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O Fordismo foi um sistema de produção, criado pelo empresário norte-americano Henry Ford, em 1914, que tinha como principal característica a fabricação em massa de automóveis. Baseado em uma linha de montagem, o objetivo do sistema era reduzir, ao máximo, os custos de produção, vendendo para o maior número possível de consumidores. Podemos situar o fordismo no cenário da história do consumo, caracterizado pelo:
Poder de compra dos consumidores.
Pelo consumismo desenfreado.
Lugar e importância que tinha a classe ociosa.
Pós-guerra, que ampliou a industrialização.
Impacto.
Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa. Ou seja, esse "conjunto de mudanças nos processos de trabalho (semiautomatização, linhas de montagem)" é intimamente vinculado às novas formas de consumo social.
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No ano passado, algumas cidades brasileiras vivenciaram o fenômeno dos rolezinhos, que colocaram em xeque a divisão social implícita nos shoppings centers. Acuados, lojistas redobraram a segurança e parte das classes média e alta se afastou dos espaços, recriminando a atitude. Os episódios reiteram de maneira evidente uma característica antiga da prática do consumo, que remonta aos primeiros cenários de sua história:
A diferença social e de classe que o consumo impõe dentro da sociedade.
A banalização do consumo na sociedade do século XXI.
O consumo como simulacro da realidade.
A falência do capitalismo.
A intransigência entre os grupos sociais.
Os rolezinhos colocaram em xeque a divisão social implícita nos shoppings centers, uma vez que tais espaços, tradicionalmente, segregam a sociedade entre aqueles que podem e os que não podem consumir.
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Logo após a Revolução Industrial, as indústrias começaram a produzir mais e em maior escala. A oferta cresceu. Era preciso fazer com que os produtos saíssem das prateleiras. A publicidade ganhou mais importância. Verificamos que, nas primeiras décadas do século XX, a publicidade se utilizou dos avanços tecnológicos para associar a venda dos produtos a:
Uma concepção e visão de progresso.
Uma maior qualidade estética e de serviço.
Um melhor custo e benefício.
Uma nova campanha publicitária.
Uma nova classe social.
Com o objetivo de fazer girar a economia, proveniente agora da produção de bens e materiais, e fazer com que as indústrias expandissem cada vez mais seus lucros, a publicidade deixou de ser apenas informativa e passou a ser mais persuasiva. Nesse sentido, aproveitou o contexto e as novidades tecnológicas para associar o consumo ao símbolo do progresso, da modernização das cidades e do próprio ser humano.
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Em 2013, o padre argentino Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como o 266º papa da Igreja Católica e chefe do Estado do Vaticano. Desde então, o Papa vem demonstrando, por suas ações, que dispensa cerimoniais, rituais seculares e objetos ligados à sua posição de sumo pontífice. Abriu mão do calçado vermelho e do anel e crucifixo de ouro. Posicionamento diferente dos papas anteriores, principalmente dos que viveram na Idade Média, que não exerciam nenhum tipo de trabalho e ou serviço. Suas ocupações, aceitas por todos sem questionamento, eram de outra ordem: apenas religiosas. Tais sacerdotes tinham direito a certas práticas de consumo, sendo sempre oferecidos os melhores e mais ricos produtos. Segundo o estudioso Tornstein Veblen, esses papas antigos pertenciam à:
Classe alta.
Classe ociosa.
Classe superior.
Classe de Deus.
Classe dos presbíteros.
De acordo com Tornstein Veblen, a chamada classe ociosa era composta por nobres e sacerdotes (e grande parte de seus agregados) que não exerciam nenhum tipo de trabalho diário de subsistência. Reis, sacerdotes, guerreiros e chefes ligados à classe ociosa, pelo lugar e papel que ocupavam na sociedade, tinham o “direito” de consumir produtos e ou serviços exclusivos. O consumo de bens e ou serviços era visto como marca de distinção, de honra e de poder e, por um grande período, inquestionável.
