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PlanoDeAula_8

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Plano	de	Aula:	Processo	Administrativo	Tributário
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Processo	Administrativo	Tributário
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
8
Tema
Processo	administrativo	tributário.	Princípios	constitucionais	aplicáveis.
Legislação.	Procedimento	e	órgãos	julgadores.	Processo	de	consulta.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	ter	visão	panorâmica	ordenada	sobre	os	princípios	constitucionais	e
infraconstitucionais	aplicáveis;
-	conhecer	o	procedimento	contencioso	tributário
-	ter	noção	do	procedimento	de	consulta	em	matéria	tributária.
Estrutura	do	Conteúdo
8.	Processo	administrativo	tributário
	8.1	Princípios	constitucionais
	8.2	Legislação	aplicável
8.3.	Procedimento	do	processo	administrativo	contencioso	tributário
		8.3.2	Os	órgãos	julgadores
	8.4	O	processo	de	consulta.	
Aplicação	Prática	Teórica
CASO	CONCRETO
	 Irmãos	 Souza	 &	 Cia.	 Ltda.,	 grande	 atacadista	 de	 gêneros	 	 alimentícios,	 foi
autuada	 em	 novembro/2008	 pela	 fiscalização	 do	 ICMS,	 por	 recolhimentos
insuficientes	 do	 imposto	 durante	 os	 anos	 de	 2005	 e	 2006,	 tendo	 o	 auto	 de
infração	 totalizado	 créditos	 tributários	 (principal,	 multas,	 juros	 e	 atualização
monetária)	 no	 valor	 de	 R$	 5	 milhões.	 	 Impugnado	 tempestivamente,	 o
lançamento	veio	a	ser	mantido,	em	fevereiro/2009,	pela	Junta	de	Revisão	Fiscal.
Dessa	 decisão,	 recorre	 voluntariamente	 a	 	 empresa	 para	 o	 Conselho	 de
Contribuintes,	 deixando	 contudo	 de	 efetuar	 depósito	 de	 30%	 da	 quantia	 em
discussão,	 bem	 assim	 de,	 alternativamente,	 oferecer	 fiança	 bancária,
conforme	prevê	a	legislação	de	regência,	para	“garantia	de	instância”.
O	processo	administrativo	fiscal	é	encaminhado	ao	Presidente	do	Conselho	de
Contribuintes,	que	detém	o	juízo	preliminar	de	admissibilidade	do	recurso;	que
se	 vier	 a	 ser	 admitido,	 será	 distribuído	 a	 uma	 das	 Câmaras,	 a	 qual	 poderá
rever	a	decisão	vestibular	de	admissibilidade.
Como	deve	o	Presidente	do	Conselho	de	contribuintes	proceder?	Deve	exigir	o
mencionado	 depósito	 prévio	 administrativo?	 Responda	 de	 acordo	 com	 o
entendimento	atual	do	Supremo	Tribunal	Federal.	
	
QUESTÃO	OBJETIVA
Pessoa	 física,	 contribuinte	 do	 Imposto	 sobre	 a	 Renda,	 apresenta	 sua
declaração	 anual	 de	 ajuste,	 entendendo	 fazer	 jus	 à	 restituição	 de	 R$
10.000,00.	 Processada	 a	 declaração	 pela	 Secretaria	 da	 Receita	 Federal
durante	quase	três	anos,	é	finalmente	intimado	o	contribuinte,	por	via	postal,
de	 que	 suas	 deduções	 foram	 glosadas,	 ocasionando	 a	 expedição	 de
notificação	 de	 lançamento	 do	 imposto	 pela	 autoridade	 administrativa,	 com
penalidades	e	acréscimos	legais,	por	entender	o	Fisco	que	as	despesas	eram
indedutíveis,	 sendo,	 consequentemente,	 indeferida	 sua	 restituição.	 O
contribuinte,	 dois	 dias	 depois	 de	 haver	 recebido	 a	 intimação	 pelo	 Correio,
busca	 assistência	 profissional	 de	 um	 advogado.	 Indique	 a	 providência
INCORRETA	e	que	não	seria	tomada	pelo	advogado:	
(	 	 )	 a.	 Aguardar	 a	 inscrição	 do	 crédito	 tributário	 em	 dívida	 da	 União	 e	 o
ajuizamento	da	execução	para,	garantido	o	Juízo,	opor	embargos	de	devedor	
(	 	 )	 b.	 Solicitar	 à	 autoridade	 administrativa	 que	 calcule	 o	 alegado	 débito	 do
cliente.	 Em	 sequência,	 propor	 ação	 anulatória	 do	 ato	 declarativo	 da	 dívida
precedida	 do	 depósito	 do	 montante	 integral	 do	 alegado	 crédito	 da	 Fazenda
Pública,	 com	 penalidades,	 acréscimos	 legais	 e	 demais	 encargos,	 tal	 como
calculados	 pela	 autoridade	 administrativa,	 a	 fim	 de	 elidir	 sua	 inscrição	 em
Dívida	Ativa	da	União	e	o	ajuizamento	da	execução	fiscal,	ficando	a	exigibilidade
do	crédito	tributário	suspensa	pelo	depósito	
(		)		c.	Impugnar	a	exigência	representada	pela	notificação	de	lançamento,	60
(sessenta)	dias	depois	da	data	em	que	tiver	sido	feita	a	intimação	da	exigência
ao	cliente,	 isto	 é,	da	 data	de	 recebimento,	pelo	 cliente,	da	 intimação	por	via
postal	
(		)		d.	Depois	de	examinar	os	fatos	e	a	legislação	aplicável,	dar	parecer	escrito
ao	 cliente	 no	 sentido	 de	 que	 efetivamente	 não	 fazia	 jus	 à	 restituição	 que
pleiteou,	sendo,	portanto,	procedentes	a	glosa	das	despesas	e	o	lançamento;
informar	 ao	 cliente,	 ainda,	 que	 o	 seu	 débito	 poderá	 ser	 pago	 à	 vista,	 ou	 ser
parcelado,	havendo	nessas	duas	hipóteses	possibilidade	de	redução	da	multa
até	o	fim	do	prazo	de	impugnação

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