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ÓRGÃOS DO SENTIDO:
AUDIÇÃO
TATO
PALADAR
VISAO
OLFATO
SISTEMA SENSORIAL
É O SISTEMA CONSTÍTUIDO POR SENSORES CAPAZES DE DETECTAR DIFERENTES 
TIPOS DE INFORMAÇÕES ENGLOBANDO DETERMINADOS ÓRGÃOS ESPECÍFICOS QUE 
RECEBEM ESTÍMULOS QUE SÃO REPASSADOS PARA O SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL, ONDE SÃO INTERPRETADOS E PODEM RESULTAR NUMA RESPOSTA DO 
ORGANISMO.
INTEGRAÇAO SISTEMA NERVOSO E 
SENSORIAL.
O SISTEMA NERVOSO é responsável pelo ajustamento do organismo ao 
ambiente. 
FUNÇÃO: perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as 
condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a 
essas condições. 
A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada 
NEURÔNIO, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as 
mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração 
elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o IMPULSO 
NERVOSO.
EVOLUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO 
SISTEMA NERVOSO
O SISTEMA NERVOSO aparece pela primeira vez na escala evolutiva animal entre os 
CNIDÁRIOS.
Nesses animais o sistema nervoso é DIFUSO, por ser destituído de centros coordenadores 
das funções nervosas. È, portanto, relativamente simples e consiste numa rede de células 
nervosas espelhadas pelo corpo do animal.
Nos PLATELMINTOS surge, pela primeira vez, um SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
constituído de gânglios nervosos, que são aglomerados de neurônios situados na cabeça, 
sugerindo um rudimento de cefalização. 
È o SISTEMA NERVOSO GANGLIONAR, que se torna mais aperfeiçoado em animais 
como os anelídeos e principalmente artrópodes e moluscos cefalópodes.
Em quanto o sistema nervoso ganglionar dos invertebrados apresenta um duplo cordão 
nervoso situado na região ventral, nos vertebrados o sistema nervoso apresenta-se disposto 
dorsalmente e protegido pela caixa craniana e pela coluna vertebral.
Cnidário- Hidra
Sistema Nervoso Difuso
NEURONIOS UNIDADE ESTRUTURAL E FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO.
TIPOS DE NEURONIOS
De acordo com suas funções na condução dos 
impulsos, os neurônios podem ser classificados em: 
 Neurônios receptores ou sensitivos (aferentes): 
recebem estímulos sensoriais e conduzem o impulso 
nervoso ao SNC.
 Neurônios motores ou efetuadores (eferentes):
transmitem os impulsos motores (respostas ao 
estímulo). 
 Neurônios associativos ou interneurônios:
estabelecem ligações entre os neurônios receptores 
e os neurônios motores.
POTENCIAL DE AÇAO
O impulso nervoso: mensagem que passa a todo o comprimento da fibra nervosa
como processo de transmissão de informação do sistema nervoso a todo o
organismo.
É uma onda de despolarização que viaja ao longo da membrana do axônio.
A energia para a deslocação desta onda tem origem num estímulo e a natureza da
mensagem nervosa não é afetada pela intensidade do estímulo, mas este codifica a
sua freqüência.
É um movimento coordenado de íons de sódio e potássio pelo nervo da membrana
celular.
Com a excitação da células nervosa, por estímulos que atinjam o limiar de
excitabilidade da célula ( -65mV), um potencial de ação será disparado dentro de
um princípio denominado de “tudo ou nada”.
 O potencial de ação do neurônio apresenta duas fases:
DESPOLARIZAÇÃO: determinada pela entrada de íons Na+
REPOLARIZAÇÃO: ocasionada pela saída de íons K+
SINAPSE é um tipo de junção especializada em que um terminal 
axonal faz contato com outro neurônio ou tipo celular.
Podem ser elétricas ou químicas (maioria).
SINAPSE QUÍMICA
Acontece quando o potencial de ação, ou seja, impulso é transmitido através
mensageiro químico, ou seja, neurotransmissores, que se liga a um receptor
(proteína), na membrana pós-sináptica, o impulso é transmitido em uma única
direção, podendo ser bloqueado, e em comparação com sinapse elétrica,a sinapse
química é muito mais lenta.Quase todas sinapses do SNC são químicas.
 EX: neurotransmissores
Histamina
Acetilcolina
SINAPSE ÉLETRICA
 Neste tipo de sinapse as células possuem um intimo contato através junções
abertas ou do tipo gap que permite o livre transito de íons de uma membrana a
outra, desta maneira o potencial de ação passa de uma célula para outra muito mais
rápido que na sinapse química não podendo ser bloqueado.Ocorre em músculo liso
e cardíaco, onde a contração ocorre por um todo em todos os sentidos.
Sem mediadores químicos
Nenhuma modulação 
Rápida
Presença de mediadores químicos
Controle e modulação da 
transmissão
Lenta
O SISTEMA DE RECEPTORES 
SENSORIAIS 
Estruturas responsáveis pela percepção de estímulos provenientes do ambiente = 
exterorreceptores e do interior do corpo = interorreceptores. 
Há 5 tipos básicos de receptores sensoriais no corpo:
 Mecanorreceptores.
 Termorreceptores.
 Nociceptores.
 Receptores eletromagnéticos.
 Quimiorreceptores.
