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ABNT NBR IEC 60694 - Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando

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NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR
IEC 60694
Primeira edição 04.12.2006
Válida a partir de
04.01.2007
Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando
Common specifications for high-voltage switchgear and controlgear standards 
Palavras-chave: Equipamento de manobra de alta tensão. Mecanismos de comando.
Descriptors: High-voltage switchgear. Controlgear.
ICS 29.130.10
 (
Número
 
de
 
referência 
ABNT NBR IEC
 
60694:2006
109
 
páginas
)
 ©ABNT 2006
ABNT NBR IEC 60694:2006
 © ABNT 2006
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, i ncluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.
Sede da ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 2220-1762
abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br
Impresso no Brasil
ii	 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
ABNT NBR IEC 60694:2006
 © ABNT 2006
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ii	 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
ABNT NBR IEC 60694:2006
Sumário	Página
Prefácio Nacional	vi
1	Geral	1
Escopo	1
Referências normativas	1
2	Condições normais e especiais de serviço	6
Condições normais de serviço	6
Condições especiais de serviço	8
3	Definições	9
Termos gerais	9
Conjuntos de equipamento de manobra e mecanismo de comando	11
Partes dos conjuntos	11
Dispositivos de chaveamento	12
Partes de um equipamento de manobra e mecanismo de comando	12
Operação	17
Grandezas características	20
Índice de definições	20
4	Características nominais	23
Tensão nominal (Ur )	23
Nível de isolamento nominal	24
Freqüência nominal (fr )	28
Corrente nominal de regime contínuo e elevação de temperatura	28
Corrente suportável nominal de curta duração (Ik  ) 	31
Valor de crista da corrente suportável nominal (Ip  ) 	31
Duração nominal do curto-circuito (tk  ) 	31
Tensão nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura
e dos circuitos auxiliar e de controle (Ua  ) 	31
Freqüência nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura
e de circuitos auxiliares	33
Pressão nominal de alimentação de gás comprimido para isolação e/ou operação	33
5	Projeto e construção	33
Requisitos para líquidos em equipamento de manobra e mecanismo de comando	33
Requisitos para gases em equipamento de manobra e mecanismo de comando	34
Aterramento do equipamento de manobra e mecanismo de comando	34
Equipamento auxiliar e de controle	34
Operação não manual dependente	45
Operação por energia acumulada	45
Operação manual independente	46
Operação dos disparadores	46
Dispositivos para monitoramento e intertravamento de baixa e alta pressão	47
Placas de identificação	47
Dispositivos de intertravamento	48
Indicador de posição	49
Graus de proteção pelos invólucros	49
Distâncias de escoamento	50
Estanqueidade ao gás e ao vácuo	51
Estanqueidade aos líquidos	52
Inflamabilidade	52
Compatibilidade eletromagnética (CEM)	52
 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados	iii
ABNT NBR IEC 60694:2006
6 Ens
6.1
6.2
6.3
6.4
6.5
6.6
6.7
6.8
6.9
6.10
ios de tipo	53
Considerações gerais	53
Ensaios dielétricos	55
Ensaio de tensão de radiointerferência	63
Medição da resistência dos circuitos	64
Ensaios de elevação de temperatura	65
Ensaios de corrente suportável de curta duração e valor de crista da corrente suportável	68
Verificação da proteção	70
Ensaios de estanqueidade	70
Ensaios de compatibilidade eletromagnética (CEM)	73
Ensaios adicionais em circuitos auxiliares e de controle	77
7 En
7.1
7.2
7.3
7.4
7.5
aios de rotina	81
Ensaio dielétrico no circuito principal	81
Ensaios nos circuitos auxiliar e de controle	82
Medição da resistência do circuito principal	83
Ensaio de estanqueidade	83
Verificações visuais e de projeto	84
8	Guia para seleção de equipamento de manobra e mecanismo de controle	84
9	Informações a serem fornecidas junto às solicitações, propostas e pedidos	84
10	Regras para transporte, armazenagem, instalação, operação e manutenção	84
10.1 Condições durante o transporte, armazenagem e instalação	84
10.2 Instalação	84
10.3 Operação	85
10.4 Manutenção	86
11	Segurança	90
11.1 Aspectos elétricos	90
11.2 Aspectos mecânicos	90
11.3 Aspectos térmicos	90
11.4 Aspectos de operação	90
Anexo A (normativo) Identificação da amostra sob ensaio	94
Anexo B (normativo) Determinação do valor eficaz equivalente de uma corrente de curta duração
durante um curto-circuito de uma dada duração	96
Anexo C (normativo) Método para ensaio de intempérie para equipamento de manobra e mecanismo
de comando para uso externo	97
Anexo D (informativo) Informação a respeito dos níveis de isolamento e ensaios	100
Anexo E (informativo) Estanqueidade (informação, exemplo e orientação)	103
Anexo F (informativo) Ensaio dielétrico de equipamento de manobra e mecanismo de controle autoprotegido
.......................................................................................................................................105
Anexo G (informativo) Bibliografia	108
Anexo H (informativo) Medições de compatibilidade eletromagnética no campo	109
Figura 1 – Fator de correção para altitude (ver 2.2.1)	91
Figura 2 – Diagrama de conexões de um dispositivo de manobra tripolar (ver 6.2.5.1)	92
Figura 3 – Diagrama de um circuito de ensaio para ensaio de tensão de radiointerferência
em dispositivos de manobra (ver 6.3)	93
Figura 4 – Exemplos de classes de contatos	39
Figura 5 – Exemplo de sistema secundário em cubículo de média tensão	43
Figura 6 – Exemplo de sistema secundário de disjuntor com mecanismo simples	44
Figura 7 – Exemplo de sistema secundário de disjuntor com cubículo de controle separado	44
Figura 8 – Exemplo de sistema secundário num vão de subestação isolada a gás (GIS)	45
iv	 ©ABNT 2006 Todos os direitos reservados
ABNT NBR IEC 60694:2006
Figura 9 – Exemplo de escolha da classe de severidade de CEM	53
Figura B.1 – Determinação da corrente de curta duração	96
Figura C.1 – Arranjo para ensaio de intempéries	98
Figura C.2 – Bico para ensaio de intempéries	99
Figura E.1 – Exemplo de um gráfico TC de coordenação de estanqueidade para um sistema
de pressão fechado	103
Figura E.2 – Sensibilidade e aplicabilidade de diferentes métodos de detecção de vazamento
para ensaios de estanqueidade	104
Figura F.1 – Exemplos de formas de onda de tensão de impulso com dispositivos limitadores
de tensão incorporados	107
Tabela 1a – Níveis de isolamento nominais para tensões nominais da classe I, série I	25
Tabela 1b – Níveis de isolamento nominais para tensões nominais da classe I, série II
(utilizado na América do Norte)	26
Tabela 2a – Níveis de isolamento nominal para tensões nominais da classe II	27
Tabela 2b – Níveis de isolamento nominal utilizados na América do Norte para classe II	28
Tabela 3 – Limites de temperatura e elevação de temperatura para diferentes partes, materiais
e dielétricos de equipamentos de manobra de alta tensão e mecanismo de comando	29
Tabelas 4 e 5 (retiradas)
Tabela 6 – Graus de proteção	50
Tabela 7 – Fatores de aplicação para distâncias de escoamento	51
Tabela 8 – Exemplo de agrupamentos de ensaios de tipo	54
Tabela 9 – Condições de ensaio no caso geral	58
Tabela 10 – Condições de ensaio à freqüência industrial para isolamento longitudinal	59
Tabela 11 – Condições de ensaio de impulso para isolamento longitudinal	59
Tabela 12 – Taxa de vazamento temporário permitida para sistemas a gás	71
Tabela 13 (retirada)
Tabela 14 – Tensão em corrente contínua	32
Tabela 15 – Tensão emcorrente alternada	32
Tabela 16 – Classes de contatos auxiliares	39
Tabela 17 – Aplicação de tensão em ensaio de transitórios elétricos rápidos/trem de pulsos	75
Tabela 18 – Aplicação de tensão em ensaio de amortecimento de ondas oscilatórias	76
Tabela 19 – Critério de avaliação de ensaios de imunidade a distúrbios transitórios	76
 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados	v
ABNT NBR IEC 60694:2006
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR IEC 60694 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Cláusulas Comuns a Equipamentos de Manobra de Alta Tensão (CE-03:017.16). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 01.03.2006, com o número de Projeto 03:017.16-001.
Esta Norma é uma tradução idêntica da IEC 60694:2002, que foi elaborada pelo Comitê Técnico High-voltage switchgear and controlgear (IEC/SC 17A).
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 10478:1988 – Cláusulas comuns a equipamentos elétricos de manobra de tensão nominal acima de 1 k V.
Esta Norma contém os anexos A a C, de caráter normativo, e os anexos D a H, de caráter informativo.
A correspondência entre as normas listadas na seção 1.2 “Referências normativas” e as Normas Brasileiras aplicáveis é a seguinte:
IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques – Part 1: General definitions and test requirements
IEC 60071-1:2006, Insulation co-ordination – Part 1: Definitions, principles and rules
IEC 60669-1:2000, Switches for household and similar fixed-electrical installations – Part 1: General requirements
ABNT NBR 5389:1992 – Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão
ABNT NBR 6939:2000 – Coordenação de isolamento
 – Procedimento
ABNT NBR NM 60669-1:2004 – Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas – Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60669-1:2000, MOD)
vi	 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
 (
NORMA BRASILEIRA
 
