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Casos concretos aula 1 a 16

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Plano	de	Aula:	Crédito	tributário.
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Crédito	tributário.
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
1
Tema
Crédito	tributário.	Conceito.	Teorias	sobre	o	nascimento.	Lançamento
tributário.	Natureza	jurídica.	Modalidades	e	princípios.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	saber	conceituar	o	crédito	tributário,	
-	identificar	sua	natureza	e	sua	inseparabilidade	da	obrigação	tributária	
-	conhecer	as	teorias	sobre	o	nascimento	do	crédito	tributário
-	entender	o	conceito,	o	conteúdo	e	o	papel	do	lançamento	tributário;
-		aplicar	os	princípios	que	regem	o	lançamento;
-	identificar	as	modalidades	de	lançamento	tributário	e	aplicá-las	aos	impostos;
Estrutura	do	Conteúdo
1.	Crédito	tributário.
	1.1	Conceito	de	crédito	tributário	
	1.2.	Teorias	sobre	o	nascimento	do	crédito	tributário
		1.3.	Lançamento	tributário
		1.3.1.	Conceito
			1.3.2.	Natureza	do	lançamento
		1.3.3.	Modalidades	de	lançamento
		1.3.3.		Princípios	do	lançamento	
Aplicação	Prática	Teórica
Caso	Concreto
José	Manuel	contratou	um	contador	para	fazer	a	sua	declaração	de	imposto	de
renda.	 O	 contador	 lhe	 solicitou	 todos	 os	 documentos	 e	 informações
necessários	 e	 conferiu	 todos	 os	 dados,	 com	 base	 em	 possíveis	 cruzamentos
de	informações.	Como	resultado	da	declaração	apresentada,	restou	apurado	o
dever	 de	 recolher	 pouco	 mais	 de	 três	 mil	 reais.	 O	 contador	 entrega	 a	 José
Manuel	a	declaração	 impressa	e	em	versão	digital,	 acompanhada	da	guia	de
recolhimento	 da	 primeira	 parcela,	 dentro	 do	 prazo	 legal	 e	 orienta	 ele	 a
recolher	 as	 demais	 parcelas.	 José	Manuel	 recebe	 e	 paga	 a	 primeira	 parcela,
mas	se	esquece	de	fazer	qualquer	pagamento	nos	meses	seguintes.	
José	Manuel	se	habilita	em	um	certame	público	para	prestar	serviços	públicos
como	temporário	em	virtude	de	grande	evento	esportivo	que	ocorrerá	em	sua
cidade,	conduzido	pelas	 forças	armadas.	Para	 isso,	 lhe	é	solicitada	a	entrega
de	certidões	que	comprovem	sua	regularidade	fiscal.	José	Manuel	solicita	este
documento	 à	 receita	 federal	 e	 recebe	 a	 informação	 de	 que	 em	 seu	 nome
consta	 dívida	 ativa	 inscrita	 pelo	 não	 pagamento	 de	 imposto	 de	 renda
declarado.	
Insurge-se	e	entra	em	contato	com	seu	contador	que	lhe	relembra	que	deveria
pagar	 as	 demais	 parcelas	 pela	 declaração	 feita	 recentemente,	 mas	 ele
reclama	pois	a	RFB	inscreveu	seu	nome	sem	sequer	lhe	notificar	antes.	
Indaga-se:
1)	o	caso	concreto	trata	de	que	espécie	de	lançamento?	
2)	A	inscrição	é	regular	ou	deveria	haver	alguma	notificação	prévia?
Questão	objetiva
A	alíquota	do	ITR,	em	1995,	era	de	1,5%;	em	1996,	de	2%;	e	em	1997,	de	1%.
Durante	o	ano	de	1997,	o	Fisco	Federal,	verificando	que	Joaquim	de	Souza	não
pagara	o	 ITR	de	1995,	efetuou	o	 lançamento	à	alíquota	de	2%	e	promoveu	a
notificação.	Joaquim	entende	que	a	alíquota	aplicável	é	de	1%.	Na	verdade:
(	 )	 a.	 Joaquim	 está	 com	 o	 entendimento	 correto,	 pois	 1%	 era	 a	 alíquota	 do
exercício	em	que	ocorreram	o	lançamento	e	a	notificação;
(	 )	 b.	 o	 entendimento	 do	 Fisco	 é	 correto,	 pois,	 no	 caso,	 deve	 prevalecer	 a
alíquota	maior;
(	)	c.	a	alíquota	aplicável	é	a	de	1%,	por	consequência	do	princípio	in	dubio	pro
reo;
(	 )	 d.	 a	alíquota	 correta	é	a	da	data	da	ocorrência	do	 fato	gerador,	 ou	 seja,
1,5%;
(	 )	 e.	 a	 alíquota	 correta	 é	 a	 de	 1,5%,	 por	 representar	 a	 média	 das	 três
alíquotas,	em	face	do	princípio	da	razoabilidade.
Plano	de	Aula:	Suspensão	do	crédito	tributário
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Suspensão	do	crédito	tributário
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
2
Tema
Suspensão	da	exigibilidade	do	crédito	tributário.	Conceito.	Efeitos.	Causas
legais.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	entender	a	suspensão	da	exigibilidade	do	crédito	tributário;	
-	identificar	quais	são	os	efeitos	das	causas	de	suspensão	da	exigibilidade	do
crédito	tributário;
-	conhecer	as	causas	de	suspensão	da	exigibilidade.
Estrutura	do	Conteúdo
2.	Suspensão	da	exigibilidade	do	crédito	tributário
	2.1.	Conceito	e	denominação
	2.2.	Efeitos
	2.3.	Causas
Aplicação	Prática	Teórica
CASO	CONCRETO:
	
Diante	de	ato	de	autoridade	pública	supostamente	eivado
de	 ilegalidade,	 CREMILDO	 BULGAR	 impetra	Mandado	 de
Segurança	 com	 pedido	 de	 liminar	 para	 suspender	 a
exigibilidade	do	crédito	tributário	referente	ao	imposto	de
renda,	 que	monta	 em	R$	 20.000,00.	 Deferida	 a	 liminar,	 o
Juízo	de	Primeiro	Grau	leva	3	anos	para	julgar	o	mérito,	e,
ao	 fazê-lo,	 denega	 a	 segurança.	 O	 contribuinte,	 então,
interpõe	 Apelação,	 acreditando	 que,	 ao	 ser	 recebida	 no
duplo	 efeito,	 esta	 preservará	 os	 efeitos	 da	 liminar.	 A
Fazenda,	por	sua	vez,	ajuíza	a	competente	execução	fiscal
para	 a	 satisfação	 do	 seu	 crédito,	 que	 a	 esta	 altura	 já
alcança	R$	24.000,00,	por	estar	acrescido	de	juros	de	mora
e	devidamente	corrigido	monetariamente.	Na	execução,	o
contribuinte	alega	que	a	mesma	deve	ser	extinta	em	face
da	 existência	 de	 mandado	 de	 segurança	 ainda	 não
transitado	em	julgado.	Pergunta-se:
a)	Nas	condições	apresentadas,	a	Execução	Fiscal	deve	ser
extinta	sem	resolução	de	mérito?
b)	Quais	os	efeitos	da	sentença	denegatória	da	segurança?
c)	 No	 caso	 em	 tela	 é	 cabível	 a	 incidência	 de	 juros	 e
correção	monetária?
Questão	objetiva:	
O	depósito	do	montante	integral,	previsto	no	art.	151,	II	do
Código	Tributário	Nacional	é:
a)	concedido	pelo	Julgador	desde	que	o	interessado
preencha	os	requisitos	legais;
b)	 condição	 de	 procedibilidade	 para	 o	 processamento	 da
Ação	Anulatória	de	Lançamento;
c)direito	subjetivo	da	parte	concedido	por	lei;
d)	 causa	 de	 suspensão	 da	 exigibilidade	 do	 crédito
tributário	 desde	 que,	 concomitantemente	 seja	 deferida
liminar.
	
Plano	de	Aula:	Extinção	do	crédito	tributário
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Extinção	do	crédito	tributário
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
3
Tema
Extinção	do	crédito	tributário.	Conceito.	Causas.	Enfoque	especial	em
compensação	e	restituição.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	conhecer	as	causas	extintivas	da	obrigação	e	do	crédito	tributários	previstas
ou	não	expressamente	no	CTN
-	identificar	os	requisitos	e	efeitos	gerais	de	cada	uma	das	causas	de	extinção
previstas	no	Código,	exceto	a	decadência	e	a	prescrição.	
-	conhecer	os	requisitos	e	controvérsias	acerca	da	compensação	de	créditos
tributários
-	identificar	os	requisitos	e	restrições	à	repetição	de	indébito	tributário,	como	a
restituição	de	tributos	indiretos	e	de	tributos	objeto	de	substituição	tributária.
Estrutura	do	Conteúdo
3.	Extinção	do	crédito	tributário
	3.1.	Visão	geral.	
			3.1.1.	Conceito	e	efeitos.	
			3.1.2.	Extinção	de	crédito	x	extinção	de	obrigação.	
		3.1.3.	Causas	de	extinção	não	expressas	no	art.	156	do	CTN
		3.2.	Causas	legais.	
	 	 	3.2.1.	Visão	geral	sobre	os	requisitos	e	efeitos	das	causas	extinção	exceto
decadência	e	prescrição.	
			3.2.2.	Compensação	de	crédito	tributários.	
				3.2.2.1.	Conceito
				3.2.2.2.	Requisitos	e	restrições
		3.2.2.	Repetição	de	indébito	tributário
			3.2.2.1.	Relação	de	indébito	
			3.2.2.2.	Restrições
Aplicação	Prática	Teórica
	
