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CASOS CONCRETOS DIREITO EMPRESARIAL-1

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CASO CONCRETO 01: Dois artistas plásticos decidem abrir uma galeria de arte para expor e comercializar suas obras. Para tanto, pretendem alugar um imóvel e contratar 5 colaboradores que trabalharão no regime da CLT. Diante dessa situação hipotética, e considerando seus estudos sobre a Teoria da empresa, adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, pergunta-se se essa atividade pode ser considerada como atividade empresarial. Justifique sua resposta. 
Resposta: Não pode ser considerada como atividade empresarial, haja visto quê trata-se de atividade intelectual no sentido artistico, e mesmo que haja colaboradores não constitui o elemento para caracterizar a empresa que é a produção ou circulação de bens e serviços.
CASO CONCRETO 02: Um dos sócios de certa sociedade em comum ajuizou ação de execução contra Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda., em razão do inadimplemento de várias obrigações. No curso do processo, o exequente constatou a confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica devedora e de seus três sócios, razão pela qual pretende requerer ao juízo competente a desconsideração da personalidade jurídica de Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda. Em decorrência deste fato hipotética, existe a razão apontada é suficiente para provocar a desconsideração da personalidade jurídica de Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda.? 
Resposta: Sim, é possível. pois a empresa não está cumprindo com suas obrigações ao âmbito social, cabendo assim a utilização da desconsideração da personalidade jurídica que é um instituto da intervenção de terceiros. 
CASO CONCRETO 03: Bernardo pretende exercer a atividade de comércio de produtos alimentícios orgânicos. Para o exercício da referida atividade, Bernardo dispõe de R$ 80.000,00 de capital social, e precisa do auxílio de 2 colaboradores. Além disso, estima um faturamento mensal de R$ 10.000,00. Diante desse cenário, Bernardo consulta você sobre a possibilidade de exercer tal atividade como Microempreendedor Individual ou até mesmo constituindo uma EIRELI, questionando quais as características de cada uma das modalidades. 
Não há a possibilidade para exercer atividade empresarial com relação a modalidade do MEI ou EIRELI, conforme visto abaixo.
O MEI possuí caracteristicas que dizem que o capital social pode ser de qualquer valor, porém o faturamento anual pode-se ser de até 81.000,00 (oitenta e um mil reais), onde haja um único sócio e com um único empregado.
A EIRELI versa que deve-se haver um único sócio, capital social de no minimo 100 salários minímos e não há limite para o faturamento anual, podendo-se então ser de qualquer valor.
CASO CONCRETO 04: Quatro amigos de infância, após ganharem uma bolada na Mega Sena, decidiram abrir um negócio. Para tanto, procuraram a Dra. Lúcia Guimarães, advogada no ramo do direito societário, para obter todas as informações sobre esta nova empreitada. Desejam os sócios que esta sociedade tenha como objeto social a venda de motocicletas, e a mesma empresa uma sociedade limitada. Como não entendem nada de administração, desejam colocar como administrador, o padrinho de um deles, que não vai integrar o quadro associativo. Diante disto, responda: Existe uma possibilidade de determinada pessoa que não é sócio ocupar o cargo de administrador em uma sociedade limitada?
R: Sim; é possível. se o capital social já estiver totalmente integralizado, irá necessitar de aprovação (votação de 2/3) no mínimo com relação aos sócios. se o capital social não estiver totalmente integralizado, irá depender de votação (unânime) de todos os sócios.
CASO CONCRETO 05 e 16: Ailton e Bruna querem constituir uma //sociedade limitada para explorar o ramo de importação de carne de canguru. O contrato social foi devidamente celebrado pelos sócios que tiveram suas assinaturas reconhecidas pelo Cartório. Sabendo que ainda não levaram o contrato ao Registro Público de Empresas Mercantis, a Junta Comercial, responda as seguintes questões, JUSTIFICANDO cada uma: 
A) A sociedade entre Ailton e Bruna já existe? R: Sim, já existe pois já foi constituída, independentemente de ter sido ou não levada para ser registra da. 
B) Qual é o ato constitutivo da sociedade? R: São constituídas pelo Contrato Social, uma vez celebrado o contrato, a sociedade já estará devidamente constituída. 
C) As sociedades são pessoas jurídicas? R: Prevê o artigo 44, II do CC que são pessoas jurídicas de direito privado, as sociedades, todavia, apenas aquelas que efetuam sua inscrição no registro próprio (RPEM ou RCPJ) adquirem Personalidade Jurídica (art. 985 do CC). 
D) O tipo de sociedade entre Ailton e Bruna é uma sociedade limitada? R: Ainda não, pois não adquiriu Personalidade Jurídica, sendo certo que a Sociedade Limitada (1052 - 1087) apenas admite Sociedades Personificadas. O tipo correto será Sociedade em Comum (986-990), visto que se trata de Sociedade Não -Personificada. 
E) Em caso de dívidas da sociedade, existirá o benefício de ordem do artigo 1.024 do CC para esta sociedade? R: Por se tratar e Sociedade em Comum, as normas que as regem são as dos artigos 986 a 990 do CC, havendo expressa previsão do artigo 990 no sentido que se aplica SIM o Benefício de Ordem. 