ABNT NBR IEC 60694:2006
)
Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando
1	Geral
1.1 Escopo
Esta Norma se aplica a equipamentos de manobra de c.a. e a mecanismos de comando, projetados para instalação interna e externa e para operações com freqüência de serviço até e incluindo 60 Hz em sistemas que possuam tensões acima de 1 000 V.
Esta Norma se aplica a todos os equipamentos de manobra de alta tensão e mecanismos de comando, exceto se especificado de outro modo em normas IEC pertinentes para o tipo particular do equipamento de manobra e mecanismo de comando.
1.2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR IEC 60269-1:2003 – Dispositivos-fusíveis de baixa tensão – Parte 1: Requisitos gerais
ABNT NBR IEC 60269-2:2003 – Dispositivos-fusíveis de baixa tensão – Parte 2: Requisitos adicionais para dispositivo-fusível para uso por pessoas autorizadas (dispositivos-fusíveis principalmente para aplicação industrial)
ABNT NBR IEC 60529:2005 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2: Disjuntores
ABNT NBR IEC 60947-7-1:2004 – Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 7: Dispositivos auxiliares – Seção 1: Conectores elétricos para condutores elétricos de cobre
ABNT NBR IEC 60947-7-2:2004 – Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 7: Dispositivos auxiliares – Seção 2: Conectores elétricos para condutores de proteção em cobre
IEC 60034-1:2004, Rotating electrical machines – Part 1: Rating and performance 
IEC 60038:2002, IEC standard voltages 
IEC 60050(131):2002, International Electrotechnical Vocabulary (IEV)  – Chapter 131: Electrical and magnetic circuits 
IEC 60050(151):2001, International Electrotechnical Vocabulary (IEV)  – Chapter 151: Electrical and magnetic devices 
 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados	1
ABNT NBR IEC 60694:2006
IEC 60050(191):1990, International Electrotechnical Vocabulary (IEV)  – Chapter 191: Dependability and quality of service 
IEC 60050(301):1983,	International Electrotechnical Vocabulary (IEV)  –	Chapter 301: General terms in measurements in electricity 
IEC 60050(351):1998, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 351: Automatic control 
IEC 60050(441):1984, International Electrotechnical Vocabulary (IEV)  – Chapter 441: Switchgear, controlgear and fuses 
IEC 60050(446):1983, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 446: Electrical relays 
IEC 60050(581):1978,	International Electrotechnical Vocabulary (IEV)  –	Chapter 581: Electromechanical components for electronic equipment 
Amendment 1 (1998)
IEC 60050(604):1987, International Electrotechnical Vocabulary (IEV)  – Chapter 604: Generation, transmission and distribution of electricity – Operation 
Amendment 1 (1998)
IEC 60050(811):1991, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 811: Electric traction 
IEC 60050(826):2004, International Electrotechnical Vocabulary (IEV)  – Chapter 826: Electrical installations of buildings 
IEC 60051-2:1984, Direct acting indicating analogue electrical measuring instruments and their accessories  –
Part 2: Special requirements for ammeters and voltmeters 
IEC 60051-4:1984, Direct acting indicating analogue electrical measuring instruments and their accessories  –
Part 4: Special requirements for frequency meters 
IEC 60051-5:1985, Direct acting indicating analogue electrical measuring instruments and their accessories  –
Part 5: Special requirements for phase meters, power factor meters and synchroscopes 
IEC 62271-100:2003, High-voltage switchgear and controlgear – Part 100: High-voltage alternating-current circuit-breakers 
IEC 60059:1999, IEC standard current ratings 
IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques – Part 1: General definitions and test requirements1 )
IEC 60064:2005, Tungsten filament lamps for domestic and similar general lighting purposes; Performance requirements 
IEC 60068-2 (all parts): Environmental testing – Part 2: Tests 
IEC 60068-2-1:1990, Environmental testing – Part 2: Tests. Tests A: Cold Amendment 1 (1993)
Amendment 2 (1994)
1) NOTA DE TRADUÇÃO Ver informações no Prefácio Nacional desta Norma
2  ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
ABNT NBR IEC 60694:2006
IEC 60068-2-2:1974, Environmental testing – Part 2: Tests. Tests B: Dry heat 
IEC 60068-2-3:1969, Environmental testing – Part 2: Tests. Test Ca: Damp heat, steady state 
IEC 60068-2-17:1994, Environmental testing – Part 2: Tests - Test Q: Sealing 
IEC 60068-2-30:2005, Environmental testing  – Part 2: Tests. Test Db and guidance: Damp heat, cyclic (12 + 12-hour cycle)
IEC 60068-2-63:1991, Environmental testing – Part 2: Tests - Tests Eg: Impact, spring hammer 
IEC 60071-1:2006, Insulation co-ordination – Part 1: Definitions, principles and rules 2) 
IEC 60071-2:1996, Insulation coordination – Part 2: Application guide 
IEC 60073:2002, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification  – codingprinciples for indicating devices and actuators 
IEC 60081:2002, Double-ccapped fluorescent lamps – Performance specifications Amendment 1 (2003)
Amendment 2 (2005)
IEC/TR 60083:2006, Plugs and socket-outlets for domestic and similar general use standardised in member countries of IEC 
IEC 60085:2004, Thermal evaluation and classification of electrical insulation 
IEC 60115-4:1982, Fixed resistors for use in electronic equipment – Part 4: Sectional specification: Fixed power resistors 
IEC 60130 (all parts): Connectors for frequencies below 3 Mhz 
IEC 60227 (all parts): Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V 
IEC 60228:2004, Conductors of insulated cables 
IEC 60245 (all parts): Rubber insulated cables – Rated voltages up to and including 450/750 V 
IEC 60255-5:1977, Electrical relays - Part 5: Insulation tests for electrical relays 
IEC 60255-8:1990, Electrical relays - Part 8: Thermal electrical relays 
IEC 60255-21-1:1988, Electrical relays  – Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on measuring relays and protection equipment – Section One: Vibration tests (sinusoidal)
IEC 60255-21-3:1993, Electrical relays  – Part 21: Vibration, shock, bump and seismic tests on measuring relays and protection equipment – Section 3: Seismic tests 
IEC 60255-23:1994, Electrical relays – Part 23: Contact performance 
2) NOTA DE TRADUÇÃO Ver informações no Prefácio Nacional desta Norma
 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados	3
ABNT NBR IEC 60694:2006
IEC 60269-2-1:2004, Low-voltage fuses – Part 2-1: Supplementary requirements for fuses for use by authorised persons (fuses mainly for industrial application) – Sections I to V: Examples of types of standardised fuses for use by authorised persons 
IEC 60270:2000, Partial discharge measurements 
IEC 60296:2003, Specification for unused mineral insulating oils for transformers and switchgear 
IEC 60309-1:2005, Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes – Part 1: General requirements 
IEC 60309-2:2005,	Plugs, socket-outlets and couplers for industrial purposes – Part 2: Dimensional interchangeability requirements for pin and contact-tube accessories 
IEC 60326(all parts): Printed boards 
IEC 60376:2005, Specification and acceptance of new sulphur hexafluoride 
IEC 60393-1:1989, Potentiometers for use in electronic equipment – Part 1: Generic specification Amendment 1 (1992)
IEC 60417(all parts): Graphical symbols for use on equipment 
IEC 60445:1999, Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification – Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including general rules for an alphanumeric system, including general rules for an alphanumeric system 
IEC 60480:2004, Guide to the checking of sulphur hexafluoride (SF6) taken from electrical equipment 
IEC 60485:1974, Digital electronic d.c. voltmeters and d.c. electronic analogue-to-digital converters 
IEC 60502-1:2004, Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from 1 kV (Um = 1,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) - Part 1: Cables for rated voltages of 1 kV (Um = 1,2 kV) and 3 kV (Um = 3,6 kV)
IEC 60507:1991, Artificial pollution tests on high-voltage insulators to be used on a.c. systems 
IEC 60512-2:1985, Electromechanical components components for electronic equipment; basic testing procedures and measuring methds – Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests,insulation tests and voltage stress tests 
IEC 60617, Graphical symbols for diagrams 
IEC 60669-1:2000, Switches for household and similar fixed-electrical installations – Part 1: General requirements 3) 
IEC 60721 (all parts), Classification of environmental conditions 
IEC 60730-2-9:1992, Automatic electrical controls for household and similar use – Part 2: Particular requirements for temperature sensing controls 
IEC 60730-2-13:2001, Automatic electrical controls for household and similar use – Part 2: Particular requirements for humidity sensing controls 
IEC 60815:1986, Guide for the selection of insulators in respect of polluted conditions 
3) NOTA DE TRADUÇÃO Ver informações no Prefácio Nacional desta Norma
4	 ©ABNT 2006 - Todos os direitos reservados
ABNT NBR IEC 60694:2006
IEC 60816:1984, Guide on methods of measurement of short-duration transients on low-voltage power and signal lines 
IEC 60947-3:2005, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and fuse-combination units 
IEC 60947-4-1:2002, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 4: Contactors and motor-starters – Section One: Electromechanical contactors and motor-starters 
Amendment 2 (2005)
IEC 60947-4-2:2002, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 4: Contactors and motor-starters – Section 2: AC semiconductor motor controllers and starters 
IEC 60947-5-1:2003, Low-voltage switchgear and controlgear – Part 5: Control circuit devices and switching elements – Section One: Electromechanical control circuit devices 
IEC 61000-4-1:2000, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement techniques – Section 1: Overview of immunity tests - Basic EMC publication 
IEC 61000-4-4:1995, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement tech-niques – Section 4: Electrical fast transient/burst immunity test - Basic EMC publication 
IEC 61000-4-12:2006, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4: Testing and measurement tech-niques – Section 12: Oscillatory waves immunity test - Basic EMC publication 
IEC 61000-4-17:2002, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-17: Testing and measurement tech-niques – Riple on d.c. input power port immunit test 
IEC 61000-4-29: 2000, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-29: Testing and measurement tech-niques – Voltage dips, short interruptions and voltage variations on d.c. input power ports, immunity tests 
IEC 61000-5(all parts), Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 5: Installation and mitigation guide-lines 
IEC 61000-5-1:1996, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 5: Installation and mitigation guide-lines – Section 1: General considerations – Basic EMC publication 
IEC 61000-5-2:1997, Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 5: Installation and mitigation guide-lines – Section 2: Earthing and cabling 
IEC 61000-6-5, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 6-5: Generic standards – Immunity for power station and substation environments 
IEC 61020-4 (all parts), Electromechanical switches for use in electronic equipment – Part 4: Sectional specification for lever (toggle) switches 
IEC 61166:1993, High-voltage alternating current circuit-breakers – Guide for seismic qualification of high-voltage alternating current circuit breakers 
