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VICTORIA CHAGAS 1 LOMBALGIAS VICTORIA CHAGAS 2 LOMBALGIAS Dor lombar que pode ser estendida para outras regiões Causa mais frequente de limitação das atividades da vida diária nos adultos jovens Cerca de 70-80% das pessoas terão dor lombar em alguma fase da vida 30-50 anos (idade mais frequentes) 50% melhoram em 1 semana e 95% em 12 semanas e 5% continuam por 6 meses. ❖ CLASSIFICAÇÃO INESPECÍFICA/FUNCIONAL - 80% das lombalgias - Não é possível definir a etiologia - Dor mais difusa, mal localizada, sem uma causa específica ESPECÍFICAS - 20% dos casos - Incluem hérnia discais, espondilolitistese, instabilidade segmentar, estenose de canal, tumor e espondilodiscite (inflamação no corpo vertebral) - Responde pouco ao tratamento sintomático TEMPO DE DURAÇÃO - Agudas – início súbito e duração inferior a 6 semanas - Subagudas – duração de 6-12 semanas - Crônicas – mais de 12 semanas (mais comum em idosos) EVOLUÇÃO - Persistentes - Episódicas - Recorrentes ❖ FATORES DE RISCO • Idade >50 anos • Fumar • Obesidade • Trabalho braçal • Passar muito tempo sentado ou em pé • Estresse emocional • Má postura ❖ ETIOLOGIA Lombalgia mecânica (97%) → sendo 80% de causa inespecífica Lombalgia não mecânica/específicas (1%) → neoplasias, infecções ... Lombalgia não-espinhal/visceral (2%) → outras doenças como endometriose, aneurisma de aorta, pielonefrite, doenças metabólicas... VICTORIA CHAGAS 3 ORIGENS NÃO MECÂNICAS (1%) VISCERAL (2%) - Neoplasias (primárias ou metastáticas) → metástases na parte lombar usualmente procedentes de neoplasia de próstata, mas também de medula óssea, pulmão e colorretal → as de mama e pulmão são mais frequentes na região do tórax pela relação anatômica, mas podem acometer também a lombar quando há mais de um segmento da coluna acometido - Artrites → osteoartrose, enpondiloartrite... - Infecções → osteomielite, abcesso, endocardites bacterianas, tuberculose vertebral... - Doença de Paget e de Sheuernann (osteocondroses) - Doença renal → pielonefrite, litíase... - Doenças do TGI → pancreatite, diverticulite... - Aneurisma da aorta abdominal - Órgãos pélvicos → prostatite, endometriose ... - Outros → fibromialgia ... ❖ SINAIS DE ALERTA BANDEIRA VERMELHA Usado para descartar doença subjacente séria (1% dos pacientes) - Idade <20 ou >55 que apresentam dor pela 1ª vez - Dor diferente de episódios anteriores - Dor constante e que não desaparece no sono - Mal-estar geral e condição insatisfatória - Lesões traumáticas, tumores, uso de esteroides ou imunossupressores - Comprometimento neurológico (febre, fraqueza...) - Deformidade da coluna vertebral - Rigidez matinal por mais de uma hora AMARELA Usada para pacientes com risco de desenvolver dor crônica - Atitudes pessimistas frente a dor, medo excessivo de movimento e pouca esperança de melhora - Problemas no trabalho e/ou emocionais - Dor generalizada (fadiga, tontura, dor de cabeça...) - Desejo de tratamento passivo - Episódio anteriores de lombalgias acompanhada por longo tempo VERDE Pacientes com bom prognóstico e recuperação rápida - Boa condição geral - Curta duração dos sintomas - Sem doença da raiz nervosa - Ausência de bandeira amarela e vermelha ORIGEM MECÂNICA (97%) INESPECÍFICA (80%) ESPECÍFICA (20%) - Esforço físico - Obesidade - Má postura - Movimentos repetitivos - Espondilose - Hérnica discal - Estenose espinhal - Instabilidade - Fratura osteoporótica - Espondilolistese VICTORIA CHAGAS 4 ❖ MÚSCULO DO CORE Core: unidade integrada de 29 pares de músculos. Os principais são os abdominais, lombares, glúteos e oblíquos. Ficam ao redor de toda região do tronco, na linha da lombar. Compõem um centro de força e estabilidade para o tronco: mantêm o adequado alinhamento da coluna lombar contra a ação da gravidade, estabilizam a coluna e a pélvis durante os movimentos, geram força para os movimentos do tronco, prevenindo lesões. Ganho de peso → sobrecarrega região do core → dores lombares Pessoas não praticante de exercícios → enfraquecimento do CORE ❖ SINAIS CLÍNICOS o AGUDOS Dor forte que aparece subitamente depois de esforço físico (mais jovens) Geralmente dor localizada (queimação) Não desperta durante o sono por causa da dor Na maioria dos casos costuma para sozinha de duas a quatro semanas o CRÔNICOS Sintomas neurológicos como fraqueza, calafrios, febre... História prévia de câncer, osteoporose, infecções e fraturas Dor moderada ou intensa, mas permanente (mais em idosos) Incapacitação física (travamento da coluna, limitação de movimento) ❖ DIAGNÓSTICO Análise clínica e exclusão de sinais de alerta da bandeira vermelha Se persistência por mais de 4-6 semanas solicitar exames o RAIO-X → avaliar alinhamento, deformidades, instabilidade... o TOMOGRAFIA → fraturas, alterações degenerativas, inflamatórias, infecciosas... o RESSONÂNCIA MAGNÉTICA → campo amplo de visão o DISCOGRAFIA → quando deseja saber qual o disco responsável pelo quadro de dor o CINTILOGRAFIA → suspeita de espondilólise e lesões tumorais ❖ IMPACTOS Qualidade de vida: a intensidade da dor e estado geral de saúde são parâmetros significativos para a qualidade de vida de pessoas com lombalgia. Esses indivíduos muitas vezes não possuem vontade para realizar atividades profissionais ou pessoais, estando em grande parte do tempo esgotados e cansados, nervosos, deprimidos e desanimados. Prevenção ergonômica (relação homem – ambiente de trabalho): para quem trabalha sentado por muitas horas do dia, fatores como altura do assento, das mesas, do teclado, espaço para movimentação, postura correta e não tão próxima a tela do computador são de extrema importância para evitar a lombalgia VICTORIA CHAGAS 5
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