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Implantação do Blastocisto e Formação do Embrião

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Implantação (anotações de aula) 
 
- implantação ou nidação 
 
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO 
- externa: trofoblasto → formará a parte embrionária da placenta 
- blastocele: cavidade preenchida por líquido 
- interno: embrioblasto → massa celular interna; dará origem ao embrião (grupo de blastômeros                         
localizados centralmente) 
- blastocisto ainda envolvido pela zona pelúcida 
- localização: luz do ovário → altas concentrações de progesterona: relaxamento da musculatura                       
na região útero-tuba (facilita o caminho) 
 
ECLOSÃO DO BLASTOCISTO 
- após a chegada do blastocisto à cavidade uterina 
- ação enzimática (enzimas liberadas pelo trofoblasto) → lise da ZP 
- permite o contato do blastocisto com a parede do útero                   
para iniciar o processo de implantação 
- a eclosão do blastocisto: 1 a 2 dias antes da implantação 
- eclosão do blastocisto antes do útero é um dos fatores                   
que poderia levar a uma gravidez ectópica 
- o contato com a parede do endométrio se dá pelo polo                     
embrionário (região onde se encontra o embrioblasto) 
 
IMPLANTAÇÃO 
- adesão do blastocisto no endométrio uterino 
- ocorre sempre adjacente ao polo embrionário           
(embrioblasto) → mas quem faz contato direto é o                 
trofoblasto (as céulas do embrioblasto não faz contato               
com as cels maternas) 
 
MODIFICAÇÕES DO TROFOBLASTO 
- ao interagir com o epitélio uterino, trofoblasto diferencia-se em duas camadas 
1) Citotrofoblasto: 
- camada mais interna 
- cels mononucleadas e mitoticamente       
ativas 
- forma cels que migram para o           
sinciciotrofoblasto 
2) Sinciociotrofoblasto: 
- massa multinucleada externa com       
prolongamentos → camada faz contato direto           
com o tecido materno 
- cels do citotrofoblasto se fundem nesta           
região e perdem suas membranas 
- nenhum limite celular é observado 
- produção e secreção de enzimas →           
invasão do endométrio (digestão do tecido           
materno) 
 
MODIFICAÇÕES NO EMBRIOBLASTO:​ disco germinativo bilaminar 
1) Epiblasto (ou ectoderma primitivo): células colunares altas 
2) Hipoblasto (ou endoderma primitivo): células cubóides pequenas, adjacentes à cavidade da                     
blastocele 
 
IMPLANTAÇÃO INTERSTICIAL: embrião se internaliza         
COMPLETAMENTE na mucosa uterina (endométrio), abaixo do             
epitélio uterino → existe um contato íntimo entre os tecidos                   
maternos e fetais 
- necessária a sincronização entre o blastocisto invasor e               
o endométrio receptor 
- endométrio → emissão de sinalizadores (moléculas           
de adesão e citocinas); reação decidual (acúmulo             
de 
- glicogênio e lipídios no citoplasma) 
- blastocisto invasor → expressão de receptores           
para moléculas de adesão e citocinas;           
sinciciotrofoblasto produz gonadotrofina coriônica (manutenção do corpo lúteo; útero                 
em fase secretória) 
 
REAÇÃO DECIDUAL 
1) cel deciduais: cel do estroma endometrial acumulam glicogênio e lipídio em seu citoplasma 
2) formação de um sítio imunologicamente privilegiado: redução da capacidade da resposta imune                       
para que o corpo não “ataque” o embrião → algumas mulheres não conseguem completar essa                             
formação de sítio 
- redução da capacidade imunológica é generalizada, por isso mulheres podem ser englobadas                       
em grupo de riscos 
3) aumento da vascularização local: do endométrio uterino 
 