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IEC/TS 61634: 1995, High-voltage switchgear and controlgear - Use and handling of sulphur hexafluoride (SF6) in high-voltage switchgear and controlgear 
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CISPR 11:2004, Industrial, scientific and medical (ISM) radio-frequency equipment - electromagnetic disturbance characteristics - limits and methods of measurement 
Amendment 2 (2006)
CISPR 16-1-1:2006, Specification for radio disturbance and immunity measuring apparatus and methods – Part 1-1: Radio disturbance and immunity measuring apparatus 
Amendment 1 (2006)
CISPR 18-2:1996, Radio interference characteristics of overhead power lines and high-voltage equipment – Part 2: Methods of measurement and procedure for determining limits 
Amendment 2(1996)
Outras normas internacionais são referidas para informação nestaNorma. Elas estão listadas no anexo G.
2	Condições normais e especiais de serviço
Se não especificado de outra maneira, os equipamentos de manobra de alta tensão e mecanismos de comando, incluindo os dispositivos de operação e equipamentos auxiliares que formam parte dele, são previstos para serem utilizados de acordo com as suas características nominais e as condições normais de serviço especificadas em 2.1.
Se as reais condições de serviço forem diferentes das condições normais, os equipamentos de manobra de alta tensão e mecanismos de comando, assim como os dispositivos de operação e equipamentos auxiliares associados, devem ser projetados para atender a qualquer condição especial de serviço especificada pelo usuário, ou devem ser feitos arranjos apropriados (ver 2.2).
NOTA 1	Para essas condições, a fim de assegurar a correta operação de outros componentes, tais como relés, é recomendável que sejam tomadas ações apropriadas.
NOTA 2	Informações detalhadas sobre a classificação das condições ambientais estão especificadas na IEC 60721-3-3 (para interior) e IEC 60721-3-4 (para exterior).
2.1 Condições normais de serviço
2.1.1 Equipamentos de manobra e mecanismos de comando para interior
a) A temperatura do ar ambiente não excede 40°C e o seu valor médio, medido num período de 24 h, não excede 35°C.
A temperatura mínima do ar ambiente é de – 5°C para a classe “menos 5 para interior”, – 15°C para a cl asse “menos 15 para interior”, e – 25°C para a classe “m enos 25 para interior”.
b) Os efeitos da radiação solar podem ser desprezados.
c) A altitude não excede 1 000 m.
d) O ar ambiente não é significativamente poluído com poeira, fumaça, gás corrosivo e/ou inflamável, vapores ou sal.
e) As condições de umidade são as seguintes:
· o valor médio da umidade relativa, medida num período de 24 h, não excede 95%;
· o valor médio da pressão de vapor d’água, num período de 24 h, não excede 2,2 kPa;
· o valor médio da umidade relativa, medida num período de um mês, não excede 90%;
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⎯	o valor médio da pressão de vapor d’água, medida num período de um mês, não excede 1,8 kPa. Para estas condições, pode ocorrer ocasionalmente condensação.
NOTA 1	Pode ocorrer condensação onde houver mudanças bruscas de temperatura durante períodos de alta umidade.
NOTA 2 Para suportar os efeitos da alta umidade e condensação, tais como falhas da isolação ou corrosão metálica, é recomendável que sejam usados equipamentos projetados e ensaiados de acordo com essas condições.
NOTA 3 A condensação pode ser prevenida por intermédio de projeto especial da edificação ou invólucro, por ventilação adequada e por aquecimento da instalação ou pelo uso de equipamento desumidificador.
f) Vibrações devido a causas externas ao equipamento de manobra e mecanismo de comando ou devido a tremores de terra são desprezíveis.
g) Perturbações eletromagnéticas induzidas nas interfaces do sistema secundário, como resultado de manobras no sistema de alta tensão, não excedem 1,6 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM normal, e 0,8 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM reduzida.
NOTA 4 Os valores máximos de tensão induzida podem ser excedidos nas interfaces com transformadores de instrumentos. Consultar as normas de transformadores de instrumentos para o adequado desempenho desses dispositivos.
2.1.2 Equipamento de manobra e mecanismo de comando para exterior
a) A temperatura do ar ambiente não excede 40°C e o seu valor médio, obtido num período de 24 h, não excede 35°C.
A temperatura mínima do ar ambiente é – 10°C para a classe “menos 10 para exterior”, – 25°C para a cla sse “menos 25 para exterior”, e – 40°C para a classe “m enos 40 para exterior”.
É recomendável que sejam consideradas mudanças rápidas de temperatura.
b) Não é recomendável que a radiação solar exceda 1 000 W/m2 num dia claro ao meio dia.
NOTA 1 Sob certas condições de radiação solar, medidas apropriadas, como, por exemplo, abrigo, ventilação forçada etc., podem ser necessárias, ou a redução da característica nominal pode ser adotada, com o objetivo de não exceder a elevação de temperatura especificada.
NOTA 2	Detalhes da radiação solar global são fornecidos na IEC 60721-2-4.
c) A altitude não excede 1 000 m.
d) O ar ambiente pode estar poluído com poeira, fumaça, gás corrosivo, vapor ou sal. A poluição não excede o nível II de poluição - médio, conforme a tabela 1 da IEC 60815.
e) A espessura da camada de gelo não excede 1 mm para a classe 1, 10 mm para a classe 10 e 20 mm para a classe 20.
f) A velocidade do vento não excede 34 m/s (correspondente a 700 Pa numa superfície cilíndrica).
NOTA 3	As características do vento estão descritas na IEC 60721-2-2.
g) É recomendável que a presença de condensação ou precipitações seja considerada.
NOTA 4	As características de precipitação estão definidas na IEC 60721-2-2.
h) Vibrações devido a causas externas aos equipamentos de manobra e mecanismos de comando ou devido a tremores de terra são desprezíveis.
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i) Perturbações eletromagnéticas induzidas nas interfaces do sistema secundário, como resultado de manobras no sistema de alta tensão, não excedem 1,6 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM normal, e 0,8 kV no modo comum para a classe de severidade de CEM reduzida.
NOTA 5 Os valores máximos de tensão induzida podem ser excedidos nos circuitos secundários de transformadores de instrumentos. Consultar as normas para transformadores de instrumentos para o adequado desempenho desses dispositivos.
2.2 Condições especiais de serviço
Quando os equipamentos de manobra de alta tensão e mecanismos de comando forem utilizados em condições diferentes das descritas em 2.1, é recomendável que a especificação do usuário se refira aos itens normalizados a seguir.
2.2.1 Altitude
Para instalação a uma altitude superior a 1 000 m, o nível de isolamento da isolação externa, sob condições atmosféricas de referência normalizadas, deve ser determinado pela multiplicação das tensões suportáveis de isolamento requeridas no local de serviço pelo fator Ka , conforme a figura 1.
NOTA 1 Para isolação interna, as características dielétricas são idênticas em qualquer altitude e nenhuma precaução especial necessita ser tomada. Para isolação interna e externa, ver IEC 60071-2.
NOTA 2 Para equipamentos auxiliares e de controle de baixa tensão, nenhuma precaução especial necessita ser tomada se a altitude for inferior a 2 000 m. Para altitude superior, ver IEC 60664-1.
2.2.2 Poluição
Para instalação em ambientes poluídos, é recomendável que seja especificado um nível de poluição III – Pesado, ou IV - Muito pesado, da IEC 60815.
2.2.3 Temperatura e umidade
Para instalação em local onde a temperatura ambiente pode estar significativamente fora da faixa das condições normais de serviço descritas em 2.1, é recomendável que as faixas preferenciais de temperatura mínima e máxima a serem especificadas sejam:
 – 50°C e + 40°C para climas muito frios;
 – 5°C e + 50°C para climas muito quentes.
Em certas regiões com ocorrência freqüente de ventos quentes e úmidos, podem ocorrer mudanças bruscas na temperatura, resultando em condensações mesmo em locais abrigados.
Em locais tropicais abrigados, o valor médio da umidade relativa medido num período de 24 h pode ser de 98%.
2.2.4 Vibrações
Para as instalações onde existe a possibilidade de ocorrência de abalos sísmicos, é recomendável que o nível de severidade seja especificado pelo usuário conforme IEC 61166.
2.2.5 Outros parâmetros
Quando prevalecerem condições ambientais especiais no local onde o equipamento de manobra e mecanismo de comando é para ser colocado em serviço, é recomendável que tais condições sejam especificadas pelo usuário conforme IEC 60721.
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3	Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições das IEC 60050(151),IEC 60050(191), IEC 60050(441), IEC 60050(604) e IEC 60050(826).
Algumas destas definições são repetidas abaixo, para facilitar seu uso.
As definições dadas abaixo são também aplicáveis. Elas estão classificadas de acordo com a IEC 60050(441). As definições da IEC 60050(441) não são repetidas, mas é feita referência ao número da subseção específica. As referências de outras normas além da IEC 60050(441) são classificadas na mesma linha da classificação usada no Vocabulário Eletrotécnico Internacional (IEC 60050(441)).
3.1	Termos gerais
3.1.1
equipamento de manobra e mecanismo de comando
[IEV 441-11-01]
3.1.2
isolação externa
distâncias na atmosfera e as superfícies em contato com o ar ambiente de uma isolação sólida do equipamento que estejam submetidas às solicitações dielétricas e aos efeitos da condição atmosférica e a outras condições externas, tais como poluição, umidade, pequenos animais etc.
[IEV 604-03-02]
3.1.3
código IP
sistema de codificação para indicar os graus de proteção proporcionados por um invólucro contra o acesso a partes perigosas, penetração de objetos sólidos estranhos, penetração de água e para dar informações adicionais associadas com tais proteções
[3.4 da ABNT NBR IEC 60529]
3.1.4
proteção proporcionada por um invólucro contra o acesso a partes perigosas
a proteção de pessoas contra:
· o contato com partes mecânicas perigosas;
· o contato com partes vivas de baixa tensão;
· a aproximação a partes vivas de alta tensão numa distância inferior a adequada, dentro de um invólucro [3.6 da ABNT NBR IEC 60529]
3.1.5
manutenção
combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo ações de supervisão, de modo a manter ou restabelecer um determinado item a um estado no qual ele possa executar as funções requisitadas
[IEV 191-07-01]
3.1.6
manutenção programada
manutenção preventiva executada de acordo com um programa estabelecido [IEV 191-07-10]
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3.1.7
inspeção
investigação visual periódica, em serviço, dos principais pontos dos equipamentos de manobra e mecanismos de comando, sem desmontá-los. Esta investigação é geralmente direcionada para as pressões e/ou níveis de fluidos, estanqueidade, posição dos relés, poluição de partes isolantes, como também para ações como lubrificação, limpeza, lavagem etc., as quais possam ser executadas com os equipamentos de manobra e mecanismo de comando em serviço
NOTA	As observações resultantes de uma inspeção podem levar à decisão de se executar um recondicionamento.
3.1.8
ensaios de diagnóstico
ensaios comparativos dos parâmetros característicos dos equipamentos de manobra e mecanismos de comando, para verificar o desempenho de suas funções, por medição de um ou mais de seus parâmetros
