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Lista de exercícios Brasil Colônia na FGV

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Página 1 de 7 
 
 
 
 
1. (Fgv 2020) Podem-se apanhar muitos fatos da vida daqueles sertanejos dizendo que 
atravessaram a época do couro. De couro era a porta das cabanas, o rude leito aplicado ao 
chão duro, e mais tarde a cama para os partos; de couro todas as cordas, a borracha para 
carregar água, o mocó ou alforge para levar comida, a maca para guardar roupa, a mochila 
para milhar cavalo, a peia para prendê-lo em viagem, as bainhas de faca, as broacas e 
surrões, a roupa de entrar no mato, os banguês para curtume ou para apurar sal. 
 
(Capistrano de Abreu. Capítulos de história colonial: 1500-1800, 2000.) 
 
 
O texto descreve a cultura material da pecuária, que a partir do século XVI estendeu-se ao 
interior nordestino da colônia do Brasil. A criação de gado 
a) empregava predominantemente a mão de obra escrava africana e consolidou a pequena 
propriedade rural às margens dos grandes rios da região. 
b) contribuía com o complexo econômico litorâneo e funcionou em um regime de contenção 
econômica de gastos devido ao aproveitamento de recursos locais. 
c) transgredia os ordenamentos legais da administração metropolitana e jamais se caracterizou 
como atividade econômica lucrativa. 
d) deslocava o centro dinâmico da exploração econômica da colônia e contribuiu para o 
adensamento demográfico em novos territórios. 
e) favorecia o surgimento de cidades autoadministradas e revelou a existência de jazidas de 
metais preciosos nas áreas recém-descobertas. 
 
2. (Fgv 2020) A primeira medida importante tomada pelo Príncipe-Regente após sua chegada 
foi o Alvará de 1o de abril de 1808. O propósito fundamental do ato legislativo era promover a 
industrialização do Brasil. Alguns importantes incentivos foram concedidos por meio do Alvará 
de 28 de abril de 1809: isenção de imposto de exportação para manufaturados nacionais, uso 
obrigatório de bens nacionais pelas tropas reais e a distribuição anual de 60 mil cruzados entre 
os industriais na tecelagem de algodão, lã e seda. 
 
 (Carlos Manuel Peláez e Wilson Suzigan. História monetária do Brasil, 1981. Adaptado.) 
 
 
Considerando as informações do texto e conhecimentos sobre a transferência da Corte 
portuguesa para o Brasil, pode-se afirmar que o governo 
a) promovia a industrialização do país, cobrando impostos elevados de mercadorias 
importadas da Inglaterra. 
b) procurava ampliar o mercado consumidor interno, abolindo gradualmente a exploração do 
trabalho escravo. 
c) desenvolvia a indústria armamentista, objetivando a expulsão das tropas bonapartistas do 
território português. 
d) visava aparelhar a colônia como o centro do Império, viabilizando as políticas econômicas 
contrárias aos estatutos coloniais. 
e) invertia a ordem do domínio colonial, bloqueando o desenvolvimento da economia 
manufatureira no reino de Portugal. 
 
3. (Fgv 2019) Considere as seguintes afirmações sobre o processo de emancipação política 
no Brasil: 
 
I. Ocorreu no contexto geral da crise do Antigo Regime e teve como elementos particulares a 
 
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instalação da Corte no Rio de Janeiro e a articulação política entre a elite colonial e setores 
da burocracia portuguesa. 
II. Foi provocado pelas movimentações separatistas na Província de Cisplatina e na Bahia, no 
contexto de fragmentação da América espanhola. 
III. Foi precedido pelo fim da exclusividade comercial da Metrópole e pela transformação do 
estatuto político do antigo domínio colonial para a condição de Reino Unido de Portugal e 
Algarves. 
 
Está correto que se afirma em 
a) I e III, apenas. 
b) I, II e III. 
c) I e II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) III, apenas. 
 
4. (Fgv 2018) A agromanufatura da cana resultaria em outro produto tão importante quanto o 
açúcar: a cachaça. Alambiques proliferaram ao longo dos séculos coloniais. A comercialização 
da bebida afetava profundamente a importação de vinhos de Portugal. Esse comércio era 
obrigatório, pois por meio dos tributos pagos pelas cotas do vinho importado é que a Coroa 
pagava as suas tropas na Colônia. A cachaça produzida aqui passou a concorrer com os 
vinhos, com vantagens econômicas e culturais. Essa concorrência comercial entre colônia e 
metrópole se estendeu para as praças negreiras e rotas de comercialização de escravos na 
África portuguesa. A cachaça brasileira, por ser a bebida preferida para os negócios de compra 
e venda de escravos africanos, colocou em grande desvantagem a comercialização dos vinhos 
portugueses remetidos à África. A longa queda de braço mercantil acabou favorecendo afinal a 
cachaça, porque sem ela, nada de escravos, nada de produção na Colônia, com 
consequências graves para a arrecadação do reino. 
 