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Analise as afirmativas propostas:
1. Foram os artesãos os responsáveis por promover a industrialização dos produtos manufaturados.
1. O sistema de produção conhecido como Fordismo estava ligado somente à fabricação dos automóveis.
1. A compra de produtos, impulsionada pela publicidade, nas primeiras décadas do século XX, estava ligada prioritariamente a sobrevivência humana.
Considerando as afirmações acima, responda corretamente:
Todas as afirmações estão corretas.
Somente a III é verdadeira.
Somente a II é falsa.
Somente a I é falsa.
Todas as afirmações são falsas.
Observamos que não foram os artesãos que promoveram a industrialização dos produtos. Foi a própria Revolução Industrial que proporcionou a transição dos produtos manufaturados. O Fordismo está ligado, sim, à produção do automóvel. Entretanto, sua prática – a linha de produção/a produção em massa – foi aplicada à fabricação de outros produtos. O consumo ligado à sobrevivência foi uma característica dos nossos primeiros antepassados. A publicidade, nas primeiras décadas do século XX, teve a missão de promover, na sociedade, o desejo de comprar produtos e ou serviços que não tinham nenhuma relação com a sobrevivência humana.
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Considerando as características da sociedade do consumo e as afirmações abaixo, assinale a opção correta.
1. A procura por produtos maior que a oferta.
1. Estratégias de marketing (agressivas e sedutoras) para criar e vender desejos e necessidades.
1. Produções em série e estratégias de obsolescência programada. IV. Padrões de consumo massificados.
1. Tendência para o consumismo.
As afirmações I, III e V estão corretas.
Somente as afirmações II e V estão corretas.
Todas as alternativas estão corretas.
Somente a primeira afirmação é falsa.
Somente a última afirmação é falsa.
Na sociedade do consumo, a oferta de produtos é maior do que a procura. Por isso o fato de as empresas apostarem na publicidade e nas estratégias de marketing para incentivar o consumo, impulsionar as vendas e lucrar.
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Disponível em: <http://jgquadrinhos.wordpress.com/tag/consumistas/>. Acesso em: 8 out. 2014.
A tirinha, produzida por Joe & Guedes, faz uma reflexão sobre a sociedade do consumo, trazendo à tona uma de suas características: o consumismo. Sobre o conceito, podemos destacar:
1. Trata-se de um consumo ilimitado de bens duráveis e ou artigos supérfluos.
1. Ato ou efeito de consumir em grande escala.
1. Consumo crescente e ininterrupto vantajoso para a economia.
Todas as alternativas estão corretas.
Somente a I está correta.
Somente a I e a II estão corretas.
Somente a III é falsa.
Somente a II é falsa.
O consumismo engloba exatamente o acúmulo de bens de uma forma ilimitada, o que é vantajoso para a economia local dos países.
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No verão de 2000, a Coca-Cola lançou um grande concurso na França. Sob o nome de “destinos: todas as sensações”, o pleito consistia em virar o rótulo das 450 milhões de garrafas e latas vendidas no país. Se um dos sentidos humanos estivesse mencionado, o indivíduo ganharia uma viagem. Quem tirasse a visão – visitaria o Grand Canyon visto de helicóptero; o tato – as neves de verão do Chile, deslizando em um snowboard; a audição – os ritmos das festas brasileiras; olfato – os ventos alísios, em um jet-ski, no Taiti; paladar – uma aventura no Sri Lanka, no dorso de um elefante. O concurso estimulava o consumo vinculando ele a sensações e aventuras. Poderíamos vincular a estratégia ao cenário da história do consumo em que os consumidores consomem:
Para se diferenciar dos outros consumidores.
Com o objetivo de satisfazer sua fantasia, seu prazer.
Bens e serviços para promover a industrialização.
O maior número de produtos para serem vistos como superiores.
Somente aquilo que podem comprar dentro do orçamento.
A propaganda da Coca-Cola vai ao encontro do cenário no qual osconsumidores buscam satisfazer suas próprias experiências e gostos, seu prazer. Não consomem mais para os outros, mas para si mesmos. Em jogo está a busca pela felicidade.
