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SIMULADO AGEPEN RR 3

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1.	 Confira	 seu	nome,	 o	 número	 do	 seu	documento	 e	 o	 número	
de	sua	 inscrição	na	Folha	de	Respostas.	Além	disso,	não	se	
esqueça	de	conferir	seu	Caderno	de	Questões	quanto	a	falhas	
de	impressão	e	de	numeração.	Preencha	os	campos	destina-
dos	à	assinatura	e	ao	número	de	inscrição.	Qualquer	divergên-
cia,	comunique	ao	fiscal.
2.	 O	único	documento	válido	para	avaliação	é	a	Folha	de	Respos-
tas.	Só	é	permitido	o	uso	de	caneta	esferográfica	transparente	
de	cor	azul	ou	preta	para	o	preenchimento	da	Folha	de	Respos-
tas,	que	deve	ser	preenchida	da	seguinte	maneira:	
3.	 O	prazo	de	realização	da	prova	é	de	4	(quatro)	horas,	incluindo	
a	marcação	da	Folha	de	Respostas.	Após	60	(sessenta)	minu-
tos	do	início	da	prova,	o	candidato	estará	liberado	para	utilizar	
o	sanitário	ou	deixar	definitivamente	o	local	de	aplicação,	não	
podendo,	no	entanto,	levar	o	Caderno	de	Questões	e	nenhum	
tipo	de	anotação	de	suas	respostas.
4.	 Ao	término	de	sua	prova,	comunique	ao	fiscal,	devolvendo-lhe	
a	 Folha	 de	 Respostas	 devidamente	 preenchida	 e	 assinada.	
O	 candidato	 poderá	 levar	 consigo	 o	 Caderno	 de	 Questões	
somente	se	aguardar	em	sala	até	o	término	do	prazo	de	reali-
zação	da	prova	estabelecido	em	edital.
5.	 Os	 3	 (três)	 últimos	 candidatos	 só	 poderão	 retirar-se	 da	 sala	
juntos,	após	assinatura	do	Termo	de	Fechamento	do	envelope	
de	retorno.
6.	 As	provas	e	os	gabaritos	preliminares	estarão	disponíveis	no	
site	do	Instituto	AOCP	-	www.institutoaocp.org.br,	no	dia	poste-
rior	à	aplicação	da	prova.	
7.	 O	NÃO	cumprimento	a	qualquer	uma	das	determinações	cons-
tantes	em	Edital,	no	presente	Caderno	ou	na	Folha	de	Respos-
tas	incorrerá	na	eliminação	do	candidato.
AGENTE PENITENCIÁRIO
SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E 
CIDADANIA DE RORAIMA – AGEPEN RR
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO 
NÍVEL MÉDIO – AGENTE PENITENCIÁRIO
Fraudar ou tentar fraudar Concursos Públicos é Crime!
Previsto	no	art.	311	-	A	do	Código	Penal
Português
Nome	do	Candidato Inscrição
Composição do Caderno
Instruções
Raciocínio	 Lógico	 e	
Matemático
Informática
Conhecimentos	Específicos
01	a	10
11	a	15
16	a	20
21	a	50
 � B
as
ea
do
 n
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fo
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de
 p
ro
va
 � a
pl
ica
do
 p
el
a 
ba
nc
a 
AO
CP
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a 
antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas 
UMA resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o 
cartão-resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de 
PREENCHER GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. 
Você deve fazer o cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: 
o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo 
designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma 
determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de 
banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser 
no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso 
de respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso 
responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas 
em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um 
e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura 
Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva 
para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. 
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para retornar a respeito.
Desejamos uma excelente prova!
3AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA 
(Fernando Moura)
TEXTO I
1 	 A	grande	e	principal	tese	de	Paulo	Prado	
–	 tese	perturbadora	–	 residia	na	sua	convic-
ção	 acerca	 da	 tristeza	 como	 traço	 definidor	
do	 caráter	 nacional.	 Tristeza	 resultante	 de	
5 causas	 profundas,	 a	 exemplo	 do	 estilo	 por-
tuguês	 de	 colonizar,	 dos	 povos	 que	 aqui	 se	
mesclaram,	das	atitudes	dos	que	ocuparam	a	
terra,	bem	como	dos	gestos	de	seus	habitan-
tes	originais.	Tristeza	consolidada	pelo	espírito	
10 romântico	de	viver	e	pensar	o	mundo,	consa-
grado	no	século	XIX,	a	ensejar	hipocrisias	e	
a	inibir	iniciativas	criadoras.	Tristeza	alastrada	
pelo	 território,	de	norte	a	sul,	e	a	atravessar	
a	sociedade	de	alto	a	baixo,	ricos	ou	pobres.	
15 Tristeza,	 imobilismo	 e	 arcaísmo	 somente	
superáveis	 por	 meio	 de	 uma	 revolução.
Ronaldo	Vainfas.	In:	Intérpretes	do	Brasil,	v.	II.	Rio	de	Janeiro:	Nova	
Aguilar,	p.	9.
1. Em relação ao texto acima, assinale a op-
ção correta. 
(A)	 Infere-se	do	texto	que	as	diversas	manifes-
tações	de	tristeza	constituem	o	principal	tra-
ço	da	cultura	brasileira.
(B)	 Em	 “A	 grande	 e	 principal	 tese	 de	 Paulo	
Prado	–	tese	perturbadora	–	residia	na	sua	
convicção...”,	 os	 termos	destacados	 exem-
plificam	relações	de	regência	nominal	e	re-
gência	verbal,	respectivamente.
(C)	 Em	 “residia	 na	 sua	 convicção	 acerca	 da	
tristeza	como	traço	definidor	do	caráter	na-
cional”,	os	termos	destacados	são,	sintatica-
mente,	complementos	nominais.
(D)	 O	emprego	de	vírgula	após	“Tristeza”	(linha	
15)	justifica-se	para	isolar	aposto.
(E)	 Em	 “...	 dos	 povos	 que	 aqui	 se	mesclaram	
...”,	 o	 pronome	 átono	 pode	 ser	 deslocado	
para	depois	do	verbo,	sem	prejuízo	para	a	
correção	gramatical.
2. Analise as seguintes afirmações so-
bre o texto. 
I – Na linha 2, a colocação de uma vírgula 
após o segundo travessão é proibida, 
segundo a norma-padrão.
II – Em “...das atitudes dos que ocuparam a 
terra...”, a oração destacada classifica-
-se em subordinada substantiva comple-
tiva nominal cuja preposição que a inicia 
é exigida pela regência de “atitudes”.
III – Segundo o autor do texto, não há dúvida 
de que a tristeza é traço peculiar do ca-
ráter nacional.
Está correto o que se afirma em:
(A)	 I,	II	e	III.
(B)	 I,	apenas.
(C)	 II	e	III,	apenas.
(D)	 I	e	II,	apenas.
(E)	 III,	apenas.
TEXTO II
_________
1 	 No	 Brasil,	 as	 primeiras	 tentativas	 nacio-
nalistas	 ligaram-se	à	declaração	de	indepen-
dência	dos	Estados	Unidos	da	América,	onde	
frutificava,	 no	 campo	 prático,	 a	 propaganda	
5 iniciada	pela	Enciclopédia	e	pelos	livros	incen-
diários	 de	 Voltaire,	 de	 Brissot	 e	 de	 Raynal,	
precursores	 da	 própria	Revolução	Francesa.	
De	1770	a	1800,	as	ideias	prediletas	de	Jean-
-Jacques	inspiraram	e	guiaram	os	movimentos	
10 revolucionários	 franco-americanos:	 sobera-
nia	 do	 povo,	 liberdade	 individual,	 igualdade	
racial	e	política,	infalibilidade	da	nação.	Apare-
cem	na	Proclamação	da	Independência	e	na	
Constituição	da	Virgínia	de	1776,	assim	como	
15 mais	 tarde,	 em	 França,	 na	 Declaração	 dos	
Direitos	 do	 Homem.	Até	 à	 apagada	 existên-
cia	do	Brasil	colonial	chegaram	os	ecos	dessa	
renovação	messiânica	que	abalava	o	mundo.
Idem,	ibidem,	p.	78	(com	adaptações).
4AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
3. Considerando as estruturas linguísticas 
e os sentidos do texto acima, assinale a 
opção incorreta.
(A)	 A	palavra	“messiânica”	(linha	18)	é	acentua-
da	pela	regra	que	orienta	a	acentuação	dos	
vocábulos“período”	e	“álcool”.
(B)	 Não	há	emprego	de	vírgula	após	“messiâni-
ca”	(linha	18)	porque	a	oração	subsequente	
tem	natureza	restritiva.
(C)	 Emprega-se	a	vírgula	após	“América”	(linha	
3)	em	virtude	de	a	oração	subsequente	 ter	
valor	adverbial	ou	circunstancial.
(D)	 O	sinal	de	dois-pontos,	na	linha	10,	introduz	
aposto	enumerativo.
(E)	 Na	linha	2,	o	acento	grave	deve-se	à	presen-
ça	 da	 preposição	 exigida	 pelo	 verbo	 “liga-
ram”	e	do	artigo	definido	feminino	singular.
TEXTO III
1 	 Uma	poética	da	escassez	e	da	negativi-
dade	enuncia-se	em	Vidas Secas	como	uma	
contraposição	 ao	 pitoresco,	 ao	 descritivismo	
e	ao	gosto	 retórico	presentes	na	 tradição	do	
5 romance	 da	 seca,	 desde	 o	 naturalismo	 do	
século	 XIX	 até	 o	 regionalismo	 dos	 anos	 30.	
Além	disso,	o	 romance	oferece	um	ponto	de	
fuga	em	relação	à	maioria	dos	textos	literários	
que,	no	período,	desempenhavam	a	função	de	
10 “desvendamento	social”	do	Brasil,	na	medida	
em	que	problematiza,	com	rigor	incomum,	pres-
supostos	identitários	de	integração	nacional	por	
eles	formulados.	Para	tanto,	desfaz	as	certe-
zas	da	terceira	pessoa	narrativa,	descentrando	
15 sua	onisciência,	e	escolhe	a	 forma	descontí-
nua	como	recurso	de	montagem	textual.
Wander	Melo	Miranda.	In:	Intérpretes	do	Brasil,	v.	II.	Rio	de	Janeiro:	
Nova	Aguilar,	p.	93	(com	adaptações).
4. Com base nas estruturas linguísticas e 
nos sentidos do texto acima, assinale a 
opção correta.
(A)	 Em	“enuncia-se”	(linha	2),	a	palavra	“se”	fun-
ciona	como	partícula	apassivadora,	e	o	trecho	
admite	 a	 substituição	 por	 é enunciado,	 sem	
prejuízo	para	a	correção	gramatical	do	período.
(B)	 A	 substituição	 de	 “que”	 (linha	 9)	 por	 “os	
quais”	 conferiria	 ao	 texto	mais	 clareza	 em	
relação	 ao	 termo	 antecedente	 e	 eliminaria	
qualquer	hipótese	de	ambiguidade.
(C)	 A	 correção	 gramatical	 do	 período	 estaria	
mantida	 caso	 se	 substituísse	 a	 expressão	
“na	medida	em	que”	 (linhas	10	e	11)	por	à 
medida em que.
(D)	 O	 verbo	 “enuncia-se”	 (linha	 2)	 pode	 ser	
substituído	por	“enunciam-se”,	uma	vez	que	
se	relaciona	com	sujeito	anteposto	compos-
to	por	dois	núcleos.
(E)	 O	 termo	 “por	 eles”	 corresponde,	 sintatica-
mente,	ao	agente	da	voz	passiva	em	que	se	
insere.
TEXTO IV
1 	 O	 livro	As Religiões Africanas no Brasil,	
de	 Roger	 Bastide,	 é	 a	 obra	 suprema	 a	 res-
peito	 do	 fenômeno	 religioso	 em	 nosso	 país	
(e	 não	 apenas	 no	 que	 se	 refere	 aos	 cultos	
5 negros),	 cuja	 verdadeira	 natureza,	 aliás,	 é	
mais	 bem	 expressa	 pelo	 subtítulo	 do	 que	
pelo	 título:	 tratam-se	 de	 “sociologias	 das	
interpenetrações	 de	 civilizações”,	 nas	 quais	
as	 religiões	 africanas	 aparecem,	 ao	 mesmo	
10 tempo,	 como	 exemplo	 privilegiado	 e	 como	
elemento	 de	 demonstração	 ilimitadamente	
generalizável;	 no	 caso,	 elas	 importam	 por		
serem	 religiões,	 não	 por	 serem	 africanas,	
sem	prejuízo,	bem	entendido,	de	sua	inegável	
15 individualidade	 como	 religiões	 africanas.
Idem,	ibidem,	p.	431	(com	adaptações).
5. Com base nas estruturas sintático-se-
mânticas do texto acima, assinale a op-
ção correta.
(A)	 Na	linha	12,	a	substituição	do	sinal	de	pon-
to	e	vírgula	por	ponto	final,	com	modificação	
da	minúscula	para	maiúscula	em	“no	caso”,	
promoverá	alteração	nas	relações	semânti-
cas	do	texto.
(B)	 O	pronome	 relativo	 “cuja”	 (linha	5)	estabe-
lece	 relações	 entre	 os	 termos	 “verdadeira	
natureza”	e	“cultos	negros”.
