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TEMA 2 - CONTABILIDADE GERAL Operações Contábeis - Parte I_

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Prévia do material em texto

/
DEFINIÇÃO
Apresentação de diferentes formatos jurídicos de sociedades, lançamentos contábeis de constituição
e início de funcionamento da empresa, outros lançamentos devidos a eventos econômicos mais
complexos. Reconhecimento de operações financeiras prefixadas, pós-fixadas e duplicatas
descontadas.
PROPÓSITO
Apresentar a tradução contábil para os principais eventos econômicos praticados pelas entidades.
PREPARAÇÃO
Antes de começar o estudo, pegue papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a calculadora de
seu smartphone/computador.
/
OBJETIVOS
Reconhecer os tipos de sociedades e os lançamentos primários de constituição e funcionamento da
empresa
Descrever o tratamento contábil aplicável a ativos imobilizados e intangíveis: depreciação e
amortização
Descrever o tratamento contábil aplicável a operações financeiras: operações prefixadas, pós-fixadas
e duplicatas descontadas
INTRODUÇÃO
Neste tema, você irá estudar sobre operações contábeis dos principais eventos econômicos
praticados pelas empresas.
MÓDULO 1
 Reconhecer os tipos de sociedades e os lançamentos primários de constituição e início de
funcionamento da empresa
O QUE VAMOS APRENDER? 
/
Para início de conversa, suponha que você tem um negócio e deseja regularizar a sua empresa. Você
Não tem informações suficientes sobre como e por onde iniciar, e começa a se indagar sobre:
Fonte: Freepik / Freepik

NESTE MÓDULO, VOCÊ APRENDERÁ SOBRE:
a) os diferentes tipos de empresas; e
b) os lançamentos associados à constituição da empresa e ao início de sua operação.
A FIRMA: SOCIEDADES E EMPRESAS
INDIVIDUAIS
/
Fonte: Freepik
VOCÊ SABE O QUE É UMA SOCIEDADE? 
Sociedade é o contrato em que duas pessoas ou mais conjugam esforços ou recursos para um
fim comum. Outra definição seria o contrato em que as pessoas se obrigam a contribuir
reciprocamente, com bens e serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha dos
resultados entre si.
A lei 10.406/2002 (Código Civil) redefiniu a nomenclatura das sociedades e as exigências de
formalização, veja a seguir:
A Sociedade Comercial

Passou a ser chamada de Sociedade Empresária, e seus instrumentos de constituição e alterações
são registrados na Junta Comercial.
As antigas Sociedades Civis

Passaram a ser denominadas Sociedades Simples e são registradas em Cartório.
/
A antiga firma individual

Passou a ser simplesmente “Empresário”.
Veja o resumo dos tipos de Sociedades, extraído de Cotrim (2015): 
QUADRO RESUMO DAS SOCIEDADES
Fonte: Autor
Nota: NCC - Novo Código Civil
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS PRIMÁRIOS 
/
CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA 
Do ponto de vista contábil, a constituição de uma empresa é feita em duas etapas: 
A subscrição do capital 
 
Que corresponde ao compromisso dos sócios de fazer uma contribuição financeira para a companhia.
A integralização do capital, nos moldes previstos pela legislação
 
Que corresponde ao efetivo aporte de recursos da entidade.
Vejamos o seguinte exemplo: 
Bento e Laura decidem formar uma sociedade. A Cia. XYZ será constituída em 02.01.X1 com um
aporte de capital no valor de R$ 100.000,00. Veja os lançamentos contábeis que traduzem o evento
econômico:
Fonte: macrovector / Freepik
CIA XYZ 
Constítuida em 02.01.X1
CAPITAL R$ 100.00,00
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 02.01.X1
/
Capital a Integralizar 100.000,00
a Capital Subscrito 100.000,00
Capital subscrito na constituição da Cia. XYZ.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 02.01.X1
Bancos 100.000,00
a Capital a Integralizar 100.000,00
Integralização de capital da Cia. XYZ por meio de TED.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
AQUISIÇÃO DE ATIVOS
/
Fonte: flaticon / Freepik
Após sua constituição, a empresa se prepara para entrar em operação. Para isso, precisa adquirir os
ativos fixos a serem utilizados na atividade operacional e que produzirão os fluxos de caixa
necessários à sua manutenção.
Exemplo: 
Em 03.01.X1, a Cia. XYZ adquire instalações e veículos à vista e mercadorias a prazo para a atividade
operacional. Depois, são feitos os lançamentos individualizados por evento.
Fonte das imagens: awpixel.com / Freepik ; Freepik / Freepik ; macrovector / Freepik
Veja os lançamentos nas tabelas abaixo: 
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 03.01.X1
/
Instalações 20.000,00
a Bancos 20.000,00
Aquisição de instalações, conforme certidão NPT0034.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 03.01.X1
Veículos 15.000,00
a Bancos 15.000,00
Aquisição de veículos junto à Cia. Pé na Tábua, conforme NFs
001, 002, 003 e 004.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 03.01.X1
Mercadorias 5.000,00
a Fornecedores 5.000,00
Aquisição de mercadorias junto à Cia. Insumos S/A, conforme NF
056.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
/
DESPESAS DE PESSOAL 
A Cia. XYZ já possui os ativos fixos necessários para iniciar as operações.
Fonte: rawpixel.com / Freepik
O quadro de pessoal foi contratado no dia 02.01.X1, mas esse evento não é um fato administrativo ou
contábil, pois não gerou qualquer efeito no patrimônio. No fim do primeiro mês de funcionamento,
será feito o registro do reconhecimento das despesas de pessoal, salários e encargos. A legislação
estabelece que os salários devidos e os respectivos encargos sejam pagos no mês seguinte. Contudo,
o regime de competência, pressuposto fundamental da contabilidade, exige o reconhecimento das
despesas (e receitas) no mês a que competem, e não no mês do efetivo pagamento. Dessa forma, os
salários de 01.X1, embora pagos em 02.X1, são reconhecidos em 01.X1.
Exemplo: 
A folha de pagamentos mensal da Cia. XYZ é de R$ 8.000,00. A despesa de salários deve ser
reconhecida no mês de competência, tendo como contrapartida uma provisão, um passivo, o qual será
baixado quando houver o efetivo pagamento. O mesmo se aplica aos encargos sociais devidos pela
empresa, no valor de R$ 3.000,00.