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Assista aos dois vídeos a seguir e responda a alternativa que melhor define o objetivo das duas campanhas publicitárias. O que elas têm em comum?
Rua da Felicidade – evento Kibon
Fonte: KIBON. Rua da Felicidade, 2013.
Abra a felicidade – comercial Coca-Cola
Fonte: COMERCIAL COCA-COLA. Abra a felicidade. Ogilvy Brasil, 2009.
São peças publicitárias que visam vender mais seus produtos.
São peças publicitárias que têm o objetivo de agregar conceitos a seus produtos, às suas marcas.
São peças publicitárias voltadas para o público jovem.
São peças publicitárias que querem vender felicidade.
São pelas publicitárias nacionais, com foque na sociedade brasileira.
São peças publicitárias que querem agregar às marcas – Coca-Cola e Kibon – o sentimento, a sensação, a experiência de felicidade. Uma forma de agregar um valor abstrato à marca, o que, associado a uma estética bonita e impactante, gera memória, impacta e aumenta as vendas.
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Dona Guilhermina sempre teve um sonho: comprar uma TV nova para assistir a seus programas favoritos. Depois economizar dinheiro, ela conseguiu concretizar o sonho. Comprou a maior possível: uma TV LED de 60 polegadas. Quando a TV chegou à casa, pensou em organizar uma festinha para as amigas. No sábado seguinte, todas as suas amigas estavam lá, admirando a nova aquisição. Na segunda-feira, pela manhã, ela viu chegar no apartamento da Dona Clarice uma TV igualzinha. De acordo com o Baudrillard, a televisão comprada pela Dona Guilhermina:
Representou mais que um simples novo objeto; conferiu-lhe um novo status frente ao seu grupo.
Gerou inveja na Dona Clarice.
Aproximou o grupo de amigas da Dona Guilhermina.
Representou a concretização de um velho sonho.
Satisfez uma necessidade antiga.
Para Baudrillard, o consumo como um sistema de troca socializada de signos. A diferenciação entre as pessoas e suas classes sociais não está na compra ou uso dos objetos em si, mas, sim, na representação social desses objetos. O objeto do consumo não consiste em servir para alguma coisa, mas em significar algo para quem o adquire e, consequentemente, para o outro. Estabelece-se assim um sentimento de pertencimento, de grupo, de classe, de indivíduos.
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Fonte: Funny Twitter Cartoons
Leia aqui a descrição da imagem.
A imagem revela o contraste de comportamentos entre gerações e aponta que a cibercultura no cotidiano leva os indivíduos a realizarem novas práticas comunicacionais. A partir dessa inferência conclui-se que:
Essas formas de comunicação trazem uma nova configuração espaço-temporal em relação à troca de informação e de conhecimento na rede.
Nada muda entre o analógico e o digital.
A geração Y tem as mesmas características da geração baby-boomers.
O Twitter não é uma ferramenta que modifica as práticas comunicacionais.
Twitter e Wiki são sinônimos.
A primeira alternativa é a mais completa e coerente com a proposta de pensar a desterritorialidade como um espaço que modifica as relações entre emissor e receptor de mensagens.
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A evolução da tecnologia, representada pela internet, gera uma nova relação com os processos comunicacionais, sendo um de seus marcos a liberação da:
Integração de dados.
Integração de mensagens.
Interação social.
Localização de conteúdo.
Produção de conteúdo.
Como pede-se pensar em relação aos processos comunicacionais, as demais letras abordam mais a produção técnica (dados, mensagens, interação e localização). É somente a letra E que evidencia a produção de conteúdo que é o mais evidente quando se pensa em processos de comunicação entre pessoas.
