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história da vacina

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FACULDADE ANHANGUERA
NOME: ALINE BRANDÃO DOS SANTOS
NOME: ANNE CAROLINE DOS SANTOS
NOME: CHRISTIAN ANTUNES DOS SANTOS
NOME: JEFERSON TOMAZ DE PAULA
TÍTULO: HISTÓRICO DAS VACINAS
SANTO ANDRÉ
2020
NOME: ALINE BRANDÃO DOS SANTOS
NOME: ANNE CAROLINE DOS SANTOS
NOME: CHRISTIAN ANTUNES DOS SANTOS
NOME: JEFERSON TOMAZ DE PAULA
TÍTULO: HISTÓRICO DAS VACINAS
	
TRABALHO APRESENTADO PARA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DO SISTEMA IMUNE E HEMATO, PELO CURSO DE ENFERMGEM, CENTRO UNIVERSITARIO ANHANGUERA, MINISTRADO PELA PROFESSORA JAMILE BRAVO.
SANTO ANDRÉ
2020
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Sumário
	
Introdução
História da vacina
Qual a importância da vacina?
Quais são os tipos de vacinas existentes?
Como as vacinas funcionam?
Por que as pessoas estão se vacinando menos?
O vírus das Fake News
Quais são as vacinas disponíveis na rede pública brasileira.
Conclusão
Referências bibliográficas
Introdução
Através deste trabalho abordaremos a história sobre o desenvolvimento das vacinas, sua importância, tipos existentes, como elas funcionam, por que existe em alguns lugares uma menor adesão as vacinas, e o que as fake news tem haver com essa falta de adesão na sociedade atual e quais são as vacinas disponibilizadas na rede pública brasileira atualmente.
História da Vacina.
Edward Jenner, cerca de 1824, em arte de Vigneron Pierre Roch
A primeira vacina surgiu a partir dos estudos realizados pelo médico inglês Edward Jenner. Ele observou pessoas que se contaminaram, ao ordenharem vacas, por uma doença de gado e chegou à conclusão de que essas pessoas tornavam-se imunes à varíola. A doença, chamada de cowpox, assemelhava-se à varíola humana pela formação de pústulas (lesões com pus).
Diante dessa observação, em 1796, Jenner inoculou o pus presente em uma lesão de uma ordenhadora chamada Sarah Nelmes, que possuía a doença (cowpox), em um garoto de oito anos de nome James Phipps. Phipps adquiriu a infecção de forma leve e, após dez dias, estava curado. Posteriormente, Jenner inoculou em Phipps pus de uma pessoa com varicela, e o garoto nada sofreu. Surgia aí a primeira vacina.
O médico continuou sua experiência, repetindo o processo em mais pessoas. Em 1798, comunicou sua descoberta em um trabalho intitulado “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola”. Apesar de enfrentar resistência, em pouco tempo, sua descoberta foi reconhecida e espalhou-se pelo mundo. Em 1799, foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e, em 1800, a Marinha britânica começou a adotar a vacinação. A vacina chegou ao Brasil em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena.
A vacinação garante que o indivíduo fique protegido contra uma determinada doença e impede que esta continue propagando-se pela população.
A vacina é uma importante forma de imunização ativa (quando o próprio corpo produz os anticorpos) e baseia-se na introdução do agente causador da doença (atenuado ou inativado) ou substâncias que esses agentes produzem no corpo de uma pessoa de modo a estimular a produção de anticorpos e células de memória pelo sistema imunológico. Por causa da produção de anticorpos e células de memória, a vacina garante que, quando o agente causador da doença infecte o corpo dessa pessoa, ela já esteja preparada para responder de maneira rápida, antes mesmo do surgimento dos sintomas da doença. A vacina é, portanto, uma importante forma de prevenção contra doenças. 
Poliomielite, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola, gripe, febre-amarela, difteria e hepatite B são exemplos de doenças que podem ser prevenidas atualmente pela vacinação.
Qual a importância da vacina?
As vacinas são essenciais para blindar o organismo contra doenças que ameaçam a saúde, em todas as idades. Doenças altamente contagiosas e bastante comuns no passado – como a Difteria, o Tétano, a Paralisia Infantil, o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola – praticamente já não existem mais no Brasil. Isso se justifica graças ao alto índice de vacinação no país, são mais de 90% das crianças já vacinadas.
