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Jornalismo Digital e 
Interatividade 
na Web
© Senac-SP 2012
AdministrAção regionAl do senAc no estAdo de são PAulo
Gerência de Desenvolvimento 1 
Sandra Regina Mattos Abreu de Freitas
Coordenação Técnica
Luana Bertinelli Moraes
Apoio Técnico
Fernanda Florence Teixeira dos Santos
Elaboração do Recurso Didático 
Angélica Perez
Edição e Produção 
Globaltec Editora Ltda.
S e n a c S ã o P a u l o – S ã o P a u l o – 2 0 1 2
Jornalismo Digital e 
Interatividade 
na Web
4
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 
APRESENTAÇÃO / 6
CAPÍTULO 2 
O QUE É JORNALISMO DIGITAL? / 7
CAPÍTULO 3 
TRAJETÓRIA DO JORNALISMO DIGITAL / 9 
LINHA DO TEMPO / 10
CAPÍTULO 4
DISPOSITIVOS MÓVEIS / 12
CAPÍTULO 5
WEB 2.0 E INTERAÇÃO / 14
INTERAÇÃO COM O PÚBLICO / 15
CAPÍTULO 6
TÍTULOS E CHAMADAS EFICIENTES / 16
CAPÍTULO 7
USABILIDADE E ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO: REGRAS BáSICAS / 18
HOMEPAGES, PáGINAS INTERNAS, LANDING PAGES / 19
5
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
CAPÍTULO 8
COMO ANALISAR O MEU SITE / 21
CAPÍTULO 9
CONTEÚDO COLABORATIVO: RISCOS, ÉTICA, JURISPRUDÊNCIA / 23
CAPÍTULO 10
TENDÊNCIAS DO JORNALISMO DIGITAL / 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / 27
ANEXOS / 29
ANExO I – COMPARATIVO: O USO DOS DIFERENTES DISPOSITIVOS PARA O 
JORNALISMO / 29
ANExO II – FERRAMENTAS DE PUBLICAÇÃO E EDIÇÃO / 31
6
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Esta apostila reúne informações complementares às trabalhadas no curso “Jornalis-
mo Digital e interatividade na Web”, oferecido pelo Senac São Paulo. Com ela, você 
poderá aprofundar seu conhecimento e estudar em casa os conceitos discutidos em 
sala de aula, incrementando o aprendizado para produzir e editar os diferentes tipos 
de textos, utilizando os conceitos técnicos e as ferramentas disponíveis na internet 
para realizar, com autonomia, trabalhos diversifi cados de jornalismo, com base nos 
padrões atuais dos veículos de comunicação e das mídias digitais.
Por isso, nessa apostila, você vai encontrar informações de apoio sobre: 
• Defi nição: jornalismo digital
• Trajetória do jornalismo on-line
• Regras para construção de títulos e chamadas efi cientes 
• Informação em dispositivos móveis
• Noções básicas sobre usabilidade e arquitetura da informação 
• WEB 2.0 e a interação
• Como analisar o meu site: análise de dados e defi nição de termos 
• Conteúdo colaborativo: riscos, ética, jurisprudência
• Tendências no jornalismo digital
O objetivo é fazer com que essas informações e atividades lhe ajudem a compreender 
a rotina do jornalista que trabalha com o ambiente digital em alguma de suas interfaces.
Além disso, a equipe do Senac São Paulo recomenda que, com o apoio deste e de ou-
tros materiais e fontes de pesquisa, você continue buscando o seu desenvolvimento, 
e espera que esta experiência com o curso seja apenas mais um passo no caminho do 
seu sucesso profi ssional. Boa leitura e bons estudos!
CAPÍTULO 1
 APRESENTAÇÃO
7
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
O Jornalismo Digital está inserido em um contexto relativamente novo da comunica-
ção. O meio digital, a internet, os recursos tecnológicos de celulares, os novos apare-
lhos e as novas tecnologias que surgem a cada momento fazem com que esse meio 
tenha sempre novidades. Em consequência, as defi nições de termos ligados a essa área 
da comunicação são recentes e a cada momento englobam mais atividades e funções.
Quando a internet surgiu, ela era usada somente para fi ns acadêmicos e militares. 
Foi a proposta de Tim Berners-Lee, referente a criação da World Wide Web, que pos-
sibilitou a qualquer pessoa, com o equipamento certo, acessar a rede. A informação 
passou a trafegar em todas as formas: comercial, institucional e informativa.
No princípio da relação entre jornalismo e internet, surgiram várias nomenclaturas: 
jornalismo eletrônico, digital, ciberjornalismo, webjornalismo. Em princípio, pode 
parecer que são nomes diferentes para as mesmas coisas. Porém não são.
