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Aula 05 - Sistema Circulatório

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SISTEMA CIRCULATÓRIO OU CARDIOVASCULAR
Prof. MSc. Roberta Silva
-- É formado por coração, vasos sanguíneos, sangue, linfa e vasos linfáticos.
Artérias: responsáveis pela saída do sangue para as restantes partes do corpo, são mais espessas que as veias. 
Veias: responsáveis pela chegada do sangue ao coração, transportando sangue venoso e arterial (ex. veias pulmonares). 
Capilares: vasos de menor calibre. A sua parede possui uma única camada de células e ramificam-se por todo o corpo. 
 O coração, é um poderoso músculo (miocárdio) que bombeia o sangue para todo o organismo. 
A circulação do sangue permite o transporte e a distribuição de nutrientes, gás oxigênio e hormônios para as células de vários órgãos. 
O sangue também transporta resíduos do metabolismo para que possam ser eliminados do corpo.
Funções do SCV
Transporte de gases: os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue.
Transporte de nutrientes: no tubo digestivo, os nutrientes resultantes da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue. Assim, os nutrientes são levados aos tecidos do corpo nos quais se difundem para o líquido intersticial que banha as células.
* Líquido intersticial: contém 90% de água, serve para preencher a parte vazia entre as células e os vasos capilares sanguíneos. O excesso de líquido intersticial é tratado pelos capilares linfáticos, sendo transformados em linfa.
Transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para o meio externo. O transporte dessas substâncias, de onde são formadas até os órgãos de excreção, é feito pelo sangue.
Transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo. 
 Exemplo: colecistocinina é produzida pelo duodeno, durante a passagem do alimento, sendo lançada no sangue. Um de seus efeitos é estimular a contração da vesícula biliar e a liberação da bile no duodeno.
Intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Exemplo: células do fígado armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo.
Transporte de calor: o sangue também é utilizado na distribuição homogênea de calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de uma temperatura adequada em todas as regiões; permitindo ainda levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado.
Distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos.
Coagulação sanguínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços de um tipo celular da medula óssea, com função na coagulação sanguínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso sanguíneo.
Sangue 
O sangue é uma massa líquida, contida num compartimento fechado - aparelho circulatório - e mantida em movimento regular e unidirecional devido às contrações rítmicas do coração. 
Num adulto, seu volume total é de aproximadamente 5,5 litros.
FUNÇÕES: - suprir as necessidades alimentares dos tecidos; 
 - transportar detritos das células para serem eliminados;
 - conduzir substâncias e gases de uma parte a outra do 		corpo;
 - possibilita o bom funcionamento das células.
Composição
Plasma: parte líquida.
Glóbulos vermelhos: Elementos figurados que compõem a parte sólida composta por células e fragmentos de células.
O plasma representa 56% do volume sangüíneo e é constituído por 90% de água e diversas substâncias, como proteínas, sais inorgânicos, aminoácidos, vitaminas, hormônios, lipoproteínas, glicose e gases - oxigênio, gás carbônico e nitrogênio -, diluídos em seu meio.
Pressão osmótica
Força formada pela água e sais minerais que pressiona a passagem de água através de uma membrana de um local menos concentrado para outro mais concentrado.
Os principais sais minerais são o cloreto, o sódio, o potássio, o cálcio e o magnésio.
Proteínas do plasma
Albumina: transporta medicamentos, bilirrubina e ácido biliar, além de manter a pressão osmótica uniforme no plasma, propiciando a troca de água entre o sangue e os tecidos. 
Globulinas: transportam o ferro e outros metais, hormônios, vitaminas, lipídios.
Gamaglobulinas (anticorpos): protegem o nosso organismo, motivo pelo qual são chamadas de imunoglobulinas. 
Fibrinogênio: é necessário para a formação de fibrina, na etapa final da coagulação sanguínea.
Glóbulos vermelhos
Também são chamados hemácias ou eritrócitos, são os que existem em maior quantidade. 
Não possuem núcleo e apresentam um pigmento rico em ferro, denominado hemoglobina, que torna o sangue vermelho e tem a função de transportar oxigênio para as células.
A interferência nesse transporte pode ser letal para as células do tecido afetado = cianose.
As hemácias se formam nas medulas vermelhas dos ossos longos e vivem cerca de 120 dias.
Ao morrerem são transportadas pelo próprio sangue para o baço, onde se fragmentarão. 
O valor normal de eritrócitos é de 4,5 a 5 milhões/ml de sangue. 
O hematócrito, ou seja, a porcentagem de eritrócitos no sangue é de 45%.