Mas, atualmente estes índices estão caindo em virtude dos movimentos anti vacinas.
Esses movimentos têm ganhado força devido à autonomia adquirida pela população para a prática não científica da medicina, baseada em fatos não comprovados, via redes sociais ou sites leigos. Os movimentos anti-vacinas vêm ocasionando a desconstrução progressiva da autoridade médica e têm contribuindo bastante para os extremos de negação das evidências científicas.
Dra. Marilene Lucinda, médica responsável pelo serviço de vacinas do Grupo Hermes Pardini ressalta que:
“Nos últimos anos, temos registrado surtos de algumas doenças consideradas já controladas, como o Sarampo, a Caxumba, a Coqueluche, entre outras, e o surgimento de novas enfermidades. Por isso, é muito importante que os adultos também estejam imunizados e mantenham o cartão da vacinação completo”.
A vacinação continua sendo a forma mais segura e eficaz de prevenção, principalmente contra as doenças infectocontagiosas.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças Infecciosas (CDC) defende a importância de um planejamento relacionado à vacinação da família.
Afinal, as vacinas são instrumentos de proteção tanto individual quanto coletiva.
A atualização do cartão vacinal é uma das estratégias mais custo-efetivas para a prevenção de doenças infectocontagiosas.
“É um custo benefício imensurável, pois a prevenção contra as doenças ainda é a melhor opção, uma vez que o tratamento, em muitas situações, é penoso e muito caro, mais até do que a prevenção”, diz a médica do Hermes Pardini.
A recomendação é para caso o adulto não tenha o cartão de vacina e/ou não saiba quais já recebeu, após a avaliação de um especialista, seja imunizado.
Quais são os tipos de vacinas existentes?
As vacinas são compostas por microrganismos inativados ou atenuados e por substâncias que são introduzidas no nosso organismo para estimular a reação do sistema imunológico assim que entrar em contato com um agente causador de doenças.
Existem dois tipos principais de vacinas:
Vacinas do tipo atenuada
São vacinas que apresentam em sua composição organismos vivos causadores de enfermidades que passam por mutação no laboratório para que fiquem fracos.
Desse modo, esses organismos vivos conseguem manter as suas características, mas são incapazes de provocar a doença em pessoas saudáveis.
Geralmente, esse tipo de vacina não precisa ser administrada em muitas doses por ter um resultado duradouro.
Exemplos dessa vacina são as que combatem o Sarampo, Caxumba, Rubéola e Febre Amarela.
Vacinas do tipo inativadas
São vacinas que apresentam em sua composição partes de organismos que não estão mais vivos, como por exemplo, proteínas que são capazes de induzir a produção de anticorpos sem causar doenças.
Em alguns casos específicos, podem exigir várias doses desse tipo de vacina.
As principais vacinas do tipo inativas são: contra Hepatite A e B, Raiva, Meningite, Cólera e Febre Tifóide.
Como as vacinas funcionam?
Para ser nos mantermos saudável nosso corpo tem um sistema de defesa, que responde a qualquer “ataque”.
O sistema imunológico é constituído por barreiras físicas, células e moléculas.
O sistema imunológico é o nosso “antivírus”.
A função básica do sistema imunológico é responder contra substâncias estranhas que venham a penetrar no organismo humano.
Isso significa que nosso sistema imunológico é capaz de reconhecer o que é estranho e o que é próprio do corpo, como um “banco de dados”.
Os mecanismos de defesa do nosso corpo podem ser divididos em três partes:
Barreiras naturais:
Constituídas pela pele, mucosas, por substâncias antimicrobianas presentes nestes locais, pH das secreções do trato digestivo e urogenital, enzimas antimicrobianas presentes na lágrima,
entreoutros, naturalmente servem de barreira impedindo a entrada de micro-organismos em nosso organismo.
Caso ocorra uma invasão, entram em ação outros mecanismos do sistema imunológico, constituído por células especializadas, responsáveis por diferentes processos que visam
destruir ou impedir a proliferação desses agentes infecciosos, sendo os mais comuns os vírus e as bactérias.
Ao ultrapassar as barreiras nat
urais impostas por essa primeira linha de defesa, o próximo mecanismo de defesa do organismo humano é a imunidade inata.
