Buscar

império romano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
 
HABILIDADE ef06hi09 
 
OBJETIVO 
Discutir os motivos pelos quais a civilização romana é considerada como Antiguidade Clássica, tendo em vista o seu 
legado na tradição ocidental. 
Discutir o conceito de Antiguidade Clássica – Oriente e Ocidente, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim 
como os impactos políticos, sociais e econômicos sobre outras sociedades e culturas. 
 
CONTEUDO 
ROMA ANTIGA – O IMPÉRIO ROMANO – BLOCO 8 
MATERIAS DE PESQUISA 
Acessar link: 
Sites para pesquisar 
https://www.tudosobreroma.com/imperio-romano 
 
Leitura obrigatória: este material apresenta todo conteúdo necessário – inclusive atividades 
Slide 
Vídeos 
Google Classroom: CÓDIGO ki2v5ip 
Google Classroom: CÓDIGO 2w7ockf (SED) 
 
ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA: 
1- Faça a leitura dos materiais indicados e dos textos produzidos 
2- Leia o conteúdo deste arquivo ANTES DE REALIZAR A ATIVIDADE 
3- Responda ao questionário no final deste arquivo. 
A ATIVIDADE DEVE SER ENVIADA PARA 
progiselefinatti@gmail.com 
 
 
 
// 
EE. Prof. João Silva 
ROTEIRO PARA ATIVIDADES A DISTÂNCIA 
DISCIPLINA HISTÓRIA 
PROFESSOR (A) RESPONSÁ-
VEL 
 
GISELE FINATTI 
PERÍODO DA ATIVIDADE ENTREGAR ATÉ ATÉ 28/09/2020 
SÉRIE 6os ANO F 
 Email progiselefinatti@gmail.com 
https://www.tudosobreroma.com/imperio-romano
mailto:PROGISELEFINATTI@gmail.com
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
 
 
O IMPÉRIO ROMANO 
 
Império Romano é a designação do último período da história da Civilização Romana, em-
bora esse termo seja usado frequente e genericamente para referir-se a toda experiência 
histórica de Roma. Essa última fase da história romana é entendida como um império que 
se iniciou em 27 a.C., com a coroação de Otávio como imperador, e durou até 476 d.C., 
quando Rômulo Augusto foi destronado. 
Tal período teve uma organização política diferente em relação ao período da república, 
uma vez que a característica básica no império era a centralização do poder na figura do 
imperador. O auge do poder romano ocorreu nesse momento, mas a crise na economia 
romana e as invasões germânicas levaram o império ao fim. 
O sistema de impérios veio para substituir a República Romana. Assim, Roma passou a ser 
governada pelo imperador e a figura do Senado apoiava o poder do reino. 
O início do império era forte e consolidado. Desta forma, o Império Romano conseguiu 
conquistar grande parte de seu poder. Isso se explica porque o exército que estava na fren-
te das batalhas era considerado com uma legião. 
Assim, algumas características foram determinantes para que o exército conseguisse dema-
siado poder em pouco tempo. Logo, podemos destacar: 
 
✓ Essencialmente comercial 
✓ Escravizava os povos conquistados 
✓ O controle das províncias era feito por Roma 
✓ Politeísta 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
✓ O governante tinha cargo vitalício 
✓ A extensão era obtida por conquistas ou golpes militares 
 