Caso	Concreto
Durante	 os	 anos	 de	 1989	 a	 1994	 o	Governo	 Federal,	 através	 do	 extinto	DAC
(Departamento	de	Aviação	Civil)	tabelou	os	preços	das	passagens	aéreas	que
as	 empresas	 cobrariam	 dos	 passageiros,	 e	 na	 composição	 daquele	 preço	 o
ICMS	não	foi	incluído.	Não	obstante,	os	Estados	cobravam	das	Cias	aéreas	uma
vultosa	 quantia	 a	 título	 de	 ICMS.	 Posteriormente,	 aquele	 ICMS	 veio	 a	 ser
considerado	inconstitucional,	sendo	possível,	em	tese,	o	pedido	de	restituição.
Imediatamente	 a	 CIA	 AÉREA	 VOE	 BEM	 -	 tempestivamente	 -	 pleiteou	 a
restituição,	 via	 ação	 de	 repetição	 de	 indébito,	 em	 dobro,	 do	 ICMS
indevidamente	recolhido.	A	Fazenda	Estadual,	no	entanto,	contestou	o	pedido
alegando,	em	preliminar,	a	ilegitimidade	da	CIA	AÉREA,por	descumprimento	do
art.	 166	 do	 CTN,	 uma	 vez	 que	 o	 ICMS	 é	 imposto	 indireto,	 no	 qual	 ocorre	 a
transferência	 do	 encargo	 financeiro,	 bem	 como	 ocorreu	 a	 prescrição.	 	 No
mérito,	sustenta	a	impossibilidade	de	devolução	do	valor	pago	em	dobro.
Enfrente	 todos	 os	 argumentos	 trazidos	 pelas	 partes	 e	 aborde,	 com
fundamento	 na	 doutrina,	 na	 legislação	 e	 na	 jurisprudência,	 se	 são
procedentes	ou	improcedentes	as	alegações	apresentadas.
Questão	objetiva
João	realizou	pagamento	a	maior	do	IPVA	relativo	ao	fato	gerador	ocorrido	em
2007.	 Tendo	 consultado	 o	 valor	 do	 imposto	 em	 relação	 ao	 fato	 gerador
ocorrido	em	2008,	o	contribuinte	identificou	que	o	valor	pago	a	maior	em	2007
é	 suficiente	 para	 quitar	 o	 tributo	 devido	 em	 2008.	 Diante	 disso,	 pretende
requerer	a	 seu	Estado	a	utilização	do	excesso	pago	em	2007	para	 liquidar	o
imposto	 de	 2008.	 Considerando	 que	 inexiste	 lei	 específica	 disciplinando	 a
matéria	no	Estado,	marque	a	alternativa	correta:
	
a.	 (	 )	 	 	 	 João	 deverá	 proceder	 ao	 pagamento	 do	 IPVA/2008	 e	 requerer	 a
restituição	do	IPVA/2007	pago	a	maior.
b.	(	)			João	poderá	compensar	o	IPVA/2007	com	o	IPVA	devido	em	2008.
c.	(	)				O	pedido	de	compensação	deverá	ficar	sobrestado	até	que	sobrevenha
lei	estadual	específica.
d.	(	 )	 	 	O	pedido	de	compensação	será	 indeferido	porque	o	 IPVA/2007	pago	a
maior	 só	 pode	 ser	 utilizado	 na	 compensação	 de	 débitos	 de	 exercícios
anteriores.
Plano	de	Aula:	Decadência	e	prescrição	tributárias
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Decadência	e	prescrição	tributárias
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
4
Tema
Decadência	e	prescrição	do	crédito	tributário.	Distinção.	Características	e
peculiaridades.	Modalidades	de	prescrição.	
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	distinguir	decadência	de	prescrição	do	crédito	tributário;
-	identificar	o	termo	inicial	e	final	de	cada	um	dos	prazos;
-	conhecer	as	causas	de	impedimento,	suspensão	e	interrupção	dos	créditos
tributários;	
-	identificar	o	momento	de	ocorrência	da	prescrição	intercorrente.
Estrutura	do	Conteúdo
4.	Decadência	e	Prescrição	do	crédito	tributário
	4.1.	Decadência.	
			4.1.1.	Conceito	e	função
	 	 4.1.2.	 Termo	 inicial	 da	 decadência	 em	 cada	 um	 dos	 tipos	 de
lançamento	
			4.1.3.	Interrupção	do	prazo	decadencial	
		4.2.	Prescrição.	
			4.2.1.	Conceito	e	função
			4.2.2.	Termo	inicial	da	prescrição	
			4.2.3.	Suspensão	ou	impedimento	da	prescrição
		4.2.4.	Interrupção	da	prescrição
		4.2.5.	Prescrição	intercorrente
Aplicação	Prática	Teórica
Caso	Concreto
Em	 10/05/2010,	 a	 fiscalização	 estadual	 lavrou	 auto	 de	 infração	 e	 notificou	 a
empresa	COMÉRCIO	DE	BRINQUEDOS	EDUCATIVOS	ABC	LTDA.	para	recolher	ICMS
relativo	a	 fatos	geradores	ocorridos	no	período	de	01/06/2008	a	31/12/2008.
Este	tributo	deveria	ter	sido	recolhido,	conforme	legislação	estadual	até	o	dia
10	 do	 mês	 subsequente	 à	 data	 da	 ocorrência	 do	 fato	 gerador.	 A	 notificada
impugnou,	sem	sucesso,	a	autuação	e	recorreu	tempestivamente	ao	Conselho
de	Contribuintes,	em	20/06/2010.
Em	face	da	sobrecarga	de	processos	na	2a.	instância	administrativa,	o	recurso
restou	 paralisado,	 sem	 qualquer	 despacho	 nem	 petição	 das	 partes,	 até
20/09/2010,	 vindo	 a	 ser	 julgado,	 também	 desfavoravelmente	 ao	 contribuinte,
em	10/10/2010.		Publicada	a	decisão	(e	o	aresto	unânime)	em	15/10/2010,	foi
a	 sociedade	 dela	 notificada,	 esgotando-se	 o	 prazo	 para	 pagar	 o	 débito	 em
22/10/2010.		
Não	advindo	pagamento	nem	pedido	de	parcelamento,	 foi	o	crédito	 tributário
inscrito	em	dívida	ativa,	em	22/11/2016,	vindo,	contudo,	a	execução	fiscal	a	ser
ajuizada	 somente	 em	 29/11/2016.	 	 Citada,	 a	 executada	 ofereceu	 bens
suficientes	 à	 penhora	 e,	 efetuada	 esta,	 ajuizou	 embargos	 à	 execução,
alegando	haver	ocorrido	a	decadência	e,	ad	argumentandum,	a	prescrição.
Pergunta-se:			
a)	Procede	a	alegação	de	decadência?		Se	positivo,	quando	ocorreu?		
												b)	Procede	a	alegação	de	prescrição?		Se	positivo,	em	que	data	teria
ocorrido?
	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 	 c)	 Quais	 as	 causas	 de	 suspensão	 e	 as	 de	 interrupção	 do	 prazo
prescricional	 da	 ação	 de	 cobrança	 do	 crédito	 tributário?	 	 (Mencione	 os
dispositivos	legais)
												d)	Esgotado	o	prazo	prescricional	dessa	ação,	o	que	se	extingue?
												e)	A		prescrição	pode	ser	reconhecida	de	ofício	pelo	juízo?
Respostas	fundamentadas.
Questão	objetiva
(FGV-2016)	 Em	 dezembro	 de	 2015,	 a	 pessoa	 jurídica	 X	 efetuou	 a	 entrega	 da
declaração	 do	 imposto	 sobre	 a	 renda	 pessoa	 jurídica	 (IRPJ),	 relativo	 a	 fatos
geradores	 ocorridos	 no	mês	 de	 julho	 de	 2015,	 na	 qual	 reconheceu	 o	 débito
fiscal,	na	sua	integralidade.	
No	entanto,	a	pessoa	jurídica	X	não	realizou	o	pagamento	do	IRPJ,	vencido	em
dezembro	de	2015.	
Sobre	a	hipótese,	é	correto	afirmar	que	a	União	Federal	deverá	
A	(		)	constituir	o	crédito,	por	meio	de	lançamento,	até	julho	de	2020.
B	(		)	constituir	o	crédito,	por	meio	de	lançamento,	até	janeiro	de	2021.
C	(		)	inscrever	o	crédito	em	dívida	ativa,	até	julho	de	2020.
D	(		)	ajuizar	execução	fiscal,	até	julho	de	2020.
E	(	)	ajuizar	execução	fiscal,	até	dezembro	de	2020.
	