NOTA	Os resultados dos ensaios de diagnóstico podem levar à decisão de se executar um recondicionamento.
3.1.9
verificação
inspeção com desmontagem parcial adicional, conforme solicitado, suplementada por medições e ensaios não destrutivos, de modo a avaliar com confiabilidade as condições dos equipamentos de manobra e mecanismos de comando
3.1.10
recondicionamento
trabalho executado com o objetivo de reparar ou substituir partes, as quais foram encontradas fora da tolerância pela inspeção, ensaios, exames, ou conforme solicitado pelo manual de manutenção do fabricante, de modo a restabelecer o componente e/ou o equipamento de manobra e mecanismo de comando a uma condição aceitável
3.1.11
tempo de indisponibilidade
intervalo de tempo durante o qual um item permanece indisponível [IEV 191-09-08]
3.1.12
falha
término da capacidade de um determinado item em executar a função solicitada [IEV 191-04-01]
NOTA 1	Após uma falha o item apresenta um defeito.
NOTA 2	“Falha” é um evento, diferentemente de “defeito”, o qual é um estado.
NOTA 3	Este conceito, conforme definido, não se aplica aos itens constituídos somente de programas computacionais.
3.1.13
falha maior (do equipamento de manobra e mecanismo de comando)
falha do equipamento de manobra e mecanismo de comando que ocasiona a parada de uma ou mais das suas funções fundamentais
Uma falha maior resultará em uma imediata alteração das condições operacionais do sistema, por exemplo, os equipamentos de proteção de retaguarda serão solicitados a eliminar a falta, ou implicará uma retirada obrigatória de serviço dentro de 30 min para manutenção não programada
3.1.14
falha menor (do equipamento de manobra e mecanismo de comando)
qualquer falha de um elemento construtivo ou de um subconjunto, a qual não cause uma falha principal do equipamento de manobra e mecanismo de comando
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3.1.15
defeito
imperfeição no estado de um item (ou fragilidade inerente), a qual possa resultar em uma ou mais falhas do próprio item, ou de outro item sob as condições específicas de serviço ou ambientais ou de manutenção, por um determinado período de tempo
3.1.16
temperatura do ar ambiente
[IEV 441-11-13]
3.1.17
nível de serviço
nível do solo ou de uma plataforma permanentemente fixa do qual uma pessoa habilitada pode operar um dispositivo
3.1.18
tipo não-exposto
tipo de componente cujas partes vivas não podem ser facilmente tocadas
3.1.19
monitorização
observação da operação de um sistema ou parte de um sistema para verificar o seu correto funcionamento pela detecção de funcionamento incorreto; isto é efetuado pela medição de uma ou mais variáveis do sistema e comparação dos valores medidos com os valores especificados
[IEV 351-18-24, modificada]
NOTA	Várias definições são dadas para este termo na IEV. Elas são relacionadas a diferentes casos de aplicação. A referência dada acima é para ser aplicada no caso atual.
3.1.20
supervisão
atividade efetuada manual ou automaticamente, para observar o estado de um item [IEV 191-07-26]
NOTA	Várias definições são dadas para este termo na IEV. Elas são relacionadas a diferentes casos de aplicação. A referência dada acima é para ser aplicada no caso atual.
3.2	Conjuntos de equipamento de manobra e mecanismo de comando
3.2.1
equipamento de manobra autoprotegido
equipamento de manobra e mecanismo de comando que incorporam integralmente dispositivos limitadores de tensão
3.2.2
amostra de ensaio
um equipamento de manobra e mecanismo de comando completo quando os pólos são acoplados mecanicamente (isto é, um único mecanismo de operação) ou quando os ensaios de tipo são principalmente ensaios tripolares. Se este não for o caso, uma amostra de ensaio é um pólo do equipamento de manobra e mecanismo de comando completo. Onde permitido nas normas IEC pertinentes, uma amostra de ensaio pode ser um subconjunto representativo
3.3 Partes dos conjuntos
3.3.1
unidade de transporte
parte do equipamento de manobra e mecanismo de comando apropriada para transporte sem desmontagem
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3.4 Dispositivos de chaveamento
Sem definição particular.
3.5 Partes de um equipamento de manobra e mecanismo de comando
3.5.1
invólucro
parte que propicia proteção do equipamento contra certas influências externas e, em qualquer direção, proteção contra contato direto
[IEV 826-03-12]
NOTAS	Para o escopo desta Norma, esta definição extraída da IEC 60050(826) precisa das seguintes explicações: 1	Invólucros proporcionam proteção de pessoas ou animais contra o acesso a partes perigosas.
2 Barreiras, formas de abertura ou quaisquer outros meios, se acoplados ao invólucro ou constituídos por componentes internos adequados para prevenir ou limitar a penetração de corpos-de-prova específicos são considerados como parte do invólucro, exceto quando eles podem ser removidos sem o uso de chaves ou ferramentas. [3.1 da ABNT NBR IEC 60529].
3.5.2
parte perigosa
parte que é perigosa à aproximação ou ao toque [3.5 da ABNT NBR IEC 60529]
3.5.3
contato
[IEV 441-15-05]
3.5.4
circuito auxiliar
[IEV 441-15-04]
3.5.5
circuito de controle
[IEV 441-15-03]
3.5.6
chave auxiliar
[IEV 441-15-11]
3.5.7
chave decontrole
[IEV 441-14-46]
3.5.8
contato auxiliar
[IEV 441-15-10]
3.5.9
contato de controle
[IEV 441-15-09]
3.5.10
conexão (aparafusada ou equivalente)
dois ou mais condutores projetados para assegurar a continuidade permanente de um circuito quando unidos por meio de parafusos, pinos ou algo equivalente
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3.5.11
dispositivo indicador de posição
[IEV 441-15-25]
3.5.12
dispositivo de monitoramento
dispositivo previsto para observar automaticamente o estado de um item [IEV 191-07-26]
3.5.13
chave-piloto
[IEV 441-14 -48]
3.5.14
contato de baixa energia
contato projetado para ser utilizado em circuitos de energia muito baixa, por exemplo, para tecnologias de monitoramento ou de informação
NOTA	Aplicações típicas são contatos inseridos em um circuito de carga no qual flui uma corrente de alguns miliamperes a uma tensão não excedendo 10 V entre terminais.
3.5.15
entrada de cabos
parte do invólucro contendo aberturas para permitir a passagem de cabos ao seu i nterior
3.5.16
tampa removível
parte de um invólucro que é utilizada para fechamento de uma abertura ou acesso. É projetada para ser fixada por meio de parafusos ou forma similar. Normalmente, não é removida após a colocação do equipamento em serviço.
3.5.17
divisória
uma parte de um invólucro que separa um compartimento de outros compartimentos [IEV 441-13-06]
3.5.18
elemento de comando
parte de um sistema de comando no qual uma força de comando externa é aplicada
NOTA	O elemento de comando pode tomar a forma de um punho, maçaneta, puxador, botoeira etc.
[IEV 441-15-22]
3.5.19
dispositivo de indicação (de um instrumento de medição)
conjunto de componentes de um instrumento de medição para indicar o valor da grandeza medida
NOTA	Por extensão, o meio de indicação ou dispositivo indicador de algum instrumento tal como indicador de medição ou um gerador de sinal.
[IEV 301-07-01]
3.5.20
emenda
dispositivo de conexão com luva(s) para acomodação de condutor(es) elétrico(s) com ou sem provisões adicionais para acomodar e garantir o isolamento
[IEV 581-05-11]
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3.5.21
terminal
ponto de um circuito elétrico para executar uma conexão [IEV 131-01-02]
3.5.22
bloco terminal
conjunto de terminais num invólucro ou corpo de material isolante para facilitar a interconexão entre condutores múltiplos
[IEV 581-06-36]
3.5.23
condutor neutro (símbolo N)
condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a condução de energia elétrica [IEV 826-01-03]
3.5.24
condutor de proteção (símbolo PE)
condutor requerido por algumas medidas de proteção contra choque elétrico para qualquer conexão elétrica das seguintes partes:
· partes metálicas expostas;
· partes condutoras extrínsecas;
· terminal principal de aterramento;
· eletrodo de terra;
· ponto aterrado da fonte ou neutro artificial. [IEV 826-04-05]
3.5.25
condutor PEN
condutor aterrado combinando as funções de condutor de proteção e condutor neutro
NOTA	O acrônimo PEN resulta da combinação dos símbolos PE para condutor de proteção e N para o condutor Neutro.
[IEV 826-04-06]
3.5.26
relé de tudo ou nada
relé elétrico que se destina a ser energizado por uma grandeza cujo valor está dentro da sua faixa de operação ou efetivamente zero
[IEV 446-11-02]
3.5.27
relé elétrico térmico
relé de medição dependente do tempo que se destina a proteger um equipamento contra danos térmicos de origem elétrica pela medição do fluxo de corrente através do equipamento protegido e por uma curva característica simulando o seu comportamento térmico
[IEV 446-15-16]
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3.5.28
contator (mecânico)
dispositivo de manobra mecânico que possui apenas uma posição de descanso, operado de outra forma que não seja manual, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes sob condições normais de circuito, incluindo as condições de operação em sobrecarga
NOTA	Os contatores podem ser projetados de acordo com o método segundo o qual é fornecida a força para fechamento dos contatos principais.
[IEV 441-14-33]
3.5.29
dispositivo de partida
combinação de todos os meios de manobra necessários para partir e parar um motor em associação com uma proteção adequada de sobrecarga
NOTA	Os dispositivos de partida podem ser projetados de acordo com o método no qual é fornecida a força para fechamento dos contados principais.
[IEV 441-14-38]
3.5.30
disparador em derivação
disparador energizado por uma fonte de tensão
NOTA	A fonte de tensão pode ser independente da tensão do circuito principal.
[IEV 441-16-41]
3.5.31
chave
componente provido de um elemento de comando e contatos para estabelecer e interromper uma conexão [IEV 581-10-01]
3.5.32
circuito de distribuição (de edificações) circuito que alimenta um quadro de distribuição [IEV 826-05-02]
3.5.33
circuito terminal (de edificações)
circuito conectado diretamente a equipamentos ou tomadas elétricas [IEV 826-05-03]
3.5.34
chave tipo alavanca
chave que possui uma alavanca, cujo movimento resulta direta ou indiretamente na conexão ou desconexão das terminações da chave de maneira especificada. Qualquer ação indireta através de um mecanismo de atuação deve ser tal que a velocidade de conexão e/ou desconexão seja independente da velocidade de movimento da alavanca
[IEV 581-10-11]
3.5.35
seccionador
dispositivo de chaveamento mecânico que assegura, na posição aberta, uma distância de isolação de acordo com os requisitos especificados
NOTA Um seccionador é capaz de abrir e fechar quando uma corrente desprezível é interrompida ou estabelecida, ou quando ocorre uma tensão insignificante através dos terminais de cada um dos seus pólos. É também capaz de conduzir correntes sob condições normais de circuito e conduzir correntes por um período de tempo especificado, sob condições anormais, tais como aquelas de curto-circuito.
[IEV 441-14-05]
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3.5.36
contador de operações
dispositivo que indica o número de ciclos de operação efetuado por um dispositivo de manobra mecânico
3.5.37
lâmpada de sinalização
lâmpada utilizada como um sinalizador [IEV 811-31-06]
3.5.38
plugues e tomadas
meios que permitem conectar, à vontade, um cabo flexível a uma fiação fixa
NOTA	A aplicação destes meios é mostrada na figura 1 da IEC 60309-1.
3.5.39
acoplador de cabos
meios que permitem conectar, à vontade, dois cabos flexíveis
NOTA	A aplicação destes meios é mostrada na figura 1 da IEC 60309-1.
