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1. O SN C s e o r igina de qual folheto embr ionár io e qual é a s equênc ia de ev entos des s e pr oc es s o? R: Origina-se da ectoderme e passa pelos seguintes eventos: placa neural > sulco neural > goteira neural > tubo neural > crista neural. 2. C omo as v es íc ulas pr imor diais do SN s ão for madas e o que pas s am a or iginar pos ter ior mente? R: As vesículas primordiais são formadas a partir do tubo neural. A vesícula mais anterior é denominada prosencéfalo e origina as estruturas mais nobres do SNC (telencéfalo e diencéfalo). A vesícula intermediária é denominada mesencéfalo e origina a estrutura de mesmo nome. A vesícula mais posterior é denominada rombencéfalo e se divide em duas partes: o metencéfalo, que origina a ponte e o cerebelo, e o mielencéfalo, que origina o bulbo. 3. De quais estruturas são originados os neurônios sensoriais e motores e como é feita a divisão anatômica entre sensibilidade e motr ic idade? R: Os neurônios sensoriais são originados das lâminas alares (posteriores e curtas) do tubo neural, enquanto os neurônios motores provêm das lâminas basais (anteriores e longas). A divisão entre sensibilidade e motricidade é feita pelo sulco terminal, que delimita as estruturas sensoriais na porção dorsal e as estruturas motoras na porção ventral. 4. O que s ão es tr utur as s egmentar es e s upr a -s egmentar es ? C ite exemplos . R: Estruturas segmentares são aquelas que possuem um padrão de sobreposição de porções semelhantes e a distribuição da substância cinzenta é interna, enquanto a substância branca é externa, como na medula espinal, no tronco encefálico, nos nervos e nos gânglios. No entanto, as estruturas supra-segmentares não possuem esse padrão e a distribuição da substância cinzenta é externa, enquanto a substância branca é interna, como no telencéfalo, no diencéfalo e no cerebelo. 5. O que s ão as intumes c ênc ias c er v ic al e lombos s ac r al da medula es pinal ? R: A intumescência cervical é o local de saída ou de entrada de fibras nervosas calibrosas para os membros superiores, enquanto a intumescência lombossacral tem a mesma função para os membros inferiores. 6. Dis s er te a r es peito das r aízes ner v os as ante r ior /v entr al e pos ter ior /dor s al da medula es pinal. R: As raízes anterior/ventral e posterior/dorsal emergem, respectivamente, do sulco ântero-lateral e do sulco póstero- lateral da medula espinal. Ao nível do forame intervertebral, as raízes se unem para formar o nervo espinal e logo se bifurcam em um ramo posterior/dorsal, que irá inervar músculos profundos do dorso e a pele dessa região, e um ramo anterior/ventral, que irá formar plexos nervosos para inervar os membros superiores e inferiores e a porção ântero -lateral do tronco e do pescoço. 7. C ite as es tr utur as es pec ífic as enc ontr adas nas por ç ões c er v ic al e tor ác ic a da medula es pinal. R: A porção cervical da medula espinal possui estruturas especializadas na condução de impulsos nervosos aferentes pelo funículo posterior, denominados fascículos grácil e cuneiforme, além de conduzir fibras do trato espinotalâmico, o qual é relacionado à dor. A porção torácica da medula espinal possui os cornos laterais, responsáveis pela emergência de fibras simpáticas pré-ganglionares. 8. Por que não há correspondência entr e as v ér tebr as e os s egmentos medular es nas por ç ões lombar e s ac r al? R: Devido ao crescimento desigual entre a coluna vertebral e a medula espinal e, também, pelo fato de o cone medular terminar ao nível de L2. 9. C omo é for mada a c auda equina da medula es pinal? R: A cauda equina é formada pelo crescimento desigual entre as vértebras e a medula espinal, pois, a partir do 4º mês de desenvolvimento embrionário as vértebras passam a crescer bem mais. Logo, as fibras nervosas necessitam aumentar longitudinalmente de tamanho a fim de atravessarem pelos forames intervertebrais, o que forma um emaranhado de fibras nervosas a partir de L3 denominada cauda equina. 