No Brasil, uma das classifi cações mais detalhadas desses termos foi feita pela pes-
quisadora Luciana Mielniczuk1 , que dividiu o tema em camadas, onde o jornalismo 
eletrônico engloba todas as outras defi nições. Ela apresenta, em um estudo de 2003, 
um quadro que delimita essas defi nições:
Nomenclatura Definição
Jornalismo Eletrônico Utiliza de equipamentos e recursos eletrônicos
Jornalismo Digital ou 
Jornalismo Multimídia
Emprega tecnologia digital, todo e qualquer procedimento 
que implica no tratamento de dados em forma de bits
Ciberjornalismo Envolve tecnologias que utilizam o ciberespaço
Jornalismo on-line É desenvolvido utilizando tecnologias de transmissão de 
dados em rede e em tempo real
Webjornalismo Diz respeito à utilização de uma parte específi ca da internet, 
que é a web
1 Luciana Mielniczuk, Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na web
CAPÍTULO 2
O QUE É 
JORNALISMO DIGITAL?
8
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Outro autor, Kevin Kawamoto, propôs, também em 2003, uma definição para Jorna-
lismo Digital: “O uso de tecnologias digitais para pesquisar, produzir e distribuir 
(ou tornar acessível) notícias e informações para uma audiência informatizada.”1, 
com a ressalva de que tanto os meios digitais como o jornalismo sofrem mudanças 
dinâmicas. 
Esses são apenas alguns exemplos. Outros estudiosos como o francês Pierre Lévy ou 
a brasileira Pollyana Ferrari dedicam sua vida profissional para melhor entender todos 
esses meios e os atores presentes neles. 
Com tantas definições é possível dizer que a prática do Jornalismo Digital é aquela 
que se utiliza de recursos e tecnologias digitais, da transmissão de dados ao uso de 
recursos da web que englobam vídeo, áudios, imagens, tanto para produzir, pesqui-
sar, interagir com entrevistados e com o público, quanto para publicar e divulgar suas 
notícias. 
Dentro desse contexto, é imprescindível que o profissional que trabalha nesse seg-
mento conheça e domine bem as técnicas de redação on-line e esteja sempre atuali-
zado com tecnologias e tendências do mundo digital.
1 Marcella Rasêra, Jornalismo digital: do boom aos dias atuais. Uma reflexão sobre a necessidade da convergência de meios 
decorrente da mudança de hábitos de consumo da noticia.
9
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Da invenção da internet até o aparecimento dos primeiros sites de notícias, houve 
um longo intervalo de tempo. Longo, se pensarmos na velocidade das mudanças na 
comunicação nos tempos atuais. Os primeiros veículos que surgiram na World Wide 
Web trouxeram com eles uma cópia do jornalismo impresso, reproduzido para o 
meio digital. Os recursos de navegação eram poucos e pouco conhecidos. Os textos 
ainda não traziam uma linguagem própria desse novo meio. 
Com o passar do tempo, as redações foram se especializando, os sites sofreram mu-
danças e hoje existem jornais exclusivamente on-line. O grande diferencial do texto 
na web, o hiperlink, passou a ser usado e explorado com mais propriedade e ampliou 
as possibilidades para o leitor. Visualmente, a maioria dos sites jornalísticos ainda 
faz referência à edição impressa, porém a navegação e os recursos, como links para 
matérias relacionadas e espaço para comentários dos leitores em tempo real, incre-
mentaram e passaram a criar uma linguagem específi ca para esses veículos.
A internet e o uso de recursos como os dispositivos móveis mudam o paradigma de 
edições fechadas. As notícias são entregues de forma contínua e ininterrupta. A cres-
cente facilidade do uso de celulares e de câmeras digitais possibilitou uma participa-
ção mais ativa do leitor: qualquer um pode gravar um acidente ou um evento e essa 
imagem pode passar a fazer parte do noticiário on-line.
Ainda recentemente, o uso das redes sociais, principalmente o Twitter, também abriu 
um novo caminho para a propagação das notícias. Usuáriosdestacam e compartilham 
com amigos notícias que acham interessantes, criando uma corrente paralela de di-
vulgação dos fatos. No Twitter, os usuários passaram a dar mais peso a determinadas 
notícias, como se fossem juízes da mídia e daqueles que são notícia.
Do ponto de vista do leitor, a navegação possibilita leituras rápidas, muitas vezes so-
mente de manchetes e notas. 
CAPÍTULO 3
TRAJETÓRIA DO 
JORNALISMO DIGITAL 
10
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
LinhA DO TEmPO
Veja a cronologia de alguns dos principais momentos dessa evolução: 
Surge o primeiro motor de 
busca por textos, o Webcrawler. 