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Pierre Lévy cunhou o termo inteligência coletiva desde o lançamento do livro "A inteligência coletiva – Por uma antropologia do ciberespaço". Nessa obra, Lévy conta toda a história da inteligência coletiva e a relaciona com o ciberespaço. A inteligência coletiva é um termo que diz respeito a um princípio no qual as inteligências individuais são somadas e compartilhadas por toda a sociedade, sendo potencializadas a partir do surgimento de novas tecnologias de comunicação e informação, como a internet, por exemplo.
O canadense Derrick de Kerckhove também aborda o mesmo tema, mas para ele a expressão inteligência coletiva é tratada como:
Inteligência espacial
Inteligência das multidões
Inteligência conectiva
Inteligência das redes
Inteligência em grupo
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Com relação às formas de comunicação online, que possibilitam a produção colaborativa entre pares, por meio de discurso na Web, conclui-se, em relação à produção wiki:
Web 2.0 se refere a uma internet mais veloz.
Internet e Web só foram possíveis depois da criação do hiperlink e dos Wikis.
Wikipédia faz parte dos projetos Wiki desenvolvidos pela Wikimedia Foundation e permite a produção colaborativa e discursiva de verbetes pelas pessoas.
Hiperlink e hipertexto são sinônimos.
Os e-mails são formas mais contemporâneas de comunicação que os chats.
A terceira alternativa responde a uma forma de comunicação online que identifica a Wikipédia como um processo de produção colaborativa e discursiva de conteúdo. As demais opções possuem afirmações inadequadas diante da realidade do ciberespaço.
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A imagem a seguir revela algumas situações criadas pelas tecnologias digitais do mundo contemporâneo: interação, participação e produção de conteúdo. Com a produção deliberativa de conteúdo, infere-se que:
Adaptado de: Real, Man – Funny Pictures, Memes, Funny Quotes
Leia aqui a descrição da imagem.
O volume de dados tende a diminuir.
O volume de dados tende a aumentar com a possibilidade de indivíduos, mesmo sem conhecimento técnico, poder produzir imagens e textos em mídias sociais digitais.
Só o Facebook sabe usar os dados produzidos pelos seus usuários para fazer marketing.
Só o Google sabe usar os dados produzidos pelos seus usuários para fazer marketing.
O volume de informações disponíveis atualmente na internet é somente de fotos.
Diante da evolução das tecnologias interativas, o aumento de volume de dados é o que se espera acontecer, pois indivíduos sem entendimento de linguagem de programação podem produzir grande número de informações na rede.
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Na entrevista da pesquisadora Carolina Terra, a mesma apresenta um termo cunhado por ela que é determinado de:
Internauta
Ouvinte
Interagente
Usuário-mídia
Telespectador
As demais opções, exceto a quarta alternativa, são termos que não permitem a interatividade entre emissor e receptor conforme tratado por Carolina Terra.
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De acordo com a aula, público agora é, além de alvo, mídia e gerador de conteúdo. Muito desses conteúdos provém de as pessoas se conectarem com outras pessoas e receberem poder delas, principalmente:
Nas multidões
No Facebook
No Twitter
Nos blogs
No Tumblr
A pergunta não diz respeito aos nomes das plataformas sociais digitais, mas, sim, ao movimento de conexão proporcionado pela sociedade em rede.
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Reclame Aqui é um dos maiores sites brasileiros de reclamações contra empresas sobre atendimento, compra, venda, produtos e serviços. É um serviço totalmente gratuito, tanto para os consumidores postarem suas reclamações, quanto para as empresas responderem a essas reclamações. Em relação a um serviço de atendimento ao consumidor, no contexto da Web 2.0, é correto afirmar que:
O Reclame Aqui substitui o PROCON (Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor) para o consumidor reclamar os direitos.
Trata-se de um site em que consumidores fazem um cadastro de seus dados pessoais para relacionamento social, como acontece em redes sociais digitais.
A política de privacidade do site não exige que o usuário deva se registrar em formulário específico de cadastro, fornecendo informações verdadeiras.
Não é mencionado o nome da empresa da qual o cliente reclama.
A Web 2.0 tem alavancado a internet como um ambientede compartilhamento de informações e permite que usuários comuns sejam leitores, consumidores, e produtores de informação na rede.
