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Legislação e Segurança do Trabalho

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Legislação e Segurança do Trabalho 
 
Desde os tempos mais remotos, o homem mesmo que de forma 
inconsciente, estava envolvido com a segurança voltada para sua 
sobrevivência. Prova disso, são as cavernas em que se escondia, os 
instrumentos de caça, as ferramentas de proteção pessoal feitas de 
cobre e estanho, além do fogo que servia tanto para o preparo da 
alimentação como também para afugentar animais. 
Com o aprimoramento da ideia de sociedade e de trabalho para 
subsistência, o homem voltou o conceito de segurança para 
atividade laboral, pois notou que em alguns casos ela podia 
desencadear doenças e até levar a óbito. Registros do período de 
1792 a 1750 a.C de uma espécie de lei, denominada Código de 
Hammurabi, fazem alusão dessa "consciência" de que no trabalho é 
preciso existir segurança para vida humana. Nesse código havia 
punições para os responsáveis por alguns tipos de acidentes, por 
exemplo: um construtor cuja obra viesse a ruína, causando a perda 
de vidas (trabalhadores ou moradores), este deveria ser 
condenado a morte. 
Após a revolução industrial, a sociedade notou o valor da 
segurança. Nesse período ficou evidente que as relações de 
trabalho e novas máquinas, apresentavam grandes riscos à vida. 
Foi preciso que várias pessoas e crianças morressem em 
decorrência de jornadas extensas de 16 horas diárias, de condições 
insalubres e periculosas, para que se notasse a necessidade de 
estipular leis que assegurassem condições dignas e seguras de 
trabalho. Em 1802, na Inglaterra foi aprovado a primeira lei para 
proteção dos trabalhadores, denominada de Lei de Saúde e Moral 
dos Aprendizes, que estabelecia carga de trabalho diária máxima 
de 12 horas, proibia turnos noturnos , além de obrigar que as 
paredes das fábricas fossem lavadas duas vezes no ano e que as 
instalações tivessem ventilação. 
Nos dias atuais, o conceito de segurança está muito atrelado ao 
trabalho, ela é considerada estratégica pra produção, crescimento 
e desenvolvimento das empresas. As relações entre trabalhadores 
e empregador, deixaram de ser simples relações de trabalho, para 
envolverem ações de qualidade de vida ao colaborador, a empresa 
e a comunidade. Porém em pleno século XXI, há empregador que 
considere que a segurança no trabalho seja apenas mera 
formalidade legal. 
No Brasil a segurança no trabalho, foi efetivada somente em 1966 
por meio do Congresso Nacional de Prevenção de Acidentes, em 
que se criou a FUNDACENTRO. Antes disso, havia leis do tipo que 
estabeleciam: idade mínima para o trabalho, salário mínimo, 
repouso semanal, férias, jornada de oito horas diárias, etc. Desde 
então novas leis de prevencionismo foram criadas com o objetivo 
de assegurar melhores condições aos trabalhadores. A Portaria nº 
3.214 de oito de junho de 1978 aprova normas regulamentadoras 
(NR's) relativas a segurança do trabalho. Abaixo, é apresentado 
duas indicações para que você possa ampliar seus conhecimentos. 
A indicação número 2 aborda as normas regulamentadoras de 
segurança e saúde do trabalho, já a indicação número 1, apresenta 
as principais NR's comentadas. 
1 - CAMISASSA, MARA QUIROGA. Segurança e saúde no 
trabalho: : NRs 1 a 36 comentadas e descomplicadas. São Paulo: 
Método, 2015. Disponível em: 
<http://www.norminha.net.br/Normas/Arquivos/NR-1-
36Comentadaedescomplicada.pdf.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2018. 
2 - GUIA TRABALHISTA.. Normas regulamentadoras: Segurança 
e saúde do trabalho. Disponível em: 
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm>. Acesso 
em: 22 nov. 2018. 
Apesar do Brasil possuir várias NR's sobre segurança no trabalho, 
estimasse que ocorra 1 morte a cada 4 horas por acidente de 
trabalho. Conforme dados do Observatório Digital de Saúde e 
Segurança do Trabalho, foram registrados 14.412 mortes no país 
entre os anos de 2012 e 2017. No ranking dos estados com mais 
acidentes registados está São Paulo, seguido por Minas Gerais e Rio 
de Janeiro (Figura 01). Mesmo com várias normas, é preciso que o 
governo destine verbas para que exista a devida fiscalização e 
divulgação de informação, caso contrário as estatísticas tendem a 
crescer. 
Figura 01: Dados de acidentes de trabalho no Brasil. 
 
Fonte:Segurança do Trabalho (2018). 
 
