ou seja:
- a gramática (conjunto de normas regentes do uso padrão culto da língua) 
-a retórica ( comunicação na norma culta argumentação ou comunicação clara oratória )
-a dialética (arte do diálogo )
Havia uma modalidade de educação destinada aos indígenas nomeada como missões o ensino de tinha como objetivo a total doutrinação dos nativos e as aulas práticas formavam artesãos para educação profissional voltada ao trabalho fabril e execução de trabalhos pesados e mal remunerados .Os jesuítas ensinavam as aptidões e habilidades por meio das Artes literárias e enfatizavam na aprendizagem a relevância da música e canto coral do teatro e do ensino do latim .
A educação Jesuítas tinham como propósito o desenvolvimento do aluno condizente com sua posição social defendendo os interesses da igreja nesse período da história existe uma organização de ensino como nos dias atuais 
Os inaciados como também eram chamados os Jesuítas implantava o ensino da filosofia nas artes e ofícios eram saberes voltado a artes liberais filosofia e teologia fundamentavam-se na instrução da pintura escultura arquitetura e engenharia aos homens livres destinavam-se os ofícios de artesões 
Em 1759 expulsos pelo Marquês de Pombal secretário de estado do reino durante a gestão de Dom José primeiro a situação escolar no Brasil passou por mudanças instituíram-se as aulas régias por alvará de 28 de junho de 1759 extinguindo o método de ensino lapidado nos princípios fundamentados Na Companhia de Jesus . 
O estado passou a afiançar à educação gratuita a população e estabeleceu suas diretrizes acadêmicas e administrativas junto aos corpos administrativos discentes e docentes sobre uma política centralizada entrava em cena a nova educação leiga conduzida por organismos burocráticos governamentais anulando por dentro Jesuítas sobre o ofício da instrução oficial, contudo ensino da religião católica nas escolas perdurou obrigatório 
A mudança na forma de ensinar intencionava cultivar nos alunos por meio dos conceitos e ideais ponderadas nas ciências Artes manuais e a técnica apesar das visíveis modificações ainda permaneciam alguns entraves para o desenvolvimento das aulas como 
-ausência de salas de aulas os professores improvisavam locais 
-a aula Régia de caráter público não abraçou o público geral privilegiando a elite 
Ou seja o que dizia o alvará de 28 de junho de 1759 a obrigação de o estado garantir a educação gratuita a população fracassou na prática escolar gradualmente o ensino da arte na educação foi contemplado pelo método do desenho incluindo o desenho no currículo acompanhado por uma aula Régia de desenho e figura na ocasião havia também o módulo de instrução informal de arte dirigido para categoria de artistas interessantes no Brasil no período da colonização por essa razão escola surgiram denominadas como agremiação de artistas ou oficinas de artífices e artesãos como ensino destinado para a produção artística da água ausência de artistas ou especialistas das técnicas importadas dos mesmos.
Reforma da educação no Brasil 
O segundo momento da reforma Educacional brasileira priorizou a implantação da Universidade apoiada na lei de 6 de novembro de 1772 com ênfase em uma reestruturação estatal e pedagógica .
O ensino de arte no Brasil foi marcado pela presença da missão artística francesa em 1816 de modelo neoclássico protótipo macroeconômico de Economia restrita com composição de renda acordada na demanda dos mercados anos depois nasce a academia Imperial de Belas Artes 
Na mesma ocasião é criada por um decreto assinado pelo Rei Dom João 5 a escola Real das ciências Artes e ofícios instaurada para comandar uma gestão preocupada com a arte de ensinar .
Em fase de desenvolvimento o Brasil teria notoriedade na esfera da instrução pública de impacto no desenvolvimento cultural e político entre Portugal e Brasil durante uma década a academia Imperial de Belas Artes ambiental e se os artistas que trabalharam por conta própria ministravam aulas de arte ao ar livre improvisaram locais de exibições teatrais para manter acesa a chama da arte na história da educação inegavelmente apesar de interesses avessos a educação a missão Francesa foi a responsável e o ensino da arte no Brasil se o estilo neoclássico na academia em obras dos Artistas produzidas internamente cresceu possibilitando o estilo artístico.
Proeminentemente em 1890 a academia Imperial de Belas Artes inaugurou a primeira instituição de ensino contemplando a história da arte como conteúdo de outro lado manteve o desenho como matéria obrigatória e o ensino focado apenas na formação de artistas após a implantação da disciplina no curso de artes a academia afixou também nos ensinos primário e secundário incutidas sua metodologia de ensino de desenho na Educação Básica não declarando o ensino da história da arte como conteúdo novas tendências trazidas da Europa pelos artistas nacionais influenciavam grupos interessados nos estilos impressionistas artes plásticas e música e ponte listas técnicas de pintura permeados por manchas de cor que suscitam uma mistura de pontos de vista enfraquecendo as raízes neoclássicas 
Em consonância com as novas ideias e comportamentos artísticos a partir da abolição da escravatura em 1888 houve uma confluência um acertamento dos ideais do liberalismo americano que apoiou a reestruturação da nova legislação Educacional pautada na reforma do ensino Republicano em 1890 
O ensino do desenho passa a ser obrigatório na grade curricular do ensino primário e secundário objetivo e a preparação do aluno para o mundo do trabalho e seu aperfeiçoamento letrado existindo a preocupação em valorar o conteúdo de história da arte nas ementas 
Influenciados pela política Liberal até os primeiros anos do século XX no Brasil 
Rui Barbosa representante intelectual do governo Republicano elabora e defende um monte de mudanças para a educação brasileira 
A principal era de que o ensino do desenho era fundamental no currículo na fase secundária e mais ainda na primária sua teoria política Liberal vislumbrava o enriquecimento do país por meio do desenvolvimento industrial fazendo sentido o incentivo de uma educação técnica e artesanal para o povo 
Também influenciado pelo modelo americano de ensino de arte requer o mesmo para o Brasil buscando enfatizar a importância da educação artística elaborou um documento oficial para o ensino secundário em 13 de abril de 1882 esse parecer foi parâmetro na escola por quase três décadas Ruy Barbosa via o desenho como uma ferramenta para preparação em prol de um desenvolvimento industrial no início do século XX era obrigatório o desenho no ensino de artes no primário e secundário o desenho era considerado a forma de inserção do ensino de artes nas escolas calcado numa tradição moldada para o trabalho Industrial a práticaindicou o Novos Rumos sobre distinguir entre um formato de escrita uma arte plástica essa nova consciência sobre a relação do desenho com a escrita suplantou as convicções do modernismo movimento artístico e literário surgido no início do século XX expôs ao mundo o preconceito contra a arte e apontou a capacidade de desenhar característica natural da condição humana de uma maneira ou de outra a todos e não a classe direta 
