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5. Classificação de Solos Semelhante a classificação vegetal os perfis de solo podem ser agrupados em unidades categóricas. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). Classificação do milho Classificação de uma terra roxa Reino Vegetal Ordem Latossolo Classes Monocotiledônea subordem Latossolo Vermelho Ordem Gramineae Grande grupo Latossolo Vermelho Eutroférrico Família Grimanaceae subgrupo Latossolo Vermelho Eutroférrico típico Gênero Zea Família - Espécie Zea mays L. série - No levantamento de solos considera-se: * Horizontes diagnósticos (Concressionário; Bi; Bw; Achernozêmico,...); * Cor do solo; * Teores de óxidos de Fe; * Saturação por bases do solo (V%); * Atividade das argilas, etc. 5. Classificação de Solos Níveis Categóricos: 1º - Ordem Classe (Processo de Formação) Ex.: Latossolo 2º - Sub ordem intensidade do processo de formação Ex.: Latossolo vermelho 3º - Grande grupo Horizontes e propriedades químicas Ex.: Latossolo vermelho Eutroférrico 4º - Sub grupo Características extraordinárias Ex.: Latossolo vermelho Eutroférrico Típico 5º - Família Ainda não definida. 6º - Série Ainda não definida. Eutroférrico. De acordo com a nova nomenclatura do SiBCS, se o solo for férrico, usa-se, concomitantemente, o termo distroférrico ou eutroférrico no terceiro nível categórico. Caso contrário, solos com menos de 15% de óxido de ferro no horizonte B, usa-se somente o termo distrófico ou eutrófico, sem a palavra férrico. É o caso dos solos derivados de rochas sedimentares (arenito Caiuá, Botucatu, Furnas, etc.). 2 5. Classificação de Solos Latossolo Vermelho Eutroférrico típico Latossolo (ordem): profundo, com horizonte Bw, excesso de óxidos de Fe e Al; bem drenado, Tb, etc. Vermelho (subordem): cores vermelhas no horizonte B (2,5 YR) elevada presença de óxido na forma de hematita. Eutroférrico (grande grupo): Elevada saturação por bases (V > 50%) e teores de Fe também elevados (> de 18%). Típico (subgrupo): perfil sem características intermediárias (para Chernossolos, por exemplo). Se não fosse típico seria: Latossolo vermelho eutroférrico chernozêmico 5. Classificação de Solos Processos e solos frequentes em Patos de Minas Latossolos Vermelhos: vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte Bw, inclusive BA. Ex.: (Subordem) Latossolos Vermelho (Grande Grupo) Latossolos Vermelho Eutroférrico (Grande Grupo) Latossolos Vermelho Distroférrico teor de Fe2O3 > 18 dag/kg Bw com V < 50 % Bw com V ≥ 50 % Nos Nitossolos ≥ 15% 4 5. Classificação de Solos Solos Litólicos Cambissolos Solos com Btextural Solos com Blatossólicos 5 5. Classificação de Solos Semelhante a classificação vegetal os perfis de solo podem ser agrupados em unidades categóricas (Lepsch, 2010). Alissolo – B textural rico em Al trocável e Ta. 6 Neo (grego) = novo, pouco desenvolvido. NEOSSOLOS NEOSSOLOS Ausência de horizonte B. 5. Classificação de Solos Neossolo Quartzarênico (RQ): - Predomina a fração areia (argila <15%) pelo menos em 2m. Ocupam 15% do Cerrado. São profundos e por isso diferem dos litólicos (rasos). Poucos nutrientes (MO – nos primeiros 10 ou 15 cm). Não têm horizonte B. É ARENOSO AO LONGO DO PERFIL Quartzo é um mineral extremamente resistente ao intemperismo e desprovido de nutrientes. 9 3 Propriedades do solo 3.1 Constituição do solo 3.2 Textura. Rochas psamíticas (quartzo) altos teores de areia e baixo de argila; Rochas pelíticas (ardósia, folhelhos) altos teores de argila. 10 5. Classificação de Solos Neossolo Quartzarênico (RQ): Buritizeiro (MG) Relevo suave ondulado DCS - UFLA Quartzo é um mineral extremamente resistente ao intemperismo e desprovido de nutrientes. 