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Filmes radiográficos Receptores de imagem feito de material sensível que se modifica pela passagem do raio x, a modificação é evidenciada pelo processamento radiográfico. A gente tem uma imagem latente que se torna visível com o processamento. Entra na câmera escura com o filme e sai com uma radiografia. Formação da imagem: O fóton de raio X atinge os cristais halogenetos de prata são sensibilizados e são levados ao processamento e ai temos uma imagem visível e permanente- radiografia Imaginem uma placa com a parte superior de chumbo e parte debaixo de plástico recebendo os raios x, os cristais atrás do chumbo não são atingidos porque os raios x não conseguem atravessar e o da parte de plástico é atravessado e os cristais são sensibilizados. O filme tem cristais dos dois lados( dupla emulsão) os atrás do plástico foram todos sensibilizados. O que não foi atravessado- fica branco( radiopaco) e o que foi – preto ( radiolúcido) Características da imagem: 1. Densidade- grau de escurecimento da imagem. Muito escuro- muito densa, muito clara- pouco densa. O que influencia a densidade? Tempo de exposição( relação com a miliamperagem) espessura do objeto – se for maior vai ficar mais claro e a densidade do objeto( do que é feito o objeto) 2. Contraste radiográfico- diferença de densidade nas áreas do filme. radiografia é uma projeção de sombras que vai do preto ao branco e entre eles, espectro de cinza. Sendo alto contraste quando há baixa escala de cinza entre o preto e branco. E baixo contraste maior grau de variação de cinza entre o preto e branco. O ideal é médio contraste Num dente: Esmalte- mais clara, branco; Dentina- cinza e a câmera pulpar bem escura, quase preta. O que interfere? Contraste do objeto( composição tipo esmalte ser mais mineralizado) e do KVP Propriedades do filme: 1. Sensibilidade-capacidade de produzir imagem com mais ou menor radiação ou também chamada velocidade do filme. Depende do tamanho dos cristais quanto maiores mais sensíveis mais rapidamente forma imagem boa e precisa de menos radiação. 2. Detalhe- capacidade de registrar detalhes finos e pequenos . O que vai influenciar? Tamanho dos cristais, quanto maiores menos detalhes. É mais importante mais detalhes e expor mais ou o contrário? O contrário. Vamos usar os maiores pra expor menos e não prejudica. A solução de processamento também interfere no detalhe, a KVP e uso de placas intensificadoras nos Extrabucais( perde detalhe) As primeiras radiografias eram feitas com filmes fotográficos e depois surgíramos radiográficos Composição do filme( pra extra EB ou intrabucal IB) 1. Camada protetora 2. Camada adesiva 3. Base de plástico ou poliéster : suporte para camada sensível, características: fina rígida e transparente geralmente de cor azulada ou esverdeada resistente, retangular(IB) com ângulos arredondados(IB) e picote- IB( diz se é esquerdo ou direita) 4. Camada adesiva – pra fixar os cristais,serve pra aderir a parte ativa a base. Extremamente fina e feita de uma gelatina 5. Emulsão – parte ativa,principal, sensível a luz. Hoje geralmente é dupla emulsão dando maior rapidez e é constituída por uma gelatina matriz que vai suportar os cristais de prata. Não se dissolve na água mas absorve e incha e quando seca, a gelatina se contrai e endurece. Temperatura ideal entre16 e 35 graus. Se for muito quente- gelatina dissolve e muito fria-contração excessiva. 6. Capa protetora- protege a emulsão da manipulação mecânica. É uma gelatina mais endurecida Nos IB tem ainda: 1. Envoltório preto- envolvendo a película do filme que protege da ação da luz 2. Lâmina de chumbo- na face contrária a face ativa, serve pra proteger o paciente da radiação secundária com comprimento de onda menor mas que vai ser prejudicial a mim e a ele por isso que a gente não fica lá,porque se dissipa mas é rápido porque é na velocidade da luz.Quem pega a radiação primária é o paciente. A lâmina evita o velamento do filme(filme mais escuro) O erro espinha de peixe é quando a lâmina tem rugosidades e o operador errava o lado então dava essa impressão de espinha de peixe. Radiografia clara( pouca densa) com alguma coisinha ali, já sei qual foi o erro. 3. Envelope branco impermeabiliza o filme. Nem saliva, água ou outra coisa atinja o filme. A face ativa geralmente é branca e lisa mas pode ter rugosidades no plástico. Classificação: Dos Intrabucais- De acordo com a embalagem pode ser simples que tem uma película ou composta mais de uma película numa exposição só tenho mais de uma radiografia ai uma dou ao paciente e outra eu fico ou . Ou de acordo com a técnica : interproximal, oclusal ou periapical. Radiografia daí posso ficar com uma e a outra dar ao paciente. E de acordo com a técnica: periapical, interproximal ou oclusal( só tem um tamanho). Tem tamanhos diferentes, pediátrico e adulto. Mostra imagens. Dos extrabucais: Screen e No screen. O screen usa com a placa intensificadora, a vantagem que o paciente recebe menos radiação e o que vai sensibilizar é um acessório então a imagem é formada mais pela luz do que pelo raio x. vem separados e é manipulado em câmera escura exemplo os panorâmicos. Os no screen precisa de muita radiação então não é mais usado, não tem placa. Filmes dosimétricos - especiais para controle de radiação que a pessoa recebe é feito medindo a densidade Mostra imagens Quanto a sensibilidade: mais ou menos rápido. Grupo A lento, B e C desaparecendo por ser lento. D, E e F rápidos. Procurem de velocidade maior. Placas intensificadoras/ Ecran ( dos filmes screen): semelhante ao filme a diferença é os cristais que são de fósforo e emitem fluorescência que quando o raio x atinge certas substâncias produz fluorescência que vai sensibilizar o filme reduzindo a radiação cerca de 80%. A intensidade da luz depende do tamanho dos cristais. Como faz? Usa o chassi, é de metal e parece um livro dentro está o écran e o filme é colocado sobre ele. Só aberto na câmera escura e expõe a luz e a radiação pra poder produzir a luz( fluorescência ) Lembrando que o ecran tem na frente e atrás- front e face posterior Mostra imagem
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