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DOENÇAS ALIÁCEAS
discentes: Amanda Soares, Arnaldo borges, mariel gomes
Docente: profª. dRª. Fernanda Gonçalves Martins maia
Disciplina: doenças em plantas cultivadas.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO CAMPUS ITURAMA
PRINCIPAIS REPRESENTANTES DA FAMÍLIA 
Cebola
Allium cepa
Alho 
Allium sativum
Alho Porró
Allium porrum
Cebolinha
Allium schoenoprasum
CARACTERÍSTICAS 
● Origem Asiática;
● 800 Espécies;
● 20 Gêneros;
● Perene ou anual;
● Caule subterrâneo. 
Foto: LANZETTA, Paulo
FONTE: HORTIFRUTI BRASIL
ALIÁCEAS- CULTURA DO ALHO 
. 
FONTE: HORTIFRUTI BRASIL
Fonte: FAOSTAT
Fonte: IBGE
A área total no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba e em Cristalina (GO) totalizou 2.500 e 2.200 hectares em 2017.
A média de toneladas de cebola por hectare em M.G ficou em 72,5.
Rentabilidade positiva em 64%.
FONTE: HORTIFRUTI BRASIL
POTENCIAL DA REGIÃO
Fonte: Agrostat Brasil
Embrapa em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), identificou uma nova espécie de vírus em cultivares de alho, o “mosaico amarelo
Alho importado pode conter novas espécies de vírus
“Primeiro registro da ocorrência do Onion yellow dwarf virus (OYDV), do gênero Potyvirus, e de espécies do gênero Allexivirus.
Embrapa Hortaliças (DF) identificam vírus em alho no Vale do Itajaí
FONTE: Laboratório de Virologia e Biologia Molecular da Embrapa Hortaliças (DF)
Fonte: Agrostat Brasil
ALIÁCEAS- CULTURA DA CEBOLA 
. 
FONTE: HORTIFRUTI BRASIL
PRODUÇÃO E RENDIMENTO
Produtividade
Utilização de híbridos tolerantes. 
Manejo preventivo
Fonte: Conab/Prohort
REGIÕES PRODUTORAS DE CEBOLA - MG 
Condições favoráveis a patógenos.
Utilização de Trichoderma spp. para controle de fungos do solo.
PRINCIPAIS DOENÇAS 
● Fúngicas
Ferrugem (Puccina porri) 
Míldio (Peronospora destructor)
Mancha Púrpura (Alternaria porri)
Queima das pontas (Botryotinia squamosa)
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
● Viróticas
Mosaico em faixas ou nanismo amarelo (OYDV)
● Bacterianas
Podridão bacteriana (Erwinia pectobacterium) 
Podridão bacteriana de escamas (Burkholderia cepacea).
DOENÇAS VIRÓTICAS 
MOSAICO EM FAIXAS, NANISMO AMARELO, CRESPEIRA Onion yellow dwarf vírus (OYDV)
Fonte: Agro em dia, 2019
Fonte: Plantix, 2019
SINTOMATOLOGIA
● Estrias cloróticas amarelas irregulares folhas maduras
● Estrias alongadas e complexo de amarelecimento
Fonte: Embrapa, 2018
SINTOMATOLOGIA
Fonte: Plantix, 2000
● Enrolamento, enrugamento e queda;
● Tamanho reduzido dos bulbos;
● Inflorescência e numero de menores;
● Produção de sementes de baixa qualidade
CONTROLE BIOLÓGICO 
DO INSETO VETOR (PULGÕES)
 ÓLEO DE NEEN 2%
 EXTRATO DE SEMENTE 5%
CONTROLE QUÍMICO
 
BENZOATO
EMAMECTINA
INDOXACARB
FERRUGEM (Puccinia porri)
Fonte: AGROLINK, 2019
ETIOLOGIA
● Patógeno: Puccinia porri ou Puccinia allii 
● Hospedeiros: Além de cebola e cebolinha verde, este agente também ataca o alho;
● Condições favoráveis: condições de alta umidade relativa do ar e baixo índice pluviométrico;
● Disseminação: pelo vento, fontes de inoculo, restos culturais;
● Sobrevivência: água livre na superfície foliar para que os esporos germinem e penetrem no tecido vegetal, levando a infecção da planta.
