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Aluna: Gleisse Alessandra Canto Fonseca Matricula:201603489614 Disciplina: Prática Simulada I Caso Concreto 02 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITAÚNA/BA Joana, brasileira, solteira, técnico em contabilidade, portadora da carteira de identidade nº x xxx, expedida pelo xxx, inscrita no CPF/MF sob o nº xxx ... , endereço eletrônico xxxx, domicílio, residente a Rua XXX, Itabuna/BA , por sua advogada Dra. X XXXXXX X, com endereço profissional XXXXXXXXXXX, afins do art. 77 do CPC, onde recebe intimações e avisos, vêm à presença de V. Excelência com fulcro nos art. 171, II do Código Civil e sob o procedimento comum no, art. 319 do CPC, ajuizar a presente demanda: AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO Em face de Joaquim, brasileiro, solteiro, profissão, portador da carteira de identidade n º XXXXXX , expedida pelo XXX XX, inscrita no CPF /MF s ob o nº X XXX, endereço eletrônico XXX XX, domicílio, residente Rua XXXX, Itabuna/BA, pelo procedimento comum, baseado nos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. I- DA REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO A parte autora deseja a participação da audiência de mediação/conciliação a ser designada por este juízo . II- DOS FATOS A autora negociou com o réu, no d ia 20/12 /2006, a venda de seu carro pelo valor de R$ 20. 000,00, um preço bem abaixo do mercado conforme tabela FIPE, o mesmo custa R$ 50.000,00. Usando de má - fe, o Sr. Joaquim, aproveitou -se do desespero da autora em contratar um advogado para que impetrasse o habeas corpus de seu filho Marcos, de 18 anos de idade ,que havia sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio XXX . Diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico para pagar as custas do advogado contratado. Ocorre que, no dia seguinte ao negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado criminalista Joana descobriu que a avó paterna de seu filho tinha contratado um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a liberdade de seu filho. Após a negociação , Joana fala com Joaquim para desfazerem o negócio, entre tanto, Joaquim informa que não pretende desfazer o negócio jurídico celebrado. III- DO DIREITO Tendo em vista os fatos ora mencionados, é evidente que autora foi dolosamente ludibriada para Vender seu carro. Trata - se pois, vício da lesão, quando em contrato cumulativo, a parte contrata por necessidade premente de forma que fique prejudicada em razão da desproporção entre as prestações reciprocamente acordadas. O Código Civil, em seus artigos 157 e 171,II, trazem possibilidades de anulação em casos como este, prevê o seguinte: "Ar t. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. " "Ar t. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico : I - ... II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. " IV- DAS PROVAS Protesta- se por provar o alegado por todos os meios de provas admitidas pelo Direito, admitidas, na amplitude do art 319 e seguintes do CPC, em especial, o depoimento pessoal do réu, sob pena de confissão, caso não compareça ou comparecendo se recuse a depor, inquirição de testemunhas, juntada, requisição e exibição de documentos. V- DO PEDIDO Diante todo o exposto dos fatos, a autora requer: a) visando- se à anulação do contrato de compra e venda do mencionado bem; b) requerendo a citação do réu, para contestar, querendo, o presente pedido, em 15 (quinze) dias, sob pena de revelia, acompanhando- a até final decisão, quando a mesma de verá ser julgada procedente; c) condenando - se o réu nos efeitos da sucumbência. Dá - se a causa o valor de R$ 20.000,00 ( vinte mil reais). Pede Deferimento. (Local/Data)
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