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6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 HABILIDADE ef06hi09 OBJETIVO Discutir os motivos pelos quais a civilização romana é considerada como Antiguidade Clássica, tendo em vista o seu legado na tradição ocidental. Discutir o conceito de Antiguidade Clássica – Oriente e Ocidente, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim como os impactos políticos, sociais e econômicos sobre outras sociedades e culturas. CONTEUDO ROMA ANTIGA – O IMPÉRIO ROMANO – BLOCO 8 MATERIAS DE PESQUISA Acessar link: Sites para pesquisar https://www.tudosobreroma.com/imperio-romano Leitura obrigatória: este material apresenta todo conteúdo necessário – inclusive atividades Slide Vídeos Google Classroom: CÓDIGO ki2v5ip Google Classroom: CÓDIGO 2w7ockf (SED) ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA: 1- Faça a leitura dos materiais indicados e dos textos produzidos 2- Leia o conteúdo deste arquivo ANTES DE REALIZAR A ATIVIDADE 3- Responda ao questionário no final deste arquivo. A ATIVIDADE DEVE SER ENVIADA PARA progiselefinatti@gmail.com // EE. Prof. João Silva ROTEIRO PARA ATIVIDADES A DISTÂNCIA DISCIPLINA HISTÓRIA PROFESSOR (A) RESPONSÁ- VEL GISELE FINATTI PERÍODO DA ATIVIDADE ENTREGAR ATÉ ATÉ 28/09/2020 SÉRIE 6os ANO F Email progiselefinatti@gmail.com https://www.tudosobreroma.com/imperio-romano mailto:PROGISELEFINATTI@gmail.com 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 O IMPÉRIO ROMANO Império Romano é a designação do último período da história da Civilização Romana, em- bora esse termo seja usado frequente e genericamente para referir-se a toda experiência histórica de Roma. Essa última fase da história romana é entendida como um império que se iniciou em 27 a.C., com a coroação de Otávio como imperador, e durou até 476 d.C., quando Rômulo Augusto foi destronado. Tal período teve uma organização política diferente em relação ao período da república, uma vez que a característica básica no império era a centralização do poder na figura do imperador. O auge do poder romano ocorreu nesse momento, mas a crise na economia romana e as invasões germânicas levaram o império ao fim. O sistema de impérios veio para substituir a República Romana. Assim, Roma passou a ser governada pelo imperador e a figura do Senado apoiava o poder do reino. O início do império era forte e consolidado. Desta forma, o Império Romano conseguiu conquistar grande parte de seu poder. Isso se explica porque o exército que estava na fren- te das batalhas era considerado com uma legião. Assim, algumas características foram determinantes para que o exército conseguisse dema- siado poder em pouco tempo. Logo, podemos destacar: ✓ Essencialmente comercial ✓ Escravizava os povos conquistados ✓ O controle das províncias era feito por Roma ✓ Politeísta 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 ✓ O governante tinha cargo vitalício ✓ A extensão era obtida por conquistas ou golpes militares PARA ENTENDER O IMPÉRIO - O FIM DA REPÚBLICA O surgimento do império é consequência da decadência do modelo republicano, com a Re- pública Romana vivendo uma grave crise em sua última fase, sobretudo nos séculos II a.C e I a.C. A crise republicana ficou marcada por rebeliões populares, rebeliões de escravos, di- taduras, guerras civis e muita instabilidade na política. As novas demandas políticas que surgiram nessa fase, frutos do crescimento da população romana e do crescimento territorial do império, fizeram com que a centralização do poder surgisse como alternativa política. Isso se deu quando as regiões conquistadas pelos roma- nos começaram a ser anexadas, tornando-se províncias romanas. As novas necessidades políticas e os novos problemas foram enxergados como complexos demais para a autoridade do Senado. Assim, a figura de uma autoridade máxima como a responsável por administrar esse cenário ganhou força. Outra questão importante também é que um novo ator político começou a consolidar-se no final da república: os militares. No final da república, os generais romanos tornaram-se figuras populares porque lideravam as tropas romanas. Um dos casos mais famosos foi o de Júlio César, conhecido pela con- quista da Gália, região habitada pelos gauleses, povos de origem celta. A popularização dos militares foi influenciada também pela sua profissionalização, que aconteceu em meados do século II a.C. Todo esse cenário criou uma arena de tensões e disputas pelo poder, e, para resolver essa situação, foi proposta a criação dos triunviratos. Essa forma de governo era basicamente 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 uma gestão de Roma por três pessoas escolhidas para o cargo. O primeiro triunvirato foi formado por Júlio César, Crasso e Pompeu e levou a uma guerra civil. Os três governantes disputaram o poder entre si, e o vencedor foi Júlio César, que ascendeu como