Tipos sanguíneos
As células sanguíneas possuem certos componentes (aglutinógenos), geneticamente determinados, convencionalmente chamados de A e B.
Essas células determinam o tipo sanguíneo do indivíduo:
tipo A – com hemácias que só contêm o elemento A; 
tipo B - com hemácias que só contêm o elemento B; 
tipo AB - com hemácias que contêm os dois elementos; 
tipo O - com hemácias “vazias”, ou seja, sem aglutinógeno.
Além destes componentes, há o fator Rh. Cerca de 85% da população possui o aglutinógeno Rh, sendo chamadas de Rh+.
Leucócitos ou glóbulos brancos
São células que existem no sangue em menor quantidade que as hemácias. 
Responsáveis pela defesa do organismo sendo capazes de destruir os invasores, além de produzir histamina (substância manifesta nas reações alérgicas) e heparina (anticoagulante). 
Quando suspensos no sangue os leucócitos são esféricos e classificam-se em granulócitos ou poliformonucleares e agranulócitos, segundo características celulares, e se diferenciam em outras células durante a fase de maturação.
Granulócitos: são compostos de 60% a 75% de neutrófilos, 2% a 4% de eosinófilos e 1% de basófilos. 
Formam-se na medula óssea e são destruídos e eliminados pelo fígado, baço, muco-bronquial, secreções glandulares e por autodestruição.
Defendem o organismo na fase aguda do processo infeccioso e inflamatório. 
Os eosinófilos participam de processos alérgicos.
Agranulócitos: compreendem os linfócitos e monócitos.
Os linfócitos correspondem a 25%-40% dos leucócitos e são formados nos tecidos linfóides, onde se armazenam (timo e baço).
Uma pequena quantidade circula pelo corpo, atuando lentamente nas inflamações crônicas em vista de sua pouca ação destrutiva sobre as bactérias, no entanto são importantes nas reações de defesa contra proteínas estranhas ao organismo. 
Os monócitos formam-se na medula óssea e participam no combate de infecções crônicas, correspondendo a 3%-6% dos leucócitos.
Um terceiro elemento de fundamental importância no sangue são as plaquetas, fragmentos de células especiais da medula óssea. 
Nosso corpo possui cerca de 250 a 450 mil plaquetas/ml, cuja função é a coagulação sanguínea, se não existissem, perderíamos todo o sangue através de qualquer ferimento.
Composição do sangue
Composição do plasma
Cascata de Coagulação
Quando um vaso sanguíneo sofre lesão em sua parede inicia-se um processo chamado hemostasia (coagulação sanguínea), que visa impedir aperda de sangue (hemorragia). 
O vaso lesado se contrai (vasoconstrição) e as plaquetas circulantes agregam-se no local, formando um tampão plaquetário. 
Durante a agregação, fatores do plasma sanguíneo, dos vasos lesados e das plaquetas promovem a interação sequencial (em cascata) de 13 proteínas plasmáticas, originando a fibrina e formando uma rede que aprisiona leucócitos, eritrócitos e plaquetas. 
Forma-se então o coágulo sanguíneo, mais consistente e firme que o tampão plaquetário. 
Protegido pelo coágulo, a parede do vaso restaura-se pela formação de tecido novo. 
Por fim, a ação de enzimas plasmáticas e plaquetárias faz com que o coágulo seja removido.
Os vasos sanguíneos são inervados pelo nervo simpático, que possui ação vasoconstritora (diminui o calibre dos vasos), e pelo nervo parassimpático, que é vasodilatador (aumenta o calibre dos vasos). 
A ação desses dois feixes nervosos mantém o diâmetro e a tonicidade dos vasos sanguíneos.
Vias de Circulação Sanguínea
São compostas por tubos chamados veias ou artérias, conforme o fluxo que seguem e o tipo de sangue que por eles passa.
Qualquer interrupção no seu fluxo pode acarretar a morte celular e, portanto, ocasionar uma lesão nos tecidos.
Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. Os vasos sanguíneos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso.
Sistema Arterial: constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. 
Sistema Venoso: formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. 
Veias
Possuem paredes musculares finas, podendo contrair-se ou expandir-se conforme a necessidade.
Não pulsam, funcionam como reservatórios do sangue que nelas se movimenta.
Transportam o sangue já utilizado pelo organismo, portanto rico em detritos e gás carbônico. 
Seu diâmetro aumenta gradativamente à medida que se aproximam do coração. 
Apresentam válvulas no seu interior, principalmente nos membros inferiores e superiores, para direcionar o fluxo sanguíneo no sentido do coração e impedir o refluxo. 
