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E-book 2 Giovana Gavioli GESTÃO DE OPERAÇÕES COM CÂMBIO Neste E-Book: INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3 AGENTES INTERVENIENTES �������������������4 Método indireto ��������������������������������������������������������5 Método direto �������������������������������������������������������� 10 Estrutura administrativa brasileira ����������������������� 12 CREDENCIAMENTO E SISCOMEX ��������19 CLASSIFICAÇÃO FISCAL ������������������������24 Enquadramento da classificação fiscal��������������� 26 TARIFAÇÃO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ���������������������������������������������31 CONSIDERAÇÕES FINAIS ���������������������� 32 SÍNTESE ������������������������������������������������������� 33 2 INTRODUÇÃO Começamos a aprofundar nosso conhecimento nas operações de comércio exterior, entendendo quem é quem dentro do processo. Veremos quais as respon- sabilidades de cada empresa, seja em um processo direto ou indireto e qual o papel dos órgãos gover- namentais para que um processo de importação ou exportação seja efetivado. O objetivo é que você consiga guiar uma empresa nos caminhos burocráticos do comércio exterior bra- sileiro, seja tornando-se habilitada para operar por meio do Siscomex, seja pela correta definição da classificação fiscal de uma operação. Vamos juntos? 3 AGENTES INTERVENIENTES Para que o processo de compra e venda internacional ocorra, existe uma infinidade de empresas e pessoas envolvidas, desde seu início até a sua conclusão. Sousa (2009) coloca diversos processos entre com- prador e vendedor, conforme a figura 1. Transportes Alfândegas Bancos e Seguros Produto 2 1 1 3 2 3 Contrato/Encomenda Pagamento Exportador Cliente Figura 1: O processo de compra e venda internacional. Fonte: Sousa (2009, p. 175) Podemos ver que para que o processo ocorra estão envolvidos: ● Empresas de transporte ● Empresas de armazenagem ● Operadores portuários e aeroportuários ● Empresas de inspeção ● Bancos comerciais ● Companhias de seguros 4 ● Despachantes aduaneiros ● Órgãos governamentais Fique atento: Chamam-se de agentes intervenientes toda empre- sa, órgão, instituição entre outros que estejam direta ou indiretamente ligados ao processo de comércio exterior. A quantidade de agentes intervenientes dependerá do grau de envolvimento que a empresa deseja ter no seu processo de compra e venda internacional. Essa participação pode ser direta ou indireta: ● Exportação/Importação indireta: a empresa realiza o processo por intermédio de uma empresa terceira, como uma Trading, uma Comercial Exportadora ou um Consórcio. ● Exportação/Importação direta: a empresa conduz todo o processo contratando diretamente um agende de carga, despachante, representante ou distribuidor internacional, corretoras de câmbio e de seguro. Vamos conhecer mais detalhadamente cada uma das modalidades� Método indireto Ludovico (2018) afirma que a empresa pode optar pelo método indireto por insuficiência de recursos para investir na criação de um departamento de co- mércio exterior, contratar pessoal e arcar com todas as despesas que um processo de compra e venda 5 internacional possui. Outro fator se relaciona às dú- vidas e a falta de experiência em participar do mer- cado internacional e realizar pesquisas de mercado, adaptação de produto, promoção e outras ações que são necessárias para que o processo ocorra. Nesses casos, contratar uma empresa com experi- ência pode auxiliar a ingressar mais facilmente sem despender investimentos em áreas ou processos errôneos� Alguns métodos indiretos são: 1. Traders ou Brokers: intermediário que atua em vários setores, geralmente especializando-se em cada setor, conhecendo profundamente o mercado global em que atua. O trader ou broker tem como fun- ção realizar estudos de mercado, orientar a melhor logística da operação, inclusive indicando agentes de carga, fornecer informações de processos buro- cráticos e alfandegários, orientar na elaboração dos documentos, monitorar o transporte, realizar estudos de classificação fiscal e orientar quanto à aplicação de acordos internacionais. A remuneração do trader ou do broker se dá por meio de uma comissão sobre as compras ou vendas realizadas pela empresa. 2. Trading Companies/Empresas Comerciais Exportadoras (ECE): são empresas que atuam na compra e venda de produtos a fim de detectar oportu- nidades de negócios. Algumas possuem escritórios e empresas afiliadas no mundo inteiro, tendo facilidade em procurar produtos para a importação ou procurar mercados para a exportação, sendo remuneradas por uma parcela da lucratividade da operação. As maiores empresas especializadas do mercado cos- tumam ter departamentos específicos para cada 6 tipo de produto e trabalham comprando e vendendo produtos e serviços para o mundo inteiro. Saiba mais Você sabia que as tradings são muito antigas, tendo registro delas desde a época das grandes expedições? Minervini (2008) afirma que seu maior desenvolvimento foi no Japão, onde fo- ram batizadas em 1860 como Sogo Sosha. Es- sas