ditador vitalício sobre Roma em 46 a.C. Nessa função seus poderes eram ilimitados, mas duraram pouco, porque diversos membros do Senado conspiraram contra o ditador e assassinaram-no em 44 a.C. Assim foi formado um segundo triunvirato, e os governantes escolhidos foram Otávio, Mar- co Antônio e Lépido. Uma nova guerra civil surgiu, causada pelo mesmo motivo da que ha- via acontecido no primeiro triunvirato: disputa pelo poder. Lépido abandonou suas preten- sões, e a disputa foi travada entre Otávio e Marco Antônio. Otávio saiu como vencedor, e Marco Antônio cometeu suicídio em 30 a.C. A vitória na guerra fez de Otávio uma figura extremamente poderosa em Roma. Ele era do- no de uma força militar expressiva e ainda contava com o apoio popular, e o resultado disso foi inevitável: o Senado foi obrigado a ceder seu poder para Otávio, fazendo com que ele se tornasse imperador romano. Otávio foi transformado em Princeps Senatus, o primeiro dos senadores, uma posição que lhe dava grandes poderes políticos e autoridade sobre o Senado. Ele ainda foi nomeado comandante-em-chefe dos exércitos romanos, cargo conhecido como Imperator, e recebeu o título de Augusto, que o tornava uma figura sagrada (no sentido religioso mesmo) em Roma. O INÍCIO DO IMPÉRO ROMANO A subida de Otávio ao trono e sua transfor- mação em imperador de Roma aconteceram em 27 a.C. e marcaram o início da última fase da história romana: o império. Como imperador, ele concentrava o poder político em si, e o Senado era uma instituição com poder secundário. Otávio permaneceu nesse cargo até 14 d.C. Seu reinado ficou marcado pela sua habili- dade política, e ele conseguiu promover um dos governos mais prósperos da história romana. Ao invés de desafiar o Senado, pre- feriu governar com essa instituição ao seu lado, e, para isso, ele não atacou os privilé- gios dos senadores, garantindo um clima de estabilidade, embora alguns problemas te- nham aparecido. Otávio Augusto foi o primeiro imperador da fase final da Civilização Romana, governando de 27 a.C. a 14 d.C. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Apesar dos poderes irrestritos, ele garantiu que o funcionamento da política romana em moldes semelhantes aos que existiam na república. Além da estabilidade política, seu go- verno foi próspero e soube garantir a satisfação das províncias romanas, o que permitiu a manutenção do território do Império Romano. Com a relativa estabilidade política e paz interna, Otávio pôde revitalizar Roma e garantir o desenvolvimento econômico do império. Entre as obras de revitalização promovidas na sua gestão está a melhoria da infraestrutura do império com o desenvolvimento de estradas e a construção de aquedutos. Essas obras não aconteceram somente em Roma, mas em todo império, sobretudo nas províncias mais rebeldes. Isso foi parte de uma estratégia da Pax Romana: obras que garan- tiam o desenvolvimento econômico das províncias em troca de fidelidade e paz. Oposicio- namento de tropas em locais estratégicos, sobretudo nos limites do império, e a imposição da cultura romana foram outros mecanismos utilizados para a conquista dessa lealdade. Considera-se então que o reinado de Otávio foi o responsável por iniciar a Pax Romana. Apesar disso, não se tratou inteiramente de um período de paz, porque os romanos se- guiam travando suas guerras de conquistas e problemas internos ainda existiam, mas, em relação ao final da república, tratou-se de um período muito mais estável. Após a morte de Otávio, o trono romano foi sucedido por Tibério, seu filho adotivo. A PAX ROMANA O Pax Romana (em latim para “paz romana”) foi um longo período de relativa paz e mínima expan- são pelas forças militares experimentadas pelo Império Romano no 1º e 2º séculos da era cristã. Desde que este período foi iniciado durante o rei- nado de Augusto, às vezes é chamado Pax Augus- ta. Seu período foi de aproximadamente 206 anos (27 aC a 180 dC) – Atenção, não é o período de reinado de Otávio Augusto, afinal ninguém vive tanto, mas sim e o período do Pax Romana, que ele iniciou. O Pax Romana foi estabelecido sob Augusto, e por essa razão é por vezes referido como o Pax Augusta. O imperador Augusto fechou os Portões de Janus três vezes para significar o início da paz: em 29 a.C, 25 a.C e 13 a.C., provavelmente em conjunto com a cerimônia do Ara Pacis. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Os romanos consideravam a paz não como uma au- sência de guerra, mas como a situação rara que existia quando todos os adversários haviam sido derrotados e perdiam a capacidade de resistir. Assim, Augusto teve que persuadir os romanos de que a prosperidade que poderiam alcançar na ausência de guerra era melhor para o Império do que a riqueza potencial e a honra adquiridas quando se enfrentava uma guerra arrisca- da. ARCO E PORTÕES DE Janus – fechados em tempos de paz O Ara Pacis é um excelente exemplo da propaganda que Augusto empregou para promover a Pax Romana, e retrata imagens de deuses romanos e da cidade de Roma personificada em meio à riqueza e prosperidade. Termos chave ➢ Ara Pacis Augustae : O Altar da Paz Augustana, um altar sacrificial que exibe imagens da paz e prosperidade que Augusto alcançou durante a Pax Romana. ➢ Pax Romana : O longo período de relativa paz e mínima expansão pela força militar experimentada pelo Império Romano nos séculos I e II CE. Também conhecido como Pax Augusta. