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PEÇAS PRATICA I

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA CIVIL I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CABO FRIO/RJ 
2021 
 
2 
 
 
CASO 02 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA 
COMARCA DE ITAÚNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joana, brasileira, solteira, técnico em contabilidade, portadora da carteira de identidade nº 
XXXX, expedida pelo XXX, inscrita no CPF/MF sob o nº XXX..., endereço eletrônico XXXX, 
domicílio, residente a Rua XXX , Itabuna/BA , por seus advogados abaixo assinados, com 
endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, onde desde 
já requer que sejam remetidas futuras intimações, propor a presente 
AÇÃO DE AULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO 
Em face de Joaquim, brasileiro, solteiro, profissão, portador da carteira de identidade nº 
XXXXXX, expedida pelo XXXXX, inscrita no CPF/MF sob o nº XXXX, endereço eletrônico 
XXXXX , domicílio, residente Rua XXXX, Itabuna/BA, pelo procedimento comum, baseado 
nos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO 
A parte autora deseja a participação da audiência de mediação a ser designada por este 
respeitável juízo. 
3 
 
DOS FATOS 
O autor negociou com o réu, no dia 20/12/2006, a venda de seu carro pelo valor de R$ 
20.000,00, um preço bem abaixo do mercado conforme tabela FIPE, ele custa R$ 50.000,00. 
Usando de má-fé, o Sr. Joaquim, aproveitou-se do desespero da autora em contratar um 
advogado para que impetrasse o habeas corpus de seu filho Marcos, de 18 anos de idade, que 
havia sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio XXX. Diante da 
situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico para pagar às custas do 
advogado contratado. Ocorre que, no dia seguinte ao negócio jurídico realizado e antes de ir ao 
escritório do advogado criminalista Joana descobriu que a avó paterna de seu filho tinha 
contratado um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a 
liberdade de seu filho. Após a negociação, Joana fala com Joaquim para desfazerem o negócio, 
entretanto, Joaquim informa que não pretende desfazer o negócio jurídico celebrado. 
DO DIREITO 
Tendo em vista os fatos mencionados, é evidente que o autor foi dolosamente 
ludibriado para vender seu carro ao autor. Trata-se, pois, vício da lesão, quando em contrato 
cumulativo, a parte contrata por necessidade premente de forma que fique prejudicada em razão 
da desproporção entre as prestações reciprocamente acordadas. O Código Civil, em seus artigos 
157 e 171,II, trazem possibilidades de anulação em casos como este: 
"Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da 
prestação oposta." 
"Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio 
jurídico: 
I - ... 
II - Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores." 
Nos diz o art. 148 do Código Civil, ipsis litteris, que: 
“pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem 
aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que 
subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte 
a quem ludibriou” 
 
4 
 
 
DOUTRINA 
Essa espécie de dolo é pouco explorada na doutrina, entretanto, pode ser vista na obra 
do Professor Carlos Roberto Gonçalves (2016, p. 569) sendo a espécie que tem forte relação 
com o elemento subjetivo da lesão, outro defeito do negócio jurídico que será oportunamente 
analisado. Em tal categoria de dolo, um dos contratantes faz proveito malicioso da situação de 
premente necessidade ou da inexperiência do outro, visando o enriquecimento ilícito, causando 
desequilíbrio oneroso excessivo para o teor do negócio. 
Importante destacar que a lesão está tratada no art. 157 da lei geral privada, dizendo o 
caput, in verbis, que “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação 
oposta”. 
DO PEDIDO 
A vista do exposto, considerando-se o ora narrado, propõe-se a presente ação, visando-
se à anulação do contrato de venda do mencionado bem, requerendo a citação do réu, para 
contestar, querendo, o presente pedido, em 15 (quinze) dias, sob pena de revelia, 
acompanhando-a até final decisão, quando a mesma deverá ser julgada procedente, 
condenando-se o réu nos efeitos da sucumbência. 
DAS PROVAS 
Protesta-se por provar o alegado por todos os meios de provas admitidas pelo Direito, 
admitidas, na amplitude do artigo 319 e seguintes do CPC, em especial, o depoimento pessoal 
do réu, sob pena de confissão, caso não compareça ou comparecendo se recuse a depor, 
inquirição de testemunhas, juntada, requisição e exibição de documentos. 
Dá-se a causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) 
 
Nestes termos, muito respeitosamente como de costume. 
Pede deferimento. 
(local e data) 
(assinatura e n.º da OAB do advogado) 
5 
 
CASO 03 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CÍVEL 
DA COMARCA DE MACAÉ – RIO DE JANEIRO. 
 
