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DERIVADA IMPLÍCITA 𝑥2 + 𝑦 2 − 1 = 0 Uma função y = f(x) é definida implicitamente como F (x,y) = 0 se, ao substituirmos y por f(x) na equação F, esta se transforma numa identidade. Ex: na forma explícita: Ao substituir na forma implícita da equação original, temos a identidade Obs: um função pode ser definida como implícita ou explícita. - Função implícita: quando as variáveis fazem parte do corpo da equação. Ex: 𝑥𝑦 = 3 - Função explícita: quando podemos isolar uma variável. Ex: 𝑦 = 3 𝑥 𝑦 = 2(1 − 𝑥2) 𝑥2 + 2(1 − 𝑥2) 2 − 1 = 0 Ex: usando a derivada implícita, encontre a reta tangente ao círculo definido por no ponto (5,3). Desta forma, é preciso fazer as derivadas de ambos os lados da equação usando as equações diferenciais 𝑓′ 𝑥 = 𝑑𝑦 𝑑𝑥 : 𝑥2+ 𝑦2 = 25 𝑑 𝑑𝑥 (𝑥2+ 𝑦2) = 𝑑 𝑑𝑥 25 ⇒ 𝑑 𝑑𝑥 (𝑥2) + 𝑑 𝑑𝑥 𝑦2 = 0 Notamos que 𝑑 𝑑𝑥 𝑦2 =>൞ 𝑓 𝑢 = 𝑢2 ⇒ 𝑑𝑦 𝑑𝑢 = 2𝑢 𝑢 = 𝑦 ⇒ 𝑑𝑢 𝑑𝑥 = 1 Assim, 𝑑 𝑑𝑥 (𝑥2) + 2𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 0 ⇒ 2𝑥 + 2𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 0=> 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = − 𝑥 𝑦 No ponto (5,3), temos 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = − 5 3 ⇒ equação da reta tangente = 𝑦 − 3 = − 5 3 𝑥 − 5 𝑜𝑢 5𝑥 + 3𝑦 = 34 a) 4𝑥2 = 𝑠𝑒𝑛 𝑦 + 3𝑦2 𝑑 𝑑𝑥 (4𝑥2) = 𝑑 𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑦 + 3𝑦2 ⇒ 8𝑥 = 𝑑 𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑛(𝑦) + 3 𝑑 𝑑𝑥 𝑦2 8𝑥 = cos 𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 + 3 2𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⇒ 8𝑥 = cos 𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 + 6𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 8𝑥 cos 𝑦 + 6𝑦 b) 𝑥3 + 𝑦4 = 5𝑥𝑦 + 10c) 𝑥2𝑦 = 8 Exercícios: faça a derivada implícita de: DERIVADA DA FUNÇÃO INVERSA Trata-se de um teorema que afirma que: Se a função y = f(x) admite uma função inversa x = g(y) contínua, e se f´(x) existe e é diferente de zero, então Obs: exemplo: Aplicando o teorema da função inversa, 𝑓´ 𝑥 = 1 𝑔´(𝑦) A função 𝑦 = 𝑥 tem como inversa 𝑦2 = 𝑥 ⇒ 𝑓 𝑥 = 𝑥 e 𝑔 𝑦 = 𝑦2 𝑔 𝑦 = 𝑦2 ⇒ 𝑔´ 𝑦 = 2𝑦 logo 𝑓´ 𝑥 = 1 𝑔´(𝑦) = 1 2𝑦 = 1 2 𝑥 Exercícios: utilize o teorema da função inversa para resolver: a) 𝑓 𝑥 = 8𝑥3 b) f x = 3𝑥 − 7 c) Calcule a derivada da função inversa, no ponto