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Reformas Constitucionais de Augusto Após o fim do Segundo Triunvirato, Augusto restaurou a fachada externa da República livre com o poder governamental investido no Senado Romano, nos magistrados executivos e nas assembleias legislativas. Na realidade, porém, ele manteve seu poder autocrático sobre a República como um ditador militar. Por lei, Augusto possuía poderes concedidos a ele pa- ra a vida pelo Senado, incluindo o comando militar supremo e os de tribuno e censor. De- morou vários anos para Augustus desenvolver a estrutura dentro da qual um Estado for- malmente republicano poderia ser conduzido sob seu único governo. Augusto aprovou uma série de leis entre os anos 30 e 2 aC, que transformou a constituição da República Romana na constituição do Império Romano. Durante esse tempo, Augusto reformou o sistema romano de tributação, desenvolveu redes de estradas com um sistema oficial de correio, estabeleceu um exército permanente, estabeleceu a Guarda Pretoriana, criou a polícia oficial e serviços de combate a incêndios em Roma e reconstruiu grande par- te da cidade durante seu reinado. Primeiro acordo Durante o Primeiro Assentamento, Augusto modificou o sistema político romano para tor- ná-lo mais palatável para as classes senatoriais, evitando o autoritarismo aberto exibido por Júlio César e Marco Antônio. Em 28 aC, num movimento calculado, Augusto erradicou os poderes de emergência que detinha como ditador e devolveu todos os poderes e províncias ao Senado e ao povo romano. Os membros do Senado estavam insatisfeitos com essa pers- pectiva e, para apaziguá-los, Augustus concordou com uma extensão de dez anos de res- ponsabilidades sobre províncias desordenadas. Como resultado disso, Augusto reteve o império sobre as províncias onde a maioria dos soldados de Roma estava estacionada. Au- gusto também rejeitou títulos monárquicos, chamando-se princeps civitatis (“Primeiro ci- dadão”). A estrutura constitucional resultante ficou conhecida como Principate, a primeira fase do Império Romano. Nesta época, Augusto recebeu honras que fizeram seu nome completo, Imperator Caesar divi filius Augustus. Imperator enfatizou o poder militar e a vitória e enfatizou seu papel como comandante-chefe. Divi-filius traduz aproximadamente a “filho do divino”, aumen- tando sua legitimidade como governante sem deificá-lo completamente. O uso de Caesar forneceu uma ligação entre ele e Júlio César, que ainda era muito popular entre as classes mais baixas. Finalmente, o nome Augustus (Augusto) levantou associações com as tradições ilustres e majestosas de Roma, sem criar conotações autoritárias pesadas. No final do primeiro acordo, Augustus estava em uma posição política ideal. Embora ele não tivesse mais poderes ditatoriais, ele criou uma identidade de tal influência que a auto- ridade seguiu naturalmente. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Segundo acordo Na esteira da saúde precária de Augusto, um segundo acordo foi anunciado em 23 aC. Du- rante esse tempo, Augustus parecia exteriormente controlar seus poderes constitucionais, mas realmente continuou a estender seu domínio por todo o Império. Augusto renunciou ao seu consulado de dez anos, mas em troca garantiu as seguintes concessões para si mes- mo, entre as quais, citamos: ✓ Um assento na plataforma dos cônsules na frente da Cúria ✓ O direito de falar primeiro em uma reunião do Senado, ou ius primae relationis ✓ O direito de convocar uma reunião do Senado, que foi uma ferramenta útil para a formulação de políticas ✓ Cuidado com o suprimento de grãos de Roma, ou cura annonae , que lhe deu pode- res generosos de patrocínio sobre a plebe Augusto também recebeu o papel da tribunicia potestas, que lhe permitiu atuar como guardião dos cidadãos de Roma. Esta posição veio com uma série de benefícios, incluindo o direito de propor leis ao Senado sempre que ele quisesse, poder de veto das leis e a capaci- dade de conceder anistia a qualquer cidadão acusado de um crime. Embora o papel da tri- bunicia potestas efetivamente concedesse à supremacia legislativa de Augusto, também tinha muitas conotações positivas que remetiam à República, tornando a posição de Augus- to menos ofensiva à aristocracia. Além de Roma, Augusto recebeu o maius imperium, signi- ficando maior poder (proconsular). Esta posição permitiu-lhe substituir eficazmente as or- dens de qualquer outro governador provincial no Império Romano, além de governar suas próprias províncias e exércitos. ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA A administração da economia durante o reinado de Otávio foi uma das mais bem-sucedidas de Roma O poder dos imperadores, apesar de absoluto, era frágil, pois diversos interesses poderiam voltar-se contra eles, e, por isso, conspirações frequentemente aconteciam e imperadores 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 morriam assassinados. Apesar então de deter o poder político, militar e religioso, o impera- dor deveria preocupar-se com o exército, grupo que frequentemente voltou-se contra a autoridade máxima romana, e com as províncias, sendo fundamental garantir a satisfação delas. A satisfação das províncias, sua estabilidade e sua fidelidade eram fundamentais porque elas produziam o grosso do que era consumido em Roma, sobretudo o alimento. Grande parte da comida consumida em Roma vinha da Hispânia, na PenínsulaIbérica, e do norte da África. A garantia da produtividade desses locais, por sua vez, passava pela obtenção de trabalhadores escravos, figuras fundamentais na economia romana. Províncias durante o Império Romano REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA NO IMPÉRIO Otávio César Augusto ambicionava o poder pessoal, mas, sabendo o apego dos romanos às velhas instituições republicanas (o Senado, as Magistraturas e os Comícios) manteve-as, e gradualmente, retirou-lhes funções e reforçou a sua autoridade enquanto Imperador. Ao mesmo tempo, nomeou pessoas da sua confiança para lugares importantes no exército, justiça e administração e criou instituições diretamente dependentes do Imperador. A enorme extensão do Império Romano exigia um poder forte, centralizado, capaz de irradiar a autoridade máxima de Roma e de assegurar a ordem e segurança nas províncias. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Entre o séc. VI e I a.C essa tarefa coube ao regime republicano, mas a manutenção do Impé- rio viria a exigir a construção de um estado forte, unificado que centralizasse os poderes numa única pessoa Otávio (Augusto), o 1º Imperador Romano. Senado: (A mais conceituada instituição da República) Composição: - Entre 300 e 900 mem- bros, com funções vitalícias; - Eram escolhidos entre os antigos magistrados e pessoas com elevado prestígio social e económico; Funções: - Religiosas (proteção e promoção do culto); - Fiscais (fiscaliza o erário público e define os impostos); - Militares (mantém a ordem pública, faz o recrutamento militar); - Administrativas (administra os territórios e é o responsável pela política externa, pode de- cidir sobre a paz ou guerra) Com a reorganização imperial: Otávio é o primeiro dos Senadores (Princep Senatus); o nú- mero de Senadores é reduzido (máximo 600) e o acesso limitado aos filhos de antigos Se- nadores (caráter hereditário); tem competência para legitimar os poderes do Imperador; embora este possa avaliar e proceder judicialmente sobre os membros do Senado; o Sena- do ainda governa as província senatoriais (pacificadas e onde não estavam tropas), mas deixa de controlar a politica externa, militar e fiscal, além de não poder cunhar moeda; Os Comícios (assembleias representativas do povo romano) passam a ter a seguinte com- posição: Todos os homens que possuíam direitos cívicos; e são submetidos ao Imperador que com eles partilhava o poder tribunício (poder de representar a plebe, atribuído aos tri- bunos da plebe). Os comícios perderam competências judiciais e só se reuniam se convocados pelo Impera- dor; Funções: Comitia centuriata – funções legislativas, judiciais e eleitorais (elegiam os magistrados superiores que detinham o Imperium – cônsules e pretores); Comitia tributa – elegia os restantes magistrados – questores e edis (os tribunos da plebe eram eleitos pela plebe); Magistraturas: (Altos cargos de caráter militar, administrativo, judicial); Cônsules: imperium (poder militar e civil); Pretores; Edis; e Questores; apesar de manter a eleição para este car- gos, o Imperador podia nomear e recomendar candidatos para ocupar os cargos; Os pode- res das magistraturas foram reduzidos; Magistraturas extraordinárias: Em caso de ameaça externa ou interna, os cônsules podiam nomear um ditador (6 meses) que concentrava to- dos os poderes; É criada a Guarda Pretoriana, sujeita à sua autoridade; uma Tropa de elite (500 a 1000 ho- mens), muito bem paga; dividida em três forças - uma em Roma, outra nas cidades vizinhas e outra no palácio, perto do Imperador; O Conselho imperial - Órgão consultivo, criado pelo Imperador; estabelecia a ligação entre o Senado e as decisões imperiais; constituído por 15 senadores sorteados para exercer fun- 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 ções durante seis meses. A sua rotatividade pretendia permitir auscultar