Fonte das imagens: Freepik
Observe os seguintes lançamentos:
/
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 31.01.X1
Despesas com Salários 8.000,00
a Salários a pagar 8.000,00
Provisão para pagamento da folha de salários.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 31.01.X1
Despesas com Encargos Sociais sobre salários 3.000,00
a Encargos Sociais sobre salários a pagar 3.000,00
Provisão para pagamento de Encargos Sociais sobre salários.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 05.02.X1
Salários a pagar 8.000,00
a Bancos 8.000,00
Pagamento da folha de salários.
/
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro, 05.02.X1
Encargos Sociais sobre salários a pagar 3.000,00
a Bancos 3.000,00
Pagamento de Encargos Sociais sobre salários.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O mesmo raciocínio serve para os demais eventos referentes a relações trabalhistas, como férias,
décimo terceiro salário, participações nos lucros etc.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. CESGRANRIO - 2009 - BNDES - TÉCNICO DE ARQUIVO (ADAPTADA) 
O ESTATUTO DA CIA. MIRAMAR S/A FOI ELABORADO EM MARÇO DE 2009,
COM UM CAPITAL REPRESENTADO POR 200 MIL AÇÕES ORDINÁRIAS
NOMINATIVAS, NO VALOR DE R$ 5,00 CADA UMA, PERFAZENDO UM TOTAL
DE R$ 1.000.000,00, TODAS SUBSCRITAS. NO MESMO DIA, OS ACIONISTAS
INTEGRALIZARAM 20% DO CAPITAL EM DINHEIRO. 
COM BASE NESSAS INFORMAÇÕES, IDENTIFIQUE O REGISTRO CONTÁBIL
DA INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL EM REAIS. 
A) D: Ações em Tesouraria
 C: CaixaR$ 800.000,00
B) D: Capital Subscrito 
C: Caixa R$ 800.000,00
/
C) D: Capital Subscrito 
C: Bancos Conta Movimento R$ 1.000.000,00
D) D: Caixa 
C: Capital a Integralizar R$ 200.000,00
2. INSTITUTO AOCP - 2014 - UFGD - ANALISTA ADMINISTRATIVO -
CONTABILIDADE (ADAPTADA) 
A FOLHA DE PAGAMENTO É UM DOCUMENTO ELABORADO NO FIM DE CADA
MÊS PELAS ENTIDADES QUE POSSUEM EMPREGADOS. ASSINALE O
LANÇAMENTO INCORRETO SOBRE A APROPRIAÇÃO DE SALÁRIOS. 
A) D - Despesas de Salários (despesa); C- Salários a pagar (passivo circulante) 
B) D - Salários a pagar (passivo circulante); C- Caixa ou Banco Conta Movimento (ativo circulante) 
C) D - Salários a pagar (passivo circulante); C- INSS a recolher (passivo circulante) 
D) D - Férias (despesa); C- Provisão para férias (passivo circulante) 
GABARITO
1. CESGRANRIO - 2009 - BNDES - Técnico de Arquivo (adaptada) 
O estatuto da Cia. Miramar S/A foi elaborado em março de 2009, com um capital representado
por 200 mil ações ordinárias nominativas, no valor de R$ 5,00 cada uma, perfazendo um total
de R$ 1.000.000,00, todas subscritas. No mesmo dia, os acionistas integralizaram 20% do
capital em dinheiro. 
Com base nessas informações, identifique o registro contábil da integralização do capital em
reais. 
A alternativa "D " está correta.
O valor financeiro da operação é R$ 1.000.000,00, mas houve apenas a integralização de 20% em
dinheiro, ou seja, R$ 200.000,00. O lançamento da integralização do capital implica débito de Caixa e
crédito de Patrimônio Líquido.
2. Instituto AOCP - 2014 - UFGD - Analista Administrativo - Contabilidade (adaptada) 
A Folha de Pagamento é um documento elaborado no fim de cada mês pelas entidades que
/
possuem empregados. Assinale o lançamento INCORRETO sobre a apropriação de salários. 
A alternativa "A " está correta.
O registro da despesa de salários deve observar o regime de competência e ser reconhecido no mês
em que é devido, e não no momento do pagamento. Por isso, a contrapartida da despesa é uma conta
de passivo baixada contra Caixa no momento do pagamento.
MÓDULO 2
 Descrever o tratamento contábil aplicável a ativos imobilizados e intangíveis: depreciação e
amortização
O QUE VAMOS APRENDER? 
Fonte: Freepik
Neste módulo conhecerá o tratamento contábil aplicável a: 
a) Ativos imobilizados; 
b) Depreciação de ativos imobilizados; 
c) Ativos intangíveis; 
d) Amortização de ativos intangíveis.
/
ATIVO IMOBILIZADO 
Vamos entender agora o que é ativo imobilizado! 
Fonte: artistdesign13 / Freepik
ATIVO NÃO CIRCULANTE 
O ativo não circulante é composto por realizável a longo prazo, investimentos imobilizado e intangível.

/
Fonte: marcovector / Freepik
ATIVO IMOBILIZADO 
O ativo imobilizado é o bem tangível mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias
ou serviços, aluguel a outros, ou para fins administrativos; é aquele que se espera utilizar por mais de
um período.
Alguns exemplos de bens do ativo imobilizado são: 
Fonte: brgfx / Freepik
/
TERRENOS
Fonte: Freepik / Freepik
EDIFÍCIOS
Fonte: stories / Freepik
/
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Fonte: macrovector / Freepik
NAVIOS
Fonte: vectorpouch / Freepik
/
MÓVEIS E UTENSÍLIOS 
O ativo imobilizado deve ser mensurado pelo seu custo, que inclui (CPC 27, p. 15 e p. 16): 
O preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, após dedução de descontos comerciais e abatimentos; Qualquer custo
necessário para colocar o ativo no local e na condição ideais de funcionamento como
pretendido pela administração. A estimativa inicial dos custos de desmontagem, de remoção
do item e de restauração do local (sítio) onde ele estava. Tais custos representam uma
obrigação da empresa quando o item é adquirido ou quando ele é usado por determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque.
Após o reconhecimento inicial, um ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos a eventual
depreciação acumulada e a perda acumulada (CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos). 
