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RENATO H . A . MÉTODOS ORÇAMENTÁRIOS ORÇAMENTO POR ESTIMATIVA X ORÇAMENTO ANALÍTICO Sumário T ó p ic o s a b o rd a d o s INTRODUÇÃO ORÇAMENTO DE OBRA ORÇAMENTO POR ESTIMATIVA ORÇAMENTO ANALÍTICO ESTUDO DE CASO CONCLUSÃO Introdução Para sucesso de um empreendimento, o processo da construção de uma obra não deve se basear em planejamentos superficiais. Antes de executarmos uma execução em campo, é necessário um estudo prévio de caso, com exames detalhados de possibilidades práticas e documentação da previsão de custos, o orçamento. Este não se constitui em um processo de adivinhação, mas sim um estudo de serviço a ser realizado, onde são retiradas informações que servirão de base para a execução do trabalho. Por isto, s ter um bom orçamento em mãos é essencial para qualquer profissional da Engenharia Civil. Para alcançar este sucesso, então, é essencial o estudo de sua viabilidade econômica. Com a instabilidade atual do mercado, se reforça a necessidade de se dominar com firmeza as finanças do empreendimento. É necessário uma metodologia eficiente, capaz de gerar sss informações de qualidade, com relevância e em um tempo hábil para a tomada de decisão. Por isto, o orçamento é uma das primeiras informações que o empreendedor deseja conhecer ao estudar determinado projeto. O orçamento resume-se basicamente no somatório dos custos para executar uma obra ou um empreendimento. sssss Introdução Quanto mais detalhado, mais palpável será o domínio do valor final de execução do serviço, podendo inclusive, ser utilizado como base auxiliar para acompanhamento e controle de produtividade e custo. Em alguns estudos de viabilidade econômica é necessário uma boa experiência na concepção de orçamentos estimados, pois serão ssssssss fundamentais na assertividade dos preços em licitações quando não se tem o escopo de projetos e especificações completamente definido, quando as informações ainda estão por se confirmar em sua totalidade e, em alguns casos, servirão como balizador para estudos preliminares contribuindo para as definições dos projetos finais. Portanto, um empreendimento deve ser fundamentado num estudo de ssssssssss Introdução viabilidade econômica completo, a falta de critérios técnicos para sua elaboração, pode resultar em prejuízo, uma vez que esse estudo trará sustentabilidade e segurança, que são imprescindíveis para o sucesso. Este e-book visa estudar um roteiro de etapas para execução de um orçamento, explicando tanto a questão de preços quanto os critérios para levantamento sss dos quantitativos, sendo assim este trabalho poderá servir de referência para engenheiros, arquitetos, empreiteiros, construtores, estudantes e demais interessados pela área de construção civil, no quesito orçamento. Será apresentado um estudo de caso, utilizando dois métodos de execução de orçamento, sendo um por estimativa de custos e outro pelo método analítico de orçamento, fazendo um estudo ssssssssss Introdução qualitativo do grau de exatidão do primeiro método citado, tendo como controle o segundo método. O orçamento por estimativa é utilizado para incorporações imobiliárias, para estimativas de custos e também para a avaliação imobiliária. O orçamento de obra é uma ferramenta importante para a indústria da construção civil, seja ele analítico ou estimado. O livro também se desenvolveu com a sua base construída em livros de composição unitária, em livros sobre orçamento – todos constando nas indicações finais -, na execução da prática orçamentária de uma renomada empresa do segmento de Construções e Consultoria em Engenharia, localizada em Salvador-BA, bem como na experiência profissional do engenheiro ss Introdução Renato Arléo, também professor universitário. Todos estes embasamentos estão exemplificados no estudo de caso e na análise comparativa dos orçamentos em questão. Introdução O ORÇAMENTO É , ANTES DE TUDO , UMA ATIVIDADE ECONÔMICA Orçamento de Obra O orçamento é, antes de tudo, uma atividade econômica e consiste no somatório sistematizado da previsão dos custos diretos e indiretos necessários para realizar uma obra ou serviço de construção. Estes custos são relativos a materiais, ferramentas, equipamentos, maquinas mão de obra, leis sociais, verbas, despesas indiretas e ganho da construtora. O orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários para a realização de um projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido, gastos esses traduzidos em termos quantitativos. Neste sentido, para montar um orçamento é necessário conhecer os coeficientes de produtividade da mão-de-obra, consumo de materiais e consumo horário dos equipamentos utilizados para fazer os serviços de obra. Na prática, há uma relação próxima entre o prazo de execução e o custo da obra, em função das limitações dos clientes. Os recursos disponíveis mensalmente podem definir um prazo mínimo para a obra. Por outro lado, o prazo da obra implica em alguns custos fixos mensais, tais como aluguéis de equipamentos e mão de obra envolvida na organização (mestres, técnicos, engenheiros ou arquitetos sssssssssss responsáveis pela execução). Desta forma, é importante examinar os condicionantes gerais, desenvolvendo um plano geral para a obra. Consequentemente, existem vários tipos de orçamento, tais como orçamentos paramétricos, pela NBR 12721, discriminados