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NUTRIÇÃO MINERAL: POTÁSSIO (K) E COBRE (Cu) DISCENTES: Erineide Marques, Filipe Neves, Gilzete Reis, Joselito Raul, Patrícia Alves e Priscila Aparecida. DISCIPLINA: Fisiologia Vegetal. Aquisição e utilização pelas plantas Elementos químicos entram em sua composição classificados como essenciais Metabolismo da planta Ciclo de vida Função específica Macronutriente Íon monovalente de pequeno raio iônico Elevada mobilidade na planta Pode apresentar-se nas formas K+ e K+² (é absorvido pelas raízes nesta forma iônica) Insubstituível Redistribuição: das folhas + velhas para as folhas novas Micronutriente catiônico Estruturas cristalinas de minerais 1º e 2º No solo – Sulfeto Absorção - Cu+² (solos areados) Absorção - Cu+ (solos encharcados) - Abertura e fechamento de estômatos - Regulação do potencial osmótico e balanço iônico - Fotossíntese - Transporte de açúcar no floema - Ativador de muitas enzimas Classificam-se de acordo com a mobilidade no floema em: Floemas-móveis ou altamente móveis É o elemento mais móvel no sistema solo-planta- atmosfera; Absorvido na forma iônica K+; É o cátion mais abundante dentro das plantas; Os teores nas plantas variam entre 6 e 50 g kg -1, com teores médios entre 10 e 30 g kg -1 (1 e 3%). Canais o Proteínas que formam poros preenchidos por águas; o Específico para íons e água; o São portões que se abrem e fecham; o Permitem a passagem de até 100 milhões de íons por segundo. Ocorre contra um gradiente de concentração O elemento passa pela membrana celular O elemento passa para o citoplasma da célula Introdução de energia no sistema (ATPase): Bombas iônicas e carreadoras Move-se no floema das folhas para outros órgãos (regiões de crescimento e armazenamento), geralmente em companhia de um ânion (ácidos orgânicos R-COO-). Move-se dos tecidos mais velhos para os mais novos. SINTETASES OXIRREDUTASES DESIDROGENASES TRANSFERASES CINASES O K pode ser encontrado no solo sob forma de solução (disponível para a planta). K trocável ou fixado (retido entre as lâminas da argila, lentamente disponível para planta. K estrutural (não disponível,presente na estrutura dos minerais ex:mica, feldispato). Prejudica: Síntese de parede celular Prejudica:Turgescência celular Tombamento da planta por vento ou chuva. Redução: - absorção de água pela parte aérea (transpiração e pressão radicular) Murchamento da planta, gemas com crescimento cessado. (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg) Folhas variegadas ou cloróticas e manchas necróticas; Caules pequenos e fracos; Afeta principalmente as folhas mais velhas. - Ativador ou componente de algumas enzimas envolvidas em oxidação e redução; Classificam-se de acordo com a mobilidade no floema em: Floemas-imóveis O Cu é transportado na forma de quelato com aminoácidos no xilema. QUELATO: forma que a natureza utiliza para realizar a absorção de minerais. Quando os minerais estão em formas inorgânicas tais como óxidos, sulfatos e cloretos não podem ser diretamente absorvidos pelos organismos. Para que a absorção ocorra, é necessário que essas formas inorgânicas sejam convertidas, em espécie assimiláveis, sendo resultado da ligação química entre um centro metálico (mineral) com ligantes orgânicos de ocorrência natural, tais como os aminoácidos. No floema é considerado elemento imóvel Pode sair da folha e dirigir-se para os frutos As plantas absorvem o cobre e o integram à estrutura das moléculas complexas de enzimas, especialmente as oxidases, que são muito importantes nos processos metabólicos Tem muita afinidade com átomo de nitrogênio, com aminoácidos, atuando como carreadores deste nutriente