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Lei 8080

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Lei 8.080– Lei Orgânica da Saúde 
Único por quê? 
• Segue a mesma doutrina e os mesmos 
princípios organizativos em todo o território 
nacional, sob a responsabilidade das 3 
esferas do governo: federal, estadual e 
municipal; 
• Contempla ações voltadas para promoção a 
saúde, prevenção de agravos e recuperação 
da saúde. 
Sistema Único de Saúde 
• Insere-se no contexto das políticas públicas 
de seguridade social, que abrangem, além da 
Saúde, a Previdência e a Assistência Social. 
• Redes regionalizadas e hierarquizadas que 
atua em todo o território nacional com 
direção única em cada esfera de governo 
(União, os estados, o Distrito Federal e os 
munícipios). 
• Cabe ao poder público a sua regulamentação, 
a fiscalização e o controle das ações e dos 
serviços de saúde. 
Objetivos e atribuições do SUS 
• Identificação e divulgação dos fatores 
condicionantes e determinantes da saúde. 
• Formulação de política de saúde destinada a 
promover, nos campos econômico, social a 
redução de riscos das doenças e outros 
agravos. 
• Assistência as pessoas. 
Competências do SUS 
Ao Sistema Único de Saúde compete, além de 
outras atribuições, nos termos da lei (art. 200 
CF): 
I. Controlar e fiscalizar procedimentos, 
produtos e substâncias de interesse 
para a saúde. 
II. Executar as ações de vigilância sanitária 
e epidemiológica, bem como as de saúde 
do trabalhador. 
III. Ordenar a formação de recursos 
humanos na área de saúde. 
IV. Fiscalizar e inspecionar alimentos, 
compreendido o controle de seu teor 
nutricional, bem como bebidas e águas 
para consumo humano. 
V. Vigilância nutricional. 
 Ações no âmbito do SUS 
• Educativas: informação, educação e 
comunicação em saúde – implicam em 
mudanças e incorporação de novos hábitos 
de vida. 
• Normativas: quando o poder público cria uma 
norma sanitária e fiscaliza sua aplicação está 
fazendo vigilância, a fim de promover e 
proteger a saúde da população. 
• Fiscalizadoras: a razão do “poder de polícia” é 
exercida sobre todas as atividades e bens 
que afetem ou possam afetar a saúde da 
comunidade. 
Princípios doutrinários do SUS 
• Conceber um “Sistema de Saúde” capaz de 
garantir o acesso universal da população a 
bens e serviços que garantem sua saúde e 
bem-estar, de forma equitativa e integral. 
• Universalidade: referente ao acesso. O 
mesmo atendimento fornecido em Salvador 
deve ser o mesmo em São Paulo. 
• Equidade: tratar de forma desigual os 
desiguais. Quem mais precisar, deveras ter 
prioridade. 
• Integralidade: promoção, prevenção e 
recuperação. Referente ao cuidado integral 
ao paciente. 
• Agendamento posterior de determinado 
procedimento não fere o direito oferecido. 
• Cotização fere a universalidade. 
 
Diretrizes estratégicas do SUS 
• Descentralização: não envolve apenas a 
transferência das ações e serviços de saúde, 
mas também a redefinição das funções e 
responsabilidades (condução político-
administrativa), poder decisório e recursos 
(financeiros, humanos e materiais) da esfera 
federal e a municipal. 
• Quanto mais perto do fato a decisão for 
tomada, mais chance de acerto. 
• Hospitais e ambulatórios: procedimentos 
menos frequentes necessários, como cirurgia 
cardíaca, transplante de medula óssea. 
• Unidade básica: procedimentos mais 
frequentemente necessários, como vacinas, 
consultas em clínica médica e pediatria. 
• Garantir o acesso a todas as ações e 
serviços de saúde com otimização dos 
recursos disponíveis. 
• Regionalização e hierarquização: os serviços 
devem ser dispostos numa área geográfica 
delimitada e com a definição da população a 
ser atendida. 
• Participação social: participação do povo, por 
intermédio de suas entidades 
representativas, na formulação e controle da 
política pública de saúde. 
• Conselhos de saúde: 50% de usuários e 50% 
de gestores trabalhadores da saúde. 
Prestadores (Lei 8.142/90). 
 
Conselhos de saúde 
 
Resultados da participação social 
 
Regulamentação do SUS 
Diretrizes gerais – Constituição Federal (CF) de 
1988: 
Art. 196: “A saúde é direito de todos e dever 
do Estado, garantido mediante políticas sociais 
e econômicas que visem a redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso 
universal igualitário às ações e serviços para a 
sua promoção, proteção e recuperação.” 
Art. 198: As ações e serviços públicos de 
saúde integram uma rede regionalizada e 
hierarquizada e constituem um sistema único, 
organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: 
I. Descentralização, com direção única em 
cada esfera de governo. 
II. Atendimento integral, com prioridade 
para as atividades preventivas sem 
prejuízo dos serviços assistenciais. 
III. Participação da comunidade. 
Parágrafo único – será financiado, com 
recursos do orçamento da seguridade social, 
da União, dos estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, além de outras fontes. 
Art. 199: as instituições privadas poderão 
participar de forma complementar do sistema 
único de saúde, segundo diretrizes deste, 
mediante contrato de direito público ou 
convênio, tendo preferência as entidades 
filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
 
Lei orgânica da Saúde 
Das disposições gerais: 
Art. 2: A saúde é um direito fundamental do 
ser humano, devendo o Estado prover as 
condições indispensáveis ao seu pleno exercício. 
Clausula 1: Reformulação e execução de 
políticas econômicas e sociais que visem à 
redução de riscos de doenças e de outros 
agravos e no estabelecimento das condições 
que assegurem acesso universal e igualitário às 
e aos serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. 
Clausula 2: O dever do Estado não exclui o das 
pessoas, da família, das empresas e da 
sociedade. 
Lei nº 8.080 (setembro de 1990) 
• Da organização, da direção e da gestão do 
SUS; 
• Da definição de competências e das 
atribuições das três esferas de governo; 
• Do funcionamento e da participação 
complementar dos serviços privados de 
assistência à saúde; 
• Da política de recursos humanos; 
• Dos recursos financeiros, da gestão 
financeira, do planejamento e do orçamento. 
 
Situação de saúde da população brasileira 
• Doenças infecciosas; 
• Doenças crônicas não-transmissíveis; 
• Causas externas; 
• Saúde materno-infantil 
• Saúde mental e uso de SPA; 
• Saúde bucal; 
• Saúde do trabalhador. 
 
Implicações para as políticas de Saúde: 
desafios para o SUS 
A manutenção dos padrões de 
morbimortalidade indica a necessidade de 
estruturas de cuidado dispendiosas. 
 
 
 
• Avanços e contribuições 
o Ampliação ao acesso à atenção básica e 
de emergência; 
o Cobertura universal de vacinação e 
assistência pré-natal; 
o Investimento em recursos humanos e 
tecnologia em saúde (produção de maior 
parte dos insumos e produtos 
farmacêuticos); 
o Ampla participação social e 
conscientização sobre o direito à saúde. 
 
• Entraves e desafios 
o Reforma das estruturas e de 
financiamento; 
o Renegociação dos papeis público e privado; 
o Adequação do modelo de atenção para 
atender às rápidas mudanças 
demográficas e epidemiológicas do país; 
o Promoção da qualidade do cuidado e 
segurança dos pacientes; 
o Desafios de cunho político; 
o Necessidade de garantir a 
sustentabilidade política, econômica, 
cientifica e tecnológica do SUS.

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