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As Marcas da Escravidão e a Desigualdade Racial no Brasil

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Centro Universitário Internacional - Uninter
Curso: Bacharelado em Serviço Social
Disciplinas: Desenvolvimento Capitalista e Serviço Social, Estatística Aplicada
Tutoria: Simone Cristina da Silva Oliveira
NOME DA ALUNA: Eliane Aparecida Carneiro Luiz RU:21998
TITULO:
AS MARCAS DA ESCRAVIDÃO
INTRODUÇÃO:
O racismo no Brasil vem se arrastando por décadas decorrente de ser um país marcado por um longo histórico de escravidão racial, a expansão da pandemia de COVID -19 escancarou a perversa desigualdade social, racial, econômica entres as classes sociais, o que representa uma barreira em condições básicas como higiene, distanciamento social, e a permanência em casa na população de periferias, moradores de rua, onde se tem uma maior porcentagem de pessoas negras e todas as etnias. Seguindo uma lógica de programas e políticas de proteção social voltados para os mais vulneráveis e da redução das desigualdades deveriam dar conta de acabar com as diferenças de negros e não negros e pobres e não podre, mesmo reconhecendo que políticas universais podem ter pontos positivos, basta saber se seus efeitos tiveram capacidade de efetividade, de aprovação para o enfrentamento do abismo social e racional.
DESENVOLVIMENTO:
Com a pandemia fica mais em evidência um velho problema do Brasil que é a desigualdade social e racial, mostrando que o risco da propagação do vírus é maior em comunidades das periferias, moradores de rua, habitados por a maioria dos negros e pardos onde tem uma concentração de pessoas que vivem em extrema pobreza e sem nenhuma condição de vida saudável e digna de um cidadão, e ainda são cobrados por não manter o isolamentos social quando na realidade não possuem as condições para obter o mesmo, por estar inseridos no mercado de trabalho informal, por outro lado temos os ricos que são cobrados por ter sido a porta de entrada do vírus para o país . O racismo institucional encontra em todas as partes da sociedade visto ele no fracasso em promover serviço adequado as pessoas devido a sua cor ,cultura ,origem racial e étnica, é um problema que assim como o vírus, precisa ser ter cura, a desigualdade racial também precisa ser trabalhada, não ignorando as marcas do passado e trazendo o para o centro das políticas públicas, colocando intencionalidade em cada ato, do contrário viveremos numa sociedade onde seguirá inspirada no passado onde os brancos e que tem o poder e riqueza e os negros são submetidos a marginalidade a pobreza. Essa realidade não mudará somente com a educação pois a mesma é uma parte da tarefa a ser cumprida, ainda não há certeza de que após a pandemia as coisas voltem ao normal “por que o normal não era o ideal para os milhões de brasileiros “.Embora a escravidão no Brasil tenha acabado em 1888, somente na década de 1930 que se teve um olhar positivo com o indivíduo negro ,já na década de1990 obteve debates com a presença dos movimentos negros em virtude dessas ações teve um existência de política pública para tentar inibir e a combater o racismo com igualdade racial. Isso nos mostra o quanto o Brasil é um país desigual e muito lento nos avanços na superação do racismo. Percebemos um avanço mais não significativo pois na realidade atual vemos pontos e tensões relacionada a população negra e parda. Um ponto positivo decorrente ao COVID 19 os governantes estão anunciando o acolhimento de pessoas que vivem em situação de rua, anunciando também uma renda mínima para as famílias mais vulneráveis, fazendo valer as leis e a garantia dos diretos dos trabalhadores. Que nesse contexto se fortaleça o SUS e a SUAS para que os profissionais da saúde e assistente social possam alcançar e dar suporte as pessoas mais empobrecidas, destacando que o racismo é um determinante social da saúde, expondo mulheres e homens negros a situações mais vulneráveis de adoecimento e morte.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Entretanto ainda não é possível vislumbrar a superação do abismo racial. Os dados disponíveis indicam um caminho, é preciso apostar em políticas de ação afirmativa de forma consistente, com as disputas em relação raciais o Serviço Social é chamado a intervir no projeto ético –político que consiste o trabalho do assistente social e direciona na perspectiva da emancipação dos sujeitos coletivos, o racismo seja ele estrutural ou institucional por si mesmo e perverso e desumano NEGRO vai além da cor da pele associa –se a uma origem racial e aos seus descendentes relacionado a sua cultura daqueles que representam quase metade da população brasileira. Falar sobre o racismo geralmente gera muitos debates, algumas pessoas acreditam que esses preconceitos permanecem na sociedade, outros preferem fechar os olhos para a realidade cruel que é o racismo. Essa luta contra o racismo em meio a essa pandemia do novo corona vírus nos demanda ações especificas para o combate ao racismo e suas devastadoras consequência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- CALMON, Tricia Viviane Lima. As condições objetivas para o enfrentamento ao COVID-19: abismo social brasileiro, o racismo, e as perspectivas de desenvolvimento social como determinantes. Revista NAU Social - v.11, n.20, p. 131 – 136 Maio / Out 20

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