tradings atuavam comprando tecidos para as indústrias têxteis e, posteriormente à fabricação, buscavam mercados para vender os produtos acabados. No Brasil, para ser uma trading, a em- presa precisa obter um Certificado de Registro Especial, observando a Portaria da SECEX nº 23 de 14/07/11. Uma das mais conhecidas é a Cisa Trading. (www.cisatrading.com.br) A grande diferença entre uma Trading e uma ECE, segundo Castro (2007), é o registro administrativo que caracteriza essas empresas. Enquanto que as Tradings possuem alguns benefícios e incentivos fis- cais e devem obedecer a uma legislação específica, as ECEs não estão sujeitas a qualquer legislação. Outras diferenciações específicas se dão por conta do tratamento dos impostos como o ICMS, IPI, PIS e COFINS, sendo isentos, quando feitos por Trading, e suspensos quando feitos pela ECE, segundo Sousa (2010). De qualquer forma, é importante que a empre- sa que deseja utilizar os serviços dessa modalidade de exportação indireta, avalie cuidadosamente os 7 benefícios fiscais, contábeis e financeiros na utili- zação da Trading ou da ECE. 3. Consórcios de exportação: importante forma de ingresso no mercado internacional para pequenas e médias empresas, uma vez que reduzem os custos e os riscos associados ao comércio internacional� Minervini (2008) os define como: “uma estrutura de intermediação de serviços de excelência à disposição das empresas”. Os consórcios podem auxiliar as empresas na pro- moção de seus produtos, realizando feiras, missões empresariais, confeccionando catálogos conjuntos, fechando convênios com corretoras de seguros e de câmbio, aplicando pesquisa de mercado que atendem a diversos interesses entre muitos outros benefícios. A manutenção do consórcio é feita pelos próprios sócios, com uma contribuição mensal ou anual, ou mesmo com uma comissão sobre as vendas rea- lizadas. São eles que definem a melhor forma de remuneração da estrutura. Existem alguns tipos de consórcios: ● Monosetorial: são consórcios especializados em determinados setores, como vestuário, calçados, máquinas, etc. e formados por um pequeno número de empresas (entre 10 a 12); ● Multisetorial heterogêneo: agrupam empresas com produtos dos mais diferentes setores, como artigos de couro, automóveis, autopeças, alimen- tos etc. Nesse tipo de consórcio a promoção é feita com base na origem dos produtos (Made in Brazil, por exemplo) valendo-se de fatores culturais para 8 incentivar a compra. Geralmente possuem grande quantidade de empresas participantes; ● Multisetorial complementar: da mesma forma que o anterior, também possui grande quantidade de empresas participantes, contudo os seus produtos apresentam uma relação de associação, por exem- plo, automóveis e autopeças, móveis e mobiliário de hotéis, alimentos e utensílios de cozinha e assim em diante� Especificamenteno caso das importações, quando é a empresa importadora que efetua todo o proces- so de importação, do início ao fim, chamamos de importação direta ou por conta própria. Quando ela o faz por meio de outras empresas, é chamada de importação indireta. Neste caso, ela pode ser por conta e ordem de terceiros ou por encomenda: 1. Importação por conta e ordem de terceiros: de- finida por Vieira (2015) como a importação feita por empresa importadora em seu nome, adquirida por outra empresa, chamada de adquirente, em ra- zão de contrato previamente firmado. Nesse caso, o importador de fato é o adquirente, que fará toda a negociação internacional com o vendedor, inclusive o seu pagamento, sendo a empresa importadora somente uma intermediária na operação. 2. Importação por encomenda: similar à importação por conta e ordem, na importação por encomenda, a empresa importadora adquire as mercadorias do exterior, contudo ela, posteriormente, as revende para a empresa encomendante. Deve ser estabele- cido um contrato entre as empresas e, nesse caso, o pagamento ao exportador deve ser efetuado ex- clusivamente pela empresa importadora. 9 Empresas que iniciam de forma indireta, após passar por um período de compra e venda internacional, podem internalizar a experiência adquirida e migrar para o método direto. Método direto Pelo método direto, o fabricante é o próprio exporta- dor e o comprador é o próprio importador. Em ambos os casos, a empresa deve montar um departamento de comércio exterior, que, segundo Ludovico (2018), pode ser elaborado de várias formas: ● Departamento de exportação: em uma empresa que, ao buscar novas opções de mercados, inicia suas atividades com o exterior. ● Departamento de importação: em uma empresa que, por questões de modernização de seu parque industrial, ou pela aquisição de insumos do exterior, melhora a qualidade de seus produtos. ● Departamento de comércio exterior: para empresas de importação e exportação. Segundo Ludovico: A presença de um fluxo de operações com o exterior gera a necessidade de dedicação especial de tempo, além da participação de experts nas atividades. À medida que essa área cresce e começa a ocupar um espaço maior na organização, torna-se obrigatória a inserção