RESUMO 
Nesse tópico foi abordado de forma breve a história da 
segurança desde a época do homem primitivo; em que a segurança 
era voltada para sua sobrevivência, até os dias atuais em que a 
segurança é relacionada ao trabalho pra sua subsistência. Foi 
apresentado um breve panorama da situação brasileira sobre 
acidentes relacionados com trabalho laboral, quais as normas que 
o governo criou para inibir esse tipo de situação e o que ele precisa 
fazer para diminuir as péssimas estatísticas. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FREITAS, LUÍS CONCEIÇÃO. Introdução à Segurança e Saúde do 
Trabalho: EVOLUÇÃO DA SST. In: FREITAS, Luís Conceição. Manual 
de Segurança e Saúde do Trabalho. 3. ed. Lisboa: Sílabo, 2016. 
Cap. 1. p. 21-54. 
 
SEGURANÇA DO TRABALHO: País tem uma morte a cada 
quatro horas por acidente de trabalho. Londrina, 6 mar. 2018. 
Disponível em: 
<https://www.folhadelondrina.com.br/geral/seguranca-do-
trabalho-pais-tem-uma-morte-a-cada-quatro-horas-por-acidente-
de-trabalho-1001626.html>. Acesso em: 22 nov. 2018. 
 
TOTAL DE ACIDENTES DE TRABALHO NO PAÍS OCULTA 
REALIDADE. São Paulo. 18 mar. 2018. Disonível 
em:<https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2018/
03/1961002-total-de-acidentes-de-trabalho-no-pais-oculta-
realidade.shtml>. Acesso em: 22 nov. 2018. 
https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2018/03/1961002-total-de-acidentes-de-trabalho-no-pais-oculta-realidade.shtml%3e
https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2018/03/1961002-total-de-acidentes-de-trabalho-no-pais-oculta-realidade.shtml%3e
https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2018/03/1961002-total-de-acidentes-de-trabalho-no-pais-oculta-realidade.shtml%3e
Segurança do Trabalho (ST) , pode ser definida de forma 
simples, como sendo toda medida que seja adotada com o 
intuito de proteger a integridade e capacidade de trabalho dos 
colaboradores de uma empresa. 
No Brasil a ST é norteada pela: Constituição Federal, na 
Consolidação das Leis de trabalho (CLT), nas Normas 
Regulamentadoras (NR's), decretos e convenções 
internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e 
Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Dentre estas bases, da-se destaque as Normas 
Regulamentadoras. Elas abordam procedimentos e requisitos 
relativos a segurança que empresas públicas e privadas, assim 
como o governo devem seguir. Em 1978, ela Portaria nº. 3.214, 
foram criadas 28 normas, mas atualmente existem 36 normas 
regulamentadoras (Figura 01). 
Figura 01: NR's 
 
Fonte: Sintracoop (2018). 
 Para saber o que cada uma dessas NR's trata, sugere-se o 
material de leitura: 
- CAMISASSA, MARA QUEIROGA. Segurança e saúde no 
trabalho: : NRs 1 a 36 comentadas e descomplicadas. São 
Paulo: Método, 2015. Disponível em: 
<http://www.norminha.net.br/Normas/Arquivos/NR-1-
36Comentadaedescomplicada.pdf.pdf>. Acesso em: 22 nov. 
2018. 
Para aplicar as NR's de forma correta, é preciso identificar os 
riscos ocupacionais (Figura 02) que cada ambiente proporciona 
ao trabalhador. O risco ocupacional é composto por 5 grupos: 
 
Grupo 1: representado pelas condições físicas do ambiente de 
trabalho, exemplos: ruído, calor, frio, vibração e radiações. 
Grupo 2: composto por agentes químicos que podem penetrar 
no corpo humano por meio da pele, ingestão ou respiração, 
exemplos: poeiras,fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, 
substâncias compostas ou produtos químicos que podem 
prejudicar a saúde do trabalhador. 
Grupo 3: são os riscos biológicos que envolvem: vírus, bactérias, 
protozoários, fungos, parasitas e bacilos. 
Grupo 4: abrange riscos ergonômicos como por exemplo: 
esforço físico, levantamento de peso, trabalho noturno, 
repetitividade, etc. 
Grupo 5: engloba os riscos de acidentes quesão causados por: 
máquinas e equipamentos sem proteção, fogo, explosão, 
armazenamento inadequado, etc. 
Figura 02: Riscos ocupacionais. 
 
Fonte: Adaptado de NR 12 sem segredos (2018). 
Caso deseje conhecer o passo a passo de como elaborar uma 
análise de riscos, sugere-se o material: 
- NR 12 SEM SEGREDOS. 3 passos para fazer uma análise de 
riscos e atender a NR12. Disponível em: 
<https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-
trabalho-o-que-sao-e-como-classifica-los/>. Acesso em: 22 nov. 
2018. 
 
