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a educação brasileira no século XXI

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Tema: A educação brasileira no século XXI
	Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar. No entanto, a ineficiência do sistema educacional brasileiro no século XXI impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, convém analisar os fatores que favorecem esse quadro.
	De fato, a inocuidade administrativa do Estado contribui para o cenário de decadência da educação pública brasileira. A Constituição Federal de 1988 marcou o encerramento de um longo processo político e social e abriu o país para experiências ausentes em Cartas anteriores, como a ampliação ao acesso universalizado à educação gratuita e de qualidade. No entanto, a lei não devidamente aplicada, nota-se isso na precariedade das instituições públicas de ensino, constantemente acometidas pela falta de recursos públicos para suprir as necessidades mais básicas de funcionamento. Logo, é inaceitável a aceitação da ineficácia do poder público pela sociedade e pelos órgãos competentes.
	Outrossim, a desigualdade social, característica da sociedade pós-moderna, é um fator recrudescente da exclusão e da discriminação social, bem como da falta de acesso à educação de qualidade. Tal realidade fica, satisfatoriamente, exposta na desigual taxa de analfabetismo entre brancos e pretos/pardos, que representam 70% da população iletrada, segundo IBGE. Assim, é notável que os estratos sociais marginalizados, não usufruindo das mesmas oportunidades, são privados da democratização do acesso à educação. É crucial, portanto, a solidificação de políticas públicas voltadas à população.
	Infere-se, destarte, que medidas devem ser adotadas para o desenvolvimento da educação no Brasil. Para isso, convém ao Governo Federal, por meio de financiamentos estáveis e adequados para as instituições de ensino, garantir o funcionamento pleno desses locais, visando o acesso à material didático e condições dignas a professores e alunos. Ademais, o Ministério da Educação deve ampliar as políticas sociais de educação, com o aumento de vagas e melhoria no acesso a escolas em locais vulneráveis socialmente, assim como ampliar as vagas de ações afirmativas em universidades públicas, a fim de que o acesso à educação seja democratizado. Dessa maneira, oferecendo melhorias e oportunidades, o decreto da Declaração Universal dos Direitos Humanos poderá ser, gradativamente, concretizado na prática.

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