e operacionais. O orçamento deve ser formalizado, constituindo-se então em documento fundamental para o gerenciamento da obra. Custos e Despesas Saber discernir o que é custo e o que é despesa é muito importante na elaboração de um orçamento e a falta de esclarecimento sobre estes dois conceitos podem dificultar a precificação do BDI. Benefícios e Despesas Indiretas, ou BDI, é uma taxa que é aplicada sobre o custo direto de uma obra para custear as despesas indiretas que o construtor tem e sua bonificação. Geralmente o percentual dessa taxa será balizado pelo banco de dados da empresa, tomando como referência, obras em condições similares à obra que está sendo orçada. Porém, essa metodologia, já não está sendo aceita em muitas empresas, sendo necessário ser feito um levantamento concreto das despesas do empreendimento a ser construído. Custos e Despesas O custo é o gasto que direta ou indiretamente está ligado com a produção, ou seja, todos os gastos com materiais, mão de obra, equipamentos, custo com canteiro, administração local, entre outros que serão citados mais a frente. Enquanto o conceito de despesa está ligado aos gastos relacionados com a comercialização do produto. Na prática, na construção e em muitas outras atividades, com frequência, os custos são encarados como casualidades, isto é, estão acima dos limites previstos e nenhuma ação corretiva é efetivada. Ou melhor: quando extrapolam, nada acontece. Simplesmente porque não foram considerados relevantes ou levados a sério. Custo Direto O Custo Direto é composto pela soma de todos os gastos que serão incorporados ao objeto principal do contrato (edificações, estradas, usinas, concreto, vigas, lajes etc.) representado pela planilha de custos unitários. Os custos diretos, podemos dizer, que tem como uma de suas principais características serem "palpáveis", vistos - geralmente e salvo poucas possíveis exceções - na conclusão da obra como produto final, incorporado. Na próxima página você verá alguns exemplos de custos diretos. CUSTOS DIRETOS a) Serviços preliminares; b) Infra estrutura; c) Supra estrutura; d) Paredes e Painéis; e) Piscina; f) Esquadrias de madeira; g) Esquadrias metálica; h) Vidros; i) Cobertura; j) Forro; l) Revestimentos internos de paredes; m) Revestimentos externos de paredes; n) Pavimentação; o) Instalações; p) Instalações Especiais; q) Pintura; r) Impermeabilização; s) Serviços externos complementares; t)Limpeza fina. Custo Indiretos Chamamos de Custos Indiretos todos os custos envolvidos, necessários para a produção do objeto contratado, mas que não estarão incorporados ao objeto. Podemos chamar também de custos de infraestrutura necessária para a produção do objeto contratado, seja de edificação, construção de estradas, usinas etc. Não confundir com despesas indiretas que irão compor o BDI. Porém, alguns autores preferem relacionar de maneira à serventia secundária na produção do mesmo produto. É o somatório de todos os gastos com elementos coadjuvantes necessários à correta elaboração do produto ou, então, de gastos de difícil alocação a uma determinada atividade ou serviço, sendo por isso diluído por certo grupo de atividades ou mesmo pelo projeto todo. CUSTOS INDIRETOS a) Despesas Preliminares (Plotagens, copias, vistorias, etc.); b) Equipamentos; c) Equipamentos de segurança; d) Ferramentas; e) Instalação da Obra; f) Equipe Administrativa e de Apoio; g) Transporte e Alimentação; h) Consumos (Água, energia elétrica, telefone, etc.); i) Despesas decorrentes (Fretes, Retiradas de Entulho); j) Acordos de fechamentos (Assistência pós entrega, Manual do sindico etc.). PRODUTIVIDADE Muitas vezes o conceito de produtividade é confundido com a definição de produção. De acordo com o Prof.Renato, produtividade é a quantidade de trabalho realizado em um intervalo de tempo especificado considerando os recursos utilizados. Enquanto define-se como produção, a quantidade de unidades prontas num certo período. Produtividade é a velocidade com que á produção é atingida. Outros autores definem a produtividade como a taxa de produção de alguém ou de uma equipe ou equipamento, ou seja, a quantidade de unidades de trabalho produzida em um intervalo de tempo especificado, geralmente hora. A produtividade indica a eficiência em transformar energia (e tempo) em produto. Portanto, é de grande importância que os responsáveis por um obra ou serviço tenham ciência da produtividade de sua equipe, pois assim é possível fazer um bom planejamento do trabalho e identificar deficiências que gerem prejuízos. A produtividade da mão de obra reflete diretamente nos custos do serviço, pois, quanto mais capacitados forem os operários, mais celeridade nas atividades serão observadas, reduzindo o coeficiente de consumo de mão de obra de cada serviço. A qualidade desta mão de obra também está ligada a consciência quanto a utilização dos materiais, evitando desperdícios, ponto sss este que afeta diretamente os resultados dos coeficientes de consumo de materiais. O planejamento/programação deve ser desenvolvido de forma acentuada, desde os primeiros estudos que envolvem o empreendimento, procurando as melhores alternativas para orientar as decisões. Deve estar focado, para efeito de sua produtividade, não só na elaboração das redes, como em elementos orçamentários confiáveis, onde os preços deverão ser atualizados e, ainda, levar em