Quando essas válvulas perdem parte de sua funcionalidade, as veias se dilatam e surgem as varizes.
Artérias
São responsáveis por levar o sangue rico em nutrientes e substâncias essenciais, como o oxigênio, às células. 
Possuem paredes resistentes, formadas por musculatura lisa (involuntária), pois transportam o sangue sob alta pressão para que seu fluxo seja tão rápido quanto necessário.
Podem ser palpadas, principalmente em regiões articulares, onde são mais superficiais. 
Estrutura dos vasos
Túnica externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente. 
Túnica média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo.
Túnica íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais. 
Diapedese
Passagem dos leucócitos do sangue para os demais tecidos. 
Faz-se atravessando os vasos capilares. 
Este processo ocorre geralmente quando uma parte do organismo fica lesionada, onde o processo de inflamação é necessário.
Resumidamente, a diapedese é a saída dos glóbulos brancos dos vasos sanguíneos.
Coração 
O coração é um órgão musculoso. 
O coração é do tamanho aproximado de um punho fechado e com peso em média de 400 g, tem cerca de 12 cm de comprimento por 8 a 9 cm de largura.
 O coração quase sempre continua a crescer em massa e tamanho até um período avançado da vida; este aumento pode ser patológico.
O coração é uma “bomba” muscular oca, responsável pela circulação do sangue pelo corpo. 
Apresenta movimentos de contração (sístole) e relaxamento (diástole), por meio dos quais o sangue penetra no seu interior e é impulsionado para os vasos sanguíneos.
Localiza-se na porção central da cavidade torácica conhecida como mediastino.
Envolvido por um saco fibrosseroso de paredes duplas, chamado pericárdio.
- Em seu interior há uma pequena quantidade de líquido aquoso, o que permite um melhor deslizamento nos movimentos de sístole e diástole.
A estrutura cardíaca é formada por três camadas musculares:
Epicárdio (camada externa).
Miocárdio (camada média e a mais espessa).
Endocárdio (camada interna).
O coração possui formas:
Base 
Ápice
Faces
Face esternocostal
Face diafragmática
Face pulmonar
BASE
ÁPICE
É composto por quatro câmaras, denominadas átrios (superiores) e ventrículos (inferiores). 
Os átrios recebem o sangue que vem das veias, motivo pelo qual suas paredes são delgadas.
Os ventrículos injetam sangue nas artérias, necessitam de maior força para vencer a resistência vascular, e por isso, tem paredes musculares espessas.
Os movimentos cardíacos são rítmicos, numa média de 80 batimentos por minuto, no adulto.
Na criança, os batimentos são mais acelerados, pois o espaço a ser percorrido é menor. Ex: Em recém-nascidos, de 130 a 150 batidas por minuto (bpm).
Ao pousar a mão ou o diafragma do estetoscópio sobre o terço inferior do osso esterno, você poderá sentir ou ouvir o pulso referente ao ápice do coração, chamado pulso apical. 
E em cada movimento de sístole você perceberá que uma grande quantidade de sangue é impulsionada para fora do coração, com a importante missão de manter a vida.
Para evitar que o sangue, impulsionado dos ventrículos durante a sístole, reflua durante a diástole, há válvulas localizadas junto aos orifícios de abertura da artéria aorta e da artéria pulmonar, chamadas válvulas semilunaris (6,8). 
Outras válvulas que impedem o refluxo do sangue são:
Válvula tricúspide (5)- situada entre a aurícula e o ventrículo direito, 
Válvula bicúspide ou mitral (7) – localizada entre a aurícula e o ventrículo esquerdo.
Coração
A sístole ventricular segue-se imediatamente a sístole auricular. 
A contração ventricular é mais lenta e mais energética. 
As cavidades ventriculares se esvaziam quase que por completo com cada sistole. Após, o coração fica em um completo repouso durante um breve espaço de tempo.
O coração é inervado pelos nervos simpático e parassimpático, que afetam a função cardíaca alterando sua frequência ou força de contração do miocárdio. 
O simpático acelera os batimentos cardíacos e aumenta a força de contração do miocárdio; consequentemente, mais sangue é expulso do coração. 
O parassimpático age inversamente ao simpático.
O coração trabalha automaticamente por ação do SN.
O impulso para exercer sua atividade cardíaca origina-se nele próprio, processo conhecido como sistema de condução do coração, responsável pelas contrações espontâneas. 
Composto pelo nó sinusal (ou sinoatrial): ponto de origem de todos os estímulos, sendo por isso denominado marca-passo cardíaco.
Os estímulos por ele produzidos são transmitidos por fibras musculares ao nó atrioventricular, localizado próximo ao septo atrial. 