novas ideias e im- pedir a formação de alianças que prejudicassem o Imperador. Dinastias romanas Durante o período do Alto Império, primeira etapa do Império Romano, quatro dinastias sucederam-se no poder: A Júlio-Claudiana (14-68), a Flavianas (69-96), a Servo-Antonina (96-192) e a dos Severos (193-235). Estas dinastias são fortemente marcada por caracterís- ticas únicas como disputas pelo poder e por algumas ações consideradas imorais, no âmbi- to pessoal e no administrativo (Júlio-Claudiana), construção do Coliseu de Roma, para as lutas de gladiadores e revoltas na Judeia (Flavianas); estabilidade e prosperidade para as classes dominantes de Roma, iniciou-se as invasões do território romano pelos bárbaros, durante a dinastia Servo-Atonina; e decadência do Império, devido a pressão dos povos bárbaros, grandes crises e o fim das conquistas territoriais (dinastia dos Severos).. Vejamos abaixo as principais características de cada uma destas dinastias: Dinastia Júlio-Claudiana (27 a.C.-68 d.C) Entre os anos 14 e 68, os herdeiros de Au- gusto vão se substituindo no poder: Tibé- rio, Calígula, Cláudio e Nero. Os imperadores Julio-Claudianos expandi- ram as fronteiras do Império Romano e se engajaram em projetos de construção ambiciosos. No entanto, eles foram rece- bidos com uma recepção mista por causa de seus métodos únicos de decisão. Pontos chave Tibério foi o segundo imperador do Império Romano e foi considerado um dos maiores ge- nerais de Roma,conquistou a Panônia, a Dalmácia, a Raécia e, temporariamente, partes da Germânia. Suas conquistas lançaram as bases para a fronteira norte. Quando Tibério morreu em 16 de março de 37 dC, seus bens e títulos foram deixados para Calígula e o neto de Tibério, Gemelo. No entanto, o primeiro ato de Calígula como Princeps foi para anular a vontade de Tibério e ter Gemellus executado. Embora Calígula seja descrito como um governante nobre e moderado durante os primei- ros seis meses de seu reinado, fontes o retratam como um tirano cruel e sádico, imediata- mente depois. Em 38 dC, Calígula concentrou sua atenção na reforma política e pública; no entanto, em 39 EC, uma crise financeira surgiu como resultado do uso de pagamentos políticos por parte de 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Calígula, que havia superestimado o tesouro do estado. Apesar das dificuldades financeiras, Calígula iniciou vários projetos de construção durante esse período. Em 41 EC, Calígula foi assassinado como parte de uma conspiração de oficiais da Guarda Paretária, senadores e cortesãos. Cláudio, o quarto imperador do Império Romano, foi o primeiro imperador romano a nas- cer fora da Itália, apesar de sua falta de experiência, Claudius era um administrador capaz e eficiente, além de um construtor ambicioso. Ele construiu muitas estradas, aquedutos e ca- nais em todo o Império. A nomeação de Cláudio como imperador pela Guarda Pretoriana prejudicou sua reputação. Isso foi amplificado quando Cláudio se tornou o primeiro imperador a recorrer ao suborno como meio de garantir a lealdade do exército. Cláudio também recompensou a Guarda Pre- toriana que o nomeara imperador com 15.000 sestércios (uma verdadeira fortuna, na épo- ca). Termos chave ➢ Guarda Pretoriana : Uma força de guarda-costas usada pelos imperadores romanos. Eles também serviram como polícia secreta e participaram de guerras. ➢ Dinastia Julio-Claudiana : Os cinco primeiros imperadores romanos que governaram o Império Romano, incluindo Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. Dinastia Flaviana (69-96 d.C.) A Dinastia Flaviana, que começou sob o domínio de Vespasiano durante o Ano dos Quatro Impe- radores, é conhecida por vários eventos his- tóricos, econômicos e militares. Pontos chave 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Vespasiano, general do exército romano, fundou a dinastia Flaviana, que governou o Impé- rio durante 27 anos. Enquanto Vespasiano sitiava Jerusalém durante a rebelião judaica, o imperadorNero come- teu suicídio e mergulhou Roma em um ano de guerra civil, conhecido como o Ano dos Qua- tro Imperadores. Depois que Galba e Otão morreram em rápida sucessão, Vitélio tornou-se o terceiro impe- rador em abril de 69 EC. As legiões romanas do Egito romano e da Judéia reagiram declarando Vespasiano, seu co- mandante, imperador em 1º de julho de 69 EC. Em sua tentativa de poder imperial, Vespasiano juntou forças com Mucianus, o governador da Síria, e Primus, um general na Panônia, deixando seu filho Titus para comandar as forças sitiantes em Jerusalém; Primus e Mucianus lideraram as forças de Flavian contra Vitellius, enquanto Vespasian assumiu o controle do Egito. Em 20 de dezembro de 69, Vitélio foi derrotado e, no dia seguinte, Vespasiano foi declarado Imperador pelo Senado. Pouca informação sobrevive sobre o governo durante o governo de dez anos de Vespasia- no; ele reformou o