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Aula 7 Classificação de solos

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5. Classificação de Solos
 Semelhante a classificação vegetal os perfis de solo podem ser agrupados em unidades categóricas.
 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS).
	Classificação do milho		Classificação de uma terra roxa	
	Reino	Vegetal	Ordem	Latossolo
	Classes	Monocotiledônea	subordem	Latossolo Vermelho
	Ordem	Gramineae	Grande grupo	Latossolo Vermelho Eutroférrico
	Família	Grimanaceae	subgrupo	Latossolo Vermelho Eutroférrico típico
	Gênero	Zea	Família	-
	Espécie	Zea mays L.	série	-
No levantamento de solos considera-se:
* Horizontes diagnósticos (Concressionário; Bi; Bw; Achernozêmico,...);
* Cor do solo;
* Teores de óxidos de Fe;
* Saturação por bases do solo (V%);
* Atividade das argilas, etc.
5. Classificação de Solos
Níveis Categóricos:
1º - Ordem  Classe (Processo de Formação)
Ex.: Latossolo
2º - Sub ordem  intensidade do processo de formação 
Ex.: Latossolo vermelho
3º - Grande grupo  Horizontes e propriedades químicas
Ex.: Latossolo vermelho Eutroférrico
4º - Sub grupo  Características extraordinárias 
Ex.: Latossolo vermelho Eutroférrico Típico
5º - Família  Ainda não definida.
6º - Série  Ainda não definida.
Eutroférrico.
De acordo com a nova nomenclatura do SiBCS, se o solo for férrico, usa-se,
concomitantemente, o termo distroférrico ou eutroférrico no terceiro nível categórico. Caso
contrário, solos com menos de 15% de óxido de ferro no horizonte B, usa-se somente o termo
distrófico ou eutrófico, sem a palavra férrico. É o caso dos solos derivados de rochas
sedimentares (arenito Caiuá, Botucatu, Furnas, etc.).
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5. Classificação de Solos
Latossolo Vermelho Eutroférrico típico
Latossolo (ordem): profundo, com horizonte Bw, excesso de óxidos de Fe e Al; bem drenado, Tb, etc.
Vermelho (subordem): cores vermelhas no horizonte B (2,5 YR) elevada presença de óxido na forma de hematita.
Eutroférrico (grande grupo): Elevada saturação por bases (V > 50%) e teores de Fe também elevados (> de 18%).
Típico (subgrupo): perfil sem características intermediárias (para Chernossolos, por exemplo).
Se não fosse típico seria:
Latossolo vermelho eutroférrico chernozêmico
5. Classificação de Solos
Processos e solos frequentes em Patos de Minas
Latossolos Vermelhos:
vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte Bw, inclusive BA.
Ex.:
(Subordem)
Latossolos Vermelho
(Grande Grupo)
Latossolos Vermelho Eutroférrico
(Grande Grupo)
Latossolos Vermelho Distroférrico
teor de Fe2O3 > 18 dag/kg 
Bw com V < 50 % 
Bw com V ≥ 50 % 
Nos Nitossolos ≥ 15%
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5. Classificação de Solos
Solos Litólicos
Cambissolos
Solos com Btextural
Solos com 
Blatossólicos
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5. Classificação de Solos
 Semelhante a classificação vegetal os perfis de solo podem ser agrupados em unidades categóricas (Lepsch, 2010).
Alissolo – B textural rico em Al trocável e Ta.
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Neo (grego) = novo, pouco desenvolvido. 
NEOSSOLOS
NEOSSOLOS
Ausência de horizonte B.
5. Classificação de Solos
Neossolo Quartzarênico (RQ):
- Predomina a fração areia (argila <15%) pelo menos em 2m.
 Ocupam 15% do Cerrado.
 São profundos e por isso diferem dos litólicos (rasos).
 Poucos nutrientes (MO – nos primeiros 10 ou 15 cm).
 Não têm horizonte B.