10. Lesionando-se tanto a parte anterior quanto a posterior do segmento medular T9, cite qual é a vértebra correspondente e quais as c ons equênc ias des s a les ão. R: T7 é a vertebra correspondente ao segmento medular T9. Lesionando-se todo o segmento medular, há comprometimento da motricidade e da sensibilidade a partir do ponto de lesão, pois os impulsos nervosos não são capazes de serem transmitidos até os músculos, pele e vísceras da região caudal. 11. Um paciente chega no pronto-socorro com lesão vertebral próxima de C7 e sem sensibilidade nos membros superiores, no tórax, na pelve e nos membros inferiores. Cite qual foi o segmento medular lesionado, qual a porção (anterior ou posterior) atingida e por que houv e per da da s ens ibilidade abaixo da v ér tebr a C 7 . Gregory Back R: A porção posterior do segmento medular T1 foi lesionada, causando perda da sensibilidade das regiões do corpo inferiores a esse segmento, pois os impulsos nervosos aferentes não são capazes de serem transmitidos até o SNC. 12. O es paço extradural/epidural é comum ou patológico na medula espinal? Além disso, c ite quais são as estruturas que o pr eenc hem e qual a delimitaç ão des s e es paç o. R: É comum na medula espinal e patológico no encéfalo. O espaço extradural/epidural da medula espinal é preenchido por tecido adiposo e pelos plexos venosos vertebrais internos anterior e posterior. 13. Um procedimento invasivo muito comum para diagnosticar meningite e outras infecções bacterianas e virais é realizado ac es s ando -s e uma es tr utur a r efer ente à medula es pinal. C ite qual é a es tr utur a e onde es tá loc alizada. R: Acessa-se a cisterna lombar, um depósito de líquido cerebrospinal (LCS) entre L2 e S2. 14. Quais são as maneiras de anestesiar um paciente acessando-o de forma invasiva por meio de es tr utur as medular es ? R: Existe a anestesia epidural, na qual perfura-se o ligamento amarelo da coluna vertebral para difundir o anestésico pelo tecido adiposo do espaço extradural/epidural. Há, também, a anestesia raquidiana, na qual acessa-se a cisterna lombar entre L2 e S2 para difundir o anestésico pelo lícor do espaço subaracnóideo. 15. Quais s ão os ner v os c r anianos que não pos s uem núc leos s ituados no tr onc o enc efálic o? R: Os nervos olfatório (NC I) e óptico (NC II) não possuem núcleos no tronco encefálico. 16. Delimite anatomic amente o bulbo, a ponte e o mes enc éfalo, R: - Bulbo: superior ao forame magno ou às primeiras radículas da medula espinal e inferior ao sulco bulbopontino. - Ponte: superior ao sulco bulbopontino e inferior ao pedúnculo cerebral do mesencéfalo. - Mesencéfalo: superior ao início do pedúnculo cerebral e inferior à linha oblíqua entre os corpos mamilares do hipotálamo e a comissura posterior do epitálamo. 17. Explique a funç ão da dec us s aç ão das pir âmides . R: A decussação das pirâmides serve para parte das fibras do trato corticospinal cruzarem transversalmente a fim de não comprometer as duas metades do corpo em situações de lesão traumática. Logo, tornam-se mais comuns hemiplegias e hemiparalisias, pois parte das fibras continuarão ativas. 18. Explique a funç ão do c omplexo oliv ar infer ior . R: O complexo olivar inferior é um núcleo com corpos celulares de neurônios motores situado nas olivas do bulbo, o qual é responsável por receber informações do córtex cerebral, dos núcleos rubros do mesencéfalo e da medula espinal a fim de provocar modificações neuronais de padrões de aprendizado motor. 19. Explique s obr e os s intomas ger ados pela s índr ome do ângulo ponto -c er ebelar . R: O ângulo ponto-cerebelar é a extremidade lateral do sulco bulbopontino, de onde emergem, aparentemente, os nervos abducente (NC VI), facial-intermédio (NC VII) e vestibulococlear (VIII). Logo, comprimindo esse local, pode-secomprometer a abdução do bulbo do olho, os movimentos de expressão facial, o equilíbrio e a audição. 