conta todas as condições s executivas. Deve ser desenvolvido começando pela própria fase de estudos, por técnicos de experiência na execução de obras, mantendo-se desde o início, o perfil das soluções executivas práticas e eficientes, a maneira da aplicação correta dos equipamentos, o balanço geral dos recursos materiais, humanos-financeiros e zelando minunciosamente para a obtenção de soluções de baixo custo. A quantidade de recursos disponíveis e condições da obra também provocam variações na produtividade da mão-de- obra de um mesmo serviço. A produção s. de um determinado serviço pode demandar uma mesma produtividade se as peculiaridades do serviço forem sempre às mesmas, porém, podem existir mudanças nas ferramentas utilizadas, variações no tempo do fornecimento dos materiais, utilização ou não de transporte vertical e a qualidade do mesmo, agilidade de transferência de informação entre funcionários, etc. Logo, é notório que a produtividade varia de acordo com as condições de execução do serviço determinado. Existem disponíveis em fontes como ssssss TCPO, alguns estudos, que estabelecem premissas para balizamento destas variações e que podem ser utilizadas como base de estudo. A tabelza abaixo demonstra a produtividade variável de mão de obra. Assim como a mão-de-obra os materiais também apresentam variação na produtividade a depender das características do serviço. Util izado na incorporação imobiliária , avaliações de imóveis e estimativas de custo . ORÇAMENTO POR ESTIMATIVA Segundo o professor da Duomo Cursos, Renato Arléo, o orçamento por estimativa é utilizado na incorporação imobiliária, avaliações de imóveis e estimativas de custo. Sua eficiência e metodologia fazem dele uma possibilidade de estudo de viabilidade econômica simplificada e rápida. O estudo econômico do sssssssssss geralmente é dado para execução deste trabalho. Portanto se faz necessária a execução de um orçamento por estimativa. Considera-se de maneira macro os principais serviços de construção calculando os seus custos através do banco de dados da empresa. Segundo Barbosa (2015), para execução do orçamento por estimativas é listado e estimado um s empreendimento é feito durante a etapa de estudo de viabilidade do mesmo, porém nem sempre dispomos de todos os projetos necessários para execução de um orçamento minucioso, inclusive em alguns casos algumas definições de projeto vão depender desse estudo de viabilidade. É muito difícil se executar um orçamento rico de detalhes dispondo de poucos recursos e no prazo curto que sssssss relacionadas à área ou mesmo em bancos de dados de algumas empresas. Mensalmente os Sindicatos Estaduais de Construção Civil divulgam os valores dos Custos Unitários Básicos para os diferentes tipos de padrões de construção. Segundo a norma NBR 12721 (2005), “cada mês, até o dia 5, devem ser divulgados pelos Sindicatos Estaduais da Construção Civil os valores dos custos unitários básicos, ss quantitativo dos serviços á serem realizados na obra e multiplicados pelo preço conseguido em obras já orçadas e/ou construídas em padrões similares. Portanto é necessário se ter arquivos onde se possa coletar esses dados. Esse tipo de orçamento é concebido através de premissas de custo por metro quadrado, encontrados em tabelas de sindicatos, revistas ssssssss correspondentes aos diversos projetos-padrão”. Existem vários tipos de metodologia para execução de um orçamento por estimativa, serão citadas duas dessas alternativas que possibilitam a obtenção dos custos estimados da obra. Cálculo Simplificado É obtido através do produto de multiplicações dos resultados de estudo da área equivalente pelo custo por metro quadrado de construção. Segundo a NBR 12721 (2005), são estabelecidas diretrizes para a transformação das áreas reais de padrão diferente em área equivalente. Essa modificação se faz necessária, pois diferentes áreas de um mesmo empreendimento possuem custos construtivos distintos, assim não seria correto se estabelecer uma mesma proporção de área para ser multiplicada por um único custo por metro quadrado estudado. ss Cálculo Simplificado De acordo com a NBR 12721 (2005), a área equivalente é a área virtual cujo custo de construção é equivalente ao custo da respectiva área real. Utiliza-se quando o custo é diferente do custo unitário básico da construção adotado como referência. Pode ser, conforme a situação específica, maior ou menor que a área real correspondente. A NBR 12721 (2005), determina critérios para o cálculo do Custo Unitário Básico. Esses critérios são estabelecidos pelos diferentes tipos e padrões do projeto. Os custos unitários básicos vão variar também de acordo com o estado brasileiro no qual a obra foi implantada, pois entre um estado e outro pode haver diferenças nos preços dos insumos. Pode se encontrar os valoresdos Custos Unitários Básicos para os diferentes tipos de padrões de construção em tabelas de sindicatos de construção publicadas na internet. ssssssss Coeficiente de consumo O coeficiente de consumo é a quantidade de materiais, hora - maquina e hora - homens usados na execução de uma unidade de um determinado serviço. É possível fazer o levantamento da quantidade dos materiais matematicamente, pois existem dimensões exatas, claro que, pelos motivos de produtividade de materiais e qualificação de mão de obra, estas medidas devem ser afinadas com a