Plano	de	Aula:	Exclusão	do	crédito	tributário
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Exclusão	do	crédito	tributário
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
5
Tema
Exclusão	do	crédito	tributário.	Visão	geral.	Isenção	–	conceito,	institutos	afins,
classificação	e	revogação.	Anistia:	conceito,	institutos	afins	e	classificação.	
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	compreender	a	complexidade	do	instituto	da	exclusão	do	crédito	tributário;
-	identificar	o	conceito	e	natureza	da	isenção;
-	distinguir	a	isenção	de	institutos	afins	que	também	resultam	no	não
pagamento	de	tributos;
-	conhecer	as	classificações	de	anistia	e	os	efeitos	sobre	sua	revogação;
-	identificar	o	conceito	e	a	natureza	da	anistia;
-	distinguir	a	anistia	de	institutos	afins	que	possam	conceder	perdão	e/ou
atingir	sanções;
-	conhecer	a	classificação	da	anistia.
Estrutura	do	Conteúdo
5.	Exclusão	do	crédito	tributário
	5.1.	Críticas	à	denominação	e	inclusão	de	institutos	distintos
em	um	mesmo	grupo
	5.2.	Isenção	
			5.2.1.	Conceito	e	função
			5.2.2.	Institutos	afins
		5.2.3.	Classificações
		5.2.4.	Revogação
		5.3.	Anistia
			5.3.1.	Conceito	e	função	
			5.3.2.	Institutos	afins	
			5.3.3.	Classificações
Aplicação	Prática	Teórica
	
Caso	Concreto
Em	 2013,	 determinado	 Município	 concedeu	 isenção	 do	 ISSQN,	 por	 10	 (dez)
anos,	 para	 as	 empresas	 prestadoras	 de	 serviços	 que	 viessem	 se	 instalar
naquele	 território,	 gerando,	 em	 cada	uma	delas	 25	 (vinte	 e	 cinco)	 empregos
diretos.
Várias	dessas	empresas,	atraídas	por	esse	incentivo	fiscal,	lá	se	instalaram.	E
no	ano	de	2016,	surgiu	uma	outra	norma	jurídica	revogando		essa	isenção	do
ISSQN.
Responda:
a)	Este	caso	concreto	refere-se	a	qual	espécie	de	isenção?
b)	 Pode	 esta	 isenção	 ser	 revogada?	 Qual(is)	 princípio(s)	 deve(m)	 ser
observado(s)?
c)	É	possível	o	ajuizamento	de	alguma	ação	para	evitar	a	revogação	da	isenção
mencionada	no	caso	concreto?	Caso	positivo,	qual(is)?
Questão	objetiva
O	Tribunal	de	Contas
(	)	a.	auxilia	o	Legislativo	na	fiscalização	da	aplicação	de	subvenções	e	na
apreciação	de	renúncia	de	receitas.
(		)	b.	é	subordinado	ao	Poder	Legislativo,	ao	qual	auxilia	no	exercício	do
Controle	Externo.
(		)	c.	integra	o	Poder	Legislativo,	por	força	de	disposição	constitucional.
(		)	d.	não	integra	nenhum	dos	Poderes,	condição	assegurada	por	cláusula
pétrea	constitucional.
(		)	e.	tem	a	titularidade	do	exercício	do	controle	externo	e	suas	decisões	de
que	resultem	multa	ou	imputação	de	débito	tem	a	natureza	de	título	executivo.
	
Plano	de	Aula:	Privilégios,	Administração	e	Sigilo
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Privilégios,	Administração	e	Sigilo
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
6
Tema
Garantiase	privilégios	do	crédito	tributário.	Preferências	do	crédito	tributário.
Sigilo.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	identificar	a	distinção	entre	garantias,	privilégios	e	preferencias;
-	conhecer	as	garantias,	privilégios	e	preferências	do	crédito	tributário
-	conceituar	a	administração	tributária	e	sua	função	-	reconhecer	os	sigilos	a
que	tem	direito	o	cidadão	diante	do	fisco
Estrutura	do	Conteúdo
6.	Privilégios.	Administração	Tributária.	Sigilos.
	6.1.	Garantias,	privilégios	e	preferências	
		6.1.1.	Conceito	e	legislação
		6.1.2.	Hipóteses	legais	
		6.2.	Administração	tributária	
			6.2.1.	Conceito	
			6.2.2.	Legislação	e	função
	6.3.	Sigilo
		6.3.1.	Legislação
		6.3.2.	Espécies
Aplicação	Prática	Teórica
Caso	Concreto
Em	 dificuldade	 para	 saldar	 seus	 débitos,	 inclusive	 tributários,	 a	 sociedade
comercial	 Irmãos	 Tavares	 &	 Cia.	 Ltda.,	 decidiu	 cerrar	 suas	 portas
sumariamente,	deixando	de	dar	baixa	regular	em	seus	registros	e	obrigações
comerciais	e	fiscais.	Tomando	conhecimento	do	fato,	fiscais	da	Receita	Federal
verificaram	 não	 ter	 sido	 recolhido	 o	 Imposto	 de	 Renda	 dos	 dois	 últimos
exercícios,	 tendo	 em	 consequência	 procedido	 ao	 lançamento.	 Notificada
regularmente	a	empresa,	na	pessoa	de	seu	sócio-gerente,	deixou	de	defender-
se	 administrativamente,	 correndo	 o	 processo	 administrativo-fiscal	 à	 revelia	 e
culminando	 com	 a	 inscrição	 do	 crédito	 tributário	 em	 dívida	 ativa	 e	 imediato
ajuizamento	 da	 execução	 fiscal.	 Alertado	 por	 seu	 antigo	 contador,	 o	 sócio-
gerente	aliena	vários	bens	sociais.	Pergunta-se:
a)	São	válidos	esses	atos	de	alienação?	Em	que	circunstâncias?
b)	Pode	a	Fazenda	Pública	requerer	a	falência	da	sociedade?	
c)	 É	 possível	 ao	 fisco	 determinar	 à	 instituição	 bancária	 que	 lhe	 forneça	 os
dados	 das	 movimentações	 da	 sociedade	 e	 do	 sócio	 gerente	 para	 buscar
identificar	as	irregularidades,	independente	de	autorização	judicial?
Questão	objetiva
Em	 processo	 de	 falência,	 a	 ordem	 de	 preferência	 do	 crédito	 tributário
constituído	antes	da	decretação	da	falência	de	determinado	contribuinte	que
deve	 também	 créditos	 trabalhistas	 anteriores	 à	 quebra,	 equivalentes	 a	 vinte
mil	 reais;	 créditos	 trabalhistas	 anteriores	 à	 quebra,	 cedidos	 a	 terceiros,
equivalentes	a	quinze	mil	reais;	crédito	garantido	com	hipoteca	até	o	limite	do
valor	 do	 bem	 gravado;	 remuneração	 devida	 ao	 administrador	 judicial
equivalente	a	cinco	mil	reais,	corresponderá	ao	
A	(		)	primeiro	pagamento.
B	(		)	segundo	pagamento.
C	(		)	terceiro	pagamento.
D	(		)	quarto	pagamento.
E	(		)	quinto	pagamento.
Plano	de	Aula:	Dívida	ativa
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Dívida	ativa
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
7
Tema
Dívida	ativa.	Execução	Fiscal.	Medida	Cautelar	Fiscal.	Arrolamento
Administrativo.	Defesas	do	executado	e	de	terceiros.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	compreender	o	conceito	e	a	função	da	dívida	ativa
-	identificar	as	espécies	de	certidão	de	situação	fiscal
-	conhecer	o	procedimento	da	execução	fiscal
-	identificar	os	mecanismos	de	garantia	processual	e	administrativa	de
garantia	do	crédito	tributário
-	compreender	as	defesas	do	executado	e	de	terceiros.
Estrutura	do	Conteúdo
7.	Dívida	ativa
	7.1.	A	dívida	ativa
		7.1.1.	Conceito
		7.1.2.	Espécies	de	certidão
		7.2.	Medida	cautelar	fiscal
		7.2.1.	Função
		7.2.2.	Procedimento
	7.3.	Arrolamento	administrativo	
			7.3.1.	Conceito	e	função	
			7.3.2.	Críticas	
	7.4.	Execução	fiscal
		7.4.1.	Conceito	e	função
			7.4.2.	Procedimento	
	7.5.	Defesas	do	executado
			7.5.1.	Espécies	
			7.5.2.	Procedimento
Aplicação	Prática	Teórica
Caso	Concreto
João	 Guimarães	 é	 sócio	 da	 empresa	 Imobiliária	 Irmãos	 Guimarães	 Ltda.	 e
recebe	uma	citação	em	execução	fiscal	em	razão	de	ser	sócio	gerente	desta.	O
fiscal	pediu	o	redirecionamento	da	execução	fiscal	por	haver	identificado	que	o
que	 levou	 ao	 não	 pagamento	 do	 tributo	 foi	 escrituração	 fiscal	 irregular
atribuída	ao	sócio	gerente,	 responsável	por	este	ato	de	gestão.	 João,	depois
de	 garantido	 o	 juízo,	 oferece	 embargos	 alegando	 a	 indispensabilidade	 de
incidente	de	desconsideração	da	personalidade	jurídica	para	redirecionamento
da	execução	fiscal	com	fulcro	no	art.		135	do	CTN.	É	necessário	o	incidente	de
desconsideração	da	personalidade	jurídica?
Questão	objetiva
Determinado	 contribuinte,	 devedor	 de	 tributo,	 obtém	 parcelamento	 e	 vem
efetuado	 o	 pagamento	 conforme	 deferido.	 	 Apesar	 disso,	 sofre	 processo	 de
execução	 fiscal	 para	 a	 cobrança	 do	 referido	 tributo.	 	 Nos	 embargos	 de
devedor,	o	executado	poderá	alegar:
(	 	)	a.	a	carência	da	execução	fiscal,	em	face	da	novação	da	dívida,	que	teria
perdido	a	natureza	tributária	pelo	parcelamento.
(		)	b.	a	improcedência	da	execução	fiscal,	por	iliquidez	do	título	exequendo,	em
face	de	parte	da	dívida	já	estar	paga.
(	)	c.	o	reconhecimento	do	direito	apenas	parcial	à	execução	fiscal,	por	parte
do	Fisco,	em	face	da	existência	de	saldo	devedor	do	parcelamento.
(		)	d.	a	carência	da	execução	fiscal,	em	face	da	suspensão	da	exigibilidade	do
crédito	tributário.
Plano	de	Aula:	Processo	Administrativo	Tributário
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Processo	Administrativo	Tributário
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
8
Tema
Processo	administrativo	tributário.	Princípios	constitucionais	aplicáveis.
Legislação.	Procedimento	e	órgãos	julgadores.	Processo	de	consulta.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	ter	visão	panorâmica	ordenada	sobre	os	princípios	constitucionais	e
infraconstitucionais	aplicáveis;
-	conhecer	o	procedimento	contencioso	tributário
-	ter	noção	do	procedimento	de	consulta	em	matéria	tributária.
Estrutura	do	Conteúdo
8.	Processo	administrativo	tributário
	8.1	Princípios	constitucionais
	8.2	Legislação	aplicável
8.3.	Procedimento	do	processo	administrativo	contencioso	tributário
		8.3.2	Os	órgãos	julgadores
	8.4	O	processo	de	consulta.	
Aplicação	Prática	Teórica
CASO	CONCRETO
	 Irmãos	 Souza	 &	 Cia.	 Ltda.,	 grande	 atacadista	 de	 gêneros	 	 alimentícios,	 foi
autuada	 em	 novembro/2008	 pela	 fiscalização	 do	 ICMS,	 por	 recolhimentos
insuficientes	 do	 imposto	 durante	 os	 anos	 de	 2005	 e	 2006,	 tendo	 o	 auto	 de
infração	 totalizado	 créditos	 tributários	 (principal,	 multas,	 juros	 e	 atualização
monetária)	 no	 valor	 de	 R$	 5	 milhões.	 	 Impugnado	 tempestivamente,	 o
lançamento	veio	a	ser	mantido,	em	fevereiro/2009,	pela	Junta	de	Revisão	Fiscal.
Dessa	 decisão,	 recorre	 voluntariamente	 a	 	 empresa	 para	 o	 Conselho	 de
Contribuintes,	 deixando	 contudo	 de	 efetuar	 depósito	 de	 30%	 da	 quantia	 em
discussão,	 bem	 assim	 de,	 alternativamente,	 oferecer	 fiança	 bancária,
conforme	prevê	a	legislação	de	regência,	para	“garantia	de	instância”.
O	processo	administrativo	fiscal	é	encaminhado	ao	Presidente	do	Conselho	de
Contribuintes,	que	detém	o	juízo	preliminar	de	admissibilidade	do	recurso;	que
se	 vier	 a	 ser	 admitido,	 será	 distribuído	 a	 uma	 das	 Câmaras,	 a	 qual	 poderá
rever	a	decisão	vestibular	de	admissibilidade.
Como	deve	o	Presidente	do	Conselho	de	contribuintes	proceder?	Deve	exigir	o
mencionado	 depósito	 prévio	 administrativo?	 Responda	 de	 acordo	 com	 o
entendimento	atual	do	Supremo	Tribunal	Federal.	
	