(C)	 Na	 linha	7,	a	 forma	verbal	 “tratam-se”	está	
corretamente	flexionada	no	plural	para	con-
cordar	 com	 “sociologias	 das	 interpenetra-
ções	de	civilizações”.
(D)	 O	trecho	“no	caso,	elas	importam	por	serem	
religiões,	não	por	serem	africanas”	admite	a	
seguinte	reescritura	sem	prejuízo	para	a	cor-
reção	gramatical	e	para	a	coerência	textual:	
“no	 caso,	 elas	 importam	 por	 ser	 religiões,	
não	por	ser	africanas”.
(E)	 As	 duas	 ocorrências	 da	 preposição	 “por”,	
5AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
nas	 linhas	12	e	13,	 introduzem	agentes	da	
voz	passiva.
6. Está inteiramente clara e correta a se-
guinte redação: 
(A)	 Ao	contrário	dos	que	consideram	os	prefá-
cios	tão	inúteis	quanto	inconvenientes,	o	au-
tor	 julga	que	muitas	dessas	apresentações	
são	mais	atraentes	e	substanciosas	do	que	
o	texto	principal.
(B)	 Embora	hajam	apresentações	bem	realiza-
das	 de	 livros,	 é	 indiscutível	 que	 boa	 parte	
delas	primem	pela	 inutilidade,	 inconveniên-
cia	 ou	 mesmo	 assumam	 o	 caráter	 de	 um	
estraga-prazeres.
(C)	 Há	 discordâncias	 quanto	 ao	 valor	 ou	 não	
dos	prefácios,	uma	vez	que	alguns	concor-
dam	com	seu	intento	esclarecedor,	ao	passo	
que	outros	o	negam,	em	razão	de	argumen-
tos	não	valorativos.
(D)	 O	autor	acredita	de	que	a	maioria	dos	pre-
fácios	pode	mesmo	carecer	de	valor,	ainda	
que	em	muitos	casos,	ao	contrário,	se	esta-
belece	uma	utilidade	insuspeita	que	chega	a	
valorizá-lo	mais	que	à	obra.
(E)	 Não	seria	bom	para	um	escritor,	que	viesse	
a	ter	como	autor	de	seu	prefácio	um	colega	
mais	talentoso,	tanto	que	isso	poderia	acar-
retar,	nas	bibliografias,	uma	importância	ex-
clusiva	para	o	texto	introdutório.
7. O verbo indicado entre parênteses deve-
rá flexionar-se de modo a concordar com 
o elemento sublinhado na frase:
(A)	 As	características	a	que	(dever)	atender	um	
prefácio	podem	torná-lo	um	estraga-prazeres.
(B)	 Há	casos	em	que	o	prefácio	se	(revelar)	um	
componente	inteiramente	inútil	de	um	livro.
(C)	 Às	 vezes,	 numa	bibliografia	 (ganhar)	mais	
destaque	as	páginas	de	um	prefácio	do	que	
o	texto	principal	de	um	livro.
(D)	 Não	é	 incomum	que	se	(recorrer)	a	 frases 
de	Machado	de	Assis	para	glosá-las,	dada	a	
graça	que	há	nelas.
(E)	 O	autor	confessa	o	que	a	muitos	(parecer)	
impensável:	 é	 possível	 gostar	mais	 de	 um	
prefácio	do	que	do	restante	da	obra.
8. As lacunas da frase “Um prefácio ...... 
nossa inteira atenção esteja voltada cer-
tamente conterá qualidades ...... força é 
impossível resistir” preenchem-se ade-
quadamente, na ordem dada, pelos se-
guintes elementos:
(A)	 para	o	qual	−	a	cuja
(B)	 ao	qual	−	de	cuja	a
(C)	 com	o	qual	−	por	cuja
(D)	 aonde	−	de	que	a
(E)	 por	onde	−	das	quais	a
9. Quanto à pontuação, a frase inteiramente 
correta é:
(A)	 Já	pela	má	fama	adquirida	já	por	preconcei-
to,	sempre	haverá	por	parte	de	certos	leito-
res,	 alguma	 relutância	 diante	 da	 leitura	 de	
um	prefácio.
(B)	 O	autor	do	 texto	não	hesita	honestamente,	
de	 recorrer	 a	 experiências	 pessoais,	 para	
demonstrar	sua	tese,	favorável	em	boa	parte	
à	existência	mesma	dos	prefácios.
(C)	 A	 escritora	 Cecília	 Meireles	 tão	 talentosa	
quanto	bonita,	é	citada	no	texto	como	parâ-
metro	 de	 excelência,	 na	 comparação	 com	
uma	jovem,	bela	e	pouco	inspirada	poetisa.
(D)	 Muita	gente	acabará	por	confessar	tal	como	
fez	o	autor,	 que	um	prefácio	pode	prender	
nossa	 atenção,	 com	 muito	 mais	 força,	 do	
que	o	texto	principal	de	uma	obra.
(E)	 O	autor	conclui,	não	sem	razão,	que	as	bi-
bliografias	que	indicam	apenas	o	prefácio	de	
uma	obra	permitem	deduzir,	não	há	dúvida,	
que	o	restante	do	livro	não	importa	muito.
10. As regras humanas são falíveis, os homens 
desrespeitam as leis humanas e destituem 
as leis humanas do sentido de uma profunda 
equidade que deveria reger as leis humanas.
Evitam-se as viciosas repetições do perí-
odo acima, substituindo-se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por:
(A)	 desrespeitam	a	elas	−	destituem-nas	−	de-
veria	reger-lhes
(B)	 desrespeitam-lhes	−	as	destituem	−	deveria	
regêlas
(C)	 desrespeitam-nas	 −	 lhes	 destituem	 −	 lhes	
deveria	reger
(D)	 lhes	desrespeitam	−	destituem-lhes	−	deve-
ria	regê-las
(E)	 desrespeitam-nas	−	destituem-nas	−	as	de-
veria	reger
6AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 
(Marcelo Leite)
11. Carlos, João e Pedro são Agentes Peni-
tenciários e cada um tem apenas um filho, 
podendo ser: Ana, Beto e Cláudia, não 
necessariamente nessa ordem. Sabe-se 
também que as proposições a seguir são 
verdadeiras:
 – Ou	Ana	é	filha	deCarlos,	ou	Cláudia	é	
filha	de	Carlos;
 – Ou	Ana	é	filha	de	João,	ou	Beto	é	filho	
de	Pedro;
 – Ou	Cláudia	é	filha	de	Pedro,	ou	Beto	é	
filho	de	Pedro;
 – Ou	Beto	 é	 filho	 de	 João,	 ou	Cláudia	 é	
filha	de	João.
Assim, Ana, Beto e Cláudia são filhos, 
respectivamente, de:
(A)	 Pedro,	João	e	Carlos.
(B)	 Carlos,	João	e	Pedro.
(C)	 Carlos,	Pedro	e	João.
(D)	 João,	Pedro	e	Carlos.
(E)	 Pedro,	Carlos	e	João	
12. Considere a sequência a seguir:
19.683;	2.187;	243;	...
Qual é o 5º termo dessa sequência?
(A)	 2.
(B)	 3.
(C)	 4.
(D)	 5.
(E)	 6.
13. A negação de “Todas as vidas importam” é:
(A)	 Alguma	vida	importa.
(B)	 Nenhuma	vida	importa.
(C)	 Toda	vida	é	importante.
(D)	 Nada	que	é	importante	é	vida.
(E)	 Alguma	vida	não	importa.
14. 3/5 dos Agentes Penitenciários do Pre-
sídio de Roraima são homens, enquanto 
5/7 das mulheres Agentes Penitenciárias 
possuem algum curso superior. A fração 
dos Agentes Penitenciários de Roraima 
que são mulheres e possuem algum cur-
so superior é igual a:
(A)	 .
(B)	 .
(C)	 .
(D)	 .
(E)	 .
15. Uma pesquisa foi realizada entre 1.000 
moradores de Boa Vista sobre o meio de 
transporte que utilizam para ir ao traba-
lho, e o resultado foi o seguinte:
 – 600	utilizam	carro;
 – 500	utilizam	moto;
 – 200	utilizam	outro	meio	de	transporte.
Assim, entre os que participaram da 
pesquisa, o número de moradores de 
Boa Vista que utiliza apenas um meio de 
transporte citado é igual a:
(A)	 500.
(B)	 450.
(C)	 550.
(D)	 800.
(E)	 700.
INFORMÁTICA 
(Maurício Franceschini)
16. O sistema operacional Linux permite in-
serir comandos no modo texto por meio 
do terminal de comandos. Nesse ambien-
te, o superusuário root é identificado por 
meio de um caractere o qual é exibido an-
tes do cursor. Assinale abaixo o referido 
caractere:
(A)	 $
(B)	 #
(C)	 @
(D)	 *
(E)	 %
7AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
17. O Windows 10 possui um recurso que 
permite criar novas áreas de trabalho, al-
ternar entre elas ou ainda alternar entre 
os programas abertos em uma mesma 
desktop. Assinale abaixo o nome do refe-
rido recurso.
(A)	 Cortana.
(B)	 Hub	de	Feedback.
(C)	 Aero	Peek.
(D)	 Visão	de	Tarefas.
(E)	 Flip	3D.
18. Assinale abaixo o componente que deter-
mina a velocidade de processamento da 
CPU, medida em Hz:
(A)	 ULA.
(B)	 Registradores.
(C)	 Clock.
(D)	 Unidade	de	Controle.
(E)	 Memória	Cache.
19. O MS Word possui um recurso que per-
mite copiar a formatação de um item se-
lecionado e aplicá-la em outro. Assinale 
abaixo o nome do referido recurso:
(A)	 Pincel	de	animações.
(B)	 Marca	d’água.
(C)	 Macros.	
(D)	 Tabulação.
(E)	 Pincel	de	formatação.
20. Assinale abaixo a combinação de teclas 
de atalho para inserir a data atual em uma 
célula no MS Excel: 
(A)	 CTRL+	;
(B)	 CTRL+	:
(C)	 CTRL+	*
(D)	 CTRL+	S
(E)	 CTRL+	N
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
DIREITO ADMINISTRATIVO 
(Ricardo Blanco)
21. Assinale a opção correta.
(A)	 É	admitida	a	criação	de	autarquia	por	inicia-
tiva	 de	Deputado	 Federal,	 desde	 que	 este	
encaminhe	o	respectivo	Projeto	de	Lei	à	Câ-
mara	dos	Deputados,	e	que	a	matéria	verse	
estritamente	sobre	a	criação	da	entidade.
(B)	 A	 distribuição	 de	 competências	 a	 órgãos	
subalternos	 despersonalizados,	 como	 as	
secretarias-gerais,	é	modalidade	de	descen-
tralização	de	poder.
(C)	 A	criação	de	empresa	pública	é	um	exemplo	
de	descentralização	de	poder	realizado	por	
meio	de	atos	de	direito	privado,	ainda	que	a	
instituição	da	empresa	pública	dependa	de	
autorização	legislativa.
(D)	 A	investidura	em	empregos	públicos	em	so-
ciedades	 de	 economia	 mista	 depende	 de	
prévia	aprovação	em	concurso	público,	mas	
não	 se	 estende	 a	 esse	 tipo	 de	 emprego	 a	
proibição	 constitucional	 de	 acumulação	 re-
munerada	de	funções	e	cargos	públicos.
(E)	 As	fundações	públicas	não	são	sujeitas	aos	
procedimentos	 licitatórios	 comuns	 aos	 de-
mais	entes	da	Administração	indireta.
22. Assinale a alternativa correta.
(A)	 Segundo	a	Constituição	Federal,	é	permitida	
a	 vinculação	 ou	 equiparação	 de	 quaisquer	
espécies	remuneratórias	para	o	efeito	de	re-
muneração	de	pessoal	do	serviço	público.
(B)	 Segundo	o	STF,	para	acumulação	de	cargos	
públicos	da	área	de	saúde,	não	é	necessário	
observar	o	limite	de	60	horas.
(C)	 As	 funções	 de	 confiança,	 exercidas	 prefe-
rencialmente	 por	 servidores	 ocupantes	 de	
cargo	efetivo,	e	os	cargos	em	comissão,	a	
serem	preenchidos	por	servidores	de	carrei-
ra	 nos	 casos,	 condições	 e	 percentuais	mí-
nimos	previstos	em	lei,	destinam-se	apenas	
às	atribuições	de	direção,	chefia	e	assesso-
ramento.
(D)	 No	 controle	 externo,	 realizado	 pelo	 TCU,	
cabe	o	julgamento	das	contas	apresentadas	
pelo	Presidente	da	República.			
(E)	 No	controle	externo,	não	cabe	ao	TCU	sus-
tar	os	atos	que	possuam	vício	de	legalidade.	
8AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
23. Assinale a alternativa correta em relação 
à Administração Pública:
(A)	 Os	órgãos	públicos	da	Administração	direta,	
autárquica	e	fundacional	são	criados	por	lei,	
não	podendo	ser	extintos	por	meio	de	decre-
to	do	Chefe	do	Poder	Executivo.
(B)	 Segundo	a	teoria	da	imputação,	os	atos	líci-
tos	praticados	pelos	seus	agentes	são	impu-
tados	à	pessoa	 jurídica	à	qual	eles	perten-
cem,	mas	os	atos	ilícitos	são	imputados	aos	
agentes	públicos.