 É ARENOSO AO LONGO DO PERFIL
Quartzo é um mineral extremamente resistente ao intemperismo e desprovido de nutrientes.
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3 Propriedades do solo
3.1 Constituição do solo
3.2 Textura.
Rochas psamíticas  (quartzo) altos teores de areia e baixo de argila;
Rochas pelíticas  (ardósia, folhelhos) altos teores de argila.
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5. Classificação de Solos
Neossolo Quartzarênico (RQ):
Buritizeiro (MG)
Relevo suave ondulado
DCS - UFLA
Quartzo é um mineral extremamente resistente ao intemperismo e desprovido de nutrientes.
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5. Classificação de Solos
Neossolo Quartzarênico (RQ):
	Resultados analíticos do horizonte superficial (0-20 cm) de um RQ								
	Al3+	SB	T	pH	P	m	V	MO	Argila
	------------cmolc/dm3----------				mg/dm3	------------------------%-----------------------			
	1,4	1,1	5,1	4,9	1	56	22	1,6	14
	Característica	Unidade1/	Classificação				
			Muito baixo	Baixo	Médio2/	Bom	Muito Bom
	Carbono orgânico (C.O.) 3/	dag/kg	£ 0,40	0,41 - 1,16	1,17 - 2,32	2,33 - 4,06	> 4,06
	Matéria orgânica (M.O.) 3/	dag/kg	£ 0,70	0,71 - 2,00	2,01 - 4,00	4,01 - 7,00	> 7,00
	Cálcio trocável (Ca2+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,40	0,41 - 1,20	1,21 - 2,40	2,41 - 4,00	> 4,00
	Magnésio trocável (Mg2+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,15	0,16 - 0,45	0,46 - 0,90	0,91 - 1,50	> 1,50
	Acidez trocável (Al3+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,20	0,21 - 0,50	0,51 - 1,00	1,01 - 2,0011/	> 2,0011/
	Soma de bases (SB) 5/	cmolc/dm3	£ 0,60	0,61 - 1,80	1,81 - 3,60	3,61 - 6,00	> 6,00
	Acidez potencial (H + Al) 6/	cmolc/dm3	£ 1,00	1,01 - 2,50	2,51 - 5,00	5,01 - 9,0011/	> 9,0011/
	CTC efetiva (t) 7/	cmolc/dm3	£ 0,80	0,81 - 2,30	2,31 - 4,60	4,61 - 8,00	> 8,00
	CTC pH 7 (T) 8/	cmolc/dm3	£ 1,60	1,61 - 4,30	4,31 - 8,60	8,61 - 15,00	> 15,00
	Saturação por Al3+ (m) 9/	%	£ 15,0	15,1 - 30,0	30,1 - 50,0	50,1 - 75,011	> 75,0 11/
	Saturação por bases (V) 10/	%	£ 20,0	20,1 - 40,0	40,1 - 60,0	60,1 - 80,0	> 80,0
1/ dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ Método Walkley & Black; M.O. = 1,724 x C.O. 4/ Método KCl 1 mol/L. 5/ SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+. 6/ H + Al, Método Ca(OAc)2 0,5 mol/L,
pH 7. 7/ t = SB + Al3+. 8/ T = SB + (H + Al). 9/ m = 100 Al3+/t. 10/ V = 100 SB/T. 11/ A interpretação destas características, nestas classes, deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom.
DCS - UFLA
CFSEMG
As Areias Quartzosas, em relevo suave-ondulado (entre 3% e 8%), são muitos suscetíveis à erosão;
Os investimentos na melhoria e na manutenção das condições de produção podem ultrapassar os rendimentos obtidos. Deve-se, portanto, avaliar a viabilidade econômica do uso desses solos;
Culturas perenes são opções mais recomendáveis do que as anuais;
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5. Classificação de Solos
Latossolos:
Aptidão Agrícola:
 Elevadas produções de soja, milho e sorgo.
 Relevo com inclinação suave.