20. Explique a funç ão da for maç ão r etic ular do mes enc éfalo. R: A formação reticular do mesencéfalo é um núcleo que processa sensações aferentes e comandos eferentes e auxilia a manter a consciência. Dessa forma, alguns fármacos agem nessa área a fim de induzir ao coma, o que diminui a consciência. 21. C omo os v entr íc ulos c er ebr ais s ão inter c onec tados entr e s i? R: Os ventrículos laterais são conectados ao III ventrículo por meio dos forames interventriculares e o III ventrículo se comunica com o IV ventrículo por meio do aqueduto do mesencéfalo. 22. Por que a doenç a de Par kins on é r elac ionada ao mes enc éfalo? R: Devido à degeneração da substância negra do pedúnculo cerebral do mesencéfalo, onde estão localizados os neurônios dopaminérgicos com melanina referentes à Doença de Parkinson. 23. Delimite anatomic amente as par edes do IV v entr íc ulo. R: - Parede superior (teto): véu medular superior, nódulo do verme do cerebelo, tela corióidea e véu medular inferior. - Parede inferior (assoalho ou fossa romboide): porção aberta do bulbo e porção posterior da ponte. - Paredes laterais: pedúnculos cerebelares superior e inferior. Gregory Back 24. Qual é a funç ão do núc leo r ubr o do mes enc éfalo? R: O núcleo rubro do tegmento do mesencéfalo controla involuntariamente o tônus muscular e a posição dos membros. 25. Qual é a área da fossa romboide que estimula o reflexo faríngeo do vômito? Além disso, c ite qual é o núcleo e os nervos c r anianos env olv idos nes s a aç ão. R: A área postrema da fossa romboide, delimitada pelo funículo separativo, possui o núcleo ambíguo, onde os nervos glossofaríngeo (NC IX) e vago (NC X) realizam sinapse para estimular o vômito. 26. Qual é a ár ea da fos s a r omboide que es timula o s ono? R: O lócus ceruleus da fossa romboide possui neurônios noradrenérgicos que estimulam o sono. 27. A tela c or ióidea é for mada pela pia-máter e pelo plexo corióideo. 28. O plexo c or ióideo é for mado pelo epitélio ependimário e por capilares sanguíneos. 29. Quais s ão as funç ões do c er ebelo? R: O cerebelo é uma estrutura nervosa exclusivamente motora, agindo inconscientemente sobre o equilíbrio, a coordenação motora, a postura e o tônus muscular. 30. Quais s ão os núc leos do c er ebelo? R: Núcleo do fastígio, núcleos interpostos (globoso e emboliforme) e núcleo denteado. 31. Explique s obr e a div is ão ontogenétic a do c er ebelo e s uas fis s ur as . R: A divisão ontogenética se baseia nos desenvolvimentos sofridos desde a fase de zigoto até a formação do ser vivo propriamente dito. Nesse sentido, há formação de fissuras que ajudam a delimitar os lobos e lóbulos do cerebelo. Dentre elas, a primeira a ser formada é a fissura póstero-lateral, a qual delimita o lóbulo flóculo-nodular do corpo do cerebelo; a segunda a ser originada é a fissura primária, que divide o corpo do cerebelo nos lobos anterior e posterior; a terceira é denominada fissura horizontal, a qual é uma continuação inferior da fissura póstero-lateral que divide o corpo do cerebelo transversalmente. 32. O que é a her niaç ão das tons ilas e por que ela es tá r elac ionada ao c er ebelo? R: A herniação das tonsilas ocorre quando há uma diminuição extrema da pressão intracraniana por meio da punção lombar, causando compressão do bulbo devido ao extravasamento da tonsila do cerebelo por meio do forame magno. 33. Em r elação à divisão filogenética do c er ebelo, c ite as es tr utur as r elac ionadas e quais as funç ões de c ada um. a) Ar quic er ebelo: R: Compreende o lóbulo flóculo-nodular, responsável pelo equilíbrio por meio de informações da posição da cabeça. b) Paleoc er ebelo: R: Compreende o lobo anterior do corpo do cerebelo e o verme do cerebelo, responsáveis pelo tônus muscular, pela postura e pela propriocepção. c) N eoc er ebelo: R: Compreende o lobo posterior do corpo do cerebelo, responsável pela c oordenação motora, pela habilidade com os membros e para calcular trajetórias, velocidade e força dos movimentos. 