Imunidade inata:
É composta basicamente por células que realizam fagocitose e por substâncias como as proteínas do sistema complemento, que são responsáveis por destruir a membrana de agentes infecciosos, auxiliar no processo de fagocitose e também intensificar o processo inflamatório.
Após algumas horas da infecção, começa a se estabelecer a terceira categoria de mecanismos de proteção anti-infecção, a imunidade específica.
Imunidade específica (adaptativa):
É caracterizada pelo envolvimento de células chamadas linfócitos T e B, pela produção de anticorpos e pelo desenvolvimento da memória imunológica, a qual será responsável por gerar uma reação rápida, intensa e específica num próximo contato com o mesmo micro-organismo.
A imunidade inata tem como função principal de controlar as infecções, de maneira inespecífica, antes que a imunidade adquirida se desenvolva, em outras palavras, refere-se a qualquer resistência naturalmente presente quando um patógeno se apresenta pela primeira vez.
Não requer nenhuma exposição anterior e não se modifica significativamente por meio de exposições repetidas ao patógeno durante a vida do indivíduo.
Já a imunidade adquirida é caracterizada por especificidade e memória.
É mediada por linfócitos B e T e seus produtos (anticorpos e citocinas, respectivamente).
Estas células, ao entrarem em contato com um dado antígeno, produzem uma resposta específica (direcionada ao agente indutor).
O contato repetitivo (reforço) com o mesmo antígeno induz uma resposta cada vez mais vigorosa, quantitativamente (ex. nível elevado de anticorpos) e qualitativamente (velocidade da resposta, tipo de anticorpo produzido, etc.).
Essa resposta baseada em contatos anteriores com a patologia é chamada de memória adquirida.
Uma forma de dar uma ajudinha na “atualização do banco de dados” da memória adquirida do sistema imunológico é a vacina.
Como as vacinas ajudam o sistema imunológico?
As vacinas (do latim vaccinia = vaca) são, geralmente, produzidas a partir de agentes patogênicos (vírus ou bactérias) enfraquecidos, que não possuem a agressividade natural e, portanto, são incapazes de produzir a doença.
As vacinas estimulam o organismo para a produção de anticorpos dirigida, especificamente, contra o agente infeccioso ou contra seus produtos tóxicos.
Quando o indivíduo é vacinado (ou “imunizado”), o seu organismo tem a oportunidade de prevenir a doença sem os riscos da própria infecção.
O organismo do paciente desenvolve proteínas denominadas “anticorpos” ou “imunoglobulinas” que impedem a disseminação do micro-organismo juntamente com outras moléculas e células do organismo.
O sistema imunológico pode induzir “células de memória” que circulam no organismo e guardam na memória como produzir esses anticorpos durante muito tempo, muitas vezes a vida toda.
Desta forma, se o indivíduo for exposto novamente à doença, as células do sistema imune produzirão os anticorpos e serão capazes de inibir os micro-organismos antes de desenvolverem a doença.
Todas as vacinas são iguais?
Embora todas as vacinas tenham a mesma função, a forma como o agente infeccioso se apresenta pode ser diferente.
Vacinas atenuadas
A atenuação é um processo pelo qual a virulência (patogenicidade) do agente infeccioso é reduzida de forma segura, para não causar a doença, mas ao mesmo tempo, é capaz de estimular a resposta imunológica.
O agente patogênico é enfraquecido por meio de passagens por um hospedeiro não natural ou por um meio que lhe seja desfavorável. 
Portanto, quando inoculado num indivíduo, multiplica-se sem causar doença, mas estimulando o sistema imunológico.
Normalmente, estas vacinas são eficazes apenas com uma dose (com exceção das orais).
Exemplos de vacinais virais: febre amarela, sarampo, caxumba, pólio (Sabin), rubéola e varicela zoster (catapora).
Vacina bacteriana: BCG (tuberculose).
Vacinas inativadas ou inertes
O agente infeccioso é inativado, por exemplo, com formaldeído e torna-se incapaz de se multiplicar, mas apresenta sua estrutura e seus componentes, preservando a capacidade de estimular o sistema imunológico.
Vacinas virais: pólio (Salk), raiva e hepatite A.
Vacinas bacterianas: coqueluche, febre tifoide, antraz e cólera.