 Pouco suscetível a erosão.
 Alta friabilidade e permeabilidade
Os Latossolos têm alta friabilidade e permeabilidade por apresentarem estruturas mais fracas
em relação aos Nitossolos que apresentam estruturas prismáticas mais firmes e com cerosidade.
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5. Classificação de Solos
Argissolos:
 Ocupam 15% do Cerrado.
 São mais profundos do que os cambissolos e mais rasos do que os Latossolos.
 Apresentam o horizonte Bt (movimentação de argila dos horizontes superiores para os inferiores).
 São mais férteis do que o outros solos do cerrado.
 Contudo, a maior parte é ácida e pobre em nutrientes.
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5. Classificação de Solos
Argissolos:
± 20 % de Argila
± 40 % de Argila
A - 9% de argila
E - 6% de argila
B - 26% de argila
O não abrupto Não é cambissolo porque para isso o teor de argila deve ser homogêneo no perfil.
Ambos são álicos (m > 50%)
Argissolo é formado por arenito.
O abrupto não é nitossolo porque é formado por arenito e não basalto.
Para a cana de açúcar o pote de água “B” é bom que ocorra entre 30 a 60 cm de prof. Contudo, para citrus gera gomose.
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5. Classificação de Solos
Argissolos:
Maior retenção de água do que o Argissolo vermelho-amarelo
O da esquerda pode ser utilizado por Eucalipto, por ser mais profundo.
O da esquerda é oriundo de Folhelho e isso gera muito alumínio.
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5. Classificação de Solos
Argissolos:
 Ocupam 15% do Cerrado.
Uberlândia - MG
DCS - UFLA
Lepsch, 2010
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5. Classificação de Solos
Argissolos:
	Resultados analíticos do horizonte superficial (0-20 cm) de um RQ								
	Al3+	SB	T	pH	P	m	V	MO	Argila
	------------cmolc/dm3----------				mg/dm3	------------------------%-----------------------			
	0,2	7,9	12,4	5,8	3	2	64	3,6	53
	Característica	Unidade1/	Classificação				
			Muito baixo	Baixo	Médio2/	Bom	Muito Bom
	Carbono orgânico (C.O.) 3/	dag/kg	£ 0,40	0,41 - 1,16	1,17
- 2,32	2,33 - 4,06	> 4,06
	Matéria orgânica (M.O.) 3/	dag/kg	£ 0,70	0,71 - 2,00	2,01 - 4,00	4,01 - 7,00	> 7,00
	Cálcio trocável (Ca2+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,40	0,41 - 1,20	1,21 - 2,40	2,41 - 4,00	> 4,00
	Magnésio trocável (Mg2+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,15	0,16 - 0,45	0,46 - 0,90	0,91 - 1,50	> 1,50
	Acidez trocável (Al3+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,20	0,21 - 0,50	0,51 - 1,00	1,01 - 2,0011/	> 2,0011/
	Soma de bases (SB) 5/	cmolc/dm3	£ 0,60	0,61 - 1,80	1,81 - 3,60	3,61 - 6,00	> 6,00
	Acidez potencial (H + Al) 6/	cmolc/dm3	£ 1,00	1,01 - 2,50	2,51 - 5,00	5,01 - 9,0011/	> 9,0011/
	CTC efetiva (t) 7/	cmolc/dm3	£ 0,80	0,81 - 2,30	2,31 - 4,60	4,61 - 8,00	> 8,00
	CTC pH 7 (T) 8/	cmolc/dm3	£ 1,60	1,61 - 4,30	4,31 - 8,60	8,61 - 15,00	> 15,00
	Saturação por Al3+ (m) 9/	%	£ 15,0	15,1 - 30,0	30,1 - 50,0	50,1 - 75,011	> 75,0 11/
	Saturação por bases (V) 10/	%	£ 20,0	20,1 - 40,0	40,1 - 60,0	60,1 - 80,0	> 80,0
1/ dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ Método Walkley & Black; M.O. = 1,724 x C.O. 4/ Método KCl 1 mol/L. 5/ SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+. 6/ H + Al, Método Ca(OAc)2 0,5 mol/L,
pH 7. 7/ t = SB + Al3+. 8/ T = SB + (H + Al). 9/ m = 100 Al3+/t. 10/ V = 100 SB/T. 11/ A interpretação destas características, nestas classes, deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom.