34. Quais s ão as funç ões do tálamo e c omo ele es tá r elac ionado ao s is tema límbic o? R: O tálamo tem funções de sensibilidade, motricidade, comportamento emocional e ativação do córtex cerebral, de forma que organiza as informações corticais e as direciona para o local adequado. Está relacionado ao sistema límbico por meio da estria medular do tálamo, a qual conecta a área septal do telencéfalo aos núcleos habenulares do epitálamo. 35. Qual é a par te do dienc éfalo que c ontr ibui c om o c ontr ole v is c er al? R: O hipotálamo contribui com o controle visceral por meio da produção e secreção de hormônios liberadores e inibidores. 36. Qual é a funç ão do núc leo ar queado do hipotálamo? R: Produz e secreta o hormônio leptina, o qual provoca sensações de saciedade. Esse núcleo é hiperestimulado em casos patológicos de anorexia. Gregory Back 37. Explique c omo a glândula hipófis e s e r elac iona ao dienc éfalo. R: A neuro-hipófise se fixa ao túber cinéreo do hipotálamo por meio do infundíbulo, enquanto a adeno-hipófise fica suspensa passivamente por meio da neuro-hipófise. 38. Quais s ão os hor mônios pr oduzidos , r es pec tiv amente, pela adeno -hipófis e e pela neur o -hipófis e? R: - Adeno-hipófise: hormônios adrenocorticotrófico (ACTH), tireotrófico (TSH), folículo-estimulante (FSH), luteinizante (LH), prolactina (PRL) e somatotrofina/do crescimento (GH). - Neuro-hipófise: a vasopressina (ADH > antidiurético) é secretado pelo núcleo supra-óptico e a ocitocina é secretada pelo núcleo paraventricular. 39. A glândula pineal, s uspensa pelas comissuras habenular e posterior secreta o hormônio melatonina ao entardecer do dia a fim de induzir ao sono. Além disso, o núcleo supraquiasmático também está relacionado à regulação do ciclo circadiano por meio da secreção de hormônios específicos. Essa mesma glândula está associada à estrutura denominada trígono habenular, a qual s e r elac iona c om o núc leo accumbens do telenc éfalo . 40. C omo es tr utur as do mes enc éfalo e do metatálamo s e r elac ionam? R: - Os colículos superiores do teto do mesencéfalo se relacionam aos corpos geniculados laterais do metatálamo por meio dos braços dos colículos superiores a fim de estabelecer a via óptica. - Os colículos inferiores do teto do mesencéfalo se relacionam aos corpos geniculados mediais do metatálamo por meio dos braços dos colículos inferiores a fim de estabelecer a via auditiva. 41. O hemibalismo e a Coreia de Huntington s ão causados por meio da lesão em um núcle o do subtálamo relacionado à c oordenação motor a. C ite qual é es s e núc leo e, também, quais os demais núc leos abr igados no s ubtálamo. R: O núcleo lesionado é o núcleo subtalâmico. Além desse núcleo, existem os núcleos dos campos perizonais (de Forel) e da zona incerta. 42. Delimite anatomicamente as paredes do III ventrículo e cite quais são as estruturas do telencéfalo que contribuem para a for maç ão da par ede anter ior des s e v entr íc ulo. R: - Parede superior (teto): estria medular do tálamo e plexo corióideo do III ventrículo. - Parede inferior (assoalho): quiasma óptico, infundíbulo, glândula hipófise, túber cinéreo e corpos mamilares. - Parede anterior: lâmina terminal e comissura anterior do telencéfalo. - Parede posterior: glândula pineal, comissura habenular e comissura posterior. - Parede lateral: aderência intertalâmica e sulco hipotalâmico. 43. Quais s ão os r ec es s os for mados por extens ões do III v entr íc ulo? R: Recessos supra-óptico, do infundíbulo, suprapineal e pineal. 44. Qual é a v antagem de s e pos s uir um gir enc éfalo? R: A vantagem é aumentar a superfície docórtex cerebral sem precisar aumentar o volume da cavidade craniana. 