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DIREITO ADMINISTRATIVO - Regime Jurídico e Organização Administrativa - aula 02

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Prévia do material em texto

NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
 
 
 
1 Edvaldo 
 
O DIREITO ADMINISTRATIVO 
▪ É um conjunto de normas jurídicas. 
▪ Notadamente de normas-princípios. 
▪ Que regem os “sujeitos” da Administração Pública e as 
“Funções Administrativas” que estes desempenham. 
▪ Possui um “Regime Jurídico Próprio”, indispensável à sua 
autonomia científica, enquanto ramo do Direito informado por 
princípios que lhe são peculiares. 
▪ Esse regime é designado usualmente como “Regime Jurídico-
Administrativo”. 
 
O REGIME JURÍDICOADMIISTRATIVO 
▪ É o regime jurídico ao qual se encontra submetida a 
Administração Pública Direta e Indireta. 
▪ Compreende um conjunto de princípios constitucionais que 
governam toda a atuação dos agentes públicos no desempenho 
de das funções administrativas, conformando integralmente a 
Administração Pública. 
 
Regime Jurídico Regime Jurídico 
Administrativo Administração Pública 
 
É um regime essencialmente 
de “Direito Público”, 
constituido de princípios e 
regras constitucionais. 
É mais amplo na medida em 
que compreende tanto o 
“regime de direito público (o 
regime jurídico-
administrativo)” como o 
“regime de direito privado”, 
ao qual a Administração 
Pública também pode se 
submeter. 
 
 
 
O Caput do art. 37 faz referência a 05 (cinco) princípios 
constitucionais da Administração, quando assevera que a 
“administração direta e indireta” de qualquer dos Poderes da 
U/E/DF/M obedecerá aos princípios da; 
1. Legalidade. 
2. Impessoalidade. 
3. Moralidade. 
4. Publicidade. 
5. Eficiência. 
 
Conhecido como: L I M P E 
 
 
O regime jurídico-administrativo – foi construído a partir de 02 
(dois) grandes princípios jurídicos que governam todo o Direito 
Administrativo: 
1. O princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o 
Privado. 
2. O princípio da Indisponibilidade do Interesse Público. 
 
Segundo “Celso Antonio Bandeira de Melo”, todo o Direito 
Administrativo está assentado sobre estes 02 (dois) princípios 
magnos. 
 
 
 
 
03.1. Introdução. 
03.2. Concentração e Desconcentração 
03.3. Administração Direta. 
03.4. Centralização e Descentralização. 
 
03.5. Administração Indireta. 
 
03.6. Entes de Cooperação. 
03.6.1. Entidades Paraestatais – Sistema “S”. 
03.6.2. Terceiro Setor – Organizações Sociais. 
 
 
 
Dentro do Título III, que trata sobre a organização do Estado, 
vêm disposta no Capítulo VII as normas gerais sobre a 
Administração Pública. 
 
Neste capítulo VII, iremos estudar: 
Seção I Disposições Gerais Art. 37 e 38 
Seção II Dos Servidores Públicos Art. 39 a 42 
 
Seção III 
Dos Servidores Públicos dos 
Militares dos Estados, DF e 
dos Territórios 
 
Art. 42 
Seção IV Das Regiões Art. 43 
 
 
CONCEITO 
 
➢ Corresponde à face do Estado (o Estado-Administração) que 
atua no desempenho da função administrativa, objetivando 
atender concretamente os interesses coletivos. 
 
➢ É o termo que designa o complexo de pessoas, relações e atos 
necessários ao atendimento dos interesses e necessidades 
coletivos. 
 
 
Ela pode ser concebida num duplo sentido: 
 
Sentido Subjetivo, 
Formal ou Orgânico 
Sentido Objetivo, Material 
ou Funcional 
A Administração Pública 
compreende um conjunto de 
entidades jurídicas (de 
direito público ou de direito 
privado), de órgãos públicos e 
de agentes públicos, que 
formam o aparelhamento 
orgânico e compõem a 
estrutura formal da 
Administração. 
A Administração Pública 
corresponde a um conjunto de 
funções ou atividades de 
caráter essencialmente 
administrativo, consistentes 
em realizar concreta, direta e 
imediatamente os fins 
constitucionalmente 
atribuídos ao Estado. 
Por esse sentido, leva-se em 
conta o sujeito da 
Administração. 
Nesse sentido, toma-se em 
consideração a função 
administrativa. 
 
 
02. REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO 
 
03. ORGANIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA DA UNIÃO 
 
03.1. NATUREZA E FINS 
 
 
2 Edvaldo 
Assim, conjugando os 02 (dois) sentidos (subjetivo e objetivo), 
pode-se definir a Administração Pública: 
 
▪ Um conjunto de pessoas jurídicas, 
▪ De órgãos públicos e de agentes públicos, 
▪ Que estão, por lei, incumbidos do dever-poder de exercer a 
função administrativa, 
▪ Consistente em realizar concreta, direta e imediatamente os 
fins constitucionalmente atribuídos ao Estado. 
 
 
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer 
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, 
também, ao seguinte: 
 
Em conformidade com o art. 37, caput, a Administração Pública de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, organiza-se a partir de uma “Administração 
Direta e uma Administração Indireta”. 
 
➢ Essa organização está relacionada às formas de realização da 
“Função Administrativa”. 
 
No âmbito federal, o tema é disciplinado pelo Decreto-Lei nº 
200/67 que “dispõe sobre a organização da Administração Pública 
Federal e estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa”. 
 
 
Nesse sentido, pode-se afirmar que a organização administrativa 
de todas as Entidades Políticas compreende uma: 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA 
 
Administração Pública Federal 
DIRETA INDIRETA 
Centralizada Descentralizada 
Órgãos Entidades 
Centros de competência 
SEM 
personalidade jurídica. 
 
Centros de competência 
COM 
personalidade jurídica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCENTRAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO 
É a técnica de cumprimento 
de competências 
administrativas por meio de 
órgãos públicos 
despersonalizados e sem 
divisões internas. 
As atribuições são repetidas 
entre órgãos públicos 
pertencentes a uma única 
pessoa jurídica, mantendo a 
vinculação hierárquica. 
 Exemplos: 
▪ Ministérios da União. 
▪ Secretarias Estaduais ou 
Municipais. 
▪ Delegacias de Polícia. 
 
 
DIFERENÇA ENTRE 
CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 
 
É baseada na noção de órgão público. 
 
ÓRGÃO PÚBLICO 
▪ É um núcleo de competências estatais “sem personalidade 
jurídica” própria. 
▪ Unidade de atuação integrante da estrutura da Administração 
Direta e da estrutura da Administração Indireta (art. 1º, § 2º, 
I, da Lei nº 9.784/99). 
▪ Pertencem a pessoas jurídicas, mas não são pessoas jurídicas. 
▪ São divisões internas, partes de uma pessoa governamental, 
daí receberem também o nome de “repartições públicas”. 
▪ Não tendo personalidade própria, os órgãos não podem ser 
acionados judicialmente para responder por prejuízos 
causados por seus agentes. 
▪ Cabe à pessoa jurídica a que o órgão pertence ser acionada 
judicialmente para reparação de danos. Assim, por exemplo, se 
prejuízo for causado pelo Ministério da Justiça, sendo órgão 
despersonalizado, a ação judicial deve ser intentada contra a 
União Federal, que é a pessoa jurídica que o Ministério da 
Justiça pertence. 
 
 
DESCONCENTRAÇÃO 
 
▪ Divisão do trabalho para órgãos visando a eficiência (relação 
de subordinação). 
▪ Controle hierárquico. 
▪ Cria órgãos. 
▪ É a técnica administrativa que promove a distribuição interna 
de competência no âmbito de determinada pessoa jurídica, 
outorgando atribuições a todos os órgãos que a compõem, com 
a finalidade de racionalizar seu desempenho. 
▪ Em outras palavras, é uma maneira de dividir as competências 
e delegar atividades aos diferentes níveis da hierarquia 
administrativa no próprio órgão ou entidade da Administração 
Pública. 
▪ É utilizada tanto na Administração Direta quanto na 
Administração Indireta. 
 
03.2. CONCENTRAÇÃO E 
DESCONCENTRAÇÃO 
 
 
3 Edvaldo 
Atenção! 
 
Entretanto, inegável constatação de que atualmente certos órgãospúblicos brasileiros possuem “capacidade processual geral e 
irrestrita”, podendo atuar livremente em grande variedade de 
ações judiciais, como é o caso do “Ministério Público” e da 
“Defensoria Pública”. 
 
 
TEORIA DO ÓRGÃO PÚBLICO 
 
A doutria sempre procurou como a atuação do agente público é 
atribuída ao Estado. 
 
A evolução do tema encontrou respaldo na formulação de 04 
(quatro) teorias diferentes: 
1. Teoria da Identidade. 
2. Teoria da Representação. 
3. Teoria do Mandato. 
4. Teoria da Imputação Volitiva. 
 