de áreas especializadas – administrativa, comercial, financeira, fiscal, contábil, produção, ex- pedição, estoque e faturamento, entre outras –, que estarão sempre ligadas à área de comércio exterior. (LUDOVICO, 2018, p. 69): 10 A contratação de despachantes, agentes de carga, armazéns, corretoras de seguro da carga e de câm- bio, também são de responsabilidade da empresa que realiza o método direto. Reflita: Uma pessoa que vende pela internet está reali- zando uma exportação direta? Se pensarmos que ela é responsável pelo anúncio, contato com o comprador, recebimento do pagamento e, pos- teriormente, na postagem do material, podemos dizer que sim, ela é a única executante de todo o processo, portanto ela o faz por método direto. Segre (2018, p. 55) afirma que: “no método direto, é possível a eliminação de intermediários. O contato entre importador e exportador é direto, o exporta- dor fatura a mercadoria em nome do importador, providencia todos os trâmites necessários para a exportação e recebe o pagamento diretamente do importador, eliminando a atuação de Comerciais Exportadoras ou Tradings”. Mesmo fazendo o processo de forma direta, a em- presa pode optar por contratar agentes ou distribui- dores no exterior, assim como, ao exportar, preferir estabelecer uma filial. Vamos conhecer melhor esses intervenientes e as diferenças e vantagens entre eles. Podcast 1 11 https://famonline.instructure.com/files/717262/download?download_frd=1 Estrutura administrativa brasileira A estrutura administrativa do comércio exterior bra- sileiro é composta por diversas áreas de atuação que atuam de forma transversal dentro de vários Ministérios. Os que estão diretamente envolvidos na legislação e regulação do comércio exterior são o Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o Ministério das Relações Exteriores. O Ministério da Economia passou a agregar as fun- ções do antigo Ministério da Fazenda. Com isso, pas- saram a fazer parte da sua alçada o Banco Central do Brasil, o BACEN e a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB): ● A RFB atua na fiscalização da importação e expor- tação de mercadorias e serviços, verificando a corre- ta utilização dos incentivos fiscais, a arrecadação dos tributos e a coordenação da atuação da fiscalização aduaneira no processo de liberação dos materiais. ● O BACEN planeja e executa a política cambial bra- sileira, controlando a entrada e a saída de moedas estrangeiras e controlando as reservas do país. Toda operação de pagamento ou recebimento gerada pe- las importações e exportações é feita por intermédio do BACEN e controlada pelo SISBACEN, sistema integrado ao SISCOMEX, que conheceremos mais adiante� O antigo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), também foi incorpora- do ao Ministério da Economia, especificamente nos assuntos da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Ao MDIC cabe desenvolver e avaliar toda a política nacional e internacional, participando em negocia- 12 ções referentes ao comércio internacional fora do Brasil e realizando missões comerciais fora e dentro do país. Ao MDIC foram incorporadas a: ● CAMEX – Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior: atua na formulação e coordena- ção de políticas e atividades do comércio exterior, servindo de ponte de diálogo entre o governo e os agentes do setor produtivo. Políticas de incentivos fiscais, financiamentos, melhoria de serviços de transporte, marcação de mercadorias e regras de origem, entre diversos outros temas, são debatidos e definidos pela CAMEX; ● CZPE – Secretaria-Executiva do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação: órgão responsável por realizar análises técnicas e acom- panhar as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE’s). Atualmente o Brasil possui 25 autorizadas, com 19 em implantação; ● SECEX – Secretaria de Comércio Exterior: se en- carrega da formulação de propostas de políticas e programas de comércio internacional, representando um braço normativo do MDIC. A Secex é responsá- vel pelo controle e monitoramento da atividade de importadores e exportadores, assim como a reali- zação de estatísticas e controle de entrada e saída de mercadorias, por intermédio do Siscomex. Para realizar essas atividades, a Secex conta com cinco outras divisões, conforme a figura 2: 13 SECEX DECEX DEINT DECOM DEAEX DECOE Figura 2: Estrutura da Secex. Fonte: Elaborada pela autora 1. DECEX – Departamento de Operações de Comércio Exterior, responsável pelo controle das operações e estudos de comercialização de produtos estratégicos para o comércio internacional brasileiro, além de zelar pelo cumprimento das normas esta- belecidas pela SECEX; 2. DEINT – Departamento de Negociações Internacionais, regulamenta a posição brasileira jun- to à acordos e blocos econômicos internacionais, 14 participando de negociações internacionais, regula- mentando a emissão de certificados e instaurando ou retirando concessões a produtos específicos. 