 Subunidades ou frações do agente infeccioso
Neste tipo de vacina podem ser utilizadas partículas do agente infeccioso fracionadas, toxinas naturais com atividade anulada ou porções capsulares.
A vantagem desta vacina é que são seguras, pois não há possibilidade de causar doença, porém são necessárias doses de reforços para induzir uma resposta imunológica adequada.
Vacinas bacterianas: difteria, tétano, meningite (meningococo) e pneumonia (pneumococo).
Vacina viral: influenza tipo B.
Recombinantes
As vacinas são produzidas por recombinação genética, através da engenharia genética e técnicas de biologia molecular.
Exemplo: hepatite B.
Vacinas conjugadas
As vacinas conjugadas são produzidas para combater diferentes tipos de doenças causadas por bactérias.
Essas bactérias são encapsuladas (possuem capa protetora composta por polissacarídeos (açúcares)).
Para que essas vacinas tenham proteção mais duradoura é preciso que se junte a esta capsula protetora uma proteína.
Exemplo: vacina pneumocócica 23 (protege contra 23 tipos de pneumonia)
Vacinas combinadas
As vacinas combinadas são as vacinas que em uma única dose protege a criança de várias doenças.
Essas vacinas combinadas substituem a aplicação das vacinas em separado, diminuindo os efeitos colaterais, como febre, mal-estar e dor.
Por que as pessoas estão se vacinando menos?
São muitas as hipóteses que ajudam a entender esse preocupante declínio. A primeira delas soa até irônica: as vacinas são vítimas de seu próprio sucesso.
“Muitos pais nunca ouviram falar de pólio, rubéola e difteria. Por essa razão, não levam os filhos para se proteger”, nota o pediatra Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim). Além disso, nosso calendário é tão completo — ao todo, são 19 imunizantes, que previnem 28 doenças — que, só no primeiro ano de vida da criança, os pais são obrigados a ir ao posto nove vezes. E tem quem reclame disso. “Alguns se esquecem ou deixam para depois”, relata Cunha.
Até mudanças no mercado de trabalho têm um dedo nessa história. “Cada vez mais mulheres passaram a trabalhar fora. Como os postos de saúde só funcionam de segunda a sexta, das 8 às 17 horas, nem elas nem os pais têm tempo de imunizar os filhos”, aponta Cristina Albuquerque, chefe de Saúde e Desenvolvimento Infantil do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.
A crise econômica também bagunçou as coisas. “Muitas famílias não têm condições de levar os pequenos até o posto”, conta Cristina.
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Falta de confiança e informação
Uma pesquisa da Faculdade São Leopoldo Mandic, em Campinas (SP), lançou luz sobre as crenças e percepções de parte da população em relação à vacinação infantil. De 352 pessoas entrevistadas, 23% relataram hesitação e 7% recusa em imunizar os filhos. Entre as que demonstraram hesitação, 41% alegaram falta de confiança nas vacinas, 25% duvidaram de sua segurança ou eficácia e 24% admitiram preocupação com eventos adversos, como dor, vermelhidão e inchaço.
Ou seja, uma fração dos cidadãos, sob influência de argumentos errôneos ou fake news, está a um passo de negligenciar as vacinas para seus entes mais queridos. É problema pra família… e pra sociedade toda.
“Quando uma pessoa é imunizada, protege, de forma indireta, as que não foram.É como se formasse um escudo de proteção em torno das que, por motivo de doença ou uso de medicamentos, não podem se vacinar”, esclarece a pediatra Eliane Matos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Biomanguinhos), no Rio de Janeiro.
Doenças mais sazonais e que são evitadas por meio de vacinas também podem surfar na onda do desconhecimento e do medo das picadas. Em fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o risco de uma “terceira onda” de febre amarela no país. Entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, o país registrou 36 casos, com oito mortes.
“Os recentes surtos revelam que certas doenças podem voltar a qualquer momento. Basta aparecerem pessoas infectadas em uma região com baixa cobertura vacinal”, alerta a microbiologista Daniela Rosa, da Sociedade Brasileira de Imunologia.
A gripe, que reaparece anualmente no período de outono e inverno, é outra encrenca que se aproveita dessa corrente de “vacina pra quê?”. Embora o índice nacional de imunização tenha sido atingido, alguns grupos de risco — pessoas com doenças crônicas, crianças e gestantes — e estados ficaram com taxas abaixo do previsto.