A Arte e a nova escola 
A partir desse cenário foram expostas discutidas e trabalhadas entre os estudiosos e interessados na temática novas abordagens referentes ao ensino da arte na escola voltadas as novas instâncias e letivos como intuito de construir uma alteração de olhar e prática sobre o ensino da arte na educação brasileira durante o século XX a educação foi palco para pensá-lo e repensar as inúmeras e variadas propostas de mudança na sociedade derivados de relações econômicas sociais culturais e religiosas éticas estéticas e pedagógicas intercessoras da educação 
Culturalmente a semana da arte moderna em 1922 alavancou olhares do mundo todo para o Brasil mexendo na produção e ensino da arte no país na educação cresceu um desejo de mudança da escola pública por um protótipo de escola laica e gratuita como meio de combater ou Minimizar as desigualdades sociais como resultado das manifestações em 1932 foi elaborado e divulgado O Manifesto da nova escola entre os assinantes desse documento estão educadores importantes como 
-Anísio Teixeira 1900-1971 precursor na implantação de escolas públicas de todos os níveis de educação gratuita para a população 
-Fernando de Azevedo 1894-1974 educador Professor crítico em sair sexta e sociólogo brasileiro 
-Cecília Benevides de Carvalho Meireles 1901-1964 jornalista pintora poetisa e professora brasileira Explode o movimento da escola nova ativa o Progressista que surgiu no final do século XIX guardando conhecimento e a idealização de Notorious e estudiosos sobre a arte sua história e Seu ensino em consequência houve um corte dos modelos tradicionais do ensino dando vazão a livre expressão nos novos métodos que o ensino da arte flexibilizando.
A pedagogia nova resultante do Manifesto da escola nova de 1932 guardava uma escola pública obrigatória a toda população Independente de sua categoria social uma vez que defendia o ensino de arte direcionado para a expressão preocupado com o método como aluno seus interesses sua espontaneidade caracterizando o processo do trabalho numa pedagogia essencialmente experimental e psicológica voltada as ideias da psicologia e o desenvolvimento expressivo do aluno 
O movimento modernista também teve grande impacto na escola nova resguardou a livre expressão como elemento ímpar para a formação artística e estética houve alterações no currículo do ensino de arte direcionado para duas leis:
-lei de diretrizes e bases da educação brasileira número 4024 de 20 de dezembro de 1961 regulamenta o sistema educacional do país defendendo a arte com uma compreensão de um espaço de saberes sistematizado interdisciplinar.
-lei de nº 5692/71 fixa diretrizes e bases para o ensino de primeiro e segundo graus elencou o ensino das outras linguagens da arte como as disciplinas de música artes plásticas artes cênicas e desenho excluídas nomeando o ensino de arte como educação artística disciplina obrigatória no currículo de primeiro e segundo grau 
Apesar do reforço legislativo respaldando os mudanças no ensino da arte a reforma foi vagarosa pois havia necessidade de conscientização e mudança de mentalidade da própria máquina pedagógica no tocante ao ensino de arte na disciplina ainda não era respeitada no interior escolar era entendida apenas como atividade motivo de sua desmoralização 
De outro lado a história da arte seguia no anonimato enfrentando diversos empecilhos :
-ausência de professor qualificado e docente Universitário 
-insuficiência de salas de aulas adequadas 
-desprovimento de material didático 
-imprecisão na construção curricular entre outros 
Como efeito da situação negativa na educação tomou forma a proposta curricular da pedagogia tecnicista pautada na neutralidade científica e racional a partir dos anos 1970 abordagem cresce no país profissão da educação tradicional a escola novista 
A pedagogia tecnicista defendia a autonomia do docente e sua responsabilidade ao planejar suas atividades reverenciados por objetivos conteúdos estratégias e avaliação dessa maneira os processos de ensino eram de natureza mecânica e com muita base técnica a pedagogia tecnicista tinha como propostas metodológicas
- a cópia o desenho geométrico 
-a educação artística por meio da livre expressão 
No Brasil a escassez de bases teóricas será notória indicando para os professores como ferramenta única os materiais didáticos de prestígio internacional edificando assim um ensino equivocado da arte interpelações surgem no contexto Educacional pretendendo renovar a educação em arte em relação às práticas sociais eram a pedagogia Libertadora a libertária e a pedagogia histórica crítica a primeira toma forma na educação da arte com o pensamento do internato ao Paulo Freire educador pedagogo e filósofo brasileiro defensor de um exército docente multidisciplinar capaz de reconhecer a complexidade do material humano do corpo discente e sua relação com a sociedade em prol de uma educação consciente real essa influência Educacional cuidava da cultura local da diversidade social compreendendo o papel do sujeito enquanto fazer dor da sua história prima da educação dialógica e igualitária 
Numa outra vertente a pedagogia libertária não aceitava influências sociais era independente Teoricamente e metodologicamente a pedagogia histórica crítica chegou nos anos 80 intencionando a formação do aluno voltado para a vida social sob a responsabilidade da prática cidadã ideia humanista e viabilizado de mecanismos que proporcionassem ao aluno a conscientização de seus direitos e deveres
A Rigor o ensino de arte como conteúdo ainda privilegiava desenho geométrico ou livre desprezando a história da arte a educação a estética e de outro lado enaltecendo o desenvolvimento industrial nesse período histórico o ensino da história da arte permanecia aprimorado apenas na academia Investindo na formação de artistas surgem associações de docentes e pesquisadores do ensino de arte promovendo ações para criação de novos conceitos para o ensino e aprendizagem de educação na arte as nações em congressos nacionais e internacionais pleiteavam um ensino valorizado e obrigatório de acordo com a lei de diretrizes e bases da Educação Nacional de 1996 
A partir de 1990 a legislação nutre uma melhoria para o ensino da arte apontando novos segmentos para o ensino como 