TEORIA DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA 
➢ É aceita pela unanimidade dos doutrinadores modernos. 
➢ Esta teoria sustenta que o agente público atua em nome do 
Estado, titularizando um órgão público (conjunto de 
competências), de modo que a atuação ou o comportamento 
do agente no exercício da função pública é juridicamente 
atribuída(o) – imputada(o) – ao Estado. 
 
 
O idealizador da “moderna teoria do órgão” público baseada na 
noção de “imputação volitiva” foi o alemão Otto Friedrich von 
Gierke (1841 – 1921). 
 
▪ Gierke comparou o Estado ao corpo humano. 
▪ Cada repartição estatal funciona como uma parte do corpo, 
como um dos órgãos humanos, daí a origem do nome “órgão” 
público. 
▪ A personalidade, no corpo, assim como no Estado, é um atributo 
do todo, não das partes. 
▪ Por isso, os órgãos públicos não são pessoas, mas partes 
integrantes da pessoa estatal. 
 
 
PREVISÃO CONSTITUCIONAL DA TEORIA DA IMPUTAÇÃO 
VOLITIVA 
 
Art. 37, §6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de 
direito privado prestadoras de “serviços públicos” responderão 
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de “regresso” contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESDOBRAMENTO DA TEORIA DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA 
 
Esta teoria tem o poder de apontar a solução para diversos 
problemas de Direito Administrativo. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
1. Impede a propositura de “ação de indenização” diretamente 
contra a pessoa física do agente se o dano foi causado no 
exercício da função pública. 
 
2. Impossibilita a responsabilização civil do Estado – se o dano 
foi causado pelo agente público fora do exercício da função 
pública. 
▪ Exemplo – policial de folga que atira no vizinho. 
 
3. Autoriza a utilização das prerrogativas do cargo somente nas 
condutas realizadas pelo agente durante o exercício da função 
pública. Desse modo, o agente, fora do horário do expediente, 
no trânsito, em casa, está temporariamente desacompanhado 
das prerrogativas especiais decorrentes da sua função pública, 
sob pena de cometer “excesso de poder” ou “desvio de 
finalidade”. 
 
 
ESPÉCIES DE ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 
Hely Lopes Meirelles classifica os diversos tipos de “órgãos 
públicos” a partir de 03 (três) critérios diferentes: 
 
Quanto à posição HIERÁRQUICA 
 
 
INDEPENDENTES 
ou Primários 
Aqueles originários da CF e 
representativos da cúpula dos Poderes 
Estatais, não sujeitos a 
qualquersubordinação hierárquica ou 
funcional. 
 
Exemplos – Casas Legislativas, Chefias do 
Executivo, Tribunais do Poder Judiciário, 
Ministério Público e Tribunais de Contas. 
 
 
 
 
AUTÔNOMOS 
Estão situados imediatamente abaixo 
dos órgãos independentes, gozando de 
ampla autonomia – administrativa, 
financeira e técnica. 
 
Dotados de competências de – 
planejamento, supervisão e controle - 
sobre outros órgãos. 
 
Exemplos – Ministérios, Secretarias e 
Advocacia-Geral da União. 
 
 
SUPERIORES 
Possuem competências diretivas e 
decisórias, mas se encontram 
subordinadas a uma chefia superior. 
 
Exemplos – Gabinetes, Secretarias, etc. 
 
 
SUBALTERNOS 
São os órgãos comuns dotados de 
atribuições predominantemente 
executória. 
 
Exemplos – Repartições Comuns. 
 
 
 
4 Edvaldo 
Quanto à ESTRUTURA 
 
SIMPLES ou 
Unitário 
Constituídos somente por um centro de 
competências. 
 
Exemplo – Presidência da República. 
 
COMPOSTO 
Constituídos por diversos órgãos menores. 
 
Exemplo – Ministérios 
 
 
Quanto à ATUAÇÃO FUNCIONAL 
SINGULARES 
ou 
Unipessoais 
Compostos por um único agente. 
 
Exemplo – Prefeitura. 
COLEGIADOS 
Ou 
Pluripessoais 
Constituídos por vários membros. 
 
Exemplo – Secretarias. 
 
 
 
 
É o conjunto formado pela somatória de todos os órgãos públicos 
integrantes da estrutura de cada entidade federativa. 
 
Assim, pertencem à Administração Direta: 
▪ União, Estados, Distrito Federal, Municípios. 
▪ Territórios. 
▪ Ministérios e Secretarias. 
▪ Prefeituras. 
▪ Delegacias 
▪ Casas Legislativas. 
▪ Tribunais de Contas. 
▪ Tribunais. 
▪ Ministério Público. 
▪ Defensorias. 
 
 
 
 
CENTRALIZAÇÃO 
▪ Atividades estratégicas. 
▪ É a técnica de cumprimento de competências administrativas 
“por uma única pessoa jurídica” governamental. 
▪ É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas 
diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios. 
▪ É quando o Estado executa suas atividades diretamente por 
meio dos ÓRGÃOS e AGENTES integrantes da administração 
direta. 
 
 
 
 
DESCENTRALIZAÇÃO 
▪ As competências administrativas são distribuídas a “Pessoas 
Jurídicas Autônomas”, criadas pelo Estado para tal finalidade 
▪ Exemplos: Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e 
Sociedades de Economia Mista. 
▪ Executam. 
▪ Divisão do trabalho para entidades visando a eficiência. 
▪ Relação de vinculação/controle finalístico. 
▪ Cria entidades. 
 
A noção fundamental que distingue “centralização” e 
“descentralização” é a de ENTIDADE. 
 
 
MODALIDADES DA DESCENTRALIZAÇÃO 
 
OUTORGA Também denominada 
descentralização por colaboração. 
DELEGAÇÃO Também denominada 
descentralização por colaboração. 
 
 
 
 
DESCENTRALIZAÇÃO 
TERRITORIAL OU 
GEOGRÁFICA 
Não há relação de subordinação 
entre a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios, mas atuação 
coordenada, nos textos postos pela 
Constituição. 
 
Nos Poderes Judiciário e Legislativo 
NÃO há Administração Indireta. 
É composta pelos órgãos integrantes 
da Presidência da República, pelos 
Ministérios e órgãos de 
assessoramento. Não gozam de 
autonomia política, mas de autonomia 
administrativa. 
 
 
 
ENTIDADE 
▪ É sinônimo de pessoa jurídica, ou seja, de ente detentor de 
personalidade jurídica, com capacidade para, em nome próprio, 
adquirir direitos e contrair obrigações. 
▪ Em termos mais amplos, uma entidade, porque possuidora de 
personalidade jurídica, atua em seu próprio nome, produzindo 
atos que afetam diretamente sua esfera jurídica. 
 
ENTIDADES POLÍTICAS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS 
▪ São pessoas jurídicas de direito público que têm suas atribuições 
outorgadas diretamente pela Constituição, bem como autonomia 
para desempenha-las, nos limites do Texto Maior. 
▪ São instituídas para atuar em uma área específica, em uma 
atividade determinada. 
 
A isso denominamos capacidade administrativa específica. 
 
 
 
 
 
 
 
03.3. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
DIRETA OU CENTRALIZADA 
 
03.4. CENTRALIZAÇÃO ou 
DESCENTRALIZAÇÃO 
 
 
5 Edvaldo 
Haure seus poderes do texto Constitucional, gozam de capacidade 
genérica: titularizam diversas competências, sendo detentoras de 
04 (quatro) espécies de capacidade: 
 
01. Auto-organização. 
02. Autogoverno. 
03. Autolegislação. 
04. Auto-administração. 
 
 
REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO E OS PRINCÍPIOS 
CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO 
 
O regime-jurídico administrativo é o regime jurídico ao qual se 
encontra submetida a Administração Pública Direta e Indireta. 
 
Compreende um conjunto de princípios constitucionais que 
governam toda a atuação dos agentes públicos no desempenho das 
funções administrativas, conformando toda a Administração 
Pública. 
 
 
Não podemos confundir: 
 
O Regime Jurídico 
Administrativo 
O Regime JurídicoDa Administração 
É um regime essencialmente 
de direito público. 
 
Constituído de princípios e 
regras constitucionais. 
É mais amplo na medida em 
que compreende tanto o 
regime de direito público 
como o regime de direito de 
direito privado. 
 
 
O regime jurídico-administrativo, no caput do art. 37, faz 
referência expressa a 05 (cinco) princípios constitucionais da 
Administração, quando assevera que a administração pública direta 
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da 
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência. 
 
 
O regime jurídico-administrativo foi construído a partir de 02 
(dois) grandes princípios jurídicos: 
1. Supremacia do Interesse Público sobre o Privado. 
2. Indisponibilidade do Interesse Público. 
 
➢ Tais princípioso gozam de “imediata aplicabilidade’, não 
dependendo de “lei formal” para produzirem os seus feitos e 
vincularem a Administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - LIMPE 
 
 
Legalidade 
Como decorrência direta do princípio da 
indisponibilidade, a atividade 
administrativa carece de lei que autorize 
sua atuação. 
 
Impessoalidade 
A atividade administrativa deve ser 
exercida para atender ao interesse 
coletivo e não a interesses pessoais. 
 