DEPRECIAÇÃO DE ATIVOS IMOBILIZADOS 
Veremos a seguir alguns conceitos: 
Fonte: alekksall / Freepik
VOCÊ SABE O QUE É DEPRECIAÇÃO? É a alocação sistemática do valor
depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil. E AGORA? O QUE SERIA
VALOR DEPRECIÁVEL? É o custo de um ativo menos o seu valor residual, que
/
corresponde ao valor estimado para a venda do ativo após a dedução das despesas de venda no fim
de sua vida útil. FALTA-NOS SABER, O QUE É VIDA ÚTIL? Corresponde
ao período de uso do ativo estimado pela entidade; ou número de unidades de produção ou de
unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. 
A depreciação ocorre porque os benefícios econômicos futuros incorporados ao ativo são consumidos
pela entidade, principalmente pelo uso. Muitas vezes, tais benefícios são reduzidos por outros fatores,
como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal, mesmo quando o ativo permanece
ocioso. Em consequência, os seguintes fatores são considerados para determinar a vida útil de um
ativo:
Fonte: Freepik / Freepik
Previsão de uso, o qual é avaliado com base na capacidade ou na expectativa da produção física do
ativo.
Fonte: Freepik / Freepik
Desgaste físico normal, dependente de fatores operacionais, como o número de turnos em que será
usado, o programa de reparos e manutenção do ativo em uso e enquanto estiver ocioso.
/
Fonte: Freepik / Freepik
Obsolescência técnica ou comercial devida a mudanças ou melhorias na produção, ou a mudanças na
demanda do mercado para produto ou serviço derivado do ativo.
Fonte: Freepik / Freepik
Limites legais ou disposições semelhantes quanto ao uso. 
O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo da empresa acerca dos benefícios
econômicos futuros. Vários métodos de depreciação são utilizados para apropriação sistemática do
valor depreciável de um ativo durante a vida útil deste. Entre outros, temos o método da linha reta
(CPC 26, p. 60 e p.62). 
Exemplo: 
 Em 02.01.X1, a Cia. ABC adquiriu e colocou em uso um ativo imobilizado com vida útil prevista de
cinco anos. O custo foi de R$ 10.500,00, e o valor residual foi estimado em R$ 500,00.
Fonte: Autor
/
Veja como calcular as quotas de depreciação anuais pelo método da linha reta e realizar os
lançamentos contábeis: 
ÇÃ ÁÚ
� Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
R$ R$ R$ 
Custo do bem 10.500,00 
(-) Valor residual (500,00)
Valor depreciável 10.000,00 
Vida útil estimada 5 anos 
Valor da quota de depreciação anual 2.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.12.X1
Despesa de Depreciação 2.000,00
a Depreciação Acumulada 2.000,00
Registro da depreciação correspondente ao exercício de X1.
/
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Esse mesmo lançamento é repetido nos exercícios de X2 a X5, quando o valor contábil do imobilizado
é reduzido ao seu valor residual. Observe os razonetes:
Ativo Imobilizado 
Débitos Créditos
10.500,00 
10.500,00 
10.500,00 
10.500,00 
10.500,00 
10.500,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Depr. Acumulada 
Débitos Créditos
2.000,00 (1)
2.000,00 (2)
2.000,00 (3)
2.000,00 (4)
2.000,00 (5)
10.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
/
Despesa de Depreciação 
Débitos Créditos
2.000,00 (1)
2.000,00 (2)
2.000,00 (3)
2.000,00 (4)
2.000,00 (5)
10.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Valor contábil do ativo imobilizado em 31.12.X5: 
Ativo Imobilizado 10.500,00 
(-) Dep. Acumulada (10.000,00) 
Valor Contábil 500,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
DEPRECIAÇÃO ACELERADA 
Vejamos agora,como saber o valor da depreciação acelerada: 
O valor da despesa de depreciação é maior no início da vida útil e menor no último período. Pode-se
aplicar o método da soma dos dígitos dos anos, cujo fator de depreciação de um bem é representado
pela razão entre o número de anos restantes de vida útil e a soma do número de anos restantes ano a
ano. No caso de um bem com vida útil de 10 anos, no ano 1 restam-lhe 10 anos de vida útil; no ano 2,
/
8 anos, e assim por diante. Esse é o numerador da fração. Já o denominador é fixo e corresponde à
soma do número de anos que restam.
Para um bem com vida útil de 10 anos 
 
Somam-se 10+9+8+7+6+5+4+3+2+1 = 55 
Os fatores de depreciação seriam os seguintes: 
Fonte: Autor
Exemplo: 
Usando os dados do exemplo anterior, recalcule as cotas anuais de depreciação considerando uma
depreciação acelerada.
Í
� Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Ano Cálculo Depreciação (%) Depreciação ($)
X1 5/15 33,33% 3.333,00 
X2 4/15 26,67% 2.667,00
X3 3/15 20% 2.000,00
X4 2/15 13,33% 1.333,00
X5 1/15 6,67% 667,00
/
Total 100% 10.000,00
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Exemplo: 
Considerando que a máquina dos exercícios anteriores pode produzir 10 mil unidades durante a vida
útil, vamos determinar as quotas de depreciação anuais pelo método das unidades produzidas. Neste
método o fator de depreciação é a razão entre as unidades produzidas e a capacidade total de
produção, quando a unidade estará exaurida e deverá ser descartada.
Ano Unidades Produzidas Depreciação (%) Depreciação ($)
X1 3.000 30% 3.000,00
X2 2.000 20% 2.000,00
X3 1.500 15% 1.500,00
X4 1.800 18% 1.800,00
X5 1.700 17% 1.700,00
Total 10.000 100% 10.000,00
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS 
Conforme o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, deve-se realizar o teste de
recuperabilidade de ativos para assegurar que o valor do registro contábil não exceda os valores
recuperáveis. O valor recuperável de um ativo é o maior montante entre o valor justo líquido de
despesa de venda e o seu valor em uso, que é aquele presente dos fluxos de caixa futuros esperados
para o ativo. Quando o valor contábil de um ativo excede seu valor recuperável, a entidade deve
reconhecer uma perda por redução ao valor recuperável.
/
Fonte das imagens: Freepik
Exemplo: 
Uma indústria possui uma máquina registrada contabilmente por R$ 200.000,00 e depreciação
acumulada de R$ 80.000,00. Ela pode ser revendida no mercado por R$ 120.000,00, arcando-se com
custos de transação de R$ 20.000,00 para vendê-la. Em uso, a máquina produz bens geradores de
uma receita líquida total de R$ 80.000,00 nos próximos dez anos.
Fonte: macrovector / Freepik ; Vvectorpocket / Freepik
Considerando o exposto, vamos determinar: 
O valor recuperável do ativo;
O valor da perda por redução ao valor recuperável e sua contabilização, se houver;
O valor recuperável do ativo é o maior entre o valor justo líquido de despesa de venda e o valor
em uso. 