-as diretrizes e bases da Educação Nacional lei número 9394 Brasil 1996 e novos caminhos pedagógicos 
-a proposta triangular uma educação em arte mais Renovada com conhecimento artístico 
No Brasil a pesquisadora responsável pela proposta triangular foi Ana mãe Tavares Bastos Barbosa Educadora brasileira enfatizando a excelência do ensino da história da arte inicialmente distribuída nos anos 90 alocada no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo a partir daí conquistou o meio acadêmico e científico associando o ensino da arte ao fazer artístico e a leitura da obra de arte “leitura envolve análise crítica da materialidade da obra e princípios estéticos ou semiológicos ou gestativos ou iconográficos a metodologia de análise é de escolha do professor o importante é que obras de arte sejam analisadas para que se aprenda a ler imagem e avaliá-la essa leitura é enriquecida pela informação histórica e ambas partem ou desemboca no fazer artístico “(Barbosa 2001)
 Para a autora o conteúdo sobre a disciplina história da arte deveria causar no aprendizado a capacidade de reconhecer o tempo e espaço no quais as obras de arte eram apresentadas reforçando o significado da obra A partir de seu contexto aproximando o aluno ao período analisado neste padrão a estética esclareceu e auxiliou a leitura da imagemassociada aos conteúdos da história da arte 
Metodologicamente a proposta triangular da história da arte foi abordada de uma forma direta trabalhou a contextualização do artista e sua arte no meio sociocultural Ana mãe (2001) reiterou sua preocupação com os princípios de cada estilo e movimento artístico as relações na ambiência social político e cultural defendendo o direito de cada geração olhar e interpretar a história de uma maneira própria pensando a história da arte à sua maneira partindo de seu meio social e cultural mas é indispensável à atenção na história da arte é um objeto do passado em tela no presente tempo diante da interpretação do público no momento da experiência Direta com a fonte de informação o objeto portanto é de fundamental importância entender o objeto a cognição em arte exterioriza-se da entrega existencial e total do aluno para entender o objeto AB se inteirar dos seus conceitos uma vez que não se deve dissociar do conjunto da obra nessa linha o papel do currículo interligar a o fazer artístico a história da arte e análise da arte estética a partir de módulos sistemáticos capazes de estimular a criança a sua desenvoltura acordada com seus valores interesses e compreensão de mundo atualmente o ensino de arte e fundamentos do ensino da história da arte estão enraizadas nessa linha baseados em documentos referenciais para o ensino da arte para produção de material teórico e didático ainda assim faz-se necessário o constante aprimoramento do conteúdo e metodologia inerentes as mudanças do contexto educacional em todas suas instâncias frente a realidade do Brasil
Conceito de arte e estética 
“Manusear uma linguagem habilmente é praticar uma espécie de feitiçaria evocativa “Charles Baudelaire 
O mundo antigo analisou a ciência da arte e do Belo associando-os aos atributos da sensibilidade do discernimento e da fabulação a elegância e a formosura eram inerentes à um simulacro de arte interiorizado e Manifesto nas impressões visuais e auditivas seu objetivo não era conquista racional a estética da arte configurou-se como um de leite absoluto em si mesmo 
Em grego a palavra aísthesis (ideia transcendental) transpassa a sensibilidade elucidando a instauração da estética é responsável por promover júbilo por meio da demonstração dos objetos que a motivavam independente dos interesses práticos da vida 
O estudo da estética remete a antiguidade clássica Platão filósofo grego o representou em suas obras e em seus diálogos e “ O banquete e Fedro” enfatizando sua angústia frente a dimensão com que a beleza ocupava entre as coisas do mundo 
Platão pensava a estética como perfeição remanescendo ao mundo sensível apenas a reprodução ou cópia da perfeição anunciada Aristóteles discípulo de Platão projetou a beleza a partir da realidade passível de evolução no plano material discutiu essa questão na sua famosa poética atendo-se especialmente ao estudo da tragédia criando o famoso conceito de Catarse ou purgação das emoções Alexander Gottlieb Baumgarten em meados de 1740 filósofo que aplicou pela primeira vez o termo estética ponderou a estética como a ciência do costume sensório conhecido pelo mundo por meio da arte das imagens em Oposição a razão a dividiu em duas fases :
-teórica analisar as condições do conhecimento sensível sobre a beleza 
-prática analisa a lógica da Imaginação o mecanismo de formação das escolhas frente a diversidade da capacidade artística de criar 
Assim a capacidade de alterar propositalmente a natureza por meio de emoções a clarividência do real o fez o crer na imitação da realidade 
Mas foi com a contribuição teórica de Immanuel Kant (1724-1804) que se definiu a soberania do Belo em que a estética dava-se pela ausência dos conceitos concretizando-se em si mesma 
O juízo sobre o belo não poderia ser submetido a práxis nem a normas pertencia a esfera do prazer afirmava que entre a consciência e a imaginação havia o equilíbrio condição para qualquer indivíduo distribuir com outros as competências de gosto caminho para objetividade 
Para George Friedrich Hegel filósofo alemão (1770 -1871) o belo pertencia ao plano espiritual ao Imaginário do sujeito o belo artístico era Soberbo se comparado ao natural da sua produção espiritual essa supremacia alcançava as suas criações portanto a arte na visão dele o belo artístico não nega o natural apenas dominam a beleza natural é descontínua aleatória totalmente ausente da Essência absoluta o belo artístico objeto único da estética é seu posto mas poderiam caminhar lado a lado de maneira respeitante e de natureza significativa a relação entre a arte eram a conexão para suprir alguma ausência a arte completaria a carência das coisas passando a ideia de uma existência ao que na natureza é efêmero a arte é um processo de infinidade do infinito outra contribuição sobre os estudos da arte Foi a do Historiador filósofo e ensaísta David Hume (1711 -1776) definir a arte como um modelo ajustado nas Convenções sociais enaltecendo o encanto a polidez o gosto e harmonia no entanto é preciso cuidar incessantemente do quesito delicadeza pois carrega em si um sentimento de ardume capaz de transformar-se em moléstias estéticas no entanto a beleza em si não está no objeto e sim na subjetividade de quem Aprecia desse modo estaria sujeito as variações interpretativas em se tratando de preferências o gosto é muito diversificado podendo intervir na definição dos juízos alterando o padrão de acordo com o local e cultura e estabelecidos
Arte e estética na contemporaneidade 	