Tipos de receptores
 TERMORRECEPTORES - as sensações de calor e frio resultam da 
estimulação de diferentes receptores que se encontram desigualmente
 distribuídos na pele; corpúsculos de Krauser,corpúsculos de Ruffini.
 MECANORRECEPTORES - os receptores do tacto;corpúsculos de 
Meissner, localizados
 superficialmente, apresentam sensibilidade a contactos leves. Estes 
receptores estão
 distribuídos por toda a pele, no entanto,encontram-se mais 
concentrados na língua,
 lábios, testa e ponta dos dedos.
 Os receptores sensíveis à pressão corpúsculos de Pacini; localizados 
mais profundamente. 
 RECEPTORES DA DOR - são os mais abundantes no nosso 
organismo, e respondem a estímulos mecânicos, químicos e térmicos. 
Além de se localizarem à superfície, também se encontram nos 
músculos esqueléticos, tendões, intestinos, estômago, etc.
AUDIÇAO HUMANA
Órgão dos sentido.
ORELHA
 ─ Receptor externo de sons.
 ─ Órgão de equilíbrio do corpo.
O órgão vestíbulo-coclear é responsável pela audição e equilíbrio
 ESTRUTURAS ENVOLVIDAS:
 OUVIDO EXTERNO:
Pavilhão da orelha, meato acústico externo, e membrana do tímpano.
 OUVIDO MÉDIO:
Tuba auditiva,ossículos auditivos( martelo,bigorna e estribo), janela oval e 
redonda.
 OUVIDO INTERNO: 
Labirinto ósseo (vestíbulo, cóclea e canais semi-circulares) e labirinto 
membranáceo.
DIVISÕES: OUVIDO EXTERNO
 O pavilhão da orelha é formado por cartilagem elástica, coberta por uma fina camada de pele
de ambos os lados, contendo glândulas sebáceas.
É importante na captação do som.
O meato acústico externo é um canal que segue do pavilhão da orelha até a membrana
timpânica.
A parte mais externa do pavilhão por estar em continuação com o pavilhão, apresenta mesma
estrutura de cartilagem. Mais internamente, porém, tem um arcabouço formado pelo osso
temporal, revestido por pele rica em pêlos, glândulas sebáceas e ceruminosas.
As duas glândulas citadas produzem o cerúmen, que juntamente com os pêlos conferem proteção
ao aparelho auditivo.
A membrana do tímpano é responsável pela transmissão das ondas sonoras para os ossículos do
ouvido médio.
A membrana timpânica cobre a extremidade mais profunda do meato auditivo externo, é
coberta por uma superfície externa da membrana timpânica,coberta por uma epiderme
delgada, enquanto sua superfície interna é constituída por epitélio simples de formato
pavimentoso a cúbico. Uma delgada camada de componentes conjuntivos, incluindo fibras
colágenas, fibras elásticas e fibroblastos, está interposta entre as duas camadas epiteliais da
membrana timpânica. Esta membrana recebe as ondas sonoras, transmitidas a ela pelo ar que
passa pelo meato auditivo externo, que a faz vibrar.
DIVISÕES: OUVIDO MÉDIO
Localiza-se no osso temporal, como uma cavidade que separa a membrana timpânica
da superfície óssea do ouvido interno. Em sua porção anterior se comunica com a
faringe pela tuba auditiva e pela posterior com as cavidades cheias de ar. O ouvido
médio é revestido por epitélio simples pavimentoso, perto da tuba ele torna-se
prismático ciliado e a medidaque se aproxima da faringe passa a ser pseudo-
estratificado ciliado.
A tuba encontra-se geralmente fechada, mas se abre durante o ato de deglutição .
Na parede medial notam-se duas regiões sem osso, recobertas apenas por uma
membrana conjuntivo-epitelial, as janelas oval e redonda.
Unindo a janela oval a membrana do tímpano existe uma cadeia de três ossículos
articulados, formados pelo martelo, bigorna e estribo que são revestidos por epitélio
simples.
DIVISÕES: OUVIDO MÉDIO
Compõem: canais semicirculares, o vestíbulo e a cóclea. 
Os três canais semicirculares ( superior, posterior e lateral) contém em cada 
extremidade uma área dilata denominado ampola,suspensos nos canais estão os 
ductos semicirculares, os quais são regionalmente apontados como continuações do 
labirinto membranoso.
O vestíbulo é a parte central do labirinto ósseo situada entre a cóclea, que ocupa uma 
posição anterior, e os canais semicirculares que ocupam uma posição posterior. Sua 
parede lateral contém a janela oval e a janela redonda.
A cóclea origina-se como uma espiral óssea oca que gira, duas vezes e meia em 
torno de uma coluna óssea central, o modíolo.
O labirinto ósseo é revestido por endósteo e esta separado do labirinto membranoso 
pelo espaço perilinfático que esta cheio de um líquido claro denominado perilinfa.
DIVISÕES: OUVIDO INTERNO
Canais semicirculares: epitélio pavimentoso simples e tecido conjuntivo.
Células receptoras encontram-se na ampola.
Os estereocilios localizam-se dentro da cúpula gelatinosa.
Esses canais são preenchidos por endolinfa.
DIVISÕES: OUVIDO INTERNO
VESTÍBULO
Comunica-se com canais semicirculares e cóclea.