(C)	 Quando	as	atribuições	de	um	órgão	público	
são	delegadas	a	outra	pessoa	jurídica,	com	
vistas	a	otimizar	a	prestação	do	serviço	pú-
blico,	há	desconcentração.
(D)	 Não	 colide	materialmente	 com	a	CF	 a	 de-
terminação	de	que	sejam	previamente	apro-
vadas,	pelo	Poder	Legislativo,	as	indicações	
dos	presidentes	das	entidades	da	Adminis-
tração	Pública	indireta.
(E)	 Devido	 à	 natureza	 privada	 das	 empresas	
públicas	 e	 sociedades	 de	 economia	 mista	
exploradoras	 de	 atividade	 econômica,	 não	
há	espaço	para	que	essas	entidades	sejam	
fiscalizadas	pelo	TCU.
24. Assinale a alternativa incorreta em rela-
ção à responsabilidade civil da Adminis-
tração Pública:
(A)	 A	 morte	 da	 mãe	 de	 Pedro	 foi	 ocasionada	
pela	interrupção	do	fornecimento	de	energia	
elétrica	durante	cirurgia	realizada	em	hospi-
tal	público,	por	falta	de	pagamento.	Por	esse	
motivo,	Pedro	pretende	ingressar	com	ação	
judicial	 de	 reparação	de	danos	materiais	e	
morais	 contra	 a	 concessionária	 de	 serviço	
público	 responsável	 pelo	 fornecimento	 de	
energia	 elétrica.	 Na	 hipótese	 em	 apreço,	
conforme	precedentes	do	STF,	por	não	 ter	
havido	ato	 ilícito	por	parte	da	concessioná-
ria,	não	há	possibilidade	de	se	reconhecer	a	
sua	responsabilidade	civil	objetiva.
(B)	 Segundo	o	STF,	para	a	configuração	da	res-
ponsabilidade	objetiva	do	Estado,	não	é	ne-
cessário	que	o	ato	praticado	seja	ilícito.
(C)	 Como	a	responsabilidade	civil	do	Estado	por	
ato	 danoso	 de	 seus	 prepostos	 é	 objetiva,	
surge	o	dever	de	indenizar	se	restarem	pro-
vados	o	dano	ao	patrimônio	de	outrem	e	o	
nexo	de	causalidade	entre	este	e	o	compor-
tamento	do	preposto.	No	entanto,	o	Estado	
poderá	 afastar	 a	 responsabilidade	 objetiva	
quando	provar	que	o	evento	danoso	resultou	
de	caso	fortuito	ou	de	força	maior,	ou	ocor-
reu	por	culpa	exclusiva	da	vítima.
(D)	 A	responsabilidade	da	Administração	Públi-
ca,	de	acordo	com	a	teoria	do	risco	adminis-
trativo,	 evidencia-se	 na	 obrigação	 que	 tem	
o	Estado	de	 indenizar	o	dano	 injustamente	
sofrido	pelo	particular	–	independentemente	
da	existência	de	falta	do	serviço	e	da	culpa	
do	agente	público	–,	havendo	a	possibilida-
de	de	comprovação	da	culpa	da	vítima	a	fim	
de	atenuar	ou	excluir	a	indenização.
(E)	 Os	atos	das	pessoas	jurídicas	de	direito	pri-
vado	 prestadoras	 de	 serviços	 públicos	 po-
dem	gerar	a	responsabilidade	do	Estado.
DIREITO CONSTITUCIONAL 
(Ricardo Blanco)
25. Assinale a alternativa correta em relação 
aos direitos fundamentais.
(A)	 Nas	empresas	com	mais	de	200	emprega-
dos,	 é	 assegurada	 a	 eleição	 de	 um	 repre-
sentante	 destes,	 com	 a	 finalidade	 exclusi-
va	de	promover-lhes	o	entendimento	direto	
com	os	empregadores.
(B)	 Não	são	privativos	de	brasileironato	os	car-
gos	de	Presidente	e	Vice-Presidente	da	Re-
pública.
(C)	 Os	estados,	o	Distrito	Federal	e	os	municí-
pios	não	poderão	ter	símbolos	próprios.
(D)	 Podem	alistar-se	como	eleitores	os	estran-
geiros	e,	durante	o	período	do	serviço	militar	
obrigatório,	os	conscritos.
(E)	 São	 inelegíveis,	 no	 território	 de	 jurisdição	
do	 titular,	o	cônjuge	e	os	parentes	consan-
guíneos	ou	afins,	até	o	terceiro	grau	ou	por	
adoção,	do	Presidente	da	República,	de	Go-
vernador	de	estado	ou	território,	do	Distrito	
Federal,	 de	 Prefeito	 ou	 de	 quem	 os	 haja	
substituído	 dentro	 dos	 seis	meses	 anterio-
res	ao	pleito,	salvo	se	já	titular	de	mandato	
eletivo	e	candidato	à	reeleição.
9AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
26. Assinale a alternativa correta de acordo 
com a Constituição Federal.
(A)	 O	 Poder	 Legislativo	 é	 exercido	 pelo	 Con-
gresso	Nacional,	que	se	compõe	da	Câmara	
dos	Deputados	e	do	Senado	Federal.
(B)	 O	Senado	Federal	compõe-se	de	represen-
tantes	 dos	 estados	 e	 do	 Distrito	 Federal,	
eleitos	segundo	o	princípio	proporcional.
(C)	 É	 da	 competência	 privativa	 do	 Congresso	
Nacional	resolver	definitivamente	sobre	tra-
tados,	 acordos	 ou	 atos	 internacionais	 que	
acarretem	encargos	ou	compromissos	gra-
vosos	ao	patrimônio	nacional.
(D)	 A	Câmara	dos	Deputados	e	o	Senado	Fe-
deral,	 ou	 qualquer	 de	 suas	 Comissões,	
poderão	 convocar	 Ministro	 de	 Estado	 ou	
quaisquer	 titulares	 de	 órgãos	 diretamente	
subordinados	 à	 Presidência	 da	 República	
para	prestarem,	pessoalmente,	informações	
sobre	 assunto	 previamente	 determinado,	
importando	 crime	 comum	 a	 ausência	 sem	
justificação	adequada.
(E)	 Compete	privativamente	ao	Senado	Federal	
autorizar,	por	dois	terços	de	seus	membros,	
a	 instauração	 de	 processo	 contra	 o	 Presi-
dente	e	o	Vice-Presidente	da	República	e	os	
Ministros	de	Estado.
27. Assinale a alternativa correta de acordo 
com a Constituição Federal.
(A)	 Será	considerado	eleito	Presidente	o	candi-
dato	que,	registrado	por	partido	político,	ob-
tiver	a	maioria	absoluta	de	votos,	não	com-
putados	os	em	branco	e	os	nulos.
(B)	 O	Presidente	e	o	Vice-Presidente	da	Repú-
blica	 tomarão	posse	em	sessão	da	Câma-
ra	 Federal,	 prestando	 o	 compromisso	 de	
manter,	 defender	 e	 cumprir	 a	Constituição,	
observar	as	 leis,	promover	o	bem	geral	do	
povo	brasileiro,	sustentar	a	união,	a	integri-
dade	e	a	independência	do	Brasil.
(C)	 Um	 quarto	 dos	 lugares	 dos	 Tribunais	 Re-
gionais	 Federais,	 dos	 Tribunais	 dos	 Esta-
dos,	e	do	Distrito	Federal	e	Territórios	será	
composto	de	membros	do	Ministério	Público	
com	mais	de	10	anos	de	carreira	e	de	advo-
gados	 de	 notório	 saber	 jurídico	 e	 de	 repu-
tação	ilibada	com	mais	de	10	anos	de	efeti-
va	atividade	profissional,	 indicados	em	lista	
sêxtupla	pelos	órgãos	de	representação	das	
respectivas	classes.
(D)	 Somente	 pelo	 voto	 da	 maioria	 simples	 de	
seus	membros	ou	dos	membros	do	respec-
tivo	órgão	especial	poderão	os	tribunais	de-
clarar	 a	 inconstitucionalidade	 de	 lei	 ou	 ato	
normativo	do	Poder	Público.
(E)	 Ao	Poder	Judiciário	não	é	assegurada	auto-
nomia	administrativa	e	financeira.
DIREITO PENAL 
(Diego Henrique)
28. No conceito analítico de crime, assinale 
a alternativa que se refere à teoria mais 
adotada pela doutrina:
(A)	 Tripartide.
(B)	 Bipartide.
(C)	 Monista.
(D)	 Polipartide.
(E)	 Quadripartide.
29. O excesso, na teoria geral do crime e no 
art. 23 do CP:
(A)	 Aplica-se	a	qualquer	excludente	de	ilicitude,	
desde	que	seja	doloso.
(B)	 Aplica-se	apenas	à	legítima	defesa.
(C)	 Aplica-se	apenas	à	legítima	defesa	e	ao	es-
tado	de	necessidade.
(D)	 Aplica-se	a	 todas	as	excludentes,	podendo	
ser	doloso	ou	culposo.
(E)	 Aplica-se	apenas	aos	casos	de	excesso	cul-
poso.
30. Assinale a alternativa que prevê um cri-
me complexo em sentido amplo:
(A)	 Roubo	simples.
(B)	 Roubo	qualificado	pela	lesão	grave.
(C)	 Extorsão	simples.
(D)	 Extorsão	qualificada	pela	morte.
(E)	 Estupro.
31. Considera-se crime de catálogo:
(A)	 Aquele	premeditado	pelo	agente.
(B)	 Aquele	decorrente	da	reincidência.
(C)	 Aquele	em	que	há	um	ajuste	entre	mais	de	
três	ou	mais	autores.
(D)	 Aquele	em	que	é	admissível	a	interceptação	
telefônica.
(E)	 Aquele	em	que	a	vítima	deu	causa	ao	fato.
10AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
32. Consideram-se hediondos os crimes 
abaixo, exceto:
(A)	 Furto	de	explosivos	ou	de	artefato	análogo	
que	cause	perigo	comum.
(B)	 Roubo	 circunstanciado	pela	 restrição	de	 li-
berdade	da	vítima.
(C)	 Roubo	 circunstanciado	 pelo	 emprego	 de	
arma	de	fogo	de	uso	proibido.
(D)	 Roubo	 circunstanciado	 pelo	 emprego	 de	
arma	de	fogo	de	uso	restrito.
(E)	 Epidemia	com	resultado	morte.
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
(Diego Henrique)
33. São classificações de ação penal, exceto:
(A)	 Ação	penal	pública	subsidiária	da	pública.
(B)	 Ação	penal	privada	subsidiária	da	pública.
(C)	 Ação	penal	de	prevenção	penal.
(D)	 Ação	penal	pública	condicionada	à	 requisi-
ção	do	Ministério	da	Justiça.
(E)	 Ação	penal	de	iniciativa	privada.
34. Sobre competência, marque a alternati-
va correta:
(A)	 A	competência	será,	de	regra,	determinada	
pelo	lugar	do	domicílio	da	vítima.
(B)	 A	competência	será,	de	regra,	determinada	
pelo	lugar	do	domicílio	do	autor.
(C)	 A	competência	será,	de	regra,	determinada	
pelo	 lugar	em	que	se	consumar	a	 infração,	
ou,	no	caso	de	tentativa,	pelo	lugar	em	que	
for	praticado	o	primeiro	ato	de	execução.
(D)	 No	 caso	 de	 crime	 permanente,	 praticado	
em	duas	ou	mais	jurisdições,	a	competência	
será	definida	pela	distribuição.
(E)	 No	caso	de	crime	continuado,	praticado	em	
duas	 ou	 mais	 jurisdições,	 a	 competência	
será	definida	pela	prevenção.
35. Ainda sobre competência, assinale a al-
ternativa que prevê o chamado “foro 
por eleição”:
(A)	 “A”,	deputado,	praticou	um	crime	durante	o	
exercício	 do	mandato	e	em	 razão	de	 suas	
funções.	Nesse	caso,	será	julgado	pelo	Tri-
bunal,	que	funcionará	como	foro	de	eleição.
(B)	 “A”,	vítima,	mudou-se	de	residência	após	o	
início	do	processo	penal	pelo	crime	de	rou-
bo.	Nesse	caso,	o	Juiz	deverá	determinar	o	
foro	de	residência	da	vítima	para	o	prosse-
guimento	do	processo.
(C)	 “A”,	 reincidente,	 foi	condenado	em	 três	co-
marcas	 distintas	 por	 fatos	 distintos.	O	 Juiz	
do	primeiro	julgamento	poderá	avocar	os	de-
mais	processos	para	julgamento	conjunto.
(D)	 “A”,	autor	de	furto,	foi	preso	em	cidade	diver-
sa	da	de	seu	domicílio.	Nesse	caso,	caberá	
o	julgamento	ao	juízo	do	foro	de	eleição,	ou	
seja,	o	de	seu	domicílio.
(E)	 “A”,	vítima	de	calúnia,	que	se	consumou	na	
cidade	de	Iracema,	pode	escolher	ajuizar	a	
queixa-crime	na	cidade	de	Boa	Vista,	onde	
reside	o	autor	do	fato,	“B”.
36. A respeito da Lei n. 9.099/1995, consi-
deram-se infrações de menor poten-
cial ofensivo:
(A)	 As	contravenções	penais	e	os	crimes	a	que	
a	lei	comine	pena	máxima	não	inferior	a	dois	
anos,	cumulada	ou	não	com	multa.