execução da observação em campo. Já a produtividade da mão de obra é unicamente medida em campo através da medição da produção dos colaboradores. O coeficiente de consumo é uma informação de bastante relevância ssss Coeficiente de consumo para o cálculo do preço final de um serviço, por isso, deve ser estudado com bastante cuidado, pois, em muitos casos uma pequena divergência deste com a realidade do serviço, pode resultar em uma grande disparidade de preço para mais ou para menos, levando, por exemplo, a eliminação de uma empresa em uma concorrência ou acarretando em prejuízos na fase de execução da obra. É possível encontrar os coeficientes de consumo em fontes, como TCPO, SINAPI e outros. Porém, toda obra de engenharia possui características próprias, bem como condições do terreno, localização geográfica, sssssss Coeficiente de consumo condições de acesso. Da mesma forma que possui peculiaridades quanto a sua execução, sendo quanto ao porte ou magnitude, volume, grau de especialização, condições operacionais, planejamento, padrão de qualidade, prazo, período de execução, etc. Portanto a melhor alternativa é adequar os coeficientes à realidade de cada empresa, obra e mão de obra a ser utilizada. COMPOSIÇÃO UNITÁRIA Uma composição unitária é o detalhamento de um serviço especifico a ser orçado. Nesta está descrita a unidade de medida do serviço e os insumos (materiais, mão de obra e equipamentos), que a compõe, com suas respectivas unidades de medida e seus coeficientes de consumo. É de suma importância destacar em cada composição unitária, os critérios de ss medição, o conteúdo do serviço e os procedimentos executivos. Os critérios de medição indicam como mensurar o quantitativo de serviços usado no orçamento. Já o conteúdo dos serviços descrevem as atividades que estão sendo consideradas no serviço para a obtenção do coeficiente. O procedimento executivo é sugestão de procedimentos de execução. Cada construtora pode adotar seus próprios procedimentos, ssssss diferentes e/ou específico para determinadas situações e/ou contingências de obra. Após a coleta de preço dos insumos, estes são aplicados a devida composição e se tem obtido o custo unitário do serviço. Deve-se incluir a este, as leis sociais. A montagem desta composição torna-se bastante importante pois permite avaliar o custo isolado de um determinado serviço e as proporções dos custos dos insumos para cada serviço. É de grande importância que seja ssssssss confrontado periodicamente os coeficientes das composições com a produtividade da equipe medida em campo, esta verificação permite uma avaliação da equipe e/ou dos índices orçamentários. Na próxima temos um exemplo de composição unitária de serviço de construção. Após a reforma da constituição de 1977, a legislação brasileira, adicionou diversos benefícios aos trabalhadores, que antes ficavam a critério dos seus respectivos empregadores. Todos esses gastos que eram considerados voluntários, pela ssssss empresa, eram lançados como composição do BDI (Beneficio e Despesas Indiretas). As taxas de leis sociais na atividade da construção civil, tem uma composição característica, há apenas pequenas variações por região. Com isso percebemos que o custo de um operário não se resume apenas a seu salário base. O valor torna-se maior quando é acrescido os encargos sociais e trabalhistas impostos pela lei ou por convenções coletivas. Os encargos sociais se dividem basicamente em duas classificações, os encargos de sentido amplo e os encargos de sentido restrito. São considerados encargos em sentido restrito os que estão previstos em lei como os encargos sociais, trabalhistas e indenizatórios. Esta modalidade é a mais usada entre os orçamentistas. Na composição dos encargos de sentido amplo soma-se outras gastos referenciados ao homem-hora, como: alimentação, transporte, EPI´s, seguro em ss grupo, ferramentas manuais e ate horas extra. Esta ampliação do conceito de encargo existe por conveniência de quem orça. Ou "agora o jogo começou" ORÇAMENTO ANALÍTICO Segundo o Professor e Engenheiro Renato Arléo, orçamento analítico é obtido através do estudo minucioso da obra, levantando-se o quantitativo de cada um dos serviços a serem realizados na obra e se fazendo um estudo da composição unitária que melhor se encaixa para cada um destes. É necessário se estudar e prever também, os custos indiretos que serão necessários para viabilização a execução da obra, sendo a experiência do orçamentista muito importante para esse levantamento. Para a realização de um orçamento analítico deve-se seguir etapas levando em consideração basicamente os projetos, especificações, os processos construtivos, os tipos de contratações, a duração do serviço, localização da obra, ou seja, tudo que o orçamentista observar que vá impactar diretamente no custo direto ou indireto da obra. Quanto mais informações forem recolhidas e consideradas para execução de um orçamento mais ssssss preciso este vai ser, pois desta forma irá mitigar surpresas no momento da execução. Quanto mais especificado é um orçamento, mais útil ele se torna enquanto referência para a execução, pois o engenheiro da obra passa a ter informações sobre a quantidade de cada atividade que terá de implementar, facilitando, inclusive, o controle dos custos. Etapas de Execução dos Custos Diretos do Orçamento Analítico A execução de um orçamento muitas