Formado órgãos otolíticos que possuem duas estruturas: sáculo e utrículo.
Sáculo e utrículo são formados por epitélio simples e pavimentoso, recoberto por 
fina camada de tecido conjuntivo. No interior dessa estruturas encontra-se 
endolinfa e em determinadas regiões observa-se um espessamento do epitélio, as 
máculas.
Máculas: constituídas por células de sustentação e células receptoras (sensoriais), que 
contem estereocílios.
Na mácula, sobre suas células, há uma camada de material gelatinoso e sobre este 
encontram-se otólitos. Otólitos constituem estruturas de carbonato de cálcio que ficam 
incrustados nessa camada gelatinosa e movem-se de acordo com a angulação da cabeça.
O labirinto membranoso é preenchido com endolinfa e possui as seguintes áreas
especializadas: o sáculo e o utrículo, os ductos semicirculares e o ducto coclear.
Delgadas faixas de tecido conjuntivo presas ao endósteo do labirinto ósseo cruzam a
perilinfa e se inserem no labirinto membranoso.
Labirinto membranoso: formado por epitélio de revestimento pavimentoso, possui
endolinfa em seu interior.
DIVISÃO OUVIDO INTERNO: LABIRINTO MEMBRANOSO
DIVISÕES: OUVIDO INTERNO
Órgãos de Corti: são sensíveis a vibrações. Formados por células pilosas
externas e internas. Ficam sobre membrana basilar, com estereocílios
ligado a membrana tectória.
As células sensoriais internas tem forma de cálice, com estereocílios na superfície
livre, enquanto as externas são alongadas, com estereocílios modificados, em contato
com nervo coclear.
FUNÇÕES 
Vestibular: Movimentos que mudam ângulo da cabeça, deslocam otólitos que por sua 
vez movem camada gelatinosa. Esse movimento, dependendo da orientação, 
movimentará estereocílios num sentido em que gerará despolarização destas células ou 
inibição. Nos canais semicirculares, o movimento da endolinfa devido a rotação, 
movimentará cúpula, deslocando estereocílios das células que irão gerar também uma 
resposta por parte dessas células.
Coclear: Quando estímulos sonoros entram pela janela oval da cóclea, ocorre uma 
movimentação do fluido coclear. Este por sua vez, vibra membrana basilar que se 
desloca em relação à tectória. Isso movimenta cílios, provocando despolarização, com 
conseqüente ativação ou inibição de neurônios que transmitirão esses impulsos 
gerando, posteriormente uma resposta auditiva.
COMO OUVIMOS?
Ouvido externo:
Capta as vibrações do exterior.
As ondas sonoras, depois de atingirem o pavilhão auricular, são conduzidas pelo 
canal auditivo externo até à membrana do tímpano.
COMO OUVIMOS?
Ouvido médio:
Amplifica as vibrações do exterior.
As vibrações do tímpano são amplificadas pelos ossículos 
(martelo, bigorna e estribo), no ouvido médio, e transmitidas ao 
caracol ou cóclea, no ouvido interno.
COMO OUVIMOS?
Ouvido interno:
Transforma as vibrações do exterior em 
impulsos eléctricos.
As vibrações são convertidas em impulsos eléctricos, nas células nervosas da 
cóclea, que são enviados ao cérebro através do nervo auditivo.
VIAS AUDITIVAS
A cóclea transforma o som em sinais 
elétricos;
Axônios conduzem estes sinais para 
núcleos cocleares;
A via ascendente projeta-se para o 
tálamo;
os sinais chegam então ao lobo 
temporal.
PERDA AUDITIVA
 Perda auditiva é a falta de habilidade em perceber ou interpretar o 
som. 
 Varia desde a dificuldade em ouvir sons suaves ou entender a fala 
até a completa surdez. 
 Todas as pessoas experimentam algum grau de perda auditiva já 
que isso faz parte do envelhecimento natural. 
Tipos de Surdez
 SURDEZ NERVOSA: causada por um prejuízo da cóclea ou do 
Nervo Coclear;
 SURDEZ DE ALTAS FREQÜÊNCIAS  dano da base da cóclea 
(pessoas idosas).
 SURDEZ DE BAIXAS FREQÜÊNCIAS  exposição prolongada a 
sons altos que causa dano no órgão de Corti.
 SURDEZ DE TODAS AS FREQÜÊNCIAS  sensibilidade do 
Órgão de Corti a antibióticos como Estreptomicina, Kanamicina e 
Cloromfenicol.
 SURDEZ DE CONDUÇÃO  causada por um prejuízo físicos das 
estruturas da orelha que conduzem sons para o cóclea;
 OBSTRUÇÃO DA ORELHA EXTERNA causada pelo sistema de 
condução da orelha média, aumentando a sua resistência e dificultando a 
passagem de ondas sonoras para a cóclea; causa comum é a fibrose da 
orelha media causada por infecções e osteoclerose.
As disfunções vestibulares são dividas em 2 grupos, de acordo 
com a localização da lesão:
Síndromes vestibulares periféricas:
quando o comprometimento das funções
auditiva e vestibular é no labirinto
(síndromes endolabrirínticas) e/ou no VIII
par craniano até sua entrada no tronco
cerebral (síndromes retrolabirínticas).