(B)	 Apenas	os	crimes	a	que	a	 lei	comine	pena	
máxima	não	superior	a	dois	anos,	cumulada	
ou	não	com	multa.
(C)	 As	contravenções	penais	e	os	crimes	a	que	
a	lei	comine	pena	máxima	não	superior	a	um	
ano,	salvo	se	cumulada	com	multa.
(D)	 Todos	os	delitos	liliputianos.
(E)	 As	contravenções	penais	e	os	crimes	a	que	
a	 lei	comine	pena	máxima	menor	que	dois	
anos,	cumulada	ou	não	com	multa.
37. João praticou crime de roubo na cidade 
B. Após a subtração da res, João deslo-
cou-se até a cidade C, onde tomou banho 
e trocou de roupa e, em seguida, foi até 
a cidade A, local em que foi capturado 
pela Polícia Civil da cidade B, que estava 
em seu encalço sem interrupção. Nesse 
caso, a lavratura do auto de prisão em fla-
grante caberá
(A)	 à	autoridade	policial	da	cidade	A.
(B)	 à	autoridade	policial	da	cidade	B.
(C)	 à	autoridade	policial	da	cidade	C.
(D)	 às	autoridades	policiais	das	cidades	A	ou	B.
(E)	 às	autoridades	policiais	das	cidades	A,	B	ou	C.
11AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
LEI DE EXECUÇÃO PENAL – 
LEI N. 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984 
(Diego Fontes)
38. Deacordo com a Lei n. 7.210/84 (Lei de 
Execução Penal), assinale a alternati-
va correta:
(A)	 Dentro	dos	estabelecimentos	penais,	serão	
implementados	 Núcleos	 Especializados	 da	
Defensoria	Pública	para	a	prestação	de	as-
sistência	jurídica	integral	e	gratuita	aos	réus,	
sentenciados	em	liberdade,	egressos	e	seus	
familiares,	 sem	 recursos	 financeiros	 para	
constituir	advogado.		
(B)	 De	acordo	com	a	LEP,	em	todos	os	estabele-
cimentos	penais,	haverá	local	apropriado	des-
tinado	ao	atendimento	pelo	Defensor	Público.
(C)	 As	 tarefas	 executadas	 pelo	 preso	 como	
prestação	 de	 serviço	 à	 comunidade	 serão	
remuneradas.
(D)	 O	Centro	de	Observação	destina-se	ao	cum-
primento	de	pena	privativa	de	liberdade,	em	
regime	aberto,	e	da	pena	de	limitação	de	fim	
de	semana.
(E)	 A	pena	privativa	de	liberdade	será	executa-
da	em	forma	progressiva	com	a	transferên-
cia	 para	 regime	menos	 rigoroso,	 a	 ser	 de-
terminado	 pelo	 Juiz,	 quando,	 entre	 outros	
requisitos,	o	preso	tiver	cumprido	ao	menos	
16%	 (dezesseis	 por	 cento)	 da	 pena,	 se	 o	
apenado	for	reincidente	em	crime	cometido	
sem	violência	à	pessoa	ou	grave	ameaça.
39. De acordo com a Lei n. 7.210/1984 (Lei de 
Execução Penal), assinale a alternativa 
incorreta:
(A)	 A	assistência	material	ao	preso	e	ao	interna-
do	 consistirá	 no	 fornecimento	 de	 alimenta-
ção,	vestuário	e	instalações	higiênicas.
(B)	 Existindo	 indícios	 de	 que	 o	 preso	 exerce	
liderança	 em	organização	 criminosa,	 asso-
ciação	criminosa	ou	milícia	privada,	ou	que	
tenha	atuação	criminosa	em	2	(dois)	ou	mais	
estados	da	Federação,	o	regime	disciplinar	
diferenciado	 será	 obrigatoriamente	 cumpri-
do	em	estabelecimento	prisional	federal.
(C)	 O	Estado	deverá	recorrer	à	cooperação	da	
comunidade	nas	atividades	de	execução	da	
pena	e	das	medidas	de	segurança.
(D)	 A	autoridade	administrativa	poderá	decretar	
o	isolamento	preventivo	do	faltoso	pelo	pra-
zo	de	até	30	dias.
(E)	 A	 pena	 privativa	 de	 liberdade	 será	 execu-
tada	 em	 forma	 progressiva	 com	 a	 transfe-
rência	 para	 regime	 menos	 rigoroso,	 a	 ser	
determinado	pelo	Juiz,	entre	outros	requisi-
tos,	quando	o	preso	 tiver	cumprido	ao	me-
nos	60%	(sessenta	por	cento)	da	pena,	se	o	
apenado	for	reincidente	na	prática	de	crime	
hediondo	ou	equiparado.
40. Julgue os itens a seguir à luz da Lei n. 
7.210/84 (Lei de Execução Penal) e da Ju-
risprudência do STJ:
I – O STJ considera que o cometimento de 
falta disciplinar de natureza grave no 
curso da execução penal justifica a exi-
gência de exame criminológico para fins 
de progressão de regime.
II – Segundo a jurisprudência do STJ, é es-
sencial nova oitiva do apenado antes 
da homologação judicial da falta grave, 
mesmo que tenha sido previamente ou-
vido em procedimento administrativo 
disciplinar, em que foram assegurados o 
contraditório e a ampla defesa.
III – O STJ não considera possível a conces-
são de mais de cinco saídas temporárias 
por ano.
(A)	 Nenhum	dos	itens	está	correto.
(B)	 Apenas	o	item	II	está	correto.
(C)	 Os	itens	II	e	III	estão	corretos.
(D)	 Os	itens	I	e	II	estão	corretos.
(E)	 Apenas	o	item	I	está	correto.
12AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS 
DIREITOS HUMANOS 
(Thiago Medeiros)
41. De acordo com o texto da Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, todo ser 
humano tem direito:
(A)	 à	vida,	à	liberdade	e	à	segurança	nacional.
(B)	 à	instrução	superior	gratuita.
(C)	 de	 receber	 dos	 tribunais	 nacionais	 compe-
tentes	remédio	efetivo	para	os	atos	que	vio-
lem	os	direitos	fundamentais	que	lhe	sejam	
reconhecidos	somente	pela	Constituição.
(D)	 em	plena	 igualdade,	a	uma	 justa	e	pública	
audiência	por	parte	de	um	tribunal	indepen-
dente	e	parcial,	para	decidir	sobre	seus	di-
reitos	e	deveres	ou	do	fundamento	de	qual-
quer	acusação	criminal	contra	ele.
(E)	 à	liberdade	de	locomoção	e	residência	den-
tro	das	fronteiras	de	cada	Estado.
42. Assinale a alternativa que não corres-
ponda a um direito ou garantia prevista 
expressamente na Declaração Universal 
dos Direitos Humanos.
(A)	 Todo	 ser	 humano	 tem	 o	 direito	 de	 deixar	
qualquer	país,	 inclusive	o	próprio,	e	a	este	
regressar.
(B)	 O	casamento	não	será	válido,	senão	com	o	
livre	e	pleno	consentimento	dos	nubentes.
(C)	 Todo	ser	humano	tem	direito	à	liberdade	de	
reunião	e	associação	pacífica.
(D)	 A	prisão	ilegal	será	imediatamente	relaxada	
pela	autoridade	judiciária.
(E)	 A	 família	é	o	núcleo	natural	e	 fundamental	
da	sociedade	e	tem	direito	à	proteção	da	so-
ciedade	e	do	Estado.
ESTATUTO DA CRIANÇA 
E DO ADOLESCENTE – 
LEI N. 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 
(Diego Fontes)
43. Divulgar, total ou parcialmente, sem auto-
rização devida, por qualquer meio de co-
municação, nome, ato ou documento de 
procedimento policial, administrativo ou 
judicial relativo a criança ou adolescen-
te a que se atribua ato infracional é uma 
conduta penalizada com: 
(A)	 detenção.
(B)	 reclusão.
(C)	 perda	do	registro	profissional.
(D)	 multa.
(E)	 reclusão	e	multa.
ESTATUTO DO IDOSO – 
LEI N. 10.741, DE 1º DE 
OUTUBRO DE 2003 
(Diego Fontes)
44. Com relação aos crimes previstos na Lei 
n. 10.741/2003, considere:
I – Aos crimes previstos no Estatuto do Ido-
so, mesmo que sujeitos a penas privati-
vas de liberdade superiores a dois anos 
e inferiores a quatro anos, aplicam-se os 
institutos despenalizadores previstos 
na Lei n. 9.099/1995 (Juizados Especiais 
Criminais).
II – Se alguém deixar de prestar assistência 
a idoso, quando for possível fazê-lo sem 
risco pessoal, em situação de iminente 
perigo, cometerá, em tese, crime de me-
nor potencial ofensivo.
III – Constitui crime contra o idoso punível 
com detenção deixar de cumprir, sem 
justo motivo, a execução de ordem judi-
cial expedida nas ações em que for parte 
pessoa idosa.
Assinale a alternativa que contém o(s) 
item(itens) correto(s):
(A)	 Nenhum	dos	itens.
(B)	 I,	II	e	III.
(C)	 I	e	III.
(D)	 I	e	II.
(E)	 II	e	III.
13AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
ESTATUTO DO DESARMAMENTO – 
LEI N. 10.826 DE 22 DE 
DEZEMBRO DE 2003 
(Diego Fontes)
45. Considere que Wingles é ocupante de 
cargo de Policial Legislativo Federal. 
Nessa situação hipotética, a Lei Federal 
n. 10.826/2003 estabelece, expressamen-
te, que Wingles
(A)	 não	tem	direito	a	usar	arma	de	fogo	em	serviço.
(B)	 não	tem	direito	a	porte	de	arma	de	fogo.
(C)	 apenas	pode	utilizar	arma	de	fogo	no	exercí-
cio	de	atividades	policiais	operacionais.
(D)	 apenas	poderá	utilizar	sua	arma	de	fogo	em	
serviço	de	forma	velada.
(E)	 terá	direito	de	portar	arma	de	 fogo	de	pro-
priedade	particular	ou	fornecida	pela	respec-
tiva	instituição,	mesmo	fora	de	serviço.
LEI N. 12.850/2013 
E SUAS ALTERAÇÕES 
(Diego Fontes)
46. Julgue os itens a seguir à luz da Lei n. 
12.850/2013:
I – O Juiz poderá estabelecer os limites da 
ação controlada nos casos de investiga-
ção de crimes organizados.
II – Responde por crime qualificado, previsto 
na Lei n. 12.850/2013, aquele que exerce 
o comando, individual ou coletivo, da or-
ganização criminosa, ainda que não pra-
tique pessoalmente atos de execução.
III – Nos termos da Lei n. 12.850/2013, o acor-
do de colaboração premiada homologa-
do poderá ser rescindido em caso de 
omissão dolosa sobre os fatos objetos 
da colaboração.
Assinale a alternativa que contém o(s) 
item(itens) correto(s): 
(A)	 Nenhum	dos	itens.
(B)	 I,	II	e	III.
(C)	 I	e	III.
(D)	 I	e	II.
(E)	 II	e	III.
LEI N. 9.455/1997 
E SUAS ALTERAÇÕES 
(Diego Fontes)
47. Com relação à Lei n. 9.455/997, julgue os 
itens a seguir:
I – Caso a vítima da tortura seja adolescen-
te, a Lei n. 9.455/1997 deve ser afastada, 
devendo ser aplicado tipo penal especí-
fico previsto no Estatuto da Criança e do 
Adolescente.
II – É inviável a suspensão condicional do 
processo para qualquer dos crimes pre-
vistos na lei.
III – Na modalidade omissiva, trata-se de cri-
me comum.
Assinale a alternativa correta:
(A)	 Apenas	os	itens	I	e	II	estão	certos.
(B)	 Todos	os	itens	estão	certos.
(C)	 Apenas	os	itens	Ie	III	estão	certos.
(D)	 Apenas	o	item	III	está	certo.
(E)	 Todos	os	itens	estão	errados.	
LEI N. 12.846/2013 
E SUAS ALTERAÇÕES 
(Diego Fontes)
48. Julgue os itens a seguir à luz da Lei n. 
12.846/2013:
I – A celebração do acordo de leniência 
isentará a pessoa jurídica, entre outras 
sanções, da proibição de receber incen-
tivos, subsídios, subvenções, doações 
ou empréstimos de órgãos ou entidades 
públicas e de instituições financeiras pú-
blicas ou controladas pelo poder públi-
co, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máxi-
mo de 5 (cinco) anos.
II – De acordo com a Lei n. 12.846/2013, não 
importará em reconhecimento da prática 
do ato ilícito investigado a proposta de 
acordo de leniência rejeitada.
III – No processo administrativo para apura-
ção de responsabilidade, será concedi-
do à pessoa jurídica prazo de 15 (quinze) 
dias para defesa, contados a partir da 
intimação.
14AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
Assinale a alternativa que contém o(s) 
item(itens) correto(s):
(A)	 Nenhum	dos	itens.
(B)	 I,	II	e	III.
(C)	 I	e	III.
(D)	 I	e	II.
(E)	 II	e	III.