Os serviços prestados pelo Reclame Aqui não substituem o serviço oferecido pelos órgãos públicos. Ele também não é uma rede social digital. De acordo com a política de privacidade do site, o consumidor é identificado em formulário, mas a empresa precisa ser citada para que os administradores do site contatem os responsáveis pela empresa reclamada. Por conta disso, um ranking das empresas que mais recebem reclamações fica disponível para o consumidor. Falando em Web 2.0, vê-se aqui um exemplo de como as pessoas podem produzir informação em ambiente digital para reclamar seus direitos.
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A expressão consumidor 2.0 refere-se:
Ao consumidor que decide compras com mais velocidade.
Às estratégias de consumo baseadas no marketing 3.0.
Ao consumidor atual, em alusão à web 2.0, que permite que o consumidor assuma uma postura de maior interatividade com as marcas.
Ao consumidor infantil.
Ao consumidor que usa sites de compra coletiva.
Consumidor 2.0 surge com alusão à Web 2.0, pois o relacionamento digital permite interatividade, colaboração e participação do consumidor com as marcas.
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Os novos modelos e formas de negócio, surgidos a partir da evolução e massificação do uso da internet como ambiente e plataforma para a realização de negócios, trazem novas oportunidades derivadas de características e particularidades específicas do meio. São elas:
Interatividade, comunicação em tempo real de qualquer lugar, meios de pagamento digitais, processos logísticos integrados, entre outras.
O fim do Orkut.
A volta do ICQ.
O sucesso do Twitter em eventos como Copa do Mundo.
Nenhuma das alternativas.
Com exceção da primeira alternativa, que é a considerada mais completa por pontuar as características do meio digital, as demais são marcações de negócios de empresas de tecnologias de informação e comunicação. A pergunta refere-se a características específicas do meio.
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É importante entender quais são os principais motivos que induzem o consumidor à ação de comprar. Entre algumas teorias genéricas apresentadas na aula sobre o que motiva os consumidores a comprar estão:
Teoria Contingencial.
Teoria das Relações Humanas.
Hierarquia das Necessidades de Maslow.
Teoria do Agir Comunicativo.
Teoria do Ator-Rede.
Considerando correta a resposta que menciona a Hierarquia das Necessidades de Maslow, as demais opções não têm nenhuma relação com o consumo atual.
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A partir da função dos tipos de participação dos públicos nas redes sociais online a segmentação sociográfica propõe uma pirâmide de comportamento que, da base para o topo, envolve as seguintes etapas:
Monitoramento da informação e relatório de feedback.
Monitoramento da informação e gestão da informação.
Entrevistas e produção de conteúdo.
Entrevistas e produção de virais na Web.
Assistir, compartilhar, comentar, produzir, fazer curadoria.
De acordo com o livro Fenômenos sociais nos negócios, o groundswell propõe a segmentação sociográfica a partir de assistir, compartilhar, comentar, produzir, fazer curadoria.
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Uma abordagem necessária, lembrada por Martha Gabriel, em Marketing na Era Digital (2010) para entender o comportamento dos consumidores online é iniciada a partir de alguns questionamentos. Entre eles:
Sexo
Idade
Local de residência
Como os seus consumidores usam tecnologias sociais no contexto dos seus produtos?
Escolaridade
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Dos grupos de perfis tecnográficos apresentados em aula, aquele que define os consumidores online que, pelo menos uma vez por mês, publicam um blog ou artigo online, mantém uma página na Web, ou fazem upload de arquivos de vídeo ou áudio para sites como YouTube, por exemplo, são considerados:
Críticos
Colecionadores
Inativos
Espectadores
Criadores
Como a resposta exige que o consumidor tenha uma atitude proativa na Web, a última alternativa, que classifica esses consumidores como criadores, é a correta.