SITUAÇÃO PROBLEMA 
Você faz parte da equipe de ST de uma empresa que está 
implementando as NR's, e ficou responsável por realizar a 
identificação dos riscos ocupacionais. Ao findar a tarefa, o que 
fará com essa informação? 
O correto, é elaborar um mapa de riscos. Esse tipo de mapa alia 
o layout físico da empresa e as informações que você coletou na 
tarefa anterior. Ele permite determinar medidas de prevenção ou 
https://www.nr12semsegredos.com.br/passos-analise-de-risco-atender-nr12/
https://www.nr12semsegredos.com.br/passos-analise-de-risco-atender-nr12/
anulação dos riscos já identificados. Para saber como montar 
esse mapa, sugere-se o seguinte vídeo: 
- COMO ELABORAR MAPA DE RISCO? Passo a Passo.. [s.i]: 
Segurança do Trabalho Acz, 2017. P&B. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=2H_ysfGPG4U>. Acesso 
em: 23 nov. 2018. 
A NR 5 - CIPA, determina que o mapa de riscos seja elaborado 
pela CIPA em conjunto com o SESMT (Figura 03). Caso a 
empresa não possuir SESMT ou CIPA, deve-se contratar um 
profissional capacitado para elabora-lo. 
Figura 03: CIPA x SESMT. 
 
Fonte: elaborada pelo autor. 
A CIPA é obrigatória para empresas com mais de 20 
trabalhadores, independente do risco que possa oferecer, e seus 
integrantes são definidos por eleição. 
Questão. 
Conforme a NR 5, toda empresa privada ou pública bem como 
órgãos governamentais que possuam empregados em regime 
de CLT devem organizar uma CIPA. A respeito dela, são feitas 
as afirmativas: 
I. Investiga causas, circunstâncias e consequências de 
acidentes. 
II. Aciona o alarme de abandono da área em caso de incêndio. 
III. Inspeciona as dependências da empresa. 
Quais afirmativas estão corretas? 
R: As afirmativas I e II estão corretas. 
 
RESUMO 
Nesse tópico foi abordado de forma breve o que é Segurança do 
Trabalho e em que leis ela se baseia. Apresentou-se 36 as 
Normas Regulamentadoras que as empresas brasileiras devem 
seguir (conforme seu ramo). Tratou-se também sobre mapa de 
risco, com que dados, como e por quem ele é gerado. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
GUIA TRABALHISTA.. Normas regulamentadoras: Segurança 
e saúde do trabalho. Disponível em: 
<http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nrs.htm>. Acesso 
em: 22 nov. 2018. 
 
NR 12 SEM SEGREDOS. Riscos ocupacionais no trabalho: o 
que são e como classifica-los?. Disponível em: 
<https://www.nr12semsegredos.com.br/riscos-ocupacionais-no-
trabalho-o-que-sao-e-como-classifica-los/>. Acesso em: 22 nov. 
2018. 
 
OLIVEIRA, MARCELA FERNANDA TOME; VENTURA, AcÁcia 
de FÁtima. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes: CIPA. 
In: MOSTRA ACADEMICA UNIMEP, 6., 2008, 
Piracicaba. Artigo. Piracicaba: Unimep, 2008. p. 1 - 3. 
Disponível em: 
<http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/6mostra/4/
108.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2018. 
 
SINTRACOOP (Paraná). Normas Regulamentadoras relativas 
à segurança e medicina do trabalho. 2018. Disponível em: 
<http://www.sintracoop.com.br/?p=61276>. Acesso em: 22 nov. 
2018. 
 