vezes não é seguida de maneira consecutiva fazendo com que, o orçamentista, a depender das informações que vai encontrando, pare e busque outra premissa para continuar o trabalho de maneira que se chegue a um resultado que atenda melhor a obra em questão. Estudo dos Projetos Entende-se como projeto, o conjunto de informações necessárias para a execução dos serviços de uma obra. Esses projetos são categorizados em executivos (Projeto arquitetônico mais projetos de detalhamento construtivo) e complementares (Sondagens, fundações, estrutura, instalações, paisagismo, combate a incêndio, etc.). O conhecimento dos projetos auxilia no detalhamento construtivo, portanto o primeiro passo a ser dado é o estudo dos projetos. Esse estudo deve ser feito afim de conhecer o projeto, mas sempre observando cada informação de maneira critica e considerando as premissas do memorial descritivo e especificações buscando dirimir divergências que possam existir, fazendo assim uma conciliação entre as informações. Estudo do Memorial Descritivo No memorial descritivo são definidos e descritos os métodos construtivos a serem utilizados. Muitas vezes ainda aqui são estudados métodos diferentes para execução do serviço afim de se chegar a um alternativa que atenda melhor a obra em questão, ponderando sempre a qualidade construtiva e o preço. Especificações do Projeto É onde estão descritos os tipos, marcas e modelos de materiais a serem utilizados na obra. A definição destas é muito importante para dar continuidade as outras etapas do orçamento, pois estas são essenciais para a definição da planilha orçamentária, levantamento de qualitativo, coleta de preço,composições unitárias e para fechamento do orçamento propriamente dito. Definição da Planilha Orçamentária É feita a itemização de todos os serviços a serem executados na obra. Essa deve ser feita sendoobservado o memorial descritivo e as especificações do projeto. Levantamento de Quantitativo Após a itemização dos serviços deve ser feito o levantamento de quantitativos. É importante adotar critérios para a execução do levantamento e ser feito um memorial utilizando planilhas e formulários. A quantificação de cada serviço deve ser feita considerando a maneira que este serviço será executado, observando os projetos, as especificações dos materiais a serem utilizados e o memorial descritivo dos serviços. Serviços Preliminares O terreno onde será edificada a obra deve ser limpo. É importante a definição se esta limpeza será executada manualmente ou mecanicamente. Observa-se a área quadrada para limpeza, presença de árvores e as características do terreno, como, declividade, tipo do solo, etc. Os movimentos de terra são quantificado basicamente pelo volume de corte e aterro. Observa-se se o material á ser retirado no corte atenderá a necessidade do aterro tanto em volume quanto em qualidade do solo. Serviços Preliminares O gabarito pode ser estimado pela metragem quadrada de ocupação da obra, ou pode-se, através da planta de acumulado levantar-se a metragem linear do gabarito. Deve-se observar, se há necessidade de acompanhamento de um topógrafo. Para o cálculo de volume de escavação, observa-se o tipo e dimensões da fundação escolhida, lembrando sempre de considerar uma folga para o espaço de trabalho. Deve-se lembrar de quantificar todo o material de expurgo para se chegar em um preço para as retiradas de bota fora. Infra estrutura e supra estrutura É feito basicamente o levantamento do volume do concreto, peso do aço e área de forma. É importante considerar o fck do concreto e o tipo do aço da estrutura. Normalmente essa quantificação pode ser encontrada nos projetos, tanto de fundação quanto de estrutura. Caso seja necessário que se faça o levantamento, utiliza-se de fórmulas matemáticas de área e volume. Existem disponíveis diversas opções de fundação como, sapatas isoladas, sapatas continuas, estaca franki, estaca raiz, estaca metálica, estaca em hélice- contínua, etc. Para muitos dos casos citados, existem empresas especializadas, que, já na etapa de orçamento, pode-se por parceria solicitar uma estimativa de preço. Paredes e Paineis Na execução do levantamento do quantitativo de paredes e painéis, computa- se isoladamente cada tipo de estrutura de acordo com o tipo de material a ser utilizado e espessura, separando por exemplo alvenaria de blocos cerâmicos de diferentes espessuras. Para o cálculo da área de parede considera-se o comprimento linear das paredes e multiplica-se pela altura de chão ate fundo de viga. Vãos de portas e janelas com áreas inferiores a 2 metros quadrados podem ser considerados como vãos fechados, não havendo necessidade de ser feito desconto, bem como não há necessidade de desconto em elementos estruturais inclusos na alvenarias (pilares e vergas). Esse critério viso compensar a execução dos requadro dos vãos. Deve-se levantar a alvenaria de aperto. Esquadrias de Madeiras e Metálicas Dividem-se em janelas, portas e cobogó. Faz-se uma contagem considerando especificação do material, tipo (de correr, de abrir, etc.) dimensões, e local de assentamento Vidros O quantitativo de vidro é calculado a partir da soma das áreas das esquadrias que possuem vidro. A esquadria pode possuir outros elementos (alumínio, madeira, etc.) que não vidro, portanto, deve-se ser levantada a quantidade efetiva de vidro e separando-os por tipo e