11 5. Classificação de Solos Neossolo Quartzarênico (RQ): Resultados analíticos do horizonte superficial (0-20 cm) de um RQ Al3+ SB T pH P m V MO Argila ------------cmolc/dm3---------- mg/dm3 ------------------------%----------------------- 1,4 1,1 5,1 4,9 1 56 22 1,6 14 Característica Unidade1/ Classificação Muito baixo Baixo Médio2/ Bom Muito Bom Carbono orgânico (C.O.) 3/ dag/kg £ 0,40 0,41 - 1,16 1,17 - 2,32 2,33 - 4,06 > 4,06 Matéria orgânica (M.O.) 3/ dag/kg £ 0,70 0,71 - 2,00 2,01 - 4,00 4,01 - 7,00 > 7,00 Cálcio trocável (Ca2+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,40 0,41 - 1,20 1,21 - 2,40 2,41 - 4,00 > 4,00 Magnésio trocável (Mg2+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,15 0,16 - 0,45 0,46 - 0,90 0,91 - 1,50 > 1,50 Acidez trocável (Al3+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,20 0,21 - 0,50 0,51 - 1,00 1,01 - 2,0011/ > 2,0011/ Soma de bases (SB) 5/ cmolc/dm3 £ 0,60 0,61 - 1,80 1,81 - 3,60 3,61 - 6,00 > 6,00 Acidez potencial (H + Al) 6/ cmolc/dm3 £ 1,00 1,01 - 2,50 2,51 - 5,00 5,01 - 9,0011/ > 9,0011/ CTC efetiva (t) 7/ cmolc/dm3 £ 0,80 0,81 - 2,30 2,31 - 4,60 4,61 - 8,00 > 8,00 CTC pH 7 (T) 8/ cmolc/dm3 £ 1,60 1,61 - 4,30 4,31 - 8,60 8,61 - 15,00 > 15,00 Saturação por Al3+ (m) 9/ % £ 15,0 15,1 - 30,0 30,1 - 50,0 50,1 - 75,011 > 75,0 11/ Saturação por bases (V) 10/ % £ 20,0 20,1 - 40,0 40,1 - 60,0 60,1 - 80,0 > 80,0 1/ dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ Método Walkley & Black; M.O. = 1,724 x C.O. 4/ Método KCl 1 mol/L. 5/ SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+. 6/ H + Al, Método Ca(OAc)2 0,5 mol/L, pH 7. 7/ t = SB + Al3+. 8/ T = SB + (H + Al). 9/ m = 100 Al3+/t. 10/ V = 100 SB/T. 11/ A interpretação destas características, nestas classes, deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom. DCS - UFLA CFSEMG As Areias Quartzosas, em relevo suave-ondulado (entre 3% e 8%), são muitos suscetíveis à erosão; Os investimentos na melhoria e na manutenção das condições de produção podem ultrapassar os rendimentos obtidos. Deve-se, portanto, avaliar a viabilidade econômica do uso desses solos; Culturas perenes são opções mais recomendáveis do que as anuais; 12 5. Classificação de Solos Latossolos: Aptidão Agrícola: Elevadas produções de soja, milho e sorgo. Relevo com inclinação suave. Pouco suscetível a erosão. Alta friabilidade e permeabilidade Os Latossolos têm alta friabilidade e permeabilidade por apresentarem estruturas mais fracas em relação aos Nitossolos que apresentam estruturas prismáticas mais firmes e com cerosidade. 13 5. Classificação de Solos Argissolos: Ocupam 15% do Cerrado. São mais profundos do que os cambissolos e mais rasos do que os Latossolos. Apresentam o horizonte Bt (movimentação de argila dos horizontes superiores para os inferiores). São mais férteis do que o outros solos do cerrado. Contudo, a maior parte é ácida e pobre em nutrientes. 14 5. Classificação de Solos Argissolos: ± 20 % de Argila ± 40 % de Argila A - 9% de argila E - 6% de argila B - 26% de argila O não abrupto Não é cambissolo porque para isso o teor de argila deve ser homogêneo no perfil. Ambos são álicos (m > 50%) Argissolo é formado por arenito. O abrupto não é nitossolo porque é formado por arenito e não basalto. Para a cana de açúcar o pote de água “B” é bom que ocorra entre 30 a 60 cm de prof. Contudo, para citrus gera gomose. 15 5. Classificação de Solos Argissolos: Maior retenção de água do que o Argissolo vermelho-amarelo O da esquerda pode ser utilizado por Eucalipto, por ser mais profundo. O da esquerda é oriundo de Folhelho e isso gera muito alumínio. 