 
PARA ENTENDER O IMPÉRIO - O FIM DA REPÚBLICA 
O surgimento do império é consequência da decadência do modelo republicano, com a Re-
pública Romana vivendo uma grave crise em sua última fase, sobretudo nos séculos II a.C e 
I a.C. A crise republicana ficou marcada por rebeliões populares, rebeliões de escravos, di-
taduras, guerras civis e muita instabilidade na política. 
As novas demandas políticas que surgiram nessa fase, frutos do crescimento da população 
romana e do crescimento territorial do império, fizeram com que a centralização do poder 
surgisse como alternativa política. Isso se deu quando as regiões conquistadas pelos roma-
nos começaram a ser anexadas, tornando-se províncias romanas. 
As novas necessidades políticas e os novos problemas foram enxergados como complexos 
demais para a autoridade do Senado. Assim, a figura de uma autoridade máxima como a 
responsável por administrar esse cenário ganhou força. Outra questão importante também 
é que um novo ator político começou a consolidar-se no final da república: os militares. 
No final da república, os generais romanos tornaram-se figuras populares porque lideravam 
as tropas romanas. Um dos casos mais famosos foi o de Júlio César, conhecido pela con-
quista da Gália, região habitada pelos gauleses, povos de origem celta. A popularização dos 
militares foi influenciada também pela sua profissionalização, que aconteceu em meados 
do século II a.C. 
Todo esse cenário criou uma arena de tensões e disputas pelo poder, e, para resolver essa 
situação, foi proposta a criação dos triunviratos. Essa forma de governo era basicamente 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
uma gestão de Roma por três pessoas escolhidas para o cargo. O primeiro triunvirato foi 
formado por Júlio César, Crasso e Pompeu e levou a uma guerra civil. 
Os três governantes disputaram o poder entre si, e o vencedor foi Júlio César, que ascendeu 
como ditador vitalício sobre Roma em 46 a.C. Nessa função seus poderes eram ilimitados, 
mas duraram pouco, porque diversos membros do Senado conspiraram contra o ditador e 
assassinaram-no em 44 a.C. 
Assim foi formado um segundo triunvirato, e os governantes escolhidos foram Otávio, Mar-
co Antônio e Lépido. Uma nova guerra civil surgiu, causada pelo mesmo motivo da que ha-
via acontecido no primeiro triunvirato: disputa pelo poder. Lépido abandonou suas preten-
sões, e a disputa foi travada entre Otávio e Marco Antônio. Otávio saiu como vencedor, e 
Marco Antônio cometeu suicídio em 30 a.C. 
A vitória na guerra fez de Otávio uma figura extremamente poderosa em Roma. Ele era do-
no de uma força militar expressiva e ainda contava com o apoio popular, e o resultado disso 
foi inevitável: o Senado foi obrigado a ceder seu poder para Otávio, fazendo com que ele se 
tornasse imperador romano. 
Otávio foi transformado em Princeps Senatus, o primeiro dos senadores, uma posição que 
lhe dava grandes poderes políticos e autoridade sobre o Senado. Ele ainda foi nomeado 
comandante-em-chefe dos exércitos romanos, cargo conhecido como Imperator, e recebeu 
o título de Augusto, que o tornava uma figura sagrada (no sentido religioso mesmo) em 
Roma. 
O INÍCIO DO IMPÉRO ROMANO 
A subida de Otávio ao trono e sua transfor-
mação em imperador de Roma aconteceram 
em 27 a.C. e marcaram o início da última 
fase da história romana: o império. Como 
imperador, ele concentrava o poder político 
em si, e o Senado era uma instituição com 
poder secundário. Otávio permaneceu nesse 
cargo até 14 d.C. 
Seu reinado ficou marcado pela sua habili-
dade política, e ele conseguiu promover um 
dos governos mais prósperos da história 
romana. Ao invés de desafiar o Senado, pre-
feriu governar com essa instituição ao seu 
lado, e, para isso, ele não atacou os privilé-
gios dos senadores, garantindo um clima de 
estabilidade, embora alguns problemas te-
nham aparecido. 
 
Otávio Augusto foi o primeiro imperador da fase final da Civilização Romana, governando de 27 a.C. a 14 d.C. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Apesar dos poderes irrestritos, ele garantiu que o funcionamento da política romana em 
moldes semelhantes aos que existiam na república. Além da estabilidade política, seu go-
verno foi próspero e soube garantir a satisfação das províncias romanas, o que permitiu a 
manutenção do território do Império Romano. 
Com a relativa estabilidade política e paz interna, Otávio pôde revitalizar Roma e garantir o 
desenvolvimento econômico do império. Entre as obras de revitalização promovidas na sua 
gestão está a melhoria da infraestrutura do império com o desenvolvimento de estradas e a 
construção de aquedutos. 
Essas obras não aconteceram somente em Roma, mas em todo império, sobretudo nas 
províncias mais rebeldes. Isso foi parte de uma estratégia da Pax Romana: obras que garan-
tiam o desenvolvimento econômico das províncias em troca de fidelidade e paz. Oposicio-
namento de tropas em locais estratégicos, sobretudo nos limites do império, e a imposição 
da cultura romana foram outros mecanismos utilizados para a conquista dessa lealdade. 
Considera-se então que o reinado de Otávio foi o responsável por iniciar a Pax Romana. 
Apesar disso, não se tratou inteiramente de um período de paz, porque os romanos se-
guiam travando suas guerras de conquistas e problemas internos ainda existiam, mas, em 
relação ao final da república, tratou-se de um período muito mais estável. Após a morte de 
Otávio, o trono romano foi sucedido por Tibério, seu filho adotivo. 
 
A PAX ROMANA 
 
O Pax Romana (em latim para “paz romana”) foi 
um longo período de relativa paz e mínima expan-
são pelas forças militares experimentadas pelo 
Império Romano no 1º e 2º séculos da era cristã. 
Desde que este período foi iniciado durante o rei-
nado de Augusto, às vezes é chamado Pax Augus-
ta. Seu período foi de aproximadamente 206 anos 
(27 aC a 180 dC) – Atenção, não é o período de 
reinado de Otávio Augusto, afinal ninguém vive 
tanto, mas sim e o período do Pax Romana, que 
ele iniciou. 
 
O Pax Romana foi estabelecido sob Augusto, e por essa razão é por vezes referido como o 
Pax Augusta. O imperador Augusto fechou os Portões de Janus três vezes para significar o 
início da paz: em 29 a.C, 25 a.C e 13 a.C., provavelmente em conjunto com a cerimônia do 
Ara Pacis. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Os romanos consideravam a paz não como uma au-
sência de guerra, mas como a situação rara que existia 
quando todos os adversários haviam sido derrotados e 
perdiam a capacidade de resistir. Assim, Augusto teve 
que persuadir os romanos de que a prosperidade que 
poderiam alcançar na ausência de guerra era melhor 
para o Império do que a riqueza potencial e a honra 
adquiridas quando se enfrentava uma guerra arrisca-
da. 
ARCO E PORTÕES DE Janus – fechados em tempos de paz 
O Ara Pacis é um excelente exemplo da propaganda que Augusto empregou para promover 
a Pax Romana, e retrata imagens de deuses romanos e da cidade de Roma personificada 
em meio à riqueza e prosperidade. 
 