3.5.40
acoplador de equipamentos
meios que permitem conectar, à vontade, um cabo flexível a um equipamento
NOTA	A aplicação destes meios é mostrada na figura 1 da IEC 60309-1.
3.5.41
conector
componente colocado na extremidade de condutores, a fim de permitir a conexão e desconexão a outro componente compatível
[IEV 581-06-01]
3.5.42
bobina
conjunto de espiras, normalmente coaxiais, conectadas em série [IEV 151-01-21]
3.5.43
componente estático de chaveamento
dispositivo em que a ação de chaveamento é desenvolvida através de meio eletrônico, magnético, ótico ou outros componentes sem movimento mecânico.
3.5.44
sistema secundário
sistema constituído pelos:
· circuitos de controle e auxiliares, montados sobre ou próximo a equipamento de manobra ou mecanismo de
controle, incluindo os circuitos em cubículos de controle;
· equipamento para monitoramento, diagnóstico etc., que é integrante dos circuitos auxiliares do equipamento
de manobra ou mecanismo de controle;
· circuitos ligados ao terminal secundário de transformadores de instrumentos, que são integrantes do equipamento de manobra ou mecanismo de controle.
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3.5.45
subconjunto (de um sistema secundário)
parte de um sistema secundário, com respeito à função ou posição. Um subconjunto é normalmente instalado num invólucro separado e deve ter sua própria interface
3.5.46
subconjunto intercambiável(de um sistema secundário)
subconjunto planejado para ser instalado em várias posições de um sistema secundário, ou planejado para ser substituído por outros subconjuntos similares. Um subconjunto intercambiável tem interface acessível
3.6 Operação
3.6.1
operação não-manual dependente
[IEV 441-16-14]
3.6.2
operação por energia acumulada
[IEV 441-16-15]
3.6.3
operação efetuada corretamente
operação que, de acordo com os requisitos especificados, é prevista para assegurar que contatos auxiliares de um dispositivo mecânico de manobra estejam nas respectivas posições correspondentes à posição de abertura ou fechamento dos contatos principais
�IEV 441-16-12, modificado�
NOTA	Um dispositivo que assegura uma operação correta é feito pela associação de uma parte móvel (ligada mecanicamente ao contato principal	do circuito primário, sem a utilização de molas) e um elemento sensor. No caso dos contatos auxiliares mecânicos, esse elemento sensor pode ser simplesmente o contato fixo, diretamente conectado ao terminal secundário. No caso onde a função é obtida eletronicamente, o elemento sensor pode ser um transdutor estático (ótico, magnético etc.) associado a uma chave estática com um elemento transmissor eletrônico ou eletroótico.
3.6.4 Definições relativas à pressão (ou densidade) 3.6.4.1
pressão de enchimento nominal para isolamento pr e (ou densidade ρre)
pressão em Pascal (Pa), para isolamento e/ou manobra, referida às condições atmosféricas padrão de + 20°C e 101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, para a qual o conjunto é enchido antes de ser colocado em serviço, ou reenchido automaticamente
3.6.4.2
pressão de enchimento nominal para operação p rm (ou densidade ρrm)
pressão em Pascal (Pa), referida às condições atmosféricas padrão de + 20°C e 101,3 kPa (ou densidade) , que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, para a qual o dispositivo de comando é enchido antes de ser colocado em serviço, ou reenchido automaticamente
3.6.4.3
pressão de alarme para isolamento p ae (ou densidade ρae)
pressão em Pascal (Pa), para isolamento e/ou manobra, referida às condições atmosféricas padrão de + 20°C e 101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual um sinal de monitoramento pode ser usado para indicar a necessidade de reenchimento em um tempo relativamente curto
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3.6.4.4
pressão de alarme para operação p am (ou densidade ρam)
pressão em Pascal (Pa), referida às condições atmosféricas padrão de + 20°C e 101,3 kPa (ou densidade) , que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual um sinal de monitoramento pode ser usado para indicar a necessidade de reenchimento do dispositivo de comando em um tempo relativamente curto
3.6.4.5
pressão mínima funcional para isolamento pm  e (ou densidade ρme)
pressão em Pascal (Pa), para isolamento e/ou manobra, referida às condições atmosféricas padrão de + 20°C e 101,3 kPa (ou densidade), que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual e acima da qual as características nominais do equipamento de manobra e mecanismo de comando são mantidas e um reenchimento torna-se necessário
3.6.4.6
pressão mínima funcional para operação p mm (ou densidade ρmm)
pressão em Pascal ( Pa), referida às condições atmosféricas padrão de + 20°C e 101,3 kPa (ou densidade) , que pode ser expressa em termos relativos ou absolutos, na qual e acima da qual as características nominais do equipamento de manobra e mecanismo de comando são mantidas e um reenchimento do dispositivo de comando torna-se necessário. Essa pressão é f reqüentemente designada como pressão de bloqueio
3.6.5 Definições relativas à estanqueidade de gás ou vácuo
Essas definições são aplicáveis a todo equipamento de manobra e mecanismo de comando que usem vácuo ou gás, exceto o ar à pressão atmosférica, como isolante, meio de interrupção ou fluido de operação
3.6.5.1
compartimento preenchido a gás
compartimento de um equipamento de manobra e mecanismo de comando no qual a pressão de gás é mantida por um dos seguintes sistemas:
a) sistema de pressão controlado;
b) sistema de pressão fechado;
c) sistema de pressão selado.
NOTA	Alguns compartimentos preenchidos a gás podem ser permanentemente interconectados para formar um sistema de gás comum (conjunto estanque a gás).
3.6.5.2
sistema de pressão controlado para gás
volume que é automaticamente reposto por uma fonte de gás externa ou interna
NOTA 1	Exemplos de sistema de pressão controlado são os disjuntores a ar comprimido ou mecanismos de operação pneumáticos.
NOTA 2	O volume pode ser constituído de vários compartimentos preenchidos a gás permanentemente interconectados.
3.6.5.3
sistema de pressão fechado para gás
volume que é reposto, quando necessário, por uma conexão manual a uma fonte externa de gás
NOTA	Exemplos de sistema de pressão fechado são os disjuntores a SF6 de pressão única.
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3.6.5.4
sistema de pressão selado
volume para o qual nenhum processamento posterior de gás ou vácuo é necessário durante a vida útil esperada
NOTA 1	Exemplos de sistema de pressão selado são ampolas de disjuntores a vácuo ou alguns disjuntores a SF6. NOTA 2	Sistemas de pressão selados são completamente montados e testados na fábrica.
3.6.5.5
taxa de vazamento absoluta, F 
quantidade de gás escapado por unidade de tempo, expressa em Pa.m3 /s
3.6.5.6
taxa de vazamento permitida, F p
máxima taxa de vazamento absoluta de gás permitida, especificada pelo fabricante para uma parte, um componente ou um subconjunto, ou pelo uso do gráfico de coordenação de estanqueidade (TC), para uma combinação de partes, componentes ou subconjuntos conectados em um único sistema de pressão
3.6.5.7
taxa de vazamento relativa, Fr el
taxa de vazamento absoluta relacionada com a quantidade total de gás em um sistema na pressão nominal de enchimento (ou densidade). É expressa em percentagem por ano ou por dia
3.6.5.8
tempo entre reenchimentos, T 
tempo decorrido entre dois reenchimentos realizados manual ou automaticamente quando a pressão (densidade) alcança o nível de alarme, para compensar a taxa de vazamento absoluta F 
3.6.5.9
número de reenchimentos por dia, N 
número de reenchimentos para compensar a taxa de vazamento absoluta F . Esse valor é aplicado a sistemas de pressão controlados
3.6.5.10
queda de pressão, Δp 
queda de pressão, em um dado tempo, causada pela taxa de vazamento absoluta F , sem reenchimento
3.6.5.11
gráfico de coordenação de estanqueidade, TC
documento fornecido pelo fabricante para demonstrar a relação entre a estanqueidade do sistema completo e a de partes, componentes ou subconjuntos, durante a realização de ensaios
3.6.5.12
medição de vazamento cumulativa
medição que leva em consideração todos os vazamentos de um dado conjunto para determinar taxas de vazamento
3.6.5.12
rastreamento de vazamento
ação de mover vagarosamente a ponta de prova do medidor de vazamento em torno de um conjunto para localizar vazamentos de gás
3.6.6 Definições relativas à estanqueidade de líquidos
Essas definições são aplicáveis a todos os equipamentos de manobra e mecanismos de comando que usem líquidos como isolante, meio de interrupção ou fluido de operação, com ou sem pressão permanente.
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3.6.6.1
sistema de pressão controlado para líquido
volume que é automaticamente reposto com líquido
3.6.6.2
sistema de pressão fechado para líquido
volume que é reposto manualmente, quando necessário, com líquido
3.6.6.3
taxa de vazamento absoluta, Fl iq
quantidade de líquido perdido por unidade de tempo, expressa em cm3 /s
3.6.6.4
taxa de vazamento permitida, F p (liq)
máxima taxa de vazamento absoluta permitida, especificada pelo fabricante para um sistema de pressão
3.6.6.5
número de reenchimentos por dia, Nl iq
número de reenchimentos para compensara taxa de vazamento absoluta F liq. Esse valor é aplicável a sistemas de pressão controlados
3.6.6.6
queda de pressão, ΔPl iq
queda de pressão, em um dado tempo, causada pela taxa de vazamento absolula F liq, sem reenchimento
3.7 Grandezas características
3.7.1
distância de seccionamento
[IEV 441-17-35]
3.7.2
grau de proteção
extensão de proteção proporcionada por um invólucro contra acesso a partes perigosas, contra penetração de objetos sólidos estranhos e/ou de água verificada por métodos de ensaios normalizados [3.3 da ABNT NBR IEC 60529]
3.7.3
valor nominal
valor quantitativo designado, geralmente pelo fabricante, para uma condição específica de operação de um dispositivo, componente ou equipamento
[IEV 151-04 -03]
3.8	Índice de definições
A
Amostra de ensaio...............................................................................................................................	3.2.2
C
Chave auxiliar......................................................................................................................................	3.5.6
Chave de controle................................................................................................................................	3.5.7
Chave-piloto.........................................................................................................................................	3.5.13
Circuito auxiliar..................................................................................................................................... 3.5.4
Circuito de controle..............................................................................................................................	3.5.5
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Código IP....................................................................................................... ......................................	3.1.3
Compartimento preenchido a gás........................................................................................................	3.5.5.1
Conexão...............................................................................................................................................	3.5.10
Contato................................................................................................................................................. 3.5.3