 
Moralidade 
Impõe o dever de a administração pública 
atuar em conformiedade com um conjunto 
de valores éticos que fixam um padrão de 
conduta que absorve a lealdade, 
honestidade, a boa-fé etc. 
 
Publicidade 
A atividade adiministrativa deve ser 
transparente para que a coletividade possa 
tomar conhecimento dos comportamentos 
administrativos. 
 
Eficiência 
Impõe o dever de a administração realizar 
as suas funções com rapidez e perfeição, 
otimizando os custos e maximizando os 
benefícios. 
 
 
 
 
Neste tópico, iremos estudar: 
1. Autarquias. 
2. Fundaçõe Públicas. 
3. Agências Reguladoras. 
4. Agências Executivas. 
5. Associações Públicas. 
 
6. Empresas Estatais 
6.1. Empresas Públicas. 
6.2. Sociedade de Economia Mista. 
 
7. Fundações Governamentais de Direito Privado. 
8. Empresas Subsidiárias. 
9. Fundação de Apoio. 
 
 
ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA, 
DEVIDO PROCESSO LEGAL DE CRIAÇÃO. 
 
A Administração Pública Indireta ou Descentralizada é composto 
por “pessoas jurídicas autônomas” com natureza “direito público” 
ou de “direito privado”. 
 
A natureza jurídica de “direito público” ou de “direito privado” 
determina diversas características jurídicas especais, definindo 
qual o regime jurídio aplicável. 
 
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO 
➢ São CRIADAS por lei (art. 37, XIX, da CF/88), o que significa 
dizer que o surgimento da personalidade jurídica ocorre com a 
publicação da lei instituidora, sem necessidade de registro 
em cartório (devido processo legal público de criação). 
 
 
03.5. ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
 
 
6 Edvaldo 
PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO 
➢ São AUTORIZADAS por lei (art. 37, XIX, da CF/88), ou seja, 
é publicada uma lei permitindo a criação, depois o Executivo 
expede um DECRETO regulamentando a criação e, por fim, a 
personalidade nasce com o registro dos atos constitutivos 
em cartório (devido processo legal privado de criação, 
atendendo ao disposto no art. 45 do Código Civil). 
 
 
PESSOAS JURÍDICAS 
Direito PÚBLICO Direito PRIVADO 
CRIADAS AUTORIZADAS 
 
 
PESSOAS JURÍDICAS - Personalidade 
Direito PÚBLICO Direito PRIVADO 
Autarquias Empresas Públicas 
Fundações Públicas Sociedade de Economia Mista 
Agências Reguladoras Fundações 
Associações Públicas - 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
Conforme o art. 5º, inciso I, do Decreto-lei nº 200/67, define-se 
a autarquia como: 
 
➢ O serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, 
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas 
da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor 
funcionamento, gestão administrativa e financeira 
descentralizada. 
 
 
Exemplos de Autarquias: 
✓ INSS. 
✓ BACEN. 
✓ IBAMA. 
✓ Todas as Universidades Públicas: USP, UFPE, etc. 
 
 
Sendo assim, as AUTARQUIAS apresentam as seguintes 
CARACTERÍSTICAS: 
 
1. São Pessoas Jurídicas de Direito Público. 
 
2. São criadas e extintas por lei específica. 
✓ É CRIADA pela pessoa jurídica estatal (U/E/DF ou M). 
✓ Em razão do “Princípio da Paridade de Formas”, a 
autarquia só pode ser extinta por lei específica. 
✓ Sendo inaplicável o Regime Extintivo Falimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
3. Dotadas de autonomia: Gerencial, Orçamentária e 
Patrimonial. 
✓ Autonomia – é a capacidade de autogoverno. 
✓ Não estão subordinadas hierarquicamente – mas limitado 
(VINCULADA) a uma tutela administrativa. Cuida-se de 
um Controle Finalístico – Supervisão ou Tutela 
Ministerial. 
 
Controle Finalístico – é uma forma de verificar a execução 
do serviço para o qual a autarquia foi criada. 
 
4. Nunca exercem – Atividades Econômicas. 
✓ Somente podem desempenhar atividades da Administração 
Pública. 
▪ Prestar - Serviços Públicos. 
▪ Exercer – o Poder Público. 
▪ Promover – o Fomento 
 
5. São imunes a Impostos. 
✓ Por força do art. 150, §2º, da CF/88, autarquias não pagam 
nenhum imposto. 
✓ Mas são devidos – taxas, contribuições de melhoria, 
empréstimos compulsórios e contribuições especiais. 
 
6. Seus Bens são Públicos (art. 98 do Código Civil). 
✓ Os bens pertencentes às autarquias são revestidos dos 
atributos da impenhorabilidade, inalienabilidade e 
imprescritibilidade. 
 
7. Praticam Atos Administrativos 
✓ Os atos praticados pelos agentes públicos pertencentes às 
autarquias classificam-se como atos administrativos sendo 
dotados de: 
▪ Presunção de Legitimidade. 
▪ Exigibilidade. 
▪ Imperatividade. 
▪ Autoexecutoriedade. 
 
8. Celebram Contratos Administrativos 
✓ Como decorrência da natureza de pessoas públicas, os 
contratos celebrados pelas autarquias qualificam-se como 
contratos administrativos, ou seja, constituem avenças 
submetidas ao regime privilegiado da Lei nº 8.666/93 cujas 
regras estabelecem uma superioridade contratual da 
Administração Pública sobre os particulares contratados. 
 
9. O Regime Normal de Vinculação é Estatutário 
✓ Em regra, os servidores das autarquias são servidores 
públicos estatutários, titulares de cargos efetivos, 
providos mediante concurso público, e sujeitos ao mesmo 
regime jurídico dos servidores públicos vinculados à 
administração pública direta de entidade estatal. 
✓ Existe a possibilidade das autarquias submeterem os seus 
servidores ao regime de emprego público, sujeito à CLT, 
desde que em funções subalternas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. AUTARQUIAS 
 
 
7 Edvaldo 
10. Possuem as Prerrogativas Especiais da Fazenda Pública. 
✓ As autarquias possuem todos os privilégios processuais 
característicos da atuação da Fazenda Pública em juízo, 
como prazos em: 
 
Dobro Para Recorrer. 
Quádruplo Para Contestar 
 
 
Contestar 
No regime do NCPC, os prazos da 
Fazenda são em dobro para 
recorrer, contestar e responder 
recurso. 
 
✓ Desnecessidade de adiantar custas processuais e de 
anexar a procuração do representante legal, dever de 
intimação pessoal, execução de suas dívidas pelo sistema 
precatório, etc. 
 
11. Responsabilidade Subjetiva e Direta 
 
Objetivamente Diretamente 
As autarquias respondem 
objetivamente, isto é, 
sem a necessidade de 
comprovação de culpa ou 
dolo, pelos prejuízos 
causados por seus agente 
e particulares. 
É a própria entidade que 
deve ser acionada 
judicialmente para 
reparar os danos 
patrimoniais que causar. 
 
Atenção! 
➢ A Administração Direta só pode ser acionada em caráter 
subsidiário. 
➢ Quando a autarquia não possuir condições patrimoniais e 
orçamentárias de indenizar a integralidade do valor da 
condenação.12. Outras Características 
✓ Sofrem controle dos Tribunais de Contas. 
✓ Têm o dever de observar as regras de Contabilidade 
Pública. 
✓ Estão sujeitas à vedação de acumulação de cargos e 
funções públicas. 
✓ Devem realizar licitação para a contratação de bens e 
serviços. 
✓ Seus dirigentes ocupam cargos em comissão de livre 
provimento e exoneração. 
 
 
A PRESCRIÇÃO DAS AÇÕES CONTRA A AUTARQUIA 
➢ Prescreve em 05 (cinco) anos – todo e qualquer direito ou 
ação movida contra a Fazenda Pública – inclusive as Autarquias 
– seja ela federal, estaudal ou municipal, inclusive indenização 
por reparação civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPÉCIES DE AUTARQUIA 
Administrativas 
ou 
De Serviços 
São as autarquias comuns dotadas do 
regime jurídico ordinário dessa espeécie 
de pessoa pública. 
Exemplo: INSS, Ibama. 
 
 
 
 
 
Especiais 
Caracterizam-se pela existência de 
determinadas peculiaridades normativas 
que as diferenciam das autarquias comuns, 
como uma mais acentuada autonomia. 
 
Divide-se em: 
 
1. Autarquia especial stricto sensu – 
como o BACEN, a Sudene. 
 
2. Agências Reguladoras – autarquias 
especiais dotadas de uma qualificada 
autonomia garantida pela presença de 
dirigentes com mandatos fixos e 
estabilidade no exercício das funções 
– ANATEL, ANVISA, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
Corporativas 
Também chamadas de corporações 
profissionais ou autarquias profissionais, 
são entidades com atuação de interesse 
público encarregadas de exercer controle 
e fiscalização sobre determinadas 
categorias profissionais. 
 
Exemplos: Conselhos de Classe – CRM, 
CRO. 
 