Cálculo do valor contábil líquido:
/
Valor Contábil 200.000,00 
(-) Depreciação Acumulada (80.000,00) 
Valor contábil líquido. 120.000,00
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Cálculo do valor justo líquido de venda: 
Valor de Venda 120.000,00
(-) Custos de Venda (20.000,00) 
Valor justo líquido de venda. 100.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Cálculo do valor recuperável (máximo entre): 
Valor Justo Líquido de Venda 100.000,00
Valor em Uso 80.000,00 
Valor recuperável. 100.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Cálculo do ajuste ao valor recuperável: 
Valor Contábil Líquido 120.000,00
(-) Valor Recuperável 100.000,00
/
Ajuste ao valor recuperável. 20.000,00
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Como o valor recuperável é inferior ao valor contábil líquido, a perda por redução ao valor recuperável,
no valor de R$ 20.000,00, deve ser registrada assim:
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.12.X1
Perdas por Desvalorização de Ativos (resultado) 20.000,00
a Perdas por Desvalorização (conta redutora do Ativo) 20.000,00
Registro da perda por desvalorização de ativos.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Ativo Imobilizado 
Débitos Créditos
200.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Depr. Acumulada 
Débitos Créditos
80.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
/
Perdas p/ Desvalorização
Débitos Créditos
20.000,00 (1) 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Perdas por Desvalorização de Ativos (resultado)
Débitos Créditos
20.000,00 (1)
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Custo da Máquina 200.000,00 
(-) Depreciação Acumulada (80.000,00)
(-) Perdas por Desvalorização (20.000,00)
Valor contábil líquido. 100.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
ATIVOS INTANGÍVEIS 
Chegou a hora de descobrimos o que são Ativos intangíveis, confira: 
Ativo intangível é um ativo identificável, sem substância física, controlado pela entidade e
capaz de gerar benefícios econômicos futuros.
Exemplo de ativo intangível 
/
Marcas 
Patentes
Softwares
Direitos autorais 
Ágio gerado na aquisição de participações societárias em controladas e coligadas e outros.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível, quando
(CPC 04_R1, p.12):
É separável, ou seja, quando pode ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado,
alugado ou trocado, individualmente ou em conjunto com um ativo ou passivo relacionado,
independente da intenção de uso pela entidade; ou
Resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independente de tais direitos serem
transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. 
A entidade controla um ativo quando pode obter benefícios econômicos futuros gerados pelo recurso e
restringir o acesso de terceiros a esses benefícios (CPC 04_R1, p.13). 
Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intangível podem incluir a receita da venda de
produtos ou serviços, a redução de custos ou outros benefícios resultantes do uso do ativo pela
entidade (CPC 04_R1, p.17). Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente pelo seu valor de
custo, que geralmente contempla o preço de compra e os impostos não recuperáveis.
ATIVO INTANGÍVEL GERADO INTERNAMENTE 
 Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos critérios de reconhecimento, a
entidade deve classificar a geração do ativo da seguinte forma:
/
Fonte: asier-relampagoestudio / Freepik
FASE DE PESQUISA 
Pesquisa é uma investigação original e planejada visando adquirir novo conhecimento e entendimento
científico ou técnico. Os gastos com pesquisa devem ser reconhecidos imediatamente como despesa,
quando gerados.
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FASE DE DESENVOLVIMENTO 
Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano
ou projeto visando à produção de protótipos antes do início da sua produção comercial ou do seu uso.
Os custos da fase de desenvolvimento de um projeto interno devem ser reconhecidos como ativo
intangível quando a empresa puder demonstrar que cumpriu todas as exigências definidas no CPC
04(R1) p. 57. Após o reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser apresentado ao custo,
menos a eventual amortização acumulada e a perda acumulada (CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperávelde Ativos).
/
AMORTIZAÇÃO DE ATIVOS INTANGÍVEIS 
Assim como a depreciação dos ativos imobilizados, os ativos intangíveis devem ser amortizados pelo
prazo de sua vida útil
Fonte: Freepik
VOCÊ ENTÃO SE PERGUNTA: O QUE É AMORTIZAÇÃO? 
A amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de um ativo intangível durante sua
vida útil.
Exemplo: 
Em 02.01.X1, a Cia. XYZ adquiriu uma patente por R$ 20.000,00. O valor residual estimado é zero, e
a vida útil é de 4 anos. Determine as quotas de amortização pelo método da linha reta.
ÇÃ ÁÚ
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/
R$
Custo do bem 20.000,00
(-) Valor residual -
Valor amortizável 20.000,00 
Vida útil estimada 4 anos
Valor da quota de amortização anual 5.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Lançamento Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.12.X1
Despesa de Amortização 5.000,00
a Amortização Acumulada 5.000,00
Registro da amortização correspondente ao exercício de X1. 
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Esse mesmo lançamento é repetido nos exercícios de X2 a X5, quando o valor contábil do imobilizado
é reduzido ao seu valor residual. Observe os razonetes:
Ativo Intangível 
Débitos Créditos
20.000,00 
/
20.000,00 
20.000,00 
20.000,00 
20.000,00 
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Amort. Acumulada 
Débitos Créditos
5.000,00 (1)
5.000,00 (2)
5.000,00 (3)
5.000,00 (4)
20.000,00 
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Despesa de Amortização 
Débitos Créditos
5.000,00 (1)
5.000,00 (2)
5.000,00 (3)
5.000,00 (4)
20.000,00 
/
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Valor contábil do ativo intangível em 31.12.X4:
Ativo intangível 20.000,00 
(-) Amort. acumulada (20.000,00)
Valor contábil 0 
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. CFC - 2016 - CFC - 2º EXAME UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA ADOTA O
MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO LINEAR, E AS CARACTERÍSTICAS DO SEU ATIVO
IMOBILIZADO SÃO: VALOR DE COMPRA: R$ 1.600.000,00; VIDA ÚTIL: 20
ANOS; VALOR RESIDUAL: R$ 160.000,00. 
CONSIDERANDO OS DADOS APRESENTADOS, A DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA E O VALOR CONTÁBIL DO ATIVO IMOBILIZADO NO FIM DO
QUINTO ANO DE DISPONIBILIDADE PARA USO SÃO, RESPECTIVAMENTE: 
A) R$ 360.000,00 e R$ 1.240.000,00. 
B) R$ 360.000,00 e R$ 1.600.000,00.
