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resumo mercosul

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RESUMO MERCOSUL – PARTE 01 de 02
O Mercosul foi oficialmente fundado em 1991, quando Brasil e Argentina realizaram a assinatura do Tratado de Assunção. A esse tratado uniram-se Paraguai e Uruguai, sendo todos considerados então Estados Partes fundadores. Com Sede Administrativa do MERCOSUL é em Montevideo.
A Venezuela foi incorporada oficialmente em 2012 como novo sócio, mas está suspensa de todos os direitos e obrigações inerentes à sua condição de Estado Parte, desde 12/2016, por descumprimento de seu Protocolo de Adesão.
Outros países podem participar, na qualidade de convidados, das reuniões dos órgãos da estrutura institucional do bloco para tratar temas de interesse comum, mas sem direito a voto, são os chamados Estados Associados, quais sejam: a Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Guiana e o Suriname, com quem o Mercosul desenvolve relações de integração política, econômica e social específicas. Isso ocorre em função do Tratado de Assunção está aberto à adesão de outros Estados membros da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI). 
O Protocolo de Adesão de Bolívia ao MERCOSUL já foi assinado pela totalidade dos Estados Parte em 2015 e agora se encontra em vias de incorporação pelos congressos dos Estados Parte, ou seja, a BOLÍVIA está ainda em processo de adesão. 
Os objetivos do MERCOSUL são: a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não-tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente; a coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes de comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de serviços, alfandegária, de transportes e comunicações e outras que se acordem, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência entre os Estados Partes; o estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais, bem como, o compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração.
O MERCOSUL é um processo de integração de carácter intergovernamental, onde cada Estado Parte tem um voto, e as decisões devem ser tomadas por consenso e com a presença de todos os Estados Parte. Sendo assim, em relação à estrutura funcional do MERCOSUL, o mesmo profere suas decisões mediante três órgãos: o Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão superior do MERCOSUL, que conduz politicamente o processo de integração, o Grupo Mercado Comum (GMC), que vela pelo funcionamento cotidiano do bloco, e a Comissão de Comércio (CCM), incumbida da administração dos instrumentos comuns de política comercial.
Com o correr do tempo e para efeitos da implementação de suas políticas regionais, o MERCOSUL criou em distintas cidades diversos organismos de caráter permanente entre os quais, o Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL (FOCEM), o Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDH), o Instituto Social do MERCOSUL (ISM), o Parlamento do MERCOSUL (PARLASUL), a Secretaria do MERCOSUL (SM) e o Tribunal Permanente de Revisão (TPR).
A teoria do comércio internacional registra a classificação de cinco tipos de associação entre países que decidem integrar suas economias (são as chamadas fases do processo de integração econômica do Mercosul): A 1ª modalidade é a Zona de Preferência Tarifária (ZPT) que assegura níveis tarifários preferenciais para o grupo de países que conformam a Zona. Assim, uma ZPT estabelece que as tarifas incidentes sobre o comércio entre os países membros do grupo são inferiores às tarifas cobradas de países não membros. 
Uma 2ª modalidade, a Zona de Livre Comércio (ZLC), consiste na eliminação das barreiras tarifárias e não-tarifárias que incidem sobre o comércio entre os países que constituem a ZLC. O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA), firmado entre os Estados Unidos, o México e o Canadá, é um exemplo de ZLC.
A 3ª modalidade é a União Aduaneira é uma ZLC que adota também uma Tarifa Externa Comum (TEC), onde um conjunto de países aplica uma tarifa para suas importações provenientes de países não pertencentes ao grupo, qualquer que seja o produto, e, por fim, prevê a livre circulação de bens entre si com tarifa zero. O exemplo mais conhecido desse tipo de integração foi a Zollverein (União Aduaneira, em alemão), idealizada e impulsionada por Otto von Bismarck, o grande líder responsável pela unificação política da Alemanha, em 1850. A Zollverein foi criada em 1835 e dissolvida em 1866.
Até 1992, a Comunidade Econômica Europeia foi uma União Aduaneira, daí avançando para um estágio mais adiantado de integração, o Mercado Comum.