Síndromes vestibulares centrais:
quando o comprometimento das
funções auditiva e vestibular ocorre a nível
do tronco cerebral, em seus núcleos, vias e
inter-relações com outras estruturas do
sistema nervoso, como o córtex temporal e
o cerebelo.
TIPOS DE DISFUNÇÃO VESTIBULAR
Labirintite bacteriana:
O quadro clínico é de vertigens intensas, náuseas e vômitos, associados à hipoacusia
importante. Cefaléia, dor local, hipertermia e secreção purulenta podem estar presentes. É
provável que esta se
deva devido à extensão de uma infecção bacteriana do ouvido médio, meninges ou
mastóide, podendo desenvolver-se também fístulas labirínticas que resultam da erosão
secundária por infecção crônica ou colesteatoma.
É o processo fisiológico por meio do qual se distinguem as formas e as cores dos
objetos. Em linhas gerais, o olho funciona como uma câmara fotográfica que projeta uma
imagem invertida do mundo exterior em sua porção interna posterior, onde existe um
revestimento fotossensível, a retina, que envia informações codificadas ao sistema nervoso
central, dando ao indivíduo a sensação da visão.
OLHOS
O olho humano é uma estrutura fotossensível de alta complexidade capaz de detectar 
com enorme precisão a forma, a cor e a intensidade de luz refletida dos mais diversos 
objetos. 
O olho é constituído de três túnicas dispostas concentricamente: 
Camada externa (fibrosa) – formada pela esclera (ou esclerótica) e pela córnea. 
Camada média ou túnica vascular – constituída pelo coróide, pelo corpo ciliar e 
pela íris.
Camada interna nervosa (fotossensitiva) – composta pela retina, que se comunica, 
através do nervo óptico, com o cérebro.
Alémdisso, o olho possui a lente ou cristalino, uma estrutura biconvexa transparente. 
Em frente ao cristalino, há uma expansão pigmentada e opaca da camada média, que o 
recobre em parte, a íris, que é quem dá a “cor ao olho”.
No olho há três compartimentos, que são os seguintes: 
Câmara anterior – situada entre a íris e a córnea.
Câmara posterior – situada entre a íris e o cristalino.
Espaço vítreo - situado atrás do cristalino e circundado pela retina.
Nestas câmaras há um líquido que contém proteínas, o humor aquoso. O espaço vítreo
apresenta-se cheio de uma substância gelatinosa, o corpo vítreo.
Globo Ocular
CAMADA 
EXTERNA 
CAMADA MÉDIA CAMADA 
INTERNA
FIRME E FIBROSA VASCULAR TECIDO NERVOSO
FOTOSSENSÍVEL
•Esclera
•Córnea
•Córoide
•Corpo Ciliar
Íris
RETINA
CAMADA EXTERNA
CAMADA MÉDIA
CAMADA INTERNA
Fotomicrografia do olho.Observa-se: córnea, lâmina de tecido conjuntivo denso, transparente e 
avascular, que limita anteriormente o globo ocular (Seta curta); coróide (seta longa, FROUXO); 
íris (1), prolongamento membranoso da coróide; corpo vítreo (2); cristalino (3) e retina (i 4).
CÓRNEA
CORÓIDE
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/mylinks/visit.php?cid=5&lid=15743
CAMADA EXTERNA OU TÚNICA FIBROSA: Opaca, esbranquiçada nos seus cinco 
sextos posteriores.
ESCLERA: Formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas que se entrecruzam e 
seguem direções paralelas a superfície do olho.
•A superfície externa da esclera apresenta-se envolta por uma camada de tecido conjuntivo 
denso- a cápsula de Tenon- que se prende por um sistema frouxo de finas fibras colágenas que 
correm dentro de uma espaço chamado de espaço de Tenon- responsável pelos movimentos de 
rotação em todas as direções.
•Entre a esclera e a coróide- lamina supracoróidea; camada de tecido conjuntivo frouxo, rica em 
células que contem melanina, fibroblastos e fibras elásticas.
No sexto anterior, a túnica apresenta-se transparente; córnea.
Epitélio anterior- estratificado pavimentoso não queratinizado.
Membrana de Bowman-camada homogênea e espessa de delgadas fibras colágenas.
Estroma- avascular; camadas de fibras colágenas, fibroblastos, subs.fundamental gelatinosa que 
apresentam linfócitos e leucócitos.
Membrana de Descemet- estrutura formada por fibras colágenas que reforça estrutura da 
córnea.
LIMBO
É a zona de transição da córnea, que é transparente, para a esclera. O colágeno da
córnea, de homogêneo e transparente, transforma-se em fibroso e opaco. Nessa zona
altamente vascularizada, existem vasos sanguíneos que assumem papel importante
nos processos inflamatórios da córnea. A córnea é uma estrutura avascular e sua
nutrição se dá pela difusão de metabólitos dos vasos acima mencionados e do fluido da
câmara anterior do olho.
Drenado o humor aquoso. 
CAMADA MÉDIA OU TÚNICA VASCULAR
Constituída: coróide, o corpo ciliar e a íris.
A coróide é uma camada rica em vasos sanguíneos.
Tecido conjuntivo frouxo, rico em células, fibras colágenas e elásticas
Contém células pigmentadas contendo melanina.
Função de nutrir a retina.