no xilema e no floema. O ciclo do cobre é composto pelas seguintes etapas: As plantas absorvem o cobre e integrados em sua estrutura, especialmente oxidase, enzimas e moléculas complexas, que são muito importantes para os processos vitais das células. Os animais herbívoros obtém o cobre das plantas, e os animais carnívoros obtém dos herbívoros. Quando morrem plantas e animais, os compostos de cobre são devolvidos para o solo e uma parte da matéria orgânica, onde eles são mais uma vez absorvido pelas plantas para reiniciar o ciclo. - Baixa sua mobilidade - Fechamento estomático - Murchamento - Formação de grãos de pólen não viáveis SINTOMAS Folhas: - Enroladas - Deformadas - Manchas necróticas EXCESSO: - Raízes perdem vigor, escurecem, engrossam e paralisam o crescimento - Pode provocar: deficiência de Ferro e reduzir a absorção de Fósforo Deficiências nutricionais na cultura do milho= produtividade + lucro do produtor. Pesquisas – identificação (início do ciclo da planta)= colheita não prejudicada. OBJETIVO: Identificar a sintomatologia de deficiência de 12 minerais no milho híbrido BRS 1010. Casa de Vegetação do Departamento de Solos e Irrigação do Centro de Ciências Agrárias da UFRR. 07/abril e 11/maio de 2011. 13 tratamentos x 3 repetições = 39 experimentos 1 completo + 12 (subtração: K, P, Ca, N, Mg, S, Fe, B, Mn, Zn, Mo e Cu). Todos nutrientes Ensaio em solução nutritiva Funções dos nutrientes Avaliação visual dos sintomas Diagnose por subtração Elementos subtraídos Areia lavada + vermiculita Milho Zea mays (BRS 1010) – híbrido simples de milho, cultivado em todos os estados brasileiros, potencial produtivo (N, K, P, Ca e Mg). Água destilada (macro) Água deionizada (micro) Substrato molhado até atingir CC antes da semeadura = 30% Semeadura – 4 sementes por vaso que germinaram 5 dias depois; Desbaste de 2 plântulas (6 dias) 2 plantas por vaso (melhor aspecto visual) Após desbaste – soluções nutritivas + H2O destilada ≠ H2O deionizada 15 e 30 dias após a 1ª aplicação das soluções nutritivas, reaplicação dos mesmos nutrientes. COMPLETO K P Ca N Mg S Fe Água deionizada Água destilada A deficiência de K+ implicou na redução do porte da planta; Em folhas mais velhas ocorreu necrose das pontas e margens, evoluindo em direção à nervura central; Não ocorreu clorose nítida. Os sintomas ocorreram primeiramente em folhas mais velhas: ◦ K+ é um elemento bastante móvel no floema ◦ Em deficiência, este elemento move-se facilmente para as folhas em crescimento. Pouco mais de 50 enzimas são ativadas pelo potássio (Malavolta, 2006) ◦ Auxilia na conformação molecular e exposição de sítios ativos Método utilizado mostrou-se eficiente ◦ Método da diagnose por subtração de macro e micronutrientes em hidroponia; ◦ Ajudou a inferir os resultados ao nível de campo. Os sintomas relação direta com os papéis de cada nutriente na bioquímica e no metabolismo vegetal; A ausência dos elementos afetou o crescimento e o desenvolvimento das plantas. AMARAL, L.I.V. 2011. Apostila 13 – Nutrição Mineral. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/2690133/apostila-13---nutricao- mineral>. Acesso em 14/09/2015. FERREIRA, M.M.M. 2012. Sintomas de deficiência de macro e micronutrientes de plantas de milho híbrido BRS 1010. Revista Agro@mbiente on line, Roraima. KERBAUY, G.B. 2008. Fisiologia Vegetal, 2ª. ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. RAVEN, P.H., EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 2007. Biologia Vegetal, 7a. ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. TAIZ, L.; ZEIGER,E. 2004. Fisiologia Vegetal, 3ª. ed. Artmed, Porto Alegre.
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