Como já visto anteriormente, a ST pode abranger várias medidas 
para salvaguardar a vida e a capacidade do trabalhador. Dentre 
essas medidas, já estudamos: 
• NR's; 
• identificação de riscos ocupacionais; 
• mapeamento dos riscos ocupacionais; 
• a CIPA (a respeito da CIPA, recomenda-se o vídeo: 
- CIPA NR 5: O que é e para que serve? [s.i]: ProLife Saúde e 
Segurança do Trabalho, 2017. P&B. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=2H_ysfGPG4U>. Acesso 
em: 23 nov. 2018.) 
Agora chegou a hora de tratarmos das medidas: prevenção e 
combate a incêndios, EPI's e EPC. 
Todo ambiente de trabalho está suscetível a ser tomado por 
fogo, pois este, precisa somente de 3 componentes para a 
combustão: combustível (papéis, madeiras, álcool), comburente 
(ar) e calor (lâmpadas, cigarro, maçaricos). 
https://www.youtube.com/watch?v=Qx27IBR8zLU
São várias as técnicas para prevenção de incêndio, algumas 
delas: armazenamento correto dos materiais de trabalho, aplicar 
manutenção adequada, pisos antifaísca, instalações elétricas, 
etc. 
A respeito da prevenção de incêndio, recomenda-se a leitura do 
artigo abaixo. Ele aborda sobre os itens relacionados à 
prevenção contra incêndio e pânico que mais são 
negligenciados em condomínios residenciais. 
- LIBERATO, DANIEL JOSÉ DE MATOS; SOUZA, MARIA DE 
FÁTIMA. Levantamento dos itens relacionados à prevenção 
contra incêndio e pânico em edificações residenciais 
multifamiliares verticais em Natal. Holos, v. 6, n. 31, p.484-501, 
nov. 2015. Disponível em: 
<http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/2382
/1244>. Acesso em: 23 nov. 2018. 
 
SITUAÇÃO PROBLEMA 
Todos sempre ouvimos o ditado que "prevenir é melhor do que 
remediar". Porém mesmo aplicando as técnicas de prevenção, 
existe a possibilidade, de ocorrer um incêndio. Mas o que fazer? 
Deve-se esperar os bombeiros chegar no local? 
Quando o incêndio já está instalado, pode-se empregar algumas 
técnicas para minimizar as chamas enquanto o bombeiro está a 
caminho. Uma delas é utilizar extintores (Figura 01), mas é 
preciso ter conhecimento da finalidade de cada tipo. Outra 
opção é o uso de hidrantes e chuveiros automáticos que 
conectados a reserva técnica conseguem vazão por até 60 min. 
Figura 01: Extintores x classes de fogo. 
 
Fonte: Royale Engenharia (2018). 
Existe também a opção da brigada de incêndios, sendo que eles 
podem atuar tanto na prevenção quanto no combate. Sobre a 
brigada recomenda-se o vídeo: 
- NORMA ABNT 14.276/2006. Brigada de incêndio, requisitos e 
principais tópicos. [s.i]: Segurança do Trabalho Acz, 2017. P&B. 
Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=2H_ysfGPG4U>. Acesso 
em: 23 nov. 2018. 
Outra medida importante para a ST, é o uso de equipamentos 
de proteção, tanto individuais (EPI) quanto coletivos (EPC). 
O emprego de EPI, é imposto pela NR 6 com objetivo de 
proteger a integridade física e psíquica do trabalhador, 
diminuindo os riscos de acidentes. É obrigação do empregador 
fornecer, controlar e disciplinar seu uso, o não cumprimento do 
uso, implica em ações de responsabilidade civil e penal. No 
mercado existem vários tipos de EPIs, e devem ser usados de 
acordo com os riscos existentes no local de trabalho. Os mais 
comuns são apresentados na Figura 02. 
Figura 02: EPI. 
https://www.youtube.com/watch?v=32pgfm7BMvc
 
Fonte: WS Soluções Corportativas (2018). 
A respeito da importância do uso de EPI, sugere-se a leitura do 
artigo abaixo. Ele trata sobre o reconhecimento da 
importância do uso de EPI, sobre a ótica de pessoas que 
passaram por acidentes de trabalho que as levaram a ficarem 
internadas na unidade de queimados. 
- MARTINS, Caroline Lemos et al. Equipamentos de proteção 
individual na perspectiva de trabalhadores que sofreram 
queimaduras no trabalho. Revista de Enfermagem da Ufsm, 
[s.l.], v. 3, p.668-678, 12 mar. 2014. Universidad Federal de 
Santa Maria. http://dx.doi.org/10.5902/2179769211060. 
Disponível em: 
<https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/11060/pdf>. 
Acesso em: 23 nov. 2018. 
Os equipamentos de proteção coletiva (EPC), é a primeira forma 
de reduzir riscos no ambiente de trabalho, isso porque é usado 
para diminuir os riscos para o conjunto de trabalhadores. Como 
exemplo de EPCs tem-se: guarda-corpo, escadas com corrimão, 
telas de proteção, cabine biológica, etc. Partes da NR18, 
também descrevem alguns EPCs como por exemplo o 
comumente chamado bandejão que ficaem volta dos prédios 
para o risco de queda, e a linha de vida. Na Figura 03 apresenta-
se exemplo de uso. 
Figura 03: Uso de EPC 
 
Fonte: Corais (2018). 
Questão. 
Qual equipamento de proteção é empregado quando há riscos 
do tipo: impactos de partículas sólidas ou líquidas, poeiras, 
neblinas, radiação luminosa e fumaças? 
a) Óculos de proteção. 
b) Máscara com filtro. 
c) Telas de proteção. 
d) Kit de primeiro socorros. 
e) Cabine biológica. 
R: Óculos de proteção. 
 