C) R$ 400.000,00 e R$ 1.200.000,00. 
/
D) R$ 400.000,00 e R$ 1.600.000,00.
2. CFC - 2015 - CFC - 2º EXAME 
AO ANALISAR DETERMINADO ATIVO IMOBILIZADO, UMA SOCIEDADE
INDUSTRIAL IDENTIFICOU AS SEGUINTES EVIDÊNCIAS EM 31.12.2014: 
FONTE: AUTOR
A PERDA POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL COMPLEMENTAR, A SER
RECONHECIDA NO RESULTADO AO FIM DO PERÍODO DE 2014, É DE: 
A) R$ 120.000,00. 
B) R$ 240.000,00. 
C) R$ 1.040.000,00.
D) R$ 1.200.000,00
GABARITO
1. CFC - 2016 - CFC - 2º Exame Uma Sociedade Empresária adota o método de depreciação
linear, e as características do seu ativo imobilizado são: valor de compra: R$ 1.600.000,00; vida
útil: 20 anos; valor residual: R$ 160.000,00. 
Considerando os dados apresentados, a depreciação acumulada e o valor contábil do ativo
imobilizado no fim do quinto ano de disponibilidade para uso são, respectivamente: 
A alternativa "A " está correta.
Sendo a vida útil do bem de 20 anos, o método linear impõe depreciação anual de 5% do valor
depreciável. Em 5 anos, são 25% (5 x 5%). O valor depreciável é a diferença entre o valor de custo
/
(R$ 1.600.000,00) e o valor residual (R$ 160.000,00), ou R$ 1.440.000,00. Dessa forma, a
depreciação acumulada é de R$ 360.000,00 (R$ 1.440.000,00 x 25%) e o valor contábil do imobilizado
é R$ 1.240.000,00 (R$ 1.600.000,00 – R$ 360.000,00).
2. CFC - 2015 - CFC - 2º Exame 
Ao analisar determinado Ativo Imobilizado, uma Sociedade Industrial identificou as seguintes
evidências em 31.12.2014: 
Fonte: Autor
A perda por redução ao valor recuperável complementar, a ser reconhecida no resultado ao fim
do período de 2014, é de: 
A alternativa "A " está correta.
A perda por redução ao valor recuperável deve ser registrada quando o valor contábil do ativo (R$
2.160.000,00) for inferior ao valor recuperável (R$ 2.040.000,00), que é o maior entre o Valor Líquido
de Venda (R$ 2.040.000,00) e o Valor em Uso (R$ 2.000.000,00). A redução adicional a ser
reconhecida é de R$ 120.000,00 (R$ 2.160.000,00 – R$ 2.040.000,00). 
Cálculos: Valor Contábil Líquido do Ativo = R$ 3.200.000,00 – R$ 800.000,00 – R$ 240.000,00 = R$
2.160.000,00 Valor Recuperável = máximo (R$ 2.040.000,00; R$ 2.000.000,00) = R$ 2.040.000,00 
Perda adicional por redução ao valor recuperável = R$ 2.160.000,00 – R$ 2.040.000,00 = R$
120.000,00
MÓDULO 3
 Descrever o tratamento contábil aplicável a operações financeiras: operações prefixadas, pós-
fixadas e duplicatas descontadas
/
O QUE VAMOS APRENDER? 
Fonte: Freepik
Aqui você aprenderá sobre: 
a) operações financeiras prefixadas e pós-fixadas; 
b) o tratamento contábil aplicável a rendas e encargos a apropriar; 
c) o tratamento contábil aplicável a duplicatas descontadas.
OPERAÇÕES FINANCEIRAS 
As operações financeiras estão relacionadas ao fluxo de recursos entre os agentes econômicos. A
intermediação financeira é quando os recursos financeiros são transferidos entre os agentes
econômicos. O sistema financeiro, em geral, e os bancos, em particular, são os intermediários
financeiros clássicos e canalizam os recursos dos agentes superavitários aos agentes deficitários da
economia. As operações financeiras são os veículos utilizados pelo sistema financeiro para
operacionalizar a intermediação financeira.
/
Fonte: Autor
Na ponta passiva do sistema financeiro, os recursos são captados junto aos agentes superavitários,
dando origem às aplicações financeiras nestes últimos. São exemplos de aplicações financeiras:
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DEPÓSITOS À VISTA
/
Fonte: flaticon / Freepik
DEPÓSITOS A PRAZO
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DEPÓSITOS DE POUPANÇA
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LETRAS DE CRÉDITO
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LETRAS FINANCEIRAS
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Fonte: flaticon / Freepik
LETRAS DE CÂMBIO
Essas aplicações possuem características específicas de maturidade, liquidez e risco. Na ponta ativa
do sistema financeiro, os recursos são aplicados junto aos agentes deficitários, em geral, na forma de
operações de crédito. Nos agentes deficitários, as operações de crédito dão origem a passivos
financeiros, como empréstimos e financiamentos. As operações financeiras, ativas ou passivas, são
remuneradas por juros, cuja incidência pode ser prefixada ou pós-fixada.
PREFIXADA
Nas operações prefixadas, os juros são fixados nominalmente no momento da contratação, por
exemplo, 10% a.a.; 0,5% a.m. Dessa forma, o credor ou devedor conhece de imediato quanto
ela valerá no vencimento.
javascript:void(0)
javascript:void(0)
/
PÓS-FIXADA
Nas operações pós-fixadas, o indexador é fixado no momento da contratação, porém os
valores que ele assumirá somente serão conhecidos no decorrer do tempo. Dessa forma, o valor
final da operação financeira será conhecido apenas no vencimento.
 EXEMPLO
Como exemplo, temos: operações indexadas ao CDI, Selic, dólar etc.
OPERAÇÕES PREFIXADAS 
Operações prefixadas introduzem o conceito de Rendas ou Despesas a Apropriar. São rendas ou
encargos embutidos e já conhecidos na contratação da operação financeira. Contabilmente, esses
valores são reconhecidos como contas retificadoras de ativo ou passivo. 
Exemplo: 
A Cia. ABC obteve um empréstimo bancário de curtíssimo prazo, no valor de R$ 800.000,00. O
empréstimo é prefixado e custa 25% a.p. O principal e os juros serão pagos no vencimento. Veja as
demais características do empréstimo assim como os lançamentos contábeis (partidas de diário e
razonetes):
Dadosdo problema 
Data de concessão: 06.10.X1 
Data de vencimento: 30.11.X1 
Valor concedido: R$ 800.000,00 
/
Valor no vencimento: R$ 1.000.000,00
Taxa de 25% para o período
São 55 dias corridos até o vencimento, dos quais 25 em outubro e 30 em novembro.