A OAB – Ordem dos Advogados do Brasil 
– perdeu o status de autarquia no STF. 
➢ Uma entidade sui generis. 
➢ Não é uma entidade da Administração 
indireta, mas um serviço público 
independente. 
➢ Não está sujeita a controle da 
Administração, nem a qualquer das 
suas partes está vinculada. 
 
 
 
Fundacionais 
São criadas mediante a afetação de 
determinado patrimônio público e certa 
finalidade. 
 
São conhecidas como Fundações Públicas. 
▪ Procon, Funase, Funai. 
 
Territoriais 
São departamentos geográficos 
administrativos diretamente pela União. 
 
Na CF/88 tais autarquias recebem o nome 
de Territórios Federais (art. 33 da 
CF/88) 
 
 
Associativas ou 
Contrs.atuais 
São as associações públicas criadas após a 
celebração de consórcio entre entidades 
federativas (art. 6º da Lei nº 
11.107/2005). 
 
As associações públicas integram a 
Administração Indireta de todas as 
entidades consorciadas com natureza de 
autarquias transfederativas. 
 
 
8 Edvaldo 
 
DEFINIÇÃO 
➢ São pessoas jurídicas de Direito Público interno, integrante 
da Administração Pública Indireta, criada pelo Estado, após 
autorizado por Lei Específica. 
➢ Para prestação de certos serviços públicos típicos, consistente 
num patrimônio público personaliado e regido por normas de 
direito público, afetado à consecução de um determinado fim 
público. 
✓ Exemplos: IBGE, Funai, Funase, etc. 
 
As Fundações Públicas são espécies de autarquias – fundacionais 
- revestindo-se das mesmas características jurídicas aplicáveis às 
entidades autarquicas. 
 
Podem exercer todas as atividades típicas da Administração 
Pública, como: prestar serviços públicos e exercer Poder de 
Polícia. 
 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de 
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo a lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua 
atuação. 
 
As fundações, por serem tão-somente autorizadas em lei 
específica, carecem de prática de ato material de criação, 
posteriormente expedido pelo Chefe do Executivo que a quiser 
instituir (elaboração do estatuto e registro em cartório de títulos 
e documentos). 
 
Isso porque, a lei não cria a fundação, apenas autoriza a sua 
criação. 
 
 
A EXTINÇÃO DA FUNDAÇÃO 
➢ Igualmente exige autorização de lei específica, em razão do 
respeito do paralelismo de foroma. 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
1. Atividade de Interesse Público. 
2. Não há fins lucrativos. 
3. É autorizada a sua instituição – EC nº 19/98. 
4. Personalidade Jurídica de Direito Público. 
5. Patrimônio Próprio. 
6. Imunidade de Impostos. 
7. Contratos precedidos de licitação. 
8. Orçamento formalmente idêntico ao das estatais. 
9. Pessoal sujeito ao regime jurídico da entidade matriz. 
10. Para efeitos criminais, mandados de segurança e ação popular, 
os servidores das fundações são considerados funcionários 
públicos. 
 
 
 
 
DA SUA CRIAÇÃO 
➢ Teve uma direta relação com o processo de privatização e a 
Reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos de 
1990. 
➢ Basicamente, as agências foram introduzidas no direito 
brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores 
privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, 
antes da privatização, pelo próprio Estado. 
 
 
 
DAS EMENDAS CONSITUCIONAIS 
 
As Emendas Constitucionais nº 08/95 e 09/95 são consideradas o 
marco histórico introdutor das Agências Reguladoras brasileiras. 
 
EC nº 08/95 EC nº 09/95 
Que determinou o fim da 
exclusividade estatal na 
prestação dos serviços de 
telecomunicações. 
Que determinou a quebra do 
monopólio estatal das 
atividades de pesquisa, lavra, 
refino, importação, 
exportação e transporte de 
petróleo, gás natural e 
hidrocarbonetos. 
ANATEL ANP 
 
 
 
DO MODELO ADOTADO 
➢ O modelo de Agências adotado no Brasil teve forte inspiração 
em instituições similares existentes em outros países, tais 
como as Agências dos Estados Unidos, as autoridades 
administrativas independentes na França e as da Inlaterra. 
 
 
NATUREZA JURÍDICA 
 
As Agências Reguladoras são autarquias com regime especial, 
possuindo todas as características jurídicas das autarquias 
comuns mas delas se diferenciando pela presença de 02 (duas) 
peculiaridades em seu regime jurídico: 
1. Dirigentes Estáveis. 
2. Mandatos Fixos. 
3. Quarenta. 
 
1. Dirigentes Estáveis 
 
Os dirigentes são protegidos contra o desligamento imotivado 
(art. 9º da Lei nº 9.986/2000). 
 
A perda do cargo de direção de uma Agência Reguladora só 
pode ocorrer: 
1. Com o encerramento do mandato. 
2. Por renúncia. 
3. Por sentença judicial transitada em julgdo. 
 
 
 
2. FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
 
3. AGÊNCIAS REGULADORAS 
 
 
 
9 Edvaldo 
 
2. Mandatos Fixos 
 
Diferentemente do que ocorre com as demais autarquias, nas 
Agências Reguladoras os dirigentes permanecem na função por 
prazo determinado sendo desligados automaticamente após o 
encerramento do mandato. 
 
A duração dos mandatos varia entre as diversas Agências 
Reguladoras, que pode ser de 03, 04 ou 05 anos. 
 
 
3. Quarenta 
 
Quarenta é o período de 4 meses, contado da exoneração ou do 
término do mandato, durante o qual o ex-dirigente fica impedido 
para o exercício de atividade ou de prestar qualquer serviço no 
setor regulado pela respectiva agência, sob pena de incorrer na 
prática do crime de advocacia administrativa. 
 
Durante o período de quarentena, o ex-dirigente ficará vinculado 
à agência, fazendo jus à remuneração compensatória equivalente à 
do cargo de direção que exerceu e os benefícios a ele inerentes. 
 
 
DIRETORIAS COLEGIADAS 
 
As Diretorias Colegiadas são compostas por 05, 04 ou 03 
diretores, conforme a entidade, nomeado pelo Presidente da 
República com aprovação do Senado Federal, caracterizando-se 
tal forma de investidura como um ato administrativo complexo na 
medida em que sua prática pressupõe a convergência de 02 (duas) 
vontades distintas. 
 
Os membros das Diretorias Colegiadas serão brasileiros, de 
reputação ilibada, formação universitária e elevado conceito no 
campo de especialidade dos cargos para os quais serão 
nomeados. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃODAS AGÊNCIAS REGULADORAS 
 
A grande quantidade de Agências Reguladoras no Brasil tem 
obrigado os estudiosos a elaborar várias classificações agrupando 
as entidades de acordo com diverso critérios: 
 
 
Quanto à 
ORIGEM 
Federais 
Estaduais 
Distritais 
Municipais 
 
 
Quanto à 
ATIVIDADE 
PREPONDERANTE 
Agência de Serviço 
Agências de Polícia 
Agências de 
Fomento 
Agências de Uso de 
Bens Pùblicos 
Anatel, Anac 
Anvisa. ANS 
Ancine 
ANA 
Quanto à 
PREVISÃO 
CONSTITUCIONAL 
Com referência 
Constitucional 
Anatel (art. 21, 
XI, CF/88) 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
➢ Previstas no art. 37, §8º, da CF/88, com redação dada pela EC 
nº 19/98. 
➢ É um título atribuído pelo Governo Federal a Autarquia, 
Fundações Públicas e Órgãos que celebrem Contrato de 
Gestão para ampliação de as autonomia mediante a fixação 
de metas de desempenho. 
➢ Não são uma nova espécie de pessoa jurídica da Administração 
Pública, mas uma qualificação obtida por entidades e órgãos 
públicas. 
 
Importante instrumento da Administração Gerencial, o instituto 
da Agência Executiva foi uma tentantiva de aumentar a eficiência 
na gestão do interesse público. 
 
Um raro exemplo de Agência Executiva é o Instituto Nacional de 
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro – uma 
autarquia federal que obteve a referida qualificação. 
 
As Autarquias e a Fundações integrantes da Administração 
Pública Federal poderão, observados as diretrizes do Plano 
Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificada como 
Agências Executivas (art. 1º, do Decreto nº 2.487/98) . 
 
A lei prescreve que a qualificação como Agência Executiva será 
feita em Ato (Decreto) do Presidente da República ou Portaria 
expedida por Ministro de Estado. 
 
A Emenda Constitucional nº 19/98 acrescentou o § 8º no art. 37, 
da CF/88, determinando que a autonomia gerencial poderá ser 
ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus 
administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação 
de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei 
dispor sobre: 
1. O prazo de duração de contrato. 
2. Os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, 
obrigações e responsabilidade dos dirigentes. 
3. A remuneração do pessoal. 
 
 
Muito Importante! 
 
Nos termos do art. 24, P.U., da Lei nº 8.666/93, as Agências 
Executivas têm o dobro do limite para contratação direta por 
dispensa de licitação. 
 