QUESTÃO	OBJETIVA
Pessoa	 física,	 contribuinte	 do	 Imposto	 sobre	 a	 Renda,	 apresenta	 sua
declaração	 anual	 de	 ajuste,	 entendendo	 fazer	 jus	 à	 restituição	 de	 R$
10.000,00.	 Processada	 a	 declaração	 pela	 Secretaria	 da	 Receita	 Federal
durante	quase	três	anos,	é	finalmente	intimado	o	contribuinte,	por	via	postal,
de	 que	 suas	 deduções	 foram	 glosadas,	 ocasionando	 a	 expedição	 de
notificação	 de	 lançamento	 do	 imposto	 pela	 autoridade	 administrativa,	 com
penalidades	e	acréscimos	legais,	por	entender	o	Fisco	que	as	despesas	eram
indedutíveis,	 sendo,	 consequentemente,	 indeferida	 sua	 restituição.	 O
contribuinte,dois	 dias	 depois	 de	 haver	 recebido	 a	 intimação	 pelo	 Correio,
busca	 assistência	 profissional	 de	 um	 advogado.	 Indique	 a	 providência
INCORRETA	e	que	não	seria	tomada	pelo	advogado:	
(	 	 )	 a.	 Aguardar	 a	 inscrição	 do	 crédito	 tributário	 em	 dívida	 da	 União	 e	 o
ajuizamento	da	execução	para,	garantido	o	Juízo,	opor	embargos	de	devedor	
(	 	 )	 b.	 Solicitar	 à	 autoridade	 administrativa	 que	 calcule	 o	 alegado	 débito	 do
cliente.	 Em	 sequência,	 propor	 ação	 anulatória	 do	 ato	 declarativo	 da	 dívida
precedida	 do	 depósito	 do	 montante	 integral	 do	 alegado	 crédito	 da	 Fazenda
Pública,	 com	 penalidades,	 acréscimos	 legais	 e	 demais	 encargos,	 tal	 como
calculados	 pela	 autoridade	 administrativa,	 a	 fim	 de	 elidir	 sua	 inscrição	 em
Dívida	Ativa	da	União	e	o	ajuizamento	da	execução	fiscal,	ficando	a	exigibilidade
do	crédito	tributário	suspensa	pelo	depósito	
(		)		c.	Impugnar	a	exigência	representada	pela	notificação	de	lançamento,	60
(sessenta)	dias	depois	da	data	em	que	tiver	sido	feita	a	intimação	da	exigência
ao	cliente,	 isto	 é,	da	 data	de	 recebimento,	pelo	 cliente,	da	 intimação	por	via
postal	
(		)		d.	Depois	de	examinar	os	fatos	e	a	legislação	aplicável,	dar	parecer	escrito
ao	 cliente	 no	 sentido	 de	 que	 efetivamente	 não	 fazia	 jus	 à	 restituição	 que
pleiteou,	sendo,	portanto,	procedentes	a	glosa	das	despesas	e	o	lançamento;
informar	 ao	 cliente,	 ainda,	 que	 o	 seu	 débito	 poderá	 ser	 pago	 à	 vista,	 ou	 ser
parcelado,	havendo	nessas	duas	hipóteses	possibilidade	de	redução	da	multa
até	o	fim	do	prazo	de	impugnação	
	
Plano	de	Aula:	Processo	judicial	tributário	I
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Processo	judicial	tributário	I
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
9
Tema
Processo	judicial	tributário	I.	Ação	Declaratória	de	inexistência	da	obrigação
tributária.	Ação	anulatória	em	matéria	tributária.	Mandado	de	segurança	em
matéria	tributária.	Momentos	para	propositura	de	cada	demanda.
Peculiaridades	no	processo	tributário.	
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	identificar	as	hipóteses	de	cabimento	das	medidas	judiciais	de	defesa	do
contribuinte;
-	compreender	a	função	e	o	procedimento	da	Ação	declaratória
-	conhecer	a	função	e	o	procedimento	da	ação	anulatória
-	distinguir	as	peculiaridades	do	procedimento	do	mandado	de	segurança	em
matéria	tributária
Estrutura	do	Conteúdo
9.	Processo	judicial	tributário	I.	
	9.1.	Ação	Declaratória	de	inexistência	da	obrigação	tributária.	
		9.1.1.	Objeto
		9.1.2.	Natureza
		9.1.3.	Procedimento
		9.1.3.	Medidas	de	urgência
	9.2.	Ação	anulatória	em	matéria	tributária.	
		9.2.1.	Objeto
		9.2.2.	Natureza
		9.2.3.	Procedimento
		9.2.3.	Cumulação	com	execução	fiscal
	9.3.	Mandado	de	segurança	em	matéria	tributária
		9.3.1.	Objeto
		9.3.2.	Natureza
		9.3.3.	Liminares
Aplicação	Prática	Teórica
Caso	Concreto
Em	março	de	2014,	o	Estado	A	instituiu,	por	meio	de	decreto,	taxa	de	serviço
de	 segurança	devida	pelas	pessoas	 jurídicas	 com	sede	naquele	Estado,	 com
base	 de	 cálculo	 correspondente	 a	 3%	 (três	 por	 cento)	 do	 seu	 faturamento
líquido	mensal.	 A	 taxa,	 devida	 trimestralmente	 por	 seus	 sujeitos	 passivos,	 foi
criada	com	o	objetivo	de	 remunerar	o	 serviço	de	segurança	pública	prestado
na	 região.	 A	 taxa	 passou	 a	 ser	 exigível	 a	 partir	 da	 data	 da	 publicação	 do
decreto	que	a	instituiu.
Dez	 dias	 após	 a	 publicação	 do	 decreto	 (antes,	 portanto,	 da	 data	 de
recolhimento	 da	 taxa),	 a	 pessoa	 jurídica	 PJ	 Ltda.	 decide	 impugnar	 o	 novo
tributo,	 desde	 que	 sem	 o	 risco	 de	 suportar	 os	 custos	 de	 honorários
advocatícios	na	eventualidade	de	 insucesso	na	demanda,	tendo	em	vista	que
pretende	 participar	 de	 processo	 licitatório	 em	 data	 próxima,	 para	 o	 qual	 é
indispensável	 a	 apresentação	de	 certidão	de	 regularidade	 fiscal,	 a	 qual	 será
obstada	caso	a	pessoa	jurídica	deixe	de	pagar	o	tributo	sem	o	amparo	de	uma
medida	judicial.
Considerando	a	situação	econômica	do	contribuinte,	 indique	a	medida	judicial
adequada	 para	 a	 impugnação	 do	 novo	 tributo	 e	 a	 garantia	 da	 certidão	 de
regularidade	fiscal	necessária	à	sua	participação	na	licitação,	considerando	a
desnecessidade	 de	 dilação	 probatória	 e	 indicando	 todos	 os	 fundamentos
jurídicos	aplicáveis	ao	caso.
Questão	objetiva
O	Tribunal	de	Contas
(	 )	 a.	 auxilia	 o	 Legislativo	 na	 fiscalização	 da	 aplicação	 de	 subvenções	 e	 na
apreciação	de	renúncia	de	receitas.
(	 	 )	 b.	 é	 subordinado	 ao	 Poder	 Legislativo,	 ao	 qual	 auxilia	 no	 exercício	 do
Controle	Externo.
(		)	c.	integra	o	Poder	Legislativo,	por	força	de	disposição	constitucional.
(	 	 )	 d.	 não	 integra	 nenhum	 dos	 Poderes,	 condição	 assegurada	 por	 cláusula
pétrea	constitucional.
(	 	 )	e.	 tem	a	titularidade	do	exercício	do	controle	externo	e	suas	decisões	de
que	resultem	multa	ou	imputação	de	débito	tem	a	natureza	de	título	executivo.
Plano	de	Aula:	Processo	judicial	tributário	II
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Processo	judicial	tributário	II
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
10
Tema
Processo	Judicial	tributário	II.	Ação	de	consignação	em	pagamento.	Ação	de
repetição	de	indébito	tributário.	Compensação	de	créditos	judiciais.	Execução
contra	a	Fazenda	Pública.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	conhecer	a	Ação	de	consignação	em	pagamento	e	suas	hipóteses	de
cabimento
-	identificar	o	procedimento	e	os	requisitos	específicos	da	ação	de	repetição
de	indébito	tributário
-	compreender	o	procedimento	para	a	compensação	de	créditos	judiciais	ou
execução	contra	a	Fazenda	Pública.
Estrutura	do	Conteúdo
10.	Processo	judicial	tributário	II
	10.1.	Ação	de	consignação	em	pagamento
		10.1.1.	Hipóteses
		10.1.2.	Procedimento
		10.1.3.	Efeitos
	10.2.	Ação	de	repetição	de	indébito	tributário
		10.2.1.	Objeto
		10.2.2.	Requisitos
		10.2.3.	Tributos	indiretos	e	substituição	tributária
	10.3.	Compensação	de	créditos	judiciais
		10.3.1.	Objeto
		10.3.2.	Procedimento
	10.4.		Execução	contra	a	Fazenda	Pública.
		10.4.1.	Objeto
		10.4.2.	Procedimento
Aplicação	Prática	Teórica
CASO	CONCRETO
A	 União,	 por	 não	 ter	 recursos	 suficientes	 para	 cobrir	 despesas	 referentes	 a
investimento	 público	 urgente	 e	 de	 relevante	 interesse	 nacional,	 instituiu,	 por
meio	 da	 Lei	 Ordinária	 nº	 1.234,	 publicada	 em	 01	 de	 janeiro	 de	 2014,
empréstimo	compulsório.	O	fato	gerador	do	citado	empréstimo	compulsório	é	a
propriedade	 de	 imóveis	 rurais	 e	 o	 tributo	 somente	 será	 devido	 de	 maio	 a
dezembro	de	2014.	
Caio,	 proprietário	 de	 imóvel	 rural	 situado	 no	 Estado	 X,	 após	 receber	 a
notificação	 do	 lançamento	 do	 crédito	 tributário	 referente	 ao	 empréstimo
compulsório	dos	meses	de	maio	a	dezembro	de	2014,	realiza	o	pagamento	do
tributo	cobrado.	
Posteriormente,	tendo	em	vista	notícias	veiculadas	a	respeito	da	possibilidade
desse	pagamento	 ter	 sido	 indevido,	Caio	 decide	procurá-lo(a)	 com	o	 objetivo
de	obter	a	restituição	dos	valores	pagos	indevidamente.
	