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No modelo sistemático para elaborar um plano de comunicação com clientes nas mídias sociais denominado de método POST, a letra S significa:
Estratégias
Objetivos
Tecnologia
Pessoas
Nenhuma das opções apresentadas
Como POST é oriundo da língua inglesa, temos P=pessoas (people); O=objetivos (objectives) S=estratégias (strategy) e T=tecnologia (technology).
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A evolução da tecnologia, representada pela rede mundial de computadores, gera uma nova relação com os processos comunicacionais quando se pensa que o usuário tem possibilidades de colocar sua voz como um usuário-mídia. Um de seus marcos é a liberação da:
Integração de dados.
Integração de mensagens.
Interação social.
Localização de conteúdo.
Produção de conteúdo.
A questão refere-se ao poder que o consumidor assume na internet de produção de conteúdo. Especificamente se trata do marco dessa evolução, que é a liberação do pólo de emissão, conforme tratado por Lucia Santaella. As demais opções têm relação com as facilidades que os softwares trazem na atualidade por isso não são corretas.
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De acordo com a pesquisa da Target Group Index, de 2010, para o Ibope Media, sobre a classe urbana do Brasil, o uso da internet pela classe C é mais para a função:
De mídia como informação.
De ponto de encontro.
De comércio eletrônico.
De cyberbullying.
De segurança da informação.
A resposta é baseada na figura apresentada na aula que mostra o resultado de que para a classe C o uso da internet é mais para a função de ponto de encontro.
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No contexto do consumo contemporâneo acentua-se um processo de comunicação que tem por base a cultura:
Da participação.
Dos jovens.
Das redes.
Do espírito.
Dos indivíduos.
Como já abordado em diversos livros da literatura sobe comportamento e consumo, percebe-se o consumidor com poderes de interação e de participação nos processos de comunicação que privilegiam ambos os lados, ou seja, emissor e receptor.
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“Celular, o novo passaporte para o consumo”. Essa é uma manchete publicada no Jornal O Globo, em 2 de outubro de 2010. Conclui-se, portanto, nos dias de hoje, que o consumo no ciberespaço, via celulares, por exemplo, tem sido potencializado:
Pelo uso de aplicativos.
Pela banda larga.
Pelo valor baixo dos aparelhos de celular.
Pela popularização dos blogs.
Pela competitividade entre operadoras de celular.
A banda larga não é um fator que pode ser considerado fator de motivação de compra devido ao alto preço de mercado dos pacotes de serviços. Os preços de celulares no Brasil tampouco são populares. Quando se pensa em blogs, em relação ao consumo, só se consegue pensar em cliques em banners digitais. Já em relação à competitividade entre operadoras de celular, a disputa é somente em pacotes de serviços ou preços de aparelhos. Letra A, portanto, é a que revela o mundo dos aplicativos em celulares como impulsionador das compras.
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“Curtir, na internet, é modo de alavancar qualquer produto, afirmam especialistas em vendas”. Essa é uma manchete de notícia publicada pela Amcham (American Chamber of Commerce for Brazil). Fonte: Clique aqui.
Conclui-se que:
I. Só o Facebook permite o uso do botão “curtir”.
II. A internet se consolidou tanto como um canal de vendas e de troca de opiniões.
III. Toda empresa possui um página na rede social Facebook.
Marque a alternativa correta:
I
II
I e II
III
Nenhuma
O botão “curtir” também está presente em redes sociais como, por exemplo, o Instagram. É juízo de valor dizer que toda empresa tem um perfil na rede social Facebook. Como abordado nas aulas, a internet se consolida tanto como um canal de vendas e de troca de opiniões.
1-4
A ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, foi considerada um divisor de águas no sentido de que, pela primeira vez, foi consolidado o conceito de desenvolvimento sustentável. Tal conceito pode ser explicado da seguinte forma:
O uso sustentável dos recursos naturais deve suprir as necessidades dageração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas.
O uso sustentável dos recursos naturais deve suprir as necessidades das gerações futuras.
O uso sustentável dos recursos naturais deve suprir as necessidades da atual geração.
O uso sustentável dos recursos naturais deve suprir as necessidades dos países emergentes.