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Histórico de lançamentos:
(1) Contratação do empréstimo – 06.10.X1
(2) Apropriação de despesas de juros do empréstimo – 31.10.X1
(3) Apropriação de despesas de juros do empréstimo – 30.11.X1 
(4) Pagamento do empréstimo – 30.11.X1
Cálculo das despesas de juros (em R$ mil): 
Em 31.10.X1:
As despesas a apropriar de R$ 200,00 devem ser alocadas nos meses de outubro e novembro,
segundo o regime de competência, de maneira proporcional aos dias corridos em cada mês.
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Em 30.11.X1: 
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Lançamentos:
/
(1) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 06.10.X1
Diversos 1.000,00
a Empréstimos (Passivo) 1.000,00
Bancos (Ativo) 800,00
Despesas a Apropriar (Retificadora de passivo) 200,00 
Contratação do empréstimo bancário.
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O saldo do empréstimo na data da contratação é de R$ 800,00 e corresponde ao valor no vencimento
de R$ 1.000,00 (lembre-se: é um prefixado), deduzido das despesas a apropriar de R$ 200,00.
(2) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.10.X1
Despesas de Juros 85,40
a Despesas a Apropriar (Retificadora de passivo) 85,40
Apropriação de despesas em 31.10.X1.
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Após o lançamento 2, o saldo do empréstimo é aumentado para R$ 885,40, que representa o saldo de
R$1.000,00 deduzido de despesas a apropriar de R$ 114,60.
(3) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
/
Rio de Janeiro 30.11.X1
Despesas de Juros 114,60
a Despesas a Apropriar (Retificadora de passivo) 114,60
Apropriação de despesas em 30.11.X1.
� Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Após o lançamento 3, o saldo do empréstimo converge para R$ 1.000,00, pois a data de vencimento
chegou e o saldo de despesas a apropriar foi totalmente apropriado.
(4) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 30.11.X1
Empréstimos (Passivo) 1.000
a Bancos 1.000
Liquidação do empréstimo bancário em 30.11.X1.
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Para finalizar, observe os razonetes. 
Bancos 
Débitos Créditos
800,0 (1) 1.000,00 (4)
0
/
200,00
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Empréstimos 
Débitos Créditos
1.000,00 (4) 1.000,00 (1)
0 0
0
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Despesas a Apropriar 
Débitos Créditos
200,00 (1) 85,40 (2)
114,60 (3)
0
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Despesas de Juros 
Débitos Créditos
85,40 (2)
/
114,60 (3)
200,00
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Observe agora os mesmos eventos do ponto de vista do Banco: 
Lançamentos:
(1) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 06.10.X1
Operações de Crédito (Ativo) 1.000,00
a Diversos 1.000,00
a Depósitos à Vista (Passivo) 800,00
a Rendas a Apropriar (Retificadora de ativo) 200,00
Concessão do empréstimo pelo Banco.
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O saldo do empréstimo na data da contratação é de R$800,00 e corresponde ao valor de R$ 1.000,00
no vencimento (lembre-se: é um prefixado), deduzido das rendas a apropriar de R$ 200,00. O valor é
disponibilizado pelo Banco na conta-corrente do cliente.
(2) (em $1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.10.X1
Rendas a Apropriar (Retificadora de ativo) 85,40
a Receitas de Juros 85,40
/
Apropriação de rendas em 31.10.X1.
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 Após o lançamento 2, o saldo do empréstimo é aumentado para R$ 885,40. Esse é o saldo de
R$1.000,00 deduzido de despesas a apropriar de R$ 114,60.
(3) (em $1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 30.11.X1
Rendas a Apropriar (Retificadora de ativo) 114,60
a Receitas de Juros 114,60 
Apropriação de rendas em 30.11.X1.
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Após o lançamento 3, o saldo do empréstimo converge para R$ 1.000,00 pois a data de vencimento
chegou e o saldo de rendas a apropriar foi totalmente apropriado.
(4) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 30.11.X1
Depósitos à vista (Ativo) 1.000,00
a Operações de Crédito 1.000,00 
Recebimento do empréstimo bancário em 30.11.X1.
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O Banco debita os recursos da conta depósito à vista e liquida a operação de crédito. 
Para finalizar, observe os razonetes.
/
Operações de 
Crédito
Débitos Créditos
1.000,00 (1) 1.000,00 (4)
0 0
0
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Rendas a 
Apropriar
Débitos Créditos
85,40 (2) 200,00 (1)
114,60 (3)
0
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Depósitos à 
Vista 
Débitos Créditos
1.000,00 (4) 800,00 (1)
/
0 0
200
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Receitas de 
Juros 
Débitos Créditos
85,40 (2)
114,60 (3)
200,00
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OPERAÇÕES PÓS-FIXADAS 
Vejamos agora um exemplo de operações pós-fixadas: 
A Cia. ABC obteve um empréstimo bancário de curtíssimo prazo no valor de R$1.000.000,00. O
empréstimo é pós-fixado e custa 100% da variação do CDI. O principal e os juros serão pagos no
vencimento. Veja as demais características do empréstimo, assim como os lançamentos contábeis
(partidas de diário e razonetes):
Dados do problema 
Data de concessão: 10.10.X1 
Data de vencimento: 30.11.X1 
/
Valor concedido: R$ 1.000.000,00 
Taxa de 100% da variação do CDI no período 
O CDI variou 2% entre 10.11 e 30.11 e outros 2% no mês de novembro 
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Histórico de lançamentos:
(1) Contratação do empréstimo – 10.10.X1
(2) Apropriação de despesas de juros do empréstimo – 31.10.X1
(3) Apropriação de despesas de juros do empréstimo – 30.11.X1
(4) Pagamento do empréstimo – 30.11.X1
Cálculo das despesas de juros (em R$ mil): 
Em 31.10.X1:
As despesas de juros são calculadas pela aplicação da taxa de juros diretamente sobre o saldo do
empréstimo. Como não se conhece o valor final de antemão, não se utilizam despesas a apropriar.
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Em 30.11.X1: 
� Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(1) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 10.10.X1
/
Bancos (Ativo) 1.000,00 
a Empréstimos (Passivo) 1.000,00 
Contratação do empréstimo bancário pós-fixado.