Atualmente filósofos e críticos de arte identificam a estética por meio do corpo de maneira interdisciplinar é o caso dos reconhecidos Georges Didi-Huberman e Arthur Coleman Danto que vão além do uso restrito do termo no século 18
 Didi-Huberman constrói seu pensamento acreditando na interdisciplinaridade das áreas do conhecimento como a história a geografia a arqueologia a psicanálise a filosofia denominada por ele como modelo caleidoscópio trata-se de uma retrato teórico interpretando a magia do caleidoscópio como sendo a perfeição fechada e harmoniosa das aparências visíveis sem negar as inúmeras imperfeições próprias e desorganizadas da insignificância dos excessos 
“A imagem seria pois a malícia na história a malícia visual do tempo na história ela parece se faz visível ao mesmo tempo desprende se dispersa aos quatro ventos ao mesmo tempo reconstrói-se que se cristaliza em obras e em efeitos de conhecimento estranho ritmo por certo essa um regime sempre desdobrado nada O Expresso é melhor que o verbo desmontar se podia dizer que a imagem desmonta a história”( Didi huberman 2006 )
O autor privilegia as suas reflexões relacionando as noções e definições do Dueto corpo imagem para além dos estudos do estilo elegante incluindo na análise da obra uma gestão médica para concordância das imagens nessa linha apresenta-se uma modalidade de análise da obra frente O Observador com a imagem é fundamentada nos escritos dos estudioso 
-a exposição externa de uma figuração 
-a percepção sobre o seu íntimo 
-seus fragmentos verificadas até as demarcações atingidas pela visão 
Assim a imagem forneceria a consciência de sua totalidade não redutível imediata de outro lado os valores ocultos A reflexão ética provocariam uma meditação estética retroalimentando se para entender como a imagem do corpo interpretada explicaria o sentido de sua existência 
Na década de 1960 Arthur Coleman Danto Professor emérito da Universidade de Colômbia Nova York tornou-se conhecido e polêmico por publicar um ensaio o mundo da arte sobre o fim da história da arte para ele o início de uma nova era de pluralismo a arte pós-moderna entende a beleza não como sua finalidade 
Arte para Danto 1960 era algo inscrita numa Trama de significações históricas teóricas e sociais sempre buscando uma interpretação por meio da leitura de um objeto localizado no tempo e espaço definidos no mundo artístico a arte impressionista da época representada no movimento modernista caracterizava-se pela crença de que os artistas críticoscuradores iriam mudar o mundo tratava-se de um momento nas artes deliberadamente utopico
Em decorrência da mudança de tendências entrava em cena um novo tempo da cultura e das Artes nomeado como arte contemporânea nascia uma proposta pluralista ao enunciar o fim da arte Danto 1960 refere-se ao fim da história da arte descrito pela inexistência de qualquer acordo com alguma escola ou movimento .Essa finitude artística espelhava a ideia de que qualquer produção Evidente permitiria concepção de um trabalho de arte visual num Panorama sócio-histórico-cultural multidisciplinar .Desse modo a expressão de estética no Mundo da Arte como educação revela-se como um instrumento de libertação e evolução moral atualmente a estética classifica-se a um campo de estudo da filosofia 
intentando compreender o fenômeno artístico no interior das Artes e da estética oriundas do final do século XVIII vinculada ao protótipo de indivíduo moderno.
O campo de observação artístico tem se ocupado com a elaboração de formulações sobre o belo é admirável o estupendo o ridículo e seus impactos na obra de arte a partir do conhecimento de mundo de quem as Aprecia em relação aos critérios utilizados para a análise 
O princípio da estética no século XVIII , abandonou a técnica da imitação da obra abrindo espaço para que o espectador se colocasse diante da obra de arte de corpo e alma expressão dos sentimentos e gestos reais no mundo fictício 
Desde o período renascentista o campo da investigação sobre a relação da obra com seu modelo a teoria da arte foi planejada tal qual a mentalidade da época calcada na seguinte Tríade 
-o princípio de que as artes reproduziam o mundo natural mimesis 
-o prognóstico de uma argumentação das Artes desiguais 
-a existência de fantasiar o ideal enaltecendo o desenho razão e desvalorização a cor compaixão 
No século XVII surge uma artista classista cuja obra caracteriza-se por meio da técnica do óleo sobre tela Nicolas Poussin (1594 -1665) tornou-se um referencial para as artes plásticas por meio de suas pinturas de natureza religiosa Cristã e principalmente associadas a mitologia grega pinturas consolidadas por meio do equilíbrio estético e pela razão os personagens das pinturas representavam um comportamento estático como se estivessem exibidos de forma gelada também primava pela perfeição na organização geométrica das cenas e tinha a preferência pelas cores fortes e vivas em suas pinturas em meados do século XVIII na Itália sobreveio a arte barroca responsável pelo formato estético reconhecido pela igreja católica em suas construções influenciando culturalmente números países do continente europeu por suas obras de estilos imponentes e vivas despertando nos indivíduos emoções e sentimentos de outro lado eu comportamento Barroco como instrumento de conversão dos fiéis os direcionou para o centro da narrativa sobre arte a cor costumeiramente agregada as paixões logrou o novo valor nesse contexto 
Na Inglaterra Edmund Burke filósofo e teórico (1729-1797) influenciou as artes plásticas abordando as ideias do Sublime e do Belo frente aos objetos como experimentos de sensações de dramatização o extraordinário indicavam objetos não representáveis as encenações das ideias de Deus infinito ou infinitude associavam se a esta última casta causando sentimento estupendo nascia a convicção de que uma representação abriria novas maneiras de pensar e fazer arte o resultado do sobrinho até lava-se a fantasia do espectador e suas expectativas diante da obra de arte também deve disposição de interpretar além do que aparentava 
Assim a fabulação entrava em cena no terreno de análise de estética talhando as possíveis teorias vindouras soma-se aos demais pensadores o patrono da crítica da arte ou então o filósofo o escritor Denis Dedirot (1713-1784 )em seus interesses afirmava que o juízo da qualidade de uma obra de arte estava na experiência do espectador de modo que a adição do resultado da obra sobre si mesmo era o parâmetro de sua qualidade a função da arte deveria ser a de iludir o espectador que diante de uma obra pudesse crer na própria natureza nessa linha o tema da Imaginação também foi o objeto de pesquisa do Historiador da arte e arqueólogo Alemão Johann Joachim Winckelmann é (1717-1768) empenhado na distinção das Artes grega greco-romana e romana base para estruturação neoclassicismo na Europa durante o século XVIII 