Assim, obras e serviços de engenharia de até R$ 30.000,00 e 
demais objetos de até R$ 16.000,00 podem ser contratados pelas 
Agências Esxecutivas sem licitação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
 
 
10 Edvaldo 
 
O art. 241 da CF/88 prescreve que a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios disciplinarão por meio de LEI os 
CONSÓRCIOS PÚBLICOS e os CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO 
entre os entes federados, autorizando a Gestão Associada de 
serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de 
encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos 
serviços transferidos. 
 
Regulamentando a citada norma constitucional, a Lei nº 
11.107/2005 disciplinou o instituto do Consórcio Público. 
 
 
CONSÓRCIO PÚBLICO 
✓ É o negócio jurídico plurilateral de direito público que tem por 
objeto medidas de mútua cooperação entre entidades 
federativas, resultando na criação de uma Pessoa Jurídica 
Autônoma com natureza de direito privado ou de direito 
público. 
 
As entidades consorciadas podem optar entre 02 (duas) naturezas 
distintas para a sociedade de propósito específico criada após a 
celebração do contrato. 
 
Consórcio com natureza de 
direito privado sem fins 
lucrativos 
 
Associação Pública 
NÃO integram a 
Administração Pública. 
Integram a Administração 
Pública Indireta. 
Regras da legislação Civil 
Seguem a Legislação 
Administrativa 
 
 
 
ENTIDADES TRANSFEDERATIVAS 
✓ São as associações públicas pertencentes à Administração 
Pública Indireta de todas as pessoas federativas consorciadas. 
 
É certo que as Associações Públicas são Pessoas Jurídicas de 
Direito Público Interno pertencentes à Administração Pública 
Indireta. 
 
Nesse sentido, prescreve o art. 41, IV, do Código Civil: 
▪ “São pessoas jurídicas de direito público interno: (...) – as 
autarquias, inclusive as associações”. 
 
As Associações Públicas possuem privilégios, também extensivos 
aos consórcios com natureza de direito privado, tais como: 
1. Poder de promover desapropriações e de instituir servidões. 
1. Possibilidade de serem contratadas pela Administração Direta 
ou Indireta, como dispensa de licitação. 
2. O dobro do limite para contratação direta por dispensa de 
licitação em razão do valor – art. 24, I e II – Lei nº 8.666/93. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
✓ São Pessoas Jurídicas de Direito Privado pertencentes à 
Administração Pública Indireta, a saber: 
✓ Empresas Públicas. 
✓ Sociedade de Economia Mista. 
 
Em que pese a personalidade de Direito Privado, as Empresas 
estatais têm em comum as seguintes características: 
1. Sofrem controle pelos Tribunais de Contas, Poder Legislativo 
e Judiciário. 
2. Dever de contratar mediante prévia licitação. Entretanto, as 
empresas públicas e sociedades de economia mista 
exploradoras de atividade econômica não precisam licitar 
para a contratação de bens e serviços relacionados 
diretamente com suas atividades finalísticas, sob pena de 
inviabilizar a competição com as empresas privadas do mesmo 
setor. 
3. Obrigatoriedade de realização de concurso público. 
4. Proibição de acumulação de cargos, empregos ou funções 
públicas. 
5. Contratação de pessoal pelo regime celetista de emprego 
público, com exceção dos dirigentes, sujeitos ao regime 
comissionado (cargos de confiança). 
6. Remuneração dos empregados não sujeita ao teto 
constitucional, exceto se receberem recursos públicos para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
7. Jurisprudência do STF considerando inconstitucional a 
exigência de aprovação prévia, no âmbito do Poder 
Legislativo, como requisito para nomeação de seus dirigentes 
pelo Chefe do Executivo. 
8. Impossibilidade de falência (art. 2º, I, da Lei nº 11.101/2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS 
 
6. EMPRESAS ESTATAIS 
 
 
11 Edvaldo 
 
DEFINIÇÃO 
✓ São Pessoas Jurídicas de Direito Privado, criadas por 
autorização legislativa, com totalidade de capital público e 
regime organizacional livre. 
✓ Exemplos: CEF, ECT, BNDES, etc. 
 
O conceito legislativo – art. 5º, II, do Decreto-lei 200/67 
➢ São entidades dotadas de personalidade jurídica de Direito 
Privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da 
União, criadas por lei para exploração de atividade econômica 
que o Governo seja levado a exercer por força de contingência, 
ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de 
quaisquer das formas admitidas em direito. 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
1. Criação autorizada por lei específica. 
➢ A instituição por meio de lei específica envolve 03 (três) 
fases: 
a) Promulgação de lei autorizadora. 
b) Expedição de decreto regulamentando a lei. 
c) Registro do atos constitutivos em Cartório e na Junta 
Comercial. 
 
➢ A personalidade jurídica das empresas públias não surge 
com a simples promulgação do diploma legislativo, mas com 
o registro de sua constituição no cartório competente. 
 
2. Todo capital é público. 
➢ Nas empresas públicas não existe dinheiro privado 
integrando o capital social. 
 
3. Forma Organizacional Livre 
➢ O art. 5º do Decreto-Lei nº 200/67 determina que a 
estrutura organizacional das empresas públicas pode 
adotar qualquer forma admitida pelo Direito Empresarial, 
tais como: 
▪ Sociedade Anônima. 
▪ Limitada. 
▪ Comandita por Ações. 
 
4. Suas demandas são de competência daJustiça Federal 
➢ Nos termos do art. 109 da CF/88, cabe à Justiça Federal 
julgar as causas de interesse da União, entidade autarquica 
ou empresa pública federal. 
➢ No caso das empresas públicas distritais, estaduais ou 
municipais, em regra, as demandas são julgadas em varas 
especializadas da Fazenda Pública na Justiça Comum 
Estadual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
➢ São Pessoas Jurídicas de Direito Privado, criados mediante 
autorização legislativa, com maioria de capital público e 
organizadas obrigatoriamente como Sociedades Anônimas. 
✓ Exemplos: Petrobras, Banco do Brasil, Eletobras, etc. 
 
O conceito legislativo – art. 5º, III, do Decreto-lei 200/67 
➢ A entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, criada por lei para a exploração de atividade 
econômica, sob a forma de Sociedade Anônima, cujas ações 
com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à 
entidade da Administração Indireta. 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Bastante semelhantes às Empresas Públias , as Sociedades de 
Economia Mista possuem as seguinte características relevantes: 
 
1. Criação Autorizada por Lei 
➢ A personalidade jurídica surge com o registro dos atos 
constitutivos em cartório, assim como ocorre com as 
empresas públicas, não sendo criadas diretamente pela 
Lei. 
 
2. A maioria do capital é PÚBLICO 
➢ Na composição do capital votante, pelo menos 50% + 1 das 
ações com direito de voto devem pertencer ao Estado. 
 
3. Forma de Sociedade Anônima 
➢ Por expressa determinação legal, as sociedades de 
economia devem ter obrigatoriamente a estrutura de S.A. 
 
4. Demandas são julgadas na Justiça Comum Estadual 
➢ Ainda que federais, as Sociedades de Economia Mista 
demandam e são demandadas perante a Justiça Estadual 
(art. 109 da CF/88). 
 
 
 
1. Prestadoras de Serviço Público. 
➢ São imunes a impostos. 
➢ Os bens são públicos. 
➢ Respondem objetivamente (sem comprovação de culpa). 
➢ O Estado é responsável subsidiário pela quitação da 
condenação indenizatória. 
➢ Estão sujeitas à impetração de mandado de segurança. 
➢ Sofrem uma influência maior dos princípios e normas do 
Direito Administrativo. 
➢ Obrigadas a licitar. 
➢ Exemplo: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – 
ECT. 
 
6.1. EMPRESAS PÚBLICAS 
 
6.2. SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA 
 
6.3. OUTRAS CARACTERÍSTICAS 
EMPRESAS PÚBLICAS 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 
 
12 Edvaldo 
2. Exploradoras de Atividade Econômica 
➢ Não têm imunidade tributária. 
➢ Seus bens são privados. 
➢ Respondem subjetivamente (com comprovação de culpa) 
pelos prejuízos causados. 
➢ O Estado não é responsável por garantir o pagamento da 
indenização. 
➢ Não se sujeitam à impetração de mandado de segurança 
contra atos relacionados à sua atividade-fim. 
➢ Sofrem menor influência do Direito Administrativo. 
➢ Obrigadas a licitar, exceto para bens e serviços 
relacionados com suas atividades finalísticas. 
➢ Exemplo: Banco do Brasil e Petrobras. 
 
 
 
Bastante polêmica cerca o debate sobre a possibilidade de o 
Estado criar fundações com personalidade jurídica de direito 
privado. 
 
O conceito legislativo – art. 5º, IV, do Decreto-lei 200/67 
➢ A entidade dotada de personalidade jurídica de direito 
privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização 
legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não 
exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, 
com autonomia administrativa, patrimõnio próprio gerido pelos 
respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por 
recursos da União e de outras fontes. 
 