DCS - UFLA
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5. Classificação de Solos
Argissolos:
Estão frequentemente presentes nos terços inferiores das encostas. O acúmulo de argila no horizonte Bt reduz muito a permeabilidade dos Argissolos. Isso somado ao fato do horizonte superficial ser muitas vezes arenoso faz com que a grande limitação agrícola dos Argissolos seja o risco de erosão. Por esse motivo, os Argissolos devem preferencialmente ser utilizados com culturas perenes ou pastagens.
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5. Classificação de Solos
Argissolos:
Argissolos x Neossolo Quartzarênico
Ambos derivam do arenito
Horizonte Bt
A arenoso e B argiloso
Relevo mais ondulado
Ausência de horizonte B
Arenoso ao longo do perfil
Relevo mais suave
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5. Classificação de Solos
Processos e solos frequentes em Patos de Minas
Latossolos Vermelho-Amarelo:
Tem baixos teores de Fe2O3, cor amarelada e é tipicamente caulinítico e goethítico
Apresenta torrões com grande coesão
Pode ser álico (m ≥ 50%)
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5. Classificação de Solos
Processos e solos frequentes em Patos de Minas
Latossolos Vermelho-Amarelo:
LVA - 2,5YR e 5YR (laranja)
Existem LVA tanto em áreas planas no alto das chapadas (1000 m) como em áreas suavemente onduladas em altitudes mais baixas.
Grande parte dos LVA do Cerrado são bastante ácidos e pobres em nutrientes.
Ocorrência de LVA e LA.
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5. Classificação de Solos
Processos e solos frequentes em Patos de Minas
Latossolos Vermelho-Amarelo:
	Resultados analíticos do horizonte superficial (0-20 cm) de um RQ								
	Al3+	SB	T	pH	P	m	V	MO	Argila
	------------cmolc/dm3----------				mg/dm3	------------------------%-----------------------			
	0,4	0,7	6,3	5,0	1	36	11	3,8	46
DCS - UFLA
	Característica	Unidade1/	Classificação				
			Muito baixo	Baixo	Médio2/	Bom	Muito Bom
	Carbono orgânico (C.O.) 3/	dag/kg	£ 0,40	0,41 - 1,16	1,17 - 2,32	2,33 - 4,06	> 4,06
	Matéria orgânica (M.O.) 3/	dag/kg	£ 0,70	0,71 - 2,00	2,01 - 4,00	4,01 - 7,00	> 7,00
	Cálcio trocável (Ca2+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,40	0,41 - 1,20	1,21 - 2,40	2,41 - 4,00	> 4,00
	Magnésio trocável (Mg2+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,15	0,16 - 0,45	0,46 - 0,90	0,91 - 1,50	> 1,50
	Acidez trocável (Al3+) 4/	cmolc/dm3	£ 0,20	0,21 - 0,50	0,51 - 1,00	1,01 - 2,0011/	> 2,0011/
	Soma de bases (SB) 5/	cmolc/dm3	£ 0,60	0,61 - 1,80	1,81 - 3,60	3,61 - 6,00	> 6,00
	Acidez potencial (H + Al) 6/	cmolc/dm3	£ 1,00	1,01 - 2,50	2,51 - 5,00	5,01 - 9,0011/	> 9,0011/
	CTC efetiva (t) 7/	cmolc/dm3	£ 0,80	0,81 - 2,30	2,31 - 4,60	4,61 - 8,00	> 8,00
	CTC pH 7 (T) 8/	cmolc/dm3	£ 1,60	1,61 - 4,30	4,31 - 8,60	8,61 - 15,00	> 15,00
	Saturação por Al3+ (m) 9/	%	£ 15,0	15,1 - 30,0	30,1 - 50,0	50,1 - 75,011	> 75,0 11/
	Saturação por bases (V) 10/	%	£ 20,0	20,1 - 40,0	40,1 - 60,0	60,1 - 80,0	> 80,0
1/ dag/kg = % (m/m); cmolc/dm3 = meq/100 cm3. 2/ O limite superior desta classe indica o nível crítico. 3/ Método Walkley & Black; M.O. = 1,724 x C.O. 4/ Método KCl 1 mol/L. 5/ SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+. 6/ H + Al, Método Ca(OAc)2 0,5 mol/L,
pH 7. 7/ t = SB + Al3+. 8/ T = SB + (H + Al). 9/ m = 100 Al3+/t. 10/ V = 100 SB/T. 11/ A interpretação destas características, nestas classes, deve ser alta e muito alta em lugar de bom e muito bom.