QUESTÃO	OBJETIVA:
Um	 contribuinte	 do	Município,	 inconformado	 com	a	 imposição	 de	 um	auto	 de
infração	 do	 ISS,	 decide	 discutir	 em	 juízo	 a	 incidência	 ou	 não	 do	 tributo,
ingressa	 com	 a	 ação	 judicial	 que	 considera	 oportuna	 e	 efetua	 o	 depósito
integral	e	em	dinheiro	do	valor	do	crédito	tributário	em	discussão.	Nesse	caso:
A	(		)	o	depósito	judicial	é	condição	inafastável	para	o	regular	processamento
da	ação;
B	(		)	com	a	decisão	definitiva	do	processo	contrária	ao	contribuinte,	a	quantia
depositada	 deverá	 ser	 convertida	 em	 renda	 da	 Fazenda,	 suspendendo	 a
exigibilidade	do	crédito	tributário;
C	 (	 	 )	 o	 depósito	 da	 quantia	 questionada,	 integral	 ou	 parcial,	 suspende	 a
exigibilidade	do	crédito	tributário;
D	(		)	com	a	decisão	definitiva	do	processo	contrária	ao	contribuinte,	a	quantia
depositada	deverá	ser	convertida	em	renda	da	Fazenda,	extinguindo	o	crédito
tributário;
E	 (	 	 )	 o	 depósitojudicial	 é	 desnecessário,	 pois	 o	mero	 ajuizamento	 da	 ação
suspende	a	exigibilidade	do	crédito	tributário.
Plano	de	Aula:	Impostos	no	comércio	exterior
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Impostos	no	comércio	exterior
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
11
Tema
Impostos	no	comércio	exterior.	Imposto	sobre	a	importação.	Impostos	sobre	a
exportação.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	compreender	a	tributação	sobre	o	comércio	exterior;
-	conhecer	os	princípios	específicos	e	a	competência	do	imposto	sobre	a
importação	e	a	exportação;
-	apreender	os	elementos	da	obrigação	tributária	relativos	aos	impostos	sobre
a	importação	e	a	exportação.
Estrutura	do	Conteúdo
11.	Impostos	sobre	o	comércio	exterior
	11.1.	Princípios	constitucionais
		11.1.1.	Extrafiscalidade
			11.1.2.	Exceções	a	princípios	constitucionais	
		11.2.	Imposto	sobre	a	importação	
			11.2.1.	Competência
			11.2.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			11.2.3.	Lançamento
	11.3.	Imposto	sobre	a	exportação	
			11.3.1.	Competência
			11.3.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			11.3.3.	Lançamento
Aplicação	Prática	Teórica
Caso	Concreto
O	governo	 federal,	com	o	objetivo	de	proteger	a	 indústria	nacional	 fabricante
de	 aço,	 publicou,	 em	 15	 de	 fevereiro	 do	 ano	 de	 2015,	 um	 decreto	 que
aumentava	 de	 15%	 para	 20%	 a	 alíquota	 do	 imposto	 sobre	 a	 importação	 de
produtos	 siderúrgicos,	 atendidas	 as	 condições	 e	 os	 limites	 estabelecidos	 em
lei	 formal.	 O	 decreto	 previu	 que	 o	 aumento	 já	 valeria	 para	 aquele	 mesmo
exercício	 financeiro.	 Face	 a	 essas	 alterações	 a	 Importadora	 Siderúrgica	 Ltda.
havia	 adquirido	 em	 janeiro	 de	 2015	 alguns	 produtos	 siderúrgicos	 de	 uma
indústria	chinesa.	Os	produtos	tiveram	seu	registro	de	importação	realizado	em
14	 de	 fevereiro	 de	 2015	 e	 ingressaram	 no	 território	 nacional	 em	 20	 de
fevereiro	do	mesmo	ano,	tendo	sido	desembaraçados	no	dia	25	de	fevereiro.	
Considerando	a	hipótese	acima,	responda	aos	itens	a	seguir.
A)	A	majoração	da	alíquota	do	imposto	de	importação	poderia	se	dar	por	meio
de	um	ato	do	Poder	Executivo?	
B)	O	governo	federal	agiu	legalmente	ao	exigir	a	alíquota	majorada	do	imposto
de	importação	no	mesmo	exercício	financeiro?
C)	Neste	caso	concreto,	qual	seria	a	alíquota	aplicável?	Indique	sempre	todos
os	fundamentos.	
Questão	objetiva
Sobre	o	Imposto	de	Importação,	é	incorreto	afirmar	que:
A	(	)	o	imposto	não	incide	sobre	mercadoria	estrangeira	em	trânsito	aduaneiro
de	passagem,	acidentalmente	destruída.
B	(		)	para	efeito	de	cálculo	do	imposto,	considera-	se	ocorrido	o	fato	gerador
na	data	do	registro	da	declaração	de	 importação	de	mercadoria	submetida	a
despacho	para	consumo.
C	(	 	 )	para	efeito	de	cálculo	do	 imposto,	considera-se	ocorrido	o	fato	gerador
na	 data	 do	 registro	 da	 declaração	 de	 importação,	 inclusive	 no	 caso	 de
despacho	para	consumo	de	mercadoria	sob	regime	suspensivo	de	tributação	e
de	 mercadoria	 contida	 em	 remessa	 postal	 internacional	 ou	 conduzida	 por
viajante,	sujeita	ao	regime	de	importação	comum.
D	(		)	são	contribuintes	do	imposto	o	importador,	assim	considerada	qualquer
pessoa	 que	 promova	 a	 entrada	 de	 mercadoria	 estrangeira	 no	 Território
Nacional,	 o	 destinatário	 de	 remessa	 postal	 internacional	 indicado	 pelo
respectivo	remetente	e	o	adquirente	de	mercadoria	entrepostada.
E	 (	 	 )	 o	 representante,	 no	 País,	 do	 transportador	 estrangeiro	 é	 responsável
subsidiário	pelo	imposto.
Plano	de	Aula:	Impostos	na	produção	e	na	circulação	I
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Impostos	na	produção	e	na	circulação	I
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
12
Tema
Impostos	na	produção	na	circulação.	Impostos	sobre	produtos	industrializados.
Imposto	sobre	a	circulação	de	mercadorias	e	sobre	a	prestação	de	serviços.
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	compreender	a	tributação	sobre	a	produção	e	a	circulação;
-	conhecer	os	princípios	específicos	e	a	competência	do	impostos	sobre
produtos	industrializados	e	do	imposto	sobre	a	circulação	de	mercadorias	e
serviços;
-	apreender	os	elementos	da	obrigação	tributária	relativos	aos	impostos	sobre
produtos	industrializados	e	do	imposto	sobre	a	circulação	de	mercadorias	e
serviços.
Estrutura	do	Conteúdo
12.	Impostos	sobre	a	produção	e	a	circulação	I
	11.1.	Princípios	constitucionais
		11.1.1.	Extrafiscalidade
			11.1.2.	Exceções	a	princípios	constitucionais	
		11.1.3.	Não-cumulatividade
		11.1.4.	Seletividade
		11.2.	Imposto	sobre	produtos	industrializados
			11.2.1.	Competência
			11.2.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			11.2.3.	Lançamento
	11.3.	Imposto	sobre	a	circulação	de	mercadorias	e	serviços
			11.3.1.	Competência
			11.3.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			11.3.3.	Lançamento
Aplicação	Prática	Teórica
Caso	Concreto
Zeta	 é	 uma	 sociedade	 empresária	 cujo	 objeto	 social	 é	 a	 compra,	 venda	 e
montagem	 de	 peças	 metálicas	 utilizadas	 em	 estruturas	 de	 shows	 e	 demais
eventos.	 Para	 o	 regular	 exercício	 de	 sua	 atividade,	 usualmente	 necessita
transferir	 tais	bens	entre	seus	estabelecimentos,	 localizados	entre	diferentes
municípios	do	Estado	de	São	Paulo.
Apesar	 de	 nessas	 operações	 não	 haver	 transferência	 da	 propriedade	 dos
bens,	 mas	 apenas	 seu	 deslocamento	 físico	 entre	 diferentes	 filiais	 de	 Zeta,	 o
fisco	 do	 Estado	 de	 São	 Paulo	 entende	 que	 há	 incidência	 de	 Imposto	 sobre
Circulação	 de	 Mercadorias	 e	 Prestação	 de	 Serviços	 –	 ICMS	 nesse
remanejamento.	Diante	da	falta	de	recolhimento	do	 imposto,	o	 fisco	 já	reteve
por	 mais	 de	 uma	 vez,	 por	 seus	 Auditores	 Fiscais,	 algumas	 mercadorias	 que
estavam	 sendo	 deslocadas	 entre	 as	 filiais,	 buscando,	 assim,	 forçar	 o
pagamento	do	imposto	pela	sociedade	empresária.
Considere	que,	entre	a	primeira	retenção	e	a	sua	constituição	como	advogado,
passaram-se	 menos	 de	 dois	 meses.	 Considere,	 ainda,	 que	 todas	 as	 provas
necessárias	 já	 estão	 disponíveis	 e	 que	 o	 efetivo	 pagamento	 do	 tributo,	 ou	 o
depósito	 integral	 deste,	 obstaria	 a	 continuidade	 das	 operações	 da	 empresa
que,	 ademais,	 não	 quer	 se	 expor	 ao	 risco	 de	 eventual	 condenação	 em
honorários,	no	caso	de	insucesso	na	medida	judicial	a	ser	proposta.
Com	receio	de	sofrer	outras	cobranças	do	ICMS	e	novas	retenções,	e	também
pretendendo	a	rápida	liberação	das	mercadorias	já	apreendidas,	uma	vez	que
elas	 são	 essenciais	 para	 a	 continuidade	 de	 suas	 atividades,	 a	 sociedade
empresária	Zeta	o	procura	para,	na	qualidade	de	advogado,	indicar	a	petição
cabível,	 ciente	 de	 que,	 entre	 a	 retenção	 e	 a	 constituição	 do	 advogado,	 há
período	 inferior	 a	 120	 (cento	 e	 vinte)	 dias,	 e	 que,	 para	 a	 demonstração	 dos
fatos,	há	a	necessidade,	apenas,	de	prova	documental	que	lhe	foi	entregue.	
	