espessura. Cobertura Os elementos de cobertura podem ser separados em estrutura de madeira, telhado, rufos e calhas. Para execução do quantitativo de estruturas de madeira e telhado se considera a área do telhado em projeção horizontal, portanto aplica-se o fator de correção de acordo com a inclinação. Para o levantamento de rufos e calhas é feita a medição em metros lineares, considerando a inclinação se houver. Forro Existe uma grande variedade de tipo de forro, em PVC, gesso acartonado, etc. A medição é feita por área (m²) e separado por local e especificação de material. Quanto ao rodaforro, deve ser medido em metro linear e também separado por área e especificação do material. Revestimentos internos de paredes e tetos e Revestimentos Externos Deve ser sempre separado por local, tipo, especificação. Os tipos de revestimento são basicamente: Chapisco, massa única, gesso corrido, revestimento com cerâmica, pastilha ou porcelanatos, pedras artesanais, mármores, granitos, etc. O quantitativo é feito pelo cálculo da metragem quadrada de aplicação. Para otimizar o cálculo de chapisco e massa única pode ser considerado como sendo o dobro da metragem quadrada do levante de paredes que vão utilizar destes revestimentos. Pavimentação De modo geral o item pavimentação é divido em: Lastro de Concreto: Geralmente, no primeiro piso, o projeto estrutural não considera a execução de laje armada, portanto é usado lastro regularizado que deve ser e impermeabilizado e tem espessura definida no projeto. Para o cálculo do quantitativo é considerada a área interna entre as cintas. Base de Regularização: Trata-se de um contra-piso que deve ter espessura adequada para aplicação dos acabamentos. A medição é feita por metragem quadrada. Pavimentação Acabamentos: Os acabamentos como cerâmica, porcelanato, piso em mármore, etc., devem seguir as especificações do projeto e somar as áreas internas dos ambientes para cada tipo de revestimento. Nos casos de soleiras, peitoris, rodapés, degraus (em mármore ou granito) o levantamento deve ser feito por metro linear, obedecendo às larguras e especificadas no projeto ou até fazendo-se a contagem das unidades com dimensões especificadas. Instalações Elétricas Os quantitativos devem ser levantados pelo projeto (observar a escala), separando por pavimentos ou apartamentos destacando as prumadas e fechamento dos quadros. Nos quantitativos da fiação, distinguir as que passam no teto, piso e parede lembrando sempre de considerar uma folga (mais ou menos 20 centímetros) para fechamento nas caixa de tomadas interruptores e luminárias, deixando no mínimo 50 cm por perna para os quadros. Instalações Hidráulicas e Sanitárias de Incêndio Geralmente os projetos já fornecem uma listagem de material por pavimento onde são quantificados tubulações, conexões, registros. Caso não esteja quantificado no projeto deve-se se seguir os mesmos preceitos das instalações elétricas. Pintura O levantamento é feito separando os quantitativos de aplicação de massa acrílica e PVA, como também é subdivido os tipos de pintura (óleo, pva, esmalte, acrílica) e locais de aplicação (parede, tetos, interno ou externo). O quantitativo é feito pelo cálculo da metragem quadrada da área que terá de aplicação da pintura. Impermeabilização Pode ser utilizado diversas soluções em impermeabilização para os diversos locais a serem impermeabilizados. Portanto, subdividir-se as área para levantamento basicamente em impermeabilização de vigas enterradas, impermeabilização de fachada, de lajes, de ralos, de banheiros, de cozinhas, de varandas, de piscinas, etc. Serviços Externos Complementares Possui uma gama de serviços, deve-se listá-los e observar a unidade de medida que mais se adéqüe a cada situação, observando sempre a composição que será utilizada. Muitos dos serviços externos seguirão os mesmos preceitos dos internos. Limpeza É considerada a limpeza de toda a obra. PREÇO Deve-se fazer uma pesquisa de preço dos insumos que são necessários para os serviços em questão. A coleta de preço pode ser considerando com preços à vista ou à prazo ou ainda preços não negociados visando estabelecer uma folga orçamentária. É ideal que já se tenha uma base de dados dos insumos dividindo-os por categorias, bem como: Mão de obra; Materiais Básicos; Concretos e Argamassas; Madeiras; Armadura parasss concreto; Materiais de vedação; COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS Para a definição das composições unitárias, deve se observar o conteúdo do serviço, os critérios de medição e o procedimento executivo que fazem parte das mesmas e confrontá-los com o memorial descritivo especifico para cada obra. Existem fontes onde se pode buscar composições, como TCPO, SINAPI e outros, porém a melhor alternativa é adequar as composições à realidade de cada empresa e mão de obra a ser ssssssss utilizada, analisando as questões de regionalidade, quanto a escassez ou disponibilidade de profissionais qualificados que interferem diretamente na produtividade. Posteriormente a definição e ajustes da composição deve ser lançado o preço por unidade de cada insumo, com a intenção de se conhecer o preço final da unidade do serviço, como mostra a tabela: Obs.: Valores de mão de obra de acordo com o ano em que foi realizada. Hoje é necessário atualizar. ORÇAMENTO PROPRIAMENTE DITO É a montagem sistematizada e organizada das etapas