45. Um paciente chega ao seu consultório com dificuldades para articular e iniciar a fala, aparentando ser gago. Logo, você chega à c onclusão de que ele possui um distúrbio neurológico denominado afasia de Broca. Responda em qual giro, em qual lobo e em qual hemis fér io c er ebr al houv e les ão neur ológic a. R: A afasia de Broca acomete o giro frontal inferior do lobo frontal esquerdo. 46. Um paciente chega ao seu consultório falando frases sem sentido lógico. Logo, você chega à conclusão de que ele possui um dis túrbio neurológico denominado afasia de Vernicke. Responda em quais giros, em qual lobo e em qual hemisfério cerebral houv e les ão neur ológic a. R: A afasia de Vernicke acomete os giros supramarginal e angular do lobo parietal esquerdo. 47. C ite qual é o gir o r efer ente ao c entr o c or tic al da audiç ão, o qual é dependente das ár eas da fala. R: Giro temporal transverso anterior do lobo temporal esquerdo. 48. O lobo parietal do hemisfério cerebral direito c onstitui o córtex associativo de articulação visoespacial, utilizado em situações c omo dur ante o ato de c alc ular o tempo par a atr av es s ar a r ua. 49. O bulbo olfatório continua em forma de trato olfatório, o qual se ramifica em estrias olfatórias medial e lateral na região do tr ígono olfatór io. A estria olfatória medial s e es tende até o unco c ontr alater al do telenc éfalo, Gregory Back 50. O hipoc ampo s e r elac iona, ant er ior mente, aos corpos amigdalooides e, pos ter ior mente, aos pilares do fórnice. 51. Qual é a área do telencéfalo relacionada às sensações de prazer, onde diversos ansiolíticos e antidepressivos agem a fim de aumentar os r ec eptor es de s er otonina? R: Área septal do telencéfalo. 52. O giro denteado é uma estrutura relacionada ao hipocampo que possui neurogênese ao longo da vida por meio da estimulação de infor maç ões nov as . 53. Quais s ão as es tr utur as que for mam o lobo límbic o? R: Giro do cíngulo, istmo do giro do cíngulo, hipocampo, giro parahipocampal, unco, corpos amigdaloides, fórnice, corpos mamilares, área septal, estria medular do tálamo e trígono habenular. 54. Em r elaç ão aos núc leos da bas e, r es ponda: a) O núc leo caudado acompanha o formato dos ventrículos laterais e está relacionado à programação de movimentos. É c ompos to por cabeça, corpo e cauda. b) O c orpo amigdaloide está localizado anteriormente ao hipocampo e na extr emidade da c auda do núc leo caudado. c) O núc leo lentiforme é div idido pela lâmina medular later al em globo pálido (medial) e putame (later al), d) O núcleo de Meynert se relaciona às funções psíquicas mais elaboradas, à vigília e à atenção e está correlacionado ao diagnós tic o do Alzheimer. e) O núcleo claustro está situado entre o núcleo lentiforme e o córtex insular e está relacionado, s upos tamente, à visão. f) O núcleo accumbens, também chamado de estriado ventral é uma conexão entre a cabeça do núcleo caudado e o putame e es tá r elacionado aos reforços positivo e negativo e à dependência de drogas, pois aumenta-se os receptores de dopamina par a que o indiv íduo r epita os atos . g) C or po es tr iado r efer e -s e ao núc leo caudado e ao lentiforme. h) Estriado (dorsal) r efer e-s e ao núc leo c audado e ao putame. 55. A c áps ula inter na c ontinua, s uper ior mente ao núc leo lentifor me, c omo coroa radiada. 56. C ite exemplos de fibr as de pr oj eç ão e de fibr as de as s oc iaç ão inter -hemis fér ic as e intr a -hemis fér ic as . R: - Fibras de projeção: fórnice, cápsula interna e coroa radiada. - Fibras de associação inter-hemisféricas: corpo caloso, comissuras anterior, posterior e habenular. - Fibras de associação intra-hemisféricas: fascículo do cíngulo, fascículos longitudinais superior e inferior, fascículo uncinado e fibras arqueadas. 