CASO CONCRETO 06: Paula, sócia administradora de Nova Trento Serviços Automotivos Ltda., cujo capital encontra-se parcialmente integralizado, comunica aos demais sócios que pretende se afastar da administração e indicar sua mãe Maria para a administração. O sócio Dionísio consulta seu(sua) advogado(a) para saber a legalidade da indicação e eventual eleição, porque Maria não integra o quadro social. Na condição de advogado, diante da situação acima apresentada qual seria a sua recomendação? Fundamente a sua resposta?
Resposta: Por se tratar de capital social ainda (não totalmente integralizado) caberá aos outros sócios por meio de votação unânime a aceitação ou não da Mãe de Paula, além disso deve-se está previsto no contrato da sociedade a integração de terceiros; se não tiver previsto não caberá a integração. Além disso se o capiral social já estivesse inteiramente integralizado iria depender de votação de 2/3 dos membros da sociedade LTDA. 
CASO CONCRETO 07: João Carlos, Guilherme e Marco Aurélio são sócios da JGM Ltda., sociedade empresária regularmente constituída na vigência do novo Código Civil (Lei nº 10.406/02). Cada sócio detém 1/3 (um terço) do capital social e a administração social compete exclusivamente a Marco Aurélio. João Carlos e Guilherme descobriram que Marco Aurélio desviou vultosa quantia do patrimônio social, em proveito próprio, e desejam responsabilizá-lo civilmente pelo ocorrido. O contrato social prevê a aplicação subsidiária das normas relativas às sociedades anônimas e é omisso quanto à forma de deliberação dos sócios e quanto à responsabilização dos administradores. Na qualidade de advogado de João Caralos e Guilherme, qual seria a sua orientação? Fundamente? 
a presente questão a responsabilização de Marco Aurélio depende de prévia deliberação da assembleia de sócios, como condição para a propositura da ação.
CASO CONCRETO 08: Empresa formada por cinco amigos, pretendendo explorar uma atividade econômica, funda, com sede no Maranhão, São Luis, uma S.A., sob a denominação social “BANCO CRÉDITO FÁCIL S.A”, teve seu capital formado com 40% das ações – todas preferenciais sem direito a voto, subscritas por duas instituições financeiras. As ações ordinárias restantes, correspondentes a 60% do capital social, foram subscritas pela Fundadora, que não deseja que as ações da Cia. sejam negociadas em Bolsa. Na Assembléia de constituição da Cia., após deliberação, os acionistas presentes deram por constituída a Cia. e escolheram os primeiros administradores e membros do Conselho Fiscal. Em virtude desta situação, você como advogado contratado para emitir um parecer sobre a existência de alguma formalidadea ser seguida para a constituição desta sociedade, fundamentando a sua posição. 
Resposta: Além das formalidades exigidas pela Lei S/A quando da sua constituição art. 80 e incisos, como se trata de uma instituição financeira bancária deverá ter autorização do Banco Central.
CASO CONCRETO 09: José Mário, Roberto Carlos e Romário são sócios de uma sociedade anônima no ramo educacional. O capital social foi constituído por meio de subscrição de 250.000 ações – todas com valor nominal de R$1,00 cada. José Mário – preferencialista de classe “A” – é o acionista titular de 120.000 do total de ações. Roberto Carlos é o acionista controlador é titular de 125.000 de ações ordinárias que – por força de lei – pertencem a uma única classe. E, Romário é titular do restante, no total de 5.000 ações preferenciais da classe “B”. Todos os sócios já integralizaram seus montantes, com exceção de Romário que realizou apenas 30% do preço de emissão das ações subscritas por ele. Considerando o texto apresentado, atendendo as normas do direito societário, esclareça ao seu cliente se o percentual de distribuições de ações ordinárias e preferenciais atende à norma da lei específica, de forma fundamentada.
Resposta: 250.000 – 100%. José Mário: 120.000 ações – 48% (preferenciais classe A) Roberto Carlos: 125.000 ações – 50% (ordinárias) Romário: 5.000 ações – 2% (preferenciais classe B) O percentual por lei permitido para ações preferenciais é de 50%, sendo a mesma omissa quanto às ações ordinárias. Na sociedade em questão, a soma das ações preferenciais totaliza 50%, estando, portanto, nos conformes da lei. 
CASO CONCRETO 10: Uma empresa formada por três amigos, pretendendo explorar uma atividade econômica, funda, com sede no Rio Grande do Sul, Porto Alegre, uma S/A, sob a denominação social “BANCO LUCRO CERTO S.A.”, teve seu capital formado com 40% das ações – todas preferenciais sem direito a voto, subscritas por duas instituições financeiras. As ações ordinárias restantes, correspondentes a 60% do capital social, forma subscritas pela Fundadora, que não deseja que as ações da Cia, sejam negociadas em bolsa. Na Assembleia de constituição da Cia., após deliberação, os acionistas presentes deram por constituída a Cia. e escolheram os primeiros administradores e membros do Conselho Fiscal. Na qualidade de advogado, os sócios da companhia o consultam sobre quais as formalidades exigidas por lei para constituição desta sociedade, de acordo com a nossa legislação atual. Qual seria o seu parecer sobre este assunto.