Termos chave 
➢ Ara Pacis Augustae : O Altar da Paz Augustana, um altar sacrificial que exibe imagens 
da paz e prosperidade que Augusto alcançou durante a Pax Romana. 
➢ Pax Romana : O longo período de relativa paz e mínima expansão pela força militar 
experimentada pelo Império Romano nos séculos I e II CE. Também conhecido como 
Pax Augusta. 
 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Reformas Constitucionais de Augusto 
Após o fim do Segundo Triunvirato, Augusto restaurou a fachada externa da República livre 
com o poder governamental investido no Senado Romano, nos magistrados executivos e 
nas assembleias legislativas. Na realidade, porém, ele manteve seu poder autocrático sobre 
a República como um ditador militar. Por lei, Augusto possuía poderes concedidos a ele pa-
ra a vida pelo Senado, incluindo o comando militar supremo e os de tribuno e censor. De-
morou vários anos para Augustus desenvolver a estrutura dentro da qual um Estado for-
malmente republicano poderia ser conduzido sob seu único governo. 
Augusto aprovou uma série de leis entre os anos 30 e 2 aC, que transformou a constituição 
da República Romana na constituição do Império Romano. Durante esse tempo, Augusto 
reformou o sistema romano de tributação, desenvolveu redes de estradas com um sistema 
oficial de correio, estabeleceu um exército permanente, estabeleceu a Guarda Pretoriana, 
criou a polícia oficial e serviços de combate a incêndios em Roma e reconstruiu grande par-
te da cidade durante seu reinado. 
 
Primeiro acordo 
Durante o Primeiro Assentamento, Augusto modificou o sistema político romano para tor-
ná-lo mais palatável para as classes senatoriais, evitando o autoritarismo aberto exibido por 
Júlio César e Marco Antônio. Em 28 aC, num movimento calculado, Augusto erradicou os 
poderes de emergência que detinha como ditador e devolveu todos os poderes e províncias 
ao Senado e ao povo romano. Os membros do Senado estavam insatisfeitos com essa pers-
pectiva e, para apaziguá-los, Augustus concordou com uma extensão de dez anos de res-
ponsabilidades sobre províncias desordenadas. Como resultado disso, Augusto reteve o 
império sobre as províncias onde a maioria dos soldados de Roma estava estacionada. Au-
gusto também rejeitou títulos monárquicos, chamando-se princeps civitatis (“Primeiro ci-
dadão”). A estrutura constitucional resultante ficou conhecida como Principate, a primeira 
fase do Império Romano. 
 
Nesta época, Augusto recebeu honras que fizeram seu nome completo, Imperator Caesar 
divi filius Augustus. Imperator enfatizou o poder militar e a vitória e enfatizou seu papel 
como comandante-chefe. Divi-filius traduz aproximadamente a “filho do divino”, aumen-
tando sua legitimidade como governante sem deificá-lo completamente. O uso de Caesar 
forneceu uma ligação entre ele e Júlio César, que ainda era muito popular entre as classes 
mais baixas. Finalmente, o nome Augustus (Augusto) levantou associações com as tradições 
ilustres e majestosas de Roma, sem criar conotações autoritárias pesadas. 
No final do primeiro acordo, Augustus estava em uma posição política ideal. Embora ele 
não tivesse mais poderes ditatoriais, ele criou uma identidade de tal influência que a auto-
ridade seguiu naturalmente. 
 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Segundo acordo 
Na esteira da saúde precária de Augusto, um segundo acordo foi anunciado em 23 aC. Du-
rante esse tempo, Augustus parecia exteriormente controlar seus poderes constitucionais, 
mas realmente continuou a estender seu domínio por todo o Império. Augusto renunciou 
ao seu consulado de dez anos, mas em troca garantiu as seguintes concessões para si mes-
mo, entre as quais, citamos: 
✓ Um assento na plataforma dos cônsules na frente da Cúria 
✓ O direito de falar primeiro em uma reunião do Senado, ou ius primae relationis 
✓ O direito de convocar uma reunião do Senado, que foi uma ferramenta útil para a 
formulação de políticas 
✓ Cuidado com o suprimento de grãos de Roma, ou cura annonae , que lhe deu pode-
res generosos de patrocínio sobre a plebe 
Augusto também recebeu o papel da tribunicia potestas, que lhe permitiu atuar como 
guardião dos cidadãos de Roma. Esta posição veio com uma série de benefícios, incluindo o 
direito de propor leis ao Senado sempre que ele quisesse, poder de veto das leis e a capaci-
dade de conceder anistia a qualquer cidadão acusado de um crime. Embora o papel da tri-
bunicia potestas efetivamente concedesse à supremacia legislativa de Augusto, também 
tinha muitas conotações positivas que remetiam à República, tornando a posição de Augus-
to menos ofensiva à aristocracia. Além de Roma, Augusto recebeu o maius imperium, signi-
ficando maior poder (proconsular). Esta posição permitiu-lhe substituir eficazmente as or-
dens de qualquer outro governador provincial no Império Romano, além de governar suas 
próprias províncias e exércitos. 
 
ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA 
 
A administração da economia durante o reinado de Otávio foi uma das mais bem-sucedidas de Roma 
O poder dos imperadores, apesar de absoluto, era frágil, pois diversos interesses poderiam 
voltar-se contra eles, e, por isso, conspirações frequentemente aconteciam e imperadores 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
morriam assassinados. Apesar então de deter o poder político, militar e religioso, o impera-
dor deveria preocupar-se com o exército, grupo que frequentemente voltou-se contra a 
autoridade máxima romana, e com as províncias, sendo fundamental garantir a satisfação 
delas. 
A satisfação das províncias, sua estabilidade e sua fidelidade eram fundamentais porque 
elas produziam o grosso do que era consumido em Roma, sobretudo o alimento. Grande 
parte da comida consumida em Roma vinha da Hispânia, na PenínsulaIbérica, e do norte da 
África. A garantia da produtividade desses locais, por sua vez, passava pela obtenção de 
trabalhadores escravos, figuras fundamentais na economia romana. 
 
 
Províncias durante o Império Romano 
 
 
REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA NO IMPÉRIO 
Otávio César Augusto ambicionava o poder pessoal, mas, sabendo o apego dos romanos às 
velhas instituições republicanas (o Senado, as Magistraturas e os Comícios) manteve-as, e 
gradualmente, retirou-lhes funções e reforçou a sua autoridade enquanto Imperador. 
Ao mesmo tempo, nomeou pessoas da sua confiança para lugares importantes no exército, 
justiça e administração e criou instituições diretamente dependentes do Imperador. A 
enorme extensão do Império Romano exigia um poder forte, centralizado, capaz de irradiar 
a autoridade máxima de Roma e de assegurar a ordem e segurança nas províncias. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Entre o séc. VI e I a.C essa tarefa coube ao regime republicano, mas a manutenção do Impé-
rio viria a exigir a construção de um estado forte, unificado que centralizasse os poderes 
numa única pessoa Otávio (Augusto), o 1º Imperador Romano. 
Senado: (A mais conceituada instituição da República) Composição: - Entre 300 e 900 mem-
bros, com funções vitalícias; - Eram escolhidos entre os antigos magistrados e pessoas com 
elevado prestígio social e económico; Funções: 
- Religiosas (proteção e promoção do culto); 
- Fiscais (fiscaliza o erário público e define os impostos); 
- Militares (mantém a ordem pública, faz o recrutamento militar); 
- Administrativas (administra os territórios e é o responsável pela política externa, pode de-
cidir sobre a paz ou guerra) 
Com a reorganização imperial: Otávio é o primeiro dos Senadores (Princep Senatus); o nú-
mero de Senadores é reduzido (máximo 600) e o acesso limitado aos filhos de antigos Se-
nadores (caráter hereditário); tem competência para legitimar os poderes do Imperador; 
embora este possa avaliar e proceder judicialmente sobre os membros do Senado; o Sena-
do ainda governa as província senatoriais (pacificadas e onde não estavam tropas), mas 
deixa de controlar a politica externa, militar e fiscal, além de não poder cunhar moeda; 
Os Comícios (assembleias representativas do povo romano) passam a ter a seguinte com-
posição: Todos os homens que possuíam direitos cívicos; e são submetidos ao Imperador 
que com eles partilhava o poder tribunício (poder de representar a plebe, atribuído aos tri-
bunos da plebe). 
Os comícios perderam competências judiciais e só se reuniam se convocados pelo Impera-
dor; Funções: Comitia centuriata – funções legislativas, judiciais e eleitorais (elegiam os 
magistrados superiores que detinham o Imperium – cônsules e pretores); Comitia tributa – 
elegia os restantes magistrados – questores e edis (os tribunos da plebe eram eleitos pela 
plebe); 
Magistraturas: (Altos cargos de caráter militar, administrativo, judicial); Cônsules: imperium 
(poder militar e civil); Pretores; Edis; e Questores; apesar de manter a eleição para este car-
gos, o Imperador podia nomear e recomendar candidatos para ocupar os cargos; Os pode-
res das magistraturas foram reduzidos; Magistraturas extraordinárias: Em caso de ameaça 
externa ou interna, os cônsules podiam nomear um ditador (6 meses) que concentrava to-
dos os poderes; 
É criada a Guarda Pretoriana, sujeita à sua autoridade; uma Tropa de elite (500 a 1000 ho-
mens), muito bem paga; dividida em três forças - uma em Roma, outra nas cidades vizinhas 
e outra no palácio, perto do Imperador; 
O Conselho imperial - Órgão consultivo, criado pelo Imperador; estabelecia a ligação entre 
o Senado e as decisões imperiais; constituído por 15 senadores sorteados para exercer fun-
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
ções durante seis meses. A sua rotatividade pretendia permitir auscultar novas ideias e im-
pedir a formação de alianças que prejudicassem o Imperador. 
 