O Mercado Comum, o 4º estágio de integração econômica, difere fundamentalmente da União Aduaneira porque, além da livre circulação de mercadorias, requer a circulação de serviços e fatores de produção, ou seja, de capitais e pessoas. Porém, deve-se ressaltar que, além da livre circulação de bens, serviços e fatores de produção, todos os países membros de um Mercado Comum devem seguir os mesmos parâmetros para fixar a política monetária (fixação de taxas de juros), a política cambial (taxa de câmbio da moeda nacional) e a política fiscal (tributação e controle de gastos pelo Estado), ou seja, os países membros devem concordar com o avanço integrado da coordenação das suas políticas macroeconômicas. A União Europeia, até 1992, foi um exemplo acabado de integração pela via do Mercado Comum, quando, então, prosseguiu para o estágio mais avançado, passando a se constituir em uma União Econômica e Monetária.
A União Econômica Monetária é a 5ª etapa e mais avançada dos processos de integração econômica, até agora alcançada apenas pela União Europeia, ocorrendo quando existe uma moeda comum e uma política monetária com metas unificadas e reguladas por um Banco Central comunitário. A União Europeia tem, desde 2003, como moeda corrente o Euro, cuja emissão, controle e fiscalização dependem do Banco Central Europeu.
É IMPORTANTE destacar que, o Mercosul é, desde 1º de janeiro de 1995, uma União Aduaneira, mas o objetivo dos países que o integram, e que está consubstanciado no primeiro artigo do Tratado de Assunção, é a construção de um Mercado Comum. Assim, de modo resumido, pode-se afirmar que o Mercosul é o projeto de construção de um Mercado Comum, cuja execução encontra-se na fase de União Aduaneira imperfeita.
Lado outro, os cargos mais importantes do Mercosul são: a Presidência do Parlamento e a Presidência Rotativa Pro-tempore do Mercosul. A Presidência Rotativa Pro-tempore do Mercosul é a representação jurídico-político máxima por temporada do Mercado Comum do Sul (Mercosul). O cargo é exercido durante o período de seis meses (cargo rotativo) por um chefe de Estado de um dos países membros e a sucessão é realizada durante a Cúpula de Presidentes do Mercosul. Já o Presidente do Parlamento do Mercosul é o cargo parlamentar responsável por presidir o Parlamento do Mercosul. O Presidente representa o Parlamento de acordo com o Protocolo Constitutivo do Parlamento do Mercosul e com as disposições do Regimento e faz as comunicações oficiais e pode delegar as atribuições autorizadas pelo Regimento do Parlamento. As competências e obrigações do cargo são regidas pelo Protocolo Constitutivo do Parlamento do MERCOSUL e elencadas no Regimento Interno do Parlamento do MERCOSUL.
7) FORMAS DE ACESSO, MANDATOS E ESCOLHAS DOS LÍDERES
Para que um país ingresse no MERCOSUL é necessário que ele seja membro da Associação Latino-Americana de Intregação (ALADI) e deve seguir o processo de adesão previsto na normativa interna do MERCOSUL. Os principais passos para ingressar na MERCOSUL são: O país faz uma solicitação escrita apresentada perante o Conselho do Mercado Comum (CMC) através da Presidência Pro Tempore;depois é necessária a aprovação unânime expressa mediante Decisão do CMC; após isso, o Grupo Mercado Comum irá negociar as condições e termos de adesão mediante um Grupo Ad Hoc (representantes do aderente e os Estados Parte ) e eleva os resultados ao CMC para sua aprovação, então, é feita a subscrição de um protocolo de adesão que deve ser incorporado aos ordenamentos jurídicos internos do aderente e Estados Partes.
Existem alguns aspectos incluídos na negociação, quais sejam: a adesão ao TA, Protocolo de Ouro Preto (POP) e ao Protocolo de Olivos (PO); adoção da Tarifa Externa Comum (TEC) e definição do cronograma de convergência para sua aplicação; adesão ao Acordo de Complementação Econômica nº 18 (ACE 18) e protocolos adicionais; adoção do acervo normativo do MERCOSUL; adoção dos instrumentos internacionais celebrados no âmbito do TA; incorporação aos acordos celebrados com terceiros países ou grupos de países, e participação nas negociações externas em curso.
Além dos países signatários, para ser um país associado também é necessário requisitos, quais sejam: é feita a solicitação para adquirir a condição de Estado Associado e se apresenta junto ao CMC, encaminhando-a por intermédio da Presidência Pro Tempore (PPT), nisso é estabelecido a obrigatoriedade de aderir ao Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no MERCOSUL, a República da Bolívia e a República do Chile (24 de julho de 1998) e a Declaração Presidencial sobre Compromisso Democrático no MERCOSUL (25 de junho de 1996), fica facultativo ao Estado aderir a outros tratados relativos às dimensões política, social e cidadã do MERCOSUL.
