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Disciplina Sociologia e Cultura QUESTÃO 1. Vimos que a "dupla revolução" (Industrial e Francesa) acarretou grandes transformações nas sociedades europeias. Sobre essas mudanças, assinale a alternativa correta. Consistiram no aumento do poder religioso sobre a sociedade e na modificação das formas produtivas. Consistiram em um profundo retorno ao passado, quando se buscou trazer como guia os padrões clássicos da Grécia Antiga. Consistiram na expansão do poder dos monarcas sobre seus súditos e na ampla utilização da energia elétrica. Consistiram em grandes alterações das formas de produção de bens, da organização social e do pensamento sobre a sociedade. QUESTÃO 2. Para Karl Marx existe uma relação entre o trabalho de fazer ciência, produzir conhecimento, e a prática política, as ideias políticas do cientista. Em função do exposto, responda qual é a relação que esse autor estabelece entre ciência e política? Não existe uma relação desejável entre elas, ou seja, é imprescindível que separemos uma da outra. Apesar de existir uma relação entre a ciência e a política esse fato não é relevante. Para compreender Marx, é possível deixar a política de lado. Uma repele a outra para melhorar a eficiência de ambas, ou seja, a ciência progride a partir dessa repulsa. Para Marx, a ciência visa buscar meios de interferir na sociedade diretamente, e assim a ciência e as ideias políticas andam juntas. QUESTÃO 3. O livro de Friedrich Engels, A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra, possui que elemento que o transforma em um trabalho especialmente importante para a Sociologia urbana? Um dos elementos que distingue a obra de Engels é o aspecto imparcial da sua obra, sendo possível afirmar que não há influência política em sua argumentação. O fato de ter se constituído em um dos alicerces teóricos para a elaboração do marxismo sobre o tema das cidades. O principal elemento para a perenização do trabalho de Engels é o fato dele ter sido produzido por um industrial, revelando a visão dessa classe sobre a operária. Esse livro é um dos mais importantes do campo da Sociologia urbana por seu amplo eixo temporal, que abrange o século XIX e XX. QUESTÃO 4. Engels produz uma obra que inova em diferentes aspectos. Do ponto de vista metodológico, qual é a contribuição de A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra? O autor procurou manter ao longo do seu trabalho uma distância formal do seu objeto de estudo. A obra lança mão de diversos recursos até então não usuais para a argumentação teórica, por exemplo, a pesquisa no local e o emprego de boletins policiais. A reutilização de ideias próprias a outros autores, principalmente aqueles ligados a Durkheim. O texto inova ao recuperar antigos métodos de pesquisas científicas no campo das ciências humanas. QUESTÃO 5. Do ponto de vista da política, o principal significado da população da cidade de Londres ultrapassar os três milhões de habitantes em meados do século XIX é demonstrar como, na política, assim como na natureza, só os mais adaptados sobrevivem. produzir uma multiplicação das forças políticas, transformando a cidade em um centro de poder. demonstrar como a evolução tecnológica leva sempre à melhoria das condições de vida e ao crescimento demográfico. revelar a desumanização de seus habitantes. QUESTÃO 6. A classe operária britânica tinha no salário a única fonte de recursos para a sua sobrevivência. Havia alguns motivos para que esse salário fosse baixo. Indique um deles: a falta de qualificação da mão de obra, de origem predominantemente rural. a concorrência entre os operários devida à grande oferta de mão de obra. o desinteresse da classe em progredir tendo em vista a predominância da ideia de exploração. devido à distribuição posterior do rendimento que era uma forma a compartilhar o lucro. QUESTÃO 7. Do ponto de vista da sociedade, tomada em seu conjunto, qual foi a principal contribuição de Engels ao escrever o seu livro A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra? Organizar os trabalhadores em torno das ideias socialistas e revolucionárias. Traçar o primeiro esboço que fundamentaria outros estudos sobre a Sociologia urbana. Servir como um alerta sobre a degradante condição de vida da classe operária. Servir de exemplo para outros autores desenvolverem projetos similares de estudo. QUESTÃO 8. Simmel trabalha em seu texto "A metrópole e a vida mental" um conjunto de transformações que ocorrem com os indivíduos que moram em uma metrópole. Qual é o principal motivador dessas mudanças? O excesso de trabalho e a exploração capitalista que são conhecidos na atualidade como stress mental. O principal motivo para que esse fenômeno social ocorra é o conjunto de mudanças culturais que ocorrem de maneira acelerada no interior das grandes metrópoles. De fato, o principal motivo para essas transformações é o processo de desnaturalização das relações sociais. Um número excessivo de indivíduos obrigado a conviver em um espaço relativamente pequeno. QUESTÃO 9. Georg Simmel identifica uma contradição na vida urbana que confronta liberdade e "prisão" ou, se preferirmos, autonomia e dependência. Qual das alternativas abaixo melhor expressa essa contradição? Para podermos sobreviver em uma grande metrópole é necessário que estejamos adaptados ao meio e, nesse sentido, temos que nos submeter à liberdade coletiva, por mais que não queiramos. Simmel não considera possível a existência do homem livre e autônomo, contudo, como objetivo de bem viver procura estudar o funcionamento da grande metrópole para oferecer a oportunidade de encontrarmos um caminho sem contradições tão fortes. Simmel apresenta a ideia de que os indivíduos que vivem nas metrópoles são livres porque estão "perdidos na multidão", mas que, por outro lado, dependem de outros indivíduos para viver, perdendo sua autonomia. Os indivíduos que moram nas metrópoles apresentam distintos problemas de natureza psicológica, dentre eles um incontido desejo de autonomia e liberdade. QUESTÃO 10. Segundo Simmel, qual é a diferença, do ponto de vista psicológico, entre o indivíduo morador da grande metrópole e aquele que reside em uma pequena cidade? O indivíduo metropolitano apresenta um maior desenvolvimento da racionalidade e o interiorano da afetividade. O indivíduo que mora em um centro urbano menor é proporcionalmente menos desenvolvido psicologicamente que o morador do grande centro, no que diz respeito a capacidade de lidar com as emoções. O morador da grande cidade é mais habilitado para encarar a vida no interior do que o morador de uma pequena cidade é para morar em uma metrópole. O morador da cidade pequena apresenta maior eficiência para resolver questões relativas ao trabalho do que morador da grande cidade que apresenta uma rejeição à vida disciplinada pelo trabalho.
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