O século XIX foi o palco da história da arte da conquista de um espaço de Alto governança do campo do conhecimento junto a estética tornando abertas as fronteiras entre essas disciplinas por meio do método positivista compreende na observação dos fenômenos a prova real do que denomina a verdadeira ciência essa nova mentalidade obteve a simpatia de Benedeto Croce (1860-1953) teórico da estética que pesquisava a individualidade do artístico como perspectiva em que a arte partir de uma intuição o artista deveria compor uma imagem ou mito cabendo ao espectador contemplada de modo a olhar lá na tentativa de reproduzir em seu interior uma possibilidade de significado a trajetória e historiográfica da arte chega ao século XX historiadores da arte A exemplo de Abraham Moritz Warburg (1866-1929) trabalham na elaboração e entendimento de uma teoria unificada sobre a arte e a estética ele pôs em prática um constante deslocamento no pensar no ponto de vista filosóficos nos campos do Saber Nos períodos históricos nas hierarquias culturais nos lugares geográficos ora esse próprio deslocamento continua fazer dele um fantasma em sua época e hoje mais do que nunca ele foi o fogo fato Ou melhor o atravessa paredes da história da arte de Didi huberman 2013 
Assim o século XX teve seu Marco permeado por vanguardas artísticas inspiradas nas culturas primitivas teorias antropológicas e referências como a psicanálise a arte moderna expressa na atualidade todo o conteúdo e forma dos movimentos como o surrealismo movimento literário e artístico aliado do sonho do inconsciente do instinto e do desejo dadaísmo movimento dada propunha uma arte de protesto contra burguesia da arte suas obras visuais e literárias representavam o caos a baderna desconstruindo conceitos da arte tradicional cubismo movimento que defendia o uso das formas geométricas para reproduzir a natureza hoje de Didi Huberman e Arthur Danto são referências na ambiência da história da arte e da crítica cumpridores da enorme e complexa a tarefa de conceituar a estética no mundo da história da arte
Metodologia de história da arte a educação
“Modela as almas e recria os corações ela é a alavanca das mudanças sociais “Paulo Freire 
O objetivo da disciplina metodologia para a história da arte é aparelhar o aluno de uma aprendizado que lhe conceda um conhecimento globalizante da história da arte almejando a concretude de tal finalidade face de suma importância A análise das principais correntes metodológicas praticadas ao longo da história como esclarecimento e compreensão do projeto artístico nessa linha uma interface do fenômeno artístico com um acervo das idealizações políticas sociais culturais religiosas e éticas e estéticas fizeram-se necessárias no enquadramento sócio histórico a que pertenciam a fim de garantir o conhecimento das linguagens artísticas em vigor nas três relevâncias da escultura pintura e arquitetura enfatizando vocabulário peculiar de cada uma das linguagens meticulosas 
O estudo dos métodos de interpretação de imagens utilizados na escrita da história da arte tornou-se tarefa incansável de alguns teóricos do tema Wolfflin ,Warburg e Didi Huberman levantaram diferentes possibilidades teóricas de métodos de interpretação de imagens utilizadas na história da arte 
As abordagens buscavam desvendar o significado da leitura de imagem para os pesquisadores interessados na temática e os percursos para consumação de uma interpretação de arte 
O teórico Heinrich Wolffin(1864-1945) criou um método de leitura de aparência aplicada até os dias atuais o formalismo em que a expressão visual das obras de arte sinalizavam criações complexas eobjetivas
-estilo individual 
- estilo nacional 
-estilo de época 
“As formas existentes em três posições precisas por diferenças visuais contrapõe-se as aos estilos renascentistas e barroco a função dessa teoria se encontra nos primórdios da história da arte como disciplina acadêmica emancipada da história geral sem dúvidas uma concepção de peso para afirmação da cientificidade da disciplina é um método que possui uma imensa virtude teórica porém limitado de modo a excluir qualquer fogo qualquer anacronismo e qualquer constelação inédita “(Didi huberman 2007) 
O reconhecido Historiador da arte Abraham Moritz Warburg conhecido com Aby Warburg no final do século XIX início do século XX acreditou no método a partir do aproveitamento das Revelações figurativas como Fontes históricas transformando a própria obra de arte no objeto de estudo sua sistemática foi denominada análise ecológica explicação das imagens gravuras alegóricas antigas e monumentos antigos e iconologia critica os conteúdos espremidos das imagens para o autor eram auto-suficientes capazes de produzir um campo do saber por si só 
Didi-Huberman apresenta o modo Warburg interpretar as imagens segundo ele a imagem não é o campo de um saber fechado é um campo por brilhante e centrífugo talvez nem sempre seja um campo de saber como outros é um movimento que requer todas as dimensões antropológicas do ser e do tempo (Didi Huberman 2013)
Ensino da arte na escola 
Historicamente a arte no campo da educação consolidou-se ao longo de sua trajetória interdisciplinar por trabalhar distintos estudos oriundos de pesquisas científicas na Esfera da arte e Seu ensino pesquisas artísticas e da produção de saberes por meio da Prates na instrução de arte na mediação de conhecimento escolar e não escolar modificando sua linha de operação estuda pesquisa como 
-formação do docente para instrução de arte 
-a história no ensino de arte no Brasil 
-ensino da arte na educação escolar 
-o ensinamento da arte na educação não escolar 
-a transmissão de conhecimento e ensino inclusivo das artes visuais 
-os fundamentos da arte da educação 
-os mecanismos de preparação da arte 
Nessa linha a prática educativa de ensinar arte na escola tem demonstrado diferentes intervenções conceituais didáticas e metodológicas como 
-elaboração de desenho e pintura 
-cantar músicas e encenar peças teatrais
-exercício de batalhas dramáticas 
-ensino do desenho do desenho geométrico dos componentes da linguagem visual e o emprego desses conteúdos a objetos 
-composição de aparições artísticas e objeto para as celebrações de datas solenes e festivas 
Dessa forma a concepção de ensino de arte tem se apropriado do seu espaço na educação escolar por meio de tendências e pareceres do ensino de arte inerentes ao roteiro histórico da educação brasileira a Rigor foram três correntes teóricas componentes no ensino de arte no Brasil o ensino de arte pré-modernista o ensino de arte Modernista e o ensino de arte pós-modernista ou pós-moderno.