Em seguida é lançado o similar 
Lycos, o primeiro a ter sucesso 
comercial.
Lançado o primeiro blog, criado 
por John Barrer, que decide 
agrupar, em seu site diariamente, 
informações que acha interessante 
e denomina de weblog, depois 
abreviado para blog.
Lançamento do portal 
estadão.com.br. Surgem os 
primeiros aparelhos de celular 
com acesso à internet.
Surge a Wikipédia. Criada por 
Jimbo Wales, a maior enciclopédia 
do mundo é alimentada por 
colaboradores e, em 2008, já havia 
chegado aos 10 milhões de artigos 
em mais de 250 idiomas.
Começa a funcionar a Agência 
Estado, ainda utilizando outras 
ferramentas que não a internet.
Jornal norte-americano The Wall 
Street Journal lança o Personal 
Journal, considerado o primeiro 
com tiragem de um exemplar.
O Jornal do Brasil lança o primeiro 
jornal brasileiro na internet, o JB 
on-line, seguido pelo O Globo e 
pela Folha On-line, do Grupo 
Folha, que depois passará a se 
chamar Folha.com.
Lançamento do navegador Netscape, 
o primeiro com sucesso comercial.
Físico britânico Tim Berners-Lee 
propõe a World Wide Web.
Grupo Folha lança o Universo 
On-line (UOL).
Os estudantes de graduação da 
Stanford University Larry Page e 
Sergey Brin, do Google, constroem 
um motor de busca chamado de 
“BackRub”, que usava links para 
determinar a importância das 
páginas web individuais. Em 1998 
formalizam seu trabalho, criando 
a empresa que conhecemos hoje 
como Google.
19
69
19
70
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89
19
94
19
95
19
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97
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00
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01
Invenção da internet pela 
Arpa – Agência de Pesquisa e 
Projetos Avançados, que faz 
parte do Departamento de 
Defesa dos Estados Unidos.
11
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Lançamento do iPhone.
De acordo com o Comitê 
Gestor de Internet no Brasil, 
45% dos brasileiros são 
usuários da internet. Desses, 
86% utilizam a internet para 
buscar informações ou serviços. 
Nas empresas, o uso de internet 
chega a 99%.
Jornal O Estado de S. Paulo 
disponibiliza todo o seu acervo 
em formato digital.
A Folha de S. Paulo lança 
aplicativo no Facebook com 
todas as capas das edições 
passadas do jornal.
Criação do Youtube.
Campanha de Barak Obama usa 
internet de maneira inovadora.
O Prêmio Pulitzer passa a 
reconhecer publicações on-line.
Criação do Twitter.
Google compra Youtube.
Lançamento do iPad. São criados 
aplicativos específicos para 
leitura de notícias, inicialmente 
dos principais jornais norte-
americanos. 
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Facebook e Orkut nascem no 
mesmo ano. No Brasil, o Orkut 
gera a primeira onda das redes 
sociais, precedendo o Facebook, 
que depois o supera em número 
de usuários no mundo.
12
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Os primeiros aparelhos de celular com acesso à internet surgiram no Brasil em 2000. 
A partir daí, as rápidas transformações do mundo digital aceleraram ainda mais. A 
inovação nos formatos e nas tecnologias, até chegarmos aos smartphones, ocorreu 
num curto espaço de tempo. 
As limitações dos aparelhos pelo tamanho da tela e pela velocidade não desencorajaram 
os usuários a utilizarem seus recursos. Afi nal, ter acesso a qualquer tipo de informação, 
e-mails, agendas sincronizadas, vídeos e muito mais na palma da mão é algo sedutor.
O formato WAP foi a primeira forma de acesso à internet pelo celular e fez com que 
os tradicionais fornecedores de conteúdo impresso e na web formatassem sua pro-
dução para atender a essa demanda.
Com a chegada do 3G e de uma infi nidade de aplicativos para celular, a vida do usuá-
rio foi fi cando mais fácil e existe até mesmo quem acredite que esse tipo de acesso à 
internet pode superar a tradicional.
Afi nal, o que é o 3G?
Conforme as tecnologias de transmissão de dados evoluem, surgem novos recur-
sos, cada vez com mais velocidade nas conexões. Cada uma dessas fases é con-
siderada uma geração. A primeira geração (1G) tinha celulares que transmitiam 
dados por ondas de rádio. A segunda geração (2G) trouxe dois padrões de sinal di-
gital para voz: o GSM (Global System for Mobile Comunications) e o CDMA (Code 
Division Multiple Access). A tecnologia 3G implementou melhora na transmissão 
de dados e voz, maiores velocidades de conexão e recursos, como videochama-
das, transmissão de sinal de televisão, entre outros serviços. Várias tecnologias 
já concorrem para integrar a 4G, e espera-se que com elas seja possível chegar a 
taxas de pelo menos 100 Mpbs, uso de transmissão OFDMA (mais uma evolução 
na tecnologia de transmissão de dados), streaming de multimídia e muito mais.
