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Teoria das Estruturas II # Conceitos de Análise Estrutural Fevereiro de 2020 Elaborado por: Danilo Mapa # Tópicos abordados 1 – Conceitos de análise estrutural 2 – Grau de indeterminação estática 3 – Indeterminação cinemática 4 – Exemplos 5 – Estruturas isostáticas e hiperestáticas Exercícios 1. Conceitos de análise estrutural • Para estruturas planas carregadas no próprio plano, o equilíbrio é garantido pelas 3 equações de equilíbrio estático • Além das equações de equilíbrio estático, temos condições internas especiais de construção que permitem equações estáticas adicionais (equações de momento nulo nas rótulas) • Se estas equações são suficientes para a completa análise da estrutura, ela é dita estaticamente determinada • Se há mais reações e/ou esforços internos para serem determinados que as equações de equilíbrio e de construção, a estrutura é dita estaticamente indeterminada 2. Grau de indeterminação estática • O grau de indeterminação externa ( ge ) é igual ao número de reações a mais que o requerido para a estabilidade externa • O grau de indeterminação interna ( gi ) é igual ao número de esforços internos a mais que o necessário para a estabilidade interna • As reações e/ou esforços internos em excesso são chamados de redundantes ou hiperestáticos. 0 : sistema estrutural hipostático e instável 0 : sistema estrutural isostático 0 : sistema estrutural hiperestático e i incógnitas equaçõesg g g n n g g g 3. Indeterminação cinemática • A indeterminação estática diz respeito ao excesso de ações incógnitas em relação ao número de equações de equilíbrio disponíveis. Se determina o grau de hiperestaticidade também denominado índice de indeterminação; • A indeterminação cinemática diz respeito ao número de deslocamentos nodais incógnitos em formulações do método dos deslocamentos. Se determina o número de graus de liberdade (deslocabilidades). 4. Exemplos a) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades das estruturas abaixo: )i )ii 4. Exemplos b) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades das estruturas abaixo: )i )iii )ii 4. Exemplos c) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades da estrutura abaixo: P 4. Exemplos d) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades da estrutura abaixo: P 4. Exemplos e) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades da estrutura abaixo: 4. Exemplos f) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades das estruturas abaixo: )i )ii 4. Exemplos g) Determine o grau de hiperestaticidade das estruturas: )i )ii )iii 4. Exemplos h) Determine o grau de hiperestaticidade das estruturas: )i )ii 4. Exemplos i) Determine o grau de hiperestaticidade das estruturas: )i )ii 4. Exemplos j) Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: 4. Exemplos k) Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: 4. Exemplos l) Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: 4. Exemplos m) Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: 4. Exemplos n) Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: 4. Exemplos n) Diagramas de esforços internos (normal, cortante e momento): 4. Exemplos o) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades da estrutura abaixo: 4. Exemplos p) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades da estrutura abaixo: 4. Exemplos q) Determine o grau de hiperestaticidade e o número de deslocabilidades da estrutura abaixo: 5. Estruturas isostáticas e hiperestáticas • Estruturas cujos esforços internos (diagramas) e externos (reações de apoio) podem ser determinados apenas por condições de equilíbrio são definidas como estruturas estaticamente determinadas ou estruturas isostáticas • Estruturas cujos esforços internos e externos não podem ser determinados apenas pelas condições de equilíbrio são definidas como estruturas estaticamente indeterminadas ou estruturas hiperestáticas • Esta seção faz uma comparação entre o comportamento destas estruturas, mostrando suas vantagens e desvantagens, e justificando as razões pelas quais as últimas aparecem mais frequentemente 5. Estruturas isostáticas e hiperestáticas Fig. 1 – Quadros isostático (a) e hiperestático (b), configurações deformadas, reações de apoio e diagramas de momentos fletores. 5. Estruturas isostáticas e hiperestáticas • Existem infinitos valores possíveis para a reação horizontal H da estrutura hiperestática que satisfazem as condições de equilíbrio. Para determinar o valor de H são necessárias condições de compatibilidade • Os esforços internos em uma estrutura hiperestática tem uma distribuição mais otimizada ao longo da estrutura que pode levar a menores valores para os esforços máximos • A viga da estrutura hiperestática apresenta máximo momento menor do que na viga da estrutura isostática, mas as colunas são requisitadas à flexão 5. Estruturas isostáticas e hiperestáticas • Na estrutura hiperestática, há um controle maior dos esforços internos por parte do analista estrutural, já que alterando a rigidez relativa entre a viga e as colunas, altera-se as reações de apoio horizontais e o diagrama de momentos fletores. O analista pode explorar esta característica da estrutura hiperestática e minimizar os esforços internos na estrutura. Viga se comportando como quase biengastada: Viga se comportando como quase biapoiada: coluna vigaI I viga coluna I I 5. Estruturas isostáticas e hiperestáticas • Em uma estrutura isostática, as reações de apoio e o diagrama de momentos fletores independem dos parâmetros de rigidez relativos entre viga e colunas, só dependem da geometria da estrutura e do valor da carga; • Em uma estrutura hiperestática, os vínculos excedentes podem induzir uma segurança adicional. Se parte da estrutura hiperestática perder sua capacidade resistiva, a estrutura como um todo ainda pode ter estabilidade, porque a estrutura hiperestática pode ter capacidade de redistribuição de esforços, o que não ocorre em estruturas isostáticas. 5. Estruturas isostáticas e hiperestáticas • As estruturas isostáticas têm seus esforços internos definidos única e exclusivamente pelas cargas aplicadas e pela geometria da estrutura, não existindo dependência quanto às propriedades dos materiais e de rigidez das barras • Pode-se observar que pequenas variações na geometria da estrutura isostática (pequenos deslocamentos) não geram esforços adicionais. Pequenos recalques de apoio não causam deformações internas, não havendo esforços internos • Deformações provenientes de variações de temperatura provocam deslocamentos sem que apareçam esforços internos em estruturas isostáticas • Assim como os recalques de apoio, as variações de temperatura em uma estrutura hiperestática podem induzir esforços que devem ser considerados Exercício 1 • Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: Resposta: 3g Exercício 2 • Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: Resposta: 0g Exercício 3 • Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: Resposta: 2g Exercício 4 • Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: Resposta: 1g Exercício 5 • Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: Resposta: Instável Exercício 6 • Determine o grau de hiperestaticidade da estrutura: Resposta: Instável
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