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(2) (em R$1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.10.X1
Despesas de Juros 20,00
a Empréstimos (passivo) 20,00
Apropriação de despesas em 31.10.X1.
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(3) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 30.11.X1
Despesas de Juros 20,40
a Empréstimos (passivo) 20,40
Apropriação de despesas em 30.11.X1.
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(4) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
/
Rio de Janeiro 30.11.X1
Empréstimos (Passivo) 1.040,40
a Bancos 1.040, 40
Liquidação do empréstimo bancário em 30.11.X1.
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Para finalizar, observe os razonetes. 
Bancos
Débitos Créditos
1.000,00 (1) 1.020,40 (4)
0 0
0 0
40,40
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Empréstimos
Débitos Créditos
1.040,40 (4) 1.000,00 (1)
20,00 (2)
/
20,40 (3)
0
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Despesas de Juros 
Débitos Créditos
20,00 (2)
20,40 (3)
0 0
40,40
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Veja os mesmos eventos do ponto de vista do Banco. 
Lançamentos:
(1) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 10.10.X1
Operações de Crédito (Ativo) 1.000,00
a Depósitos à Vista (Passivo) 1.000,00
Concessão do empréstimo pelo Banco.
/
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O saldo do empréstimo na data da contratação é R$ 1.000,00, e o valor é disponibilizado pelo Banco
na conta-corrente do cliente.
(2) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.10.X1
Operações de Crédito (Ativo) 20,00
a Receitas de Juros 20,00
Apropriação de rendas em 31.10.X1.
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Após o lançamento 2, o saldo do empréstimo aumenta para R$ 1.020,00, tendo em vista a correção
pela variação do CDI.
(3) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 30.11.X1
Operações de Crédito (Ativo) 20,40
a Receitas de Juros 20,40
Apropriação de rendas em 30.11.X1.
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Após o lançamento 3, o saldo do empréstimo aumenta para R$ 1.040,40, tendo em vista a correção
pela variação do CDI.
(4) (em R$ 1.000,00) Débitos Créditos
/
Rio de Janeiro 30.11.X1
Depósitos à vista (Passivo) 1.040,40 
a Operações de Crédito 1.040,40 
Recebimento do empréstimo bancário em 30.11.X1.
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O Banco debita os recursos da conta depósito à vista e liquida a operação de crédito. 
Para finalizar, observe os razonetes.
Operações de 
Crédito 
Débitos Créditos
1.000,00 (1) 1040,40 (4)
20,00 (2)
20,40 (3)
0
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Receitas de 
Empréstimos
Débitos Créditos
20,00 (2)
/
20,40 (3)
0 0
40,40
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Depósitos à
Vista 
Débitos Créditos
1.040,40 (4) 1.000,00 (1)
0 0
0 0
40,40
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DUPLICATAS DESCONTADAS 
Outra maneira de obter recursos financeiros é por desconto de duplicatas. Operacionalmente, a
entidade transfere a propriedade das duplicatas ao banco e recebe deste o valor de face das
duplicatas líquido dos juros. O banco, por sua vez, receberá o valor total da duplicata diretamente do
cliente da empresa. Caso a duplicata não seja paga no vencimento, ou seja, caso o banco não receba,
a empresa deverá reembolsá-lo, recomprando a duplicata pelo seu valor de face. 
Exemplo (adaptado de Marion e Iudícibus (2016): 
Em 02.01.X1, a Cia. ABC apresenta uma duplicata no valor de R$ 80.000,00 para desconto no Banco
KKK. A duplicata vencerá em 30 dias e será descontada a uma taxa de juros de 4% a.m. Observe os
/
lançamentos a seguir, considerando a liquidação da duplicata.
Cálculo das despesas de juros:
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Lançamentos:
(1) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 02.01.X1
Diversos 80.000,00 
a Duplicatas Descontadas (Passivo) 80.000,00
Bancos (Ativo) 76.800,00 
Encargos a Apropriar (Retificadora de Passivo) 3.200,00 
Desconto de duplicata pela Cia. ABC junto ao Banco KKK.
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A duplicata que a Cia. ABC desconta no Banco está registrada em Duplicatas a Receber no ativo. Por
que a duplicata descontada não é baixada? Por que a Cia. ABC é obrigada a recomprá-la do Banco,
caso o cliente emitente não a liquide no vencimento? 
Como a Cia. ABC retém os riscos da duplicata, ela não pode ser baixada, e o registro é feito criando-
se uma obrigação (duplicatas descontadas) no mesmo valor da duplicata. Quantos aos encargos a
apropriar, seguem a lógica dos exemplos anteriores.
(2) Débitos Créditos
/
Rio de Janeiro 31.01.X1
Despesas de Juros 3.200,00 
a Encargos a Apropriar (Retificadora de Passivo) 3.200,00
Pela apropriação dos encargos em despesa.
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Os encargos são apropriados em concordância com o regime de competência. 
(3) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.01.X1
Duplicatas Descontadas 80.000,00 
a Duplicatas a Receber 80.000,00
Pela baixa da duplicata liquidada pelo cliente junto ao Banco.
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A duplicata descontada é baixada do passivo ao ser liquidada, tendo como contrapartida a duplicata a
receber. 
Para finalizar, observe os razonetes.
Bancos
Débitos Créditos
76.800,00 (1)
76.800,00
/
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Duplicatas
Descontadas
Débitos Créditos
80.000,00 (3) 80.000,00 (1)
0
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Encargos a
Apropriar 
Débitos Créditos
3.200,00 (1) 3.200,00 (2)
0
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Despesas de
Juros 
Débitos Créditos
3.200,00 (2)
3.200,00
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/
Duplicatas a
Receber 
Débitos Créditos
200.000,00 (SI) 80.000,00 (3)
120.000,00
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Exemplo: 
Duplicatas descontadas no caso de não liquidação na data do vencimento:
(3) Débitos Créditos
Rio de Janeiro 31.01.X1
Duplicatas Descontadas 80.000,00
a Bancos 80.000,00
Pela recompra da duplicata pela Cia. ABC junto ao Banco.
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A Cia. ABC reteve o risco da duplicata. Como o cliente não a liquidou junto ao Banco, a entidade teve
de recomprá-la pelo valor de face, R$ 80.000,00, com perda no valor dos encargos. Observe os
razonetes adiante.