ETIOLOGIA
 
 ● Principal virose da cebola
● Patógeno: (OYDV – onion yellow dwarf virus)
● Hospedeiros: Cebola, alho;
● Condições favoráveis: 
● Disseminação: várias espécies de pulgões, por partes de plantas infectado como os bulbos que são utilizados para replantio (não é transmitido pela semente);
● Sobrevivência: plantas infectadas ;
SINTOMATOLOGIA
Fonte: AGROLINK, 2016
● Em qualquer estádio de desenvolvimento;
● Pontuações esbranquiçadas;
● Pústulas alaranjadas e circulares.
SINTOMATOLOGIA
Fonte: MADUREIRA, 2014
● Rompem cutículas das pústulas com exposição da massa pulverulenta 
● Canteiros de mudas pode levar a morte, inviável para venda
● Bulbos de tamanhos reduzidos
SINTOMATOLOGIA
Fonte: AGROLINK, 2016
● Sintomas avançados da doenças
● Prejuízos de até 100% da lavoura
MEDIDAS DE CONTROLE
● Cultivares resistentes: Caiano Roxo, Gigante de Lavínia, Centenário 
● Evitar plantio solos compactados de baixada
● Evitar lamina de água nas folhas
● Evitar adubações desequilibradas 
CONTROLE QUÍMICO
● Efetivo
-Mancozeb;
-Maneb;
-Triadomefon;
-Bitertanol;
-Oxicloreto de cobre;
● Aplicação com o primeiro sintoma da doença.
CONTROLE DE FERRUGEM NA CULTURA DO ALHO COM UMA NOVA MISTURA DE FUNGICIDAS
● Com o objetivo de verificar a vantagem da adição do fungicida trifloxystrobin ao tebuconazole no controle de ferrugem (Puccinia porri) na cultura do alho;
● Não foram observadas alterações nas plantas de alho;
● estratégia para evitar a resistência dos patógenos a fungicidas; 
CONTROLE DE FERRUGEM NA CULTURA DO ALHO COM UMA NOVA MISTURA DE FUNGICIDAS
CONTROLE DE FERRUGEM NA CULTURA DO ALHO COM UMA NOVA MISTURA DE FUNGICIDAS
● Das misturas formuladas, a empresa fabricante optou por registrar a formulação SC, que permite o uso de menores quantidades de tebuconazole na mistura em comparação ao produto isolado;
● A mistura de trifloxystrobin e tebuconazole na dose de 75 e 150 g ha-1 das formulações SC e WG é adequada ao controle da ferrugem do alho pela similaridade de controle ao tebuconazole, que é recomendado para o controle da doença, e por não causar danos visíveis na cultura;
MANCHA PÚRPURA (Alternaria purri)
Fonte: EMBRAPA, 2013. 
ETIOLOGIA
● Principal doença da parte área;
● Patógeno: fungo Alternaria porri ou Stemphylium vesicarium;
● Hospedeiros: Cebola, alho, alho-poró e cebolinha verde;
● Condições favoráveis: Altas temperaturas 21°C a 30°C e úmido, Umidade Relativa (70%) durante todo o ano final do ciclo da cultura;
● Disseminação: através do transporte de bulbos infectados ou através da chuva e vento;
● Sobrevivência: o patógeno sobrevive nos restos de cultura (Rotação).