 
RESUMO 
Nesse tópico foi recapitulado algumas das medidas que fazem 
parte da Segurança do Trabalho e apresentadas novas 
medidas: prevenção e combate de incêndio, EPI e EPC. Nas 
indicações de vídeo, você poderá ter ideia de como funciona a 
CIPA e a brigada de incêndio. Nas recomendações de leitura, 
você terá a oportunidade de ler sobre quais as negligencias 
comuns em condomínios residenciais no quesito prevenção de 
incêndio e outro artigo sobre a importância do EPI para evitar 
acidentes de trabalho que levem a queimadura. 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CORAIS. O que é um EPC? Disponível em: 
< http://www.corais.org/node/96855>. Acesso em: 23 nov. 
2018. 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Curso Técnico em Segurança 
do Trabalho: Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI).. Rio Grande do 
Norte: Equipe Sedis, 2009. Disponível em: 
<http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_amb_saud
e_seguranca/tec_seguranca/seg_trabalho/291012_seg_trab_a
10.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2018. 
 
 
ROYALE ENGENHARIA. Quais são os tipos de 
extintores? Disponível em: 
http://www.corais.org/node/96855
<http://www.engenhariagoiania.com.br/tipos-de-extintores-de-
incendio/>. Acesso em: 23 nov. 2018. 
 
 
WS SOLUÇÕES CORPORATIVAS. Por que usar 
EPI’s? Disponível em: <https://www.ws.com.br/noticias/por-que-
usar-epi-s/index.html>. Acesso em: 23 nov. 2018. 
Administração, Ciência do Ambiente e Segurança do Trabalho 
As empresas industriais estão sendo desafiadas a encontrar 
novas formas de organização e administração do 
processamento de produtos e serviços que atendam às 
exigências de qualidade, segurança e as questões ambientais e 
de saúde. 
Gestão Integrado de Qualidade, Segurança, Meio-Ambiente 
(SGA) e Saúde (QSMS), com o seguinte objetivo: “Fornecer, aos 
clientes, produtos e serviços de qualidade, buscando a sua 
satisfação, atuando sempre de modo seguro, saudável e com 
responsabilidade ambiental”. 
Tais procedimentos vêm de encontro com a realidade da 
importância de estar alinhado com a Qualidade como um todo e 
proporcionando assim um diferencial competitivo tangível e 
visível aos funcionários, ao mercado e a sociedade. 
A integração entre os sistemas é importante para a empresa, 
pois na unificação dos esforços em termos de mão de obra, 
redução os custos de manutenção de distintos sistemas é que é 
permitido iniciar um processo sistêmico para os gestores da 
empresa. 
Destaca-se que este é um processo que precisa de um 
monitoramento contínuo, que deve ser patrocinado e estimulado 
pela alta administração da organização, com o objetivo que 
todos os colaboradores assimilem e coloquem em prática no seu 
ambiente de trabalho, diariamente. 
Este processo precisa fazer parte do desempenho diário, de 
todos e não simplesmente um cumprimento de normas e 
procedimentos. Não correr-se o risco de um engessamento da 
organização, mas construir um processo dinâmico e evolutivo. 
▪ 1. Introdução 
Qualidade, Segurança, Saúde, Meio-Ambiente e Ergonomia são 
conceitos fundamentais que foram sendo desenvolvidos por 
especialistas, e incorporados a gestão das empresas com 
métodos e abordagens singulares e de forma dispersa e 
heterogênea. As empresas têm ampliado a gestão sobre os seus 
negócios, não focando somente o produto, mas atentando para 
os seus colaboradores, para a sua saúde física e 
proporcionando condições de trabalho em ambiente seguro. 
As práticas difundidas na empresa proporcionam condições 
operacionais de trabalho eficaz, podem ser absorvidas pelas 
pessoas, tem aplicação praticas, na vida diária, alcançando 
também a mão de obra terceirizada, e proporcionando o bem 
estar multiplicando-se para toda a sociedade. 
A necessária conscientização das organizações com o meio-
ambiente tem levado as empresas a adotar uma atitude pró-ativa 
ou compulsória, com o objetivo de realizar investimentos, 
visando compensar e minimizar o impacto causado no meio 
ambiente, na execução das suas atividades operacionais. 
A qualidade dos produtos comercializados, certificados pelas 
normas reguladoras proporcionam para as empresas 
oportunidades de atuarem em mercados extremamente 
competitivos, dinâmicos e cada vez com maior grau de 
exigência, proporcionando uma vantagem competitiva em 
relação aos novos entrantes do setor, além de promover a 
permanência mercado internacional, altamente competitivo. 
(Frozini, 1995) 
Os mercados financeiros mundiais oferecem melhores 
condições e taxas quando a organização candidata a obtenção 
de financiamentos adota práticas e participa de projetos que 
visam minimizar o impacto ambiental. 
 
