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Fisiologia Renal - anotações

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1 
 
Fisiologia Renal 
Formado a partir do mesoderma intermediário por volta 
da 3ª semana, fomará os cordões nefrogênicos que será 
precursor do néfron primitivo. 
3 etapas de complexidade: 
Pronefro 
o Grupo de 7 a 10 células na refião cervical que surgem 
no início da 2ª semana. 
o São denominadas nefrontomos. 
o São rudimentares e não funcionais → se degeneram 
Mesonefro 
o Localização: região torácica e lombasr superior. 
o Surgimento: fim da 4 semana →degeneram no fim do 
1º trimestre. 
 No sexo feminino regride totalmente. 
 No sexo masculino, da origem ao epididimo e 
ducto deferente. 
Metanefro 
o Localização: região sacral. 
o Surgimento: 4º semana → se torna funcional na 8ª 
semna. 
o São os primordios dos rins permanentes. 
Desde o 3º mês de desenvolvimento embrionário a estrutura do rim é 
quase idêntia a do adulto. Nesse estágio começa a elaboração de 
urina que faz parte do líquido amniótico. 
A redução do volume normal do LA pode indicar anomalia de vias 
urinárias no embrião bem como obstrução ao fluxo urinário. 
Rim embrionário é mais susceptível a infecção, principalmente no 
primeiro ano, podendo causar cicatrizes renais e danos permanentes 
ao rim. 
Os primeiros nefrons são formados pela 9ª semana de gestação e a 
nefrogênese é completa entre a 32ª e a 36ª semana de gestação. 
Estudos mostram que nascimento pré-termo tem se relacionado com 
alteração de função renal na infância e vida adulta → partos cesáreas. 
São estruturas retroperitoneais, nos níveis de T13 a L3. 
Na margem côncava do rim, há o hilo renal, que é a entrada para o seio renal. O seio renal é ocupado 
pela pelve renal, cálices, vasos e nervos, além de gordura. 
Na mesma margem, há a pelve renal, que é contínua ao ureter. A pelve recebe 2 ou 3 cálices maiores. 
Cada um desses cálices se divide em 2 ou 3 cálices menores. 
Isabela T. Raupp 
Prof.: Claus 
2 
 
Cada cálice menor é entalhado por uma papila renal, onde a urina é excretada. 
 
 Os néfrons: 
 
 Tipos de glomérulos: 
Ambos estão na cortical. 
É importante na biopsia renal, 
em que se busca glomérulos e 
túbulos. 
Justamedular tem alças de 
Henle profundas que vão até a 
zona interna da medula, tem 
capacidade de armazenar urina. 
Isso acontece graças ao looping 
dentro da medula, que tem 
osmolaridade muito mais alta, 
quando comparada ao córtex. 
Vasa Recta: nutre pronfuamente 
os túbulo e alça de Henle da 
medula em fluxo lento e 
profundo, permitindo as trocas e 
mantendo a oxigenação e nutrição das células dos túbulos. 
1. Cápsula renal 
2. Córtex 
3. Medula 
4. Pirâmides 
5. Papila 
6. Cálice 
7. Pelve 
8. Ureter 
9. Néfrons (unidades funcionais dos rins 
~1,5 milhões) 
1. Cápsula de Bowman. 
2. Glomérulo 
3. Túbulo contorcido proximal 
4. Alça de Henle 
5. Túbulo contorcido distal 
6. Ducto coletor 
3 
 
 Vascularização - Vasa Recta: 
Artérias interlobares → A. arqueadas → A. interlobulares → arteríolas aferentes → capilares 
glomerulares → arteríolas eferentes → capilares peritubulares → veias de calibre crescente. 
 
 
A osmolaridade no córtex é praticamente a mesma até os túbulos coletores – entre 300-100. 
Quando se passa para a medula, na alça de Henle, a osmolaridade chega ser 4x maior 
que no córtex. Isso acontece porque a urina bruta, produzida pelo glomérulo, vai 
passando com uma osmolaridade e na medida que aprofunda na medula, a 
osmolaridade vai aumentando. 
Isso acontece porque há uma grande reabsorção de água e absorção para dentro do 
túbulo de ureia (↓solvente ↑soluto). 
A medida que o túbulo retorna ao córtex, a osmolaridade retorna a 200, porque o sódio é reabsorvido. Não 
há reabsorção de água, apenas de sódio → ocorre redução do soluto. 
A capacidade de reabsorção de água está ligada a Alça de Henle. É nesse local onde atuam os diuréticos 
de alça. Eles inibem a reabsorção do sódio. Se o sódio fica dentro do túbulo, eu proporciono um retorno da 
água aos túbulos e, consequentemente, aumenta a diurese. 
1. Regulação dos líquidos extracelulares. 
2. Regulação da PA → é o 4º fator de maior 
interferência, atrás do fator local, humoral 
e nervoso. Então é um controle tardio e 
prolongado, ao contrário de controles 
hormonais que são mais rápidos 
3. Regulação da osmolaridade 
(manter/eliminar solutos). 
4. Manutenção do equilíbrio iônico → 
reter sódio, eliminar potássio e hidrogênio 
5. Regulação do pH → joga hidrogênio pela 
urina e joga CO2 pela respiração (ácidos) 
Vasa Recta: irrigam medula renal, formada a partir dos nefros 
justamedulares. Então se origina na saída dos néfrons. 
Reabsorver água 
4 
 