Bancos
Débitos Créditos
76.800,00 (1) 80.000,00 (3)
/
3.200,00
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Duplicatas 
Descontadas 
Débitos Créditos
80.000,00 (3) 80.000,00 (1)
0
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Encargos a
Apropriar 
Débitos Créditos
3.200,00 (1) 3.200,00 (2)
0
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Despesas de
Juros 
Débitos Créditos
3.200,00 (2)
3.200,00
/
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. FCC - 2009 - TRT - 3ª REGIÃO (MG) - ANALISTA JUDICIÁRIO -
CONTABILIDADE 
A EMPRESA FALIDA S/A OBTEVE UM EMPRÉSTIMO NO VALOR DE R$
150.000,00 NO BANCO SEM FUNDO S/A, NO DIA 30/11/08, COM VENCIMENTO
EM QUATRO MESES E COM TAXA DE JUROS PREFIXADA DE 4% A.M. (JUROS
SIMPLES). NO DIA DA CONTRATAÇÃO DO EMPRÉSTIMO, A EMPRESA
DEBITOU A CONTA BANCOS NO VALOR DE: 
A) R$ 150.000,00, debitou a conta Despesas de Juros no valor de R$ 24.000,00 e creditou à conta
Empréstimos R$ 174.000,00.
B) R$ 150.000,00 e creditou à conta Empréstimos R$ 150.000,00. 
C) R$ 150.000,00, debitou a conta Juros a Apropriar no valor de R$ 6.000,00 e creditou à conta
Empréstimos R$ 156.000,00. 
D) R$ 174.000,00, creditou a conta Juros a Transcorrer (Ativo) no valor de R$ 24.000,00 e creditou à
conta Empréstimos R$ 150.000,00. 
2. CFC - 2012 - CFC - TÉCNICO EM CONTABILIDADE 
EM 31.01.2019, UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA EFETUOU O DESCONTO DE
DUPLICATASA RECEBER, QUE TOTALIZAVA R$ 10.000,00, COM VENCIMENTO
PARA 29.02.2019. PARA EFETUAR A OPERAÇÃO, A INSTITUIÇÃO
/
ESTABELECEU O VALOR DE R$ 300,00 A TÍTULO DE ENCARGOS
FINANCEIROS. 
O REGISTRO CORRETO DA OPERAÇÃO DE DESCONTO DE DUPLICATAS EM
31.01.2019 É: 
A) Débito: Bancos Conta Movimento - Ativo R$ 9.700,00 
Débito: Encargos Financeiros a Apropriar – Passivo R$ 300,00 
Crédito: Duplicatas Descontadas – Passivo R$ 10.000,00 
B) Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 9.700,00 
Débito: Despesa Financeira R$ 300,00 
Crédito: Duplicatas Descontadas – Passivo R$ 10.000,00 
C) Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 9.700,00 
Débito: Encargos Financeiros a Apropriar – Passivo R$ 300,00 
Crédito: Duplicatas Descontadas – Ativo R$ 10.000,00
D) Débito: Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 9.700,00 
Débito: Despesa Financeira R$ 300,00 
Crédito: Duplicatas Descontadas – Ativo R$ 10.000,00 
GABARITO
1. FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Contabilidade 
A empresa Falida S/A obteve um empréstimo no valor de R$ 150.000,00 no Banco Sem Fundo
S/A, no dia 30/11/08, com vencimento em quatro meses e com taxa de juros prefixada de 4%
a.m. (juros simples). No dia da contratação do empréstimo, a empresa debitou a conta Bancos
no valor de: 
A alternativa "A " está correta.
Trata-se de uma operação prefixada, em que os juros são registrados como conta retificadora do
passivo e apropriados pelo regime de competência. Dessa forma, a empresa registra os R$
150.000,00 recebidos a débito na conta Bancos; na conta Empréstimos, registra o valor final da
operação de crédito, R$ 174.000,00*, retificado pelos Juros a Apropriar de R$ 24.000,00**, resultando
no saldo devedor da operação de crédito no momento da contratação, também R$ 150.000,00. 
* 174.000,00 = 150.000,00 + 150.000,00*4%*4meses 
** 24.000,00 = 150.000,00*4%*4meses
2. CFC - 2012 - CFC - Técnico em Contabilidade 
Em 31.01.2019, uma Sociedade Empresária efetuou o desconto de duplicatas a receber, que
/
totalizava R$ 10.000,00, com vencimento para 29.02.2019. Para efetuar a operação, a instituição
estabeleceu o valor de R$ 300,00 a título de encargos financeiros. 
O registro CORRETO da operação de desconto de duplicatas em 31.01.2019 é: 
A alternativa "A " está correta.
As duplicatas descontadas são registradas no passivo por seu valor de face (R$ 10.000,00), o qual é
retificado pelos encargos financeiros (R$ 300,00), resultando no valor final de R$ 9.700,00. Os
encargos financeiros são apropriados segundo o regime de competência. O valor depositado pelo
banco na conta-corrente do cliente é o valor da duplicata líquido do desconto.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, aprendemos os diferentes formatos jurídicos de sociedades, os lançamentos primários
referentes à constituição e funcionamento das empresas e respectivas operações, o tratamento
contábil de eventos econômicos mais complexos, tais como depreciação e amortização em ativos
imobilizados e intangíveis, e o tratamento contábil referente a operações financeiras prefixadas, pós-
fixadas e a duplicatas descontadas.
CONQUISTAS
Você atingiu os seguintes objetivos:
/
Reconheceu os tipos de sociedades e os lançamentos primários de constituição e funcionamento da
empresa
Descreveu o tratamento contábil aplicável a ativos imobilizados e intangíveis: depreciação e
amortização
Descreveu o tratamento contábil aplicável a operações financeiras: operações prefixadas, pós-fixadas
e duplicatas descontadas
REFERÊNCIAS
COTRIM, C. L. Contabilidade Comercial - CEA – Centro de Economia e Administração. PUC –
Campinas. 2015. 
IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C. Contabilidade Comercial. 10ª ed. São Paulo:Editora Atas, 2016.
EXPLORE+
Há uma série de documentários muito esclarecedores sobre as consequências da utilização da
contabilidade criativa para ludibriar o usuário da informação contábil. “Inside Job” (Trabalho
Interno) (2010), Charles Ferguson, detalha as práticas que provocaram crise financeira de 2008-
2009; “Enron: Os Mais Espertos da Sala” (Enron: The Smartest Guys in the Room) (2005), Alex
Gibney, narra as práticas que levaram a Empresa Enron ao colapso.
CONTEUDISTA
José Américo Pereira Antunes 
 CURRÍCULO LATTES
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