LEI N. 13.869/2019 
(Diego Fontes)
49. No dia 27 de julho de 2020, às 02h45 da 
madrugada, determinada viatura com 
dois policiais foi acionada para verificar 
uma ocorrência de perturbação do sos-
sego alheio. No local havia aglomeração 
com 40 pessoas alcoolizadas e som em 
alto volume. Ao chegarem ao local, os 
policiais foram desacatados e agredidos 
por um homem e uma mulher. Dada a 
voz de prisão contra ambos, os policiais 
não puderam esperar a chegada de ou-
tra guarnição policial por conta da reação 
hostil das outras pessoas, e colocaram 
o homem e a mulher presos no mesmo 
compartimento constritivo da viatura. 
Nessa situação:
(A)	 os	policiais	cometeram	crime	de	abuso	de	au-
toridade,	pois	mantiveram	presos	de	ambos	
os	sexos	no	mesmo	espaço	de	confinamento.
(B)	 os	policiais	cometeram	crime	de	prevaricação.
(C)	 os	policiais	praticaram	o	crime	de	concussão.
(D)	 os	policiais	não	praticaram	crime	de	abuso	
de	autoridade,	tendo	em	vista	a	ausência	de	
dolo	específico.
(E)	 os	policiais	agiram	em	legítima	defesa.
 
LEI N. 8.429/1992 
E SUAS ALTERAÇÕES 
(Ricardo Blanco)
50. Julgue o item em relação à Lei n. 
8.429/1992:
(A)	 Constitui	crime	a	 representação	por	ato	de	
improbidade	contra	agente	público	ou	tercei-
ro	beneficiário	quando	o	autor	da	denúncia	o	
sabe	inocente.	Pena:	detenção	de	seis	a	oito	
meses	e	multa.
(B)	 A	autoridade	judicial	ou	administrativa	com-
petente	poderá	determinar	o	afastamento	do	
agente	 público	 do	 exercício	 do	 cargo,	 em-
prego	ou	função,	sem	prejuízo	da	remunera-
ção,	quando	a	medida	se	fizer	necessária	à	
instrução	processual.
(C)	 A	aplicação	das	sanções	previstas	nessa	lei	
depende	da	efetiva	 ocorrência	 de	dano	ao	
patrimônio	público,	salvo	quanto	à	pena	de	
ressarcimento.
(D)	 As	 ações	 destinadas	 a	 levar	 a	 efeitos	 as	
sanções	previstas	nessa	lei	podem	ser	pro-
postas	até	três	anos	após	o	término	do	exer-
cício	de	mandato,	de	cargo	em	comissão	ou	
de	função	de	confiança.
(E)	 A	 ação	 principal,	 que	 terá	 o	 rito	 sumário,	
será	 proposta	 pelo	 Ministério	 Público	 ou	
pela	pessoa	jurídica	 interessada,	dentro	de	
30	dias	da	efetivação	da	medida	cautelar.
 � SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E 
 � CIDADANIA DE RORAIMA – AGEPEN RR
 �
 � SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO
NÍVEL MÉDIO
 � Gabarito 
AGENTE PENITENCIÁRIO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
C B C E D A C A E E C B E D A B D C E A C B A A A
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
A A A D E D A D E E D A B D E E D D E E C E D D B
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17AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA 
(Fernando Moura)
TEXTO I
1 	 A	grande	e	principal	tese	de	Paulo	Prado	
–	 tese	perturbadora	–	 residia	na	sua	convic-
ção	 acerca	 da	 tristeza	 como	 traço	 definidor	
do	 caráter	 nacional.	 Tristeza	 resultante	 de	
5 causas	 profundas,	 a	 exemplo	 do	 estilo	 por-
tuguês	 de	 colonizar,	 dos	 povos	 que	 aqui	 se	
mesclaram,	das	atitudes	dos	que	ocuparam	a	
terra,	bem	como	dos	gestos	de	seus	habitan-
tes	originais.	Tristeza	consolidada	pelo	espírito	
10 romântico	de	viver	e	pensar	o	mundo,	consa-
grado	no	século	XIX,	a	ensejar	hipocrisias	e	
a	inibir	iniciativas	criadoras.	Tristeza	alastrada	
pelo	 território,	de	norte	a	sul,	e	a	atravessar	
a	sociedade	de	alto	a	baixo,	ricos	ou	pobres.	
15 Tristeza,	 imobilismo	 e	 arcaísmo	 somente	
superáveis	 por	 meio	 de	 uma	 revolução.
Ronaldo	Vainfas.	In:	Intérpretes	do	Brasil,	v.	II.	Rio	de	Janeiro:	Nova	
Aguilar,	p.	9.
1. Em relação ao texto acima, assinale a op-
ção correta. 
(A)	 Infere-se	do	texto	que	as	diversas	manifes-
tações	de	tristeza	constituem	o	principal	tra-
ço	da	cultura	brasileira.
(B)	 Em	 “A	 grande	 e	 principal	 tese	 de	 Paulo	
Prado	–	tese	perturbadora	–	residia	na	sua	
convicção...”,	 os	 termos	destacados	 exem-
plificam	relações	de	regência	nominal	e	re-
gência	verbal,	respectivamente.
(C)	 Em	 “residia	 na	 sua	 convicção	 acerca	 da	
tristeza	como	traço	definidor	do	caráter	na-
cional”,	os	termos	destacados	são,	sintatica-
mente,	complementos	nominais.
(D)	 O	emprego	de	vírgula	após	“Tristeza”	(linha	
15)	justifica-se	para	isolar	aposto.
(E)	 Em	 “...	 dos	 povos	 que	 aqui	 se	mesclaram	
...”,	 o	 pronome	 átono	 pode	 ser	 deslocado	
para	depois	do	verbo,	sem	prejuízo	para	a	
correção	gramatical.
Letra c.
(A)	 Errado.	A	 tristeza	 como	 traço	 definidor	 do	
caráter	 nacional	 é	 uma	 tese	 de	 Paulo	 Prado,	
e	não	uma	dedução	ou	 inferência	do	 texto:	 “A	
grande	e	principal	tese de Paulo Prado	–	tese	
perturbadora	–	 residia	na	sua	convicção	acer-
ca	 da	 tristeza	 como	 traço	 definidor	 do	 caráter	
nacional”.	
(B)	 Errado.	 Em	 “A	 grande	 e	 principal	 tese	 de	
Paulo	 Prado	 (relação	 subjetiva:	 Paulo	 Prado	
desenvolveu	a	tese/adjunto adnominal)	–	tese	
perturbadora	–	residia	na	sua	convicção...	(ob-
jeto	indireto/regência	verbal)”,	o	primeiro	termo	
destacado	não	exemplifica	relação	de	regência	
nominal	(somente	exemplificaria	se	fosse	com-
plemento	nominal).
(C)	Certo.	Em	 “residia	na	sua	convicção	 (abs-
trato)	 acerca	 da	 tristeza	 (relação	 completiva:	
a	convicção	recai	sobre	a	 tristeza)	como	traço	
definidor	 (adjetivo	cognato	de	definir)	do	cará-
ter	nacional	(relação	completiva:	a	ideia	de	de-
finir	recai	sobre	o	caráter	nacional)”,	os	termos	
destacados	 são,	 sintaticamente,	 complemen-
tos	nominais.
(D)	Errado.	O	emprego	de	vírgula	após	“Triste-
za”	(linha	15)	justifica-se	para	separar	os	núcle-
os	enumerados.
(E)	Errado.	Em	“...	dos	povos	que aqui	se	mes-
claram	...”,	o	pronome	átono	não	pode	ser	des-
locado	para	depois	do	verbo,	sem	prejuízo	para	
a	correção	gramatical,	porque	o	pronome	relati-
vo	e	o	advérbio	são	fatores	de	próclise.
2. Analise as seguintes afirmações so-
bre o texto. 
I – Na linha 2, a colocação de uma vírgula 
após o segundo travessão é proibida, 
segundo a norma-padrão.
II – Em “...das atitudes dos que ocuparam a 
terra...”, a oração destacada classifica-
-se em subordinada substantiva comple-
tiva nominal cuja preposição que a inicia 
é exigida pela regência de “atitudes”.
III – Segundo o autor do texto, não há dúvida 
de que a tristeza é traço peculiar do ca-
ráter nacional.
Está correto o que se afirma em:
(A)	 I,	II	e	III.
(B)	 I,	apenas.
(C)	 II	e	III,	apenas.
(D)	 I	e	II,	apenas.
(E)	 III,	apenas.
18AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
Letra b.
I.	Certo.	Na	linha	2,	a	colocação	de	uma	vírgula	
após	o	segundo	travessão	é	proibida,	segundo	
a	norma-padrão,	porque	não	se	separa	o	sujei-
to	do	verbo.
II.	 Errado.	 Em	 “...das	 atitudes	 dos	 (daqueles)	
que	 (os	 quais)	 ocuparam	 a	 terra...”,	 a	 oração	
destacada,	 introduzida	 pelo	 pronome	 relativo,	
classifica-se	em	subordinada	adjetiva	restritiva.
III.	Errado.	Segundo	Paulo Prado	(e	não	o	au-
tor	do	texto),	não	há	dúvida	de	que	a	tristeza	é	
traçopeculiar	 do	 caráter	 nacional.	 (Que	 raiva,	
Fernando	Moura!)
TEXTO II
_________
1 	 No	 Brasil,	 as	 primeiras	 tentativas	 nacio-
nalistas	 ligaram-se	à	declaração	de	indepen-
dência	dos	Estados	Unidos	da	América,	onde	
frutificava,	 no	 campo	 prático,	 a	 propaganda	
5 iniciada	pela	Enciclopédia	e	pelos	livros	incen-
diários	 de	 Voltaire,	 de	 Brissot	 e	 de	 Raynal,	
precursores	 da	 própria	Revolução	Francesa.	
De	1770	a	1800,	as	ideias	prediletas	de	Jean-
-Jacques	inspiraram	e	guiaram	os	movimentos	
10 revolucionários	 franco-americanos:	 sobera-
nia	 do	 povo,	 liberdade	 individual,	 igualdade	
racial	e	política,	infalibilidade	da	nação.	Apare-
cem	na	Proclamação	da	Independência	e	na	
Constituição	da	Virgínia	de	1776,	assim	como	
15 mais	 tarde,	 em	 França,	 na	 Declaração	 dos	
Direitos	 do	 Homem.	Até	 à	 apagada	 existên-
cia	do	Brasil	colonial	chegaram	os	ecos	dessa	
renovação	messiânica	que	abalava	o	mundo.
Idem,	ibidem,	p.	78	(com	adaptações).
3. Considerando as estruturas linguísticas 
e os sentidos do texto acima, assinale a 
opção incorreta.
(A)	 A	palavra	“messiânica”	(linha	18)	é	acentua-
da	pela	regra	que	orienta	a	acentuação	dos	
vocábulos	“período”	e	“álcool”.
(B)	 Não	há	emprego	de	vírgula	após	“messiâni-
ca”	(linha	18)	porque	a	oração	subsequente	
tem	natureza	restritiva.
(C)	 Emprega-se	a	vírgula	após	“América”	(linha	
3)	em	virtude	de	a	oração	subsequente	 ter	
valor	adverbial	ou	circunstancial.
(D)	 O	sinal	de	dois-pontos,	na	linha	10,	introduz	
aposto	enumerativo.
(E)	 Na	linha	2,	o	acento	grave	deve-se	à	presen-
ça	 da	 preposição	 exigida	 pelo	 verbo	 “liga-
ram”	e	do	artigo	definido	feminino	singular.
Letra c.
(A)	 Certo.	A	 palavra	 “mes/si/â/ni/ca”	 (proparo-
xítona)	 é	 acentuada	 pela	 regra	 que	 orienta	 a	
acentuação	dos	vocábulos	“pe/rí/o/do”	e	“ál/co/
ol”	(proparoxítonas).
(B)	 Certo.	 Não	 há	 emprego	 de	 vírgula	 após	
“messiânica”	(linha	18)	porque	a	oração	subse-
quente,	introduzida	pelo	pronome	relativo	“que”,	
tem	natureza	restritiva.
(C)	Errado.	Emprega-se	a	vírgula	após	“Améri-
ca”	(linha	3)	em	virtude	de	a	oração	subsequen-
te,	 introduzida	 pelo	 pronome	 relativo	 “onde”,	
que	retoma	EUA,	ter	valor	adjetivo-explicativo.
(D)	Certo.	O	sinal	de	dois-pontos,	na	 linha	10,	
introduz	aposto	enumerativo	 (reitera,	 reforça	e	
enumera	“ideias”).
(E)	Certo.	Na	 linha	2,	o	acento	grave	deve-se	
à	 presença	 da	 preposição	 exigida	 pelo	 verbo	
“ligaram”	e	do	artigo	definido	feminino	singular.
TEXTO III
1 	 Uma	poética	da	escassez	e	da	negativi-
dade	enuncia-se	em	Vidas Secas	como	uma	
contraposição	 ao	 pitoresco,	 ao	 descritivismo	
e	ao	gosto	 retórico	presentes	na	 tradição	do	
5 romance	 da	 seca,	 desde	 o	 naturalismo	 do	
século	 XIX	 até	 o	 regionalismo	 dos	 anos	 30.	
Além	disso,	o	 romance	oferece	um	ponto	de	
fuga	em	relação	à	maioria	dos	textos	literários	
que,	no	período,	desempenhavam	a	função	de	
10 “desvendamento	social”	do	Brasil,	na	medida	
em	que	problematiza,	com	rigor	incomum,	pres-
supostos	identitários	de	integração	nacional	por	
eles	formulados.	Para	tanto,	desfaz	as	certe-
zas	da	terceira	pessoa	narrativa,	descentrando	
15 sua	onisciência,	e	escolhe	a	 forma	descontí-
nua	como	recurso	de	montagem	textual.
