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aula 4 Desenho Técnico

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DESENHO TÉCNICO MECÂNICO 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Marcelo Francisco Staff 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, vamos abordar vista em corte, tipos de corte, seções, vistas 
auxiliares, vistas auxiliares oblíquas e elementos não cortantes, muito 
importantes para a leitura e a interpretação de desenho técnico e que serão 
essenciais para interpretação de elementos escondidos para a construção de 
peças de equipamentos mecânicos. Além dos aspectos teóricos, estudaremos 
também diversos problemas práticos para entendermos melhor onde os 
conteúdos da aula podem ser aplicados. 
CONTEXTUALIZANDO 
Para facilitar todos os detalhes internos de um objeto, devemos “tirar um 
raio X”, procedimento em desenho técnico que compreende a uma norma 
denominada vista em corte. Esta denominação é dada à representação de um 
produto secionada por um ou mais planos virtuais (planos secantes). No corte 
se representa tudo o que está atrás do plano secante, e as linhas que estavam 
invisíveis nas vistas ortogonais passam a ficar visíveis. Se não for aplicado o 
corte, e a peça a ser desenhada possuir muitos detalhes invisíveis, as projeções 
ortogonais terão muitas linhas tracejadas que poderão dificultar a interpretação 
do desenho. Para facilitar a interpretação dos detalhes internos, representados 
por linhas tracejadas, foi normalizada a utilização de vistas em corte. 
TEMA 1 – VISTAS EM CORTES 
Aplicam-se vistas em cortes quando a peça a ser desenhada possuir 
muitos detalhes internos, detalhes invisíveis, como furo interno, rebaixos e rasgo. 
Nas vistas ortogonais, as linhas tracejadas passam a ser linhas cheias, 
facilitando a sua visualização e a interpretação do desenho, conforme Figura 1. 
 
 
 
3 
Figura 1 – Vistas ortogonais em corte 
 
Imagina-se o corte como um plano secante, que passa pela peça 
separando-a em dois pedaços e mostrando a parte interna, conforme Figura 2. 
Figura 2 – Peça em corte 
 
 
 
4 
A representação do plano de corte é com um traço-e-ponto, exatamente 
como a linha de simetria, com a diferença de ter um traço largo. Indica-se o plano 
de corte com letras maiúsculas e escreve-se na vista o corte conforme Figura 3. 
Figura 3 – Vistas em cortes 
 
1.1 Hachuras 
A finalidade das hachuras é indicar as partes maciças, evidenciando as 
áreas de corte. As hachuras são constituídas de linhas finas, equidistantes e 
traçadas a 45° em relação aos contornos ou aos eixos de simetria da peça. 
Para cada tipo de material há uma representação de hachuras, conforme 
Figura 4. 
Figura 4 – Tipos de hachuras 
 
 
 
 
5 
Podemos encontrar em alguns desenhos somente um tipo de hachura, e 
o material será indicado na legenda conforme a Figura 5. 
Figura 5 – Hachura-padrão 
TEMA 2 – TIPOS DE CORTE 
2.1 Corte total 
Corte total é aquele que atinge a peça em toda a sua extensão, em que o 
plano de corte atravessa completamente a peça, conforme a Figura 6. As partes 
vazias, como furos e rasgos, não recebem as hachuras. 
Figura 6 – Peça em corte total 
 
2.2 Corte com desvio 
O corte é desviado para mostrar os detalhes internos da peça. A linha de 
corte segue conforme o desvio dos elementos da peça. Note que a cada desvio 
a linha tem que ser reforçada, conforme as figuras 7 e 8. 
 
 
6 
Figura 7 – Corte com desvio 
 
Figura 8 – Corte com desvio 
 
 
 
Pode-se fazer tantos cortes quantos forem necessários na peça para 
facilitar o entendimento de todos os seus detalhes internos, conforme Figura 9, 
que apresenta um corte total AB e um corte com desvio CD. 
 
 
 
7 
Figura 9 – Peça com 2 tipos de corte 
 
2.3 Meio corte 
Em peças simétricas, é conveniente fazer com que o plano de corte vá 
somente até a sua metade. Deste modo, a vista em corte representará 
simultaneamente a forma externa e a interna da peça. 
O eixo de simetria separa o lado cortado do não cortado. Apenas a metade 
da peça é cortada. A outra metade aparece em vista externa, conforme Figura 
10. 
Figura 10 – Peça desenhada em meio corte 
 
Na Figura 11, temos representações de meio corte no mesmo desenho. 
 
 
8 
Figura 11 – Meio corte 
 
2.4 Corte parcial 
Quando se deseja cortar somente uma parte da peça, usa-se o corte 
parcial, que é limitado por uma linha de interrupção. É como fazer um raio X da 
peça . É um corte utilizado apenas para mostrar determinados detalhes internos 
na projeção. Para limitar a parte cortada, usa-se a linha de ruptura, conforme as 
figuras 12 e 13. 
Figura 12 – Peça desenhada com corte parcial 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
Figura 13 – Corte parcial 
 
TEMA 3 – SEÇÃO 
Seção é um corte que representa somente a intersecção do plano secante 
com a peça, simbolizando determinado ponto da peça, conforme a Figura 14. 
Note que não são mostradas as linhas dos contornos da vista. 
Figura 14 – Eixo na vista em seção AA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Figura 15 – Comparação da vista em corte e da vista em seção 
 
Observando a Figura 15, a vista em corte representa tudo que se está vendo da 
perspectiva do plano de corte AA, ao passo que na seção é representada 
somente a parte atingida pelo plano de corte AA (parte hachurada). 
A seção é indicada com letras maiúscula com uma seta que mostra o 
sentido do corte. Podem ser mostradas várias seções de uma peça, indicando 
cada detalhe por meio de seta e letras, conforme a Figura 16. 
Figura 16 – Peças em vistas de seção 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
Figura 17 – Contorno da peça em seção 
 