3. DECOM – Departamento de Defesa Comercial, assegura que produtos exportados e importados estejam dentro das políticas de preços e incenti- vos estabelecidos, investigando processos junto à OMC (Organização Mundial do Comércio), analisando exames de procedência e tomando ações para a redução do comércio desleal, como contrabandos e descaminhos dos processos; 4. DEAEX – Departamento de Estatística e Apoio à Exportação, realiza a divulgação de números ofi- ciais e estatísticas de comércio exterior, realizando propostas que tenham como objetivo a melhoria das operações; 5. DECOE – Departamento de Competitividade no Comércio Exterior, coordena ações defacilitação quanto à licenciamentos e coordenação dos agentes autorizados a operar no comércio internacional, como o registro das empresas comerciais exportadoras. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) atua na assistência consular e diplomática em visitas ofi- ciais dentro e fora do país, por meio das ações do Itamaraty, que também representa o Brasil em ações junto à OMC. Além disso, o MRE também possui um braço no SECOMS, Setores de Promoção Comercial que buscam atração de investimento direto estran- geiro para empresas brasileiras, promovendo o co- mércio exterior, a internacionalização de empresas e o turismo� 15 Além de todos os agentes destacados, outros me- recem especial atenção na estrutura do comércio exterior brasileiro. Alguns deles visam a promover a exportação bra- sileira, além das ações do MDIC, como é o caso da APEX – Agência de Promoção às Exportações, ligada ao MRE, outros visam a, além de formar profissionais capacitados, disseminar o conhecimento principal- mente para micro e pequenas empresas, como o SEBRAE. Câmaras de Comércio, Embaixadas e Federações de Indústria e Comércio, como a FIESP, por exemplo, também participam na disseminação das informa- ções e na promoção do debate acerca das legisla- ções de comércio internacional. O BNDES oferece empréstimos a juros menores para empresas que desejam internacionalizar as suas ope- rações, incentivando-as a participar da exportação. Outro destaque deve ser dado aos órgãos anuentes, que são responsáveis por autorizar e emitir licenças de importações e exportação para produtos espe- cíficos. O Banco do Brasil, o Ibama, O Ministério da Agricultura e Abastecimento, a ANVISA e diversos outros órgãos classificam-se nesta categoria. Também é possível considerar como agentes interve- nientes, a existência dos organismos internacionais ou internacionais que, segundo Segre (2018) tem como objetivo trazer transparência e agilidade no comércio alcançado por meio da redução ou elimi- nação entraves existentes. Existe, contudo, um paradoxo de atuação dos ór- gãos de controle. Se por um lado, eles necessitam 16 promover a liberdade de comércio entre os países, eles podem ter de efetuar controles restritivos às importações de forma a assegurar esta liberdade. Fica, portanto, a busca contínua pelo equilíbrio en- tre os objetivos nacionais de desenvolvimento e os objetivos da comunidade mundial. Nesse cenário, os organismos internacionais, como a OMC, entram como supervisores ou reguladores dessas políticas, a fim de “criar condições de igualdade entre as na- ções e impedir que alguma delas seja prejudicada”. (TRIPOLI, 2016, p. 88). Diversas organizações internacionais e seus contatos e funções que podem contribuir com o fornecimento de informações mais variadas e auxiliar o importador. Observe a Tabela 1: Organização Informação Organização Mundial do Comércio (OMC) Atua no ordenamento e na coo- peração comerciais Organização das Nações Unidas (ONU) Fornece estatísticas de comér- cio, indústria e outros aspectos econômico com estudos espe- ciais quanto ao desenvolvimento de mercado Organização Mundial de Aduanas (OMA) Auxilia na promoção de um am- biente aduaneiro transparente Organização para Alimentação e Agricultura da ONU (FAO) Divulga estatísticas relaciona- das à área agrícola e estudos de mercado Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) Publica estatísticas de comércio exterior, indústria, ciência, tecno- logia, alimentação e transportes 17 https://www.wto.org https://www.wto.org http://www.un.org http://www.un.org http://www.wcoomd.org http://www.wcoomd.org http://www.fao.org http://www.fao.org http://www.fao.org http://www.fao.org http://www.ocde.org http://www.ocde.org http://www.ocde.org http://www.ocde.org Organização Informação Conferência so- bre Comércio e Desenvolvimento das Nações Unidas (UNCTAD) Fornece estudos especiais sobre o comércio internacional além de informações sobre barreiras alfandegárias e Sistema Geral de Preferência Câmara de Comércio Internacional (CCI) Fornece lista de empresas inte- ressadas em intercâmbio comer- cial, atualizações sobre regras de Incoterms e cartas de crédito Fundo Monetário Internacional (FMI) Auxiliar os países a solucionar desequilíbrios em seus balanços de pagamentos Banco para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) Promover o crescimento de regiões e países com os meno- res índices de desenvolvimento relativo Tabela 1: Exemplos de organizações nacionais e internacionais. Fonte: Elaborada pela autora 18 