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Implantação (Nidação)

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corticais que ocasionam 
modificações químicas e 
estruturais na zona pelúcida, 
impedindo que esta estrutura 
seja reconhecida por outros 
espermatozóides (altera a ZP3). 
 
Combinação dos cromossomos 
A onda de Ca+2 do 
bloqueio rápido induz a volta do 
metabolismo, término da meiose 
II (2° corpo polar e óvulo). 
Após a entrada do núcleo masculino, ele se 
descondensa e se expande, formando o pronúcleo 
masculino, e o término da meiose II feminina forma o 
pronúcleo feminino. Sendo assim, ocorre a fusão dos 
pronúcleos (cariogamia), pela perda da carioteca de 
ambos núcleos, formando o zigoto. Depois, os 
cromossomos se alinham na placa equatorial e já 
começam a sofrer a clivagem. 
 
Clivagem 
As clivagens são divisões celulares atípicas 
sofridas pelo zigoto, pois são muito rápidas, 
sincronizadas e sem período de recuperação 
(crescimento), diferentemente da mitose, que há a 
recuperação. Logo, ocorre a geração de células cada 
vez menores (blastômeros). 
A finalidade da clivagem é de restabelecer o 
tamanho típico das células somáticas; uma vez 
estabelecido as características de células somáticas, as 
clivagens cessam e passa a ocorrer mitoses. 
O tipo de clivagem dos mamíferos é 
holoblástica igual (todo o ovo se separa igualmente), 
que ocorre por dias. 
Há a presença de uma zona pelúcida 
envolvendo os blastômeros para impedir a separação 
deles. 
Até o estágio de 8 blastômeros, as células são 
totipotentes (podem formar tecidos inraembrionários e 
seus anexos embrionários). A partir de 8 blastômeros, 
a estrutura é denominada de mórula. 
 
Mórula 
Blastômeros que sofrem o processo de 
compactação, ou seja, o aumento da interação entre os 
blastômeros (massa compacta de células fortemente 
aderidas). Essa compactação ocorre por expressão de 
moléculas de adesão celular, com a formação de 
junções intercelulares (junções oclusivas, gap, 
aderentes, desmossomos). 
 
Blastocisto 
Os blastômeros da mórula sofrem uma 
reorganização formando o blastocisto, ao final da 
clivagem. Essa reorganização ocorre pelo acúmulo de 
líquido entre os blastômeros (atividade da bomba 
Na+/K ATPase dos blastômeros). 
A reorganização é a formação de um 
epitélio (casca) que envolve o blastocisto 
(trofoblastos), bem como a presença de 
uma massa 
celular (embrioblastos) interna do aglomerado celular. 
A cavidade interna de líquido é chamada de 
blastocele. O trofoblasto forma os anexos 
embrionários, enquanto embrioblasto formará o 
embrião em si. 
A compactação da mórula é o que determina a 
formação do blastocisto, pois blastômeros internos da 
massa se comprometem a se formar embrioblastos , 
enquanto as mais da periferia vão se tornar 
trofoblastos. 
 
Implantação (ou nidação) 
O blastocisto, no sexto dia, chega ao útero 
(contração da tuba uterina e de atividade ciliar) para 
se implantar nele. Com a alta [progesterona] há um 
relaxamento do músculo que dá continuidade da tuba 
uterina para o útero, facilitando a passagem da 
mórula. 
 
Eclosão do blastocisto 
Ao chegar na luz uterina, o trofoblasto secreta 
enzimas que causam a lise da zona pelúcida, saindo 
de dentro dela (eclosão do blastocisto), a fim de 
permitir o contato do blastocisto com a parede do 
útero e fazer a sua implantação; esse processo ocorre 
1-2 dias antes da implantação. 
Esse processo de eclosão ocorre apenas na 
tuba uterina, para impedir que ocorra a implantação 
do blastocisto em outra região, como na tuba uterina 
(gravidez ectópica) 
Após a eclosão, ocorre a implantação em si. 
 