CICLO DA MANCHA PÚRPURA
FONTE: EMBRAPA, 2014
SINTOMATOLOGIA
● Os sintomas iniciais surgem nas folhas e nas hastes(escapos) florais como pequenas pontuações; 
● Danos nos bulbos (podridão semi-aquosa); 
● Pontuações lesões aquosas de formato irregular, que ao centro torna-se esbranquiçadas ;
FONTE: EMBRAPA, 2014
SINTOMATOLOGIA
● Os sintomas podem coalescer causando à murcha e seca das folhas;
FONTE: EMBRAPA, 2014
SINTOMATOLOGIA
FONTE: EMBRAPA, 2014
● Com a evolução da doença e sob condições favoráveis, as lesões aumentam de tamanho e adquirem Coloração púrpura;
● reduz drasticamente a produção e a conservação dos bulbos;
● prejuízos aos produtores podendo levar a perdas de 50 a 100%; 
CONTROLE
● O controle da mancha-púrpura é dependente do uso de fungicidas;
 ● Cultivares como Crioula Mercosul, Bola Caeté, Rainha, Dourada, Aurora, Roxa do Barreiro;
● Cultivares de cutícula mais grossa e mais cerosas;
CONTROLE
● Tratamento semente com fungicida;
● Aplicações preventivas de fungicidas protetores (oxicloreto de cobre, mancozebe, iprodiona, metiram e propinebe);
● O controle do tripes também contribui para o controle da doença, uma vez que este inseto abre portas de entrada para o patógeno.
MÍLDIO (Peronospora destructor)
FONTE: EMBRAPA, 2014
ETIOLOGIA
● Patógeno: Peronospora destructor
● Hospedeiros: cebola, alho, cebolinha verde, cebolinha francesa;
● Condições favoráveis: Temperaturas amenas (em torno de 20°) e alta umidade relativa (80%), associada a desequilíbrio nutricional, presença de água de orvalho na superfície das folhas.
● Disseminação: bulbos infectados, sementes, água e vento, os esporângios do fungo podem ser transportado em tecido vegetativo a longas distâncias;
● Sobrevivência: Restos culturais, nos bulbos utilizados no plantio e nas sementes.
SINTOMATOLOGIA
Fonte: AGROLINK, 2019
● A doença se inicia nas folhas mais velhas, na forma de lesões elípticas no sentido das nervuras.
SINTOMATOLOGIA
Fonte: AGROTEC, 2018
● Coloração verde-clara, recobertas por abundante micélio de coloração acinzentada escura;
● Ocorre infecção sistêmica.
SINTOMATOLOGIA
Fonte: AGROLINK,2019
● As lesões aumentam de tamanho, podendo atingir quase todo o comprimento das folhas;
● As folhas afetadas tornam se gradualmente amarelecidas e podem dobrar se e morrer.
CONTROLE
● Produtos de contato preventivos
● formam uma barreira tóxica nas folhas que causará a morte dos esporângios ao germinarem
● O intervalo médio entre aplicações varia entre 6 e 15 dias intervalos menores quando as condições climáticas forem favoráveis para a ocorrência do míldio
● Produtos à base de oxicloreto de cobre e mancozebe promovem boa proteção não apenas contra P. destructor, mas também, contra patógeno mancha púrpura, causada pelo fungo Alternaria porri
DOENÇAS BACTERIANAS
DOENÇAS BACTERIANAS
PODRIDÃO BACTERIANA
PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA
PODRIDÃO BACTERIANA 
(Pectobacterium carotovorum subs. carotovorum)
Também conhecida como podridão mole;
 Comum durante o armazenamento da cebola;
 Pode iniciar o desenvolvimento no campo;
 Destruição de tecidos mortos, culminando 
 no total apodrecimento.
 
FONTE: Agência Embrapa de Informação Tecnológica
ETIOLOGIA
 Agente causal: Bactéria baciliforme anteriormente conhecida como Erwinia carotovora subs. carotovora.
 Anaeróbia facultativa;
 Condições favoráveis: Umidade alta (em torno de 100%) e temperatura na faixa de 20 – 30 °C.
Sobrevivência: Sobrevive saprofiticamente na maioria dos solos, tendo ou não plantas hospedeiras.