Entre os oito estados que não bateram a meta, os que apresentaram a mais baixa cobertura são; Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Convém lembrar que a gripe pode levar a complicações graves, potencialmente fatais.
O vírus das Fake News
Acompanhando a evolução das ferramentas de comunicação, as Fake News vêm ampliando seus impactos no cotidiano das pessoas. Na saúde, o tema é visível ao analisar que parte da redução do índice de vacinação nacional tem sido impactado pelas notícias falsas relacionadas às vacinas. Ao longo dos anos, a disseminação das mentiras e enganos ganharam velocidade e amplitude demandando novas estratégias para levar informação qualificada ao público.
A saúde, sem dúvida, é um dos temas preferidos no universo das Fake News. Os temas apelativos sobre vida e morte, engordar e emagrecer, achados surpreendentes de cura e curiosidades do mundo irreal, entre tantos outros, ganham especial atenção daqueles habituados a compartilhar informações sem a devida checagem. Para se ter uma ideia, desde março, quando o Ministério da Saúde montou um time para acompanhar as notícias falsas nas redes, mais de 185 temas enganosos foram encontrados e replicados entre milhões de usuários.
Compartilhar notícias falsas sobre a saúde, no entanto, não é situação sem consequências. Veja o caso do sarampo no país: 7 mortes e 1.553 casos foram notificados até o dia 28 de agosto. Uma doença completamente evitável. Saber que mortes e casos de doenças podem estar relacionados a má informação sobre a vacina, não é confortante. O imunizante foi acusado nas redes, por exemplo, de causar uma doença mental. Infelizmente, o tema é cíclico e, de tempos em tempos, volta a circular. Saiba: a vacina é segura e a notícia, falsa.
O Ministério da Saúde vinha realizando um rastreamento diário pelo mundo digital. São mais de 7.000 menções sobre o universo da saúde analisados diariamente. Quando uma notícia falsa é encontrada, duas ações podem ser desenvolvidas: 1 – a intervenção direta no perfil de quem compartilhou o dado incorreto, ou 2 – a utilização das plataformas da pasta para dar o conteúdo adequado para a população. Veja que um único card feito pela pasta para negar a existência de um vírus da gripe mutante e mortal gerou mais de 22 mil compartilhamentos, 1.580 comentários, 11.890 reações e um alcance de mais de 2 milhões de usuários. Números grandes para um desafio no mesmo nível.
Nesta semana, mais um passo foi dado para garantir informações confiáveis sobre saúde. O Ministério da Saúde abriu mais um canal direto com o usuário por meio do WhatsApp. A rede é a mais difícil de ser monitorada. Em geral, os profissionais de monitoramento dependem de sua própria rede de conhecidos para receber as Fake News da rede e iniciar uma contrarresposta. O canal tem objetivo de falar diretamente com os usuários. No primeiro dia, foram mais de 100 mensagens, projetando uma potencial média de 3.000 dúvidas por mês.
Então, fica o convite para tirar suas dúvidas sempre que receber algo duvidoso, enviando mensagem para o número (61) 9 9289-4640. Aproveite e passe também esse contato para o sempre polêmico grupo da família. Boa saúde, sem Fake News.
Quais são as vacinas disponíveis na rede pública brasileira.
Crianças
Para vacinar, basta levar a criança a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão/caderneta da criança. O ideal é que cada dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o prazo para alguma dose é importante voltar à unidade de saúde para atualizar as vacinas. A maioria das vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação é destinada a crianças. São 15 vacinas, aplicadas antes dos 10 anos de idade.
Até os seis meses.
BCG (Bacilo Calmette-Guerin)
Previne: formas graves de tuberculose. Trata-se da disseminação da bactéria da tuberculose no sangue, gerando infecção no organismo inteiro e podendo deixar sequelas. Nas crianças, se atingir o cérebro, pode provocar meningite tuberculosa. 
Doses: única, ao nascer. 
Reforços: não são necessários.
Hepatite B 
Previne: contaminação pelo vírus que provoca infecção viral crônica no fígado, que pode levar a câncer ou cirrose. A transmissão pode ocorrer no nascimento, quando o bebê entra em contato com o sangue contaminado da mãe.
Doses: três (ao nascer, um e seis meses).
