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Tributos de Importação e Fato Gerador de Impostos

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Aluno: FELIPE SOUZA GOMES
	Matr.: 201907269517
	Disc.: FUND.DIR.EMP.TRIB. 
	2020.3 EAD (GT) / EX
		1.
		Existem vários tributos que incidem sobre a importação de produtos e serviços no Brasil; exceto:
	
	
	
	 IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) - calculado conforme a Tabela do IPI
	
	
	IPI calculado sobre o valor aduaneiro, com alíquotas variáveis 
	
	
	Apenas o  ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
	
	
	PIS Importação e COFIINS Importação
	
	
	ISS e IOF
	
Explicação:
Além do ICMS, existem outros impostos a saber; são eles: 
1. II (Imposto sobre Importação) - calculado sobre o valor aduaneiro, com alíquotas variáveis.
2. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) - calculado conforme a Tabela do IPI.
3. PIS - Importação (Lei 10.865/2004) - alíquota geral de 1,65%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos.
4. COFINS - Importação (Lei 10.865/2004) - alíquota geral de 7,6%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos.
5. ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) - alíquota de 5% sobre a importação de serviços provenientes do exterior do País, especificados na Lei Complementar 116/2003.
6. IOF - Imposto sobre Operações de Câmbio - devido sobre a compra de moeda estrangeira, na liquidação da operação de câmbio para pagamento da importação de serviços, devido à alíquota de 0,38%
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:
	
	
	
	a doação do produto  para instituição de caridade;
	
	
	 a sua entrada nos estabelecimentos empresariais;
	
	
	nas operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável
	
	
	na compra e venda realizada no estabelecimento empresarial;
	
	
	o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
	
Explicação:
Segundo o CTN  no Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira;
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão.
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O contribuinte do imposto de importação é: 
	
	
	
	O interessado que registrar a Declaração de Importação em seu nome
	
	
	o importador ou quem a lei a ele equiparar bem como o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados
	
	
	 o transportador de mercadoria estrangeira que sai do entreposto
	
	
	o dono de recinto alfandegado que atue como entreposto aduaneiro
	
	
	o transportador de mercadorias estrangeiras importadas a título definitivo
	
Explicação:
Segundo o art. 22 CTN. Contribuinte do imposto é:
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;
O contribuinte deste tributo é a pessoa jurídica ou física que compra a mercadoria ou a traz para outrem do exterior ou a quem a lei equipara para estes fins. Neste caso a lei pode ficcionar quem será o importador para fins de recolhimento do tributo.
II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.
Quando as mercadorias ficam retidas na alfândega por apreensão( geralmente por ilegalidades no procedimento ou por falta de recolhimento do imposto) ou são abandonados sem que apareça o interessado, esses bens são leiloados pela Receita. Os interessados e que apresentam lances nesses leilões são nominados de arrematantes. Ao arrematar a mercadoria ele passa ser considerado o contribuinte do imposto. Neste caso a base de cálculo do imposto será o valor da arrematação que não precisará ser necessariamente o valor de mercado do bem. Veja o art. 20 já comentado.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre os aspectos tributários e seus impactos, assinale a opção correta.
	
	
	
	Universidade Federal pode condicionar a contratação de professor aprovado em concurso à demonstração de inexistência de débitos em relação ao sistema de seguridade social
	
	
	As normas constitucionais que garantem a observância da anterioridade na criação e majoração de determinados tributos integram o bloco de direitos fundamentais dos contribuintes e, como tal, não podem ser eliminadas em eventual reforma da Constituição.
	
	
	É comum e legítimo que o fisco condicione o funcionamento de estabelecimento empresarial ao pagamento de débitos vencidos de IPI relativos a outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
	
	
	É permitido à autoridade administrativa vedar que o contribuinte realize operações de importação de mercadorias, com o objetivo de levá-lo ao adimplemento do tributo e ao bem da coletividade
	
	
	O Fisco federal exigirá seus tributos, utilizando diferentes meios previstos em lei, dentre os quais se incluem cadastros de devedores (ex: CADIN) e a possibilidade de condicionar o exercício de atividade empresarial à demonstração de sua regularidade fiscal em relação a todos os tributos eventualmente incidentes sobre a atividade empresarial
	
Explicação:
GABARITO: A - As normas constitucionais que garantem a observância da anterioridade na criação e majoração de determinados tributos integram o bloco de direitos fundamentais dos contribuintes e, como tal, não podem ser eliminadas em eventual reforma da Constituição
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE. CLÁUSULA PÉTREA. CLS E PIS. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. CF , ART. 195 , § 6º. EMENDA CONSTITUCIONAL 10 /96. ANTERIORIDADE NONAGESIMAL
Conforme entendimento consolidado na jurisprudência, na esteira do entendimento alcançado pelo STF no julgamento da ADI 939-7/DF, as limitações ao poder de tributar instituídas no art. 150 da Constituição Federal configuram o chamado pela doutrina de estatuto mínimo do contribuinte, considerados direitos individuais indisponíveis (TRF1)
 
Jurisprudência STJ: É defeso à administração impedir ou cercear a atividade profissional do contribuinte, para compeli-lo ao pagamento de débito, uma vez que tal procedimento redundaria no bloqueio de atividades lícitas, mercê de representar hipótese da autotutela (STJ Agravo regimental no recurso especial n 0027.678-4)
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A partir da Emenda Constitucional n. 18, de 1965 (art. 7º, inciso II), o imposto de exportação passou a ser de competência federal, e o fez acertadamente, em face da própria natureza desse imposto, que mais se presta como instrumento de política tributária do que como fonte de receita, isto porque
	
	
	
	O imposto de exportação serve apenas como instrumento de atuação da União no controle do comércio exterior
	
	
	O imposto de exportação tem função primordialmente econômica
	
	
	O imposto de exportação tem função fiscal, predominantemente
	
	
	O imposto de exportação tem função predominantemente extrafiscal
	
	
	O imposto de exportação só tem aplicabilidade em casos de elevação de preços no mercado interno
	
Explicação:
O imposto de exportação tem função predominantemente extrafiscal. Presta-se mais como instrumento de política econômica do que como fonte de recursos financeiros para o Estado
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Considerando que a empresa administrada por você, recebeu uma Notificação Fiscal decorrente de um Processo Administrativo Fiscal e, levando em consideração a exigência de conhecimentos contábeis e técnicos, terá como principal ferramenta de defesa:
	
	
	
	Contestação Ordinária.
	
	
	Impugnação Administrativa e Judicial.
	
	
	Defesa Extraordinária.
	
	
	Impugnação Administrativa.
	
	
	Impugnação Judicial.
	
Explicação:
Impugnação Administrativa.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A cobrança de tributos, no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou majorou, é possível em relação ao impostosobre:
	
	
	
	Propriedade territorial rural.
	
	
	Grandes fortunas, definidas em lei complementar.
	
	
	Renda e proventos de qualquer natureza.
	
	
	Transmissão causa mortis e doação.
	
	
	Importação de produtos estrangeiros.
	
Explicação:
Impostos e taxas que são incidentes na importação.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A utilização do imposto de exportação geralmente é eventual, já que ele não representa, fonte de receita orçamentária permanente, até porque sua utilização como fonte de receita permanente seria extremamente prejudicial à economia do país. Por isto, a incidência do imposto de exportação fica a depender
	
	
	
	necessidade de garantir o abastecimento do mercado interno, única e exclusivamente
	
	
	baixa de preços no mercado externo
	
	
	queda de receita no mercado interno
	
	
	elevação de preços no mercado externo
	
	
	majoração de preços no mercado interno

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