Wander	Melo	Miranda.	In:	Intérpretes	do	Brasil,	v.	II.	Rio	de	Janeiro:	
Nova	Aguilar,	p.	93	(com	adaptações).
19AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
4. Com base nas estruturas linguísticas e 
nos sentidos do texto acima, assinale a 
opção correta.
(A)	 Em	“enuncia-se”	(linha	2),	a	palavra	“se”	fun-
ciona	como	partícula	apassivadora,	e	o	tre-
cho	admite	a	substituição	por	é enunciado,	
sem	prejuízo	para	a	correção	gramatical	do	
período.
(B)	 A	 substituição	 de	 “que”	 (linha	 9)	 por	 “os	
quais”	 conferiria	 ao	 texto	mais	 clareza	 em	
relação	 ao	 termo	 antecedente	 e	 eliminaria	
qualquer	hipótese	de	ambiguidade.
(C)	 A	 correção	 gramatical	 do	 período	 estaria	
mantida	 caso	 se	 substituísse	 a	 expressão	
“na	medida	em	que”	 (linhas	10	e	11)	por	à 
medida em que.
(D)	 O	 verbo	 “enuncia-se”	 (linha	 2)	 pode	 ser	
substituído	por	“enunciam-se”,	uma	vez	que	
se	relaciona	com	sujeito	anteposto	compos-
to	por	dois	núcleos.
(E)	 O	 termo	 “por	 eles”	 corresponde,	 sintatica-
mente,	ao	agente	da	voz	passiva	em	que	se	
insere.
Letra e.
(A)	Errado.	Em	“enuncia-se”	(linha	2),	a	palavra	
“se”	funciona	como	partícula	apassivadora,	e	o	
trecho	admite	a	substituição	por	é enunciada:	
uma	poética	é enunciada.
(B)	Errado.	A	substituição	de	“que”	(linha	9)	por	
“os	 quais”	 não	 conferiria	 ao	 texto	mais	 clareza	
em	relação	ao	termo	antecedente.	O	verbo	“de-
sempenhavam”,	no	plural,		já	elimina	qualquer	hi-
pótese	de	ambiguidade:	o	pronome	relativo	“que”	
só	pode	ter	como	referente	“os	textos	literários”.
(C)	 Errado.	A	 correção	 gramatical	 do	 período	
não	estaria	mantida	caso	se	substituísse	a	ex-
pressão	“na	medida	em	que	(locução	conjuntiva	
causal)”	por	à medida em que (locução con-
juntiva inexistente).	Existe	a	locução	conjunti-
va	“à	medida	que”,	com	valor	proporcional.	
(D)	Errado.	O	verbo	“enuncia-se”	(linha	2)	não	
pode	 ser	 substituído	 por	 “enunciam-se”,	 uma	
vez	que	se	relaciona	com	sujeito	anteposto	sim-
ples	(apresenta	apenas	um	núcleo):	Uma poéti-
ca da escassez e da negatividade. 
(E)	Certo.	O	termo	“por	eles”	corresponde,	sinta-
ticamente,	ao	agente	da	voz	passiva	em	que	se	
insere:	 “pressupostos	 identitários	de	 integração	
nacional	(sujeito)	(foram)	formulados	(voz	passi-
va	analítica)	por eles	(agente	dessa	voz	passiva).
TEXTO IV
1 	 O	 livro	As Religiões Africanas no Brasil,	
de	 Roger	 Bastide,	 é	 a	 obra	 suprema	 a	 res-
peito	 do	 fenômeno	 religioso	 em	 nosso	 país	
(e	 não	 apenas	 no	 que	 se	 refere	 aos	 cultos	
5 negros),	 cuja	 verdadeira	 natureza,	 aliás,	 é	
mais	 bem	 expressa	 pelo	 subtítulo	 do	 que	
pelo	 título:	 tratam-se	 de	 “sociologias	 das	
interpenetrações	 de	 civilizações”,	 nas	 quais	
as	 religiões	 africanas	 aparecem,	 ao	 mesmo	
10 tempo,	 como	 exemplo	 privilegiado	 e	 como	
elemento	 de	 demonstração	 ilimitadamente	
generalizável;	 no	 caso,	 elas	 importam	 por		
serem	 religiões,	 não	 por	 serem	 africanas,	
sem	prejuízo,	bem	entendido,	de	sua	inegável	
15 individualidade	 como	 religiões	 africanas.
Idem,	ibidem,	p.	431	(com	adaptações).
5. Com base nas estruturas sintático-se-
mânticas do texto acima, assinale a op-
ção correta.
(A)	 Na	linha	12,	a	substituição	do	sinal	de	pon-
to	e	vírgula	por	ponto	final,	com	modificação	
da	minúscula	para	maiúscula	em	“no	caso”,	
promoverá	alteração	nas	relações	semânti-
cas	do	texto.
(B)	 O	pronome	 relativo	 “cuja”	 (linha	5)	estabe-
lece	 relações	 entre	 os	 termos	 “verdadeira	
natureza”	e	“cultos	negros”.
(C)	 Na	 linha	7,	a	 forma	verbal	 “tratam-se”	está	
corretamente	flexionada	no	plural	para	con-
cordar	 com	 “sociologias	 das	 interpenetra-
ções	de	civilizações”.
(D)	 O	trecho	“no	caso,	elas	importam	por	serem	
religiões,	não	por	serem	africanas”	admite	a	
seguinte	reescritura	sem	prejuízo	para	a	cor-
reção	gramatical	e	para	a	coerência	textual:	
“no	 caso,	 elas	 importam	 por	 ser	 religiões,	
não	por	ser	africanas”.
(E)	 As	 duas	 ocorrências	 da	 preposição	 “por”,	
nas	 linhas	12	e	13,	 introduzem	agentes	da	
voz	passiva.
Letra d.
(A)	Errado.	Na	linha	12,	a	substituição	do	sinal	
de	ponto	e	vírgula	por	ponto	final,	com	modifica-
ção	da	minúscula	para	maiúscula	em	“no	caso”,	
não	promoverá	alteração	nas	relações	semân-
ticas	do	texto.
20AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
(B)	Errado.	O	pronome	relativo	 “cuja”	 (linha	5)	
estabelece	relações	entre	os	termos	“verdadeira	
natureza”	e	“fenômeno	religioso	em	nosso	país”.
(C)	Errado.	Na	linha	7,	a	forma	verbal	“tratam-
-se”	está	 incorretamente	flexionada	no	plural,	
porque	não	pode	concordar	com	“de	sociologias	
das	interpenetrações	de	civilizações	(objeto	in-
direto)”.	 Estrutura	 correta:	 “trata-se	 de	 socio-
logias...”.
(D)	Certo.	O	trecho	“no	caso,	elas	importam	por 
serem	religiões,	não	por serem	africanas”ad-
mite	a	seguinte	reescritura	sem	prejuízo	para	a	
correção	gramatical	e	para	a	coerência	textual:	
“no	caso,	elas	importam	por ser	religiões,	não	
por ser	africanas”.	Quando	o	infinitivo	vem	pre-
cedido	de	preposição,	e	o	referente	é	plural,	a	
língua	admite	duas	formas	de	concordância.
(E)	Errado.	As	duas	ocorrências	da	preposição	
“por”,	 nas	 linhas	 12	 e	 13,	 introduzem	orações	
adverbiais	 causais	 (porque	 são	 religiões,	 não	
porque	são	africanas).
6. Está inteiramente clara e correta a se-
guinte redação: 
(A)	 Ao	contrário	dos	que	consideram	os	prefá-
cios	tão	inúteis	quanto	inconvenientes,	o	au-
tor	 julga	que	muitas	dessas	apresentações	
são	mais	atraentes	e	substanciosas	do	que	
o	texto	principal.
(B)	 Embora	hajam	apresentações	bem	realiza-
das	 de	 livros,	 é	 indiscutível	 que	 boa	 parte	
delas	primem	pela	 inutilidade,	 inconveniên-
cia	 ou	 mesmo	 assumam	 o	 caráter	 de	 um	
estraga-prazeres.
(C)	 Há	 discordâncias	 quanto	 ao	 valor	 ou	 não	
dos	prefácios,	uma	vez	que	alguns	concor-
dam	com	seu	intento	esclarecedor,	ao	passo	
que	outros	o	negam,	em	razão	de	argumen-
tos	não	valorativos.
(D)	 O	autor	acredita	de	que	a	maioria	dos	pre-
fácios	pode	mesmo	carecer	de	valor,	ainda	
que	em	muitos	casos,	ao	contrário,	se	esta-
belece	uma	utilidade	insuspeita	que	chega	a	
valorizá-lo	mais	que	à	obra.
(E)	 Não	seria	bom	para	um	escritor,	que	viesse	
a	ter	como	autor	de	seu	prefácio	um	colega	
mais	talentoso,	tanto	que	isso	poderia	acar-
retar,	nas	bibliografias,	uma	importância	ex-
clusiva	para	o	texto	introdutório.
Letra a.
(A)	Certo.	Ao	contrário	dos	que	consideram	os	
prefácios	 tão	 inúteis	 quanto	 inconvenientes,	 o	
autor	 julga	 que	 muitas	 dessas	 apresentações	
são	mais	 atraentes	 e	 substanciosas	 do	 que	 o	
texto	principal.
(B)	Errado.	Embora	haja (verbo “haver”, nes-
se caso, é impessoal)	apresentações	bem	re-
alizadas	de	 livros,	é	 indiscutível	que	boa	parte	
delas	 primem	 pela	 inutilidade,	 inconveniência	
ou	 mesmo	 assumam	 o	 caráter	 de	 um	 estra-
ga-prazeres.
(C)	Errado.	Falta	clareza	em:	“Há	discordâncias	
quanto	ao	valor	ou	não	dos	prefácios,	uma	vez	
que	alguns	concordam	com	seu	intento	esclare-
cedor,	ao	passo	que	outros	o	negam,	em	razão	
de	argumentos	não	valorativos”.
(D)	Errado.	O	autor	acredita	(em) que	a	maio-
ria	dos	prefácios	pode	mesmo	carecer	de	valor,	
ainda	que,	em	muitos	casos,	ao	contrário,	se	es-
tabelece	uma	utilidade	insuspeita	que	chega	a	
valorizá-lo	(?)	mais	que	a obra.
(E)	 Errado.	 Não	 seria	 bom	 para	 um	 escritor, 
(elimine	essa	vírgula:	a	oração	subsequente	é	
subjetiva)	que	viesse	a	 ter	como	autor	de	seu	
prefácio	 um	 colega	 mais	 talentoso,	 tanto	 que	
isso	 poderia	 acarretar,	 nas	 bibliografias,	 uma	
importância	exclusiva	para	o	texto	introdutório.
7. O verbo indicado entre parênteses deve-
rá flexionar-se de modo a concordar com 
o elemento sublinhado na frase:
(A)	 As	características	a	que	(dever)	atender	um	
prefácio	podem	torná-lo	um	estraga-prazeres.
(B)	 Há	casos	em	que	o	prefácio	se	(revelar)	um	
componente	inteiramente	inútil	de	um	livro.
(C)	 Às	 vezes,	 numa	bibliografia	 (ganhar)	mais	
destaque	as	páginas	de	um	prefácio	do	que	
o	texto	principal	de	um	livro.
(D)	 Não	é	 incomum	que	se	(recorrer)	a	 frases 
de	Machado	de	Assis	para	glosá-las,	dada	a	
graça	que	há	nelas.
(E)	 O	autor	confessa	o	que	a	muitos	(parecer)	
impensável:	 é	 possível	 gostar	mais	 de	 um	
prefácio	do	que	do	restante	da	obra.
Letra c.
(A)	As	características	a	que	(deve)	atender	um	
prefácio	 podem	 torná-lo	 um	 estraga-prazeres	
(um	prefácio	deve	atender).
21AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
(B)	Há	casos	em	que	o	prefácio	se	(revela)	um	
componente	inteiramente	inútil	de	um	livro	(um	
prefácio	se	revela).
(C)	Às	vezes,	numa	bibliografia	(ganham)	mais	
destaque	as	páginas	de	um	prefácio	do	que	o	
texto	principal	de	um	 livro	 (as	páginas	 de	um	
prefácio	ganham	mais	destaque).
(D)	Não	é	incomum	que	se	(recorra/v.t.i)	a	fra-
ses	de	Machado	de	Assis	(objeto	indireto)	para	
glosá-las,	dada	a	graça	que	há	nelas	(a	palavra	
“se”	é	índice	de	indeterminação	do	sujeito,	e	o	
verbo	deve	ficar	na	terceira	pessoa	do	singular).
(E)	O	autor	confessa	o	(=	aquilo)	que	(=	o	qual)	
a	 muitos	 (parece)	 impensável	 (aquilo	 parece	
impensável	a	muitos):	é	possível	gostar	mais	de	
um	prefácio	do	que	do	restante	da	obra.
8. As lacunas da frase “Um prefácio ...... 
nossa inteira atenção esteja voltada cer-
tamente conterá qualidades ...... força é 
impossível resistir” preenchem-se ade-
quadamente, na ordem dada, pelos se-
guintes elementos:
(A)	 para	o	qual	−	a	cuja
(B)	 ao	qual	−	de	cuja	a
(C)	 com	o	qual	−	por	cuja
(D)	 aonde	−	de	que	a
(E)	 por	onde	−	das	quais	a
Letra a.