http://www.unctad.org http://www.unctad.org http://www.unctad.org http://www.unctad.org http://www.unctad.org http://www.iccwbo.org http://www.iccwbo.org http://www.imf.org http://www.imf.org http://www.worldbank.org http://www.worldbank.org http://www.worldbank.org http://www.worldbank.org CREDENCIAMENTO E SISCOMEX Segundo Castro (2007), “todas as pessoas físicas ou jurídicas, atuantes ou que venham a atuar no comér- cio exterior, devem estar inscritas no REI – Registro de Exportadores e Importadores”. A inscrição é feita automaticamente pela Secex, tanto para importadores quanto exportadores, quando da sua primeira operação de comércio internacional. No caso de pessoas físicas, as exportações e im- portações são somente autorizadas em quantida- des de mercadorias que não sejam enquadradas como comércio ou que sejam feitas habitualmente. Produtores rurais, artesãos, artistas ou assemelha- dos, que possuam registro de profissional autônomo, dispensam o credenciamento. A inscrição no REI poderá ser indeferida pela Secex assim como a exigência de documentos adicionais de comprovação do exportador ou importador. A emissão do REI não resulta ou gera qualquer nú- mero, contudo, a sua automaticidade não permite que a operação de venda ao exterior seja finalizada, pois, para isso, é necessário realizar o processo via Siscomex – Sistema Integrado de Comércio Exterior. Segundo Castro (2007), o Siscomex foi implantando na exportação em 1993 e na importação em 1997 com o objetivo de controlar e processar todas as operações internacionais, evitando a utilização de grandes quantidades de papel. 19 Fique atento: Criado pelo decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Sis- comex) é um sistema informatizado que integra as atividades de registro, acompanhamento e contro- le do comércio exterior, mediante um fluxo único e computadorizado de informações. [...] O Siscomex começou a operar em 1993, para as exportações, e em 1997, para as importações. É administrado pelos chamados órgãos gestores, que são: a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a Secretaria da Receita Fe- deral do Brasil (RFB) e o Banco Central do Brasil (Ba- cen). (SEGRE, 2018, p. 14; p. 58) Segundo Segre (2018, p.15) são usuários do Siscomex, em uma operação de comércio internacional: ● Órgãos da administração direta e indireta, interve- nientes no comércio exterior; ● Instituições financeiras autorizadas a operar em câmbio, mediante acesso ao Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen); ● Instituições financeiras autorizadas pela Secex a conceder licença de importação; ● Pessoas físicas ou jurídicas que atuam na área de comércio exterior, tais como exportadores im- portadores, depositários, transportadores e seus representantes legais. A utilização do Siscomex, permitiu eliminar diversos formulários e outros documentos, desburocratizando o processo aduaneiro e transformando o fluxo de forma informatizada, proporcionando transparência, 20 agilidade, confiabilidade, rapidez no acesso à infor- mações e redução de custos. (SOUSA, 2010) O credenciamento no Siscomex, diferentemente do REI, exige uma gama de documentos, tanto do exportador como dos seus representantes legais e despachantes aduaneiros habilitados. Uma vez credenciado, o exportador receberá uma senha de acesso pela qual ele e seu despachanteaduaneiro podem registrar e controlar eletronicamente o anda- mento das operações. Existem diferentes tipos de credenciamento, de- pendendo das atividades a serem realizadas pela empresa: ● Habilitação expressa: destinada para empresas que exportem ou importem o montante de até US$ 50.000,00 sem frete (FOB) a cada seis meses. Acima desse valor, a empresa deve partir para a habilitação limitada ou ilimitada� Fique atento: A equivalência da moeda é dada pela taxa de câmbio na data da emissão dos documentos de exportação. Se uma exportação, por exemplo, é feita em euros, no valor de 50.000,00, o montante ultrapassa o limi- te permitido da habilitação expressa, uma vez que o euro vale mais que o dólar, com uma taxa de câm- bio de 1,10, ou seja, 50.000 euros são o equivalente a 55.146,00 dólares. ● Habilitação limitada/ilimitada: habilitação desti- nada a pessoas jurídicas que operem no comércio internacional. Para empresas que operam até o limite 21 de US$ 150.000,00 ou moeda equivalente, em um pe- ríodo de seis meses, a habilitação deve ser a limitada. Acima desse valor no período, a habilitação passa a ser a ilimitada. Caso a empresa vá operar somente com exportação, não há limites pré-estabelecidos. ● Habilitação especial: feita para órgãos e institui- ções públicas. Para operações diretas, indireta via trader ou broker, e indireta via consórcio, a empresa deve realizar seu registro no Siscomex. Caso a empresa realize a sua exportação por intermédio de Empresa Comercial Exportadora ou Trading, o credenciamento não é ne- cessário, uma vez que a ECE ou a Trading realizará a compra do produto de forma nacional e exportará utilizando seu credenciamento próprio no Siscomex. Figura 3: Página de acesso ao Siscomex. Fonte: Siscomex Em 2014, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) lançou o Portal Único do Comércio Exterior, uma ferramenta desenvolvida para simpli- ficar os trâmites de desembaraço, eliminando a necessidade da entrega de documentos físicos e integrando diversos órgãos que operam tanto na im- 22 https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/ portação quanto na exportação. O objetivo foi reduzir a burocracia e aumentar a eficiência nos processos de desembaraço, reduzindo o tempo das operações em até 40%. O website do Siscomex (www.siscomex. gov.br), traz alguns dados sobre os resultados da utilização do portal, conforme a Tabela 2. Tipo Antes do Portal Depois do Portal Eliminação de Documentos Exportações 13 dias 8 dias 99% Importações 17 dias 10 dias Tabela 2: Tempo de pedidos de exportações e importações. Fonte: Siscomex 23 http://www.siscomex.gov.br http://www.siscomex.gov.br http://www.siscomex.gov.br/conheca-o-portal/sobre-o-programa-portal-unico-de-comercio-exterior/ CLASSIFICAÇÃO FISCAL Um mundo inteiro globalizado, fornecedores e com- pradores em várias partes do globo se conectando, em diversos idiomas, com diferentes legislações e práticas de importação e exportação e, acima de tudo, diferentes processos aduaneiros. Complicado não? Figura 4: O mundo globalizado. Fonte: Freepik Foi exatamente pensando em facilitar a comuni- cação nas trocas comerciais feitas pelos países que a Organização Mundial das Alfândegas (World Customs Organization – http://www.wcoomd.org/) criou, em 1985, uma nomenclatura internacional co- mum para diversos produtos, chamada de Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias, ou Sistema Harmonizado (SH). 24 https://www.freepik.com/free-vector/world-map-with-global-technology-social-connection-network-with-nodes-links-vector-illustration_1158187.htm#page=1&query=global%20conexion&position=4 Saiba mais: Segundo Sousa (2009, p. 162): “A primeira nomen- clatura foi harmonizada pelo Conselho de Coope- ração Aduaneira, criado em 1950 em Bruxelas, tendo sido instituída na Nomenclatura Aduaneira de Bruxelas (NAB). Sua unidade de classificação era a posição de quatro dígitos. Segre (2018, p. 43) descreve o sistema harmonizado da seguinte forma: “Assim como nós temos cédula de identidade, nº de CPF, carteira de motorista e ou- tros códigos que facilitam nossa identificação, os carros possuem placas, as residências, um endereço, os produtos, uma nomenclatura”. Segundo o autor, a nomenclatura permite que o produto seja facilmente identificado por todos os intervenientes, importador, exportador, alfândegas, transportadores, bancos e outros organismos. Utilizado por mais de 200 países em 98% do comér- cio internacional, o SH compreende mais de 5.000 mercadorias, desde produtos não industrializados, como animais e plantas, até produtos industrializa- dos, como químicos, gases e diversos outros. O SH possui 6 (seis) dígitos e é organizado por Capítulos, partindo sempre de produtos com menor intervenção humana, até os que empregam maior tecnologia e fabricação. Quanto maior a intervenção humana, maior o seu código na tabela do sistema harmonizado. Os países que adotam o sistema harmonizado po- dem, a partir da lista existente, criar subdivisões e 25 capítulos adicionais, a um nível mais detalhado que do SH, adicionando dígitos após os seis primeiros, que permanecem fixos. Essa autorização tem como objetivo adaptar o SH à realidade de cada país e região, de forma a contem- plar acordos comerciais realizados. No Brasil, por exemplo, se utiliza a NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul, que, a partir do SH, adicionou dois dígi- tos ao final, totalizando 8. Todos os países membros do bloco econômico utilizam a mesma lista da NCM para classificar os seus produtos. A NCM é dividida em seções e capítulos, que agru- pam mercadorias que tenham algo em comum, a fim de facilitar a pesquisa do código a ser utilizado. Enquadramento da classificação fiscal O processo de enquadramento do produto em um sistema harmonizado se chama de Classificação Fiscal ou Tarifária de mercadorias. É a classificação dentro da tabela do sistema harmonizado que de- termina o valor de imposto que o produto irá pagar em sua importação e seu tratamento administrativo, ou seja, se o bem importado precisa de licença de importação automática ou não, tema que falaremos futuramente. A classificação também identifica incentivos que possam existir, cotas fixas de importação, inclusão em acordos internacionais, estatísticas de comércio exterior, que são feitas pelo Siscomex e diversas outras práticas atreladas à classificação. 