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Aula 01 e 03 CIPA

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CIPA 
CIPA são as Iniciais de Comissão Interna de Prevenção de Aciden-
tes, que as empresas emo obrigadas a criar por força de lei. 
1.1. Hlst6rko da OPA 
A CIPA foi a primeira grande manifestação de atividades preven· 
tivas de acidentes do trabalho no Brasil, assim como o primeiro 
movimento de àmblto nacional e de caráter prático, tanto da par• 
te das autoridades que criaram dispositivos legais para o fundo• 
namento das CIPAs como da parte de empresas privadas que pas· 
saram a organizá-las em seus estabelecimentos. 
Com o advento da CIPA. a prevenção de acidentes do trabalho no 
território brasileiro ficou Institucionalizada, pois até ent!o, a ideia 
da prevenção de acidentes era embrionária e disseminada por al-
gumas pessoas preocupadas com os problemas de acidentes. 
As ideias da prevenção de acidentes tomaram-se cada vez mais 
fortes a partir da Iniciativa privada, cuja sensibilidade aos proble-
mas econômicos e sociais provocados pelos acidentes foi desper· 
tada, começando, de fato, o movimento de prevenção de aclden· 
tes do trabalho entre nós, cujo mérito, em grande parte. deve-se 
à criação da CIPA. 
Apesar de ter seu Início confuso devido às Instruções para seu 
funcionamento, o pouco Interesse da maioria das empresas e 
poucos recursos para sua Implantação. a CIPA foi tomando raí· 
zes e se fortalecendo ao longo dos anos, vindo a se tornar a Ins-
tituição mais tradicional no campo da prevenção de acidentes 
do trabalho. 
A Implantação da CIPA contou com o apolo de órglos do 
entlio Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, da As· 
soei ação Brasileira para Prevenc;Ao de Acidentes (ABPA) e do 
Serviço Social da indústria (SESI), bem como de empresas 
particulares e pessoas preocupadas que não mediram esfor• 
c;os para que a CIPA fosse uma realidade. 
16 
1.2. O Nascimento da OPA 
A CIPA teve sua origem em recomendação 
da Organlzaçjo Internacional do Trabalho 
(OfT), nio sendo uma lnstltulc;io genuina-
mente brasllelra, como se podia pensar. 
A OIT, fundada em 1919, organizou, em 
1921, um comitê para estudos de assuntos 
de segurança e higiene do trabalho e de 
recomendações de medidas preventivas 
de doenças e acidentes do trabalho que 
passariam a ser adotadas pelos países, de 
acordo com o interesse de cada um, em 
promover a melhoria nas condições de tra-
balho de seu pow. 
Uma das recomendações desse comitê foi a 
organlzaç.\o de comi~ de segurança do 
trabalho em estabelecimentos Industriais, 
que no Brasil se deu em 10 de novembro 
de 1944, por um ato da Presidência da Re-
pública ao ser promulgado o Decreto-lei 
7036, conhecido como Nova Lei da Preven-
çlo de Acidentes. 
O artigo 82 dest.e Decreto-lei foi a certldlo 
de nascimento da CIPA e seu texto diz o se-
guinte: 
"Art. 82. Os empregadores. cujo número de 
empregados seja superior a 100, deverao 
provldenc.lar a organlzaçlo, em seus esta-
belecimentos, de comissões Internas, com 
representantes dos empregados, para o fim 
de estimular o interesse pelas questões de 
prevençAo de adclentes. apresentar suges-
tões quanto à orientação e fiscalizaçao das 
medidas de proteção ao trabalho, realizar 
palestras Instrutivas, propor a Instituição 
de COOCUl'30S e prémios e tomar outras pro· 
vidências tendentes a educar o empregado 
na pratica de prevenir acidentes.• 
Em 19 de Junho de 1945, foi baixada a Por-
taria 229, que deu a primeira regulamenta-
çlo da comlssio rec~m-crlada. A segunda 
regu lamentação da CIPA se deu pela Porta-
ria 155, de 27 de novembro de 1953. A ter-
ceira regulamentação velo com a Portaria 
32, de 29 de novembro de 1968. A quarta 
regulamentação da CIPA velo com a Por-
CIPA • Guia Prótía, d~ S.g,,rança do Traballto 
tarla 3456, de 3 de agosto de 1977. Em 22 
de dezembro de 1977, foi sancionada a Lei 
6.514 que ollclalizava mais urna revlsao no 
capítulo V da CLT, em que a CIPA ganhou 
mais ênfase nos enunciados dos artigos 
163, 164e 165 da CLT. 
Em e de junho de 1978, foi baixada a Por-
taria 3214, que revogou todas as portarias 
anteriores em vigor sobre assuntos de se-
gurança. A Portaria 3214 ainda aprovou e 
expediu 28 novas Normas Regulamenta-
doru, dentre elas a da Comlssio Interna de 
Prevenção de Acidentes, Identificada pelo 
código NR-5. 
A obrigação legal de lnstalaçjo da CIPA 
nas empresas passou a Integrar, em 1967, 
a Consolk!ação das Leis do Trabalho (CLT). 
por força do Decreto-Lei 229, de 26 de fe. 
verelro de 1967, modificando profunda-
mente o texto do capítulo V, Tltulo li, da 
CLT, que trata de assuntos de segurança e 
higiene do trabalho, enfatizando a orga nl· 
zação de OPA empresas, pois agora passou 
a fazer parte de lei maior de proteçjo ao 
trabalhador. 
A CIPA foi criada pelo Decreto 7.036 de 10 
de novembro de 1944 e. passando oficlal-
mente a ser obrigatória, nas empresas regi· 
das pela Consolidação das leis do Trabalho 
(CLT). somente a partir de 1945, atrai/és 
da Portaria 229 do antigo Departamento 
Nacional do Trabalho (DNT), Mlnistirio do 
Trabalho. 