2. Desenvolvimento 
Considerar gestão isolada dos sistemas de Qualidade, 
Segurança, Meio-Ambiente e Saúde, representa uma série de 
desvantagens para a organização podendo dar origem a um 
sistema de gestão demasiado complexo, confuso. Acrescido aos 
aspectos de que a manutenção isolada dos sistemas representa 
custo, alocação de pessoal para atender os requisitos de cada 
sistema. 
O sistema integrando a Gestão da Qualidade, Segurança, Meio-
Ambiente e Saúde, uma vez implantado corretamente, minimiza 
e aperfeiçoa processos e componentes de vários sistemas. Criar 
um único sistema de gestão, centrando as atenções para um 
conjunto único de procedimentos, que associam as áreas de 
interesse. Estes princípios são também aplicados nas atividades 
fora do trabalho. 
O QSMS busca garantir a eficácia da organização, com redução 
simultânea dos riscos associados à sua atividade e redução dos 
respectivos impactos ambientais. 
Para a organização, qualidade é a capacidade de um conjunto 
completo de características inerentes do produto, sistema ou 
processo em atender aos requisitos do cliente e outras partes 
interessadas, com as características físicas, sensoriais, 
comportamentais, temporais, ergonômicas e funcionais. 
Assim, espera-se que a integração da gestão de QSMS, 
proporcione: 
• Processos de QSMS integrados; 
• Uma única política de QSMS; 
• Auditorias internas e externas integradas de QSMS; 
• Documentação para QSMS; 
• Análise crítica integrada de QSMS; 
• Definição dos objetivos de QSMS. 
Ao implantar a gestão integrada de QSMS, a organização tem 
os seguintes objetivos: 
• Aumentar a satisfação das partes interessadas; 
• Aumentar a capacidade de fornecer produtos que atendam aos 
requisitos dos clientes; 
• Eliminar e reduzir riscos à saúde e segurança; 
• Eliminar ou reduzir impactos ambientais. 
 
A fim de garantir os resultados do cumprimento dos objetivos 
traçados, a organização deve desenvolver um sistema de 
acompanhamento e medição de um conjunto de indicadores 
integrados, dentre os quais, destacam-se: 
CPED - Cumprimento do prazo de entrega; 
IAS - Índice de Atos Seguros; 
IEA - Índice de Emissões Atmosféricas; 
IEH - Índice de Efluentes Hídricos; 
Índice de Resíduos; 
ISC - Índice de Satisfação dos Clientes; 
ISE - Índice de Satisfação dos Empregados; 
Lucro Líquido; 
Mídia Impressa; 
Realização PCMSO e 
TFCA - Taxa de Frequência de Acidentes. 
 
A Base Integrada da Qualidade 
As ferramentas de Qualidade evidenciados pela organização e 
a preocupação com o Meio-Ambiente, o bem-estar dos seus 
colaboradores tem propiciado a integração dos Sistemas de 
Gestão: 
FROSINI & CARVALHO (1995) conceitua um sistema de gestão 
como o conjunto de pessoal, recursos e procedimentos, dentro 
de qualquer nível de complexidade, cujos componentes 
associados interagem de uma maneira organizadapara realizar 
uma tarefa específica e atingem ou mantém um dado resultado. 
No conceito de CHIAVENATO (2000), o sistema é um conjunto 
de elementos interdependentes, cujo resultado final é maior do 
que a soma dos resultados que esses elementos teriam caso 
operassem de maneira isolada. 
Os objetivos podem ser alcançados quando da adoção de um 
método de análise e solução de problemas, para estabelecer um 
controle de cada ação. Há diversos métodos sendo utilizados 
atualmente. A maioria deles está baseada no método PDCA – 
Plan, Do, Check, Act, que se constitui em um referencial teórico 
básico para diversos sistemas de gestão. 
A figura 1 apresenta o processo do ciclo do PDCA, no qual: 
• Planejar (P - Plan) - Estabelecer objetivos e processos; 
• Fazer (D - Do) - Executar os processos; 
• Verificar (C – Check) - Monitorar / Medir Processos e produtos 
(requisitos produtos); 
• Agir (A – Act) - Agir para melhorar continuamente o desempenho 
dos processos. 
 