O art. 37, XIX, da Constituição Federal 
➢ A fundação de que fala este artigo não é a fundação pública, 
espécie do gênero autarquia. 
➢ O dispositivo, pelo contrário, alinha a referida fundação ao 
lado das empresas públicas e sociedade de economia mista, isto 
é, entre as pessoas jurídicas de direito privado, cuja criação 
cale à lei específica somente autorizar. 
➢ As fundações governamentais são conceituadas como pessoas 
jurídicas de direito privado, criadas via autorização 
legislativa, por meio de escritura pública, tendo estatuto 
próprio, e instituídas mediante a afetação de um acervo de 
bens a determinada finalidade pública. 
➢ Este próprio artigo faz referência à necessidade de 
promulgação de Lei Complementar para definir as áreas de 
sua atuação. 
➢ Exemplo: Fundação Padre Anchieta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fundações Públicas Fundações Governamentais 
Pessoas Jurídicas de Direito 
PÚBLICO. 
Pessoas Jurídicas de Direito 
PRIVADO. 
Pertencentes à Administração 
Pública Indireta. 
Pertencentes à Administração 
Pública Interna. 
Criadas por Lei Específica. Criação por Autorização 
legislativa. 
A personalidade jurídica 
surge com a simples 
publicação da lei. 
A personalidade jurídica 
surge com o registro dos atos 
constitutivos em cartório, 
após publicação de lei 
autorizando e do decreto 
regulamentando a instituição. 
São extintas por lei 
específica. 
São extintas com a baixa em 
cartório. 
Espécie do gênero autarquia. Categoria autônoma. 
Titularizam serviços públicos. Não podem titularizar 
serviços públicos. 
 
 
 
 
São aquelas controladas por Empresas Públicas ou Sociedades 
de Economia Mista. 
 
Nos termos do art. 37, XX, da CF/88, depende de autorização 
legislativa a criação de subsidiárias controladas por entidades da 
Administração Pública indireta. 
 
As subsidiárias, em princípio, NÃO integram a Administração 
Pública, exceto se preencherem todas as condições exigidas para 
instituição de Empresas Públicas ou Sociedades de Economia 
Mista. 
 
 
 
As fundações de apoio são Pessoas Jurídicas de Direito Privado, 
instituídas sob a forma de Fundações Privadas para auxiliar 
instituições federais de ensino superior de pesquisa cientifica e 
tecnológica. 
 
Sua atuação da apoio a projetos de pesquisa, ensino, extensão e 
desenvolvimento institucional, científico e tecnológico (art. 1º, da 
Lei nº 8.958/94). 
 
As Fundações de Apoio submetem-se à fiscalização do Ministério 
Público, contratam em regime trabalhista e dependem de prévio 
registro e credenciamento no Ministério da Educação e do 
Desporto e no Ministério da Ciência e Tecnologia, renováveis 
bienalmente. 
 
Podem ser contratadas por dispensa de licitação pelas 
instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e 
tecnológica (art. 24, XIII, da Lei nº 8.666/93). 
 
 
 
7. FUNDAÇÕES GOVERNAMENTAIS 
DE DIREITO PRIVADO 
 
8. EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS 
 
9. FUNDAÇÃO DE APOIO 
 
 
13 Edvaldo 
 
Entes de cooperação são Pessoas Jurídicas de Direito Privado 
que colaboram com o Estado exercendo atividades NÃO 
lucrativas e de interesse social. 
 
A doutrina divide os Entes de Cooperação em 02 (duas) categorias: 
1. Entidades Paraestatais. 
2. Terceiro Setor. 
 
 
 
O nome Paraestatais significa literalmente – entidades que atuam 
ao lado do Estado (do grego pára, lado). 
 
A ideia central do conceito remete a pessoas privadas 
colaboradoras da Administração Pública. 
 
Não existe, entretanto, um conceito legislativo de entidades 
paraestatais, circunstâncias que desperta uma controvérsia 
doutrinária a respeito de quais pessoas fazem parte da categoria 
das paraestatais. 
 
Definição: 
➢ Pessoas colaboradoras que não se preordenam a fins 
lucrativos, como os Serviços Sociais (Celso Antônio Bandeira 
de Mello). 
 
 
OS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÕNOMOS 
 
➢ São Pessoas Jurídicas de Direito Privado. 
➢ Criadas mediante Autorização Legislativa. 
➢ Que compõem o denominado sistema “S”. 
➢ O nome sistema “S”, deriva do fato de tais entidades estarem 
ligadas à estrutura sindical e terem sempre sua denominação 
iniciando com a letra “S” de serviço. 
 
 
Exemplos: 
 
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. 
SESI Serviço Social da Indústria. 
SENAC Serviço Nacional deAprendizagem Comercial. 
SESC Serviço Social do Comércio. 
SENAT Serviço Nacional de Aprendizagem do 
Transporte. 
SEST Serviço Social do Transporte. 
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas. 
SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
Os Serviços Sociais autônomos possuem as seguintes 
características: 
1. São Pessoas Jurídicas de Direito Privado. 
2. São criadas mediante Autorização Legislativa. 
3. Não tem fins lucrativos. 
4. Executam serviços de utilidade públicas, mas não serviços 
públicos. 
5. Produzem benefícios para grupos ou categorias profissionais. 
6. Não pertencem ao Estado. 
7. São custeadas por contribuições compulsórias pagas pelos 
sindicalizados (art. 240, CF/88), constituindo verdadeiros 
exemplos de parafiscalidade tributária (art. 7º do CTN). 
8. Os valores remanescentes dos recursos arrecadados 
constituem superávit, e não lucro, devendo ser revertido nas 
finalidades essenciais da entidade. 
9. Estão sujeitos a controle estatal, inclusive por meio dos 
Tribunais de Contas. 
10. Não precisam contratar pessoal mediante concurso público. 
11. Estão obrigados a realizar licitação (art. 1º, parágrafo único, 
da Lei nº8.666/93). 
12. São imunes a impostos incidentes sobre patrimônio, renda e 
serviços (art. 150, VI, C, da CF/88). 
 
 
Deve-se registrar, no entanto, a existência de entendimento do 
Tribunal de Contas da União no sentido de que o procedimento 
licitatório adotado pelos serviços sociais visa garantir 
transparência na contratação de fornecedores, podendo os 
regimentos internos de cada entidade definir ritos simplificados 
próprios, desde que não contrariem as regras gerais previstas na 
Lei n°8.666/93. 
 
 
 
O nome “Terceiro Setor” designa atividades que não são nem: 
 
Primeiro 
Setor 
O Estado (Governamentais) – Setor Público. 
Segundo 
Setor 
Empresariais e Econômicas (as Empresas) - 
Mercado. 
 
Terceiro 
Setor 
Composto por Entidades Privadas da sociedade 
civil que exercem atividades de interesse 
público sem finalidade lucrativa – as Entidades 
de Cooperação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03.6. ENTES DE COOPERAÇÃO 
 
1. ENTIDADES PARAESTATAIS 
 
2. TERCEIRO SETOR 
 
 
14 Edvaldo 
No âmbito Federal, 02 (duas) qualificações podem ser 
atribuídas para entidades do terceiro setor: 
1. Organizações Sociais – OSs 
2. Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público 
(Oscips). 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
 
➢ Criada pela Lei nº 9.637/98. 
➢ Exercem atividades de interesse público anteriormente 
desempenhadas peo Estado. 
➢ Contrato de Gestão. 
➢ A outorga é discricionária. 
➢ A qualificação depende de aprovação do Ministério do Estado 
ligado à área de atuação da entidade. 
➢ Podem ser contratadas por dispensa de licitação. 
➢ Devem realizar licitação para contratações resultantes da 
aplicação de recursos e bens repassados diretamente pela 
União. 
➢ Estão proibidas de receber a qualificação de Oscips. 
 
 
➢ Organização Social é uma qualificação especial outorgada pelo 
Governo Federal a entidade de iniciativa privada. 
➢ Sem fins lucrativos. 
 
➢ Cuja outorga autoriza a fruição de vantagens peculiares, 
como: 
✓ isenções fiscais, 
✓ destinação de recursos orçamentários, 
✓ repasse de bens públicos, 
✓ bem como empréstimos temporário de servidores 
governamentais. 
 
 
As áreas de atuação das organizações sociais são: 
➢ Ensino. 
➢ Pesquisa Científica. 
➢ Desenvolvimento Tecnológico. 
➢ Proteção e Preservação do Meio Ambiente. 
➢ Cultura. 
➢ Saúde. 
 
 
Desempenhando, portanto, atividades de interesse público, mas 
que não se caracterizam como serviços públicos stricto senso, 
razão pela qual é incorreto afirmar que as organizações sociais são 
CONCESSIONÁRIAS ou PERMISSIONÁRIAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
 
➢ As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – 
Oscips – são Pessoas Jurídicas de Direito Privado. 
➢ Sem fins lucrativos. 
➢ Instituídas por iniciativa dos particulares. 
➢ Para desempenhar serviços não exclusivos do Estado. 
➢ Com fiscalização pelo Poder Público. 
➢ Formalizando a parceria com a Administração Pública por meio 
de “Termo de Parceria”. 
 
