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O Caso dos Exploradores de Cavernas

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O Caso dos Exploradores de Cavernas.(Lon Luvois Fuller)
 O livro é fictício, porém descreve um caso concreto baseado em um evento real vivido por sobreviventes de um deslizamento , que acabaram cometendo um crime hediondo para sobreviver.
 Esse acontecimento, relatado no livro,ocorreu no ano de 4299, onde 5 exploradores ficam presos dentro de uma caverna durante uma expedição, apos um grande deslizamento que bloqueou a única entrada/saída deles. Quando souberam do ocorrido, os resposáveis legais pela expedição enviaram um grupo de resgate para o local, para salvar os exploradores. O resgate gerou um grande gasto finaceiro, pois havia muitas dificuldades para salvar os homens e para dificultar ainda mais a situção, ocorreram vários deslizamentos, que acarretou na morte de dez trabalhadores, entretanto o resgate ocorreu de fato após trinta e dois dias.
 Com o passar dos dias, os exploradores perceberam que tinham levado um equipamento de comunicação e logo mantiveram contatos com as pessoas que estavam fazendo parte de resgate, todavia receberam a notícia de que passariam mais alguns dias presos dentro da caverna, até o resgate ser concluido, o que gerou uma certa dúvida e medo entre os homens, pois o estoque de comida estava muito escasso.
 Após várias discussões, o representante do grupo dos exploradores, Roger Whetmore, opitou pelo canibalismo, para que aumentasse a possibilidade de sobrevivência deles, porém nenhum integrante do grupo se prontificou a cometer tal ato, para escolher qual dos homens seria morto. Então resolveram escolher através da sorte, jogando dados, e quem perdesse seria morto. No final, o desditoso foi o Whetmore, que foi morto e teve sua carne consumida pelos seus companherios.
 Quando finalmente foram resgatados, os exploradores foram enviados para serem devidamente tratados em um hospital, mas, após a melhora de suas condições fisícas, os homens foram acusados do assassinato de Whetmore e condenados à forca pelo Tribunal de Primeira Instância do condado de Stowfield, porém eles recorreram à uma segunda instância perante o Tribunal, que foi composto por cinco juízes, o Truepenny,C.J., o Foster,J., o Tatting, J., o Keen,J. e o Handy,J., em que cada um deu sua opinião sobre o caso dos exploradores.
 O Truepenny,C.J. diz que o julgamento do Tribunal de Primeira Instância foi exagerado e que a justiça seria concedida se os homens fossem inocentados, porém isso seria contra a lei de homicídio, então o juiz acredita que pode ocorrer uma clemência da parte do Executivo aos réus, que possibilitaria a inocência dos acusados sem que ocorra a infração da lei, para que esta não seja menosprezada.
 Já o Foster,J. discorda do seu colega Truepenny, alegando que a lei deve ser cumprida, todavia ele defende que os atos devem ser julgados em prol da sobrevivência, já que no momento em que os exploradores cometeram o crime, eles estavam sobre a Lei Natural( da natureza humana; quando estavam dentro da caverna) e não da Lei Positiva( do Estado; fora da caverna) e devido a esses argumentos, Foster também inocenta os réus.
 Tatting,J. relata que sente empatia pelos exploradores, mas também sente aversão ao ato cometido por eles. Ele ainda crítica seu colega Foster por comparar a Lei Natural com a Lei Positiva. O juiz alega que os homens teriam esperado ou pensado melhor se soubessem que seriam acusados por homicídio e também concorda que a condenação deles foi incorreta. Assim sendo, Tatting declara ser inacapaz de tomar qualquer decisão, baseados em seus princípios morais,e acaba abdicando seu voto.
 Keen,J. alega que seus princípios morais não devem ser levados em conta para chegar à qualquer decisão como juiz, contudo ele concorda com seus colegas, porém ele respeita a função do ofício e se mostra um típico juiz positivista. Keen diz que os juizes devem seguir a lei positivada( lei escrita na legislação) e com esse pensamento, Keen condena os réus.
 E por último, Handy, J. defende que as pessoas são governadas por pessoas e não por leis ou teorias abstratas. Ele defende que a conclusão do caso não deve ser feita pela Lei Natural, defendida por Foster e nem pela Lei Positiva, defendida por Keen e sim pela opinião pública, já que quase todo o povo manifestaram a favor da libertação ou do perdão dos exploradores. Baseado nesses argumentos, Handy inocenta os réus.
 Logo a Suprema Corte não conseguiu chegar hà uma sentença, diante dos votos dos juzes e decidem manter a sentença da Primeira Instância, ou seja condenando os réus ao erforcamento.

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