CAPÍTULO 4
DISPOSITIVOS 
MÓVEIS
 
13
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
notícia na palma da mão
Com toda essa tecnologia, mais uma vez os redatores devem ficar atentos à constru-
ção de notícias para os usuários. A maioria dos grandes portais já tem aplicativos para 
iPhone ou Android que reproduzem os conteúdos em celulares tipo smartphone.
Com uma tela pequena, é provável que o leitor não vá se aprofundar na leitura. Nesse 
caso, as manchetes já sofrem uma seleção. As chamadas devem ser mais informativas, 
devem ir direto ao ponto (veja mais no capítulo 6).
14
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Internet gratuita, e-mail gratuito, colaboração, interação com o usuário, wiki, blogs e 
microblogs, rede social: nem sempre a internet foi assim. Em sua primeira fase, a web 
tinha sites sólidos, poucos recursos de interação, acesso discado. Embora o mundo 
estivesse sendo disponibilizado na grande rede, o usuário era passivo.
Aos poucos isso foi mudando e hoje boa parte dos conteúdos em evidência na inter-
net são “postados” pelos usuários. Na nova geração, o usuário deixou de ser passivo 
para se tornar colaborador. 
“Tem tudo a ver com abertura – com software do tipo código aberto, que permite 
aos usuários maior controle e fl exibilidade de sua experiência na Web, bem como 
uma maior criatividade on-line. Os editores da Web estão criando plataformas ao 
invés de conteúdo. Os usuários estão criando conteúdo.”
Mark Briggs, Jornalismo 2.0 – Como sobreviver e prosperar – Um guia de cultura 
digital na era da informação.
Um exemplo de como os usuários povoam a internet com conteúdo é o Youtube. O 
site é a maior plataforma de publicação de vídeos sem ter uma produção própria e foi 
um dos pivôs na passagem da web 1.0 para a 2.0.
A partir de 2004, os conceitos passaram a ser mutantes e o próprio conceito de web 2.0 
tem defi nições diversas, mas sempre relacionando essa fase, essa etapa da rede, com 
interatividade e colaboração, destacando um usuário muito ativo e que infl uencia 
temas e até grandes marcas no mercado de publicidade.
A partir daí, mudaram-se os valores das empresas que estão na rede e que fazem dela 
seu negócio principal. Dentre elas, pode-se dizer que a principal é o Google, que 
pareceu “engolir” o conceito e lançou uma nova abordagem de publicidade on-line. 
CAPÍTULO 5
A WEB 2.0 
E A INTERAÇÃO
 
15
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
O funcionamento do ranking da ferramenta de busca, a personalização sutil e silen-
ciosa de anúncios para cada usuário, entre outros recursos, fizeram com que a em-
presa ganhasse um lugar ímpar nessa história.
inTERAÇÃO COm O PÚBLiCO
A primeira forma de interação com os usuários de internetfoi o e-mail. Os websites 
até hoje têm, em sua maioria, uma seção “Fale Conosco”, onde um e-mail ou formulá-
rio de contato é disponibilizado para que se envie uma mensagem que, futuramente, 
terá uma resposta.
Porém, dentro do contexto da Web 2.0, as coisas acontecem mais rapidamente. Uma 
empresa que constrói uma página no Facebook deve estar preparada para todo o tipo 
de interação, desde elogios até reclamações de consumidores insatisfeitos. Nas pági-
nas de notícias, os leitores podem deixar opiniões e até contribuir com uma informa-
ção. O Twitter também abriu novas possibilidades de interação entre quem fornece e 
quem recebe a informação. E, nesse caso, os papéis se mesclam.
O ponto mais importante é que, uma vez que uma página dá espaço para comentá-
rios, o veículo de informação deve estar preparado para monitorar e responder às 
opiniões postadas.
 
16
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
A publicidade, as compras on-line, os serviços e o entretenimento concorrem com 
as notícias, dominando a atenção da maioria dos usuários. Nos sites jornalísticos, as 
notícias concorrem entre si pela atenção do leitor. Nesse contexto, a boa construção 
de títulos e chamadas é primordial para atrair e fi delizar. 
Em primeiro lugar, é importante conhecer esse leitor: ele é tradicional, é descolado, é 
jovem? Um perfi l básico já ajuda (veja mais no capítulo Analise seu site). Um princípio 
básico do jornalismo é a imparcialidade. Nesse caso, não se trata de ser parcial, mas 
sim de falar com o leitor da maneira como ele vai compreender melhor a notícia.