 
Da OUTORGA 
 
➢ Do Título de Oscip – é disciplinada pela Lei nº 9.790/99, 
regulamentada pelo Decreto nº 3.100/99, e permite a 
concessão de benefícios especiais, como a destinação de 
Recursos Públicos. 
 
 
ANOTAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS - OS 
 
2. ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL 
DE INTERESSE PÚBLICO - OSCIPS 
 
 
15 Edvaldo 
 
14. 2019 - FCC - DPE-AM - Assistente Técnico de Defensoria 
- Assistente Técnico Administrativo 
No Brasil, a Administração federal compreende a Administração 
direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura 
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios, e a 
Administração indireta, que compreende as seguintes categorias 
de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria: 
autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e 
fundações públicas. 
 
Em relação à Administração indireta e suas categorias de 
entidades, é estabelecido que: 
a) as fundações públicas são criadas para o desenvolvimento de 
atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades 
de direito público, com autonomia administrativa e patrimônio 
próprio. 
b) as autarquias são criadas para executar atividades atípicas da 
Administração Pública, que requeiram, para seu melhor 
funcionamento, a gestão administrativa centralizada e a 
gestão financeira publicizada. 
c) nas fundações públicas o patrimônio é gerido exclusivamente 
pelo Poder Executivo e o funcionamento custeado 
exclusivamente por recursos da União. 
d) nas sociedades de economia mista o controle acionário 
pertence exclusivamente ao poder privado e estas não podem 
explorar atividades de caráter econômico ou prestação de 
serviços. 
e) tanto as sociedades de economia mista quanto as autarquias 
são entidades sem personalidade jurídica e não podem explorar 
atividades econômicas ou ter receitas próprias. 
 
 
15. 2019 - FCC - DPE-AM - Assistente Técnico de Defensoria 
- Assistente Técnico Administrativo 
Em se tratando da organização político-administrativa dos 
Municípios, Estados e União, a descentralização corresponde à 
a) promulgação de uma lei que dá a responsabilidade de execução 
de um serviço a uma nova entidade criada, integrante da 
Administração pública direta. 
b) criação de novas pessoas jurídicas de direito público ou privado 
por parte dos entes da Federação para transferência de parte 
das atribuições do ente criador para o novo ente criado, não 
havendo subordinação entre elas. 
c) criação de órgãos desprovidos de personalidade jurídica, 
realizada pela Administração pública direta, a fim de 
descentralizar competências, fortalecendo a eficiência. 
d) outorga de serviço público a entidades do Terceiro Setor, 
mantendo-se, entretanto, subordinação ao ente federado 
responsável por sua prestação. 
e) técnica de repartição ou distribuição de competências 
administrativas no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
16. 2019 - FCC - DPE-AM - Assistente Técnico de Defensoria 
- Assistente Técnico Administrativo 
Dentre as entidades da Administração indireta, há uma espécie 
que obrigatoriamente deve assumir a forma de sociedade anônima. 
 
Trata-se da: 
a) autarquia. 
b) empresa pública. 
c) fundação governamental. 
d) agência reguladora. 
e) sociedade de economia mista. 
 
 
17. 2019 - FCC - DPE-AM - Assistente Técnico de Defensoria 
- Assistente Técnico Administrativo 
Um cidadão hipossuficiente comparece à Defensoria Pública, 
buscando assistência judiciária para anular um auto de infração 
lavrado por agentedo Departamento Estadual de Trânsito − 
DETRAN/AM, autarquia estadual do Amazonas, que lhe teria 
aplicado uma sanção por infração de trânsito, sendo certo que 
referido cidadão não possui veículo automotor. 
 
Diante dessa situação, deve-se ajuizar ação anulatória da 
referida autuação em face do: 
a) Estado do Amazonas, uma vez que as autarquias não possuem 
personalidade jurídica própria. 
b) dirigente do DETRAN/AM, uma vez que são os dirigentes que 
respondem pelos atos das autarquias. 
c) Governo do Estado do Amazonas, cabendo-lhe a 
responsabilidade pela atuação dos agentes estaduais. 
d) DETRAN/AM, pois as autarquias possuem personalidade 
jurídica própria, cabendo-lhes a responsabilidade pelos atos de 
seus agentes. 
e) agente que lavrou o auto de infração, pois é o causador direto 
da nulidade apontada. 
 
 
18. 2019 - IF-BA - IF Baiano - Assistente Em Administração 
No que se refere à organização administrativa do Estado, assinale 
a afirmativa incorreta. 
a) Compreende-se como Administração Pública Direta ou 
Centralizada aquela constituída a partir de um conjunto de 
órgãos públicos despersonalizados, através dos quais o Estado 
desempenha diretamente a atividade administrativa. 
b) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e 
autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de 
economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, 
neste último caso, definir as áreas de sua atuação. 
c) Compreende-se como Administração Pública Indireta ou 
Descentralizada aquela constituída a partir de um conjunto de 
entidades dotadas de personalidade jurídica própria, algumas 
de direito público, outras de direito privado, responsáveis pelo 
exercício, em caráter especializado e descentralizado, de 
certa e determinada atividade administrativa. 
d) As empresas públicas e as sociedades de economia mista fazem 
parte da Administração Pública Direta. 
e) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas 
por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita 
próprios, para executar atividades típicas da Administração 
Pública. 
 
 
 
 
16 Edvaldo 
19. 2018 - IBADE - Câmara de Cacoal - RO - Técnico em 
informática 
Quanto ao tema Administração Pública direta e indireta e as 
técnicas de desconcentração e descentralização, assinale a 
alternativa correta. 
a) Na desconcentração administrativa, a Administração Pública 
transfere a atividade administrativa para outra pessoa, 
integrante ou não do aparelho estatal. 
b) A outorga, espécie de descentralização administrativa, é 
instrumentalizada por contrato ou ato administrativo, em que 
o poder concedente outorga ao concessionário a execução de 
serviço público. 
c) São entidades da Administração indireta as autarquias, 
empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações 
públicas, e as organizações sócias. 
d) As sociedades de economia mista e empresas públicas, pessoas 
jurídicas de direito privado que integram a Administração 
indireta, são criadas por autorização legal, sob a forma de 
sociedade anônima, com o fim exclusivo de prestarem serviços 
públicos, e com regime de pessoa lidêntico às demais pessoas 
jurídicas privadas. 
e) As autarquias, entidades que integram a Administração 
indireta, são instituídas por lei,tendo como objeto o exercício 
de atividade típicade Estado, e com regime de pessoal 
estatutário. 
 
 
20. 2019 - VUNESP - Prefeitura de Campinas - SP - Auditor 
Fiscal Tributário Municipal 
As empresas públicas e sociedade de economia mista: 
a) embora integrantes da Administração direta, tais empresas 
seguem o regime jurídico próprio das empresas privadas. 
b) são pessoas jurídicas de direito público integrantes da 
Administração direta e seus empregados são contratados pelo 
Regime Geral de Previdência Social. 
c) são entidades da Administração indireta, instituídas pelo 
poder público, mediante personificação de um patrimônio, para 
o desempenho de atividades sociais. 
d) são pessoas jurídicas de direito público integrantes da 
Administração indireta que possuem capital público e privado. 
e) são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da 
Administração indireta, sujeitas ao princípio constitucional da 
prévia nomeação por concurso público para o provimento do seu 
quadro de pessoal. 
 
 
21. 2019 - VUNESP - Prefeitura de Campinas - SP - Auditor 
Fiscal Tributário Municipal 
Em matéria de organização administrativa brasileira, a 
descentralização administrativa: 
a) consiste na distribuição de competências e responsabilidades 
dentro de uma mesma pessoa, mantendo-se a hierarquia. 
b) se dá por meio da transferência de competência, apenas, para 
as pessoas da Administração indireta, que possuam 
personalidade jurídica própria. 
c) é espécie inadmissível no ordenamento jurídico pátrio. 
d) se dá mediante o deslocamento de competência para uma nova 
pessoa, sem a subordinação hierárquica, embora haja o 
controle e a fiscalização do Poder Público. 
e) consiste na distribuição de competências e responsabilidade 
dentro de uma mesma pessoa, deixando de existir a 
subordinação. 
22. 2019 - FADESP - UEPA - Agente Administrativo 
No contexto do serviço público brasileiro, empresas públicas são 
instituições que: 
a) pertencem à estrutura organizacional da administração direta. 
b) atuam em áreas em que o Governo tem interesse para explorar 
como atividade econômica. 
c) atuam de forma imediata e subsidiária para realizar um 
conjunto de serviços privados em nome do Estado. 
d) possuem personalidade jurídica de direito público, pois se 
submetem integralmente às características dos órgãos da 
administração direta. 
 