 
Sistemas de Gestão da Qualidade 
A preocupação com a qualidade, no sentido mais amplo da 
palavra, começou com Walter. A. Shewhart, estatístico norte-
americano que, já na década de 20, tinha um grande 
questionamento com a qualidade e com a variabilidade 
encontrada na produção de bens e serviços. CARVALHO & 
PALADIN (2005), relatam que Shewhart propôs o Ciclo PDCA 
(Plan, Do, Check e Action), método essencial da gestão da 
qualidade, que foi melhorado e difundido em conjunto com W. 
Edwards Deming. 
No entendimento de OLIVEIRA (2004), a evolução da qualidade 
passou por três fases marcantes, que são elas: Era da inspeção, 
a era do controle estatístico e por último a era da qualidade total. 
Qualidade, enquanto conceito é um valor conhecido por todos e, 
no entanto, definido de forma diferenciada por diferentes grupos 
ou camadas da sociedade, ou seja, de caráter espontâneo e 
intrínseco a qualquer situação MARSHALL (2006). Nos relatos 
do mesmo autor, a percepção dos indivíduos é diferente em 
relação aos mesmos produtos ou serviços, em função de suas 
necessidades, experiências e expectativas. 
Da gestão da qualidade total depende a sobrevivência das 
organizações que precisam garantir aos seus clientes a total 
satisfação com os bens e serviços produzidos, contendo 
características intrínsecas de qualidade, a preços que os 
clientes possam pagar, e entregues dentro do prazo esperado. 
Para PALADIN (2004), o ápice da Gestão da Qualidade tem 
como indicativos claros dos resultados através do grau de 
fidelidade do consumidor e a possibilidade de transformar 
clientes em consumidores. Sendo que é fundamental atender e, 
preferencialmente, exceder às expectativas dos clientes. A 
obtenção da qualidade total parte de ouvir e entender o que o 
cliente realmente deseja e necessita, para que o bem ou serviço 
possa ser concebido, realizado e prestado com excelência. 
Escolher o sistema de gestão de qualidade para a criação do 
Programa da Qualidade deve levar em conta duas perspectivas 
principais: a estratégia da empresa e as competências para a 
melhoria contínua. 
Denota uma exigência fundamental: que se desenvolvam 
competências para a melhoria contínua. Gerenciar esse 
processo efetivamente depende em ver a melhoria contínua não 
como um estado binário ou uma atividade de curto prazo, mas a 
evolução e a agregação de um conjunto de rotinas 
comportamentais básicas dentro da empresa. 
 
 
Certificações de conformidade ISO 9001 
A ISO é a organização com a maior representatividade na 
emissão de normas internacionais de âmbito global. Tem, em 
sua origem o objetivo de facilitar a coordenação internacional e 
a unificação de padrões técnicos, porém atualmente está ligada 
também à normalização de padrões de gestão, com alta 
repercussão econômica e social, tendo impacto não somente no 
setor de produção de bens tangíveis, mas também na área de 
serviços, contribuindo para a sociedade como um todo, 
principalmente nos aspectos de segurança e atendimento às 
exigências legais. 
Conforme FROSINI & CARVALHO (1995), ISO não é uma sigla, 
e sim um nome. Como “International Organization for 
Standardization” pode ser abreviada de diversas formas, em 
diversos idiomas (OIN em português, IOS em inglês, OIN em 
francês etc.), optou se por utilizar uma palavra curta e simples, 
derivada do grego isos, que independente do idioma poderia 
preservar seu significado (International Organization for 
Standardization). 
A ISO 9001 é um conjunto de requisitos que tem como objetivo 
orientar as empresas no sistema de gestão da qualidade, com o 
objetivo de satisfazer os clientes, buscar a melhoria contínua e 
assegurar a competitividade da empresa. Esta norma pode ser 
aplicada a qualquer tipo e porte de empresa. 
A NBR ISO 9001 não especifica requisitos para bens ou serviços 
os quais serão comprados. 
Cabe à empresa definir, tornando claras as suas próprias 
necessidades e expectativas para o produto. Sua especificação 
pode ser feita através da referência a uma norma ou 
regulamento, ou mesmo a um catálogo, bem como a anexação 
de um projeto, folha de dados, etc. 
 
Sistema de Gestão Ambiental – SGA 
O Sistema de Gestão Ambiental consiste em um conjunto de 
atividades planejadas, formalmente, que a empresa realiza para 
gerir ou administrar sua relação com o meio ambiente. É a forma 
pela qual a empresa se mobiliza, interna e externamente, para 
atingir e demonstrar um desempenho ambiental correto, 
controlando os impactos de suas atividades, produtos e serviços 
no meio ambiente. 
 