A seção pode ser desenhada dentro do contorno da vista, com o objetivo 
de mostrar a forma do braço com a nervura, conforme a Figura 17. 
TEMA 4 – VISTAS AUXILIARES 
As vistas auxiliares podem ser representadas em qualquer lugar na folha 
de desenho. Não precisar seguir as normas das vistas ortogonais do 1º ou do 3º 
diedro. O principal objetivo da vista auxiliar é visulizar os detalhes que a peça 
apresenta. 
Para isso, basta demonstrar com uma seta e letra onde se deseja 
visualizar os elementos da peça, indicando no desenho a vista da peça com a 
letra, conforme a Figura 18. 
Na vista auxiliar, se necessário, pode-se alterar a escala do desenho. 
Figura 18 – Vista auxiliar 
 
 
 
12 
 
A vista auxiliar também pode ser desenhada em outra folha, desde que 
esteja identificado de onde foi marcada no detalhe da peça. 
4.1 Vistas auxiliares oblíquas 
Uma superfície de uma peça só se apresenta com sua verdadeira 
grandeza quando projetada sobre um plano paralelo. Até agora, as peças 
apresentadas têm suas faces paralelas aos planos principais de projeção, sendo 
sempre corretamente apresentadas. Porém, nada impede que exista um objeto 
com uma ou mais faces inclinadas, no qual seria importante representar estas 
faces de forma verdadeira. Ora, para perceber a verdadeira grandeza destas 
faces, é necessário mostrá-las de frente. 
Nas vistas auxiliares, é comum traçar somente a face inclinada, omitindo-
a também da vista em que se encontra inclinada. 
A representação da forma e da verdadeira grandeza de uma superfície 
inclinada só será possível fazendo a sua projeção ortogonal em um plano 
paralelo à parte inclinada, como mostra a Figura 19. 
Figura 19 – Vista auxiliar oblíqua 
 
 
As vistas auxiliares, como são localizadas em posições diferentes das 
posições resultantes das vistas principais, devem ter o sentido de observação 
 
 
13 
indicado por uma seta designada por uma letra, que será usada para identificar 
a vista resultante daquela direção, conforme a Figura 19. 
TEMA 5 – ELEMENTOS NÃO CORTADOS 
Alguns elementos de máquinas não são cortados quando atingidos pelo 
plano secante, conforme a Figura 20. 
Figura 20 – Rebites e pinos 
 
Podemos usar a omissão de corte, isto é, um recurso utilizado para 
garantir a leitura de peças especiais quando representada em corte. É 
representada pela ausência de hachuras e é usada para destacar certos 
detalhes semcorte, como: nervuras, braços, orelhas e dentes de engrenagem, 
conforme as figuras 21 e 22. 
 
 
 
14 
Figura 21 – Nervura sem hachura 
 
 
Figura 22 – Nervura sem hachuras 
 
 
 
15 
FINALIZANDO 
Nesta aula, você pôde aprender como as vistas em corte são de máxima 
importância quando se trata de detalhes internos de um objeto. Sabemos 
também que se não aplicamos a vista em corte, as linhas invisíveis nas projeções 
ortogonais terão muitas linhas tracejadas que poderão dificultar a interpretação 
do desenho. 
Para aplicação das vistas em corte, temos que imaginar que a peça está 
de fato cortada, e as outras vistas são representadas normalmente. O desenhista 
tem que estar em um ponto dentro da peça, e não externo a ela e também precisa 
escolher o melhor tipo de corte a aplicar em seu desenho para melhor 
entendimento de quem vai fabricar. Podem-se aplicar quantos cortes ou seções 
forem necessários para um bom entendimento do projeto. 
Sempre que possível, os planos de corte devem passar pelos eixos de 
simetria da peça a ser cortada, facilitando a sua compreensão. 
Em regra geral, a vista cortada ocupa a posição da projeção ortogonal 
correspondente, podendo estar na vista frontal, na vista superior ou na vista 
lateral, mas não é obrigatório que seja assim. 
Outro fato importante é que a vista cortada poderá ser colocada em 
qualquer lugar da folha de desenho, porém acompanhada pela designação. 
Finalmente, sempre que possível, faça as hachuras sobre as superfícies 
das partes da peça cortada pelo plano de corte. A representação da hachura 
pode ser usada para distinguir diferentes tipos de materiais constituintes das 
peças cortadas. 
 
 
16 
REFERÊNCIAS 
CRUZ, M. D. Desenho técnico. São Paulo: Érica, 2014. 
CRUZ, M. D. Desenho técnico mecânico: conceitos, leitura e interpretação. 
São Paulo: Érica, 2010. 
CRUZ, M. D.; MORIOKA, C. A. Desenho técnico: medidas e representação 
gráfica. São Paulo: Érica, 2014. 
LEAKE, J. M.; BORGERSON, J. L. Manual de desenho técnico para 
engenharia: desenho, modelagem e visualização. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 
2017. 
RIBEIRO, A. C.; PERES, M. P.; IZIDORO, N. Desenho técnico e AutoCad. São 
Paulo: Pearson, 2013. 
SENAI. Desenho mecânico: desenho com instrumentos. São Paulo: Senai, 
[S.d.] (apostila). 
SILVA, A. S. Desenho técnico. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. 
SILVA, A.; RIBEIRO, C. T.; DIAS, J.; SOUSA, L. Desenho técnico moderno. 4. 
ed. Rio de janeiro: LTC, 2014. 
ZATTAR, I. C. Introdução ao desenho técnico. Curitiba: InterSaberes, 2016.

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