6. Excreção dos resíduos (toxinas e 
medicamentos). 
7. Produção de hormônios → eritropoietina 
(formação da hemoglobina) e vitamina D
: 
 
 
 
 
 
 
Problemas no débito cardíaco, como insuficiência cardíaca, 
tem uma repercussão na função renal, porque o rim demanda 
muito do débito cardíaco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Filtração: 
 Ocorre no glomérulo → entre o tufo capilar e a cápsula de Bowman 
 É inespecífico, não seletivo 
 Somente 20% do plasma passa pelo glomérulo filtrado (fração de filtração), 80% segue via arteríola 
eferente. 
o Se tudo fosse filtrado, iria ter um concentrado de hemácias saindo do outro lado – passando 
menos, evita hemoconcentração. 
 ~25% o débito cardíaco passa pelos rins. 
 180 L/dia de plasma passam pelos néfrons. 
 99% do plasma é reabsorvido. 
 Os rins filtram todo o volume sanguíneo 
60x/dia. 
•Processo "Livre"
•Altamente seletivo
•Urina 
Excreção = Filtração – reabsorção +Secreção 
5 
 
 
Pressão coloidosmotica: envolve forças de proteínas. É a que se perde na síndrome nefrótica, que 
perde altas concentrações de proteínas na urina. 
Glomérulo funciona com uma pressão 
extremamente alta, por isso variações na PA 
repercutem de maneira significativa na filtração 
do glomérulo. 
A IRA, causada principalmente por necrose 
tubular aguda isquêmica e a segunda causa mais 
comum é a tóxica, causada por elevada pressão 
hidrostática no glomérulo. 
Entretanto, a pressão efetiva é 10 mmHg - no 
somatório das pressões é menor. 
Para que essa filtração seja efetiva, é necessário 
que passe por uma barreira tripla, formada por: 
1. Endotélio fenestrado. 
2. Membrana basal glomerular 
(glicopreoteínas e colágeno IV) 
3. Podócitos. 
Taxa de filtração glomerular x Clearance Creatinina 
A função renal pode ser avaliada de 2 maneiras: 
1. Nível plasmático de creatinina 
2. Cálculo da TFG ou pelo Clearance da creatinina 
 Creatinina – não é marcador de excelência, é bom mas não é 
muito confiável, porque sofre influência da idade, da massa 
musculares... 
 TFG: sexo, idade, cor, creatinina. 
 Clearance de creatinina: medida em coleta de urina de 24h. Não 
e só filtrada, é também secretada pela urina. Tende a 
superestimar a taxa de função glomerular e, função renal. 
 Quanto maior os índices de filtração glomerular, menor o 
clearance de creatinina. 
 
Autorregulação da Taxa de filtração glomerular 
 Depende muito da pressão arterial. Todo o processo de reabsorção depende da filtração de água, 
reabsorção de sódio... 
6 
 
Se eu tenho uma redução na pressão arterial, haverá uma redução na pressão glomerular e, 
consequentemente, na filtração glomerular. A mácula densa identifica isso (pela redução da pressão ou pela 
quantidade de sódio), liberando renina, que aumenta a angiotensia, que aumenta a resistência arteriolar 
eferente (faz vasoconstrição) e redução da pressão hidrostática (arteríola aferente aumenta o fluxo por 
vasodilatação). Causa um feedback negativo quando se reestabelece. 
É um processo dinâmico → na Mácula densa, quando entra sangue na arteríola eferente, a mácula densa 
faz a leitura dos componentes do sangue e a partir disso se estimula o sistema renina-angiotensina, para 
manter TFG adequada. 
Esses mecanismos se desgastamao longo do tempo. Então, se isso acontece repetidas vezes, desgasta a 
célula e o paciente evolui com insuficiência renal. 
Tipos de filtração glomerular 
A- Inulina – avalia filtração glomelurar, porque toda 
substância injetada é excretada. 
B- Sódio – filtrado e reabsorvido. 
C- Glicose reabsorve totalmente em indivíduos não 
diabéticos, porque é uma substância importante (até certo 
limite.). 
D- Creatinina, ácidos e bases é excretada nos túbulos. 
 