Reforços: não são necessários. 
Vacina Oral de Rotavírus Humano 
Previne: diarréia por rotavírus. A doença é mais comum do que se imagina, inclusive no Rio Grande do Sul. Trata-se de uma diarréia desencadeada por um vírus, que provoca a perda de líquido, e é um dos maiores causadores de gastroenterites e de óbitos em menores de cinco anos em todo o mundo. Como o vírus só pode ser identificado por meio de exames, quase sempre é diagnosticado como uma diarréia comum.
Doses: duas (aos dois e aos quatro meses).
Reforços: não são necessários.
Penta 
Previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B)
Doses: três (ao nascer, quatro e seis meses).
Reforços: não são necessários. 
Vacina Oral contra Políomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) 
Previne: poliomielite, infecção por um vírus que ataca a medula espinhal e faz com que os músculos, geralmente das pernas, paralisem. É popularmente conhecida como paralisia infantil.
Doses: três (dois, quatro e seis meses).
Reforço: aos 15 meses. Além disso, crianças de zero a quatro anos, 11 meses e 29 dias também devem acompanhar as campanhas nacionais de vacinação, duas vezes por ano.
Tetravalente DTP + Hib 
Previne: difteria, tétano e pertussis (coqueluche), além de meningite e pneumonia, causadas pela bactéria Haemophilus influenza tipo B (Hib). A difteria se apresenta, normalmente, como uma faringo amigdalite (inflamação da garganta com placas de infecção junto às amígdalas), podendo resultar em fechamento da garganta e asfixia. A contaminação do cordão umbilical pode levar a um quadro de tétano neonatal. A coqueluche, nos primeiros seis meses, pode ocasionar apnéia (parada respiratória com diminuição do oxigênio no cérebro). A Haemophilus pode desencadear meningite (infecção das membranas que cobrem o cérebro) e pneumonia (infecção no pulmão). 
Doses: três (aos dois, quatro e seis meses). 
Reforços: dois reforços da DTP, aos 15 meses e entre quatro e seis anos. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda um reforço da Hib, mas o Ministério da Saúde não fornece essa dose. Pais interessados em aplicá-la devem procurar a rede particular. Casos específicos são encaminhados a um Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais.
Pneumocócica conjugada 10-valente 
Previne: a ação de uma bactéria pneumococo, que provoca doenças invasivas como septissemia (infecção no sangue), meningite e pneumonia, e não invasivas, como otite (infecção do ouvido), sinusite (infecção dos seios da face) e bronquite (infecção dos brônquios que provoca crise de tosse). 
Doses:três (aos dois, quatro e seis meses).
Reforços: aos 15 meses.
Meningocócica C (conjugada) 
Previne Doença invasiva causada pela Neisséria meningitidis do sorogrupo C) 
Doses: três (aos três e cinco meses).
 Reforços: aos 12 meses, 11 anos –dose única ou reforço (a depender da situação vacinal anterior). 
De seis meses a um ano.
Febre amarela 
Previne: a doença infecciosa causada por um vírus que ataca o fígado, os rins e o sangue. Entre janeiro e abril, ocorre a maior incidência, pois é quando o mosquito transmissor prolifera. Indicada para pessas que residem ou que irão viajar para área endêmica (Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), área de transição (alguns municípios de Bahia, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e área de risco potencial (alguns municípios de Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais). Deve ser aplicada, no mínimo, 10 dias antes da viagem. 
Doses: crianças a partir dos nove meses podem receber a vacina.
Reforços: a cada 10 anos.
Tríplice viral (SRC) 
Previne: sarampo, rubéola e caxumba. O sarampo é uma doença aguda do sistema respiratório cuja principal complicação é a broncopneumonia. A rubéola apresenta manchas no corpo, e o maior problema está ligado às mulheres que tenham contraído a doença durante a gestação, podendo causar doença congênita no recém-nascido (como surdez). A caxumba é o aumento de volume das glândulas que produzem a saliva localizadas nas partes laterais da face.
Dose: (única) aos 12 meses. 
Reforço: um (entre quatro e seis meses).
Aos 15 meses.
Hepatite A 
Previne contra hepatite tipo A).
Uma dose.
Tetra viral
Previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora). 
Uma dose. 
Aos 04 anos.
Varicela atenuada 
Previne varicela/catapora). 