sistema financeiro em Roma depois que a campanha contra a Judéia terminou com sucesso e iniciou vários projetos de construção ambiciosos. Termos chave ➢ Guarda pretoriana : Força de guarda-costas usada pelos imperadores romanos, que também serviu como polícia secreta e participou de guerras. ➢ Ano dos quatro imperadores : Um ano na história do Império Romano, em 69 EC, em que quatro imperadores reinaram em sucessão: Galba, Otão, Vitélio e Vespasiano. ➢ Coliseu : Também conhecido como o Anfiteatro Flaviano, um anfiteatro oval no cen- tro da cidade de Roma, Itália, construído de concreto e areia. O maior anfiteatro já construído, usado para competições de gladiadores e espetáculos públicos, como ba- talhas marítimas simuladas, caçadas de animais, execuções, encenações de batalhas famosas e dramas baseados na mitologia clássica. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Dinastia Nerva-Antonina (96-192 d.C.) Busto de Marco Aurélio: Busto de Marco Aurélio, que governou de 161 a 180 d.C. Foi uma dinastia de sete imperadores roma- nos que governaram o Império Romano du- rante um período de prosperidade de 96 d.C a 192 d.C. Esses imperadores são Nerva, Tra- jano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio, Lúcio Vero e Commodus. As primeiras cinco das seis sucessões dentro desta dinastia foram notáveis em que o im- perador reinante adotou o candidato de sua escolha para ser seu sucessor. Sob o direito romano, uma adoção estabeleceu um víncu- lo legalmente tão forte quanto o do paren- tesco. Como tal, o segundo até o sexto im- perador Nerva-Antonino também é chama- do de Imperador Adoptivo. A importância da adoção oficial na socieda- de romana tem sido frequentemente consi- derada como um repúdio consciente ao princípio da herança dinástica, e tem sido considerada como um dos fatores da pros- peridade do período. No entanto, isso não era uma prática nova. Era comum que famílias patrícias adotassem, e os imperadores romanos adotaram herdei- ros no passado; O imperador Augusto havia adotado Tibério e o imperador Cláudio adotara Nero. Júlio César, ditador perpétuo e considerado instrumental na transição da República para o Império, adotou Gaius Octavius, que se tornaria Augusto, o primeiro imperador de Roma. Além disso, havia uma conexão familiar, pois Trajano adotou seu primo em primeiro grau e o sobrinho-neto por casamento, Adriano. Adriano fez seu meio-sobrinho por casamento e seu herdeiro Antonino Pio, adotar tanto o primo em segundo grau de Adriano três vezes removido, quanto o meio sobrinho-neto por casamento, Marco Aurélio, também sobrinho de Antonino por casamento, e o filho de seu sucessor planejado original, Lucius Verus. A nomeação por Marco Aurélio de seu filho, Commodus, foi considerada uma escolha infeliz e o começo do declínio do Império. Com o assassinato de Commodus em 192, a Dinastia Nerva-Antonina chegou ao fim; foi se- guido por um período de turbulência, conhecido como o Ano dos Cinco Imperadores. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Dinastia Severa (193-235 d.C.) Busto de Septimius Severus O assassinato de Cômodo em 192 d.C., últi- mo líder da dinastia nerva-antonina, levou à uma crise no Império romano, especialmen- te para ocupação do trono. O ano 193 d.C. ficou conhecido como o ano dos cinco impe- radores, pois cinco homens reivindicaram ou assimiram o cargo de imperador: o sena- do escolheu Pertinax, o prefeito, para que tomasse o poder, restabelecendo a ordem, especialmente nas questões financeiras e na organização militar. Pertinax acabou morto, assassinado por forças pretorianas que se opuseram à indicação de seu nome e que tinham por intenção conquistar o poder do Império. Os pretorianos, ao assassinarem Pertinax, leiloaram o império e acabou sendo arrematado por Didius Julianus. Porém, as legiões das províncias sagraram outro imperador: Septimius Severus. As legiões da Síria escolherem outro nome: Pescennius Niger, e as da Bretanha op- taram por Clodius Albinus. Como era o que se localizava mais próximo à Roma, e por isso chegaria com mais facilidade e agilidade à capital, o poder ficou com Severus. A dinastia dos Severos não conseguiu conter a decadência do Império, principalmente a pressão dos povos chamados bárbaros, as grandes crises e o fim das conquistas territoriais. Entre os Severos, destacou-se o nome de Caracala (211-218), que promulgou o Edito de Ca- racala, em 212, estendendo a cidadania romana a todos os habitantes livres do Império. Essa medida levou à impossibilidade de os habitantes das províncias serem escravizados, contribuindo para enfraquecer Roma, cuja economia se baseava na escravidão. Após os Severos, teve início a etapa do Baixo Império, que representou a decadência do Império até seu fim em 476 Crises do Império Romano O poder absoluto de Roma, capital do Império, foi se debilitando com o tempo. Entre os anos 235 e 300, a única