Contato auxiliar....................................................................................................................................	3.5.8
Contato de baixa energia.....................................................................................................................	3.5.14
Contato de controle..............................................................................................................................	3.5.9
D
Defeito..................................................................................................................................................	3.1.15
Dispositivo de monitoramento..............................................................................................................	3.5.12
Dispositivo indicador de posição..........................................................................................................	3.5.11
Distância de seccionamento.................................................................................................. ..............	3.7.1
E
Ensaios de diagnóstico........................................................................................................................	3.1.8
Equipamento de manobra autoprotegido.............................................................................................	3.2.1
Equipamento de manobra e mecanismo de comando........................................................................	3.1.1
F
Falha....................................................................................................................................................	3.1.12
Falha maior..........................................................................................................................................	3.1.13
Falha menor.........................................................................................................................................	3.1.14
G
Gráfico de coordenação de estanqueidade.........................................................................................	3.6.5.11
Grau de proteção.................................................................................................................................	3.7.2
I
Inspeção................................................................................................................................................ 3.1.7
Invólucro................................................................................................................................................ 3.5.1
Isolação externa.................................................................................................................................... 3.1.2
M
Manutenção.......................................................................................................................................... 3.1.5
Manutenção programada...................................................................................................................... 3.1.6
Medição de vazamento cumulativa....................................................................................................... 3.6.5.12
N
Número de reenchimentos por dia........................................................................................................ 3.6.5.9 e 3.6.6.5
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O
Operação efetuada corretamente......................................................................................................... 3.6.3
Operação não-manual dependente...................................................................................................... 3.6.1
Operação por energia acumulada................................................................................................ ........ 3.6.2
P
Parte perigosa....................................................................................................................................... 3.5.2
Pressão de alarme para isolamento..................................................................................................... 3.6.4.3
Pressão de alarme para operação........................................................................................................ 3.6.4.4
Pressão de enchimento nominal para isolamento................................................................................ 3.6.4.1
Pressão de enchimento nominal para operação.................................................................................. 3.6.4.2
Pressão mínima funcional para isolamento.......................................................................................... 3.6.4.5
Pressão mínima funcional para operação............................................................................................ 3.6.4.6
Proteção proporcionada por um invólucro contra o acesso a partes perigosas................................... 3.1.4
Q
Queda de pressão................................................................................................................................ 3.6.5.10 e 3.6.6.6
R
Rastreamento de vazamento................................................................................................................ 3.6.5.13
Recondicionamento.............................................................................................................................. 3.1.10
S
Sistema de pressão controlado para gás............................................................................................. 3.6.5.2
Sistema de pressão controlado para líquido.........................................................................................3.6.6.1
Sistema de pressão fechado para gás................................................................................................. 3.6.5.3
Sistema de pressão fechado para líquido............................................................................................. 3.6.6.2
Sistema de pressão selado................................................................................................................... 3.6.5.4
T
Taxa de vazamento absoluta................................................................................................................ 3.6.5.5 e 3.6.6.3
Taxa de vazamento permitida............................................................................................................... 3.6.5.6 e 3.6.6.4
Taxa de vazamento relativa.................................................................................................................. 3.6.5.7
Temperatura do ar ambiente................................................................................................................ 3.1.16
Tempo de indisponibilidade.................................................................................................................. 3.1.11
Tempo entre reenchimentos................................................................................................................. 3.6.5.8
U
Unidade de transporte.......................................................................................................................... 3.3.1
V
Valor nominal........................................................................................................................................ 3.7.3
Verificação............................................................................................................................................ 3.1.9
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4	Características nominais
É recomendável que as características comuns aos equipamento de manobra e mecanismos de comando, incluindo seus dispositivos de operação e equipamentos auxiliares, sejam escolhidas conforme relacionado a seguir:
a) tensão nominal (Ur )
b) nível de isolamento nominal
c) freqüência nominal (f r )
d) corrente nominal de regime contínuo (Ir )
e) corrente suportável nominal de curta duração (Ik )
f) valor de crista da corrente suportável nominal (Ip )
g) duração nominal da corrente suportável de curta duração (t k)
h) tensão nominal de alimentação dos dispositivos de abertura e fechamento e dos circuitos auxiliares (Ua ) i) 	 freqüência nominal dos dispositivos de abertura e fechamento e dos circuitos auxiliares
 j)	pressão nominal da fonte de gás comprimido para isolamento ou operação.
NOTA	Outras características nominais podem ser necessárias e serão especificadas nas normas da IEC aplicáveis.
4.1 Tensão nominal (Ur )
A tensão nominal corresponde ao limite superior da tensão máxima do sistema onde o equipamento de manobra e mecanismo de comando é previsto ser utilizado. Valores nominais padronizados de tensões são apresentados abaixo:
NOTA	Por razões editoriais, principalmente devido às tensões de restabelecimento transitórias, a subdivisão das classes de tensão difere daquela da IEC 60038.
4.1.1 Classe I para tensões nominais iguais ou inferiores a 245 kV
Série I	3,6 kV – 7,2 kV – 12 kV – 17,5 kV – 24 kV – 36 kV – 52 kV – 72,5 kV – 100 kV – 123 kV – 145 kV – 170 kV - 245 kV.
Série II	(baseado em valores praticados na América do Norte): 4,76 kV – 8,25 kV – 15 kV – 25,8 kV – 38 kV – 48,3 kV – 72,5 kV.4)
4.1.2 Classe II para tensões nominais superiores a 245 kV
300 kV - 362 kV - 420 kV - 550 kV - 800 kV5).
4) NOTA DE TRADUÇÃO No Brasil são praticados os seguintes valores: 24,2 kV – 36,2 kV – 92,4 kV – 242 kV.
5) NOTA DE TRADUÇÃO No Brasil é praticado o seguinte valor: 460 kV.
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4.2 Nível de isolamento nominal
O nível de isolamento nominal de um equipamento de manobra e mecanismo de comando deve ser escolhido de acordo com os valores apresentados nas tabelas 1 e 2.
Nestas tabelas, os valores de tensão suportável são válidos para as condições atmosféricas de referência normalizadas (temperatura, pressão e umidade) especificado na IEC 60071-1. Para as condições especiais de serviço, ver 2.2.
Os valores de tensão nominal suportável de impulso atmosférico (Up ), tensão de impulso de manobra (Us ) (quando aplicável) e tensão à freqüência industrial (Ud ) devem ser escolhidos sem o cruzamento de linhas horizontais. O nível de isolamento nominal é especificado pela tensão nominal suportável de impulso atmosférico entre fase e terra.
Para a maioria das tensões nominais, existem vários níveis de isolamento nominal para permitir a aplicação de critérios de desempenho diferentes ou padrões de sobretensão. É recomendável que a escolha seja feita considerando-se o grau de exposição a sobretensões de frente rápida e frente lenta, o tipo de aterramento do neutro do sistema e o tipo dos dispositivos limitadores de sobretensão (ver IEC 60071-2).
Os “valores comuns” utilizados nas tabelas 1a e 1b são válidos para fase e terra, entre fases e entre os contatos abertos do dispositivo de manobra, se não especificado ao contrário nesta Norma. Os valores de tensões suportáveis “entre a distância de seccionamento” são válidos somente para os dispositivos de manobra onde as distâncias entre contatos abertos são projetadas para satisfazer as condições de segurança especificadas para seccionadores.
Para mais informações sobre níveis de isolamento, ver anexo D.
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Tabela 1a — Níveis de isolamento nominais para tensões nominais da classe I, sérieI6)
Tensão nominal
Ur 
kV (eficaz)
Tensão suportável nominal de curta duração à freqüência industrial
Ud 
kV (eficaz)
Tensão suportável nominal
de impulso atmosférico
Up 
kV (crista)
Valor
Entre a distância de
Valor comum	Entre a distância
de
	