Resposta: Além das formalidades exigidas pela Lei S/A quando da sua constituição (art. 80 e incisos), como se trata de uma instituição financeira bancaria deverá ter autorização do Banco Central.
CASO CONCRETO 11: João, Carlos e Antônio, titulares de 60% das ações ordinárias de uma sociedade anônima, resolveram firmar um acordo de acionistas para disciplinar o exercício do direito de voto entre eles. Numa determinada assembleia, João não compareceu, ao passo que Carlos proferiu voto em contrariedade aos termos estipulados no acordo de acionistas, previamente arquivado na sede da companhia. Na qualidade de advogado você foi consultado sobre esta situação. Qual seria a sua posição como advogado? Fundamente.
Resposta: o presidente da assembleia não deverá computar o voto de Carlos.
CASO CONCRETO 12: A Petrobras deu nesta sexta-feira o primeiro passo corporativo para realizar a capitalização da companhia, marcando para o dia 22 de junho assembleia geral extraordinária para aumentar o capital da companhia e autorizar o Conselho de Administração a definir o volume financeiro que será incorporado. A proposta que será levada à assembleia - que na verdade é uma mera formalidade já que a União é majoritária e decide a alteração - é aumentar o limite quantitativo de ações preferenciais para 2,4 bilhões mantido o montante de 60 bilhões de reais, e inserir cláusula para determinar um limite de capital autorizado para ações ordinárias no montante de 90 bilhões de reais, mediante a e missão de ações ordinárias no limite de 3,2 bilhões de ações. A Lei da S/A em seu art. 138 § 2º determina que as Cias. Abertas e as de capital autorizado deverão necessariamente ter Conselho de Administração. O que são Cias de capital autorizado? 
Resposta: Empresa que tem autorização para aumento de capital social, especificando limite de aumento, em valor, capital ou número de ações , espécies e classes das ações , que poderão ser emitidas e autorizadas pelo conselho administrativo. (O aumento do capital social é atulizado sem ter que modificar ou alterar o estatuto, pois este aumento já estava anteriormente autorizado).
CASO CONCRETO 13: (TRF / JUIZ FEDERAL SUBSTITUTIVO / TRF 2ª REGIÃO / 2017) Sociedade empresária impetra mandado de segurança em face de ato do Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, que nega o arquivamento de alteração contratual. O ato aponta a inviabilidade do nome empresarial, diante de similitude para com outro já existente, de diversa sociedade. Em relação ao tema, responda as questões abaixo, fundamentando a sua resposta. 
I - Em relação ao mandado de segurança impetrado, a competência é da Justiça Estadual, já que o ato foi praticado por autoridade estadual? Resposta: Não, a competência é da Justiça Federal conforme prevê o artigo 109, VIII da CF, já que critérios de similitude são definidos em ato federal, com delegação de aplicação à autoridade estadual.
II - A colidência de nome empresarial é matéria do interesse exclusivo de seus titulares, e a análise do tema, sem provocação do interessado, não cabe nem à Junta Comercial e nem ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial? Resposta: Consoante o art.32,I, da Lei 8.934 /94, o registro do comércio compreende " a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais.
CASO CONCRETO 14: O Consórcio está previsto no artigo 278 da Lei de Sociedades Anônimas. Trata-se de uma: "comunhão de interesses e atividades que atende a específicos objetivos empresariais, que se originam nas sociedades consorciadas e delas se destacam". O consórcio é formado para acumular meios para a consecução de um fim comum (consórcio operacional), ou para somar recursos para contratarem com terceiros a execução de determinados serviços, obras ou concessões (consórcio instrumental). Assim, diferencie o Consórcio das Sociedades tendo por base a legislação vigente. Resposta: As diferenças come çam no próprio conceito: o consórcio é feito por quem quer juntar esforços coletivos, mas não quer v irar sócio . Já os efeitos l egais também são di stintos. Se nas sociedades o grupo ganha uma nova identidade , no cons órcio isso não ocorre. O parágrafo primeiro do artigo 278 da l e i 6. 4 0 4 de ix a isso bem claro: § 1º O consórcio não tem personal idade jurídica e as consorciadas somente se obrigam nas condições previstas no respe ctivo contrato, respondendo cada uma por suas obrigações, sem presunç ão de solidariedade .(grifos nossos) Como se trata de um instituto jurídico que se posiciona entre a sociedade e o contrato (que não é de sociedade ) , insta ressaltar o que faz com que uma sociedade exista.
CASO CONCRETO 15: Ao ajuizar a execução fiscal, sustentava a União Federal, basicamente, que a venda das ações do Banco A. S/A não fora realizada por A.M.E.? pessoa física? mas, sim, por A. - Comercial e Administradora S/A - pessoa jurídica. Para tanto, alinhou uma série imensa de alegações, suposições e argumentos, que o ilustrado Juiz de 1º grau reuniu numa beleza de síntese. Em síntese: Resposta:

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