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Calendário islâmico

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Calendário islâmico
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
O calendário islâmico ou calendário hegírico é um calendário lunar composto por doze meses de 29 ou 30 dias ao longo de um ano com 354 ou 355 dias. A contagem do tempo deste calendário começa com a Hégira - a fuga de Maomé de Meca para Medina, em 16 de julho de 622. O mês começa quando o crescente lunar aparece pela primeira vez após o pôr-do-sol. Tem cerca de 11 dias a menos que o calendário solar.1
Este calendário baseado no ano lunar não corresponde aos calendários do ano solar. Os meses islâmicos retrocedem a cada ano que passa em relação aos calendários baseados no ano solar, como o Calendário Gregoriano, por exemplo. Uma vez que o calendário islâmico é cerca de 11 dias mais curto que o calendário solar, os feriados muçulmanos acabam por circular por todas as estações.
O ano atual para os islâmicos é o de 1435 (15 de novembro de 2013 a 4 de novembro de 2014).
Os 12 meses do ano se alternam em durações de 29 e 30 dias. Dentro de um ciclo de 30 anos, 11 deles, os 1º, 5º, 7º, 10º, 13º, 16º, 18º, 21º, 24º, 26º e 29º, recebem um dia a mais (30 dias no último mês). São, assim, a cada 30 anos, 19 anos de 354 dias e 11 de 355 dias. O início desse calendário é tido como sexta-feira (o sétimo dia da semana islâmica), 16 de julho de 622 d.C. do Calendário Juliano, o dia da fuga Hégira de Maomé de Meca para Medina.2
Meses
· 1º - Muharram
· 2º - Safar
· 3º - Rabi al-Awwal
· 4º - Raby al-THaany
· 5º - Jumaada al-Awal
· 6º - Jumaada al-THaany
· 7º - Rajab
· 8º - Sha'aban
· 9º - Ramadan
· 10º - Shawwal
· 11º - Dhu al-Qidah
· 12º - Dhu al-Hija
Dias da Semana
· 1º - Yaum as-Sabt
· 2º - Yaum al-Ahad
· 3º - Yaum al-Ithnayn
· 4º - Yaum ath-Thalatha'
· 5º - Yaum al-Arba'a'
· 6º - Yaum al-Khamis
· 7º - Yaum al-Jum'a
O Calendário egípcio é considerado um dos primeiros calendários conhecidos da história da humanidade e está ligado com a sua ocupação nas margens do rio Nilo1 . A cerca de 11 mil anos A.C., algumas plantas foram domesticadas na Ásia e a agricultura de pequena escala teve início no Egito em torno de 7000 a.C.2 . Imagina-se que a razão dos egípcios criarem o calendário deva-se à necessidade de se preparar para a época de plantio nas imediações do rio Nilo, ou Aur ou Ar, que significa negro, numa alusão à terra negra trazida pelo rio no regime das cheias. Esta terra é bastante fértil e que serve como adubo natural.
Na pré-história evidências mostram que o Homem-de-neandertal já usava o Calendário lunar, baseado no Período sinódico da Lua e que dura 29,53059 dias. Uma destas evidências é o osso de Ishango. Uma análise detalhada foi feita por Singh3 . Outra evidência são as pinturas rupestres encontradas na caverna de Lascaux na França. Uma das razões para se acreditar nesta hipótese está relacionada com a própria palavra Mês, ou em inglês, "Month" e que está associado com a palavra Lua, em inglês "Moon". Inicialmente o ano lunar, para os egípcios era composto de 12 aparições da Lua, perfazendo 29,5x12=354 dias.
O regime de águas do Rio Nilo pode ser dividido em três partes: o período das cheias, o período de plantio e o período da colheita. Como elas são periódicas, ou seja, são cíclicas, estes ciclos levaram à criação do calendário egípcio. Cada um destes ciclos durava quatro meses.
Os egípcios perceberam que as cheias do rio Nilo coincidiam com o nascimento helieia da estrela Sirius, que fica na constelação do Cão Maior ou Canis Major. À medida que o Sol surgiu no horizonte o brilho da estrela era atenuada. Desta forma, os egípcios alteraram o calendário ajustando-o com este evento, sendo o primeiro dia do ano criando o calendário solar.
As evidências estão presentes no Papiro de Carlsberg I que é uma cópia do livro de Nut4 , deusa do céu, cujos desenhos estão presentes nos túmulos dos faraós Seth e Ramsés IV. Este documento diz que, depois do desaparecimento por 70 dias de "Soped" no céu ocidental, ele reaparece ao lado do deus Khépri.