Dinastias romanas 
Durante o período do Alto Império, primeira etapa do Império Romano, quatro dinastias 
sucederam-se no poder: A Júlio-Claudiana (14-68), a Flavianas (69-96), a Servo-Antonina 
(96-192) e a dos Severos (193-235). Estas dinastias são fortemente marcada por caracterís-
ticas únicas como disputas pelo poder e por algumas ações consideradas imorais, no âmbi-
to pessoal e no administrativo (Júlio-Claudiana), construção do Coliseu de Roma, para as 
lutas de gladiadores e revoltas na Judeia (Flavianas); estabilidade e prosperidade para as 
classes dominantes de Roma, iniciou-se as invasões do território romano pelos bárbaros, 
durante a dinastia Servo-Atonina; e decadência do Império, devido a pressão dos povos 
bárbaros, grandes crises e o fim das conquistas territoriais (dinastia dos Severos).. 
Vejamos abaixo as principais características de cada uma destas dinastias: 
 
Dinastia Júlio-Claudiana (27 a.C.-68 d.C) 
Entre os anos 14 e 68, os herdeiros de Au-
gusto vão se substituindo no poder: Tibé-
rio, Calígula, Cláudio e Nero. 
Os imperadores Julio-Claudianos expandi-
ram as fronteiras do Império Romano e se 
engajaram em projetos de construção 
ambiciosos. No entanto, eles foram rece-
bidos com uma recepção mista por causa 
de seus métodos únicos de decisão. 
 
Pontos chave 
Tibério foi o segundo imperador do Império Romano e foi considerado um dos maiores ge-
nerais de Roma,conquistou a Panônia, a Dalmácia, a Raécia e, temporariamente, partes da 
Germânia. Suas conquistas lançaram as bases para a fronteira norte. 
Quando Tibério morreu em 16 de março de 37 dC, seus bens e títulos foram deixados para 
Calígula e o neto de Tibério, Gemelo. No entanto, o primeiro ato de Calígula como Princeps 
foi para anular a vontade de Tibério e ter Gemellus executado. 
Embora Calígula seja descrito como um governante nobre e moderado durante os primei-
ros seis meses de seu reinado, fontes o retratam como um tirano cruel e sádico, imediata-
mente depois. 
Em 38 dC, Calígula concentrou sua atenção na reforma política e pública; no entanto, em 39 
EC, uma crise financeira surgiu como resultado do uso de pagamentos políticos por parte de 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Calígula, que havia superestimado o tesouro do estado. Apesar das dificuldades financeiras, 
Calígula iniciou vários projetos de construção durante esse período. 
Em 41 EC, Calígula foi assassinado como parte de uma conspiração de oficiais da Guarda 
Paretária, senadores e cortesãos. 
Cláudio, o quarto imperador do Império Romano, foi o primeiro imperador romano a nas-
cer fora da Itália, apesar de sua falta de experiência, Claudius era um administrador capaz e 
eficiente, além de um construtor ambicioso. Ele construiu muitas estradas, aquedutos e ca-
nais em todo o Império. 
A nomeação de Cláudio como imperador pela Guarda Pretoriana prejudicou sua reputação. 
Isso foi amplificado quando Cláudio se tornou o primeiro imperador a recorrer ao suborno 
como meio de garantir a lealdade do exército. Cláudio também recompensou a Guarda Pre-
toriana que o nomeara imperador com 15.000 sestércios (uma verdadeira fortuna, na épo-
ca). 
 
Termos chave 
➢ Guarda Pretoriana : Uma força de guarda-costas usada pelos imperadores romanos. 
Eles também serviram como polícia secreta e participaram de guerras. 
➢ Dinastia Julio-Claudiana : Os cinco primeiros imperadores romanos que governaram o 
Império Romano, incluindo Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. 
 
 
Dinastia Flaviana (69-96 d.C.) 
 