(Ana Maria da Silva Moura. Doce, amargo açúcar. Nossa História, ano 3, nº 29, 2006. 
Adaptado) 
 
 
A partir dessa breve história da cachaça no Brasil, é correto afirmar que 
a) essa produção prejudicou os negócios relacionados ao açúcar, porque desviava parte 
considerável da mão de obra e dos capitais, além de incentivar o tráfico negreiro em 
detrimento do uso do trabalho compulsório indígena, que mais interessava ao Estado 
português. 
b) esse item motivou recorrentes conflitos entre as elites colonial e metropolitana, condição em 
parte solucionada quando as regiões africanas fornecedoras de escravos tornaram-se 
também produtoras de cachaça, o que desestimulou a sua produção na América portuguesa. 
c) essa bebida tem uma trajetória que comprova a ausência de domínio da metrópole sobre a 
América portuguesa, porque as restrições ao comércio e à produção de mercadorias no 
espaço colonial não surtiam efeitos práticos e coube aos senhores de engenho impor a 
ordem na Colônia. 
d) esse produto desrespeitava um princípio central nas relações que algumas metrópoles 
europeias impunham aos seus espaços coloniais, nesse caso, a quebra do monopólio de 
grupos mercantis do reino e a concorrência a produtos da metrópole. 
e) essa mercadoria recebeu um impulso importante, mesmo contrariando as determinações 
metropolitanas, mas, gradativamente, perdeu a sua importância, em especial quando o 
tabaco e os tecidos de algodão assumiram a função de moeda de troca por escravos na 
África. 
 
5. (Fgv 2018) Como a sociedade do reino e as dos núcleos mais antigos de povoamento – a 
de Pernambuco, Bahia ou São Paulo – seguiam, em Minas, os princípios estamentais de 
estratificação, ou seja, pautavam-se pela honra, pela estima, pela preeminência social, pelo 
privilégio, pelo nascimento. A grande diferença é que, em Minas, o dinheiro podia comprar 
tanto quanto o nascimento, ou “corrigi-lo”, bem como a outros “defeitos” (...) Como rezava um 
ditado na época, “quem dinheiro tiver, fará o que quiser”. 
 
(Laura de Mello e Souza. Canalha indômita. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 1, 
nº 2, ago. 2005. Adaptado) 
 
 
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No Brasil colonial, tais “defeitos” referem-se 
a) aos que fossem acusados pelo Tribunal da Santa Inquisição e aos que estivessem na 
Colônia sem a permissão do soberano português. 
b) ao exercício de qualquer prática comercial desvinculada da exportação e à condição de não 
ser proprietário de terras e escravos. 
c) aos que explorassem ilegalmente o trabalho compulsório dos indígenas e aos colonos que 
não fizessem parte de alguma irmandade religiosa. 
d) aos colonos que se casavam com pessoas vindas da Metrópole e aos que afrontassem, por 
qualquer meio, os chamados “homens bons”. 
e) aos de sangue impuro, representados pela ascendência moura, africana ou judaica, e aos 
praticantes de atividades artesanais ou relacionadas ao pequeno comércio. 
 
6. (Fgv 2018) Encontro, teoricamente inexplicável, de dois fenômenos que deveriam em 
princípio repelir-se um ao outro: o Mercantilismo e a Ilustração. Entretanto, ali estavam eles 
juntos, articulados, durante todo o período pombalino. 
FALCON, F. J. C., A época pombalina. São Paulo: Ática, 1982, p.483. 
 
 
Entre as medidas implementadas durante o período em que o Marquês de Pombal foi o 
principal ministro do rei português D. José I, é correto apontar: 
a) A anistia aos mineradores da colônia que possuíam débitos tributários com a metrópole 
portuguesa. 
b) A implementação de medidas liberalizantes e a extinção das companhias de comércio 
monopolistas. 
c) O estabelecimento do Diretório dos Índios, que significou uma tentativa de enfraquecer o 
poder dos jesuítas. 
d) A intensificação das perseguições aos judeus e cristãos-novos bem como o fortalecimento 
do Tribunal do Santo Ofício. 
e) O fortalecimento da nobreza e do clero em detrimento dos setores financeiros e mercantis 
da sociedade portuguesa. 
 
7. (Fgv 2017) Leia o excerto de uma peça teatral, de 1973. 
 