Em geral, o leitor de notícias on-line está em busca de:
• informação;
• rapidez;
• concisão;
• quantidade com qualidade.
Detalhes que fazem a diferença:
• muitos links podem dispersar o leitor;
• dê a informação principal no título;
• use ordem direta nas frases em vez da ordem inversa;
• use o “olho” ou subtítulo na matéria;
• evite clichês;
• use verbos fortes ; 
• conheça seu público, assim você poderá optar por uma linguagem mais ou me-
nos coloquial.
CAPÍTULO 6
TÍTULOS E 
CHAMADAS EFICIENTES
17
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
A chamada na home page de um grande portal, em geral, precisa ser curta e de im-
pacto. É comum haver muitas chamadas e o redator precisa garantir que o leitor:
• encontre a informação que procura;
• entenda do que se trata a notícia;
• tenha informação suficiente para decidir se quer ler a notícia completa.
Portanto, mais uma vez, a chamada na home page deve:
• sempre que possível, usar a ordem direta;
• usar verbos fortes ao invés de fracos;
• sempre que possível, assumir a posição de um call to action, ou seja, um convite 
ao clique.
Exemplo:
“Ministério Público vasculha casa e empresa de ex-diretor de Kassab” ao invés de:
“Casa e empresa de ex-diretor de Kassab são revistados pelo Ministério Público”
Uma vez que o leitor clique e opte por ler a notícia, o título é o próximo texto que tra-
rá novas informações. E deve seguir os mesmos princípios de concisão, forma direta 
e verbos fortes. 
Treine
Para ver as diferenças que podem existir na abordagem, acesse os principais veí-
culos de comunicação on-line e compare as chamadas e os títulos de uma mesma 
notícia. Note como, dependendo do veículo, a notícia pode ser exposta de manei-
ra mais conservadora ou mais coloquial.
18
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Desde os primeiros passos da internet, desenvolvedores, designers e redatores bus-
cam a melhor maneira de dispor o conteúdo nas páginas e de desenhar uma navega-
ção simples, intuitiva e que leve o usuário a dois lugares principais:
1. onde ele encontre a informação ou o serviço que procura;
2. onde ele encontre novos produtos, serviços e informações, sendo direcionado 
por publicidade.
Surgiram novos perfi s profi ssionais em torno disso: especialistas da recém-nascida 
usabilidade e arquitetos de informação passaram a pesquisar e decidir, junto com 
especialistas de desenvolvimento, conteúdo e design, quais as melhores formas para 
se desenvolver um website, uma página.
O norte-americano Jacob Nielsen é um dos precursores no estudo de usabilidade na 
web, tornando-se uma referência na criação dos padrões mais básicos de navegação 
e de construção de sites. 
Algumas convenções, que hoje são quase imperceptíveis aos nossos olhos, foram 
construídas na base da tentativa e do erro e se estabeleceram como padrões, como:
• uso de menu à esquerda da tela;
• logomarca da empresa ou da instituição no topo e à esquerda;
• link para a homepage na logomarca da empresa ou da instituição;
• ferramenta de busca no site no topo e à esquerda.
É claro que esses exemplos são constantemente colocados à prova em novas propos-
tas. É assim que a linguagem no meio digital evolui.
CAPÍTULO 7
USABILIDADE E 
ARQUITETURA DA 
INFORMAÇÃO: 
REGRAS BÁSICAS 
19
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
hOmEPAGEs, PáGinAs inTERnAs, LAnDinG PAGEs
Todas as páginas de um site podem seguir regras básicas de usabilidade e que sejam 
coerentes com seu produto ou informação. Destacamos três tipos principais:
homepage: é a página principal do site. Nela, em geral, constam as informações que 
permitem ao usuário saber do que se trata aquele site: a quem pertence, que tipo de 
conteúdo abriga, que recursos dispõe, etc.
Página interna: são todas as páginas do site, exceto a homepage. É como se a homepage 
fosse a capa de uma revista e as internas fossem o miolo. Podem abrigar qualquer tipo 
de conteúdo.
Landing Pages: são páginas de entrada dos usuários no site, mas não necessariamen-
te a homepage. Por exemplo: uma empresa manda um e-mail marketing para seus 
clientes anunciando um novo serviço. Ao clicar, o usuário cairá numa página interna 
que traz as principais informações sobre esse serviço. Essa é uma landing page.
mapa de navegação
Ao projetar um site desde o início ou uma nova seção para um site já existente, o 
arquiteto de informação imagina todos os caminhos de navegação possíveis para o 
usuário. Veja um exemplo:
Homepage
Sub-home
Esportes
Sub-home
Tecnologia
e-commerce
books on-line
Brasileirão em
tempo real
Galeria
de fotos
Páginas com detalhes
sobre o livro
Notícias
Página transação –
pagseguro
Wireframe
O wireframe é uma representação gráfica simplificada de uma página. Esse documen-
to em geral é feito pelo arquiteto de informação e serve como um guia para a produ-
ção de conteúdo e do design da página. O arquiteto faz um estudo antes de montar 
esse documento e, com base nesse estudo e nas boas práticas de usabilidade, sugere 
o posicionamento dos elementos da página. 