57. Delimite anatomic amente as par edes dos v entr íc ulos later ais . C or no fr ontal Par te c entr al C or no tempor al C or no oc c ipital Parede superior (teto) Joelho do corpo caloso Tronco do corpo caloso Substância branca do lobo temporal Esplênio do corpo caloso Par ede infer ior (as s oalho) Cabeça do núcleo caudado Corpo do fórnice, tela corióidea do III ventrículo e corpo do núcleo caudado Hipocampo e eminência colateral Esplênio do corpo caloso Par ede medial Septo pelúcido Septo pelúcido Cauda do núcleo caudado e corpo amigdaloide Esplênio do corpo caloso Par ede later al Cabeça do núcleo caudado - - Esplênio do corpo caloso 58. Exis te plexo c or ióideo apenas no corno temporal e na parte central do corno frontal dos v entr íc ulos later ais . 59. C ite quais s ão as es tr utur as que atr av es s am o s eio c av er nos o. R: O seio cavernoso é atravessado pela parte cavernosa da artéria carótida interna e pelos nervos oculomotor (NC III), troclear (NC IV), abducente (NC VI), oftálmico (V1) e maxilar (V2). 60. Es quematize a dr enagem do líc or pr es ent e nos s eios da abóbada do c r ânio. R: A confluência dos seios recebe a drenagem direta dos seios sagital superior e occipital e indireta do seio sagital inferior por meio do seio reto. A confluência dos seios drena para o seio transverso, que segue como seio sigmoide até a veia jugular interna no forame jugular. Gregory Back 61. Es quematize a dr enagem do líc or pr es ente nos s eios da bas e do c r ânio. R: O seio cavernoso recebe a drenagem dos seios intercavernosos anterior e posterior e esfenoparietal. O seio cavernoso pode drenar diretamente até o seio petroso inferior para desembocar na veia jugular interna ou, então, indiretamente do seio petroso superior até o seio sigmoide para desembocar na veia jugular interna. 62. Explique a funç ão das gr anulaç ões ar ac nóideas . R: São projeções encontradas nos seios da dura-máter a fim de efetivar a passagem do lícor do espaço subaracnóideo para os seios venosos, ou seja, essas estruturas realizam a mistura do sangue venoso com o lícor. 63. Sobr e o líquido c er ebr os pinal (LC S) ou líc or , r es pon da: a) Quais s ão as s uas funç ões ? R: Amortecimento, proteção, suspensão e nutrição. b) Qual é o per íodo de s ua r enov aç ão? R: Renova-se a cada 8 horas. c) É pr oduzido por qual es tr utur a? R: É produzido pelo epitélio ependimário do plexo corióideo. 64. Em qual es tr utur a do tr onc o enc efálic o é r ealizado o último tes te par a v er ific ar mor te c er ebr al e por quê? R: O último teste é realizado no bulbo, pois nele é encontrado o centro respiratório e é a última estrutura a sofrer hipóxia e lesão neuronal. 65. Explique c omo é feita a pr opor ç ão de fluxo s anguíneo par a o c ér ebr o. R: O fluxo sanguíneo cerebral é diretamente proporcional à maior pressão arterial, além de a substância cinzenta e regiões com maior intensidade de sinapses receberem maior quantidade de sangue. 66. Es quematize o círculo arterial do cérebro, apontando e nomeando as estruturas. Além disso, cite a origem de cada artéria env olv ida no polígono de W illis . R: - Artéria comunicante anterior: ramo da artéria cerebral anterior. - Artéria cerebral anterior: ramo da artéria carótida interna. - Artéria cerebral média: ramo da artéria carótida interna. - Artéria comunicante posterior: ramo da artéria carótida interna, - Artéria cerebral posterior: ramo da artéria basilar. 67. Um paciente chega ao seu consultório com paralisia e diminuição da sensibilidade do membro inferior esquerdo. Cite qual é o v as o mais pr ov áv el de es tar obs tr uído e qual é a s ua ár ea de v as c ular izaç ão. R: Provavelmente, houve obstrução da artéria cerebral anterior direita, a qual percorre a fissura longitudinal do cérebro para vascularizar a face medialdo hemisfério cerebral direito até o sulco parietoccipital. A paralisia e a diminuição da sensibilidade do membro inferior esquerdo são causadas devido à falta de sangue oxigenado parra irrigar a porção dos homúnculos sensorial e motor direitos que controlam o membro inferior esquerdo. 