Nassau 
 
Como Governador-Geral do Pernambuco, a minha maior preocupação é fazer felizes 
os seus moradores. Mesmo porque eles são mais da metade da população do Brasil, e esta 
região, com a concentração dos seus quase 350 engenhos de açúcar, domina a produção 
mundial de açúcar. Além do mais, nessa disputa entre a Holanda, Portugal e Espanha, quero 
provar que a colonização holandesa é a mais benéfica. Minha intenção é fazê-los felizes… 
sejam portugueses, holandeses ou os da terra, ricos ou pobres, protestantes ou católicos 
romanos e até mesmo judeus. 
Senhores, a Companhia das Índias Ocidentais, que financiou a campanha das 
Américas, fecha agora o balanço dos últimos quinze anos com um saldo devedor aos seus 
acionistas da ordem de dezoito milhões de florins. 
 
 
Moradores 
 
Viva! Já ganhou! (...) Viva ele! Viva! 
 
Chico Buarque de Holanda e Ruy Guerra. Calabar: o elogio da traição, 1976. Adaptado. 
 
 
Sobre o fato histórico ao qual a obra teatral faz referência, é correto afirmar que 
a) as bases religiosas da colonização holandesa no nordeste brasileiro produziram uma 
organização administrativa que privilegiava a elite luso-brasileira, ao oferecer financiamento 
com juros subsidiados e parcelas importantes do poder político aos grandes proprietários 
católicos. 
b) a grande distância entre as promessas de tolerância religiosa e a realidade presente no 
cotidiano dos moradores da capitania de Pernambuco deu-se porque os dirigentes da 
 
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companhia holandesa impuseram o calvinismo como religião oficial e perseguiram as demais 
religiões. 
c) a presença da Companhia das Índias Ocidentais no nordeste da América portuguesa trouxe 
benefícios aos proprietários luso-brasileiros, como o financiamento da produção, mas 
reproduziu a lógica do colonialismo, ao concentrar a riqueza no setor mercantil e não no 
produtivo. 
d) a felicidade prometida pelos invasores holandeses não pôde ser efetivada em função da 
lógica diplomática presente na relação entre Portugal e Holanda, pois se tratava de nações 
inimigas desde o século XV, em virtude da disputa pelo comércio oriental. 
e) as promessas dos invasores holandeses se confirmaram, e a elite ligada à produção 
açucareira e ao comércio colonial foi amplamente beneficiada, principalmente pelo livre 
comércio, o que explica a resistência desses setores sociais ao interesse português em 
retomar a região invadida pela Holanda. 
 
8. (Fgv 2017) O que queremos destacar com isso é que o tráfico atlântico tendia a reforçar a 
natureza mercantil da sociedade colonial: apesar das intenções aristocráticas da nobreza da 
terra, as fortunas senhoriais podiam ser feitas e desfeitas facilmente. Ao mesmo tempo, 
observa-se a ascensão dos grandes negociantes coloniais, fornecedores de créditos e 
escravos à agricultura de exportação e às demais atividades econômicas. Na Bahia, desde o 
final do século XVII, e no Rio de Janeiro, desde pelo menos o início do século XVIII, o tráfico 
atlântico de escravos passou a ser controlado pelas comunidades mercantis locais (...). 
 
João Fragoso et alii. A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX), 1998. 
 
 
O texto permite inferir que 
a) o tráfico atlântico de escravos prejudicou a economia colonial brasileira porque uma enorme 
quantidade de capitais, oriunda da produção agroindustrial, era remetida para a África e para 
Portugal. 
b) as transações comercias envolvendo a África e a América portuguesa deveriam, 
necessariamente, passar pelas instâncias governamentais da Metrópole, condição típica do 
sistema colonial. 
c) a monopolização do tráfico negreiro nas mãos de comerciantes encareceu essa mão de obra 
e atrasou o desenvolvimento das atividades manufatureiras nas regiões mais ricas da 
América portuguesa. 
d) as rivalidades econômicas e políticas entre fidalgos e burgueses, no espaço colonial, 
impediram o crescimento mais acelerado da produção de outras mercadorias além do 
açúcar e do tabaco. 
e) nem todos os fluxos econômicos, durante o processo de colonização portuguesa na 
América, eram controlados pela Coroa portuguesa, revelando uma certa autonomia das 
elites coloniais em relação à burguesia metropolitana. 
 