Pela musculatura ventricular, esses estímulos atingem o feixe de His e prosseguem pelas fibras de Purkinge, direita e esquerda. 
 Válvula aórtica controla a passagem do sangue para a chamada grande circulação ou circulação sistêmica.
Coração 
A válvula pulmonar irá controlar o sangue que vai do átrio direito aos pulmões (pequena circulação).
Mecanismos do Sistema Circulatório
Pequena circulação (Pulmonar) 
 
O sangue venoso (ventrículo direito) vai para as artérias pulmonares, dirigindo-se para os pulmões, percorrendo os capilares pulmonares, onde se realiza a hematose, ou seja, as trocas gasosas. 
O sangue arterial volta ao coração através das veias pulmonares, entrando no átrio esquerdo. 
Mecanismos do sistema circulatório
VE→ Pulmões → AE (Coração → pulmão → Coração)Grande circulação (sistêmica) 
Inicia no ventrículo esquerdo com o bombeamento do sangue arterial para a artéria aorta. 
Divide-se para os órgãos principais do nosso corpo (com exceção dos pulmões), onde se utiliza o oxigênio. 
O sangue venoso - pobre em oxigênio - volta ao coração pelas veias cavas, introduzindo-se na aurícula direita. 
Da aurícula, o sangue passa para o ventrículo direito através do orifício atrioventricular, onde existe a válvula tricúspide. 
A grande circulação começa no ventrículo esquerdo e termina no átrio direito.
VE→ Tecidos → AD
(Coração → corpo→ coração)
Simplificando
Enquanto o ventrículo direito impulsiona o sangue para os pulmões (através da pequena circulação), o ventrículo esquerdo o impulsiona para os tecidos do corpo (através da grande circulação), sob pressão bem maior.
Vasos linfáticos
O corpo humano possui outro sistema de fluxo de líquido: o sistema linfático.
Formado pela linfa, vasos linfáticos e órgãos como os linfonodos, baço, timo e as tonsilas palatinas (amigdalas). 
A linfa é um líquido incolor e viscoso com composição bastante semelhante à do plasma sanguíneo. É formada por água, eletrólitos e proteínas que escapam do sangue pelos capilares. 
Os capilares linfáticos transportam a linfa até vasos de maior calibre, chamados vasos linfáticos.
Esses vasos semelhantes às veias, por sua vez, desembocam em grandes veias, onde a linfa é liberada, misturando-se com o sangue. 
Ao longo do seu trajeto, os vasos linfáticos passam pelo interior de pequenos órgãos globulares, chamados linfonodos. 
Os vasos linfáticos passam ainda por certos órgãos, como as tonsilas palatinas (amígdalas) e o baço.
Os linfonodos são responsáveis pela filtragem da linfa, retirando as partículas estranhas e, concomitantemente, destruindo as bactérias. 
Exercem importante papel: retem microrganismos ou células mortas, impedindo, assim, que um processo infeccioso no organismo se dissemine ou provoque perturbações em outros pontos. 
Por vezes, o processo infeccioso é tão intenso que provoca acentuada proliferação das células dos linfonodos.
O sistema linfático não possui um órgão equivalente ao coração. A linfa, portanto, não é bombeada como no caso do sangue.
Mas a linfa se desloca, pois as contrações musculares comprimem os vasos linfáticos, provocando o fluxo da linfa.
Os vasos linfáticos possuem válvulas que impedem o refluxo (retorno) da linfa em seu interior. Assim, ela circula pelo vaso linfático num único sentido. 
O sistema linfático auxilia o sistema cardiovascular na remoção de resíduos, na coleta e na distribuição de ácidos graxos e gliceróis absorvidos no intestino delgado e contribui para a defesa do organismo, produzindo certos leucócitos, como os linfócitos.
 As circulações linfáticas e sanguíneas estão intimamente relacionadas. 
A macro e a microcirculação de retorno dos órgãos e/ou regiões é feita pelos sistemas venoso e linfático. 
As moléculas pequenas vão, em sua maioria, diretamente para o sangue, sendo conduzidas pelos capilares sanguíneos,  e as grandes partículas alcançam a circulação através do sistema linfático. 
Entretanto, mesmo macromoléculas passam para o sangue via capilares venosos, sendo que o maior volume do fluxo venoso faz com que, no total, o sistema venoso capte muito mais proteínas que o sistema linfático. 
Contudo, a pequena drenagem linfática é vital para o organismo ao baixar a concentração protéica média dos tecidos e propiciar a pressão tecidual negativa fisiológica que previne a formação do edema e recupera a proteína extravasada.
      
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