QUESTÃO	OBJETIVA
No	 último	 mês	 de	 julho,	 Sernambetiba	 Indústria	 de	 Lâmpadas	 Ltda.,	 empresa
com	 sede	 no	 município	 do	 Rio	 de	 Janeiro,	 auferiu	 receita	 de	 vendas	 das
mercadorias	 que	 produziu	 no	 total	 de	 R$	 500.000,00.	 No	 mesmo	 mês	 de
julho/2007,	 recebeu	 em	 seu	 estabelecimento	 matérias-primas	 e	 novas
máquinas	para	a	produção	de	lâmpadas,	ambas	tributadas	pelo	IPI	e	pelo	ICMS
na	etapa	anterior.	A	energia	elétrica	consumida	pela	empresa	no	mês	de	julho
de	2007	alcançou	o	valor	de	R$	18.000,00.
Em	face	da	situação	hipotética	acima	e	considerando	que	a	concessionária	de
energia	elétrica	seja	isenta	do	ICMS,	assinale	a	opção	correta.
(	 	 )	 	 a.	 Não	 poderá	 haver	 compensação	 do	 ICMS	 sobre	 a	 energia	 elétrica
consumida,	 mas	 poderá	 haver	 creditamento	 do	 IPI	 e	 do	 ICMS	 sobre	 as
matérias-primas	adquiridas;
(		)		b.	O	IPI	e	o	ICMS	decorrentes	da	aquisição	de	novas	máquinas	poderão	ser
integralmente	 compensados	 e	 de	 uma	 só	 vez	 na	 apuração	 dos	 mesmos
tributos	 devidos	 em	 relação	 aos	 fatos	 geradores	 ocorridos	 naquele	 mês	 de
julho.
(		)		c.	Poderá	haver	compensação	do	ICMSsobre	a	energia	elétrica	consumida
e	apenas	do	IPI	sobre	as	matérias-primas	adquiridas.
(		)		d.	Não	poderá	haver	compensação	do	IPI	nem	do	ICMS	sobre	as	aquisições
de	matérias-primas,	mas	o	ICMS	decorrente	da	aquisição	das	novas	máquinas
poderá	ser	compensado	à	razão	de	1/48	por	mês.
Plano	de	Aula:	Imposto	sobre	a	renda	e	proventos
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Imposto	sobre	a	renda	e	proventos
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
14
Tema
Imposto	sobre	a	renda	e	proventos	de	qualquer	natureza.	Imposto	sobre
grandes	fortunas.	
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	aprofundar	o	estudo	sobre	a	tributação	sobre	a	renda	e	o	patrimônio;
-	conhecer	os	princípios	específicos	e	a	competência	dos	impostos	sobre	a
renda	e	proventos	de	qualquer	natureza	e	sobre	grandes	fortunas;
-	apreender	os	elementos	da	obrigação	tributária	relativos	aos	impostos	sobre
a	renda	e	proventos	de	qualquer	natureza	e	imposto	sobre	grandes	fortunas.
Estrutura	do	Conteúdo
14.	Impostos	sobre	a	renda	e	proventos
	14.1.	Princípios	constitucionais
		14.1.1.	Generalidade	e	universalidade
			14.1.2.	Progressividade	
	14.2.	Imposto	sobre	a	renda	e	proventos	de	qualquer	natureza
			14.2.1.	Competência
			14.2.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			14.2.3.	Lançamento
	14.3.	Imposto	sobre	grandes	fortunas
			14.3.1.	Competência
			14.3.2.	Propostas
		14.3.3.Elementos	da	obrigação	tributária	
Aplicação	Prática	Teórica
	Caso	Concreto
Agenor	 é	 motorista	 de	 táxi	 e	 teve	 seu	 veículo	 abalroado	 por	 ônibus	 da
Companhia	Rio	de	Lata	que	avançou	o	sinal	vermelho	após	o	horário	das	22h
acreditando	que	 tal	 conduta,	por	não	ser	 infração	de	 trânsito,	o	 legitimava	a
sequer	 verificar	 se	 outro	 veículo	 vinha	 na	 outra	 via.	 Havia	 câmera	 de	 uma
relojoaria	gravando	a	rua	no	momento	-	o	que	foi	utilizado	como	prova	em	ação
indenizatória	 promovida	 por	 Agenor.	 Havia	 também	 muitas	 pessoas	 na	 frente
de	 um	 bar	 movimentado	 que	 imediatamente	 prestaram	 socorro	 a	 Agenor	 e
exigiram	 que	 o	 motorista	 o	 fizesse	 -	 o	 que	 não	 ocorreu.	 Agenor,
surpreendentemente	 ficou	 ileso,	mas	 terrivelmente	assustado,	em	pânico.	Na
demanda	indenizatória	ele	foi	vencedor	recebendo	indenização	no	valor	de	seu
veículo	 -	 em	 virtude	 de	 perda	 total	 deste;	 lucros	 cessantes	 -	 em	 virtude	 dos
dias	 em	 que	 esteve	 sem	 trabalhar	 pela	 falta	 do	 veículo;	 e	 dano	 moral	 -	 em
virtude	do	reconhecido	sofrimento	causado	pelo	drástico	acidente.	
A	 Companhia	 Rio	 da	 Lata	 apresentou	 cálculos	 para	 depósito	 da	 indenização
total	 fazendo	 incidir	 imposto	 de	 renda	 sobre	 o	 valor	 total	 e	 manifestando-se
pelo	seu	dever	de	fazer	o	recolhimento,	por	determinação	legal.	
Neste	caso	concreto,	responda	às	seguintes	perguntas:	
a)	possui	a	Companhia	o	dever	de	recolher	o	imposto?	
b)	incide	imposto	de	renda	sobre	todas	estas	verbas?
Questão	objetiva
(FGV-2016)	José	ajuizou	ação	trabalhista	contra	a	sociedade	empresária	Gama,
sua	 antiga	 empregadora,	 visando	 à	 cobrança	 de	 salários	 atrasados,	 horas-
extras	 trabalhadas,	 13º	 salário,	 e,	 ainda,	 licença-prêmio	 não	 gozada	 por
necessidade	do	serviço.
O	 juiz	 deu	 provimento	 aos	 pedidos	 e	 José	 recebeu	 todas	 as	 verbas	 com	 o
desconto	do	Imposto	sobre	Renda	Pessoa	Física	–	IRPF.
Sobre	a	hipótese	descrita,	assinale	a	afirmativa	correta.
a)	Está	correta	a	retenção	do	IRPF,	uma	vez	que	todas	as	verbas	são	produto
do	trabalho	de	José.	
b)	 Está	 incorreta	 a	 retenção	 do	 IRPF	 no	 que	 se	 refere	 às	 verbas	 de	 horas-
extras	e	do	13º	salário,	por	serem	verbas	de	caráter	indenizatório.
c)	 Está	 incorreta	 a	 retenção	 do	 IRPF	 no	 que	 se	 refere	 às	 verbas	 de	 horas-
extras	e	de	licença-prêmio	não	gozadas	por	necessidade	do	serviço,	por	serem
verbas	de	caráter	indenizatório.
d)	 Está	 incorreta	 a	 retenção	 do	 IRPF	 apenas	 no	 que	 se	 refere	 à	 verba	 de
licença-prêmio	 não	 gozadas	 por	 necessidade	 do	 serviço,	 por	 ter	 caráter
indenizatório.
e)	 Está	 incorreta	 a	 retenção	 do	 IRPF	 apenas	 no	 que	 se	 refere	 à	 verba	 de
horas-extras,	por	ter	caráter	indenizatório.
Plano	de	Aula:	Impostos	sobre	a	propriedade
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Impostos	sobre	a	propriedade
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
15
Tema
Imposto	sobre	a	propriedade.	Imposto	sobre	a	propriedade	predial	e	territorial
urbana.	Imposto	sobre	a	propriedade	territorial	rural.	Imposto	sobre	a
propriedade	de	veículo	automotor.	
Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	compreender	o	estudo	sobre	a	tributação	sobre	a	propriedade;
-	conhecer	os	princípios	específicos	e	a	competência	dos	impostos	sobre	a
propriedade	predial	e	territorial	urbana,	a	propriedade	territorial	rural	e	a
propriedade	de	veículo	automotor;
-	apreender	os	elementos	da	obrigação	tributária	relativos	aos	impostos	sobre
a	propriedade	predial	e	territorial	urbana,	a	propriedade	territorial	rural	e	a
propriedade	de	veículo	automotor.
Estrutura	do	Conteúdo
15.	Impostos	sobre	a	propriedade
	15.1.	Princípios	constitucionais
		15.1.1.	Noventena
			15.1.2.	Progressividade	
		15.1.3.	Seletividade
	15.2.	Imposto	sobre	a	propriedade	predial	e	territorial	urbana
			15.2.1.	Competência
			15.2.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			15.2.3.	Lançamento
	15.3	Imposto	sobre	a	propriedade	territorial	rural
			15.3.1.	Competência
			15.3.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			15.3.3.	Lançamento
	15.4.	Imposto	sobre	a	propriedade	de	veículo	automotor
			15.4.1.	Competência
			15.4.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			15.4.3.	Lançamento
Aplicação	Prática	Teórica
CASO	CONCRETO
Determinado	proprietário	 de	 veículo	 automotor	 (VECTRA-
GT)	 ajuíza	 ação	 anulatória	 de	 lançamento	 do	 IPVA,	 tendo
como	 argumentos	 o	 texto	 do	 artigo	 146,	 inciso	 III	 da
CRFB/88,	e	a	ausência	de	dispositivos	no	Código	Tributário
Nacional	acerca	do	IPVA.	Entende	o	proprietário	do	veículo
automotor	 que	 os	 Estados	 não	 podem	 inovar	 a	 ordem
jurídica	na	ausência	de	Lei	Complementar	sobre	o	tributo
em	 exame,	 já	 que	 a	 tributação	 não	 teria	 suporte
constitucional.
A	liminar	pleiteada	foi	indeferida.
O	 Estado	 do	 Rio	 de	 Janeiro	 apresenta	 contestação,
defendendo	a	tributação	em	comento,	já	que	a	ausência	da
Lei	 Complementar	 geral	 não	 impossibilita	 a	 cobrança	 do
IPVA.
Decida	 a	 questão,	 declinando	 os	 fundamentos	 jurídicos
pertinentes.
	