 
 
 
GERSON (sobrenome), brasileiro, solteiro, médico, portador da carteira de identidade nº, 
inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) em 
Vitória/ES, por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do 
para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem a este juízo, propor 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, 
em face de BERNARDO (sobrenome), nacionalidade, viúvo, profissão, portador da carteira de 
identidade nº, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço 
completo) em Salvador/BA e JANAINA, menor impúbere, neste ato devidamente representada 
por sua genitora NOME COMPLETO, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da 
carteira de identidade nº, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada 
(endereço completo) em Macaé/RJ pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
DOS FATOS 
Ocorre que Gerson é legítimo credor de Bernardo, conforme se extrai da nota 
promissória emitida em favor do mesmo no valor de R$80.000,00 (oitenta mil reais), vencida 
em 10 de outubro de 2016, conforme anexo aos autos. O fato principal da ação está no fato de 
que Bernardo, dias após o vencimento da dívida e o não pagamento desta, fez uma doação, de 
seus dois imóveis, um localizado em na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares, 
ambos no Espírito Santo, no valor de R$ 300.000,00, para sua filha Janaina, menor impúbere, 
residente em Macaé /RJ, com sua genitora, com estabelecimento de cláusula de usufruto 
vitalício em favor do próprio executado, além da cláusula de incomunicabilidade, conforme 
6 
 
 
Certidão de Ônus Reais. Cumpre ressaltar que as dívidas de Bernardo já ultrapassam a soma de 
R$ 400.000,00, e o imóvel doado para sua filha encontra-se alugado para terceiros. 
DOS FUNDAMENTOS 
Tendo em vista os fatos mencionados, é evidente que os promovidos agiram de forma 
dolosa e de meio ilícito utilizado pelo devedor com o fato de resguardar os imóveis de uma 
possível execução judicial, proveniente, pois, das inúmeras dívidas que o Bernardo possui. 
Tanto é que as doações se deram logo após o vencimento da dívida contraída, tornando-se 
insolvente. Restando em nítida fraude contra os credores, sujeitando-se, assim, a anulação das 
transações, em consonância ao que dita o artigo 158 do código civil vigente. Nesse sentido: 
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os 
praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o 
ignore poderão ser anulados peloscredores quirografários, como lesivos dos seus 
direitos. (Grifo nosso). 
Ressalta-se que o negócio jurídico também está eivado do vício de nulidade, haja vista 
a flagrante simulação da doação ocorrida a menor impúbere, com o estabelecimento de cláusula 
de usufruto vitalício para o Réu, mantendo este, o domínio de fato sobre os bens, e que outro 
objetivo não seria tal cláusula, senão burlar a justiça e os direitos dos credores, em uma ação 
executiva judicial? 
Nesse sentido expõe o artigo 171 do código civil: “Art. 171. Além dos casos 
expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: II - por vício resultante de 
erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. (Grifei).” 
DO PEDIDO 
Diante do exposto, o autor requer a esse juízo: 
a) Conceda a gratuidade de justiça; 
b) Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu 
comparecimento; 
c) Cite os promovidos para comparecer à Audiência de Conciliação; 
7 
 
d) Intime o promovido para contestar, caso não haja acordo; 
e) Julgue a ação procedente para anular o negócio juríd ico, condenando os promovidos ao 
pagamento de custas processuais. 
DAS PROVAS 
Pugna e requer provar os fatos alegados por todos os meios de prova em direito admitidos. 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) – inteligência 
do artigo 291 do CPC. 
 
Nestes termos, muito respeitosamente como de costume. 
Pede deferimento. 
(local e data) 
(assinatura e n.º da OAB do advogado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
CASO 04 
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO - RJ. 
 