16 5. Classificação de Solos Argissolos: Ocupam 15% do Cerrado. Uberlândia - MG DCS - UFLA Lepsch, 2010 17 5. Classificação de Solos Argissolos: Resultados analíticos do horizonte superficial (0-20 cm) de um RQ Al3+ SB T pH P m V MO Argila ------------cmolc/dm3---------- mg/dm3 ------------------------%----------------------- 0,2 7,9 12,4 5,8 3 2 64 3,6 53 Característica Unidade1/ Classificação Muito baixo Baixo Médio2/ Bom Muito Bom Carbono orgânico (C.O.) 3/ dag/kg £ 0,40 0,41 - 1,16 1,17 - 2,32 2,33 - 4,06 > 4,06 Matéria orgânica (M.O.) 3/ dag/kg £ 0,70 0,71 - 2,00 2,01 - 4,00 4,01 - 7,00 > 7,00 Cálcio trocável (Ca2+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,40 0,41 - 1,20 1,21 - 2,40 2,41 - 4,00 > 4,00 Magnésio trocável (Mg2+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,15 0,16 - 0,45 0,46 - 0,90 0,91 - 1,50 > 1,50 Acidez trocável (Al3+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,20 0,21 - 0,50 0,51 - 1,00 1,01 - 2,0011/ > 2,0011/ Soma de bases (SB) 5/ cmolc/dm3 £ 0,60 0,61 - 1,80 1,81 - 3,60 3,61 - 6,00 > 6,00 Acidez potencial (H + Al) 6/ cmolc/dm3 £ 1,00 1,01 - 2,50 2,51 - 5,00 5,01 - 9,0011/ > 9,0011/ CTC efetiva (t) 7/ cmolc/dm3 £ 0,80 0,81 - 2,30 2,31 - 4,60 4,61 - 8,00 > 8,00 CTC pH 7 (T) 8/ cmolc/dm3 £ 1,60 1,61 - 4,30 4,31 - 8,60 8,61 - 15,00 > 15,00 Saturação por Al3+ (m) 9/ % £ 15,0 15,1 - 30,0 30,1 - 50,0 50,1 - 75,011 > 75,0 11/ Saturação por bases (V) 10/ % £ 20,0 20,1 - 40,0 40,1 - 60,0 60,1 - 80,0 > 80,0 1/ dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ Método Walkley & Black; M.O. = 1,724 x C.O. 4/ Método KCl 1 mol/L. 5/ SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+. 6/ H + Al, Método Ca(OAc)2 0,5 mol/L, pH 7. 7/ t = SB + Al3+. 8/ T = SB + (H + Al). 9/ m = 100 Al3+/t. 10/ V = 100 SB/T. 11/ A interpretação destas características, nestas classes, deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom. DCS - UFLA 18 5. Classificação de Solos Argissolos: Estão frequentemente presentes nos terços inferiores das encostas. O acúmulo de argila no horizonte Bt reduz muito a permeabilidade dos Argissolos. Isso somado ao fato do horizonte superficial ser muitas vezes arenoso faz com que a grande limitação agrícola dos Argissolos seja o risco de erosão. Por esse motivo, os Argissolos devem preferencialmente ser utilizados com culturas perenes ou pastagens. 19 5. Classificação de Solos Argissolos: Argissolos x Neossolo Quartzarênico Ambos derivam do arenito Horizonte Bt A arenoso e B argiloso Relevo mais ondulado Ausência de horizonte B Arenoso ao longo do perfil Relevo mais suave 20 5. Classificação de Solos Processos e solos frequentes em Patos de Minas Latossolos Vermelho-Amarelo: Tem baixos teores de Fe2O3, cor amarelada e é tipicamente caulinítico e goethítico Apresenta torrões com grande coesão Pode ser álico (m ≥ 50%) 21 5. Classificação de Solos Processos e solos frequentes em Patos de Minas Latossolos Vermelho-Amarelo: LVA - 2,5YR e 5YR (laranja) Existem LVA tanto em áreas planas no alto das chapadas (1000 m) como em áreas suavemente onduladas em altitudes mais baixas. Grande parte dos LVA do Cerrado são bastante ácidos e pobres em nutrientes. Ocorrência de LVA e LA. 22 5. Classificação de Solos Processos e solos frequentes em Patos de Minas Latossolos Vermelho-Amarelo: Resultados analíticos do horizonte superficial (0-20 cm) de um RQ Al3+ SB T pH P m V MO Argila ------------cmolc/dm3---------- mg/dm3 ------------------------%----------------------- 0,4 0,7 6,3 5,0 1 36 11 3,8 46 DCS - UFLA Característica Unidade1/ Classificação Muito baixo Baixo Médio2/ Bom Muito Bom Carbono orgânico (C.O.) 3/ dag/kg £ 0,40 0,41 - 1,16 1,17 - 2,32 2,33 - 4,06 > 4,06 Matéria orgânica (M.O.) 3/ dag/kg £ 0,70 0,71 - 2,00 2,01 - 4,00 4,01 - 7,00 > 7,00 Cálcio trocável (Ca2+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,40 0,41 - 1,20 1,21 - 2,40 2,41 - 4,00 > 4,00 Magnésio trocável (Mg2+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,15 0,16 - 0,45 0,46 - 0,90 0,91 - 1,50 > 1,50 Acidez trocável (Al3+) 4/ cmolc/dm3 £ 0,20 0,21 - 0,50 0,51 - 1,00 1,01 - 2,0011/ > 2,0011/ Soma de bases (SB) 5/ cmolc/dm3 £ 0,60 0,61 - 1,80 1,81 - 3,60 3,61 - 6,00 > 6,00 Acidez potencial (H + Al) 6/ cmolc/dm3 £ 1,00 1,01 - 2,50 2,51 - 5,00 5,01 - 9,0011/ > 9,0011/ CTC efetiva (t) 7/ cmolc/dm3 £ 0,80 0,81 - 2,30 2,31 - 4,60 4,61 - 8,00 > 8,00 CTC pH 7 (T) 8/ cmolc/dm3 £ 1,60 1,61 - 4,30 4,31 - 8,60 8,61 - 15,00 > 15,00 Saturação por Al3+ (m) 9/ % £ 15,0 15,1 - 30,0 30,1 - 50,0 50,1 - 75,011 > 75,0 11/ Saturação por bases (V) 10/ % £ 20,0 20,1 - 40,0 40,1 - 60,0 60,1 - 80,0 > 80,0 1/ dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ Método Walkley & Black; M.O. = 1,724 x C.O. 4/ Método KCl 1 mol/L. 5/ SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+. 