 
FORMAÇÃO DO ÂMNIO 
 
- com a progressão da implantação do           
blastocisto, surge um pequeno espaço no epiblasto             
(cavitação) → cavidade amniótica 
- a partir da proliferação (e diferenciação) do             
epiblasto surgem os ​amnioblastos​, que revestem           
esta cavidade amniótica recém-formada 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DO SACO VITELINO 
- a partir das células do hipoblasto, há             
proliferação de células e diferenciação para o             
revestimento da blastocele 
- formação da membrana exocelômica →         
membrana exocelômica + hipoblasto = saco vitelino             
primitivo 
- epiblasto: assoalho da cavidade amniótica;         
perifericamente em continuidade com a membrana no             
âmnio 
 
MESODERMA EXTRAEMBRIONÁRIO 
- após a formação do disco embrionário bilaminar, âmnio               
e saco vitelino primitivo, há o surgimento do mesoderma                 
extraembrionário → produção pelas cels do saco vitelino 
- circunda o ânimo e o saco vitelínico → âmnio e SV não                       
tem mais contato com o embrião 
- estrutura futuramente importante para formação da           
placenta 
 
 
CELOMA EXTRAEMBRIONÁRIO 
- lacunas no mesoderma extra embrionária --> várias,             
espalhadas e pequenas  
- aparecimento de espaços celômicos extraembrionário         
isolados que coalescem posteriormente → para formar o               
celoma extraembrionário 
- delaminação do mesoderma extraembrionário → o           
surgimento do celoma extraembrionário divide o mesoderma             
extraembrionário em: 
 
1) mesoderma extraembrionário somático: próximo ao         
citotrofoblasto 
2) mesoderma extraembrionário esplâncnico: próximo ao         
saco vitelino 
 
 
SACO VITELINO DEFINITIVO​: nova proliferação de células do hipoblasto que delimitam uma nova                         
cavidade 
- substituiu o primitivo → formação de um saco vitelino menor 
- ocupa o local que estava a membrana exocelômica 
- não há explicação certeira do porquê há essa substituição → provavelmente acontece por uma                           
maturação de funções 
- saco vitelino contém CGPs 
-  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓRION​ (ou saco coriônico) mesoderma embrionário somático + citotrofoblasto + sinciciotrofoblasto 
- formará placenta 
- pedículo do embrião: parte do         
mesoderma que não se       
delaminou; importante para fazer       
a ligação entre o embrião e           
corión (futura placenta) →       
primeiro componente do cordão       
umbilical 
- cavidade coriônica → celoma       
extraembrionário agora   
delimitado pelo saco coriônico 
- saco gestacional visto no US         
intravaginal → saco coriônico       
contendo o saco vitelino 
 
 
MODIFICAÇÕES NO SINCÍCIOTROFOBLASTO 
- início 7-8º dia (e continuam aumentando com             
proliferação):: lacunas trofoblásticas → espaços vazios           
preenchidos pelo material que o sinciciotrofoblasto está             
lesando no tecido materno (sangue materno dos capilares               
rompidos pela atividade enzimática do sinciciotrofoblasto +             
restos celulares das glândulas uterinas) 
- liberação do glicogênio e lipídio das células deciduais               
para dentro da lacuna trofoblástica (mistura nutritiva) 
- fluidos da lacuna trofoblástica → embriótrofo (passa por               
difusão ao disco embrionário; fornece material nutritivo ao               
embrião) 
- circulação uteroplacentária primitiva → primeira troca           
mais efetiva entre mãe e filho (nutrientes das lacunas para o                     
embrião e excretas do embrião para a lacuna) 
 
MODIFICAÇÕES DO CITOTROFOBLASTO 
- proliferação das céls citrotofoblásticas produz extensões celulares que crescem para dentro do                       
sinciciotrofoblasto → vilosidades coriônicas primárias: primeiro estágio de desenvolvimento das                   
vilosidades coriônicas da placenta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FINAL DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO​ ​ÁREAS UTERINAS NORMAIS PARA IMPLANTAÇÃO

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