Quanto aos mandatos dos cargos, a Presidência Rotativa Pro-tempore  é a representação jurídico-político máxima  pro tempore do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). O cargo é exercido durante o período de seis meses por um chefe de Estado de um dos países membros.
8) MANUTENÇÃO, ECONOMIA E FINANCIAMENTO
Na atualidade, os países do MERCOSUL reúnem uma população de aproximadamente 311 milhões de habitantes e um PIB de 2 trilhões de dólares. Desde sua criação, o comércio entre os países membros aumentou 20 vezes. Dados de 2016 revelam que o MERCOSUL é o maior exportador líquido mundial de açúcar; o maior produtor exportador mundial de soja e o 1º produtor e o 2º maior exportador mundial de carne bovina. 
Foi possível observar, nos anos mais recentes, o fortalecimento de instituições voltadas para o financiamento da infraestrutura da região, ao mesmo tempo em que foram observadas novas iniciativas voltadas a incentivar o comércio, bem como a criação de mecanismos que buscam reduzir as assimetrias entre os países. De fato, entende-se que a ampliação e o reforço dessas instituições e sua maior articulação são essenciais para o aprofundamento da integração no plano produtivo e da infraestrutura.
9) PODER DE DECISÃO
As decisões são tomadas mediante três órgãos: o Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão superior do MERCOSUL, que coordena politicamente o processo de integração, o Grupo Mercado Comum (GMC), que fica incumbido pelo funcionamento cotidiano do bloco, e a Comissão de Comércio (CCM), responsável pela administração dos instrumentos comuns de política comercial. 
Esses órgãos são assistidos por mais 300 foros de negociação nas mais diversas áreas, os quais se integram por representantes de cada país membro e promovem iniciativas para ser consideradas pelos órgãos decisórios.
Uma vez negociadas e aprovadas pelos órgãos decisórios do bloco, as normas são obrigatórias e, quando for necessário, as mesmas deverão ser incorporadas nos ordenamentos jurídicos nacionais mediante os procedimentos previstos pela legislação de cada país.
10) TIPO DE ORGANISMO QUE É O MERCOSUL
O MERCOSUL é uma organização intergovernamental fundada a partir do Tratado de Assunção de 1991. Estabelece uma integração, inicialmente, econômica, mas também social e cidadã, em uma união aduaneira, na qual há livre comércio intrazona e política comercial comum entre os países-membros, situados todos na América do Sul, sendo atualmente quatro membros plenos. 
A princípio foi estabelecida uma zona de livre comércio, em que os países signatários não tributariam ou restringiriam as importações um do outro. A partir de 1° de janeiro de 1995, esta zona converteu-se em união aduaneira, na qual todos os signatários poderiam cobrar as mesmas quotas nas importações dos demais países (tarifa externa comum). No ano seguinte, a Bolívia e o Chile adquiriram o estatuto de associados. Outras nações latino-americanas manifestaram interesse em entrar para o grupo. 
Em 2004, entrou em vigor o Protocolo de Olivos (2002), que criou o Tribunal Arbitral Permanente de Revisão do MERCOSUL , com sede na cidade de Assunção (Paraguai), por conta da insegurança jurídica no bloco sem a existência de um tribunal permanente. Dentre acordos econômicos firmados entre o MERCOSUL e outros entes, estão os tratados de livre comércio (TLC) com Israel assinado no dia 17 de dezembro de 2007 e com o Egito assinado em 2 de agosto de 2010. 
Em 23 de maio de 2008 foi assinado o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), composta pelos doze Estados da América do Sul e fundada dentro dos ideais de integração sul-americana multissetorial. A organização conjuga as duas uniões aduaneiras regionais: o MERCOSUL e a Comunidade Andina (CAN). 
11) SUSPENSÃO DA VENEZUELA
Em 02 de dezembro de 2016, os países fundadores do MERCOSUL (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) anunciaram que, em decorrência do descumprimento de normas do bloco, a Venezuela, a partir dessa data, estaria suspensa do Mercosul por tempo indeterminado.
O documento que anuncia a suspensão expõe que a penalidade é resultado do descumprimento de normas internas do bloco, as motivações para a decisão possuem caráter multifatorial. A Venezuela deixou de cumprir com os compromissos assumidos na sua adesão ao MERCOSUL e, por essa razão, perdeu todos os direitos de participação no bloco. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a Venezuela renunciou à obrigação do cumprimento de significativa parcela das normas estabelecidas no Protocolo de Adesão ao bloco econômico, cumpriu apenas ¼ do número de tratados e apenas 20% das 1.224 normas técnicas acordadas.