QUESTÃO	OBJETIVA
Com	 base	 em	 contrato,	 locatário	 de	 imóvel	 assumiu	 a
responsabilidade	pelo	pagamento	dos	encargos	referentes
à	 locação.	 Por	 mais	 de	 um	 ano	 o	 administrador	 indicado
pelo	 proprietário	 recebeu	 os	 valores	 correspondentes	 ao
aluguel,	 quotas	 de	 condomínio	 e	 tributos,	 fazendo
pressupor	 o	 recolhimento	 regular	 dos	 tributos.	 Em	 certo
momento,	 porém,	 verificou-se	 que	 o	 IPTU	 deixou	 de	 ser
recolhido	 ao	 fisco	 municipal.	 De	 posse	 da	 intimação	 do
município,	o	proprietário	exigiu	que	o	locatário	efetuasse	o
pagamento	do	imposto	em	atraso.	Nesse	caso,	o	locatário:
(	 	 )	a.	pode	 recusar-se	 a	pagar	 o	 tributo,	 alegando	que	a
obrigação	 de	 pagar	 compete	 ao	 administrador	 do	 imóvel,
na	qualidade	de	responsável	por	substituição;
(		)		b.	pode	recusar-se	a	pagar	o	tributo,	alegando	que	a
responsabilidade	 pelo	 pagamento	 do	 tributo	 remanesce
com	o	proprietário,	apesar	do	contrato;
(		)		c.	está	obrigado	a	pagar	o	tributo,	tendo	em	vista	que
a	responsabilidade	assumida	por	contrato	 lhe	transfere	a
responsabilidade	pelo	pagamento;
(	 	 )	 	d.	está	obrigado	ao	pagamento	do	 tributo,	 tendo	em
vista	o	princípio	geral	do	direito	das	obrigações,	segundo
o	qual	quem	paga	mal,	paga	duas	vezes.
	
	
Plano	de	Aula:	Impostos	sobre	a	transmissão
DIREITO	FINANCEIRO	E	TRIBUTÁRIO	II	-
CCJ0031
Título
Impostos	sobre	a	transmissão
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
16
Tema
Impostos	sobre	a	transmissão	Imposto	sobre	a	transmissão	causa	mortis	e
doação.	Imposto	sobre	a	transmissão	de	bens	imóveis.Objetivos
Ao	final	da	aula,	o	Aluno	deverá:
-	compreender	o	estudo	sobre	a	tributação	sobre	a	transmissão	da
propriedade;
-	conhecer	os	princípios	específicos	e	a	competência	dos	impostos	sobre	a
transmissão	causa	mortis	e	doação	e	sobre	a	transmissão	de	bens	imóveis;
-	apreender	os	elementos	da	obrigação	tributária	relativos	aos	impostos	sobre
a	transmissão	causa	mortis	e	doação	e	sobre	a	transmissão	de	bens	imóveis.
Estrutura	do	Conteúdo
16.	Impostos	sobre	a	transmissão	da	propriedade
	16.1.	Princípios	constitucionais
	16.2.	Imposto	sobre	a	transmissão	causa	mortis	e	doação
			16.2.1.	Competência
			16.2.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			16.2.3.	Lançamento
	16.3	Imposto	sobre	a	transmissão	de	bens	imóveis
			16.3.1.	Competência
			16.3.2.	Elementos	da	obrigação	tributária	
			16.3.3.	Lançamento
Aplicação	Prática	Teórica
Caso	Concreto
João	Manuel	saiu	de	casa	em	uma	comum	noite	de	sábado	com	a	finalidade	de
comprar	 um	 maço	 de	 cigarros	 no	 botequim	 da	 esquina.	 Sua	 esposa,	 Maria,
estranhou	 a	 situação,	 mas	 não	 questionou	 a	 vontade	 do	 marido.	 O	 	 seu
estranhamento	somente	se	manifestou	horas	mais	tarde	ao	não	ver	o		marido
retornar.	 Dirigiu-se	 ao	 bar	 e	 não	 o	 encontrou.	 Disseram-lhe,	 contudo	 que	 ele
havia	entrado	em	um	veículo,	onde	se	podia	ver	a		figura	de	uma	loura.	Buscou
ajuda	dos	 filhos	para	encontrar	 João	Manuel.	Nenhum	sucesso.	Com	o	passar
dos	anos,	decidiram	pedir	a	partilha	dos	bens	e,	assim,	a	decretação	da	morte
presumida	 de	 João,	 nos	 termos	 da	 lei	 civil.	 Seguindo-se	 o	 rito	 processual,	 é
decretada	a	morte	presumida	e	realizada	a	sucessão	provisória.	Alguns	meses
após	esta	última	decisão,	João	Manuel	regressa	de	sua	longa	lua-de-mel	com	a
loura	 e	 requer	 a	 devolução	 de	 seu	 patrimônio	 -	 o	 que	 é	 imediatamente
deferido	pelo	juízo	competente.
Indaga-se:
a)	Há	incidência	do	ITCMD	na	sucessão	provisória?
b)	Há	incidência	do	ITCMD	na	devolução	do	patrimônio	a	João	Manuel?
Questão	objetiva
O	ITCMD	
A	 (	 	 )	 é	 devido	 em	 favor	 do	 Estado	 do	 domicílio	 do	 donatário,	 no	 caso	 de
doações	de	bens	móveis.	
B	 (	 	 )	 poderá	 ser	 progressivo,	 a	 despeito	 da	 inexistência	 de	 disposição
expressa	 autorizando	 a	 progressividade	 das	 alíquotas	 do	 ITCMD	 no	 texto
constitucional.		
C	 (	 	 )	 é	 devido	 em	 favor	 do	 Estado	 do	 donatário	 para	 o	 caso	 de	 doações	 de
imóveis	 localizados	 no	 exterior,	 desde	 que	 o	 donatário	 seja	 domiciliado	 no
Brasil.	
D	 (	 	 )	 é	 devido	 em	 partes	 iguais	 aos	 Estados	 envolvidos,	 sempre	 que	 haja
pluralidade	de	domicílios	civis.	
E	 (	 )	 poderá	 ser	 cobrado	 concomitantemente	 com	 o	 ITBI	 na	 hipótese	 de
transmissão	de	bens	móveis.
 Título
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II (15/02/2017)
 Contextualização
A Disciplina de Direito Financeiro e Tributário II é continuação da Disciplina de Direito Financeiro e
Tributário II e tratará do crédito tributário, do processo tributário (administrativo e judicial) e dos
impostos em espécie.
 