 Pode ser hospedada em mais de 70 espécies, dentre elas muitas de interesse econômico.
ETIOLOGIA
 Fonte de inóculo: Restos de cultura e solo;
 Disseminação: Água de irrigação, 
chuvas, insetos, implementos agrícolas, homem;
 Penetração: ferimentos, queimadura do sol. 
Fonte: Embrapa hortaliças
Fonte: yellow bread shots
Fonte: Ciclo vivo
SINTOMATOLOGIA
 Escamas externas ficam encharcadas e com coloração amarelada a marrom-claro.
 Interior do bulbo deteriora-se liberando um líquido viscoso.
 Quando ocorre no campo percebe-se amarelecimento e murcha das folhas.
 Odor fétido.
FONTE: MADUREIRA, L.M., 2014.
SINTOMATOLOGIA
FONTE: MACAGNAN, 2007.
FONTE: MADUREIRA, L.M., 2014.
MEDIDAS DE CONTROLE 
 Colher bulbos completamente maduros;
 Forçar a perda máxima de água antes da colheita;
 Evitar as queimaduras do sol;
 Evitar danos mecânicos nas raízes e folhas e durante a colheita, transporte bem como armazenamento.
 Cura perfeita, armazenamento a 0 °C, UR inferior a 70 %.
Manual técnico, cultura da cebola, EMBRATER.
MEDIDAS DE CONTROLE 
 Utilizar sementes limpas e adequadamente tratadas;
Plantar em solos bem drenados;
Rotação com gramíneas por pelo menos um ano;
 Controlar Plantas daninhas; 
Lidiane Magalhães Madureira, 2014
MEDIDAS DE CONTROLE 
 Kazugamicina + oxicloreto de cobre nas proporções 100:100 g/L ou 150:100 g/L;
Não existe nenhum produto registrado para o controle de Erwinia na cultura da cebola e/ou alho.
Lidiane Magalhães Madureira, 2014
PODRIDÃO BACTERIANA DA ESCAMA
(Pseudomonas cepacia)
FONTE: EPAGRI, 2006.
 Descrita pela primeira vez no Brasil em 1977, no Rio de Janeiro;
 Bacteriose associada a perdas em condições de armazenamento;
 Infecção inicia no campo podendo causar perdas de 5 a 50%.
ETIOLOGIA
 Agente causal: Pseudomonas cepacia;
 Bactéria baciliforme estritamente aeróbia;
 Condições favoráveis: temperatura na faixa de 30 a 35°C, a maioria das estirpes cresce a 41°C ( não desenvolve a 4°C).
Sobrevivência: além de cebola, ataca outras espécies de Allium, sobrevive na água e no solo.
ETIOLOGIA
 Disseminação: Se dá através da água contaminada;
 Infecção: Ocorre após a bulbificação, favorecida pelo acúmulo de água contaminada nos tecidos do pescoço do bulbo, a bactéria penetra durante a colheita ou no processo de “estalo”
 Dependendo a planta pode se infectar ainda jovem e a doença permanecer latente até a bulbificação.
SINTOMATOLOGIA
 Amolecimento na região do pescoço da cebola enramada;
 Em condições mais avançadas as escamas externas apresentam uma podridão úmida, amarelada e escorregadia ao tato, percebendo-se um odor avinagrado.
FONTE: MADUREIRA, L.M., 2014.
FONTE: OLIVEIRA, W. J., 2016
 Bulbo apresentando sintomas de podridão nas escamas mais externas;
Corte longitudinal mostrando os sintomas internos da podridão;
Bulbo de cebola apresentando podridão nas escamas mais externas e escurecimento interno do bulbo.
1
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3
MEDIDAS DE CONTROLE 
 Correto processo de cura após a colheita;
 Cuidado com a água da irrigação, principalmente aspersão;
Aplicação de fungicidas protetores a base de cobre assim que as plantas começarem a “estalar”;
Não existem produtos registrados no MAPA para o controle destas doenças. 
Fonte: Embrapa, 2013

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