Outro fator é que a adesão da Venezuela ao MERCOSUL ocorreu em meio a polêmicas. A sua entrada como membro permanente em 2012 ocorreu no mesmo período da suspensão do Paraguai em 2012. A entrada da Venezuela foi favorecida pelo apoio dado pelos governos brasileiro e argentino (exercidos naquele período pelas presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner). Segundo analistas, a entrada da Venezuela no bloco ocorreu prioritariamente por razões de ordem política, embora o MERCOSUL tenha foco nas relações comerciais entre os países.
A saída da presidente brasileira Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em agosto de 2016, e a consequente posse de Michel Temer, além da eleição de Maurício Macri na Argentina, promoveram a modificação dos rumos da política no MERCOSUL.
Como o Brasil é o país com maior potencial econômico do bloco e, por consequência, com maior influência política, teve o apoio da Argentina e do Paraguai para decidir a respeito da retirada da Venezuela, que possui direção política, em muitos aspectos, em contraposição aos demais membros plenos do bloco. Esse conjunto de fatores de ordem política, entre outros, teria contribuído para a decisão do grupo de sancionar a suspensão da Venezuela.
Por outro lado, quanto ao fator econômico, a dependência quase que exclusiva da economia venezuelana em relação ao petróleo, durante muitos anos, não foi entendida como negativa, mantendo durante décadas seu valor de comercialização em nível elevado.
No entanto, a partir de 2013, a queda contínua e expressiva do valor pago ao barril do petróleo desencadeou uma crise econômica na Venezuela, que chegou ao seu ápice em 2016. A intensidade da crise provocou a falta de produtos e serviços básicos no país, como alimentos, água e energia elétrica.
OMERCOSUL, como a maior parte dos blocos de países, possui interesses fundamentalmente econômicos. A atual situação caótica da economia venezuelana influenciou de forma significativa o fim da tolerância em relação ao descumprimento das normas do bloco por parte da Venezuela e sua consequente sanção.
12. CURIOSIDADES
Existem vantagens de um país estar num bloco econômico, que vale também para a população. Como o intuito é a integração, não só econômica, mas também social e cidadã, os cidadãos do MERCOSUL têm alguns direitos de habitar os países membros. 
· Para viajar entre os países do MERCOSUL, não é necessário visto, apenas documento válido, podendo ser até Carteira de Identidade. Não é necessário que seja o passaporte – assim como em alguns países que adotam a livre circulação na União Europeia.
· Todos os cidadãos dos países do MERCOSUL – tanto os Estados Parte como os associados, ou seja, todas as nações da América do Sul – podem pedir a concessão de residência temporária de até dois anos em outro país do bloco. É necessário passaporte válido, certidão de nascimento e certidão negativada de antecedendentes penais.
· Quanto aos migrantes, que vivem e trabalham em outro país do bloco, suas famílias têm direito de acesso aos benefícios da seguridade social. Por exemplo, se uma pessoa brasileira trabalha anos no Brasil e depois na Argentina, mas decide se aposentar por lá, é contabilizado o tempo de serviço nos dois países para benefícios por aposentadoria, invalidez ou morte.
· É permitida também a revalidação de diplomas, certificados e títulos, além do reconhecimento de estudos nos níveis fundamental e médio, técnico e não técnico, e de pós-graduação.
· aprovação do Protocolo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (2017), que amplia a segurança jurídica e aprimora o ambiente para atração de novos investimentos na região;
· conclusão do acordo do Protocolo de Contratações Públicas do MERCOSUL (2017), que cria oportunidades de negócios para as nossas empresas, amplia o universo de fornecedores dos nossos órgãos públicos e reduz custos para o governo;
· encaminhamento positivo da grande maioria dos entraves ao comércio intrabloco;
· modernização no tratamento dos regulamentos técnicos;
· apresentação dos projetos brasileiros para Iniciativas Facilitadoras de Comércio e Protocolo de Coerência Regulatória.
· tratamento do tema de proteção mútua de indicações geográficas entre Estados Partes do MERCOSUL;
· aprovação do Acordo do MERCOSUL sobre Direito Aplicável em Matéria de Contratos Internacionais de Consumo (2017), que estabelece critérios para definir o direito aplicável a litígios dos consumidores em suas relações de consumo.

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