26 A NCM, dentro de cada uma das seções, se organiza conforme a figura 5: oo oo oo. o. o SUBITEM (8º dígito da NCM) ITEM (7º dígito da NCM) SUBPOSIÇÃO (6 primeiros dígitos do SH) POSIÇÃO (4 primeiros dígitos do SH) CAPÍTULO (2 primeiros dígitos do SH) Figura 5: Estrutura da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Fonte: Sousa (2009, p.165) Para efetuar esta seleção corretamente, e segundo Bizelli (2002, p. 93), existem alguns cuidados espe- cíficos a serem tomados: ● A posição específica prevalece sobre a genérica; ● Mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das descrições devem ser alocadas aos artigos mais semelhantes. É importante que a determinação da NCM seja um evento coletivo, ou seja, não cabe somente ao depar- tamento de Comércio Exterior efetuar a classificação. Compras, Engenharia, Pesquisa e Desenvolvimento, Vendas, Diretoria, entre outros, devem também parti- cipar, junto com o despachante aduaneiro, para que a classificação correta seja determinada. A qualquer dificuldade, é possível: 27 ● Solicitar ao importador ou ao exportador o có- digo do Sistema Harmonizado (Harmonized Code ou Customs Tariff Code) utilizado no seu país para aquele produto; ● Fazer uma consulta a uma empresa concorrente sobre a classificação fiscal utilizada para produtos similares; ● Formular uma consulta por escrito à Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, contudo é um processo mais demorado. Mas por que a classificação fiscal é tão importante? É a partir da classificação fiscal domaterial que serão determinados os valores de impostos a serem pagos tanto na exportação, com a cobrança do IE – Imposto de Exportação, como na importação, pela cobrança do Imposto de Importação – II. No Brasil, membro do Mercosul, a tarifa de imposto de importação (II) é chamada de TEC – Tarifa Externa Comum e foi criada em janeiro de 1995, aprovada por todos os países membros do bloco. Isso significa que um produto que é importado pelo Brasil possui o mesmo percentual de II de um produto importado pela Argentina. A TEC garante que os países do blo- co permaneçam competitivos entre si e na relação com países não participantes. Ela também utiliza as classificações de produtos da NCM. Segundo Silva (2008), a tabela de incidência do IPI, chamada de Tabela TIPI (Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados), aprovada em 2002 pelo Decreto nº 4.542, também tem a NCM como referência base para as indicações de alíquotas do IPI aplicadas na importação dos produtos. 28 Existe uma classificação especial, chamada de Ex- tarifário, especificamente voltada para produtos que não possuem similares nacionais e cuja proposta de governo visa a fomentar o desenvolvimento da indústria. Conheça melhor que tipos de produtos se enquadram nessa classificação, ouvindo o Podcast 2. Podcast 2 Na chegada do material ao Brasil e no início do pro- cesso de nacionalização, um dos procedimentos feitos pela fiscalização é verificar se a classifica- ção fiscal do material está correta. Em alguns casos, ocorre má-fé por parte do importador em classificar um material que possua um valor de II menor na TEC do que outro. Nesse caso, o importador corre o risco de ter que arcar com a multa aplicada pela RFB e ainda ter que reclassificar o seu material, atrasando o processo de liberação. É também possível que a RFB discorde da classifica- ção do material e oriente o importador à numeração correta, sem aplicação de multa. A nova classifica- ção também pode ter um imposto mais baixo que a classificação feita primeiramente. Em qualquer uma das situações, havendo multa ou não, o processo acaba demorando um tempo maior que o regular, caso a reclassificação seja necessária. Daí a importância em classificar corretamente da primeira vez. 29 https://famonline.instructure.com/files/717263/download?download_frd=1 Saiba mais: Acesse o site do MDIC e consulte a tabela de NCM/TEC com as respectivas classificações e % de II: http://www.mdic.gov.br/index.php/comer- cio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior-9/ arquivos-atuais. Você pode baixar o arquivo em Word ou Excel. Já a tabela TIPI é baixada diretamente do site da Receita Federal, em pdf. Acesse: http://receita. economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/docu- mentos-e-arquivos/tipi-1.pdf� 30 http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior-9/arquivos-atuais http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior-9/arquivos-atuais http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-exterior-9/arquivos-atuais http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/documentos-e-arquivos/tipi-1.pdf http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/documentos-e-arquivos/tipi-1.pdf http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/documentos-e-arquivos/tipi-1.pdf TARIFAÇÃO DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO Tripoli (2016) afirma que as políticas comerciais de- terminam como um país se relacionará com outros países – que pode ser de duas formas, a primeira mais aberta e por meio de livre-comércio; e a outra mais fechada, com um comércio mais restrito. A forma com que cada país determina a sua política comercial é importante para determinar a sua capa- cidade competitiva global. Se por um lado, a manutenção do livre-comércio pode proporcionar melhoria para a competitividade global, por outro, políticas protecionistas visam a alguns objetivos específicos, como proteger as empresas nacionais da concorrência internacional, estimular o setor produtivo interno, gerar receita ao governo, obter ganhos de produtividade e apresentar saldos positivos nas transações comerciais. A autora afirma que muitos países, como Japão e Estados Unidos, estão mais próximos da criação do livre-comércio enquanto que outros ainda possuem tarifas de importação extremamente elevadas. Com relação às tarifas brasileiras por produtos, Tripoli (2016) afirma que a média tarifária brasileira de 31,4% pode ser desmembrada para o grupo mais tarifado de bens, o algodão, com 55%; seguido de produtos lácteos, com 48,8% e cereais com 42,9% de média. Já os bens com a menor tarifa média brasi- leira são os produtos químicos, com 21,1%, madeira e papel, com 28,4% e produtos agrícolas, com 28,8%. 