9. (Fgv 2016) Reverendo padre reitor, eu, Manoel Beckman, como procurador eleito por 
aquele povo aqui presente, venho intimar a vossa reverência, e mais religiosos assistentes no 
Maranhão, como justamente alterados pelas vexações que padece por terem vossas 
paternidades o governo temporal dos índios das aldeias, se tem resolvido a lançá-los fora 
assim do espiritual como do temporal, então e não tem falta ao mau exemplo de sua vida, que 
por esta parte não tem do que se queixar de vossas paternidades; portanto, notifico a alterado 
povo, que se deixem estar recolhidos ao Colégio, e não saiam para fora dele para evitar 
alterações e mortes, que por aquela via se poderiam ocasionar; e entretanto ponham vossas 
paternidades cobro em seus bens e fazendas, para deixá-las em mãos de seus procuradores 
que lhes forem dados, e estejam aparelhados para o todo tempo e hora se embarcarem para 
Pernambuco, em embarcações que para este efeito lhes forem concedidas. 
 
João Felipe Bettendorff, Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado 
do Maranhão. 2ª Edição, Belém: SECULT, 1990, p.360. 
 
 
O movimento liderado por Manuel Beckman no Maranhão, em 1684, foi motivado pela 
a) proibição do ensino laico no Brasil colonial e pelas pressões que os jesuítas realizavam para 
impedir a sua liberação. 
 
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b) questão da mão de obra indígena e pela insatisfação de colonos com as atividades da 
Companhia de Comércio do Maranhão. 
c) ameaça dos jesuítas de abandonarem a região e pela catequese dos povos indígenas sob a 
sua guarda. 
d) crítica dos colonos maranhenses ao apoio dos jesuítas aos interesses espanhóis e 
holandeses na região. 
e) tentativa dos jesuítas em aumentar o preço dos escravos indígenas, contrariando os 
interesses dos colonos maranhenses. 
 
10. (Fgv 2016) “Caso tomemos o exemplo do Rio de Janeiro (...), iremos perceber de imediato 
que se trata de uma região caracterizada por forte concentração de riqueza em poucas mãos. 
Os círculos dos mais ricos – 14% das pessoas – chegaram a ter três quartos da riqueza 
inventariada. (...) Entre fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, eles chegaram 
a dominar 95% dos valores transacionados nos empréstimos (...). Era dentro dessa elite que 
se situava o pequeno grupo formado pelos negociantes de grande envergadura, cujas fortunas 
foram constituídas por meio do comércio transoceânico e no comércio colonial de longa 
distância. (...) Uma vez acumuladas tais fortunas, verifica-se que parte desses homens de 
negócios (ou seus filhos) abandonava o comércio, convertendo-se em rentistas (pessoas que 
vivem de rendas, como, por exemplo, do aluguel de imóveis urbanos) ou em grandes senhores 
de terras e de escravos. Curiosamente, ao fazerem isso, estavam perdendo dinheiro, já que os 
ganhos do tráfico atlântico de escravos (19% por viagem) eram superiores aos lucros da 
plantation (de 5% a 10% ao ano). 
O que havia por trás de um movimentode reconversão em si mesmo inusitado?” 
 
(João Fragoso et al., A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX). 1998) 
 
 
Esse “movimento de reconversão” pode ser explicado 
a) pelos extorsivos impostos cobrados aos traficantes de escravos e aos comerciantes em 
geral e pelas restrições de oferta de títulos de nobreza para os homens que não tivessem 
grandes propriedades fundiárias. 
b) pela radical transformação da economia colonial desde meados do século XVIII, que 
permitiu uma acumulação de capital maior na atividade manufatureira, e pela decadência da 
produção aurífera, em Minas Gerais e em Goiás. 
c) por um considerável ideal aristocratizante de uma parcela da elite colonial brasileira, que 
almejava um afastamento relativo do mundo do trabalho, e pela busca de maiores garantias 
para o patrimônio constituído por meio do comércio. 
d) pela legislação presente nas Ordenações Filipinas, que estabelecia uma hierarquia social a 
partir da origem principal da riqueza e pelas restrições ao tráfico de escravos, instituídas a 
partir de 1810. 
e) pela proibição dos comerciantes em participar das Câmaras Municipais, como eleitores e 
como elegíveis, e pela condenação feita pela Igreja Católica contra os ganhos obtidos por 
meio de lucros gananciosos e de juros altos. 
 
 
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Gabarito: 
 
Resposta da questão 1: 
 [B] 
Resposta da questão 2: 
 [D] 
 
Resposta da questão 3: 
 [A] 
 
Resposta da questão 4: 
 [D] 
 
Resposta da questão 5: 
 [E] 
 
Resposta da questão 6: 
 [C] 
 
Resposta da questão 7: 
 [C] 
 
Resposta da questão 8: 
 [E] 
 
Resposta da questão 9: 
 [B] 
 
Resposta da questão 10: 
 [C] 
 
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