A regulamentação deu-se pela lei 6.514, de 
22 de dezembro de 1977 • altera o Capítulo 
V do Título li da Consolidação das Leis do 
Trabalho. relativo à Segurança e Medicina 
do Trabalho. 
A Portaria 3.214, de e de Junho de 1978, 
aprova as Normas Regulamentadoras (NRs) 
do capítulo V do Título li, da Consolldaçc\o 
das leis do Trabalho, relativas à Segurança 
e Medicina do Trabalho. 
A atual Portaria 8, de 23 de fevereiro de 
1999, foi publicada no Dljrlo Oficial da 
Uniao de 24 de fevereiro de 1999. 
E:dilOra&a . CIPA(Comilaaolm.N.oe ~deAcidltl'lllll) • GuiaPrM
lmd•S\19.ir.trçacloTrabalt'D• lltU'IOPao!aa'll • 1• Eellçlo 
CJPA 
A re<NÇlo da nova Nll-5 entrou em vigor 
em 24 de m1lo de 1999, estando disponível 
na Internet no site http;//www.mtb.gov.br. 
1.l. Tipos de OPA na Indústria 
da Constru{lo Clvll 
OM c.ntralluda: quando a empresa 
possui, num mesmo município, um ou 
mais canteiros de obras ou frentes de 
tntbalho com menos de 70 emprega-
dos. 
CIM por untelro: quando a empresa 
possui um ou mais canteiros ou fren-
tes de trab1lho com 70 ou mais em-
pregados. 
CIM PfOVIJ6rta: para o caso de can-
teiro cuja duraçlo de atividades nao 
excedi 180 dias. 
Em vt1udt d1 dfi~• kit~ di Nll-18 
(dl!wnllonimt,,u. di CIM • lllbllit!n 11.llJ pn 1 
ln«l!lltl di ~IIStnlÇlo (l,11). 1'(0~ pn 
lklll\68 de ln~ dúllill. consultlr I Otlt-
91(11 ll!gloNI do Trlbilho (ORI), 
11 
1A. Funçlo do Opelro1 
A funç.lo do c.lpelro é defender os Interes-
ses dos trabalhadores, Indicar propostas de 
melhorias de segurança e cobrar das em-
presas prazos para soluçAo de Irregularida-
des. O clpelro foi elellX> pelos trabalhadores 
para defender os Interesse, da dasse. 
Também é responsabrndade do clpelro co-
laborar com a empresa na consclentlzação 
e fisc:alizaçlo dos funcloNrlos no tocante 
ao uso de equlpamenlX>s e procedimentos 
de segurança. 
Para Isso ele tem establlldede; logo, auto-
nomia para agir, criticar e cobrar a fábrica. 
Com estabilidade o clpelro n.lo corre o ris-
co de demlssao lnvolunt6rla. 
Ele deve conhecer profundamente suas 
1tl11lcqde1, 11 nomia1 de 119urança, 1 loca-
llzaçio dos equlpamenlX>s, os tipos de EPI 
que devem ser utllludos pelos emprega-
dos e o mapa de risco de acidentes. 
O clpelro deve atentar para as boas pr6tl-
cas de relacionamento entre empregados 
e empregadores. para que tanto a empresa 
quanto os empregadores possam trabalhar 
em harmonia e segurança. 
' o lfflnO ºd~ IO" nio • dldonoriudo. Trat.t-se d« 
i.,vao utlllaclo 1\1 •N tK nlu . 
/8 
Quanto menos acidentes de trabalho acon-
tecerem, melhOf produtlvlcllde a empresa 
alcança e mais tranqu ilidade aos emprega-
dos. 
Elerddos 
1, Oque,CIPA? 
2. No Brasil, quando surgiu a CIPA7 
3. Quando entrou em vigor a nova OPA -
NR-S? 
4. Qual~ a função da OPA na empresa? 
5. Quais slo os tipos de CIPA na constru-
çlo clvll7 
CIPA • Gula Prático tk S1gura11ça do Traba/Jro 
&lllor11 &a-CPA{Comlldo trama oe ~dt ~ ) - Gula Pl"'Mimde ~nlllÇil do ·•nmt-o • INno P""-:N . t• Eolçlo 
NR-17 -Ergonomia17. 1, Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer paràme-
tros que permitam a adaptaçlo das condições de trabalho às 
características psicofislológicas dos trabalhadores, de modo a 
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho 
eficiente. 
17.1.1. As condições de trabalho Incluem aspectos relacionados 
ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao moblllá-
rlo, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de tra• 
balho, e à própria organização do trabalho. 
17,1.l. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às ca-
racterísticas pslcofislológlcas dos trabalhadores. cabe ao emprega-
dor realizar a análise ergonõmlca do trabalho, devendo a mesma 
abordar, no mínimo, as condições de trabalho. conforme estabele-
cido nesta Norma Regulamentadora. 
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de mate• 
riais. 
17.l. 1. Para efeito desta Norma Regulamentadora: 
17.l.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transpor-
te no qual o peso da carga é suportado Inteiramente por um só 
trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposlç.\o da 
carga. 
17.2.1.Z, Transporte manual regular de cargas designa toda atl· 
vldade realizada de maneira continua ou que Inclua, mesmo de 
forma descontinua, o transporte manual de cargas. 
A norm, NR· 17 • Ergonomia encontra•it dlll)onl'tfl 
no 111, do Mlnbt!rlo do Tribllho (www.mtt.gov.bt). 
62 C/PA • Gui11 Práticfl tl e' See11ranp 1 ''" Trttl'K,IIIO 
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