20
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
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No wireframe, o arquiteto procura organizar e hierarquizar as informações, deixando 
a página equilibrada e facilitando a navegação do usuário. Em páginas comerciais, 
esse trabalho é importante também, por exemplo, para viabilizar uma compra. Já ten-
tou comprar algo em um e-commerce com a página confusa e faltando informações?
Veja o exemplo:
Wireframe
Página pronta
21
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
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Analisar os dados de um site é essencial para que ele evolua. Existem ferramentas que 
informam os números de visitantes, de cliques, de page views e por onde o usuário 
passou e, muitas vezes, até para onde olhou.
Cada um desses dados pode servir para um tipo de site. Num site de notícias, é im-
portante saber que tipo de notícia causa maior impacto, em que casos o usuário clica 
num link de “saiba mais”, qual manchete foi mais comentada, quantas vezes uma no-
tícia foi “retuitada”. Esses dados podem ajudar os editores a tomarem decisões.
As ferramentas utilizadas para a análise de dados, como Ibope Net Ratings, Google 
Analitics e Sitemeter (os dois últimos gratuitos), trazem preciosas informações para 
direcionar as decisões a serem tomadas sobre conteúdo, design e navegação do site.
Veja os principaisitens medidos:
 – Cliques: cada link clicado em um site é contado como um clique, independente-
mente do usuário.
 – Page views: é o número de páginas vistas por todos os usuários que acessaram o 
site em um determinado período.
 – Visitantes únicos: é o número de usuários que visitou o site em um determinado 
período. Exemplo: se eu quero saber quantos visitantes únicos meu site recebeu 
em um mês, e você o visitou três vezes nesse período, você será contabilizado 
como um visitante e não por três visitas.
Além dos relatórios, o próprio Google oferece um tipo de busca que traz dados bá-
sicos sobre o seu site. É só digitar no campo da busca: info:nomedosite.com. Essa 
pesquisa permite saber:
• quantas páginas estão indexadas em seu site (são aquelas que o Google sabe que 
existem e estão copiadas nos seus servidores);
• o cache no Google;
CAPÍTULO 8
COMO ANALISAR 
O MEU SITE
 
22
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
• quais páginas têm links para o seu site;
• se existem páginas semelhantes ou outras páginas que tenham o mesmo termo 
no seus domínios.
Check list
Além do uso de ferramentas e de softwares, você pode fazer uma análise básica e 
simples, preparando um check list e comparando-o com esses relatórios. Verifi-
que, por exemplo:
• Conteúdo do site: cheque se o conteúdo presente no seu site é pertinente e 
relevante ao seu público. 
• Homepage: ela mostra as informações necessárias para que o usuário enten-
da sobre o que se trata o seu site?
• Usabilidade: é fácil para o usuário navegar e encontrar o que procura em seu 
site? No caso de uma notícia, ele consegue encontrar informações adicionais, 
caso queira se aprofundar?
• Design: a aparência de seu site é coerente com o seu conteúdo textual? O que 
se destaca mais: o design ou o conteúdo?
• Compatibilidade: verifique se seu site é compatível com os principais brow-
sers e se é acessível para dispositivos móveis.
• Você pode acrescentar outros itens a esse check list, de acordo com os obje-
tivos do seu site ou blog.
 
23
Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Com todas as possibilidades surgidas de interação com o público, vieram também as 
responsabilidades e as novas situações sociais, que trouxeram à discussão temas como 
ética e direito digital.
Na justiça brasileira já existem inúmeros processos relacionados a crimes cometidos 
na web. Ainda não há uma legislação específi ca no Brasil para crimes on-line, mas ca-
sos de cyberbullying e violação de direitos autorais fazem, hoje, parte desse cenário.