O modernismo na arte da educação simbolizou a quebra na maneira de delinear a arte e o seu ensino convenientemente controlado no ensino do artifício 
“na realidade nossa primeira grande renovação metodológica no campo da arte educação se deve ao movimento de arte moderna em 1922 (Barbosa 1975) 
Na tendência pré-modernista o ensino de arte apresenta-se como um estratagema na Modernista a ideia do ensino da arte é tida como expressão e atividade na tendência pós-modernista o viagem ensino da arte é o conhecimento.
Ensino da arte e tendências 
A concepção de ensino de arte como técnica É Contigo ah da história do ensino de arte no Brasil com base na filosofia positivista de Augusto Comte 1798 os brasileiros conscientizam a arte como mola propulsora para o estudo científico julgava uma arte como uma aliada para a elevação da inteligência e da racionalização da sensação condicionada ao método positivista por meio da submissão da Imaginação a observação
Assim o ensino de arte como técnica perdurou por quatro séculos no Brasil atualmente rastros dessas práticas de ensinamentos são identificadas nas escolas do país a orientação de ensino de arte como técnica Face dois princípios a efetivação do processo de treinamento da arte por meio do ensino de técnicas artísticas para uma formação voltada para o mundo do trabalho a arte como instrumento didático pedagógico para mediação do conhecimento inerente à disciplina de destaque curricular como a matemática e português Infelizmente o ensino de arte na educação escolar não se relacionava com o ensino de arte propriamente dito mas a partir de 1914 o Brasil recepcionou a pedagogia experimental adivinha das culturas Americanas e europeias no segundo momento abarcava todo país o identificador centravam-se nos cursos de preparação de docentes no Estado de São Paulo na infância e desenvolvimento Infantil e na desprendido expressão da criança valorizando seu processo mental sem suscetível de observação 
Valorizando seu processo mental suscetível de observação embora reconhecido o desenho infantil a beleza da arte pueril realização estética só foi aceita em decorrência das correntes expressionistas futuristas e dadaístas na cultura brasileira na reforçadas como a semana da arte moderna de 1922 os modernistas Mário de Andrade e Anita mafaltti deferiram a implantação de métodos calçados na aprovação da expressão e espontaneidade infantil eles trouxeram a ideia da livre expressão originada no expressionismo levou a ideia de que a arte na educação tem como finalidade principal permitir que a criança expresse seu sentimento e a ideia de arte que não é ensinada mais estressada esse novo conceito mais do que os educadores entusiasmaram artista e psicólogo o que foram os grandes divulgadores dessas correntes e talvez por isso promover experiências terapêuticas passou a ser considerada a maior missão da arte na educação (Barbosa 1975)
 Neste contexto novas possibilidades para a arte na educação surgiram entre o MEA compreendidos por Barbosa 
“Somente em 1948 com a criação da escolinha de arte do Brasil novos horizontes se abrem para novas concepções e o objetivo mais difundido da arte educação passou a ser entre o nosso desenvolvimento da capacidade criadora em geral “(Barbosa 1975 )
O ensinamento da arte fundamentada no desenvolvimento da expressão e da criatividade repensou a metodologia da arte nas unidades escolares afirmando sua necessidade para a amplificação intelectual do aprendizado convictos de professores organizaram se para manutenção da disciplina na grade curricular estruturada como
* a arte é um campo de conhecimento específico como objetivos conteúdos métodos de ensino processos de avaliação da aprendizagem próprios 
O ensino da arte como conhecimento avessas a essas ideias liberais positivistas e modernistas inserção do essencialismo na defesa de uma arte por si mesma e não como dispositivo de outros objetivos 
Desta forma a arte como área de conhecimento de ficando se numa resoluta conjuntura histórica social cultural firmava a premissa para o desenvolvimento do aluno o domínio da cognição não se a tendência pós-moderna de ensino de arte 
“A medida que as ciências naturais se aproximaram das Ciências Sociais esta se aproximaram das humanidades a revalorização dos estudos humanísticos acompanha a revalorização da racionalidade estética expressiva das Artes e da literatura daí que o discurso científico se aproxima cada vez mais do discurso artístico e literário “(Santos 2002) 
Essa nova fase da educação traz em seu bojo ,a interdisciplinaridade, valorizando a relação do eu como outro por meio da analogia e aproximação.