 
 
 
JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, (estado civil), (profissão), portador da Carteira de 
Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, 
residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; ANTÔNIO MARANHÃO, 
brasileiro, (estado civil), (profissão), portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo 
(órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado 
(endereço completo) Nova Friburgo/RJ, e MARTA MARANHÃO, brasileira, (estado civil), 
(profissão), portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito 
no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Nova 
Friburgo/RJ, por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional (endereço 
completo), para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, onde desde já requer que sejam remetidas 
futuras intimações, propor a presente 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, 
 em face de MANOEL MARANHÃO , brasileiro, estado civil, profissão, portador da Carteira 
de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e 
domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; FLORINDA MARANHÃO, brasileira, 
(estado civil), (profissão), portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo (órgão 
expedidor), inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada (endereço 
completo) Nova Friburgo/RJ, e RICARDO MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, 
portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço 
eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ pelos fatos e 
9 
 
fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir: 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA . 
Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 
1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas 
judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo 
pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral. 
DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
Os autores desejam a audiência de conciliação ou mediação de acordo com o art.319,VII CPC. 
DOS FATOS 
Trata-se de Contrato de Negócio Jurídico celebrados entre Ascendentes e Descendente. 
Mencionam os Autores que o 1° e o 2° Réus são seus pais e que firmaram Contrato de compra 
e venda com o 3° Réu, que é filho da Autora; cujo objeto do contrato é um Sítio situado na Rua 
Bromélia, n° 138, Centro, Petrópolis/RJ, vendido pelo valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil 
reais) com escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20 de setembro de 2015, no cartório do 
4° Ofício da Cidade de Nova Friburgo e transcrita no Registro de Imóveis competente. 
Insta salientar que o valor de mercado do referido imóvel à época da realização do Negócio 
Jurídico era de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais). 
Saliente-se também que o referido negócio jurídico foi firmado sem a anuência dos demais 
Descendentes, ora Autores e que não concordam com o mesmo. 
DOS FUNDAMENTOS 
Preliminarmente nota-se que o contrato em discursão não preencheu os requisitos de validade 
contidos no art. 104 CC, uma vez que não seguiu a forma prescrita em lei. Encontra-se 
fundamentada nos art. 496 CC e 167, caput CC, uma vez que o 1° e o 2° réus alienaram um de 
seus bens ao seu descendente (3° Réu), sem a anuência dos Autores, que são seus filhos. 
Ocorre que o valor da venda do Imóvel fruto do Contrato de Compra e Venda é menor do que 
10 
 
 
o Valor de Mercado do Bem à época da celebração do referido contrato, ficando nítido assim, 
a presença do Vício Social de Simulação de acordo com o Art. 167 CC. 
A venda do ascendente a descendente é anulável dos demais descendentes, pretensos herdeiros 
eventualmente lesados, pois caracteriza uma liberalidade, uma doação presumida. Sendo certo 
de que o art. 496 CC proíbe a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros 
descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido, o que não foi o 
caso, o contrato deverá ser anulado, uma vez que vai em confronto com a lei. 
DOS PEDIDOS 
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao D.Juízo: 
1.que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; 
2.que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU 
para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo 
acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 NCPC (no caso do autor querer 
participar) 
3.a procedência do presente pedido com a condenação dos RÉUS com a ANULAÇÃO do 
NEGÓCIO JURÍDICO, uma vez que eivado do vício de Simulação, além de não respeitar a 
forma prescrita em Lei, conforme art. 104 e 496 CC; 
4.que seja emitido ofício ao cartório de RGI do respectivo imóvel para que seja inicialmente 
informado a referida demanda e depois de sua procedênciapara a determinação de averbação 
do retorno da propriedade ao 1° réu; 
5.a condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios. 
DAS PROVAS 
Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 
369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o 
depoimento pessoal do Réu. 
11 
 
DO VALOR DA CAUSA 
Atribui-se a presente causa o valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais). 
 
Nestes termos, muito respeitosamente como de costume. 
Pede deferimento. 
(local e data) 
(assinatura e n.º da OAB do advogado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
CASO 05 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CÍVEL 
DA COMARCA DE BRUSQUE/SC 
 
 
 
 
PAULO, brasileiro, viúvo, Militar da Reserva, portadora do RG nº. XXX, expedida pelo..., 
inscrita no CPF/MF sob o nº..., e-mail. , domicílio, residente na rua Bauru, nº.371, 
bairro..., em Brusque/SC, CEP nº...., por seus advogados abaixo assinados, com endereço 
profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, onde desde já requer 
que sejam remetidas futuras intimações,propor a presente 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO 
em face de JUDITE, brasileira, solteira, advogada, residente na Rua dos Dia mantes , 
n° 123, Brusque/SC, e de JONATAS, espanhol, casado, comerciante e sua esposa 
JULIANA, brasileira, casada, ambos residentes na Rua Jirau, 366, Florianópolis. Pelos 
motivos que passa a expor: 
 