y=4, da função 𝑓 𝑥 = 𝑥2 − 4𝑥 − 1 𝑓´ 𝑥 = 24𝑥2 e a inversa de 𝑓 𝑥 é 𝑥 = 3 𝑦 2 𝑔´ 𝑦 = 1 24𝑥2 = 1 24 3 𝑦 2 2 = 1 6 3 𝑦2 DERIVADA DE FUNÇÃO LOGARÍTMICA Trata-se de um teorema que afirma que: Sendo a função 𝑦 = log𝑎 𝑥 , sendo 𝑎 > 0 e ≠ 1, então 𝑦 = log𝑎 𝑥 ⇒ 𝑦 ′ = 1 𝑥 log𝑎 𝑒 = 1 𝑥 ∗ 1 log𝑒 𝑎 = 1 𝑥 ∗ 𝑙𝑛(𝑎) Caso utilize-se uma variável substituta u, derivável de x, então Obs: se 𝑦 = ln(𝑢) ⇒ 𝑦′ = 𝑢′ 𝑢 𝑦 = log𝑎 𝑢 ⇒ 𝑦 ′ = 1 𝑢 log𝑎 𝑒 ∗ 𝑢 ′ = 1 𝑢 ∗ 1 log𝑒 𝑎 ∗ 𝑢′ = 1 𝑢 ∗ 𝑙𝑛(𝑎) ∗ 𝑢′ a) 𝑦 = log2(𝑥) c) 𝑦 = log2(4𝑥 2 + 5𝑥 − 9) 𝑦′ = 1 𝑥 log2 𝑥 = 1 𝑥 log2 𝑒 = 1 𝑥∗log𝑒 2 = 1 𝑥∗ln(2) b) 𝑦 = log5( 𝑥) Exercícios: determine a derivada das funções logarítmicas abaixo: DERIVADA DE FUNÇÃO EXPONENCIAL Trata-se de um teorema que afirma que: Sendo a função 𝑦 = 𝑎𝑥 , sendo 𝑎 > 0 e ≠ 1, então 𝑦′ = 𝑎𝑥 ∗ ln(𝑎) Demonstração: uma função exponencial 𝑦 = 𝑎𝑥 pode ser reescrita como 𝑥 = log𝑎 𝑦 Usando a derivação implícita, e sabendo que a derivada de x é 1, temos 𝑑 𝑑𝑥 log𝑎 𝑢 = 1 𝑢 ln(𝑎) 𝑑𝑢 𝑑𝑥 ou seja, 1 = 1 𝑦 ln(𝑎) 𝑑𝑦 𝑑𝑥 ⇒ 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑦 ∗ ln 𝑎 ⇒ 𝑦′ = 𝑎𝑥* ln 𝑎 Ex: calcule a derivada de 𝑦 = 4𝑥 => resposta: Obs: Lembrando que: • a derivada y’ representa m (coeficiente angular) da tangente desta curva, que no caso é uma curva exponencial, a um ponto de abscissa x. • 𝑦 = 23 = 8 ⇒ log2 8 = 3 𝑦´ = 4𝑥 ∗ ln(4) DERIVADA DE FUNÇÃO EXPONENCIAL No caso do expoente for uma função u derivável de x, teremos 𝑦′ = 𝑎𝑢 ∗ ln(𝑎) ∗ 𝑢′ Exercícios: calcule a derivada de a) 𝑦 = 4𝑥 2 logo 𝑦′ = 4𝑥 2 ∗ ln(4) ∗ 2𝑥𝑢 = 𝑥2 ⇒ u′ = 2𝑥 b) 𝑦 = 54𝑥 2+3𝑥−1 d) c) 𝑦 = 9 3 𝑥 y = 1 2 𝑥 DERIVADA DE FUNÇÃO EXPONENCIAL COMPOSTA Uma função exponencial composta é do tipo 𝑦 = 𝑢𝑣, ou seja, uma função elevada a outra. Obs: u = u(x) e v = v(x) Para tanto, aplica-se ln nos dois lados: ln 𝑦 = ln 𝑓 𝑥 𝑔 𝑥 ⇒ 𝑦′ = 𝑔 𝑥 ∗ ln 𝑓(𝑥) ⇒ 𝑦′ = 𝑒𝑣∗ln(𝑢) Obs: • Observa-se também que os mesmos princípios usados nas soluções anteriores (regra da cadeia) estão resumidos nos procedimentos adotados • se 𝑦 = 𝑒𝑥 teremos 𝑦′ = 𝑒𝑥 ∗ ln 𝑒 = 𝑒𝑥 conforme já visto antes. • se 𝑦 = 𝑒𝑢 teremos 𝑦′ = 𝑒𝑢 ∗ 𝑢′ sendo u derivável em x Exercícios: faça a derivada de: a) b) c) 𝑦 = 𝑒3𝑥 3+4 𝑦 = 𝑥 𝑥 ln 𝑓 𝑥 = ln 𝑥 𝑥 ⇒ 𝑑 𝑑𝑥 ln 𝑓 𝑥 = 𝑑 𝑑𝑥 [ 𝑥 ∗ ln 𝑥 ] 𝑓′ 𝑥 = 1 2 ∗ 𝑥− 1 2 ∗ ln 𝑥 + 𝑥 ∗ 1 𝑥 𝑦 = 𝑒 𝑥+1 𝑥−1
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