anteriores em uma planilha resumo. Ou "MATANDO A COBRA E MOSTRANDO O PAU E A COBRA MORTA" ESTUDO DE CASO Este estudo de caso trata-se de uma análise qualitativa do método orçamentário por estimativa de custo, usando como controle o método analítico. Foi utilizado para o estudo de caso, dois “cases”. “Case 1”: Uma residência unidomiciliar de 2 (dois) pavimentos a ser construída em um terreno de 224,07m² área construída total 205,56m² no ano de 2014, o nível econômico o qual o projeto atende é médio ou normal. “Case 2”: Uma residência unidomiciliar de 1 (um) pavimento a ser construída em um terreno de 5000m² pra servir de residência para segurança/porteiro no ano de 2016, o nível econômico o qual o projeto atende é baixo. MÉTODO DE CÁLCULO SIMPLIFICADO Para o estudo do método de orçamento por estimativa de custo pelo cálculo simplificado, inicialmente, foi feito um levantamento das áreas da residência a ser construída com o intuito de fazer o cálculo da área equivalente. Esse estudo foi feito considerando os coeficientes médios descrito na NBR 12721:2005 que seguem demonstrados ao lado: a) garagem (subsolo): 0,50 a 0,75; b) área privativa (unidade autônoma padrão): 1,00; c) área privativa salas com acabamento: 1,00; d) área privativa salas sem acabamento: 0,75 a 0,90; e) área de loja sem acabamento: 0,40 a 0,60; MÉTODO DE CÁLCULO SIMPLIFICADO f) varandas: 0,75 a 1,00; g) terraços ou áreas descobertas sobre lajes: 0,30 a 0,60; h) estacionamento sobre terreno: 0,05 a 0,10; i) área de projeção do terreno sem benfeitoria: 0,00; j) área de serviço – residência unifamiliar padrão baixo (aberta): 0,50; k) barrilete: 0,50 a 0,75; l) caixa d’água: 0,50 a 0,75; m) casa de máquinas: 0,50 a 0,75; e n) piscinas, quintais, etc.: 0,50 a 0,75. ÁREAS DA RESIDÊNCIA EM ESTUDO - CASE 1 Estacionamento sobre o terreno: 45,91m² Área Padrão: 189,40m² Área de Serviço: 10,80m² Varanda: 5,50 m² CÁLCULO DA ÁREA EQUIVALENTE DE CONSTRUÇÃO - CASE 1 Área equivalente (Área Real x Coeficientes) = (45,91 x 0,05) + (189,40 x 1) + (10,80 x 0,50) + (5,50 x 0,75) = 201,22 m² Área equivalente = 201,22 m² AVALIAÇÃO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO - CASE 1 A fonte utilizada para pesquisa do valor do CUB foi a Sinduscon - BA, esta divide as construções residenciais basicamente por quantidade de pavimentos e padrão construtivo. A obra em questão é para atender à classe média e possui 2 pavimentos, portanto, foi escolhido o CUB de padrão normal R-1 como parâmetro, como mostra a figura. Tabela de informações sobre o CUB do mês de setembro/2014 para obras residenciais, encontrada no site do ssssssss AVALIAÇÃO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO - CASE 1 SINDUSCON-BA, Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (2014). Em sua cidade certamente terá a tabela do CUB. A obra foi feita em 2014, por isto está assim. Custo (Área equivalente x CUB) = 201,22 x R$1.431,28 = R$288.002,16 "Na formação destes custos unitários sssss básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, ss AVALIAÇÃO DO CUSTO DE CONSTRUÇÃO - CASE 1 tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar- condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos ssssssssssssssss arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador" segundo o próprio SINDUSCON. MÉTODO DE CÁLCULO ANALÍTICO - CASE 1 Inicialmente foi feito uma análise dos projetos, métodos construtivos e especificações sendo montada uma planilha de custos diretos dos serviços. Trata-se de uma obra de alvenaria em bloco cerâmico, pilares, vigas e lajes em estrutura de concreto armado. Em ambos pavimentos estão previsto para cada um, uma ante-sala com 7,26m², uma sala de estar/jantar com 21,62m², uma cozinha 8,55m², uma área de serviço com 5,40m², um quarto com 9,97m², um banheiro com 2,96m², uma sala de som com 8,20m², um quarto(suíte) com 12,62m², banheiro(suíte) com 2,96m² e uma varanda com 2,75m². A obra não apresenta nenhuma peculiaridade excepcional que precise ser destacada. As especificações dos acabamentos são de direto reservado ao dono da obra. MÉTODO DE CÁLCULO ANALÍTICO - CASE 1 A execução do levantamento seguiu os conceitos já demonstrados neste trabalho. Com relação aos custos dos insumos e mão-de-obra, foi feita uma pesquisa de preço, no mês de setembro de 2014, na Cidade de Salvador - BA e região metropolitana. Os coeficientes de utilização de materiais e mão-de-obra que foram utilizados são de direitos reservados ao autor deste trabalho e a ssss empresa que este trabalha, sendo apresentado apenas o necessário para o entendimento. ESTUDO DOS RESULTADOS - CASE 1 Para execução da comparação entre preços conseguidos com os métodos descritos deve-se desconsiderar o preço de fundações conseguido pelo método analítico, pois o Custo Unitário Básico fornecido pelo Sinduscon-Ba não conforme já descrito o não considera para sua formação. - custo por metro quadrado pelo método analítico: Custo (Valor orçado / Área equivalente) R$292.640,62 / 201,22 = R$1454,33 - custo pelo método estimado : Custo (Área equivalente x CUB) = 201,22 x R$1.431,28 = R$288.002,16 ESTUDO DOS RESULTADOS - CASE 1 Pode ser observado que, neste caso, os custos encontrados pelos dois métodos são bem parecido um do outro, informação essa que serve de confirmação quanto a eficiência do método por estimativa. Porém, esse método não deve ser usado com única