Segundo a mitologia, a estrela Sirius é chamada "Soped" que representa o deus Osíris, o símbolo da realeza, que representa a vegetação e a vida no Além. Assim sendo, o nascimento helíaco de Sirius repete-se ano após ano com a periodicidade próxima do ano trópico, ou seja, em data fixa durante 3000 anos. De acordo com este calendário, o ano era dividido em 12 meses de 30 dias acrescido de 5 dias especiais para homenagear os deuses Hórus, Seth, Ísis e Osíris.
Estas estações estão associadas com a época das inundações (Akhet), a época do plantio e cultivo dos grãos (Peret) e a época da colheita (Shemou). Cada estação tinha 12 décadas, agrupadas em meses com trinta dias. Motivados pela observação dos astros, eles perceberam que havia uma defasagem de 11 1/4 dias ao ano. Desta forma os egípcios acrescentaram mais 5 dias, considerados sagrados para homenagear os deuses, chamados "heryou-renpet", ou seja, os dias que estão para lá do ano, chamados pelos gregos de Epagómenes.
O calendário maia é um sistema de calendários e almanaques distintos, usados pela civilização maia da Mesoamérica pré-colombiana, e por algumas comunidades maias modernas dos planaltos da Guatemala.
Estes calendários podem ser sincronizados e interligados, suas combinações dando origem a ciclos adicionais mais extensos. Os fundamentos dos calendários maias baseiam-se em um sistema que era de uso comum na região, datando pelo menos do século VI a.C.. Tem muitos aspectos em comum com calendários empregados por outras civilizações mesoamericanas anteriores, como os zapotecas e olmecas, e algumas civilizações suas contemporâneas ou posteriores, como o dos mixtecas e o dos astecas. Apesar de o calendário mesoamericano não ter sido criado pelos maias, as extensões e refinamentos por eles efetuados foram os mais sofisticados. Junto com os dos astecas, os calendários maias são os melhores documentados e compreendidos.
Pela tradição da mitologia maia, como está documentado nos registros colonais iucatecas e reconstruído de inscrições do Clássico Tardio e Pós-clássico, a deidade Itzamna é frequentemente creditada como tendo levado o conhecimento do sistema de calendários aos maias ancestrais, junto com a escrita em geral e outros aspectos fundacionais da cultura maia.1
O mais importante destes calendários é aquele com período de 260 dias. Este calendário de 260 dias era prevalente em todas as sociedades mesoamericanas, e é de grande antiguidade (quase certamente o mais velho dos calendários). Ainda está em uso em algumas regiões de Oaxaca, e pelas comunidades maias dos planaltos da Guatemala. A versão maia é conhecida pelos estudiosos como tzolkin, ou Tzolk'in na ortografia revisada da Academia de Lenguas Mayas de Guatemala.2 O tzolkin é combinado com outro calendário de 365 dias (conhecido como haab, ou haab'), para formar um ciclo sincronizado durando 52 haabs, chamado de roda calendárica. Ciclos menores de 13 dias (a trezena) e 20 dias (a vintena) eram componentes importantes dos ciclos tzolkin e haab, respectivamente.
Uma forma diferente de calendário era usada para manter registros de longos períodos de tempo, e para a inscrição da data de calendário (identificando quando um evento aconteceu em relação a outros). Esta forma, conhecida como calendário de contagem longa mesoamericano ou contagem longa, é baseada no número de dias transcorridos desde um ponto inicial mítico.3 De acordo com a correlação entre a contagem longa e os calendários ocidentais aceita pela grande maioria dos pesquisadores maias (conhecida como a correlação GMT), este ponto inicial é equivalente ao dia 11 de agosto de 3114 a.C. no calendário gregoriano proléptico, ou 6 de setembro no calendário juliano (-3113 astronômico). A correlação Goodman-Martinez-Thompson foi escolhida por Thompson em 1935 baseado em correlações anteriores de Joseph Goodman em 1905 (11 de agosto), Juan Martínez Hernández em 1926 (12 de agosto), e John Eric Sydney Thompson em 1927 (13 de agosto).4 5 Pela sua natureza linear, a contagem longa podia ser estendida para se referir a qualquer data no futuro ou passadodistantes. Este calendário envolvia o uso de um sistema de notação posicional, em que cada posição significava um múltiplo cada vez maior do número de dias. O sistema numérico maia era essencialmente vigesimal (ou seja, tinha base numérica 20), e cada unidade de uma dada posição representava 20 vezes a unidade na posição que a precedia. Uma exceção importante foi feita no valor de segunda ordem, que em vez disto representava 18 × 20, ou 360 dias, mais próximo do ano solar do que seriam 20 × 20 = 400 dias. Deve-se contudo notar que os ciclos da contagem longa eram independentes do ano solar.