O corpo ciliar é uma dilatação da coróide na altura do cristalino, tem aspecto de um
anel espesso, continuo revestindo a superfície interna da esclera
A íris é um prolongamento da coróide que cobre parte do cristalino. A íris tem um orifício
circular central, a pupila. A sua superfície anterior é irregular, apresentando fendas e 
elevações, ao contrário da superfície posterior, que é lisa.
RETINA
CAMADA INTERNA NERVOSA- FOTOSSENSITIVA
A retina fica na parte interna do globo ocular e é formada por duas porções: posterior
sensitiva e anterior não-sensitiva ou cega. A parede mais externa da retina originará uma
fina camada de epitélio cúbico simples, composta de células pigmentares (epitélio
pigmentar da retina). A outra parte da retina (mais interna) é constituída de
fotorreceptores. Essas camadas não estão fortemente unidas uma à outra, enquanto que
a camada pigmentar está muito aderida à coróide.
 Esse epitélio pigmentar é composto por células cúbicas com núcleo na posição
basal. E, a parte fotossensitiva da retina compõe-se das seguintes camadas:
Membrana limitante externa
Células fotossensitiva – cones e bastonetes;
Neurônios bipolares – unem os cones e os bastonetes às células ganglionares;
Células ganglionares – contato com os neurônios bipolares na parte externa
e, na interna, com fibras nervosas que vão originar o Nervo Óptico.
CRISTALINO
É uma lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no
olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada por
movimentos de um anel de músculos, os músculos ciliares, permitindo ajustar a visão
para objetos próximos ou distantes.
Tem forma de uma lente biconvexa e apresenta grande elasticidade, que diminui com
a idade.
Constitui-se de:
Fibras do cristalino: se apresentam sob a forma de elementos prismáticos finos e
longos.
Cápsula do cristalino: revestimento acelular homogêneo, hialino , rico e, colágeno do
tipo IV e glicoproteínas.
Epitélio subcapsular: formado por uma camada única de células epiteliais cubóides. É
a partir desse epitélio que se originam as fibras responsáveis pelo aumento gradual do
cristalino durante o processo de crescimento do globo ocular.
ESPAÇO VÍTRIO
O corpo vítreo ocupa a cavidade do olho que se situa atrás do cristalino. Tem aspecto de
gel claro, transparente,com raras fibras de colágeno. Seu componente principal é a água
cerca( cerca de 99%) e glicosaminoglicanos altamente hidrófilos, em especial o ácido
hialurônico. O corpo vítreo contém poucas células, que participam do material
extracelular.
ESTRUTURAS ACESSÓRIAS DO OLHO:
Conjuntiva: membrana mucosa que reveste a parte anterior da esclerótica e a
superfície
interna das pálpebras. O epitélio da conjuntiva é estratificado prismático, com a lamina
de tecido conjuntivo frouxo.
Pálpebras: São dobras flexíveis de tecidos, que protegem o globo ocular.
Constituem-se de fora para dentro de:
Pele; com epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e derme de conjuntivo
frouxo.
•Feixe de músculos estriados que formam o músculo orbicular do olho.
• Camada de tecido conjuntivo que apresenta na extremidade das pálpebras um
espessamento de tecido denso- a placa palpebral ou tarso - cujo interior apresenta
glândulas sebáceas ou tarsais.
•Camada mucosa, epitélio prismático estratificado e tecido conjuntivo frouxo.
GLÂNDULAS LACRIMAIS
Localizadas na borda súpero- externa da órbita, são glândulas serosas do tipo túbulo-
alveolar composto.
Constituem-se de células serosas que contem no seu ápice grânulos de secreção.
A sua porção secretora é envolvida por células mioepiteliais que produzem salina, com
a mesma concentração de cloreto de sódio que a do sangue. É um fluido pobre em
proteínas e contem uma única enzima, a lisozoma, que digere a cápsula de certas
bactérias.
A obstrução de canais presentes no ângulo iridiano pode levar a defeito no fluxo
normal do humor aquoso, causando uma falha na drenagem do líquido na câmara
anterior do olho, aumentando a pressão intra-ocular, ocasionando o glaucoma. Essa
pressão intra-ocular elevada pode causar lesão da retina e até perda da visão. Muitas
vezes, a origem é desconhecida. E, em alguns casos, a drenagem do humor aquoso fica
bloqueada por restos resultantes de uma infecção ou trauma no globo ocular.
PATOLOGIAS RELACIONADAS
•O descolamento da retina ocorre na união frouxa entre a região de contato do epitélio
pigmentar com a camada fotossensível, e pode ter graves conseqüências se não for corretamente
tratado. As causas predisponentes mais comuns são: miopia e extração de catarata.
•A catarata consiste de uma opacificação do cristalino, que torna a visão borrada. Pode ser
congênita, traumática ou senil (mais comum – grande parte das pessoas maiores de 60 anos
apresenta algum grau de opacificaçãodo cristalino).
• A retinopatia diabética é a principal causa de novos casos de cegueira em adultos. Não
proliferativa ocorre dilatação venosa, microaneurismas, hemorragia da retina e exsudatos
endurecidos. Edema, isquemia e exsudatos da mácula também podem levar à perda da visão. Na
proliferativa ocorre neovascularização. Essa proliferação de vasos sangüíneos, associada a seus
componentes fibrosos, pode resultar num descolamento da retina por tração. Pessoas com
diabetes mellitus, hipertensão sistêmica ou hiperlipidemia devem ter um cuidado maior.