6/ H + Al, Método Ca(OAc)2 0,5 mol/L, pH 7. 7/ t = SB + Al3+. 8/ T = SB + (H + Al). 9/ m = 100 Al3+/t. 10/ V = 100 SB/T. 11/ A interpretação destas características, nestas classes, deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom. 23 5. Classificação de Solos Processos e solos frequentes em Patos de Minas Desenvolvido de rochas máficas (basalto, diabásio, tufito...) Tem cor vermelha com teores de óxidos de Fe2O3 > 18% e é fortemente atraído pelo imã. É geralmente distrófico, mas pode ser eutrófico Precisam de menos adubos que os demais Latossolos Latossolo Roxo: 24 5. Classificação de Solos Processos e solos frequentes em Patos de Minas Solo raso (<50 cm) sobre rocha. Perfil A-R horizonte A sobre a rocha ou tipo A – C – R (C pouco espesso) Estão presentes onde há muito afloramento de rocha Ocupam área de intenso rejuvenescimento (remoção de material) Podem ser: *Distróficos (Rd) Solo Litólico Distrófico *Eutróficos (Re) Solo Litólico Eutrófico *Álicos (Ra) Solo Litólico Álico Solo Litólico Eutrófico Isso varia em função da rocha de origem ou ambriente 25 5. Classificação de Solos Neossolo Litólico A Chernozêmico 5. Classificação de Solos Apresentam cor homogênea ao longo do perfil; O teor de argila é muito alto; B nítico agregados nítidos e reluzentes (cerosidade). Argilas de baixa atividade (Tb) e caráter alítico (m) Transição gradual do A para o B Formado a partir de basalto. Há alta e média saturação por bases. São facilmente erodidos. Nitossolos: ± 60% de argila no A e 62% no B Ou seja, baixo gradiente textural Relevo - desde suave ondulado a forte ondulado. Al extraível ≥ 4 cmolc; atividade da argila ≥ 20 cmolc e saturação por Al (100 x Al/(S+Al)) ≥ 50% e/ou V < 50. Álico = Alítico. Não apresentam E (o que o difere do Argissolo). Basalto pode ser eutrófico. 27 5. Classificação de Solos Em comparação com os Latossolos os Nitossolos conseguem reter água por mais tempo por serem mais estruturados. Nitossolos: 28 5. Classificação de Solos Horizonte Bi incipiente; Se a rocha ocorresse diretamente sobre o horizonte A seria??? Cambissolos: Neossolos Litólico Cabiare = mudança material em estado de transformação; Ocorrem em relevos declivosos; São poucos profundos (1 m de solum) Há argilas de atividade alta (Ta) Atividade da argila = T x 100 / % argila (cmolc.kg-1) Solum = desconta o C. T = T x 100 / % de argila Ta ≥ 27 cmolc.kg-1 Tb < 27 cmolc.kg-1 r 29 5. Classificação de Solos Cambissolos: 6. Aptidão Agrícola do Solo 6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso constitui-se em 3 grupos, conforme a potencialidade de uso; 8 classes e 4 subclasses; A) I a IV – terras cultiváveis B) V a VII – terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanentes, mas em geral adaptadas para pastagem ou reflorestamento C) VIII – imprópria ao uso agrícola. Obs - a classe V refere-se à terras sem problemas de erosão mas com problema de drenagem, pedregosidade, etc. ou adversidade climática 31 LEPSCH et. al (1983). “e” – risco de erosão “s” – limitações de solo “a” – quanto ao excesso de água “c” – quanto a limitação de clima 6. Aptidão Agrícola do Solo 6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso A – A terras cultiváveis: Classe I sem problemas especiais de conservação (áreas verdes claras no mapa de Cap. de uso) Classe II com problemas simples de conservação (cor amarela) Ex.: locais com ligeira inclinação, plantio em nível ou plantio direto Classe III problemas complexos de conservação (vermelho) Ex.: locais com maior inclinação, risco de erosão acelerado Classe IV terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada (azul) Ex.: forte declividade ou muitas pedras na superfície. Usar cultivos anuais, quando possível, esporadicamente. Devendo o solo estar sempre coberto por uma lavoura perene como, por exemplo, as pastagens. Classe I sem problemas especiais de conservação (áreas verdes claras no mapa de Cap. de uso) Classe II com problemas simples de conservação (cor amarela) “e” – risco de erosão Classe III problemas complexos de conservação (vermelho) Classe IV terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada (azul) “e” – risco de erosão B – Terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas, mas em geral adaptadas para pastagem ou reflorestamento: Classe V – aptas para pastagens ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação (verde-escura). O terreno não tem problemas de declividade, mas de pedregosidade, clima, encharcamento, etc. NÃO HÁ A POSSIBILIDADE COM O USO DE LAVOURAS!!! Classe VI – aptas para pastagens ou reflorestamento, com problemas especiais de conservação (alaranjada). É preferível usar reflorestamento, com pastagem deve ter atenção especial para evitar a erosão. Classe VII – aptas para pastagens ou reflorestamento, com problemas complexos de conservação (marron). Locais muito inclinados, erodidos, pantanosos, etc. 6. Aptidão Agrícola do Solo 6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso Classe V – aptas para pastagens ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação (verde-escura). Classe VI – aptas para pastagens ou reflorestamento, com problemas especiais de conservação (alaranjada) “e” – risco de erosão “a” – quanto ao excesso de água 6. Aptidão Agrícola do Solo 6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso C – Terras impróprias para o uso agrícola Classe VIII – imprópria para pastagem, culturas ou reflorestamento. Destinada a conservação da fauna e flora ou para fins de recreação, turismo ou de armazenamento de água (cor roxa). São áreas muito áridas, declivosas, arenosas, pantanosas ou severamente erodidas. São, por exemplo, encostas com muitos afloramentos rochosos, terrenos íngremes montanhosos, dunas arenosas costeiras e mangues. 6. Aptidão Agrícola do Solo 6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso Na classificação da capacidade de uso são avaliadas: Profundidade efetiva; Textura da camada superficial e subsuperficial; Permeabilidade dessas camadas; pd – pedregosidade i – inundação hi – hidromorfismo se – seca prolongada gd – geada ou vento frio al – característica álica ct – baixa retenção de cátions Ex.: II i classe II, com problemas de inundação. 6. Aptidão Agrícola do Solo 6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso Classe da capacidade de uso Aumento da intensidade de uso Vida silvestre e ecoturismo Reflores- tamento Pastoreio Cultivo Moderado Intensivo Restrito Moderado Itensivo Muito Intensivo I Apto para todos os usos. O cultivo exige apenas práticas agrícolas mais usuais II Apto para todos os usos, mas práticas de conservação simples são necessárias se cultivado III Apto para todos os usos, mas práticas de intensivas de conservação são necessárias para cultivo. IV Apto para vários usos, restrições para cultivos (ILP) V Apto para pastagem, reflorestamento ou vida silvestre VI Apto para pastagem extensiva, reflorestamento ou vida silvestre VII Apto para reflorestamento ou vida silvestre. VIII Inapto* * Apto, as vezes, para a produção de vida silvestre ou recreação. Inapto para a produção econômica agrícola, pastagem ou material florestal. 6. Aptidão Agrícola do Solo 6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso Um solo com alguma aptidão para uso de certa intensidade, como, por exemplo, para pastagem plantada, tem, em geral, boa aptidão para todos os usos menos intensivos, no caso, silvicultura e/ou pastagem natural e reserva biológica!!!!
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