O uso sustentável dos recursos naturais deve suprir as necessidades dos países em desenvolvimento
O desenvolvimento sustentável prevê suprir as necessidades do mundo de hoje, de qualquer cidadão, mas também com vistas às necessidades das gerações futuras. Não pode ser uma atitude egoísta e irresponsável.
2
A partir da observação da tirinha abaixo, podemos afirmar que:
Fonte: SOS Ponta Negra
Leia aqui a descrição da imagem.
As ações humanas do planeta Terra não respeitam o meio ambiente.
O mundo globalizado não precisa do meio ambiente.
As crianças não entendem o que é um planeta sustentável.
O mundo natural não tem espaço algum no planeta Terra.
Os interesses econômicos não podem andar de mãos dadas com a sustentabilidade.
Embora já existam diversos documentos, ações e políticas voltadas para a sustentabilidade do planeta, ele ainda sofre com o desrespeito ao meio ambiente. Há uma não preocupação com os recursos naturais que são finitos.
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Calcula-se que atualmente o consumo é 50% maior do que a oferta de recursos naturais. Isso significa que a população mundial consome mais do que o meio ambiente pode oferecer e, consequentemente, se não existirem medidas, o planeta não mais poderá sustentar a forma atual de vida da humanidade. Nesse sentido, é preciso investir em ações que promovam:
O consumo consciente.
O fim do consumo.
Critérios de quem pode consumir e o quê.
Áreas dedicadas exclusivas para o consumo.
A descoberta de novos mundos, habitat.
Somente um consumo consciente poderá diminuir os efeitos do que se verifica hoje junto às reservas naturais. Não é possível proibir ou extinguir o consumo. Mas são necessárias ações que conscientizem as pessoas do consumo consciente para a atual geração e as que vierem.
4
Fonte: Banco Itaú
Leia aqui a descrição da imagem.
A propaganda do Banco Itaú de estímulo e incentivo ao uso da bicicleta, em várias cidades brasileiras, não pode ser analisada como uma ação de:
Marketing, que visa a associar a marca do banco a um mundo mais sustentável.
Venda de produto.
Política pública sustentável.
Consumo consciente.
Responsabilidade social de um banco.
O objetivo do grupo é associar o seu nome, a sua marca, a uma problematização cada vez mais presente na sociedade: o congestionamento das grandes cidades e consequentemente os efeitos nocivos à saúde do planeta. Em nada tem a ver com a venda de produtos pela simples venda, objetivando o lucro.
5
Observe este cartaz:
Fonte: Mooca Verde
Leia aqui a descrição da imagem.
Considerando os 4Rs da sustentabilidade, podemos afirmar que a feira de troca de brinquedos está relacionada à alternativa:
Reduzir
Reeducar
Reciclar
Responsabilizar
Reutilizar
Ao promover a feira de trocas de brinquedos, a ação visa a reutilizar aquele determinado objeto, produto, que certamente iria para o lixo.
6
Foi publicada, no dia 4/04/2014, no Diário Oficial da União, a Resolução 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conand, que considera abusiva a prática do direcionamento de publicidade e comunicação mercadológica à criança com a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço. O documento condena os comerciais de rádio e televisão que fazem uso de trilhas sonoras de músicas infantis, de pessoas ou celebridades com apelo infantil, de personagens ou apresentadores infantis e de desenhos animados. No entanto, o que pode ser feito? Campanhas de utilidade pública, que não configurem estratégia publicitária, sobre educação, alimentação, saúde, segurança, “entre outros itens relativos ao melhor desenvolvimento da criança no meio social”.
Com base nesta informação é possível afirmar que:
I. O consumo deve ser visto como fenômeno social que impacta, principalmente, crianças e adolescentes que, naturalmente, ainda não estão aptos a interagir com signos e significados.
II. Qualquer tipo de publicidade é prejudicial ao ser humano.
III. O consumo deve ser matéria também de políticas públicas, uma vez que ele está intimamente ligado a questões políticas, econômicas e de saúde, por exemplo.