PALADAR 
OLFATO
 Os sentidos gustativo e olfativo são chamados
sentidos químicos, porque seus receptores são
excitados por estimulantes químicos. Os receptores
gustativos são excitados por substâncias químicas
existentes nos alimentos, enquanto que os
receptores olfativos são excitados por substâncias
químicas do ar. Esses sentidos trabalham
conjuntamente na percepção dos sabores. O centro
do olfato e do gosto no cérebro combina a
informação sensorial da língua e do nariz.
 O receptor sensorial do paladar é a papila gustativa, constituída por 
células epiteliais localizadas em torno de um poro central na 
membrana mucosa basal da língua.
 Na superfície de cada uma das células gustativas observam-se 
prolongamentos finos como pêlos, projetando-se em direção da 
cavidade bucal; são chamados micro vilosidades. Essas estruturas 
fornecem a superfície receptora para o paladar.
 Observa-se entre as células gustativas de uma papila uma rede com 
duas ou três fibras nervosas gustativas, as quais são estimuladas pelas 
próprias células gustativas. Para que se possa sentir o gosto de uma 
substância, ela deve primeiramente ser dissolvida no líquido bucal e 
difundida através do poro gustativo em torno das microvilosidades. 
Portanto substâncias altamente solúveis e difusíveis, como sais ou 
outros compostos que têm moléculas pequenas, geralmente fornecem 
graus gustativos mais altos do que substâncias pouco solúveis 
difusíveis, como proteínas e outras que possuam moléculas maiores.
Papila gustativa, na língua. A língua humana possui
10.000 papilas gustivas, sendo responsáveis pela
detecção dos sabores: amargo, doce e salgado, e ainda,
a temperatura e a peculiaridade dos sabores.
As Quatro Sensações Gustativo-Primárias
 Na superfície da língua existem dezenas de papilas
gustativas, cujas células sensoriais percebem os
quatro sabores primários, aos quais chamamos
sensações gustativas primárias: amargo (A), azedo
ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua
combinação resultam centenas de sabores distintos.
A distribuição dos quatro tipos de receptores
gustativos, na superfície da língua, não é
homogênea.
Até os últimos anos acreditava-se que existiam quatro tipos
inteiramente diferentes de papila gustativa, cada qual
detectando uma das sensações gustativas primárias
particular. Sabe-se agora que todas as papilas gustativas
possuem alguns graus de sensibilidade para cada uma das
sensações gustativas primárias. Entretanto, cada papila
normalmente tem maior grau de sensibilidade para uma ou
duas das sensações gustativas. O cérebro detecta o tipo de
gosto pela relação (razão) de estimulação entre as diferentes
papilas gustativas. Isto é, se uma papila que detecta
principalmente salinidade é estimulada com maior
intensidade que as papilas que respondem mais a outros
gostos, o cérebro interpreta a sensação como de salinidade,
embora outras papilas tenham sido estimuladas, em menor
extensão, ao mesmo tempo.
OLFATO
O olfato humano é pouco desenvolvido se 
comparado ao de outros mamíferos. O epitélio 
olfativo humano contém cerca de 20 milhões de 
células sensoriais, cada qual com seis pêlos 
sensoriais (um cachorro tem mais de 100 milhões de 
células sensoriais, cada qual com pelo menos 100 
pêlos sensoriais). Os receptores olfativos são 
neurônios genuínos, com receptores próprios que 
penetram no sistema nervoso central.
ÓRGÃO OLFATIVO
Área olfativa, mucosa olfativa ou mancha amarela, reveste as cavidades nasais de
tonalidade amarela, consiste de um espesso epitélio pseudo-estratificado e de uma
densa lamina própria.
O epitélio é formado por três tipos de células: sustentação, sensoriais e basais.
 CELULAS DE SUSTENTAÇÃO: são cilíndricas altas, perpendiculares a 
superfície, seus núcleos estão dispostos logo acima da membrana epitelial. O 
citoplasma dessas células contem um pigmento amarelo-castanho, responsável pela 
coloração da área olfativa.
 CÉLULAS SENSORIAIS: são do tipo de neurônio bipolar, também encontram-
se perpendicular a superfície.Os dendritos ascendem até a superfície pelos 
interstícios das células de sustentação, formando uma vesícula olfativa de delicados 
filamentos denominados cílios olfativos.O axônio de casa célula passa da 
membrana epitelial para a lamina própria , reunindo-se em fibras nervosas olfativas.
 Células basais são mais ou menos triangulares e dispostas irregularmente no 
epitélio.
COMO SENTIMOS O CHEIRO?
O olfato é 20 mil vezes mais sensível do que o paladar.
1- Quando uma pessoa inspira, as moléculas gasosas dos objetos próximos vão
em direção à mucosa olfativa, região que abriga as células associadas ao olfato.
2 Cílios localizados nas extremidades das células olfativas, uma das que
compõem a mucosa, captam as moléculas que levam o odor.
3 As moléculas alteram o comportamento elétrico da célula, criando um
estímulo que vai até o bulbo olfativo por meio de uma fibra nervosa.
4 Do bulbo, o impulso segue para outras regiões do cérebro, onde o cheiro será
processado.
A região que recebe o cheiro (lobo límbico) também está associada à memória
recente e a emoções.