No paciente que tem dm, 
que tem limiar maior de 
glicose, não consegue 
reabsorver ela e aparece 
glicose na urina (glicosúria 
> 200) – saturação de 
receptores de glicose. 
 
7 
 
2. Reabsorção: 
 Acontece porque é mais simples e fácil fazer uma filtração inespecífica → porque temos uma retirada 
rápida de substâncias que não são necessária (como toxinas e medicamentos) e depois há a 
reabsorção de substâncias essenciais para nosso corpo como o sódio (parcial) e a glicose (total). 
 É o processo que mais vai contribuir para a formação final de urina. 
 Determina a quantidade de solutos na urina. 
 Acontece em todo o trajeto dos túbulos no néfron de forma seletiva. 
 A grande maioria dos processos de reabsorção corre no TCP (65%). 
 A osmolaridade do filtrado glomerular começa a mudar a medida que ocorre o processo de 
reabsorção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transepitelial (transcelular) 
 Passa por: membrana da 
célula tubular (face interna), 
interior da célula, membrana da 
célula tubular (face externa), 
interstício renal, endotélio 
capilar. 
 Precisa de bombas ou 
cotransportadores, havendo 
gasto de energia. 
Paracelular (entre as células) 
 Acontece por processo 
facilitado de eletrodifusão por 
cargas positivas e negativas. 
 
 Primário: bomba de Na+/K+, contra 
gradiente de concentração, 
gastando energia (ATP). 
 Secundário: contra gradiente de 
concentração, utiliza energia 
liberada quando a substância 
atravessa a membrana à favor do 
gradiente. Ex.: glicose/Na+ 
 Difusão simples: por gradiente de 
concentração, Sem gasto de 
energia. 
 Difusão facilitada: transportador de 
membrana sem gasto de energia, 
a favor do gradiente. 
8 
 
Proteínas: 
 Reabsorve por pinocitose (células tubulares captam e englobamas proteínas – “fagocitadas”). 
 É um mecanismo de transporte ativo (requer energia). 
 Os túbulos proximais reabsorvem as proteínas que aderem a borda em escova (membrana luminal), 
até que esteja completamente envolvida. 
Água: 
 Reabsorvida em grande quantidade 
 Diretamente dependente da reabsorção do sódio → se reabosorve sódio, reabsorve água também. 
 A reabsorção se dá em grande parte no túbulo contorcido proximal, porque tem células com alta 
concentração de mitocôndrias (+ energia), as células são ricas em transportadores e apresentam 
microvilosidades, que aumentam a área de superfície para troca (borda em escova). 
 20% é absorvida na porção descendente da alça de Henle. 
 Demais porções dos túbulos são mais impermeáveis a água. 
 Porção ascendente da alça de Henle tem importante papel para a concentração de urina (água deixa 
de ser reabsorvida). 
Mecanismos de Reabsorção: 
 Secreção de aldosterona: 
o Age no túbulo coletor. 
o Aumenta atuação na bomba de Sódio e potássio. 
o Poupador de sódio. 
 ADH: 
o Age nas células do TCD e TC aumentando a permeabilidade do epitélio a água. 
 Angiotensina II: 
o Promove retenção de sódio. 
o Estimula a liberação de aldosterona. 
 
3. Secreção: 
 Mais simples e menos significante na formação da urina. 
 Ocorre em todo o percurso do néfron. 
 Em alguns pontos, é mais importante → TCP. 
 Exemplo: Produtos finais do metabolismo (ureia), sais 
biliares, toxinas e fármacos. 
 O potássio secretado no TCP depende da 
disponibilidade de aldosterona. Ele entra na célula por 
uma bomba e depois é excretado por um 
cotransportador. 
 O hidrogênio é eliminado por um mecanismo de formação de 
ácido carbônico pela ação da enzima anidrase carbônica. Esse 
aácido carbônico se dissocia em H+ (secretado) e HCO3 
(reabsorvido). Esse mecanismo se associa com o controle do pH. 
 
 
 
 
9 
 
 
 IECA, BRA, Bloqueadores de aldosterona ou renina. 
 Ex.: Paciente em choque, hipotenso, se tem redução na perfusão renal, a macula densa identifica 
redução de perfusão e a partir desse momento a macula densa libera renina, que age no 
angiotensiogênio, ativando a angiotensina I. Depois que passa pelo pulmão e tem ação da ACE, 
chego na angotensina II, que tem ação vasoativa. 
 Aldosterona aumenta a retenção (reabsorção) de água, aumenta secreção de sódio e reabsorção de 
cl e excreção de K. 
Referências: 
MOORE, K.L. & Persaud, V. Embriologia Básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. Editora Guanabara Koogan S.A. 6ª edição. Rio de Janeiro,1984. 
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5ª.edição. Elsevier. São Paulo, 2011.

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