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RDC 222/2018 CEEPS Monsenhor José Luis Barbosa Cortez Disciplina: Fundamentos de Gestão de qualidade Teresina, 15 de agosto de 2019 Profª Msc. Rayssa Kawasaki Braga Freitas Questões introdutórias Iremos iniciar os estudos sobre a RDC nº 222/2018. Sobre ela, responda: 1. Qual a competência desta RDC? 2. Qual o objetivo desta RDC? 3. O que abrange essa RDC? 4. O que significa a sigla PGRSS? 5. Porque é importante cada estabelecimento possuir seu próprio PGRSS? CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Seção I Objetivo Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde. Seção II Abrangência Art. 2º Esta Resolução se aplica aos geradores de resíduos de serviços de saúde – RSS cujas atividades envolvam qualquer etapa do gerenciamento dos RSS, sejam eles públicos e privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. Abrangência HOSPITAIS CLÍNICAS MÉDICAS CLINICAS ODONTOLÓGICAS CLÍNICAS VETERINÁRIAS SERVIÇOS DE RADIOLOGIA SERVIÇOS DE ACUPUNTURA SERVIÇOS DE TATUAGENS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA SERVICOS DE QUIMIOTERAPIA OUTROS Abrangência Não engloba as indústrias de produtos para saúde e fontes radioativas que devem observar as condições específicas para seu licenciamento. DROGARIAFARMÁCIA FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO ESTABELECIMEN TO DE ENSINO E PESQUISA IMPORTADORES DISTRIBUIDORES FABRICANTES ETC Ou seja, possuem licenciamento próprio. Manejo de acordo com a sua classificação • Grupo A: resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção • Grupo B: Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade • Grupo C: Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos níveis de dispensa especificados em norma da CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista Manejo de acordo com a sua classificação • Grupo D: Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares • Grupo E: Perfuro-cortantes Questões 1. Descreva as especificações de cada grupo de segregação descrito pela RDC 222/2018. CAPÍTULO II DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Art. 4º O gerenciamento dos RSS deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos. Art. 5º Todo serviço gerador deve dispor de um Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), observando as regulamentações federais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal. Questões 2. Quais informações precisam conter no PGRSS? Segregação • No momento da geração e no local de geração • Conforme classificação • Obedecendo estado físico e normas de segurança do material utilizado • Proibido esvaziamento e reaproveitamento de sacos. Acondicionamento • Ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes eu evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. • A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo • Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos resistentes à ruptura e vazamento e impermeáveis, de acordo com a NBR9191/2000 da ABNT. • Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além de ser proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento Acondicionamento • Colocar os sacos em coletores de material lavável, resistente ao processo de descontaminação utilizado pelo laboratório, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, e possuir cantos arredondados • Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes resistentes a punctura, ruptura e vazamento, e ao processo de descontaminação utilizado pelo labratório Acondicionamento • Sacos do grupo A não podem ultrapassar 2/3 de sua capacidade • Devem ser substituídos a cada 48hrs independente do volume Identificação Permitir o reconhecimento dos resíduos contidos : 1. nos sacos plásticos; 2. Recipientes; 3. veículos de transporte; 4. Locais de Armazenamento fácil visualização; de forma indelével; utilizando-se símbolos, cores e frases; Pode ser adesivos. símbolos conforme a classificação dos RSS, atendendo a NBR 7.500 da ABNT. Símbolos para identificação símbolo internacional de risco biológico, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos Símbolo de risco associado com discriminação de substância química e frases de risco símbolo internacional de presença de radiação ionizante em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “Rejeito Radioativo” GRUPO E: inscrição RESÍDUO PERFUROCORTANTE Classificação e Identificação Grupo B Grupo C Grupo D Grupo EGrupo A Questões 3. Como deve ser o acondicionamento de RSS líquidos? 4. O que deve ser feito com rejeitos radioativos? 5. Como os RSS químicos em estado sólido devem ser armazenados? 6. Como os RSS do grupo D devem ser acondicionado? 7. Como deve ser feito a identificação dos RSS? 8. Os acondicionamentos de RSS gerados pelos serviços domiciliares devem ser tratados de que maneira? Coleta e transporte interno • Translado do resíduo desde seu local de geração até o armazenamento interno ou até o armazenamento externo para ser recolhido • Roteiro previamente definido e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. • separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos Transporte interno • Os carros devem ser constituído de material rígido, lavável, impermeável, resistente ao processo de descontaminação determinado pelo laboratório provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos • Rodas devem ser revestida de material para reduzir ruídos • Recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo • Recipientes sem rodas devem respeitar limite de peso Transporte interno Armazenamento temporário • Quadra temporária até a coleta externa • Próximo ao local de geração, visando agilizar a coleta • Não colocar os sacos com resíduos diretamente sobre o piso • Conservação dentro dos recipientes de acondicionamento • A área destinada à guarda dos carros de transporte interno de resíduos deve ter pisos e paredes lisas, laváveis e resistentes ao processo de descontaminação utilizado. Armazenamento temporário • O piso deve, ainda, ser resistente ao tráfego dos carros coletores. • Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois carros coletores, para translado posterior até a área de armazenamento externo. • Quando a sala for exclusiva, deve estar identificada como “Sala de Resíduos”. • Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro método de conservação. Tratamento interno • Consiste na aplicação de método, técnica ou processo modifique que as características dos riscos inerentes aos resíduos. • Reduzindo/eliminando o risco de contaminação • Acidentes ocupacionais • De dano ao meio ambiente Tratamento interno • Autoclavação • Incineração • Co-processamento • Neutralização • Outros Questões 9. Pesquise como ocorre (processo de realização) o tratamento interno de Resíduos hospitalares Armazenamento externo •Guarda dos recipientes até a realização da coleta: • Ambientes exclusivos • Acesso – veículos coletores Coleta e transporte externo • Transporte dos recipiente dos resíduos até o local de tratamento e disposição final: • Veículos adequados e licenciados • Plano de prevenção de riscos • Rota de tráfego Destinação final • Consiste no confinamento dos resíduos em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, em aterro sanitário, segundo normas operacionais • Resolução CONAMA 237/97
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