Uma dose.
Atenção: Crianças de 6 meses a 5 anos (5 anos 11 meses e 29 dias) de idade deverão tomar uma ou duas doses da vacina influenza durante a Campanha Anual de Vacinação da Gripe.
Adolescente
A caderneta de vacinação deve ser frequentemente atualizada. Algumas vacinas só são administradas na adolescência. Outras precisam de reforço nessa faixa etária. Além disso, doses atrasadas também podem ser colocadas em dia. Veja as vacinas recomendadas a adolescentes:
Meninas de 09 a 14 anos.
Hpv
Previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais). 
 2 doses (seis meses de intervalo entre as doses).
Meninos de 11 a 14 anos.
Hpv
Previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais).
 2 doses (seis meses de intervalo entre as doses).
Dos 10 aos 19 anos.
Pneumocócica 23 Valente
Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo)
1 dose (a depender da situação vacinal anterior) - (está indicada para população indígena e grupos-alvo específicos).
Dupla Adulto(dT)
Previne difteria e tétano). 
Reforço a cada 10 anos.
Adulto
É muito importante que os adultos mantenham suas vacinas em dia. Além de se proteger, a vacina também evita a transmissão para outras pessoas que não podem ser vacinadas. Imunizados, familiares podem oferecer proteção indireta a bebês que ainda não estão na idade indicada para receber algumas vacinas, além de outras pessoas que não estão protegidas. Veja lista de vacinas disponibilizadas a adultos de 20 a 59 anos:
Dos 20 aos 59 anos.
Hepatite B 
3 doses (a depender da situação vacinal anterior).
Febre Amarela
 Dose única (a depender da situação vacinal anterior).
Tríplice viral 
Previne sarampo, caxumba e rubéola). 
Verificar a situação vacinal anterior, se nunca vacinado: receber 2 doses (20 a 29 anos) e 1 dose (30 a 49 anos).
Dupla adulto (dT)
Previne difteria e tétano). 
Reforço a cada 10 anos.
Pneumocócica 23 Valente
 Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo). 
 1 dose (Está indicada para população indígena e grupos-alvo específicos).
Idoso
São quatro as vacinas disponíveis para pessoas com 60 anos ou mais, além da vacina anual contra a gripe:
De 60 anos ou mais.
Hepatite B 
3 doses (verificar situação vacinal anterior).
Febre Amarela 
Dose única (verificar situação vacinal anterior).
Dupla Adulto (dT) 
Previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos.
Pneumocócica 23 Valente 
Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – reforço (a depender da situação vacinal anterior) - A vacina está indicada para população indígena e grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas.
Influenza 
Uma dose (anual).
Gestante
A vacina para mulheres grávidas é essencial para prevenir doenças para si e para o bebê. Veja as vacinas indicadas para gestantes.
Hepatite B
3 doses (a depender da situação vacinal anterior).
Dupla Adulto (dT)
Previne difteria e tétano). 
3 doses (a depender da situação vacinal anterior).
dTpa 
(Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto). 
Previne difteria, tétano e coqueluche.
Uma dose a cada gestação a partir da 20ª semana de gestação ou no puerpério (até 45 dias após o parto).
Influenza 
Uma dose (anual).
Conclusão
Através desse trabalho em grupo, pudemos concluir que com o surgimento das vacinas através de pesquisas ao longo dos anos, a vida dos seres humanos tem sido cada vez melhor e com mais saúde, temos essa comprovação em pesquisas realizadas por fontes seguras, que a média de vida da população brasileira e mundial tem aumentado gradativamente, conforme o avanço da área da saúde, seja em vacinas, medicamentos, padronização de cuidados, integralização dos serviços de saúde em geral, por esse motivo nos da área da saúde devemos fazer a nossa parte na conscientização da população em geral quanto a adesão das vacinas já existente e nas que irão surgir ao longo dos anos, na forma principalmente da promoção da saúde e da prevenção das doenças curáveis no pais.
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Referências bibliográficas
www.bio.fiocruz.br
www.brasilescola.uol.com.br
www.ibapcursos.com.br
www.pontobiologia.com.br
www.saude.abril.com.br
www.blog.saude.gov.br
www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao
https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2010/08/conheca-as-vacinas-disponiveis-na-rede-publica-de-saude-3004543.html

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