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS Pudemos ver que existem caminhos diferentes para uma empresa que deseja fazer uma compra ou venda internacional de forma direta ou indireta. Dependendo do processo, a quantidade de agentes intervenientes pode aumentar ou diminuir, tornando o controle mais complexo. São muitos agentes, entidades governamentais na- cionais, entidades internacionais e outras instituições que podem intervir, por isso, é de suma importância que o profissional que deseja atuar no ramo busque constante atualização. Estudamos também sobre a importância em buscar a correta habilitação, dependendo da operação a ser realizada, assim como a classificação fiscal, que pode determinar uma maior ou menor alíquota de im- postos a serem aplicados no processo, encarecendo ou barateando o preço final do produto e impactando na competitividade da empresa. A utilização das informações aqui descritas é essen- cial para uma condução tranquila e correta de uma operação de comércio exterior. Até a próxima 32 SÍNTESE Habilitação Ilimitada: Acima de US$ 150.000,00. MDIC: CAMEX, CZPE, SECEX. SECEX: DEAEX, DECEX, DEINT, DECOM, DECOE. Fazenda: BACEN, RFB. Não deixa dúvidas. Importação por encomenda. Importação por conta e ordem de terceiros. Consórcio de Exportação: Monosetorial, Multisetorial homogêneo,Multisetorial complementar Tradings/ECE. Agente, distribuidor, filial no exterior. Despachante, agente de carga, corretores de câmbio e seguros. Departamento de Comex. Operação direta: Trader/Broker. Operação indireta: Fácil entendimento em qualquer cultura. Padronização de linguagem. Classificação Fiscal: Habilitação Limitada: De US$ 50.000,00 até US$ 150.000,00. Habilitação Expressa: Até US$ 50.000,00. Credenciamento: Ministério da Economia: MRE: Itamaraty, Secoms, APEX. Outros: SEBRAE, FIESP, BNDES, Órgãos Anuentes. Estrutura do Comex Brasileiro: Política Brasileira de Comércio Exterior Figura 03 GESTÃO DE OPERAÇÕES COM CÂMBIO Referências Bibliográficas & Consultadas BIZELLI, J. S. Noções básicas de importação� 9� ed. São Paulo: Aduaneiras, 2002. CASTRO, J. A. C., Exportação: aspectos práticos e operacionais. São Paulo: Aduaneiras, 2007. LUDOVICO, N. Como preparar uma empresa para o comércio exterior. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. MAGNOLI, D.; SERAPIÃO JUNIOR, C. Comércio ex- terior e negociações internacionais: teoria e práti- ca. São Paulo: Saraiva, 2006. [Minha Biblioteca] MINERVINI, N. O exportador: ferramentas para atuar com sucesso no mercado internacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. MOROSINI, F. Regulação do comércio interna- cional e do investimento estrangeiro. São Paulo: Saraiva, 2017. [Minha Biblioteca] PORTAL ÚNICO SISCOMEX. Disponível em: https:// portalunico.siscomex.gov.br/portal� Acesso em: 18 set� 2019� ROJAS, P. Introdução à logística portuária e no- ções de comércio internacional. Porto Alegre: Bookman, 2014. [Minha Biblioteca] https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/ https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/ SEGRE, G. (org.); EIDELCHTEIN, C. et al� Manual prático de comércio exterior. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2018. SILVA, E. C. G. Direito internacional em expansão:encruzilhada entre comércio internacional, direitos humanos e meio. São Paulo: Saraiva, 2016. [Minha Biblioteca] SILVA, J. U. (org.); MESSIAS, J. F. et al� Gestão das relações econômicas internacionais e comércio exterior. São Paulo: Cengage Learning, 2008. SISCOMEX. Disponível em: http://www.siscomex. gov.br/sistema� Acesso em: 18 set� 2019� SOUZA, J. M. Fundamentos do comércio interna- cional. São Paulo: Saraiva, 2009. SOUZA, J. M. Gestão do comércio exterior: expor- tação/importação. São Paulo: Saraiva, 2010. TRIPOLI, A. C. K., Comércio internacional: teoria e prática. Curitiba: InterSaberes, 2016. VIEIRA, A. Importação: práticas, rotinas e procedi- mentos. 6. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2015. http://www.siscomex.gov.br/sistema/ http://www.siscomex.gov.br/sistema/ Introdução Agentes intervenientes Método indireto Método direto Estrutura administrativa brasileira Credenciamento e Siscomex Classificação fiscal Enquadramento da classificação fiscal Tarifação de importação e exportação Considerações finais Síntese
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