 
A Dinastia Flaviana, que 
começou sob o domínio 
de Vespasiano durante 
o Ano dos Quatro Impe-
radores, é conhecida 
por vários eventos his-
tóricos, econômicos e 
militares. 
Pontos chave 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Vespasiano, general do exército romano, fundou a dinastia Flaviana, que governou o Impé-
rio durante 27 anos. 
Enquanto Vespasiano sitiava Jerusalém durante a rebelião judaica, o imperadorNero come-
teu suicídio e mergulhou Roma em um ano de guerra civil, conhecido como o Ano dos Qua-
tro Imperadores. 
Depois que Galba e Otão morreram em rápida sucessão, Vitélio tornou-se o terceiro impe-
rador em abril de 69 EC. 
As legiões romanas do Egito romano e da Judéia reagiram declarando Vespasiano, seu co-
mandante, imperador em 1º de julho de 69 EC. 
Em sua tentativa de poder imperial, Vespasiano juntou forças com Mucianus, o governador 
da Síria, e Primus, um general na Panônia, deixando seu filho Titus para comandar as forças 
sitiantes em Jerusalém; Primus e Mucianus lideraram as forças de Flavian contra Vitellius, 
enquanto Vespasian assumiu o controle do Egito. 
Em 20 de dezembro de 69, Vitélio foi derrotado e, no dia seguinte, Vespasiano foi declarado 
Imperador pelo Senado. 
Pouca informação sobrevive sobre o governo durante o governo de dez anos de Vespasia-
no; ele reformou o sistema financeiro em Roma depois que a campanha contra a Judéia 
terminou com sucesso e iniciou vários projetos de construção ambiciosos. 
Termos chave 
➢ Guarda pretoriana : Força de guarda-costas usada pelos imperadores romanos, que 
também serviu como polícia secreta e participou de guerras. 
➢ Ano dos quatro imperadores : Um ano na história do Império Romano, em 69 EC, em 
que quatro imperadores reinaram em sucessão: Galba, Otão, Vitélio e Vespasiano. 
➢ Coliseu : Também conhecido como o Anfiteatro Flaviano, um anfiteatro oval no cen-
tro da cidade de Roma, Itália, construído de concreto e areia. O maior anfiteatro já 
construído, usado para competições de gladiadores e espetáculos públicos, como ba-
talhas marítimas simuladas, caçadas de animais, execuções, encenações de batalhas 
famosas e dramas baseados na mitologia clássica. 
 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Dinastia Nerva-Antonina (96-192 d.C.) 
 
Busto de Marco Aurélio: Busto de Marco Aurélio, que governou de 161 a 180 d.C. 
Foi uma dinastia de sete imperadores roma-
nos que governaram o Império Romano du-
rante um período de prosperidade de 96 d.C 
a 192 d.C. Esses imperadores são Nerva, Tra-
jano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio, 
Lúcio Vero e Commodus. 
As primeiras cinco das seis sucessões dentro 
desta dinastia foram notáveis em que o im-
perador reinante adotou o candidato de sua 
escolha para ser seu sucessor. Sob o direito 
romano, uma adoção estabeleceu um víncu-
lo legalmente tão forte quanto o do paren-
tesco. Como tal, o segundo até o sexto im-
perador Nerva-Antonino também é chama-
do de Imperador Adoptivo. 
A importância da adoção oficial na socieda-
de romana tem sido frequentemente consi-
derada como um repúdio consciente ao 
princípio da herança dinástica, e tem sido 
considerada como um dos fatores da pros-
peridade do período. No entanto, isso não 
era uma prática nova. 
Era comum que famílias patrícias adotassem, e os imperadores romanos adotaram herdei-
ros no passado; O imperador Augusto havia adotado Tibério e o imperador Cláudio adotara 
Nero. Júlio César, ditador perpétuo e considerado instrumental na transição da República 
para o Império, adotou Gaius Octavius, que se tornaria Augusto, o primeiro imperador de 
Roma. 
Além disso, havia uma conexão familiar, pois Trajano adotou seu primo em primeiro grau e 
o sobrinho-neto por casamento, Adriano. Adriano fez seu meio-sobrinho por casamento e 
seu herdeiro Antonino Pio, adotar tanto o primo em segundo grau de Adriano três vezes 
removido, quanto o meio sobrinho-neto por casamento, Marco Aurélio, também sobrinho 
de Antonino por casamento, e o filho de seu sucessor planejado original, Lucius Verus. A 
nomeação por Marco Aurélio de seu filho, Commodus, foi considerada uma escolha infeliz e 
o começo do declínio do Império. 
Com o assassinato de Commodus em 192, a Dinastia Nerva-Antonina chegou ao fim; foi se-
guido por um período de turbulência, conhecido como o Ano dos Cinco Imperadores. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
 
Dinastia Severa (193-235 d.C.) 
 
Busto de Septimius Severus 
O assassinato de Cômodo em 192 d.C., últi-
mo líder da dinastia nerva-antonina, levou à 
uma crise no Império romano, especialmen-
te para ocupação do trono. O ano 193 d.C. 
ficou conhecido como o ano dos cinco impe-
radores, pois cinco homens reivindicaram 
ou assimiram o cargo de imperador: o sena-
do escolheu Pertinax, o prefeito, para que 
tomasse o poder, restabelecendo a ordem, 
especialmente nas questões financeiras e na 
organização militar. Pertinax acabou morto, 
assassinado por forças pretorianas que se 
opuseram à indicação de seu nome e que 
tinham por intenção conquistar o poder do 
Império. 
Os pretorianos, ao assassinarem Pertinax, leiloaram o império e acabou sendo arrematado 
por Didius Julianus. Porém, as legiões das províncias sagraram outro imperador: Septimius 
Severus. As legiões da Síria escolherem outro nome: Pescennius Niger, e as da Bretanha op-
taram por Clodius Albinus. Como era o que se localizava mais próximo à Roma, e por isso 
chegaria com mais facilidade e agilidade à capital, o poder ficou com Severus. 
A dinastia dos Severos não conseguiu conter a decadência do Império, principalmente a 
pressão dos povos chamados bárbaros, as grandes crises e o fim das conquistas territoriais. 
Entre os Severos, destacou-se o nome de Caracala (211-218), que promulgou o Edito de Ca-
racala, em 212, estendendo a cidadania romana a todos os habitantes livres do Império. 
Essa medida levou à impossibilidade de os habitantes das províncias serem escravizados, 
contribuindo para enfraquecer Roma, cuja economia se baseava na escravidão. 
Após os Severos, teve início a etapa do Baixo Império, que representou a decadência do 
Império até seu fim em 476 
 