RisCOs
A internet trouxe com ela facilidades na reprodução de conteúdo e, com isso, pro-
blemas de desrespeito a diretos autorais. A colaboração entre sites é uma boa ferra-
menta para incrementar conteúdos, mas a reprodução de textos deve seguir algumas 
regras básicas para evitar problemas com a justiça:
• se você quer reproduzir um texto em seu blog ou site, entre em contato com o 
autor ou com a empresa responsável e peça uma autorização por escrito;
• ao publicar, deixe em evidência a fonte e a data original de publicação;
• se for usar um texto como base para outro, coloque no fi nal uma citação com a 
referência ao original;
• se for usar dados de uma pesquisa divulgada em outro site ou em jornal, deve ter 
também autorização por escrito e dar o crédito;
• nunca utilize trechos copiados de outro texto sem destacar como sendo de outra 
autoria e citando a fonte. Utilize aspas e cite a autoria;
• cheque as informações e fontes para não correr o risco de reproduzir um dado 
incorreto.
Para realizar parcerias com outros sites na divulgação de um conteúdo, fi que atento 
às regras de cada um. Procure sempre ler atentamente as políticas de uso, mesmo de 
sites bem conhecidos, como YouTube, Flickr ou Facebook.
CAPÍTULO 9
CONTEÚDO COLABORATIVO: 
RISCOS, ÉTICA, 
JURISPRUDÊNCIA
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Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
ÉTICA
O código de ética do jornalista é de agosto de 2007. Ele não menciona o meio digital, 
porém deixa claro no artigo que trata das obrigações desses profissionais, condutas 
que valem para qualquer meio. Destacamos algumas:
É dever do jornalista: 
• não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem 
trabalha; 
• respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão; 
respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas; 
• defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de 
direito; 
• defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias in-
dividuais e coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos, 
negros e minorias.
O jornalista não pode: 
• impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de ideias; 
• usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime; 
• assumir a responsabilidade por publicações, imagens e textos de cuja produção 
não tenha participado.
(ver: 
http://www.fenaj.org.br/federacao/cometica/codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf)
JURisPRUDÊnCiA
Um caso ocorrido em 2012 foi emblemático no que diz respeito à questão dos direi-
tos autorais. Em março do mencionado ano, o ECAD (Escritório Central de Arrecada-
ção e Distribuição), responsável por fiscalizar e cobrar sobre a veiculação de uso de 
obras sem autorização dos seus autores, passou a enviar a blogueiros cobranças pela 
reprodução de vídeos postados no Youtube e no Vimeo.
A alegação da entidade era que o Youtube para uma taxa para retransmissão de ví-
deos e os blogs seriam retransmissores. Alguns dias depois, quando a notícia sobre 
a polêmica cobrança circulou na web, em jornais e em redes sociais, o ECAD voltou 
atrás e suspendeu as cobranças.
Esse caso mostra como é importante que as parcerias e as questões de direitos auto-
rais sejam sempre verificadas antes de publicar, mas também como a legislação ainda 
traz brechas por não conter regras específicas para a web.
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Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Depois de falarmos tanto sobre a interação de usuários, o fácil acesso às ferramentas 
de blogs, às páginas pessoais, ainda pode fi car uma pergunta: até que ponto esse ce-
nário afeta o trabalho do jornalista no mundo digital?
É comum encontrar na web, sites opinativos e noticiosos descolados dos grandes 
fornecedores de informação. Se qualquer pessoa pode reportar um fato, como fi ca o 
papel do jornalista?
Erik Bjerager, presidente do World Editors Forum, uma rede dedicada exclusivamente 
para jornalistas de todo o mundo, divulgou em 2012 uma lista com o que considera as 
10 principais tendências para o jornalismo na era digital e ressaltou: “Essas tendências 
estão acontecendo em diferentes velocidades e lugares, mas acredito que elas estão 
presentes, de um jeito ou de outro, em todas as redações”.
Veja quais são essas tendências: 
1. Redações usando cada vez mais a terceirização de serviços. A troca de repór-
teres bem pagos por profi ssionais freelancers ou por agências de notícias com 
custo menor, pode ter consequências na qualidade do trabalho, mas ainda não 
se sabe ao certo em que nível. 
2. Two-speed journalism – o jornalista versátil, que pode escrever para impresso 
ou para on-line. 
3. Notícias de última hora estão se tornando digitais. Nesse cenário, velocidade 
supera a apuração. 
4. Jornalismo de dados é aceito como uma disciplina. 
5. Infográfi cos dominando as publicações. 
6. Diferenças entre impresso e transmitido (broadcast) são cada vez menores. 
7. Maior presença da telefonia móvel. 
CAPÍTULO 10
TENDÊNCIAS DO 
JORNALISMO DIGITAL
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Jornalismo Digital e Interatividade na Web
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8. Mídias sociais enriquecendo jornalismo. 
9. Ética: voltando para o básico. 