68. Um paciente chega ao seu consultório com dificuldades para falar, ouvir e se equilibrar, além de apresentar hemiplegia da face e do corpo do antímero direito. No entanto, os seus membros inferiores apresentam sensibilidade e motricidade intactos. C ite qual é o v as o mais pr ov áv el de es tar obs tr uído e qual é a s ua ár ea de v as c ular izaç ão. R: Provavelmente, houve obstrução da artéria cerebral média esquerda, a qual percorre o sulco lateral para vascularizar a face súpero-lateral do hemisfério cerebral esquerdo até o sulco parietoccipital da face medial. Os sintomas foram causados devido à falta de sangue oxigenado para irrigar a área de Broca, a área de Vernicke, o centro cortical da audição e a porção do homúnculo sensorial e motor esquerdos que controlam a face e o corpo da metade direita, enquanto a porção do membro inferior continuou sendo irrigada pela artéria cerebral anterior esquerda. 69. Por que s e aplic a es timulador es de fibr as ner v os as do tipo Aα e Ia em pes s oas c om dor intens a? R: Estimula-se fibras com estímulo mais rápido, ou seja, mais mielinizadas e calibrosas, a fim de sobreporem a ação lenta de fibras C e IV relacionadas à dor. 70. Relac ione os s intomas ao ner v o c r aniano: a) Per da auditiv a unilater al e tinido: nervo vestibulococlear (NC VIII). b) Perda da abdução do bulbo do olho, diplopia (v is ão dupla) e midr ías e (dilataç ão pupilar ): nervo abducente (NC VI). c) Anos mia (per da do olfato) e r inor r eia liquór ic a (extr av as amento de LC S pelo nar iz ): nervo olfatório (NC I). d) Per da da c ons tr iç ão pupilar e da ac uidade v is ual: nervo óptico (NC II). e) C ompr ometimento da r otaç ão ínfer o -medial do bulbo do olho e diplopia: nervo troclear (NC IV). Gregory Back f) Paralisia dos músculos faciais e per da do paladar nos 2/3 anter ior es da língua : nervo facial-intermédio (NC VII). g) Midríase, ptose (queda das pálpebras), perda do r eflexo pupilar e r otação ínfero-lateral do bulbo do olho: nervo oculomotor (NC III). h) Perda do paladar no 1/3 posterior da língua e do reflexo faríngeo unilateral, disfagia (dificuldade para deglutir) e disartria (dific uldade par a c r iar fonemas ): nervo glossofaríngeo (NC IX). i) Paralisia dos músculos da mastigação (masseter, pterigoideos medial e lateral e temporal), desvio da mandíbula, perda de s ens aç ões na fac e e aus ênc ia dos r eflexos c or neano e do es pir r o: nervo trigêmeo (NC V). j) Dis fagia, dis fonia (v oz fr ac a e r ouc a), afonia e es tr idor r es pir atór io (r uído r es pir atór io): nervo vago (NC X). k) Par alis ia dos mús c ulos es ter noc leidomas tóideo e tr apézio e queda do ombr o: nervo acessório (NC XI). l) Dis ar tr ia e atr ofia da língua: nervo hipoglosso (NC XII). 71. C omo o n. trigêmeo (NC V) possui o s eu trajeto direcionado a glândulas e v ísceras da face, s endo que não possui fibras par as s impátic as v is c er ais ? R: Direciona-se a vísceras e glândulas por estar relacionado aos gânglios parassimpáticos dos nervos oculomotor (gânglio ciliar), facial-intermédio (gânglios pterigopalatino e submandibular) e glossofaríngeo (gânglio ótico). Ou seja, as fibras eferentes viscerais acompanham o nervo trigêmeo até o órgão efetor. 72. Qual é o nervo craniano capaz de perceber alterações na pressão arterial e na concentração de gases no sangue e quais são as es tr utur as m ac r os c ópic as iner v adas r es pons áv eis por tais aç ões ? R: As fibras aferentes viscerais do nervo glossofaríngeo (NC IX) inervam o seio carótico, capaz de detectar alterações na pressão arterial, e o glomo carótico, capaz de detectar alterações na concentração de gases no sangue. 73. Explique c omo é feita a iner v aç ão s ens or ial e motor a das par tes da língua. R: A inervação sensorial da língua é feita pelos nervos mandibular (sensibilidade dos 2/3 anteriores), facial -intermédio (gustação dos 2/3 anteriores), glossofaríngeo (sensibilidade e gustação do 1/3 posterior) e vago (sensibilidade e gustação do 1/3 posterior). A inervação motora da língua é feita pelo nervo hipoglosso. 