Crises do Império Romano 
O poder absoluto de Roma, capital do Império, foi se debilitando com o tempo. Entre os 
anos 235 e 300, a única propriedade de Roma foi a defesa das fronteiras do Império dos 
contínuos ataques dos povos bárbaros e dos que vinham do império Sassânida da Pérsia. A 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
pressão desses povos fez com que o exército assumisse o poder em Roma a partir de 235, 
momento que se conhece como Anarquia Militar e que durou cerca de cinquenta anos. Es-
ses imperadores soldados tinham como única finalidade a luta contra os inimigos do Impé-
rio. 
A consequência dessas guerras foi o encarecimento da manutenção do exército e o alto 
grau de endividamento para mantê-lo, o que levou ao empobrecimento da população e à 
perda de sua identidade e valores. Um aspecto da perda de identidade foi a crise religiosa, 
pela invasão de novas religiões orientais. 
A perseguição dos cristãos por Diocleciano, também chamada de Grande Perseguição, não 
foi mais que uma tentativa de eliminar os perigos que o império enfrentava. 
Em 284 uma revolta militar salvou o Império e o Diocleciano se proclamou imperador. Du-
rante o seu governo se instaurou a Tetrarquia, sistema que dividia o império entre os dois 
augustos e dois césares. 
Diocleciano abdicou no ano 305, demonstrando a ineficiência do sistema tetrarquino sem 
ninguém de peso que o dirija. 
Decadência e fim do império 
O século III d.C. é, portanto, o início da crise romana, que perdurou por mais de 200 anos, 
fazendo com que o final da história romana fosse de agonia. A economia foi a primeira área 
do império que demonstrou seu enfraquecimento, e isso estava diretamente relacionado 
com o sistema escravista. 
Como mencionado, o trabalho dos escravos era fundamental para que a produtividade ro-
mana se mantivesse em níveis aceitáveis. Essa dependência fez com que a economia estag-
nasse quando o número de escravos obtidos para o trabalho começou a diminuir. Essa cau-
sa estava diretamente relacionada com a diminuição das guerras de conquista, fontes de 
obtenção dos escravos para Roma. 
A crise da economia afetou o Império Romano em diferentes áreas, mas, principalmente, 
em uma área vital para a suasegurança: a manutenção das tropas. Sustentar um exército 
era caríssimo, e, com a economia enfraquecida, manter a quantidade de soldados não foi 
mais possível. Reduzir as tropas deixou zonas importantes do império desprotegidas, sobre-
tudo as fronteiras. 
Além disso, era necessário aumentar os impostos, o que prejudicava a estabilidade social 
do império. Muitas reformas foram realizadas, mas, com o fracasso delas, decidiu-se, du-
rante o reinado de Teodósio, por dividir o Império Romano no ano de 395. Administrar um 
império do tamanho de Roma de maneira centralizada mostrava-se inviável. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
Nesta etapa acontece uma mudança da capital do Império para a antiga cidade de Bizâncio, 
reconstruída e ampliada por decisão do imperador. Em 8 de novembro de 324, dia da sua 
inauguração, Bizâncio passou a se chamar Constantinopla ou cidade de Constantino. 
Desde a abdicação de Diocleciano, em 305, houve uma série de lutas que se prolongou até 
312, quando Constantino se tornou o único imperador do Ocidente e último imperador do 
Império unificado. Instituiu o cristianismo como a religião oficial do Império. 
Mais tarde, Teodósio dividiu o Império entre seus dois filhos, Arcádio e Honório, surgindo o 
Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente, posteriormente chamado 
de Império Bizantino, sobreviveu até 1453, data da queda de Constantinopla, atual Istam-
bul 
O golpe de misericórdia sobre o Império Romano do Ocidente foi dado pelos povos germâ-
nicos, que habitavam além das fronteiras romanas e que, desde o século III d.C., começa-
ram a migrar, procurando invadir o território romano: essas foram as invasões germânicas. 
Diferentes povos, como saxões, visigodos e vândalos, travaram guerra contra Roma. 
O fim do Império Romano deu-se em 476, quando os hérulos invadiram Roma e Odoacro, 
líder desse povo germânico, destituiu Rômulo Augusto, o último imperador. A parte orien-
tal seguiu existindo, mas como Império Bizantino, e sobreviveu até 1453. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
ATIVIDADE PARA 28/09/2020 
ATENÇÃO – DE PREFERÊNCIA ENVIE AS RESPOSTAS POR EMAIL, OU CLASSROOM 
SÓ IMPRIMA SE NÃO PUDER FAZER DE OUTRA FORMA 
PROF:_FINATTI_ TURMA: 6º ano F 
ALUNO:________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 1 
Sobre a ruralização da economia ocorrida durante a crise do Império Romano, podemos afirmar que: 
a) foi consequência da crise econômica e da insegurança provocada pelas invasões dos bárbaros; 
b) foi a causa principal da falta de escravos; 
c) proporcionou ao Estado a oportunidade de cobrar mais eficientemente os impostos; 
d) incentivou o crescimento do comércio; 
e) proporcionou às cidades o aumento de suas riquezas; 
 