 
23. 2019 - FADESP - UEPA - Agente Administrativo 
O poder público, por meio de leis, cria instituições destinadas a 
executar serviços públicos especializados. É o que se denomina 
administração indireta, que é composta pelas seguintes 
instituições: 
a) autarquias, fundações e institutos públicos, sem autonomia 
administrativa e financeira. 
b) empresas públicas e privadas que prestam serviços aos 
cidadãos, por sua conta e risco. 
c) empresas e fundações públicas e privadas, sem autonomia 
administrativa e financeira. 
d) autarquias, fundações públicas, empresas públicas e 
sociedades de economia mista. 
 
 
24. 2019 - FADESP - UEPA - Agente Administrativo 
O Estado divide a função pública ou serviços públicos em áreas 
específicas e cria instituições especializadas para nelas atuar. 
 
A chamada administração direta é constituída pela: 
a) presidência da república e ministérios. 
b) presidência e vice-presidência da república. 
c) apenas pelos ministérios e seus órgãos subsidiários. 
d) empresas públicas e suas subsidiárias. 
 
 
25. 2019 - IADES - CRN - 3ª Região (SP e MS) - Operador 
de Call Center 
Assinale a alternativa que apresenta apenas autarquias da 
administração pública indireta. 
a) Banco Central, universidades federais e Conselhos de 
Fiscalização de Profissão. 
b) Universidades federais, Banco do Brasil e Conselhos de 
Fiscalização de Profissão. 
c) Banco Central, Conselhos de Fiscalização de Profissão e 
Petrobras. 
d) Petrobras, universidades federais e Banco do Brasil. 
e) Banco Central, universidades federais e Petrobras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 Edvaldo 
26. 2019 - IADES - CRN - 3ª Região (SP e MS) - Operador 
de Call Center 
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, 
criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a 
forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto 
pertençam, na respectiva maioria, à União ou a entidade da 
administração indireta. 
 
A definição apresentada refere-se a: 
a) agência reguladora. 
b) empresa pública. 
c) sociedade de economia mista. 
d) fundação pública. 
e) autarquia. 
 
 
27. 2019 - IDECAN - UNIVASF - Assistente em 
Administração 
A Administração Pública consisteem um conjunto de agências e de 
servidores profissionais, mantidos com recursos públicos e 
encarregados da decisão e implementação das normas necessárias 
ao bem-estar social e das ações necessárias à gestão do que é 
público. A Administração Pública federal é composta pelos três 
poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Ao Executivo recai a 
Administração Direta e Indireta. 
 
Compõe a Administração Direta: 
a) Autarquias. 
b) Fundações públicas. 
c) Empresas públicas. 
d) Sociedades de economia mista. 
e) Ministérios Regulares e Extraordinários. 
 
 
28. 2018 - FUNDEP (Gestão de Concursos) - INB - Técnico 
em Logística 
As empresas públicas e as sociedades de economia mista devem 
publicar e manter atualizado o regulamento interno de licitações e 
contratos. 
 
São itens que devem compor esse regulamento, EXCETO: 
a) Glossário de expressões técnicas. 
b) Recursos financeiros disponíveis. 
c) Minutas-padrão de editais e contratos. 
d) Cadastro de fornecedores. 
 
 
29. 2019 - FUNDEP (Gestão de Concursos) - ARISB - MG - 
ARISB - MG - Assistente Administrativo 
Analise a afirmativa a seguir. Pessoa jurídica formada 
exclusivamente por entes da federação, na forma de lei federal, 
para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a 
realização de objetivos de interesse comum, constituída como 
associação pública, com personalidade jurídica de direito interno e 
natureza autárquica. 
 
Essa afirmativa destaca o(a): 
a) contrato social. 
b) consórcio público. 
c) programa de serviço sanitário. 
d) gestão associada de serviços públicos. 
 
30. 2019 - FUNDEP (Gestão de Concursos) - ARISB - MG - 
Assistente Administrativo 
Considere que três municípios de um estado decidiram constituir 
um consórcio público, na forma de associação pública e nos termos 
da lei que dispõe sobre a contratação de consórcios públicos. 
 
Analise as seguintes afirmativas sobre essa hipótese. 
I. O consórcio será constituído por contrato, cuja celebração 
dependerá da prévia subscrição do protocolo de intenções. 
II. Esse estado deve obrigatoriamente integrar o consórcio. 
III. O consórcio adquirirá personalidade jurídica mediante o 
atendimento dos requisitos da legislação civil. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 
a) I, apenas. 
b) I e II, apenas 
c) II e III, apenas. 
d) I, II e III. 
 
 
31. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Assistente Administrativo 
A respeito da Administração Federal, de sua administração direta 
e indireta, de sua estruturação, de suas características e da 
descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item. 
 
Os consórcios públicos podem ser constituídos com personalidade 
jurídica de direito público ou de direito privado. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
32. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Assistente Administrativo 
A respeito da Administração Federal, de sua administração direta 
e indireta, de sua estruturação, de suas características e da 
descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item. 
 
As sociedades de economia mista distinguem‐se das empresas 
públicas quanto à forma de organização, que deve ser como 
sociedade anônima, e quanto à organização do capital, que admite 
a participação de terceiros, desde que o acionista majoritário seja 
o ente federativo que a controle. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
33. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Assistente Administrativo 
Julgue o item, relativo a autarquias. 
 
As autarquias profissionais são incumbidas de inscrever certos 
profissionais e fiscalizar sua atividade. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
34. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Assistente Administrativo 
Julgue o item, relativo a autarquias. 
 
As autarquias assistenciais são aquelas destinadas a auxiliar 
regiões menos desenvolvidas ou categorias específicas de pessoas, 
com o intuito de reduzir as desigualdades. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
 
 
 
 
18 Edvaldo 
 
35. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Assistente Administrativo 
Julgue o item, relativo a autarquias. 
 
As autarquias podem desempenhar atividades típicas e atípicas da 
Administração. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
36. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Assistente Administrativo 
Julgue o item, relativo a autarquias. 
 
A autonomia conferida às autarquias possui concepção política no 
sentido de garantir autoadministração e organização própria, com 
indicação de seus próprios membros. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
37. 2019 - Quadrix - CRO - AC - Assistente Administrativo 
No que diz respeito à centralização, à descentralização, à 
concentração, à desconcentração, à organização administrativa da 
União e à administração direta e indireta, julgue o item. 
 
As empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão 
gozar de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
38. 2019 - Quadrix - CRO - AC - Assistente Administrativo 
No que diz respeito à centralização, à descentralização, à 
concentração, à desconcentração, à organização administrativa da 
União e à administração direta e indireta, julgue o item. 
São características da descentralização territorial a delimitação 
geográfica e a capacidade administrativa genérica. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
39. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Fiscal Regional 
A respeito da Administração Federal, de sua administração direta 
e indireta, de sua estruturação, de suas características e da 
descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item. 
 
As empresas públicas podem assumir qualquer forma de 
organização empresarial, inclusive a de sociedade anônima. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
40. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Fiscal Regional 
A respeito da Administração Federal, de sua administração direta 
e indireta, de sua estruturação, de suas características e da 
descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item. 
 
Os consórcios públicos podem ser constituídos com personalidade 
jurídica de direito público ou de direito privado. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
 
 
 
 
 
41. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Fiscal Regional 
A respeito da Administração Federal, de sua administração direta 
e indireta, de sua estruturação, de suas características e da 
descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item. 
 
As autarquias, as fundações, as empresas públicas e as sociedades 
de economia mista fazem parte da administração pública indireta. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
42. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Fiscal Regional 
A respeito da Administração Federal, de sua administração direta 
e indireta, de sua estruturação, de suas características e da 
descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item. 
 
A descentralização administrativa trata da distribuição interna de 
competências dentro de uma pessoa jurídica. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
43. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Fiscal Regional 
A respeito da Administração Federal, de sua administração direta 
e indireta, de sua estruturação, de suas características e da 
descrição de seus órgãos e entidades públicos, julgue o item. 
 
As sociedades de economia mista distinguem‐se das empresas 
públicas quanto à forma de organização, que deve ser como 
sociedade anônima, e quanto à organização do capital, que admite 
a participação de terceiros, desde que o acionista majoritário seja 
o ente federativo que a controle. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
44. 2019 - Quadrix - CRO-GO - Fiscal Regional 
Julgue o item, relativo a autarquias. 
 
A autonomia conferida às autarquias possui concepção política no 
sentido de garantir autoadministração e organização própria, com 
indicação de seus próprios membros. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
45. 2018 - Quadrix - CRMV-GO - Auxiliar Administrativo 
Quando o Poder Público (União, estados e municípios) cria uma 
pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui atitularidade e a execução de determinado serviço público, trata‐
se de: 
a) descentralização por serviços. 
b) descentralização por colaboração. 
c) descentralização política. 
d) descentralização territorial. 
e) desconcentração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 Edvaldo 
 
14 A 22 B 30 A 38 V 
15 B 23 D 31 V 39 V 
16 E 24 A 32 V 40 V 
17 D 25 A 33 V 41 F 
18 D 26 C 34 V 42 F 
19 E 27 E 35 F 43 V 
20 E 28 B 36 F 44 F 
21 D 29 B 37 F 45 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
DA UNIÃO

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