74. Explique c omo é feita a iner v aç ão s ens or ial e motor a da far inge. R: A inervação sensorial da faringe é feita pelos nervos glossofaríngeo (porção superior) e vago (porção inferior). A inervação motora da faringe é feita pelo nervo vago. 75. Um paciente chega ao seu consultório relatando perda da sensibilidade de uma faixa específica (dermátomo) do tórax, na r egião do 3º espaço intercostal. Explique qual é a origem da lesão e por que houve perda da sensibilidade apenas nessa região is olada. R: A raiz posterior/dorsal do 3º nervo intercostal foi lesionada, causando perda da sensibilidade de uma região isolada devido ao fato de ser um nervo unissegmentar, ou seja, é proveniente apenas do segmento medular T5, passando a inervar apenas o 3º espaço intercostal (dermátomo). 76. Um paciente chega ao seu consultório relatando perda da sensibilidade da mão, do braço, do antebraço e da região do ombro. Explique qual é a or igem da les ão e por que houv e es s a extens a per da de s ens ibilidade, R: Provavelmente, houve lesão nas raízes posteriores/dorsais de nervos plurissegmentares oriundos de vários segmentos medulares (C5-T1), os quais são capazes de promover a sensibilidade de vários dermátomos do membro superior. 77. Um paciente chega ao seu consultório relatando perda da sensibilidade do 1º dedo à metade do 4º dedo e da porção tenar da palma da mão, além de apresentar dificuldades para realizar flexão do antebraço e da articulação radiocarpal. Explique qual é a origem da lesão e por que houv e per da de s ens ib ilidade nes s e der mátomo e de mov imento nes s e miótomo. R: Houve lesão no nervo mediano, o qual é responsável por promover a sensibilidade da porção lateral da palma da mão e a motricidade do compartimento anterior dos músculos do antebraço. 78. Um paciente chega ao seu consultório relatando dificuldades para realizar inspiração e com perda de sensibilidade na região do tórax. Explique qual é a origem da lesão e por que houv e per da da s ens ibilidade e de mov imentos ins pir atór ios . R: Houve lesão nos nervos intercostais, especialmente nos ramos cutâneos e nos ramos que inervam os músculos intercostais externos, responsáveis pelos movimentos de inspiração. 79. O acesso cirúrgico aos ramos supraclaviculares do plexo braquial é feito pelo pescoço e, aos ramos infraclaviculares, pela axila. 80. A s índrome do piriforme é causada por uma hipertrofia do músculo piriforme ou excesso do movimento de rotação lateral da per na, c aus ando c ompr es s ão do ner v o isquiático e dor intens a. Gregory Back 81. Um paciente chega ao seu consultório relatando dificuldades para realizar o movimento de marcha e intenso formigamento em grande parte da perna, exceto em sua porção medial. Cite qual foi o nervo espinal lesionado e por que apenas a parte medial da per na não per deu a s ens ibilidade? R: O nervo isquiático foi lesionado, causando parestesia da perna, exceto em sua porção medial, que é inervada pelo nervo safeno. 82. Um paciente chega ao pronto-socorro após sofrer um acidente de moto, apresentando perda do movimento de dorsiflexão do pé, o que faz c om que ele ande de for ma ar r as tada. C ite qual foi o ner v o es pinal les ionado e por quê? R: O nervo fibular comum foi lesionado devido ao fato de ele ser mais superficial ao redor do colo da fíbula. 83. Explique o motivo de um acidente v ascular cerebral (AVC) causar dor na região do ombro e por que a sensibilidade das v ís c er as é menos es pec ífic a. R: A dor no sistema nervoso visceral aferente é representada de forma mais difusa e inespecífica, devido ao fato de ser causada pela distensão exagerada das vísceras e, não, por lesões e cortes. Além disso, a dor é referida e pode se refletir em outras regiões que são inervadas por ramos espinais. Gregory Back
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