propriedade de Roma foi a defesa das fronteiras do Império dos contínuos ataques dos povos bárbaros e dos que vinham do império Sassânida da Pérsia. A 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 pressão desses povos fez com que o exército assumisse o poder em Roma a partir de 235, momento que se conhece como Anarquia Militar e que durou cerca de cinquenta anos. Es- ses imperadores soldados tinham como única finalidade a luta contra os inimigos do Impé- rio. A consequência dessas guerras foi o encarecimento da manutenção do exército e o alto grau de endividamento para mantê-lo, o que levou ao empobrecimento da população e à perda de sua identidade e valores. Um aspecto da perda de identidade foi a crise religiosa, pela invasão de novas religiões orientais. A perseguição dos cristãos por Diocleciano, também chamada de Grande Perseguição, não foi mais que uma tentativa de eliminar os perigos que o império enfrentava. Em 284 uma revolta militar salvou o Império e o Diocleciano se proclamou imperador. Du- rante o seu governo se instaurou a Tetrarquia, sistema que dividia o império entre os dois augustos e dois césares. Diocleciano abdicou no ano 305, demonstrando a ineficiência do sistema tetrarquino sem ninguém de peso que o dirija. Decadência e fim do império O século III d.C. é, portanto, o início da crise romana, que perdurou por mais de 200 anos, fazendo com que o final da história romana fosse de agonia. A economia foi a primeira área do império que demonstrou seu enfraquecimento, e isso estava diretamente relacionado com o sistema escravista. Como mencionado, o trabalho dos escravos era fundamental para que a produtividade ro- mana se mantivesse em níveis aceitáveis. Essa dependência fez com que a economia estag- nasse quando o número de escravos obtidos para o trabalho começou a diminuir. Essa cau- sa estava diretamente relacionada com a diminuição das guerras de conquista, fontes de obtenção dos escravos para Roma. A crise da economia afetou o Império Romano em diferentes áreas, mas, principalmente, em uma área vital para a suasegurança: a manutenção das tropas. Sustentar um exército era caríssimo, e, com a economia enfraquecida, manter a quantidade de soldados não foi mais possível. Reduzir as tropas deixou zonas importantes do império desprotegidas, sobre- tudo as fronteiras. Além disso, era necessário aumentar os impostos, o que prejudicava a estabilidade social do império. Muitas reformas foram realizadas, mas, com o fracasso delas, decidiu-se, du- rante o reinado de Teodósio, por dividir o Império Romano no ano de 395. Administrar um império do tamanho de Roma de maneira centralizada mostrava-se inviável. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 Nesta etapa acontece uma mudança da capital do Império para a antiga cidade de Bizâncio, reconstruída e ampliada por decisão do imperador. Em 8 de novembro de 324, dia da sua inauguração, Bizâncio passou a se chamar Constantinopla ou cidade de Constantino. Desde a abdicação de Diocleciano, em 305, houve uma série de lutas que se prolongou até 312, quando Constantino se tornou o único imperador do Ocidente e último imperador do Império unificado. Instituiu o cristianismo como a religião oficial do Império. Mais tarde, Teodósio dividiu o Império entre seus dois filhos, Arcádio e Honório, surgindo o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente, posteriormente chamado de Império Bizantino, sobreviveu até 1453, data da queda de Constantinopla, atual Istam- bul O golpe de misericórdia sobre o Império Romano do Ocidente foi dado pelos povos germâ- nicos, que habitavam além das fronteiras romanas e que, desde o século III d.C., começa- ram a migrar, procurando invadir o território romano: essas foram as invasões germânicas. Diferentes povos, como saxões, visigodos e vândalos, travaram guerra contra Roma. O fim do Império Romano deu-se em 476, quando os hérulos invadiram Roma e Odoacro, líder desse povo germânico, destituiu Rômulo Augusto, o último imperador. A parte orien- tal seguiu existindo, mas como Império Bizantino, e sobreviveu até 1453. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 ATIVIDADE PARA 28/09/2020 ATENÇÃO – DE PREFERÊNCIA ENVIE AS RESPOSTAS POR EMAIL, OU CLASSROOM SÓ IMPRIMA SE NÃO PUDER FAZER DE OUTRA FORMA PROF:_FINATTI_ TURMA: 6º ano F ALUNO:________________________________________________________________ QUESTÃO 1 Sobre a ruralização da economia ocorrida durante a crise do Império Romano, podemos afirmar que: a) foi consequência da crise econômica e da insegurança provocada pelas invasões dos bárbaros; b) foi a causa principal da falta de escravos; c) proporcionou ao Estado a oportunidade de cobrar mais eficientemente os impostos; d) incentivou o crescimento do comércio; e) proporcionou às cidades o aumento de suas riquezas; QUESTÃO 2 A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que: a) os “plebeus” podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social. b) os “plebeus” compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam enri- quecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida. c) os “clientes” eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral não condizia com a de seus protetores. d) os “patrícios” foram igualados aos plebeus durante a democracia romana, quando da revolta dos clien- tes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas. e) os “escravos” por dívida eram resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de ou- trem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado expansionista QUESTÃO 3 Quando a notícia disto chegou ao exterior, explodiram revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspiraram contra o governo), em Atenas (acima de 1.000 envolvidos), em Delos e em muitos outros lugares. Mas os fun- cionários governamentais logo as suprimiram nos diversos lugares com pronta ação e terríveis torturas como punição, de modo que outros que estavam a ponto de revoltar- se caíram em si. (Diodoro da Sicília, sobre a Guerra Servil na Sicília. 135-132 a.C.). É correto afirmar que as revoltas de escravos na Roma Antiga eram: a) lideradas por senadores que lutavam contra o sistema escravista. b) semelhantes às revoltas dos hilotas em Esparta. c) provocadas pela exploração e maus-tratos impostos pelos senhores. d) desencadeadas pelas frágeis leis, que deixavam indefinida a situação de escravidão. e) pouco frequentes, comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon.. QUESTÃO 4 Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transforma- ções culturais, assim se expressou: “O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo […]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qual- quer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós […].” Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. “História da Idade Média: textos e testemunhas”. São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43. A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas insti- tuições imperiais. b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao Império. c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura do Império a todo o norte da África. d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder. e) as invasões normandas que ocorrem no norte da Gália. QUESTÃO 5 Na história de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse período que: a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de cons- tantes agitações, promovendo desordens nas cidades. b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras. c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza. d) Os soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais, partilhando com eles os espólios de guerra. e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil. QUESTÃO 6 Quanto à história de Roma, pode-se considerar que: a) Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império; b) na passagem da República para o Império, Roma deixou de ser uma democracia e transformou-se nu- ma oligarquia; c) os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da plebe que lutaram pela redistribuição das terras do Estado (ager publicus) entre todos os cidadãos romanos; d) no Império Romano, todos os homens livres – os cidadãos – eram proprietários de terras; e) no Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria. QUESTÃO 7 A religião romana assemelhava-se à grega porque ambas: a) tinham objetivos nitidamente políticos; b) eram terrenas e práticas, sem conteúdo espiritual e ético; c) eram apoiadas por uma forte classe sacerdotal; d) condenavam as injustiças sociais; e) tinham como centro a crença na vida futura. QUESTÃO 8 As guerras que os romanos travaram com os povos vizinhos tinham por objetivo: I. Defender seu territóriodos escravos. II. Conquistar terras para a agricultura. 6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 prof. FINATTI 08/09/2020 III. Controlar as rotas de comércio. IV. Defender seu território dos escravos. Assinale a alternativa correta; a) ( ) I, II e III b) ( ) I, II e IV c) ( ) II, III e IV d) ( ) I, II, III e IV. QUESTÃO 9 Após a morte de César, formou-se o ___________, composto pelos generais Marco Antônio, Otávio de Lépido, todos seguidores de César. Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna: a) ( ) Monarquia. b) ( ) Império. c) ( ) Segundo Triunvirato. d) ( ) Terceiro triunvirato QUESTÃO 10 O que foi a PAX ROMANA? GABARITO – ROMA ANTIGA – IMPÉRIO ROMANO – BLOCO 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Gisele Finatti Baraglio progiselefinatti@gmail.com Esta atividade poderá ser digitada para enviar por email. O aluno pode responder, scanear e reenviar. Só imprima se não tiver outra forma mailto:proGiseleFinatti@gmail.com
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