Política ambiental da organização 
A política ambiental é uma declaração da empresa e o seu 
"termo de compromisso ambiental". O compromisso ambiental 
da empresa deve considerar aspectos adequados ao seu porte. 
A natureza de suas atividades, às tendências ambientais do 
mercado em que atua, além de levar em conta as características 
específicas da sua região. 
A Política Ambiental deverá atender às seguintes exigências: 
• Planejamento - Implantação e operação -Monitoramento e ação 
corretiva 
• Análise crítica pela administração – Melhoria contínua. 
• Ter compromisso com a melhoria contínua; 
• Explicitar compromisso com o atendimento aos requisitos legais; 
• Ser documentada e comunicada a todos; 
• Ser compatível com outras políticas e normas internas (qualidade, 
saúde do trabalhador e segurança); 
• Incluir um compromisso com a prevenção da poluição; 
• Revista ao final de cada ciclo; 
• Imutável dentro do ciclo. 
 
Planejamento 
O planejamento é um conjunto de etapas importantes para a 
implantação, operação e manutenção do SGA na empresa, que 
visa atingir os objetivos e as metas definidas na política 
ambiental. Deve conter, no mínimo, os seguintes itens: 
• Identificação dos aspectos ambientais da empresa; 
• Identificação dos requisitos legais corporativos; 
• Estabelecimento de indicadores internos de desempenho 
ambiental; 
• Estabelecimento de objetivos e metas alinhados com o 
compromisso ambiental; 
• Elaboração de planos e programas de gestão para o cumprimento 
dos objetivos e metas estabelecidos. 
 
Para identificação dos aspectos ambientais, levam-se em 
consideração as atividades e tarefas do processo produtivo, 
incluindo todas as entradas e saídas do processo produtivo. 
Devem-se identificar aspectos ambientais associados às 
atividades: 
Emissões atmosféricas; Efluentes líquidos; Resíduos; 
Contaminação da terra; Impacto nas comunidades; Uso de 
matéria-prima e de recursos naturais; Outras emissões 
ambientais. 
 
Implantação e operação 
É na implantação do programa de gestão ambiental em que 
todas as atividades necessárias para garantir que os objetivos 
ambientais da empresa sejam atingidos, devendo garantir 
principalmente: 
• Estrutura e Responsabilidades - A definição das pessoas sejam 
responsáveis pelos objetivos ambientais (QUEM do item 
planejamento), que tenham a autoridade e os recursos necessários 
para a realização das suasatividades (O QUE É PRECISO do item 
planejamento); 
• Treinamento, Conscientização e Competências - Que todas as 
pessoas que executam tarefas que podem criar impactos 
ambientais sejam treinadas sobre a importância e operação do SGA, 
sobre os impactos ambientais que suas tarefas podem causar ao 
meio ambiente e como agir em situações de emergências, evitando 
prejuízos ao meio ambiente; 
• Comunicação; 
• Documentação e Controle de Documentos - Que os documentos 
sejam elaborados, aprovados e alterados por pessoas com 
conhecimento e autoridade, não podendo existir documentos 
desatualizados na empresa e todas as pessoas devem ter acesso aos 
documentos necessários para a execução de suas tarefas; 
 
 
4. Bibliografia utilizada 
ABNT / ISO, NBR ISO 14004 – Sistemas de Gestão Ambiental – 
Diretrizes Gerais Sobre Princípios, Sistemas e Técnicas de 
Apoio, Rio de Janeiro, 1996. 
CARVALHO, Marly M. PALADIN, Edson P. Gestão da 
Qualidade: Teorias e Casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
CHIAVENATTO, I. Introdução á Teoria Geral da 
Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
DEMING, W. E. Qualidade: A Revolução da Administração. Rio 
de Janeiro: Saraiva, 1990 
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disponível em 
<www.inmetro.gov.br/qualidade>, acesso em 05/08/2011. 
FONSECA, Elton L. Benefícios do Sistema Integrado de Gestão 
ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001, São Paulo, Revista Meio 
Ambiente Industrial, Ed. 51. 2004. 
FROSINI, L. H., CARVALHO, A. B. M. Segurança e Saúde na 
Qualidade e no Meio Ambiente, in: CQ Qualidade, nº 38, p. 40-
45, São Paulo, 1995 
MARSHALL Jr. Isnard. Gestão da Qualidade. Rio de Janeiro: 
Editora FGV, 2006. 
OLIVEIRA, Otávio. Gestão da Qualidade: Tópicos avançados. 
São Paulo: Pioneira, 2004. 
Revisão ISO 9001:2008, disponível em www.vanzolini.org.br, 
acesso em 05/08/2011. 
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disponível em 
<www.inmetro.gov.br/qualidade>, acesso em 05/08/2011. 
 
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