A mucosa é composta por três tipos de células: basais, de sustentação e as
olfativas
DISTÚBIOS DO PALADAR E OLFATO
 AGEUSIA: A falta do paladar. O que mais comumente causa diminuição do paladar
como um todo é o cigarro, após anos de exposição á fumaça as papilas gustativas já
não funcionam mais. Alguns remédios, como efeito colateral indesejado, podem
causar gosto metálico. Tumores dos nervos que inervam a língua também podem
causar distúrbios do paladar, mas que já é mais raro.
 ANOSMIA: é a perda total do olfato e hiposmia é a diminuição do olfato, ocorrida
por lesão no nervo olfativo, obstrução das fossas nasais ou outras doenças,
 DISGEUSIA é a distorção ou diminuição do senso do paladar. Está associada a
deficiência de zinco e alguns medicamentos para hipertensão ou contra a ansiedade.
Também é encontrada em pacientes com insuficiência renal severa.
 HIPEROSMIA: Capacidade muito aguçada do olfato, apesar de rara, pode ser
encontrada em casos de nevralgia do trigêmio, em enxaquecas, tétano e depressão.
As vezes,ela adquire o caráter de um desenvolvimento fisiológico excessivo,
elevando o nível do olfato de alguns animais, como os cães, por exemplo. Os
pacientes que sofrem deste transtorno percebem odores estranhos que passam
despercebidos às pessoas normais.
 PAROSMIA é uma sensação distorcida do olfato, geralmente resultando em
sensação de cheiros que não existem ou cheiros desagradáveis.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Olfato
http://pt.wikipedia.org/wiki/Les%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paladar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zinco
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ansiedade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insufici%C3%AAncia_renal
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Olfato
TATO
Coleta informações do ambiente por meio de interações diretas com a
matéria ou a energia.
Calor, energia e radiação térmica, pressão, além de outras características
relacionadas à diferença de consistência e forma de superfícies, a
sensações de dor e cócegas.
As interações (sensoriais) se traduzem via corpúsculos do tato que estão
localizados na derme, na epiderme e nos epitélios.
A pele é umamembrana repleta de sensores e reveste todo o corpo. Sua
camada externa age como uma capa que protege contra vários fatores do
ambiente.
Além de proteger o organismo, de reagir às sensações provocadas pelo
tato, calor, pressão, etc., e revelar fatores como variedade de cores, idade
e saúde, a pele apresenta outras três funções importantes, como
respiração (poros), excreção (suor) e manutenção da temperatura do
organismo (suor) – homeostase.
SENSORES TÁTEIS 
 Para obter as percepções táteis TEMOS terminações nervosas e 
corpúsculos = receptores táteis.
 Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por 
ele, encontram-se ainda três tipos de receptores comuns:
TERMORRECEPTORES - as sensações de calor e frio resultam da estimulação de 
diferentes receptores que se encontram desigualmente
distribuídos na pele; corpúsculos de Krauser,corpúsculos de Ruffini.
MECANORRECEPTORES - os receptores do tacto;corpúsculos de Meissner, 
localizados
superficialmente, apresentam sensibilidade a contactos leves. Estes receptores estão
distribuídos por toda a pele, no entanto,encontram-se mais concentrados na língua,
lábios, testa e ponta dos dedos.
Os receptores sensíveis à pressão corpúsculos de Pacini; localizados mais 
profundamente. 
RECEPTORES DA DOR ( NOCICEPTOR) - são os mais abundantes no nosso 
organismo, e respondem a estímulos mecânicos, químicos e térmicos. Além de se 
localizarem à superfície, também se encontram nos músculos esqueléticos, tendões, 
intestinos, estômago, etc.
CORPÚSCULOS DE PACCINI:
 Captam especialmente estímulos vibráteis e táteis = pressão.
É constituído por uma massa central granulosa alongada, coberta por diversas
laminas concêntricas de tecido conjuntivo.
As laminas de conjuntivo estão separadas por espaços linfáticos,revestida por
células endoteliais.
A pressão sobre a pele em maior intensidade do que a que produz a sensação
de tato estimula o corpúsculo de Pacini.
São considerados órgãos de pressão profunda e de vibração.
Encontram-se em regiões profundas do tecido subcutâneo, tecido
conjuntivo, próximo a tendões e articulações,sobre membranas mucosas, róseas do
antebraço e da perna,no perimísio de músculos,no pâncreas, nas glândulas mamarias e
na genitália de ambos os sexos.
CORPÚSCULOS DE MEISSNER.
 Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais
altas das impressões digitais)percebem o tato leve. Estão distribuídos
no tecido conjuntivo das papilas da pele,abaixo da epiderme.
Concentram-se nas superfícies palmares dos dedos, nos lábios, nas
margens das pálpebras, nos mamilos e na genitália externa.
São estruturas aproximadamente ovóides, constituídas de uma massa
central de células irregulares, nas quais penetram terminações
nervosas irregularmente curvas e possuem uma cápsula formada por
diversas camadas de tecido conjuntivo
CORPÚSCULO DE MEISSNER
DISCOS DE MERKEL.
 De sensibilidade tátil e de pressão. Os movimentos de pressão e
tração sobre epiderme desencadeiam o estímulo.
Formados por discos dilatados dos ramos terminais das fibras
nervosas que penetram no epitélio estratificado, cada disco esta
ligado a uma célula epitelial modificada.