	comum
	seccionamento
	
	seccionamento
	(1)
	(2)
	(3)
	(4)
	(5)
	3,6
	10
	12
	20
	23
	
	
	
	40
	46
	7,2
	20
	23
	40
	46
	
	
	
	60
	70
	12
	28
	32
	60
	70
	
	
	
	75
	85
	17,5
	38
	45
	75
	85
	
	
	
	95
	110
	24
	50
	60
	95
	110
	
	
	
	125
	145
	36
	70
	80
	145
	165
	
	
	
	170
	195
	52
	95
	110
	250
	290
	72,5
	140
	160
	325
	375
	100
	150
	175
	380
	440
	
	185
	210
	450
	520
	123
	185
	210
	450
	520
	
	230
	265
	550
	630
	145
	230
	265
	550
	630
	
	275
	315
	650
	750
	170
	275
	315
	650
	750
	
	325
	375
	750
	860
	245
	360
	415
	850
	950
	
	395
	460
	950
	1 050
	
	460
	530
	1 050
	1 200
6) NOTA DE TRADUÇÃO No Brasil são praticados os seguintes valores: 24,2 kV – 36,2 kV – 92,4 kV – 242 kV.
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Tabela 1b — Níveis de isolamento nominais para tensões nominais da classe I, série II (utilizado na América do Norte)*7)
Tensão nominal
Ur 
kV (eficaz)
Tensão suportável nominal de curta
duração à freqüência industrial
Ud 
kV (eficaz)
Tensão suportável nominal
de impulso
atmosférico
Up 
kV (crista)
Valor comum	Entre a distância
de seccionamento
Valor comum
Entre a distância de seccionamento
	
	Seco
	Sob
chuva**
	Seco
	Sob
chuva **
	
	(1)
	(2)
	(2 a)
	(3)
	(3 a)
	(4)
	(5)
	4,76
	19
	-
	21
	-
	60
	70
	8,25
	26
	24
	29
	27
	75
	80
	
	35
	30
	39
	33
	95
	105
	15
	35
	30
	39
	33
	95
	105
	
	50
	45
	55
	50
	110
	125
	25,8
	50
	45
	55
	50
	125
	140
	
	70
	60
	77
	66
	150
	165
	38
	70
	60
	77
	66
	150
	165
	
	95
	80
	105
	88
	200
	220
	48,3
	120
	100
	132
	110
	250
	275
	72,5
	160
	140
	176
	154
	350
	385
* Para as tensões nominais superiores a 72,5 kV até 245 kV inclusive, são aplicáveis os valores da tabela 1a.
** A duração da aplicação das tensões sob chuva é de 10 s para equipamentos externos. Ver 9.2 da IEC 60060-1.
7) NOTA DE TRADUÇÃO No Brasil é praticado o seguintevalor: 460 kV.
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 (
Tensão nominal
U
r
 