10. Jornais “completos” são desafiados por grandes tabloides on-line.
De todas essas tendências, algumas já se encontram no Brasil. Além delas, discute-
-se, com frequência, anecessidade de diploma de jornalismo para que se possa es-
crever notícias e reportagens. Com a facilidade dos blogs e sites pessoais, qualquer 
um pode publicar textos na web. A tendência, no entanto, é que os usuários tenham 
cada vez mais visão crítica do que é publicado e continuem buscando informação em 
veículos já tradicionais e em profissionais qualificados.
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Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
FERRARI, Pollyana. Jornalismo Digital. 4a edição. São Paulo: Contexto, 2012.
KILIAN, Crawford. Writing for the Web. 3a edição. Canadá: Self-Counsel Press, 2007.
BRIGGS, Mark. Jornalismo 2.0 – Como sobreviver e prosperar – Um guia de cultura 
digital na era da informação. EUA: Knight Center for Journalism in the Americas, 2007.
inTERnET
Comitê Gestor da internet no Brasil
http://www.cgi.br/ 
http://cetic.br/usuarios/tic/2011-total-brasil/
Folha de s. Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/institucional/conheca_a_folhacom.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/historia_96.htm
O Estado de s. Paulo
http://www.estadao.com.br/historico/index.htm 
Brasil.gov – Linha do Tempo
http://www.brasil.gov.br/linhadotempo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
Discovery Brasil
http://discoverybrasil.uol.com.br/internet/interactivo.shtml
Tecmundo – seção sobre tecnologia do portal Terra
http://www.tecmundo.com.br/
World Association of newspaper and news Publishers
http://www.editorsweblog.org/2012/05/10/ten-trends-to-watch-in-journalism
Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros – Fenaj – Federação nacional dos Jornalistas
http://www.fenaj.org.br/federacao/cometica/codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf
Jornalismo digital: do boom aos dias atuais. 
Uma reflexão sobre a necessidade da convergência de meios decorrente da mudança 
de hábitos de consumo da noticia. Marcella Rasêra
http://www.icone-ppgcom.com.br/index.php/icone/article/viewFile/96/92
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Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
AnEXO i
COmPARATiVO: O UsO DOs DiFEREnTEs DisPOsiTiVOs PARA 
O JORnALismO
Desktop 
Os computadores de mesa ainda são maioria nas redações. A informatização ocorreu 
entre a década de 1980 e 1990. A partir daí, fi cou muito mais fácil, por exemplo, editar 
um texto, e diagramar uma página. Existem mais recursos de memória, armazenamen-
to, processamento, por isso é mais indicado para trabalhos que demandem desses 
recursos.
 
Fonte: Shutterstock
ANEXOS
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Jornalismo Digital e Interatividade na Web
Senac São Paulo
notebook (netbook, Ultrabook)
Os notebooks são práticos, leves e muito úteis na cobertura de eventos. Com 
um bom modem, o repórter pode escrever uma matéria in loco e até publicá-la. 
Netbooks também estão na categoria de praticidade, são menores e mais leves, no 
entanto têm limitações de memória, por exemplo. O ultrabook também é um note-
book, só que mais compacto.
smartphone
Os celulares passaram a ter cada vez mais recursos de computadores e hoje são fer-
ramenta essencial para o trabalho do jornalista. Veja alguns exemplos, dentro da infi-
nidade de usos que eles podem ter:
• Pesquisa na internet sobre um assunto de entrevista;
• Enviar fotos tiradas durante um evento;
• Entrevista ao vivo para uma rádio;
• Gravação de entrevistas;
• Contato do repórter com a redação.
Tablet
O tablet é um dispositivo portátil, em forma de prancheta, com tela touchscreen, ou 
seja, o usuário aciona os programas e digita textos diretamente na tela. Os recursos 
que podem ser utilizados pelo jornalista são os mesmos do notebook.
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Jornalismo Digital e Interatividade na Web
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AnEXO ii
FERRAmEnTAs DE PUBLiCAÇÃO E EDiÇÃO 
O que é um content manager?
Um content manager ou gerenciador de conteúdo ou CMS (Contet Mannager Sis-
tem) é um tipo de software que permite maior facilidade para criar, editar e publicar 
textos na internet. Nas redações em geral, existem programas personalizados que 
podem ficar no servidor da empresa ou na própria web.
Para publicação de blogs, existem ferramentas on-line personalizadas para esse for-
mato, gratuitas e muito fáceis de aprender a usar. As principais são Wordpress e 
Blogger.
A usabilidade dessas ferramentas está tão evoluída que não é necessário conheci-
mento técnico para usar suas funções básicas, mas existem cursos para quem quer 
aprimorar conhecimentos e personalizar essas ferramentas, utilizando recursos de 
diagramação, design, fontes, cores. No pacote básico, essas ferramentas oferecem 
temas completos, isso quer dizer que todos esses itens já vêm formatados, é só usar.

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