Observe:	 “Um prefácio para o qual nossa 
inteira atenção esteja voltada certamente 
conterá qualidades a cuja força é impossí-
vel resistir”. Regência: esteja voltada para/ 
resistir a (preposições). Estudar a língua é 
bom demais!
9. Quanto à pontuação, a frase inteiramente 
correta é:
(A)	 Já	pela	má	fama	adquirida	já	por	preconcei-
to,	sempre	haverá	por	parte	de	certos	leito-
res,	 alguma	 relutância	 diante	 da	 leitura	 de	
um	prefácio.
(B)	 O	autor	do	 texto	não	hesita	honestamente,	
de	 recorrer	 a	 experiências	 pessoais,	 para	
demonstrar	sua	tese,	favorável	em	boa	parte	
à	existência	mesma	dos	prefácios.
(C)	 A	 escritora	 Cecília	 Meireles	 tão	 talentosa	
quanto	bonita,	é	citada	no	texto	como	parâ-
metro	 de	 excelência,	 na	 comparação	 com	
uma	jovem,	bela	e	pouco	inspirada	poetisa.
(D)	 Muita	gente	acabará	por	confessar	tal	como	
fez	o	autor,	 que	um	prefácio	pode	prender	
nossa	 atenção,	 com	 muito	 mais	 força,	 do	
que	o	texto	principal	de	uma	obra.
(E)	 O	autor	conclui,	não	sem	razão,	que	as	bi-
bliografias	que	indicam	apenas	o	prefácio	de	
uma	obra	permitem	deduzir,	não	há	dúvida,	
que	o	restante	do	livro	não	importa	muito.
Letra e.
(A)	Errado.	Pontuação	correta:	“Já	pela	má	fama	
adquirida,	 já	 por	 preconceito,	 sempre	 haverá,	
por	parte	de	certos	 leitores,	alguma	 relutância	
diante	da	leitura	de	um	prefácio”.
(B)	Errado.	Pontuação	correta:	“O	autor	do	texto	
não	hesita,	honestamente,	de	recorrer	a	experi-
ências	pessoais,	para	demonstrar	sua	tese,	fa-
vorável,	em	boa	parte,	à	existência	mesma	dos	
prefácios.
(C)	Errado.	Pontuação	correta:	“A	escritora	Ce-
cília	 Meireles,	 tão	 talentosa	 quanto	 bonita,	 é	
citada	no	texto	como	parâmetro	de	excelência,	
na	comparação	com	uma	 jovem	bela	e	pouco	
inspirada	poetisa”.
(D)	 Errado.	 Pontuação	 correta:	 “Muita	 gente	
acabará	 por	 confessar,	 tal	 como	 fez	 o	 autor,	
que	 um	 prefácio	 pode	 prender	 nossa	 atenção	
com	muito	mais	 força	do	que	o	 texto	principal	
de	uma	obra”.
(E)	Certo.	As	estruturas	intercaladas	estão	cor-
retamente	 registradas	 entre	 vírgulas:	 “O	 autor	
conclui,	não	sem	razão,	que	as	bibliografias	que	
indicam	apenas	o	prefácio	de	uma	obra	permi-
tem	deduzir,	não	há	dúvida,	que	o	restante	do	
livro	não	importa	muito”.
10. As regras humanas são falíveis, os homens 
desrespeitam as leis humanas e destituem 
as leis humanas do sentido de uma profunda 
equidade que deveria reger as leis humanas.
Evitam-se as viciosas repetições do perí-
odo acima, substituindo-se os elementos 
sublinhados, na ordem dada, por:
(A)	 desrespeitam	a	elas	−	destituem-nas	−	de-
veria	reger-lhes
(B)	 desrespeitam-lhes	−	as	destituem	−	deveria	
regêlas
(C)	 desrespeitam-nas	 −	 lhes	 destituem	 −	 lhes	
deveria	reger
(D)	 lhes	desrespeitam	−	destituem-lhes	−	deve-
ria	regê-las
22AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
(E)	 desrespeitam-nas	−	destituem-nas	−	as	de-
veria	reger
Letra e.
As regras humanas são falíveis, os homens des-
respeitam-nas e destituem-nas do sentido de 
uma profunda equidade que as deveria reger.
1.	Os	verbos	“desrespeitar”,	“destituir”	e	“reger”	
são	transitivos	diretos,	portanto	não	cabe	o	pro-
nome	“lhes”	em	nenhuma	lacuna.
2.	Em	 “desrespeitam”	 e	 “destituem”,	 há	 nasa-
lização	 e,	 por	 isso,	 o	 pronome	 “as”	 assume	a	
forma	“nas”.
3.	A	 palavra“que”,	 pronome	 relativo,	 é	 fator	
de	próclise.
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 
(Marcelo Leite)
11. Carlos, João e Pedro são Agentes Peni-
tenciários e cada um tem apenas um filho, 
podendo ser: Ana, Beto e Cláudia, não 
necessariamente nessa ordem. Sabe-se 
também que as proposições a seguir são 
verdadeiras:
 – Ou	Ana	é	filha	de	Carlos,	ou	Cláudia	é	
filha	de	Carlos;
 – Ou	Ana	é	filha	de	João,	ou	Beto	é	filho	
de	Pedro;
 – Ou	Cláudia	é	filha	de	Pedro,	ou	Beto	é	
filho	de	Pedro;
 – Ou	Beto	 é	 filho	 de	 João,	 ou	Cláudia	 é	
filha	de	João.
Assim, Ana, Beto e Cláudia são filhos, 
respectivamente, de:
(A)	 Pedro,	João	e	Carlos.
(B)	 Carlos,	João	e	Pedro.
(C)	 Carlos,	Pedro	e	João.
(D)	 João,	Pedro	e	Carlos.
(E)	 Pedro,	Carlos	e	João	
Letra c.
A	partir	da	afirmação	“Ou	Beto	é	filho	de	João,	
ou	Cláudia	é	filha	de	João”	conclui-se	que	“Ana	
NÃO	é	filha	de	João”;	na	afirmação	 “Ou	Cláu-
dia	é	filha	de	Pedro,	ou	Beto	é	filho	de	Pedro”,	
conclui-se	que	“Ana	NÃO	é	filha	de	Pedro”.	Ora,	
se	Ana	 não	 é	 filha	 de	 João	 e	 também	 não	 é	
filha	de	Pedro,	 entende-se	que	Ana	é	 filha	de	
Carlos.	Analisando	a	afirmação	“Ou	Ana	é	filha	
de	João,	ou	Beto	é	filho	de	Pedro”,	tem-se	que	
“Ana	é	filha	de	João”	é	falso,	então	a	afirmação	
“Beto	é	filho	de	Pedro”	deverá	ser	verdadeira.	
Assim,	teremos:
 – Ana	é	filha	de	Carlos;
 – Beto	é	filho	de	Pedro;
 – Cláudia	é	filha	de	João.
12. Considere a sequência a seguir:
19.683;	2.187;	243;	...
Qual é o 5º termo dessa sequência?
(A)	 2.
(B)	 3.
(C)	 4.
(D)	 5.
(E)	 6.
Letra b.
Perceba	 que,	 a	 partir	 do	 2º	 termo,	 para	 obter	
o	termo	posterior,	basta	dividir	o	termo	anterior	
por	9.	Assim,	teremos:
19.683	(:9);	2.187	(:	9);	243	(:	9);	27	(:	9);	3
(19.683;	2.187;	243	;	27;	3).
13. A negação de “Todas as vidas importam” é:
(A)	 Alguma	vida	importa.
(B)	 Nenhuma	vida	importa.
(C)	 Toda	vida	é	importante.
(D)	 Nada	que	é	importante	é	vida.
(E)	 Alguma	vida	não	importa.
Letra e.
A	negação	do	quantificador	“TODO”	é	dada	por:	
~(Todo	A	é	B)	=	Algum	A	não	é	B.	Assim,	a	ne-
gação	de	“Todas	as	vidas	(A)	importam	(B)”	será	
“Alguma	vida	(A)	não	importa	(~B)”.	
14. 3/5 dos Agentes Penitenciários do Pre-
sídio de Roraima são homens, enquanto 
5/7 das mulheres Agentes Penitenciárias 
possuem algum curso superior. A fração 
dos Agentes Penitenciários de Roraima 
que são mulheres e possuem algum cur-
so superior é igual a:
(A)	 .
(B)	 .
(C)	 .
23AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
(D)	 .
(E)	 .
Letra d.
Como	3/5	dos	agentes	são	homens,	então	2/5	
dos	agentes	são	mulheres;	dessas	mulheres,	5/7	
possuem	algum	curso	superior.	Assim,	teremos:
–	Mulheres	com	algum	curso	superior:	
5/7	de	2/5	=	 	x	 	=	
15. Uma pesquisa foi realizada entre 1.000 
moradores de Boa Vista sobre o meio de 
transporte que utilizam para ir ao traba-
lho, e o resultado foi o seguinte:
 – 600	utilizam	carro;
 – 500	utilizam	moto;
 – 200	utilizam	outro	meio	de	transporte.
Assim, entre os que participaram da 
pesquisa, o número de moradores de 
Boa Vista que utiliza apenas um meio de 
transporte citado é igual a:
(A)	 500.
(B)	 450.
(C)	 550.
(D)	 800.
(E)	 700.
Letra a.
 
				CARRO	(600)										MOTO	(500)
											600	–	X				X				500	–	X
 							200
 					1.000
600	-	X	+	X	+	500	-	X	+	200	=	1.000
1.300	-	X	=	1.000
X	=	300
			CARRO	(600)						MOTO	(500)
											300						300						200
																																												200
																																																					1.000
Então,	a	quantidade	de	moradores,	entre	os	que	
participaram	da	pesquisa,	os	quais	utilizam	ape-
nas	um	meio	de	transporte	citado,	será	igual	a	
300	+	200	=	500.
INFORMÁTICA 
(Maurício Franceschini)
16. O sistema operacional Linux permite in-
serir comandos no modo texto por meio 
do terminal de comandos. Nesse ambien-
te, o superusuário root é identificado por 
meio de um caractere o qual é exibido an-
tes do cursor. Assinale abaixo o referido 
caractere:
(A)	 $
(B)	 #
(C)	 @
(D)	 *
(E)	 %
Letra b.
O	superusuário	 root	 é	 identificado	 no	 terminal	
de	comandos	por	meio	do	caractere	#,	o	qual	é	
exibido	antes	do	cursor.
17. O Windows 10 possui um recurso que 
permite criar novas áreas de trabalho, al-
ternar entre elas ou ainda alternar entre 
os programas abertos em uma mesma 
desktop. Assinale abaixo o nome do refe-
rido recurso.
(A)	 Cortana.
(B)	 Hub	de	Feedback.
(C)	 Aero	Peek.
(D)	 Visão	de	Tarefas.
(E)	 Flip	3D.
Letra d.
O	recurso	Visão	de	Tarefas	permite	criar	novas	
áreas	de	trabalho,	alternar	entre	elas	ou	ainda	
alternar	 entre	 os	 programas	 abertos	 em	 uma	
mesma	desktop.
18. Assinale abaixo o componente que deter-
mina a velocidade de processamento da 
CPU, medida em Hz:
(A)	 ULA.
(B)	 Registradores.
(C)	 Clock.
(D)	 Unidade	de	Controle.
(E)	 Memória	Cache.
24AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
Letra c.
O	 clock	 é	 o	 componente	 da	 CPU	 que	 deter-
mina	 sua	 velocidade	 de	 processamento,	 me-
dida	em	Hz.
19. O MS Word possui um recurso que per-
mite copiar a formatação de um item se-
lecionado e aplicá-la em outro. Assinale 
abaixo o nome do referido recurso:
(A)	 Pincel	de	animações.
(B)	 Marca	d’água.
(C)	 Macros.	
(D)	 Tabulação.
(E)	 Pincel	de	formatação.
Letra e.
O	pincel	de	formatação	copia	a	formatação	de	
um	item	selecionado	e	a	aplica	em	outro.
20. Assinale abaixo a combinação de teclas 
de atalho para inserir a data atual em uma 
célula no MS Excel: 
(A)	 CTRL+	;
(B)	 CTRL+	:
(C)	 CTRL+	*
(D)	 CTRL+	S
(E)	 CTRL+	N
Letra a.
A	tecla	de	atalho	“CTRL+;”	insere	a	data	atual	na	
célula	selecionada,	enquanto	a	 tecla	 “CTRL+:”	
insere	a	hora	atual.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
DIREITO ADMINISTRATIVO 
(Ricardo Blanco)
21. Assinale a opção correta.
(A)	 É	admitida	a	criação	de	autarquia	por	inicia-
tiva	 de	Deputado	 Federal,	 desde	 que	 este	
encaminhe	o	respectivo	Projeto	de	Lei	à	Câ-
mara	dos	Deputados,	e	que	a	matéria	verse	
estritamente	sobre	a	criação	da	entidade.
(B)	 A	 distribuição	 de	 competências	 a	 órgãos	
subalternos	 despersonalizados,	 como	 as	
secretarias-gerais,	é	modalidade	de	descen-
tralização	de	poder.
(C)	 A	criação	de	empresa	pública	é	um	exemplo	
de	descentralização	de	poder	realizado	por	
meio	de	atos	de	direito	privado,	ainda	que	a	
instituição	da	empresa	pública	dependa	de	
autorização	legislativa.