PRELIMINARMENTE 
DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA 
Requer o Autor, nos termos da lei nº 1.060 de 1950 e do artigo 98 e seguintes do CPC, que 
lhe seja deferido os benefícios da justiça Gratuita, tendo em vista em que o mesmo não pode 
arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios sem o prejuízo do sustento 
próprio. 
DA COMPETÊNCIA DO JUÍZO 
É competente este foro para a propositura da Presente ação, haja vista o objeto do caso em tela 
13 
 
ser o direito de moradia, da dignidade da pessoa humana do idoso, previsto em seu estatuto 
(Lei nº 10.7 41/03), e com clara disposição no código de processo civil, ao teor do artigo 53, 
inciso III, alínea “e”. Veja -se: 
Art. 53. É competente o foro: III - do lugar: (...) 
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo 
estatuto; (CPC) 
 
PRIORIDADE DA TRAMITAÇÃO 
(ART. 71 DA Lei 10741, Estatuto do Idoso) 
Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou tribunal, os 
procedimentos judiciais: I - em que figure como parte ou interessado pessoa c om 
idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora de doença grave, assim 
compreendida qualquer das enumeradas no art. 6 , inciso XIV, da Lei n 7.713, de 22 
de dezembro de 1988. (CPC) 
DA NECESSIDA DE DO LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO 
Excelência, como se verá no decorrer do presente feito, tornar-se-á explicitamente necessário o 
estabelecimento do litisconsórcio passivo necessário simples, tendo em vista a conexão entre 
os pedidos e a causa de pedir que o f eito reclama perante os Réus, e a inda, podendo-se 
acrescentar o contexto fático e jurídico do caso exposto. Nos termos do artigo 113 e 114 e 
seguintes do CPC: 
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa 
ou passivamente, quando: 
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide; 
II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir; 
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito. (CPC) 
Art. 114. O litis consórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela 
natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação 
de todos que devam ser litisconsortes. (CPC) 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO 
14 
 
 
O Autor não tem interesse na Audiência de Conciliação. 
DOS FATOS 
Paulo, 65 anos de idade, brasileiro, viúvo, militar da reserva, residente na Rua Bauru, 371, 
Brusque S/C, era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi, 350, Balneário 
de Camboriú/ SC, juntamente com sua irmã Judite, brasileira, solteira, advogada, residente na 
Rua dos Diamantes, 123, Brusque/SC. Em 15/12/2016, Judite, utilizando-se da procuração 
outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para 
alienação, alienou para Jonatas, espanhol, casado, comerciante e sua esposa Juliana, brasileira, 
casada, ambos residentes na Rua Jirau, 366, Florianópolis, o imóvel do casal pelo valor de 
R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 
Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/2016 sendo certo que o 
titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã 
foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, dez diz antes da 
alienação. 
Paulo só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que 
o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa. 
FUNDAMENTOS 
Ausência da Vontade do Autor em alienar porque o Mandato estava Extinto, conforme Art. 
682, I, CC, o Negócio é nulo por falta a vontade do autor de realizar a venda, conf., Art. 166, 
V, CC; 
PEDIDO 
Diante do exposto requer 
a) Concessão da Prioridade na Tramitação; 2- Citação do Réu; 
b) Intimação dos Réus para comparecerem à audiência de Conciliação a ser designada; 
c) Procedência do pedido para o fim de declaração da nulidade do Negócio Jurídico em questão; 
15 
 
Art. 169, CC 
DAS PROVAS 
Requer a produção de todo meio de provas em direito admitido, especialmente, prova 
documental, perícia e testemunhal. 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$150.000,00, (cento e cinquenta mil reais). 
Nestes termos, muito respeitosamente como de costume. 
Pede deferimento. 
(local e data) 
(assinatura e n.º da OAB do advogado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
CASO 06 
AO EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO 
ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE – MS. 
 