Os temas a serem abordados durante as aulas irão unir teoria e prática e fortalecerão os
ensinamentos da teoria geral objeto da disciplina Direito Financeiro e Tributário I, uma vez que a
disciplina será concluída pelo que se pode chamar de direito tributário em espécie.
 
O aluno, já familiarizado com os conceitos elementares do Direito Financeiro e do Direito Tributário,
conhecerá a estrutura básica da relação jurídica tributária e sua concretização diante dos
desdobramentos do crédito tributário, dos mecanismos administrativos e judiciais para solução dos
conflitos decorrentes desta relação, bem como aprenderá os elementos essenciais dos impostos
existentes no Brasil. 
 Ementa
Crédito tributário. Lançamento. Suspensão, extinção e exclusão da exigibilidade do crédito tributário. Garantias, privilégios e preferências do
crédito tributário. Administração tributária. Dívida ativa e Cobrança judicial do crédito tributário. Processo administrativo-fiscal federal.
Processo Judicial Tributário. Impostos sobre o comércio exterior. Impostos sobre a produção e a circulação. Impostos sobre a renda e o
patrimônio.
 Objetivos gerais
Compreender a dinâmica do crédito tributário, desde o lançamento, suas causas de suspensão, extinção e exclusão até sua
formalização em dívida ativa, passando pelo estudo de suas garantias e privilégios, bem como da administração tributária. Conhecer
as peculiaridades do processo tributário – administrativo e judicial. Aprender os elementos essenciais da hipótese de incidência e do
consequente legal de cada um dos impostos em espécie, agrupados conforme a atividade econômica sobre as quais incidem.
 Objetivos específicos
Compreender a dinâmica do crédito tributário, desde o lançamento, suas causas de suspensão, extinção e exclusão até sua formalização em
dívida ativa, passando pelo estudo de suas garantias e privilégios, bem como da administração tributária. Conhecer as peculiaridades do
Disciplina: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031
Turma: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II (CCJ0031/3518314) 3056
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http://portaldoaluno.webaula.com.br/customizacoes/571_PlanoEnsino.asp?codAluno=3543419&Turma=838102&CodCurso=2889&presencial=N&historicoimportado=N&CodProgramaTurma=0&strNomeTurma=DIREITO%20FINANCEIRO%20E%20TRIBUT%C1RIO%20II%20(CCJ0031/3518314)%203056&strNomeCurso=DIREITO%20FINANCEIRO%20E%20TRIBUT%C1RIO%20II%20-%20CCJ0031&pagina=
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processo tributário – administrativo e judicial. Aprender os elementos essenciais da hipótese de incidência e do consequente legal de cada
um dos impostos em espécie, agrupados conforme a atividade econômica sobre as quais incidem.
 Conteúdos
Unidade 1 – Crédito tributário
1.1. Conceito e teorias sobre o nascimento
1.2. Lançamento: conceito, elementos e natureza jurídica
1.3. Princípios específicos do lançamento
1.4. Modalidades de lançamento.
Unidade 2 – Suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário
1.1. Suspensão do crédito tributário: conceito, efeitos, causas. 
1.2. Extinção do crédito tributário: conceito, causas de extinção, enfoque especial sobre a compensação e a restituição de tributos. 
1.3. Decadência e prescrição do crédito tributário: distinção entre decadência e prescrição, características peculiares, modalidades de
prescrição tributária. 
1.4. Exclusão do crédito tributário: visão geral, isenção – conceito e institutos afins, classificação; anistia – conceito, institutos afins e
classificação.
Unidade 3 – Privilégios, administração e sigilo
3.1. Garantias e privilégios do crédito tributário: conceitos, legislação e institutos. 
3.2. Preferências do crédito tributário: rol das preferencias e condições. 
3.3. Administração tributária: conceito, legislação, prerrogativas. 
3.4. Sigilo: espécies de sigilo, sigilos oponíveis ao fisco e obrigatórios a este.
Unidade 4 – Dívida ativa e cobrança do crédito tributário
4.1. Dívida ativa: conceito, elementos, nulidade, tratamento. 
4.2. Medida cautelar fiscal: legislação, requisitos, objeto, procedimento e registro
4.3. Execução fiscal: aplicação do CPC e procedimento. 
4.4. Arrolamento administrativo: legislação, conceito e requisitos. 
4.5. Defesas do executado: embargos do devedor, exceção de pré-executividade, ação anulatória.
Unidade 5 – Processo Administrativo tributário
5.1. Princípios constitucionais aplicáveis: comuns ao processo e ao procedimento, comuns ao processo judicial e específicos. 
5.2. Legislação aplicável: autonomia de cada ente federativo. 
5.3. Processo administrativo contencioso: procedimento e órgãos julgadores. 
5.4. Processo de consulta: conceito, função e procedimento.
Unidade 6 – Processo Judicialtributário
6.1. Princípios constitucionais do processo judicial tributário. Classificação das ações tributárias. 
6.2. Ação declaratória de inexistência da obrigação tributária e Ação anulatória em matéria tributária: objeto, rito, efeitos e peculiaridades.
6.3. Mandado de segurança em matéria tributária: natureza jurídica, conceito, espécies, autoridade coadora, requisitos, liminar.
6.4. Ação de consignação em pagamento e ação de repetição de indébito tributário: conceito, objeto e peculiaridades. 
6.5. Execução contra a fazenda pública: justificativa da peculiaridade do rito, procedimento.
Unidade 7 – Impostos sobre o comércio exterior
7.1. Tributos sobre o comércio exterior: relação. 
7.2. Princípios constitucionais peculiares aos impostos sobre o comércio exterior. 
7.3. Imposto sobre a importação: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente. 
7.4. Imposto sobre a exportação: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
Unidade 8 – Impostos sobre a produção e a circulação
8.1. Tributos sobre a produção e a circulação: relação. 
8.2. Princípios constitucionais peculiares aos impostos sobre a produção e a circulação. 
8.3. Imposto sobre produtos industrializados: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
8.4. Imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
8.5. Imposto sobre serviços de qualquer natureza: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
8.6. Imposto sobre operações de crédito, câmbio, seguro e relativas a títulos e valores mobiliários: legislação, competência, hipótese de
incidência e consequente.
Unidade 9 – Impostos sobre a renda e o patrimônio
9.1. Tributos sobre a renda e o patrimônio. 
9.2. Princípios constitucionais peculiares aos impostos sobre a produção e a circulação. 
9.3. Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
9.4. Imposto sobre grandes fortunas: competência e legislação. 
9.5. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
9.6. Imposto sobre a propriedade territorial rural: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
9.7. Imposto sobre a propriedade de veículo automotor: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
9.8. Imposto sobre a transmissão causa mortis: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
9.9. Imposto sobre transmissão inter vivos de bens imóveis: legislação, competência, hipótese de incidência e consequente.
 Indicação do material didático
 Mapa conceitual
 Procedimentos de ensino
 
Aulas expositivas dialógicas. Leitura e análise crítica de textos legais, doutrina (bibliografia indicada) e jurisprudência. Estudo de casos
concretos. Pesquisa. Trabalhos monográficos.
 
 Recursos
Quadro, pincel, data show, material didático indicado.
 Procedimentos de avaliação
No Curso de Direito, a avaliação se dá de forma continuada. Isto é, antes de cada aula o estudante deverá
solucionar os casos concretos que se encontram na webaula da disciplina e postar suas respostas no ambiente
on line.
 Após a revisão e autocorreção, o estudante deverá refazer a análise do caso concreto, no ambiente
webaula, acrescentando citações doutrinárias e jurisprudenciais. O conjunto dos trabalhos práticos realizados
ao longo do período valerão até 2,0 (dois) pontos na AV1, AV2 e AV3.
 As AV1, AV2 E AV3 serão realizadas através de provas escritas, valendo, no mínimo, até 8,0 (oito) pontos, contendo questões objetivas e
discursivas, sendo, ao menos uma das questões, um caso concreto para análise e resolução.
 A soma de todas as atividades ( provas escritas e resolução dos casos aula a aula) comporão o grau final de cada avaliação, não
podendo ultrapassar o grau máximo de 10 (dez), sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações.
 
 A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das atividades estruturadas, nas disciplinas que as
contenham.
 
 As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades estruturadas.
 
 Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
 
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas
apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do
aluno na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
 Outras informações
 Bibliografia básica
CALMON. Sacha. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
CARNEIRO, Claudio. Processo Tributário (Administrativo e Judicial). 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
 Bibliografia complementar
1- MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 31. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo:
Malheiros, 2010.
 
2- MADEIRA, Anderson. Curso de direito tributário. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
 
3- PAULSEN, Leandro. Direito Tributário: Constituição e Código Tributário à luz da doutrina e
jurisprudência. 11. ed. Rio Grande do Sul: Liv. do Advogado, 2009.
 
4- ROSA JÚNIOR, Luiz Emygdio Franco da. Manual de direito financeiro & direito tributário. Rio de
Janeiro: Renovar, 2009.
 
5- SILVA. João Luis. e SILVA. Davi Marques. Coleção Tópicos. Rio de Janeiro: Lumen Iuris, 2009.
 
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