 
QUESTÃO 2 
A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que: 
a) os “plebeus” podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar 
suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social. 
b) os “plebeus” compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam enri-
quecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida. 
c) os “clientes” eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua 
conduta moral não condizia com a de seus protetores. 
d) os “patrícios” foram igualados aos plebeus durante a democracia romana, quando da revolta dos clien-
tes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas. 
e) os “escravos” por dívida eram resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de ou-
trem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o 
Estado expansionista 
 
QUESTÃO 3 
Quando a notícia disto chegou ao exterior, explodiram revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspiraram 
contra o governo), em Atenas (acima de 1.000 envolvidos), em Delos e em muitos outros lugares. Mas os fun-
cionários governamentais logo as suprimiram nos diversos lugares com pronta ação e terríveis torturas como 
punição, de modo que outros que estavam a ponto de revoltar- se caíram em si. (Diodoro da Sicília, sobre a 
Guerra Servil na Sicília. 135-132 a.C.). 
É correto afirmar que as revoltas de escravos na Roma Antiga eram: 
a) lideradas por senadores que lutavam contra o sistema escravista. 
b) semelhantes às revoltas dos hilotas em Esparta. 
c) provocadas pela exploração e maus-tratos impostos pelos senhores. 
d) desencadeadas pelas frágeis leis, que deixavam indefinida a situação de escravidão. 
e) pouco frequentes, comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon.. 
 
 
QUESTÃO 4 
Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transforma-
ções culturais, assim se expressou: 
“O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo […]. A 
língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qual-
quer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas 
enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais 
traços em vós […].” 
Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. “História da Idade Média: textos e testemunhas”. São Paulo: Editora UNESP, 
2000. p. 42-43. 
A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às 
a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas insti-
tuições imperiais. 
b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação 
ao Império. 
c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura 
do Império a todo o norte da África. 
d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), 
quando o exército passou a controlar o poder. 
e) as invasões normandas que ocorrem no norte da Gália. 
 
 
QUESTÃO 5 
Na história de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse período que: 
a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de cons-
tantes agitações, promovendo desordens nas cidades. 
b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras. 
c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza. 
d) Os soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais, partilhando com eles 
os espólios de guerra. 
e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil. 
 
 
QUESTÃO 6 
Quanto à história de Roma, pode-se considerar que: 
a) Roma conheceu apenas dois regimes políticos: a República e o Império; 
b) na passagem da República para o Império, Roma deixou de ser uma democracia e transformou-se nu-
ma oligarquia; 
c) os irmãos Tibério e Caio Graco foram dois tribunos da plebe que lutaram pela redistribuição das terras 
do Estado (ager publicus) entre todos os cidadãos romanos; 
d) no Império Romano, todos os homens livres – os cidadãos – eram proprietários de terras; 
e) no Império Romano, a base da economia era o comércio e a indústria. 
 
 
QUESTÃO 7 
A religião romana assemelhava-se à grega porque ambas: 
a) tinham objetivos nitidamente políticos; 
b) eram terrenas e práticas, sem conteúdo espiritual e ético; 
c) eram apoiadas por uma forte classe sacerdotal; 
d) condenavam as injustiças sociais; 
e) tinham como centro a crença na vida futura. 
 
 
QUESTÃO 8 
As guerras que os romanos travaram com os povos vizinhos tinham por objetivo: 
I. Defender seu territóriodos escravos. 
II. Conquistar terras para a agricultura. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 08/09/2020 
III. Controlar as rotas de comércio. 
IV. Defender seu território dos escravos. 
Assinale a alternativa correta; 
a) ( ) I, II e III 
b) ( ) I, II e IV 
c) ( ) II, III e IV 
d) ( ) I, II, III e IV. 
 
 
QUESTÃO 9 
Após a morte de César, formou-se o ___________, composto pelos generais Marco Antônio, Otávio de Lépido, 
todos seguidores de César. Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna: 
a) ( ) Monarquia. 
b) ( ) Império. 
c) ( ) Segundo Triunvirato. 
d) ( ) Terceiro triunvirato 
 
 
QUESTÃO 10 
O que foi a PAX ROMANA? 
GABARITO – ROMA ANTIGA – IMPÉRIO ROMANO – BLOCO 8 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
 
Gisele Finatti Baraglio 
progiselefinatti@gmail.com 
Esta atividade poderá ser digitada para enviar por email. 
O aluno pode responder, scanear e reenviar. Só imprima se não tiver outra forma 
 
mailto:proGiseleFinatti@gmail.com

Outros materiais