“Inter prefixo Latino que significa posição a ação intermediária reciprocidade interação como interação temos aquele fazer que se dá a partir de duas ou mais coisas ou pessoas mostra-se pois na relação sujeito-objeto por sua vez idade ou idade sufixo Latino guarda a propriedade de substantivo alguns adjetivos atribuídos sentido de ação ou resultado de ação qualidade estado ou ainda modo de ser Jáa palavra disciplina núcleo de termos significa episteme podemos também ser caracterizado como ordem que convém ao funcionamento de uma organização ou ainda um regime de ordem imposta ou livremente consentidas”( Assunção 1993)
 Trata-se de uma transformação epistemológica na forma de arquitetar metodologicamente o ensino da arte na contemporaneidade na década de 1980 com a redemocratização do país as organizações de arte-educadores e curso de pós-graduação realizaram discussões sobre o ensino da arte novos pensamentos para marcha de ensino-aprendizagem de arte nas escolas manifestos emoções em todo país foram enviados ao governo entre eles estão O Manifesto Diamantina 1986 carta de São João del-rei 1986 carta protesto de Brasília 1986 carta ao Ministro da Educação 1987 documento da comissão pós Federação de arte educadores do Brasil a subcomissão da educação cultura e Esporte 1987 documento de educadores e de parlamentares de Brasília 1987 Manifesto Alerta a Marte 1987Aeap Alerta educação artística 1897 
Em 1998 anunciada a constituição brasileira reiterou se as discordâncias sobre a nova LDB excluindo a obrigatoriedade do ensino de artes na escola propagou-se um conflito político e conceitual dos educadores brasileiros a fim de verter a arte É uma disciplina curricular obrigatória com todas as suas peculiaridades objetivos de ensino conteúdos de ensino metodologia e sistema de avaliação em 20 de dezembro de 1996 os manifestantes do ensino granjearam a obrigatoriedade do ensino de arte para toda a educação básica por meio da promulgação da nova LDB 9394/96 foi necessária uma década para revogação dos ordenamentos anteriores e reverência do ensino de arte como conhecimento e desenvolvimento cultural dos alunos nessa sequência princípios baseados no interculturalismo na interdisciplinaridade e na aprendizagem dos conhecimentos artísticos a partir da inter-relação entre o fazer o ler e o contextualizar a arte compuseram o quadro da diversidade cultural inerente à arte educação pós-moderna diversidade cultural no ensino de arte e a interculturalidade 
“enquanto os termos multicultural e pluricultural pressupõe a coexistência e muitos entendimento de diferentes culturas na mesma sociedade o termo intercultural significa a interação entre as diferenças culturais”( Barbosa 2002)
 Nessa direção multidisciplinaridade a transdisciplinaridade e a interdisciplinaridade aponta para a interação entre duas ou mais disciplinas considerando todas ao mesmo tempo no movimento de reciprocidade e colaboração em prol do conhecimento nessa compreensão o ensino de arte deve interdisciplinar consigo mesmo com várias locuções e áreas do conhecimento humano a arte contemporânea traduz a ruptura dos impedimentos entre o visual gestual e o sonoro o cenário da arte-educação regulou na década de 1980 práticas educativas voltadas para a denominada proposta triangular de ensino de arte de corrente uma dupla triangulação 
“A primeira é de natureza epistemológica ao designar os componentes do ensino-aprendizagem por três ações e mentalmente e sensorialmente básicas quais sejam criar fazer artístico a leitura da obra de arte e contextualização a segunda triangulação está na Gênese da própria sistematização originada em uma Tríplice influência da deglutia são de três outras abordagens epistemológicas as escolas ao ar livre mexicanos A Crítica Estudante em inglês sem movimento de apreciação estética aliada ao DBAE americano”( Barbosa 1998) 
A educação cultural embutida na proposta triangular prima pela participação do aluno na construção do conhecimento acerca do mundo visual cabendo ao professor o papel de intermediador empenhando na edificação do exercício da Cidadania baseada em uma educação total pautada na coletividade e na totalidade somando os diferentes conteúdos disciplinares entre si e considerando a realidade dos educandos permitindo uma educação criativa crítica Alegre humanizada 
Conteúdo e avaliação em história da arte 
A proposição curricular da ensinança da arte a pressupõe como era de conhecimento atrelado ao campo teórico interdisciplinar criterioso pelo desenvolvimento da reflexão artística e estética identificando a como fato histórico contextualizado nas diversas culturas abrangentes de percepção sentimentos e articulações dos símbolos e valores e remetidas aos distintos tipos de relação entre os indivíduos na sociedade nessa linha as matérias pertinentes as grades curriculares devem contemplar no seu planejamento uma linguagem específica de cada formação do docente outras expressões serão complementares no sentido de enriquecimento para criação e produção dos saberes a seleção de temas tem por objetivo evitar fragmentos do objeto de estudo reforçando vs interdisciplinar e exigindo que o docente tenha desenvolva arbítrio do saber para ampliar os conhecimentos de forma contínua e vivência técnica e artística a compreensão da produção do artista em seu ambiente cultural 
“comecei a escrever fichas aqui ia dando em função do conteúdo de cada uma um certo título ao mesmo tempo em que as numeração andava sempre com pedaços de papel nos bolsos quando não com um pequeno bloco de notas se uma ideia me ocorria não importavam de estivesse um ônibus na rua no restaurante sozinho acompanhado registrava ideia às vezes era uma pura frase à noite em casa depois do jantar trabalhava a ou as ideias que havia registrado escrevendo duas três ou mais páginas em seguida dava o título para ficha e o número em ordem crescente “(Freire 1996) 
Unidade Escolar no plano pedagógico e a avaliação realizada em cada etapa do processo pedagógico tratados de forma dinâmica e em constante diálogo entre passado presente futuro o planejamento é da alçada do professor em ascensão com os princípios filosóficos e metodológicos da educação os conteúdos como documentos livros revistas jornais ilustrações e etc e patrimônios públicos museus Galerias centro de cultura bibliotecas e etc devem ser organizadas respeitando a variedade de produtos artísticos e concepções estéticas inerentes a história de várias culturas e etnias 
Para uma ação pedagógica assertiva os tópicos precisam ser ensinados numa tendência de práticas criativas atentas ao objeto artístico a mídia e a produção do aluno em 1997 chegaram as escolas os parâmetros curriculares nacionais PCN uma coleção de documentos divulgados pelo MEC Ministério da Educação e Cultura direcionados as 4 séries iniciais do Ensino Fundamental com rica divulgação midiática eram eixos norteadores da elaboração dos planos de aulas em caráter obrigatório e seus conteúdos poderiam ser trabalhados em qualquer ordem sem a revisão do docente porém de cunho obrigatório na Rede Pública de ensino as redes particulares e municipais estão dispensadas da prescrição do documento em suas diretrizes os PCN arte fundamentavam-se na proposta triangular em que o conteúdo era articulado no processo de ensino e aprendizagem um baseado em três pilares criar apreciar e contextualizar a arte 