As afirmações I e II são falsas.
Somente a II afirmação é verdadeira.
Todas as afirmações são verdadeiras.
Todas as afirmações são verdadeiras.
As afirmações II e III são verdadeiras.
A resolução do Conanda não vai de encontro à publicidade, mas sim à publicidade abusiva, que impacta negativamente crianças e adolescentes. O anúncio, por exemplo, de bebidas e guloseimas estimula o consumo de uma alimentação não saudável. Nesse sentido, políticas públicas são necessárias no sentido de frear abusos e assegurar direitos e saúde da sociedade.
7
Assista a este comercial antigo e depois responda à questão: nos dias de hoje esta publicidade estaria infringindo que tópico da resolução do CONAR?
Garoto - Compre Baton!
Fonte: Rafael Cãndido de Oliveira
Leia aqui a sinopse do vídeo.
Nenhum anúncio dirigirá apelo imperativo de consumo diretamente a crianças.
Não deve a publicidade desmerecer valores sociais positivos.
Não deve provocar qualquer tipo de discriminação, inclusive pela impossibilidade de consumo do produto ou serviço.
Não deve associar crianças e adolescentes a situações incompatíveis com a sua condição
Não deve impor a noção de que o consumo proporciona superioridade.
O comercial do Baton explora o verbo no imperativo: compre, compre Baton. Segundo a resolução do Conanda, o texto não condiz com a capacidade intelectual das crianças.
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Leia a tirinha da Mafalda e assinale a alternativa que melhor define o cenário à qual a HQ se refere.
Fonte: Tirinhas da Mafalda
Leia aqui a descrição da imagem.
O texto expõe e critica a publicidade que não se importa com o entendimento das crianças.
O texto expõe e critica a publicidade que é voltada para os adultos.
O texto expõe e critica a publicidade que engana os consumidores.
O texto expõe e critica o roteiro publicitário.
O texto expõe e critica os meios de comunicação que não filtram as informações.
O diálogo entre Mafalda e Miguelito, duas crianças conversando sobre o que assistem na TV, traduz um sentimento/sensação geral de como as crianças veem e interpretam a publicidade, o que deixa claro que tais meninos e meninas precisam de um interlocutor, uma mediação, em virtude de sua capacidade intelectual.
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A resolução 163, do Conanda, não considera publicidade abusiva para as crianças:
Trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de crianças.
Pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil.
Peças que contenham desenho animado ou de animação.
O uso da publicidade para estimular a leitura entre as crianças.
Personagens e ou apresentadores infantis nas propagandas.
A resolução não proíbe qualquer publicidade, direcionada à crianças, que tenha como propósito de utilidade pública, referente a informações sobre boa alimentação, segurança, educação, saúde, entre outros itens relativos ao melhor desenvolvimento da criança no meio social.
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Considerando as afirmações abaixo, assinale a resposta mais correta:
I. É aconselhável que as campanhas de marketing direcionadas ao público infantil respeitem as orientações do CONAR.
II. O CONAR tem poder de lei sobre a produção das campanhas publicitárias.
III. Para o Conanda, há uma boa quantidade de publicidade abusiva dirigida às crianças.
IV. As crianças têm discernimento para identificarem as estratégias de marketing.
A IV é falsa.
A II e IV são falsas.
A II é falsa.
A I é falsa.
A I, II e IV são falsas.
A afirmação I está correta. As orientações do CONAR foram criadas para orientar as agências de publicidade. A afirmaçãoII é, portanto, falsa, uma vez que o CONAR não tem força de lei para obrigar as agências a respeitarem suas orientações. É um órgão de autorregulamentação, mas não tem força legal, por exemplo, para tirar um comercial do ar; ele pode apenas indicar, orientar. A afirmação III é verdadeira. A aprovação da resolução 163, pelo órgão, é prova disso. A afirmação IV é falsa. Tanto as crianças não têm discernimento que o Conanda aprovou a resolução.

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