BULBOS TERMINAIS DE KRAUSE:
 Receptores térmicos de frio.
Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas
,por exemplo ao redor dos lábios e dos genitais.
 O corpúsculo de Krause é frequente na pele, mucosas da boca e
órgãos genitais. Apresenta-se como uma dilatação com terminações
nervosas ramificadas envoltas por cápsula conjuntiva.
O corpúsculo de Rufinni tem estrutura semelhante, só que é mais
achatado. Respondem a pressões na pele directamente sobre o
receptor e ao estiramento da pele adjacente. Estas terminações
nervosas são importantes para a resposta ao tacto ou pressão
contínua.
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TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES.
 Sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos 
dolorosos. 
PACINI MEISSNER KRAUSER RUFFINI
DISFUNÇÕES TATÉIS:
 Hiperalgesia pode ser sensibilidade exagerada à dor ou sensação elevada a
estímulos dolorosos, podendo ser seguida de danos dos tecidos maciços contendo
nociceptores ou lesão a um nervo periférico.
 Parestesias são sensações cutâneas subjetivas (ex., frio, calor, formigamento,
pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estimulação. Podem
ocorrer caso algum nervo sensorial seja afetado, seja por contato ou pelo rompimento
das terminações nervosas.
 As afecções do canal central da medula, como a siringomielia, hematomielia e
mielomalacia, têm como sintomas perda das sensibilidades térmica mas com o tato
e sensibilidade profunda preservados. O herpesvírus pode infectar o gânglio da raiz
dorsal, especialmente aqueles neurônios responsáveis pela sensação de dor,
resultando em lesões inflamatórias freqüentemente destrutivas. Dessa forma, ocorre
erupção cutânea vesiculosa, que caracteriza o herpes zoster, acompanhada de dor
segmentar que circunda em faixa o hemicorpo. Em condições normais, os
termoreceptores detectam variações da temperatura corpórea e transmitem a
informação ao centro integrador o qual por meio de vias eferentes promovem a
resposta que visam à conservação ou a dissipação do calor. Anomalias da função ou
danos estruturais podem provocar uma perda da capacidade de regulação térmica.
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Nociceptores&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
SISTEMA SENSORIAL DOS INSETOS
Exterorreceptores Interorreceptores
(Estímulos do ambiente) (Estímulos interior corpóreo)
Receptor Sensorial - Pêlos
Quimiorreceptores: Transmissores de informações acerca de 
substâncias químicas dissolvidas em um determinado ambiente. 
Localizam-se geralmente nas antenas.
PALADAR
Concentrado geralmente nas antenas.
Muitos insetos percebem as mesmas quatro 
sensações gustativas . 
(Doce, ácido, amargo e salgado)
PAPILAS SENSORIAIS Órgãos gustativos 
RECEPTORES GUSTATIVOS
Encontrados em todo corpo, mas estão concentrados 
em grande maioria nas patas, antenas, junto à boca e 
nas pernas. (Ex: Formigas e moscas)
Olfato - Sensores
Localização
Funções
Olfato Aguçado
Suas antenas farejadoras conseguem 
captar uma única molécula do 
perfume da mariposa fêmea a 11 
quilômetros de distância.
Mariposa Imperador
Formigas
Verificam o lugar por onde andam com as antenas, 
conseguindo assim, perceber o rastro das substâncias 
químicas deixadas pelas companheiras. 
Abelhas
Os feromônios são captados pelas antenas das operárias 
e regulam a produção de cera e de geléia real. 
Mariposa do bicho-da-seda
O feromônio de atração sexual liberado pela fêmea é 
captado pelas antenas do macho a 2 km de distância.
Borboletas noturnas
Algumas fêmeas tem glândulas odorantes na 
extremidade do abdômen, glândulas estas que exalam 
odor quando está na época do acasalamento. Os 
machos percebem estes odores a 3 milhas de 
distância.
ÓRGAOS SENSORIAIS DOS INSETOS
 Antenas:
Todos os insetos adultos possuem, por isso são denominados de Díceros. São
apêndice moveis que podem funcionar como órgão olfativo, auditivo, gustativo e
tácteis.
 Uma antena típica é formada por artículos ou antenômeros e apresenta 3 regiões
distintas: escapo, pedicelo e flagelo.
 Olhos simples ou ocelos:
São pequenos, variando de 1 a 3. Estão presentes especialmente nas larvas, mas
também ocorrem nos adultos. São sensíveis à luz e sombra.
Obs. Não forma imagens.
 Olhos compostos:
 São em número de dois por insetos, ocupando a maior parte da cabeça.São
formados por unidades chamadas omatideos, que possui forma hexagonal. São
responsáveis pela formação de imagens.
PALADAR
 Os insetos precisam do paladar para identificar a comida conveniente e detectar 
venenos ou outras substâncias nocivas. 
Muitos têm células sensíveis ao paladar localizadas em volta da boca; outros têm 
sensores nos pés que lhes permitem identificar a superfície onde estão.
Os sensores dos pés são cruciais para as borboletas, que precisam garantir o 
depósito dos ovos na planta correia para sua espécie. 
A boca da borboleta não consegue provar e testar folhas, pois é adaptada apenas 
para alimentar-se de néctar e sumos.
OBRIGADO

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