(D)	 A	investidura	em	empregos	públicos	em	so-
ciedades	 de	 economia	 mista	 depende	 de	
prévia	aprovação	em	concurso	público,	mas	
não	 se	 estende	 a	 esse	 tipo	 de	 emprego	 a	
proibição	 constitucional	 de	 acumulação	 re-
munerada	de	funções	e	cargos	públicos.
(E)	 As	fundações	públicas	não	são	sujeitas	aos	
procedimentos	 licitatórios	 comuns	 aos	 de-
mais	entes	da	Administração	indireta.
Letra c.
(A)	Errado. A	Constituição	Federal	de	1988	dis-
põe	que	somente	por	lei	específica	poderá	ser	
criada	 autarquia	 e	 autorizada	 a	 instituição	 de	
empresa	 pública,	 de	 sociedade	 de	 economia	
mista	e	de	fundação	(art.	37,	XIX,	1ª	parte).	Cabe	
observar	que	todas	essas	leis	–	seja	para	cria-
ção,	 seja	 para	 autorização	–	devem partir da 
iniciativa do chefe do Poder Executivo	(Pre-
sidente	da	República,	Governador	ou	Prefeito),	
por	força	de	expressa	disposição	constitucional	
(CF,	art.	61,	II,	e).	Assim,	não	é	cabível	que	um	
parlamentar	proponha	lei	para	a	criação	ou	au-
torização	de	criação	dessas	entidades	ou	suas	
subsidiárias,	 sob	 pena	 de	 ser	 considerada	 in-
constitucional,	por	vício	de	iniciativa.
(B)	Errado.	Órgãos	fazem	parte	da	Administra-
ção	direta	desconcentrada.
(C)	Certo.	Art. 37, XIX, da CF –	 somente	por	
lei específica	poderá	ser	criada	autarquia	e	au-
25AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
torizada	a	instituição	de	empresa pública, de 
sociedade	de	economia	mista	e	de	 fundação,	
cabendo	à	lei	complementar,	neste	último	caso,	
definir	as	áreas	de	sua	atuação.
(D)	Errado.	A	regra	constitucional	é	a	vedação	
de	acumular	 cargos	e	empregos	públicos	 (art.	
37,	XVI	e	XVII,	da	CF).
(E)	Errado.Elas	devem	licitar	seguindo	a	Lei	n.	
8.666/1993.
22. Assinale a alternativa correta.
(A)	 Segundo	a	Constituição	Federal,	é	permitida	
a	 vinculação	 ou	 equiparação	 de	 quaisquer	
espécies	remuneratórias	para	o	efeito	de	re-
muneração	de	pessoal	do	serviço	público.
(B)	 Segundo	o	STF,	para	acumulação	de	cargos	
públicos	da	área	de	saúde,	não	é	necessário	
observar	o	limite	de	60	horas.
(C)	 As	 funções	 de	 confiança,	 exercidas	 prefe-
rencialmente	 por	 servidores	 ocupantes	 de	
cargo	efetivo,	e	os	cargos	em	comissão,	a	
serem	preenchidos	por	servidores	de	carrei-
ra	 nos	 casos,	 condições	 e	 percentuais	mí-
nimos	previstos	em	lei,	destinam-se	apenas	
às	atribuições	de	direção,	chefia	e	assesso-
ramento.
(D)	 No	 controle	 externo,	 realizado	 pelo	 TCU,	
cabe	o	julgamento	das	contas	apresentadas	
pelo	Presidente	da	República.			
(E)	 No	controle	externo,	não	cabe	ao	TCU	sus-
tar	os	atos	que	possuam	vício	de	legalidade.	
Letra b.
(A)	Errado.	É	vedada	a	vinculação.
Art. 37, XIII, da CF – é vedada a 
vinculação ou equiparação de quais-
quer espécies remuneratórias para o 
efeito de remuneração de pessoal do 
serviço público.
(B)	Certo.	O	STF	decidiu	que	deve	ser	obser-
vada	a	compatibilidade	de	horário,	e	não	o	limi-
te	de	60	horas.	O	Ministro	Gilmar	Mendes,	do	
Supremo	Tribunal	Federal	(STF),	julgou	válida	a	
acumulação	de	dois	cargos	públicos,	com	carga	
horária	superior	a	60	horas	semanais,	por um 
profissional da saúde.	A	decisão,	proferida	no	
Recurso	Ordinário	em	Mandado	de	Segurança	
(RMS) n. 34.608,	reforma	acórdão	do	Superior	
Tribunal	de	Justiça	(STJ)	que	havia	impedido	a	
acumulação	e	negado	o	pedido	de	anulação	do	
ato	de	demissão	de	um	dos	cargos.
(C)	 Errado.	 Só	 quem	 pode	 exercer	 função	 de	
confiança	é	o	servidor	efetivo.
Art. 37, V, da CF – as funções de 
confiança, exercidas exclusivamen-
te por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a 
serem preenchidos por servidores de 
carreira nos casos, condições e per-
centuais mínimos previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições 
de direção, chefia e assessoramento.
(D)	 Errado.	 O	TCU	 não	 faz	 o	 julgamento	 dos	
gastos	do	Presidente,	apenas	emite	um	parecer	
prévio	(art.	71,	I,	da	CF).
(E)	Errado.	O	TCU	tem	essa	competência.
Art. 71, X, da CF – sustar, se não 
atendido, a execução do ato impugna-
do, comunicando a decisão à Câmara 
dos Deputados e ao Senado Federal.
23. Assinale a alternativa correta em relação 
à Administração Pública:
(A)	 Os	órgãos	públicos	da	Administração	direta,	
autárquica	e	fundacional	são	criados	por	lei,	
não	podendo	ser	extintos	por	meio	de	decre-
to	do	Chefe	do	Poder	Executivo.
(B)	 Segundo	a	teoria	da	imputação,	os	atos	líci-
tos	praticados	pelos	seus	agentes	são	impu-
tados	à	pessoa	 jurídica	à	qual	eles	perten-
cem,	mas	os	atos	ilícitos	são	imputados	aos	
agentes	públicos.
(C)	 Quando	as	atribuições	de	um	órgão	público	
são	delegadas	a	outra	pessoa	jurídica,	com	
vistas	a	otimizar	a	prestação	do	serviço	pú-
blico,	há	desconcentração.
(D)	 Não	 colide	materialmente	 com	a	CF	 a	 de-
terminação	de	que	sejam	previamente	apro-
vadas,	pelo	Poder	Legislativo,	as	indicações	
dos	presidentes	das	entidades	da	Adminis-
tração	Pública	indireta.
(E)	 Devido	 à	 natureza	 privada	 das	 empresas	
públicas	 e	 sociedades	 de	 economia	 mista	
exploradoras	 de	 atividade	 econômica,	 não	
há	espaço	para	que	essas	entidades	sejam	
fiscalizadas	pelo	TCU.
26AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
Letra a.
(A)	 Certo.	 A	 criação	 dos	 órgãos	 públicos	 da	
Administração	direta,	 autárquica	 e	 fundacional	
depende	de	 lei	de	 iniciativa	privativa	do	Chefe	
do	Poder	Executivo.	Assim,	apenas	uma	outra	
lei	poderá	extingui-lo,	e	não	um	mero	ato	admi-
nistrativo,	 em	consonância	 com	o	princípio	 do	
paralelismo	de	formas.
(B)	Errado.	Há	três	teorias	que	explicam	a	rela-
ção	do	Estado	com	os	seus	agentes.	São	elas:
I)	Teoria	do	mandato,	segundo	a	qual	o	agente	
público	é	o	mandatário	do	Estado;
II)	 Teoria	 da	 representação,	 fundamentada	 na	
ideia	de	que	a	pessoa	jurídica	é	incapaz	e,	em	
razão	disso,	o	agente	público	seria	o	seu	tutor	
ou	curador;
III)	 Teoria	 do	 órgão.	 Aqui	 há	 uma	 junção	 do	
Estado	 com	 os	 seus	 agentes	 –	 quando	 estes	
manifestam	a	sua	vontade	é	como	se	o	próprio	
Estado	se	manifestasse.	Por	essa	teoria,	criada	
pelo	 alemão	 Otto	 Gierke,	 independentemente	
da	licitude	do	ato,	a	sua	prática	será	imputada	
ao	Estado	(essa	é	a	teoria	aplicada	no	Brasil).
(C)	 Errado.	 A	 desconcentração	 (descOncen-
tração	–	Órgão)	 é	 uma	distribuição	 interna	 de	
competência	dentro	da	mesma	pessoa	jurídica.	
Ao	 contrário,	 na	 descentralização	 (descEntra-
lização	–	Ente),	há	uma	 repartição	de	compe-
tências	 entre	 pessoas	 jurídicas	 diversas.	 Vale	
ressaltar	que	na	desconcentração	há	hierarquia	
e,	 na	 descentralização,	 há	 tutela,	 supervisão	
ministerial.
(D)	Errado.	No	tocante	às	autarquias	federais,	a	
competência	para	a	nomeação	dos	seus	dirigen-
tes	é	privativa	do	Presidente	da	República	(CF,	
art.	84,	XXV)	e	o	nome	por	ele	escolhido	poderá	
passar	pela	prévia	aprovação	do	Senado	Fede-
ral	(CF,	art.	84,	XIV).	Pelo	princípio	da	simetria,	
será	 também	 da	 competência	 do	 Governador	
(Estados	e	Distrito	Federal)	e	do	Prefeito	(mu-
nicípios)	 a	 nomeação	dos	dirigentes	 das	 suas	
autarquias,	 bem	como	 leis	 estaduais,	 distritais	
e	municipais	poderão	exigir	a	aprovação	prévia	
do	respectivo	Poder	Legislativo.	No	julgamento	
da	ADI-MC	n.	2.225/SC,	o	STF	estendeu	esse	
entendimento	 também	 às	 fundações	 públicas.	
Ao	 contrário,	 no	 julgamento	 da	ADI	 n.	 1.642/
MG,	a	Corte	Suprema	entendeu	ser	inconstitu-
cional	a	exigência	de	aprovação	prévia	do	Po-
der	Legislativo	para	a	nomeação	dos	dirigentes	
das	empresas	públicas	e	sociedades	de	econo-
mia	mista,	escolhidos	pelo	Chefe	do	Poder	Exe-
cutivo,	por	violação	ao	art.	173	da	Carta	Magna.	
Em	suma:	no	caso	das	autarquias	e	fundações	
públicas,	a	exigência	de	aprovação	prévia	não	
colide	materialmente	com	a	CF,	no	entanto,	em	
se	tratando	de	empresa	pública	e	sociedade	de	
economia	mista,	tal	exigência	afronta	o	art.	173	
da	CF	e	seus	parágrafos.
(E)	Errado.	Todas	as	pessoas	da	Administração	
indireta,	sejam	prestadoras	de	serviços	públicos	
ou	exploradoras	de	atividade	econômica,	estão	
submetidas	ao	controle	do	Tribunal	de	Contas	
(MS	n.	25.092/DF).
24. Assinale a alternativa incorreta em rela-
ção à responsabilidade civil da Adminis-
tração Pública:
(A)	 A	 morte	 da	 mãe	 de	 Pedro	 foi	 ocasionada	
pela	interrupção	do	fornecimento	de	energia	
elétrica	durante	cirurgia	realizada	em	hospi-
tal	público,	por	falta	de	pagamento.	Por	esse	
motivo,	Pedro	pretende	ingressar	com	ação	
judicial	 de	 reparação	de	danos	materiais	e	
morais	 contra	 a	 concessionária	 de	 serviço	
público	 responsável	 pelo	 fornecimento	 de	
energia	 elétrica.	 Na	 hipótese	 em	 apreço,	
conforme	precedentes	do	STF,	por	não	 ter	
havido	ato	 ilícito	por	parte	da	concessioná-
ria,	não	há	possibilidade	de	se	reconhecer	a	
sua	responsabilidade	civil	objetiva.
(B)	 Segundo	o	STF,	para	a	configuração	da	res-
ponsabilidade	objetiva	do	Estado,	não	é	ne-
cessário	que	o	ato	praticado	seja	ilícito.
(C)	 Como	a	responsabilidade	civil	do	Estado	por	
ato	 danoso	 de	 seus	 prepostos	 é	 objetiva,	
surge	o	dever	de	indenizar	se	restarem	pro-
vados	o	dano	ao	patrimônio	de	outrem	e	o	
nexo	de	causalidade	entre	este	e	o	compor-
tamento	do	preposto.	No	entanto,	o	Estado	
poderá	 afastar	 a	 responsabilidade	 objetiva	
quando	provar	que	o	evento	danoso	resultou	
de	caso	fortuito	ou	de	força	maior,	ou	ocor-
reu	por	culpa	exclusiva	da	vítima.
(D)	 A	responsabilidade	da	Administração	Públi-
ca,	de	acordo	com	a	teoria	do	risco	adminis-
trativo,	 evidencia-se	 na	 obrigação	 que	 tem	
o	Estado	de	 indenizar	o	dano	 injustamente	
sofrido	pelo	particular	–	independentemente	
da	existência	de	falta	do	serviço	e	da	culpa	
27AGEPEN RR – AGENTE PENITENCIÁRIO
do	agente	público	–,	havendo	a	possibilida-
de	de	comprovação	da

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