 
 
BERNARDO (nome completo), brasileiro, estado civil, profissão, portador da Carteira de 
Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, 
residente e domiciliado (endereço completo) Dourados/MS, por seus advogados abaixo 
assinados, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V, do 
CPC, onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, propor a presente 
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR PERDAS E DANOS, 
pelo procedimento especial, em face de SAMUEL (nome completo) , brasileiro, estado civil, 
profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço 
eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Campo Grande/MS, pelos fatos e 
fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir: 
DOS FATOS 
O RÉU, por força de Contrato escrito (anexo I), deveria restituir o cavalo Mangalarga Tufão, 
avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil reais) ao AUTOR, com data de entrega do animal 
determinada para o dia 02 de outubro de 2016. 
Ocorre que até o mês de janeiro de 2017 o RÉU, por pura desídia, ainda não havia feito a 
restituição do animal ao AUTOR, quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, objeto da 
obrigação. 
DOS FUNDAMENTOS 
Preliminarmente, é de fundamental importância mencionar que os Direitos do AUTOR se 
17 
 
encontram fundamentada no art. 399 CC, uma vez que o inadimplemento do RÉU na obrigação 
de restituir o cavalo Mangalarga, deu causa ao perecimento do mesmo; e no art. 186 CC, tendo 
em vista que por omissão voluntária, negligência e imprudência o RÉU violou o direito do 
AUTOR e causou-lhe dano. 
Diante dos fatos anteriormente expostos, não existem dúvidas quanto ao prejuízo causado ao 
AUTOR, uma vez que se o RÉU cumprisse a obrigação de restituir dentro do prazo combinado, 
seja ele, 02 de outubro de 2016, fruto da obrigação não teria perecido. 
Em suma, o perecimento do cavalo pela desídia do RÉU em adimplir a obrigação, dá ao 
AUTOR o direito de ser indenizado pelos prejuízos que lhe foi gerado. 
DOS PEDIDOS 
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao Juízo: 
a) Citação do RÉU para que compareça a audiência de conciliação sendo advertido de que esta 
poderá ser convolada em AIJ de acordo com a art. 20 da Lei 9.099/95. 
b) a procedência do presente pedido com a condenação do RÉU ao pagamento de Indenização 
por Perdas e Danos de acordo com os arts 389 e 186 CC. 
c) a condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios. 
DAS PROVAS 
Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 
369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o 
depoimento pessoal do Réu. 
DO VALOR DA CAUSA 
Atribui-se a presente causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 
Nestes termos, muito respeitosamente como de costume. 
Pede deferimento. 
(local e data) 
(assinatura e n.º da OAB do advogado) 
 
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CASO 7 
AO EXCELENTÍSSIMOSENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PERTENCENTE À 
VARA CÍVEL Nº DA COMARCA DE ARAÇATUBA-SP 
 
 
 
 
 