fonte de obtenção de preço, visto que, a sua função serve apenas para estimar custos É importante saber que o método de orçamento por estimativa não deve ser a única fonte para obtenção do custo de uma obra, visto que a sua função é precificar projetos que ainda não estão totalmente descriminados, portanto não estará contemplado nesse possíveis particularidades que possam se fazer presentes na obra ou futuros projetos. O orçamento pelo método analítico tem ss ESTUDO DOS RESULTADOS - CASE 1 a sua importância, pelo detalhamento de cada serviço da obra em questão. Através de um estudo detalhado dos projetos podemos mitigar possíveis divergências e ou falta de levantamento de custos de algum determinadoserviço. ESTUDOS DO "CASE 2" Por se tratar de uma obra relativamente pequena e de rápido cálculo – e por já se conhecer a metodologia de cálculo -, verifica-se: Estacionamento sobre o terreno: 5m². Área Padrão: 40m². Varanda: 14,50 m². Área equivalente (Área Real x Coeficientes) = (5 x 0,05) + (40 x 1) + (14,50 x 0,75) = 51,13m² Área equivalente = 51,13m² CUB DE 2016 (época da obra): ESTUDOS DO "CASE 2" Avaliação do custo de construção pelo método de estimativa: 51,13 x R$886,41 = R$45.322,14 Custo de construção pelo método analítico (CAPÍTULO SEGUINTE): R$ 44.873,61 ORÇAMENTO ANALÍTICO - CASE 2 Estas informações estão em ANEXO, assim como o CUB construtivo, de modo a serem conteúdo extra deste eBook. Você pode acessá-los facilmente pelo Google Drive, clicando no botão ao lado. É um orçamento completo, e está em anexo por ser uma extensa tabela em formato A4, para melhor visualização. Clique na imagem (ou aqui) para acessar o Anexo! Tamb ém p ode s er fei to o D ownl oad do do cume nto! https://drive.google.com/open?id=1oTZFbEv-XDlvOUEiaFCQ5vD6L5kjYfXb https://drive.google.com/open?id=1oTZFbEv-XDlvOUEiaFCQ5vD6L5kjYfXb Ou "O QUE APRENDEMOS HOJE?" CONCLUSÃO O orçamento de obra é uma ferramenta importante para a indústria da construção civil. Neste trabalho comparativo que foi realizado pode-se ter uma fonte de estudo e um roteiro prático para execução de um orçamento, seja ele analítico ou estimado, respeitando o nível de pronfundidade que este ebook entrega. Diante dos dados analisados obtidos através do ssssss estudo de caso, verificou-se a eficiência do método por estimativa, pois o mesmo apresentou resultado bem similar ao método analítico, apresentando apenas uma variação próxima a 1,6% variações esta inclusive menor da variação que pode ser encontrada na deste ebook que apresenta as Informações sobre o CUB do mês de setembro/2014 para obras residenciais. Analisando este resultado, pode-se identificar a ssssssss importância do orçamento pelo método analítico, pois por este podemos discriminar todos os serviços a serem executados na obra, e através disso podem ser feitos estudos quanto ao controle de custo e a produtividade. Recomenda-se a utilização do método por estimativa para execuções que não necessitam de detalhamento minucioso, uma obra própria/pessoal do engenheiro, obra ss de pequeno porte, incorporação imobiliária, avaliações de imóveis e estimativas de custo, para análise prévia do empreendimento. IMPRESCINDÍVEL LER A NBR 12721* PARA SE SITUAR NAS APLICAÇÕES PERMITIDAS. Não deve-se arvorar a fazer um orçamento contemplando somente este ebook. Este trabalho se ssssssssssss caracteriza na promoção informal de conhecimento, numa linguagem simples e básica, com 2 estudos de caso (amostragem) que se aproximam da realidade, mas não são uma regra geral. Cada obra é um elemento fundamental e complexo o suficiente para ter suas especialidades. O Orçamento por Estimativa tem diversos outros nomes. Esta ssssssssss nomenclatura é a adotada pela Duomo Cursos. Ele é muito utilizado no estudo de INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. Uma técnica não muito difundida, capaz de alavancar os lucros construtivos, diminuir riscos e edificar um empreendimento. É considerada "o segredo" das grandes construtoras. É a "galinha dos ovos de ouro" de um empreendimento. Existem casos de pessoas que não investiram quase nada e ficaram milionários com o que que esta técnica pode proporcionar. Claro, é necessário muito esforço, dedicação, como todo trabalho. Mas, se bem executada - no campo de planejamento, de execução (obras) e de venda - pode ter resultados surpreendentes. Conheça mais desta técnica neste vídeo. Uma aula bônus para você que se interessou por este ebook, este workshop online. 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A., ta��ém En�e�h���o Civ��, re���v� se es����al���� em En�i�� E�D (Aud���i���l & Mar����n�) e - a� me��� te��� qu� at�� em ob��� - mo��� a Du�m� Cur���, um b�aço di�áti�� da Du�m� Con��r�ções. Hoj�, os do�� t�a��l��� ju���s no se���d� de c�i�� um� di���pção no me�� ed����i�n�� da En�e�h���a, of����en�� um co���údo da me���r qu����ad� po��íve� po� um p�eço be� di����n�e do qu� ve��� at����en�� no me���d�, de um� ma����a le�� e co��r����id�.O em���sári� e En�º. Ren��� Ar�éo ta��ém te� no se� cu��ícu�� o ge���c�a���t� e ex���ção do Sho���n� Par����a, co��l���� od����médi���, ce��r�� em���s��i���, p�édi��, co���míni��, vi����s, en��� o�t��� e é p�o��s��� da Uni���s��a�� Católi�� do Sal����r. Tam�ém at�� co�� In�o�p����or Imo����ári�, áre� on�� é a�t�� de um re����do li��� so��� o as���t�. FIM
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