Muitas inscrições da contagem longa maia são suplementadas com uma série lunar, que fornece informações sobre a fase lunar e posição da Lua em um ciclo semi-anual de lunações.
Um ciclo de Vênus com 584 dias também era mantido, e registrava as ascensões heliacais de Vênus como estrela da manhã ou da tarde. Muitos eventos neste ciclo eram vistos como sendo astrologicamente inauspiciosos e perniciosos, e ocasionalmente as guerras eram iniciadas de forma a coincidir com estágios deste ciclo.
Outros ciclos, combinações e progressões de calendários menos prevalentes ou mal-compreendidos, também eram seguidos. Uma contagem de 819 dias aparece em algumas poucas inscrições. Conjuntos repetitivos de intervalos de 9 e 13 dias associados com diferentes grupos de deidades, animais e outros conceitos significativos também são conhecidos.
O calendário gregoriano é um calendário de origem europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII 1 (1502–1585) em 24 de Fevereiro do ano 1582 pela bula Inter gravissimas em substituição do calendário juliano implantado pelo líder romano Júlio César (100–44 a.C.) em 46 a.C. 2 .
Como convenção e por praticidade o calendário gregoriano é adotado para demarcar o ano civil no mundo inteiro, facilitando o relacionamento entre as nações. Essa unificação decorre do fato de a Europa ter, historicamente, exportado seus padrões para o resto do globo 3 . Semana: é um período de 7 dias 14 .
Atualmente muitos utilizam a segunda-feira como primeiro dia da semana, por ser considerado o primeiro dia útil.
Nomes dos meses15 :
· Janeiro: Jano, deus romano das portas, passagens, inícios e fins.
· Fevereiro: Februus, deus etrusco da morte; Februarius (mensis), "Mês da purificação" em latim, parece ser uma palavra de origem sabina e o último mês do calendário romano anterior a 45 a. C.. Relacionado com a palavra "febre".
· Março: Marte, deus romano da guerra.
· Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão.
· Maio: Maia Maiestas, deusa romana.
· Junho: Juno, deusa romana, esposa do deus Júpiter.
· Julho: Júlio César, general romano. O mês era anteriormente chamado Quintilis, o quinto mês do calendário de Rómulo.
· Agosto: Augusto, primeiro imperador romano. O mês era anteriormente chamado Sextilis, o sexto mês do calendário de Rómulo.
· Setembro: septem, "sete" em latim; o sétimo mês do calendário de Rómulo.
· Outubro: octo, "oito" em latim; o oitavo mês do calendário de Rómulo.
· Novembro: novem, "nove" em latim; o nono mês do calendário de Rómulo.
· Dezembro: decem, "dez" em latim; o décimo mês do calendário de Rómulo.
A mudança para o calendário gregoriano deu-se ao longo de mais de três séculos. Primeiramente foi adotado por Portugal, Espanha, Itália e Polônia; e de modo sucessivo, pela maioria dos países católicos europeus. Os países onde predominava o luteranismo e o anglicanismo tardariam a adotá-lo, caso da Alemanha (Baviera, Prússia e demais províncias) (1700) e Reino da Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) (1752). A adoção deste calendário pela Suécia foi tão problemática que até gerou o dia 30 de fevereiro. A China aprova-o em 1912, a Bulgária em 1916, a Rússia em 1918, a Roménia em 1919, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1926 9 .
Alguns povos conservam outros calendários para uso religioso inclusive com cronologia diferente da adotada pela Igreja Católica Romana. Conforme proposta feita por Dionísius Exiguus10 (470 - 544) monge romeno o marco inicial da cronologia cristã tem como data o ano do nascimento de Cristo 11 .
Segundo o calendário gregoriano, hoje é 25 de agosto de 2014. Para esta mesma data outros calendários apontam anos diferentes, como: Ab urbe condita 2767; Calendário Babilônico 6764; Calendário bahá'í 170–171; Calendário budista 2558; Calendário hebreu 5774–5775; Calendário hindu Vikram Samvat 2070–2071; Calendário hindu Shaka Samvat 1936–1937; Calendário hindu Kali Yuga 5115–5116; Calendário Holoceno 12014; Calendário iraniano 1392–1393; Calendário Islâmico 1435–1436 entre outros.

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