Atualmente a disciplina de arte está setorizada por quatro áreas do conhecimento artes visual teatro música e dança na sequência dos ajustes pedagógicos a formação continuada para os docentes é condição em prol de uma qualidade de ensino no Brasil tal capacitação dar-se-á por meio de contatos com espaços culturais e outras fontes de informação no intuito de aprimoramento cultural nessa linha o currículo define as atividades elementares da escola sinônimos de apropriação do conhecimento profundo de uma revisão da relação estética sobre um Panorama histórico da arte como cultura expressão elaborou singular de outro lado durante muito tempo a avaliação transpareceu nas cópias dos padrões ideais usando a técnica com objeto na escola nova ideias e práticas médicas anularam a tradicional avaliação utilizando os ateliês Livres incentivando a expressão e a espontaneidade na arte essa nova perspectiva de avaliação prioriza os aspectos afetivos e psicomotores apostando na auto avaliação como forma subjetiva de medir as atitudes individuais e coletivas 
Comoa implantação da Lei 5692/71 divisão tecnicista favoreceu os seus avaliações as aptidões e o domínio dos materiais manuseadas pelos alunos na sua expressão com critérios mais objetivos e relacionados ao conteúdo segundo os PCN parâmetro curricular nacional a avaliação é uma ação pedagógica atribuída a valores alinhados a competência do professor em acompanhar as atividades dos alunos 
“Ao avaliar o professor precisa considerar a história do processo o pessoal de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola observando os trabalhos e seus registros sonoros textuais audiovisuais informativos o professor deve guiar-se pelos resultados obtidos e planejar modos criativos de avaliação dos quais o aluno pode participar e compreender uma roda de leitura de textos dos alunos ou a observação de pastas de trabalho na produção musical vídeos dramatizações jornais e revistas empréstimos realizados a partir de trabalhos executados no computador podem favorecer a compreensão sobre os conteúdos envolvidos na aprendizagem “(PCN 2001)
Esse documento registrou a cooperação do aluno no processo avaliativo dos colegas e também da auto avaliação apurando seu Progresso escolar ao professor a avaliação abriu a possibilidade de auto reflexão de sua praxes no processo de ensino e aprendizagem de arte avaliação acontece em três momentos avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos nesse caso costuma ser previamente atividade avaliação pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos a avaliação pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que propõe uma unidade da Tica para analisar com a aprendizagem ocorre PCN 2001 
Esses três passos auxiliaram ao professor no entendimento da identificação das unidades didáticas programas ferramentas métodos e procedimentos avaliativos com a equipe da escola a Rigor as diretrizes curriculares estaduais tem como princípio básico o apoio de um currículo respaldado em dimensões científicas artísticas e filosóficas do conhecimento ressaltando o trabalho didático em sua totalidade com o cotidiano no ambiente de discussão entre o conhecimento formal e o conhecimento Popular a qualificação do desempenho no ensino da arte é caracterizada como um processo permanente atribuído no planejamento pedagógico nas ações e decisões metodológicas a avaliação deve ser categorizada em tentando reconhecer os discentes como bons médios e péssimos alunos em detrimento de um aparelho burocrático que reconhece registros numéricos de 0 a 10 como critério de avaliação de aprovação ou reprovação dos indivíduos no período escolar
Avaliação na esfera das Artes considera todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem alunos professores corpo administrativo paz comunidade estabelecendo laços com trabalho de arte produzido por se por todas as outras pessoas ausentes de discriminação estética artística étnica E de gênero avaliação atravessa o ato de planejar e de executar por isso contribui em todo o percurso da ação planificada avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva política social como também da seleção de meios alternativos e na execução do projeto tendo em vista a sua construção a avaliação é uma ferramenta no qual o ser humano não se livra ela faz parte de seu modo de agir e por isso é necessário que seja usada da melhor forma possível avaliação é uma atividade inerente do indivíduo presente na vida pessoal e profissional cotidiana avalia-se para tomar decisões julgar o considerando-se certo ou errado feio ou bonito essas avaliações discorrem com seu consentimento com os critérios educativos culturais éticos de cada pessoa a palavra avaliar oriunda do latim a mais +valere significando não atribuir valor ao que está sendo analisado hoje o conhecimento de uma mensuração de juízo no processo ensino-aprendizagem será aprovado como um ato reflexivo e coerente as propostas pedagógicas norteador de critérios bem elaborados e transparentes em que o aluno compreenda os objetivos da disciplina espaço adequado para o desenvolvimento da criatividade do senso crítico da sensibilidade e competência para construir conhecimento artístico formal e da história da arte avaliar com competência o progresso cognitivo de um aluno é essencial tanto quanto a prática de ensinar a avaliação possibilita a consciência dos processos de aprendizagem e o e o corolário da prática docente outorga também a reformulação de objetivos indicados e a indicação de Novos Rumos para uma produção de conhecimento legítimo além da aplicação das provas percorre outras rotas de observação dos alunos as ações dentro e fora da sala de aula conferências e seminários pesquisas temáticas em grupo produção de vídeo jornais e mídias a lógica da avaliação não é independente da lógica da escola ao contrário ela é produto de uma escola que entre outras coisas separou-se da vida da prática social isso colocou como centro da aprendizagem aprovação do professor e não a capacidade de intervir na prática social aprender para mostrar conhecimento ao professor tomou o lugar do aprender para intervir na realidade Freitas 2003 avaliar é diagnosticar a tomar decisões revisar as práticas e ações educativas e suas decorrências em síntese avaliação em arte deve estar inserida nos projetos políticos das escolas devemos ser planejada discutida programada e compactada com os alunos com corpo docente e administrativo das escolas para que possa ser implantado de forma inclusiva transparente adequada ao trabalho desenvolvido desse modo aprovar na disciplina história da arte de se constatar os elementos da linguagem em múltiplas realidades e reconhecer os trabalhos e objetos de arte estanhados nas próprias emoções reflexões e cognições

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