Tensão suportável
 
nominal 
de curta duração à freqüência
 
industrial
U
d
 
Tensão suportável
 
nominal
de impulso de manobra
U
s
 
Tensão suportável nominalde
impulso atmosférico
U
p
 
kV
 
(eficaz)
kV
 
(eficaz)
kV
 
(crista)
kV
 
(crista)
Fase-terra 
e entre 
fases
(nota 3)
Entre contatos 
abertos do dispositivo de 
manobra e/ou entre distância 
de 
seccionamento
(nota 3)
Entre fase
 
e terra e
 
entre 
dispositivo 
de
 
manobra 
aberto
Entre
 
fases
(notas
 
3
 
e
 
4)
Entre 
distância 
de 
seccionamento
(notas
 
1,
 
2
 
e
 
3)
Fase-terra e 
entre fases
Entre contatos
abertos do
dispositivo de 
manobra e/ou entre distância 
de 
seccionamento
terminal oposto (tensão combinada).
N
a
 
c
o
l
una
 
(8)
, 
o
s
 
v
a
l
ore
s
 
en
t
re
 
parên
t
e
s
e
s
 
s
ão
 
v
a
l
o
re
s
 
de
 
c
r
i
s
t
a
 
da
 t
en
s
ão
 
à
 
f
reqüên
c
i
a
 
i
ndu
s
t
r
i
a
l
 
0
,
7
 
U
r
 
U
i
 
2
 
 
3
 
 
, 
 
a
p
li
c
ada
 
ao
 t
er
m
i
na
l 
oposto (tensão c 
ombinada).
Ver anexo D.
NOTA 3
 
Os
 
valores
 
da
 
coluna
 
(2)
 
são
 
aplicáveis:
para
 
ensaios
 
de
 
tipo
 
fase-terra,
para
 
ensaios
 
de
 
rotina
 
fase-terra,
 
fase-fase
 
e
 
entre
 
contatos
 
abertos
 
do
 
dispositivo
 
de
 
manobra. 
Os
 
valores
 
das
 
colunas
 
(3),
 
(5),
 
(6)
 
e
 
(8)
 
são
 
aplicáveis
 
somente
 
para
 
ensaios
 
de
 
tipo.
NOTA
 
4
 
Esses valores são derivados dos 
fatores 
multiplicadores apresentados 
na tabela 3 da IEC 60071-1.
)Tabela 2a — Níveis de isolamento nominal para tensões nominais da classe II
	
(1)
	
(2)
	
(3)
	
(4)
	
(5)
	
(6)
	
(7)
	(notas 2 e 3)
(8)
	300
	380
	435
	750
	1 125
	700 (+ 245)
	950
	950 (+ 170)
	
	
	
	850
	1 275
	
	1 050
	1050 (+ 170)
	362
	450
	520
	850
	1 275
	800 (+ 295)
	1 050
	1 050 (+ 205)
	
	
	
	950
	1 425
	
	1 175
	1 175 (+ 205)
	420
	520
	610
	950
	1 425
	900 (+ 345)
	1 300
	1 300 (+ 240)
	
	
	
	1 050
	1 575
	
	1 425
	1 425 (+ 240)
	550
	620
	800
	1 050
	1 680
	900 (+ 450)
	1 425
	1 425 (+ 315)
	
	
	
	1 175
	1 760
	
	1 550
	1 550 (+ 315)
	800
	830
	1 150
	1 300
	2 210
	1 100 (+ 650)
	1 800
	1 800 (+ 455)
	
	
	
	1 425
	2 420
	
	2 100
	2 100 (+ 455)
	NOTA 1 
	A coluna (6) é também aplicável a alguns disjuntores; ver IEC 60056.
	
	NOTA 2 
	Na coluna (6), os valores entre parênteses são os valores de crista da tensão à freqüência industrial Ui
	2 3 , aplicada ao
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 (
Tensão
Tensão
 
suportável
 
nominal
 
de
 
curta 
nominal
duração
 
à
 
freqüência
 
industrial
U
r
 
U
d
 
Tensão
 
suportável
 
nominal
 
de
 
impulso
de manobra
U
s
 
Tensão suportável nominalde
impulso atmosférico
U
p
 
kV
 
(eficaz)
kV
 
(eficaz)
Fase-terra
Entre contatos 
abertos 
Fase-terra e
 
entre
e
 
entre
 
fases
do dispositivo
 
de
kV
 
(crista)
Entre
 
fases
(notas
 
3
 
e
 
4)
kV
 
(crista)
(nota
 
3)
dispositivo de
manobra
 
e/ou
 
entre
manobra
 
aberto
distância de 
seccionamento
Entre
 
distância
 
de
Fase-terra
Entre
 
contatos 
seccionamento
e
 
entre
 
fases
abertos do 
(notas
 
1,
 
2
 
e
 
3)
m 
dispositivo
 
de
anobra e/ou entre
distância de 
seccionamento
As
 
notas
 
são
 
as
 
mesmas
 
da
 
tabela
 
2a.
)Tabela 2b — Níveis de isolamento nominal utilizados na América do Norte para classe II
	
(1)
	
(2)
	(nota 3)
(3)
	
(4)
	
(5)
	
(6)
	
(7)
	(notas 2 e 3)
(8)
	362
	520
	610
	950
	1425
	800 (+ 295)
	1 300
	1 300 (+ 205)
	550
	710
	890
	1 175
	2 210
	900 (+ 450)
	1 800
	1 800 (+ 315)
4.3 Freqüência nominal (f r)
Os valores normalizados de freqüência nominal são 16 2/3 Hz, 25 Hz, 50 Hz e 60 Hz8�.
4.4 Corrente nominal de regime contínuo e elevação de temperatura
4.4.1 Corrente nominal de regime contínuo (Ir )
A corrente nominal de regime contínuo do equipamento de manobra e mecanismo de comando é o valor eficaz da corrente que este deve ser capaz de conduzir continuamente sob as condições especificadas de uso e funcionamento.
É conveniente que os valores das correntes nominais de regime contínuo sejam escolhidos da série R 10, especificada na IEC 60059.
NOTA 1	A série R 10 compreende os números 1 - 1,25 - 1,6 - 2 - 2,5 - 3,15 - 4 - 5 - 6,3 - 8 e os seus produtos por 10 n. NOTA 2	Correntes nominais para serviço temporário ou intermitentes estão sujeitas a acordo entre usuário e fabricante.
4.4.2 Elevação de temperatura
A elevação de temperatura de qualquer parte do equipamento de manobra e mecanismo de comando, a uma temperatura ambiente não superior a 40°C, não deve exceder os valores limites de elevação de temperatura especificados na tabela 3, sob as condições especificadas nas seções de ensaio
8� NOTA DE TRADUÇÃO A freqüência nominal do Brasil é 60 Hz.
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Tabela 3 — Limites de temperatura e elevação de temperatura para diferentes partes, materiais e dielétricos de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismo de comando
Valor máximo
Natureza da parte, do material e do dielétrico
(Ver pontos 1, 2, 3) (ver nota)
Temperatura
Elevação de temperatura para
 (
excedendo
 40°C
°C
K
1
 
Contatos (ver ponto 4)
Cobre nu ou liga de cobre nu
- no ar
75
35
- no SF
6
 (ver ponto 5)
105
65
- no óleo
80
40
Prateados ou niquelados (ver ponto 6)
- no ar
105
65
- no SF
6
 (ver ponto 5)
105
65
- no óleo
90
50
Estanhados ( ver ponto 6)
- no ar
90
50
- no SF
6
 (ver ponto 5)
90
50
- no óleo
90
50
2
 
Conexões, aparafusadas ou equivalente (ver ponto 4)
Cobre nu, liga de cobre nu ou liga de alumínio nu
- no ar
90
50
- no SF
6
 (ver ponto 5)
115
75
- no óleo
100
60
Prateadas ou niqueladas (ver ponto 6)
- no ar
115
75
- no SF
6
 (ver ponto 5)
115
75
- no óleo
100
60
Estanhadas
- no ar
105
65
- no SF
6
 (ver ponto 5)
105
65
- no óleo
100
60
)uma temperatura ambiente não
3 Todos os outros contatos ou conexões feitos de metais nus ou revestidos de outros materiais
4 Terminais para conexão a condutores externos através de parafusos ( ver ponto 8)
(ver ponto 7)	(ver ponto 7)
	
	- nus
	90
	50
	
	- prateados, niquelados ou estanhados
- outros revestimentos
	105
(ver ponto 7)
	65
(ver ponto 7)
	5 
	Dispositivo de manobra a óleo (ver pontos 9 e 10)
	90
	50
	6 
	Partes metálicas atuando como molas
	(ver ponto 11)
	(ver ponto 11)
	7 
	Materiais isolantes e partes metálicas em contato com isolantes das seguintes classes (ver ponto 12)
	
	
	
	- Y
	90
	50
	
	- A
	105
	65
	
	- E
	120
	80
	
	- B
	130
	90
	
	- F
	155
	115
	
	- Esmalte: à base de óleo
	100
	60
	
	sintético
	120
	80
	
	- H
- C outros materiais isolantes
	180
(ver ponto 13)
	140
(ver ponto 13)
 (
com óleo, exceto contatos
9
Partes
 
acessíveis
- possibilidade de toque em operação normal
70
30
- sem necessidade de ser tocado em operação normal
NOTA
Os
 
pontos
 
referidos
 
nesta
 
tabela
 
são
 
aqueles
 
de
 
4.4.3.
80
40
)8	Qualquer parte metálica ou material isolante em contato
100	60
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4.4.3 Pontos particulares da tabela 3
Os seguintes pontos são referidos na tabela 3 e a completam.
Ponto 1	Segundo a sua função, a mesma parte pode pertencer a diversas categorias, como listado na tabela 3.
Neste caso, os valores máximos permissíveis de temperatura e elevação de temperatura a serem considerados são os menores entre as categorias pertinentes.
Ponto 2 Para dispositivos de manobra a vácuo, os valores limites de temperatura e de elevação de temperatura não são aplicáveis para as partes sob vácuo. As demais partes não devem exceder os valores de temperatura e de elevação de temperatura indicados na tabela 3.
Ponto 3 Todas as precauções necessárias devem ser tomadas para assegurar que nenhum dano seja causado aos materiais isolantes circunvizinhos.
Ponto 4 Quando partes de contatos ou conexões possuem revestimentos diferentes ou uma das partes sem revestimento,

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