MARIA, viúva e representante legítima do Sr. Marcos, brasileira, residente e domiciliada na 
Rua Bérgamo, nº 123, apt. 205, na cidade de Araçatuba – SP, inscrita no registro geral sob o 
correspondente número: XXXX e no cadastro nacional de pessoas físicas sob o Nº XXXXXX, 
vem, mui respeitosamente, por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional 
(endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, onde desde já requer que sejam 
remetidas futuras intimações, propor a presente 
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS 
CUMULADO COM PENSÃO POR MORTE, 
em face de ROBERTO, comerciante, brasileiro, residente na Rua dos Diamantes n° 123, Recife 
– PE, cujo cadastro nos registros gerais de pessoas físicas é ignorado, pelos seguintes fatos e 
fundamentos jurídicos que se passa a expor: 
PRELIMINARMENTE 
GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Requer a Autora, sob o arrimo do que expressa a lei nº 1.060 de 1950, do artigo 98 e seguintes 
do CPC e do artigo 5º, LXXIV da CF, que lhe seja deferido os benefícios da justiça Gratuita, 
tendo em vista de que a mesma não pode arcar com as custas processuais e com os honorários 
advocatícios sem o prejuízo do sustento próprio. 
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DA COMPETÊNCIA DO JUÍZO 
É competente o presente foro para a propositura da ação em tela, tendo em vista as 
circunstâncias originárias da ação, o homicídio culposo já reconhecido por sentença judicial. A 
vista disso, e conforme expressão exposta no artigo 53 do nosso código de processo civil cabe 
ao autor a possibilidade de escolher propor a ação para reparação de dano tanto em seu 
domicílio quanto no local onde ocorrera o fato. Nesse sentido: 
Art. 53. É competente o foro: (...) 
IV- do lugar do ato ou fato para a ação: 
a) de reparação de dano; 
V- de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido 
em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. (CPC/2015) 
DOS FATOS 
O presente caso tem como tem como início o fato de que o Sr. Marcos, esposo da Senhora 
Maria, ora Autora, enquanto caminhava por uma Rua na cidade de Recife – PE, fora atingido 
por um aparelho de ar-condicionado que era manejado pelo Sr. Roberto, ora réu, que é 
comerciante e proprietário de uma padaria localizada no local aludido. O Sr. Marcos, ainda 
vivo, mas gravemente ferido, fora encaminhado a um hospital particular. Contudo, em virtude 
da gravidade dos ferimentos, o mesmo veio a falecer após estar internado por um dia. 
A senhora Maria, esposa de Marcos, profundamente abalada pela perda repentina e trágica do 
seu esposo, tivera que se deslocar até a cidade de Recife – PE para poder efetivar o translado 
do corpo de volta para casa, na cidade de Araçatuba – SP, onde ocorrera o sepultamento. 
O falecido não deixou filhos, sendo que o mesmo já possuía 50 anos de idade, era o único 
responsável pelo seu sustento e de sua esposa, com uma renda nunca superior a um salário-
mínimo, obtida através de muita valentia com serviços de pedreiro. 
Todo o desenrolar do caso resultou em gastos hospitalares que somaram o total de R$ 3.000,00, 
junto com os gastos com transporte do corpo e funeral cujo valor consolidou-se em mais R$ 
3.000,00. Cumpre relatar que no desfecho do inquérito policial que fora instaurado por ocasião 
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do fato, o laudo da perícia técnica apontou como causa da morte o traumatismo craniano 
decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado. O Senhor Paulo fora indiciado, sendo 
posteriormente denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio 
culposo. É a suma dos fatos, passa-se agora à exposição dos fundamentos do direito material. 
DO MÉRITO 
DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR 
Excelência, no caso exposto, há uma inequívoca responsabilidade do Sr. Paulo sobre o ocorrido, 
quando deixou de manejar com prudência seu aparelho de ar-condicionado. Sendo um objeto 
sabidamente pesado, que a depender da altura em que caia, pode de todo certo machucar 
gravemente a quem atingir. E este fora o evento trágico que ocorrera. Por exclusiva culpa do 
Réu, o referido objeto veio a despencar de uma altura considerável, atingindo em cheio o Sr. 
Marcos, que por um triste e infeliz acaso do destino vinha passando naquele exato momento. 
Aqui se demonstra o ato ilícito em que incorreu o réu, nos termos do artigo 186 do código civil 
brasileiro, valendo ainda ressaltar o teor das disposições 927 e 938 do mesmo regramento, 
vejamos nos artigos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo. 
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente 
das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. (CC) 
O fato é extremamente triste e toma contornos ainda mais lamentáveis quando a vítima, um 
senhor já de 50 anos, era o único provedor financeiro de sua companheira, a Sra. Maria. O parco 
dinheiro que conseguia, que jamais ultrapassava o valor de um salário-mínimo, fruto de muito 
esforço de trabalhos como pedreiro, não trouxe qualquer luxo ou conforto na vida do casal. E 
naquele momento, depois de ter perdido tão repentinamente o seu marido, a Senhora Maria 
vira-se devedora de um valor de R$. 6.000,00, já se incluindo os gastos com funeral e translado 
do corpo. 
Cabe lembrar que o episódio do caso em tela fora objeto de ação penal, quando se deu por 
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sentença o reconhecimento da responsabilidade culposa do Réu no ocorrido, isto é, este fora 
condenado como autor de homicídio culposo. A vista disso, de modo feliz, o código civil traz 
os reflexos que a condenação penal tem em uma eventual indenização em ação civil reparatória. 
A disposição é expressa no artigo 948 do código civil brasileiro, ao nitidamente aduzir sobre o 
que consiste em indenização. Veja-se: 
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: 
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da 
família; 
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em 
conta a duração provável da vida da vítima. (CC) 
Deste modo, ínclito julgador, nota-se que o caso é passível de indenização afim de que mitigue 
as despesas que a Senhora Maria sofrera, e que a mesma não é capaz de saldar. Não tão somente 
são devidos os valores dos gastos referentes ao funeral e translado do corpo, de ordem de seis 
mil reais, mas também se resta cabido uma reparação contínua, do luto e das graves dificuldades 
que a Autora certamente virá a sofrer ao continuar, agora sozinha, sua vida. Dito isto, requer-
se, por ocasião de todos os danos sofridos e vindouros, a concessão de pensão de caráter 
alimentício a viúva por período proporcional a duração de vida que a vítima teria, qual seja 74 
anos de idade como média de vida no Brasil, segundo dados do IBGE, em prestação de valor 
equivalente ao salário-mínimo ou, como vossa Excelência julgar, mostre-se adequado a senhora 
Maria para manter-se em uma vida digna. 
Dar-se-á o valor da causa em R$ 6.000,00 (seis mil reais). 
Nestes termos, muito respeitosamente como de costume. 
Pede deferimento. 
(local e data) 
(assinatura e n.º da OAB do advogado) 
 