Processo de implantação 
É a adesão do blastocisto no endométrio 
uterino, o qual ocorre sempre adjacente ao pólo 
embrionário (embrioblasto), ou seja, o lado que se 
conecta ao endométrio uterino é o lado do polo 
embrionário. 
Apesar do polo embrionário se conectar com o 
endométrio, apenas as células do trofoblasto que 
fazem contato direto com a parede uterina. 
 
OBS! ​estroma é o tecido de sustentação do útero 
 
Modificações do trofoblasto 
Com a interação do tecido uterino, o 
trofoblasto vai se diferenciando em 2 camadas, o 
citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto. 
● Citotrofoblasto: Camada mais interna, células 
mononucleadas e mitoticamente ativas, 
formam células que migram para o 
sinciciotrofoblasto 
● Sinciciotrofoblasto: massa multinucleada 
externa (adentro da parede uterina) 
prolongamentosas; células do citotrofoblasto 
se fundem nesta região e perdem suas 
membranas; nenhum limite celular é 
observado; faz a secreção e produção de 
enzimas que fazem a invasão (digestão de 
parte) do endométrio (blastocisto adentrar na 
parede), pode causar sangramentos pela 
digestão de capilares. 
 
OBS! a camada que faz contato direto com o tecido 
materno é o sinciciotrofoblasto 
 
Modificações do embrioblasto 
Com a interação do tecido uterino, se 
diferencia em 2 camadas de células, o disco 
germinativo bilaminar: 
● Epiblasto: caracterizado pelo ectoderma 
primitivo, fica mais perto do tecido uterino; 
células colunares altas 
● Hipoblasto: endoderma primitivo; células 
cubóides pequenas, adjacentes à cavidade da 
blastocele 
 
Implantação intersticial 
O embrião se internaliza completamente na 
mucosa uterina (endométrio), abaixo do epitélio 
uterino, com a existência de um contato íntimo entre 
tecidos maternos e fetais. 
Essa implantação é exclusiva de primatas. 
O tampão de coagulação é o fechamento do 
epitélio, após a implantação do embrião no 
endométrio. 
 
Sincronização 
Para que ocorra uma boa implantação, é 
necessário uma sincronização entre o organismo da 
mãe e o do embrião, sendo necessário um blastocisto 
invasor e um endométrio receptor, pois se não, a 
mulher pode começar uma reação de rejeição ao 
embrião. Para isso, o endométrio começa a expressar 
sinalizadores no seu epitélio (moléculas de adesão e 
citocinas), bem como sofre uma reação decidual. Já o 
blastocisto deve haver receptores para as moléculas de 
adesão e citocinas e o sinciciotrofoblasto produz 
gonadotrofina coriônica (manutenção do corpo lúteo 
para a manutenção da progesterona) 
 
 
OBS! ​A mulher, para a implantação, necessita de 
estar com a hormonização correta (grande quantidade 
de progesterona) para espessar a parede uterina e 
permitir a implantação. 
 
OBS! ​Os exames de gravidez detectam a 
gonadotrofina coriônica, o exame de beta-HCG. 
 
Reação decidual do endométrio 
Ocorrem 3 mudanças no tecido uterino para 
garantir a implantação correta: 
1. Formação das células deciduais: por meio de 
células do estroma que acumulam glicogênio e 
lipídios em seu citoplasma 
2. Formação de um sítio imunologicamente 
privilegiado: redução da resposta imunológica 
do útero, para evitar a supressão do embrião 
(por isso mulheres grávidas são grupo de 
risco). 
3. Aumento da vascularização local. 
 
Formação do âmnio 
Com a progressão da implantação do 
blastocisto, surge um pequeno espaço no epiblasto 
(cavitação), chamada de cavidade amniótica. 
A partir da proliferação e diferenciação do 
epiblasto, surgem os amnioblastos, que revestem a 
cavidade amniótica recém-formada. Os amnioblastos 
secretam um líquido que é armazenado na cavidade 
amniótica. 
Sendo assim, o epiblasto é o assoalho da 
cavidade amniótica, enquanto o seu teto são as células 
amnióticas. 
 