 
 
 
 
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CASO 8 
EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CIVEL 
DA COMARCA DE JOÃO PESSOA – PB. 
 
 
 
 
CONDOMÍNIO SPARTACUS, sociedade civil neste ato apresentado por seu síndico, 
brasileiro , estado civil, profissão, com endereço eletrônico , residente e domiciliado na rua 
XXXXXX , por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional (endereço 
completo), para fins do artigo 77, inc. V, doCPC, onde desde já requer que sejam remetidas 
futuras intimações, propor a presente 
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE TUTELA DE 
URGÊNCIA, 
em face de FELIZBERTO, estado civil, nacionalidade, profissão, identidade nº, CPF Nº 
XXXXXXXX, com endereço eletrônico, residente na rua..., com base nos fatos e fundamentos 
a seguir expostos. 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 
1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas 
judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo 
pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral. 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
O autor pugna pela realização de audiência de conciliação e/ou mediação. 
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DOS FATOS 
O Autor aprovou por meio de Assembleia geral extraordinária a realização de obras de 
recuperação e manutenção do edifício. Ocorre que no curso da obra foi constatado o 
rompimento de tubulação de esgoto da coluna do edifício, no apartamento logo abaixo da 
unidade 501 de propriedade do Réu. Diante disto, o Autor fez inúmeros contatos com o Réu 
por meio de notificações e comunicação pessoal, contudo o mesmo insiste em negar acesso ao 
apartamento, dificultando assim o trabalho de manutenção. 
Saliente-se que, a conduta do Autor prejudica os demais moradores, principalmente um 
deficiente e um idoso que residem na unidade 401. 
Saliente-se também, que a atitude do Réu coloca em risco também a saúde e a segurança da 
coletividade. 
DOS FUNDAMENTOS 
TUTELA PROVISÓRIA DE URGENCIA 
Por se tratar de rompimento na coluna de esgoto do referido edifício, onde necessita- se 
urgentemente de reforma e reparos e está somente poderá ser feita a través de acesso pelo 
imóvel do Réu e este se recusa a dar , faz se necessário o pedido de liminar de tutela provisória 
de urgência, tendo em vista o AUTOR está sendo lesado , acarretando assim possível dano à 
saúde da coletividade residente naquele edifício. 
O perigo da demora em se aguardar o desfecho da presente ação, contribui para possíveis danos 
à saúde e segurança da coletividade residente naquele edifício, dentre eles, idoso e deficiente. 
Assim, não lhe resta opção que não seja requerer uma LIMINAR para obter antecipadamente a 
tutela provisória de urgência. 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto requer: 
a) que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; 
b) a concessão da tutela provisória de urgência determinando que o Réu libere o acesso ao seu 
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apartamento para continuação da Obra; 
c) que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU 
para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo 
acordo, iniciará o prazo para contestar. 
d) a procedência do presente pedido convertendo a tutela provisória urgência requerida acima 
em definitivo ao final da ação, para que seja determinado a Obrigação de Fazer; 
e) a condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios 
DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a prova documental, 
pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. 
VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais) 
Nestes termos, muito respeitosamente como de costume. 
Pede deferimento. 
(local e data) 
(assinatura e n.º da OAB do advogado)

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