Formaçãodo saco vitelínico primitivo 
As células do hipoblasto se proliferam, sofrem 
diferenciação, e revestem a blastocele, formando a 
membrana exocelômica (ou de Heuser). A membrana 
exocelômica + hipoblasto = saco vitelínico primitivo. 
Logo, o hipoblasto é o teto do saco vitelínico e 
a membrana é o assoalho. 
No ser humano, o saco vitelínico não contêm 
nutrientes, apenas o líquido que estava presente no 
blastocisto. 
 
Mesoderma extraembrionário 
Após a formação do disco embrionário 
bilaminar, âmnio e saco vitelínico, tem-se o 
surgimento do mesoderma extraembrionário, que fica 
entre o citotrofoblasto e âmnio + saco vitelínico. 
A mesoderma é formada a partir das células 
do saco vitelínico (membrana exocelômica), que se 
proliferam e se diferenciam. 
 
Celoma extraembrionário 
No mesoderma extraembrionário começa a 
aparecer espaços celomáticos extraembrionários 
isolados, que coalescem posteriormente, formando o 
celoma extraembrionário. 
Após o surgimento do celoma 
extraembrionário, ocorre uma delaminação do 
mesoderma extraembrionário: 
● Mesoderma extraembrionário somático: faz 
contato com o citotrofoblasto 
● Mesoderma extraembrionário esplâncnico: faz 
contato com o saco vitelínico 
 
Saco vitelínico definitivo 
Tem uma nova proliferação de células do 
hipoblasto e a formação de um saco vitelínico menor, 
com a degeneração do saco vitelino primitivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS! ​Se o celoma extraembrionário fechasse 
todo o mesoderma extraembrionário (sem o pedículo 
de conexão), o embrião (epiblasto e hipoblasto) ia 
ficar sem conexão com os tecidos de fora. 
 
Córion (saco coriônico) 
Caracterizado pelo mesoderma 
extraembrionário somático + citotrofoblasto + 
sinciciotrofoblasto. 
Como o córion delimita o celoma 
extraembrionário, o celoma extraembrionário pode ser 
chamado de ​cavidade coriônica. 
 
Modificações no sinciciotrofoblasto 
Com a expansão do sinciciotrofoblasto, os 
materiais maternos lesados vão sendo armazenados 
nas lacunas trofoblásticas, as quais contêm sangue 
materno (capilares endometriais rompidos) + restos 
celulares (células deciduais uterinas erodidas cheias 
de lipídeo e glicogênio), formando um fluido nutritivo 
denominado embriótrofo. O embriótrofo é 
passado por difusão ao disco embrionário, fornecendo 
material nutritivo ao embrião. 
Essa nutrição é chamada de circulação 
uteroplacentária primitiva. 
 
Modificações do citotrofoblasto 
No citotrofoblasto começa a aparecer 
extensões celulares que crescem para dentro do 
sinciciotrofoblasto (chifrinhos). Essas estruturas são 
chamadas de vilosidades coriônicas primárias, que é o 
primeiro estágio de desenvolvimento das 
vilosidades coriônicas da placenta. 
 
Sítios de implantação 
Tudo que for fora da parede uterina, chamado 
de gravidez ectópica. 
 
A 
 
Implantação em dias 
● Formação do disco bilaminar (epiblasto e 
hipoblasto) a partir do embrioblasto, no 6°-7° 
dia 
● Diferenciação do trofoblasto; 6°-7° dia 
● Âmnio, cavitação do epiblasto (8 dias) 
● Saco vitelínico definitivo, 9 dias 
● Cavidade coriônica ou celoma 
extraembrionário; 13 dias 
● Córion 13 dias 
● Circulação uteroplacentária 14 dias

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