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5. Classificação de Solos
Processos e solos frequentes em Patos de Minas
Desenvolvido de rochas máficas (basalto, diabásio, tufito...) 
Tem cor vermelha com teores de óxidos de Fe2O3 > 18% e é fortemente atraído pelo imã.
 É geralmente distrófico, mas pode ser eutrófico
 Precisam de menos adubos que os demais Latossolos
Latossolo Roxo:
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5. Classificação de Solos
Processos e solos frequentes em Patos de Minas
Solo raso (<50 cm) sobre rocha.
 Perfil A-R  horizonte A sobre a rocha ou tipo A – C – R (C pouco espesso)
Estão presentes onde há muito afloramento de rocha
 Ocupam área de intenso rejuvenescimento (remoção de material)
Podem ser:
*Distróficos (Rd)  Solo Litólico Distrófico 
*Eutróficos (Re)  Solo Litólico Eutrófico
*Álicos (Ra)  Solo Litólico Álico
Solo Litólico Eutrófico
Isso varia em função da rocha de origem ou ambriente
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5. Classificação de Solos
Neossolo Litólico
A Chernozêmico
5. Classificação de Solos
Apresentam cor homogênea ao longo do perfil;
O teor de argila é muito alto;
 B nítico  agregados nítidos e reluzentes (cerosidade).
Argilas de baixa atividade (Tb) e 
caráter alítico (m)
Transição gradual do A para o B
Formado a partir de basalto.
Há alta e média saturação por 
bases.
São facilmente erodidos.
Nitossolos:
± 60% de argila no A e 62% no B
Ou seja, baixo gradiente textural
Relevo - desde suave ondulado a forte ondulado.
Al extraível ≥ 4 cmolc; atividade da argila ≥ 20 cmolc e saturação por Al (100 x Al/(S+Al)) ≥ 50% e/ou V < 50.
Álico = Alítico.
Não apresentam E (o que o difere do Argissolo).
Basalto  pode ser eutrófico.
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5. Classificação de Solos
Em comparação com os Latossolos os Nitossolos conseguem reter água por mais tempo por serem mais estruturados. 
Nitossolos:
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5. Classificação de Solos
Horizonte Bi  incipiente; 
Se a rocha ocorresse diretamente sobre o horizonte A seria???
Cambissolos:
Neossolos Litólico
Cabiare = mudança  material em estado de 
transformação;
Ocorrem em relevos declivosos;
São poucos profundos (1 m de solum) 
 Há argilas de atividade alta (Ta)
Atividade da argila = T x 100 / % argila 
(cmolc.kg-1) 
Solum = desconta o C.
T = T x 100 / % de argila
Ta ≥ 27 cmolc.kg-1
Tb < 27 cmolc.kg-1
r
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5. Classificação de Solos
Cambissolos:
6. Aptidão Agrícola do Solo
6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso
 constitui-se em 3 grupos, conforme a potencialidade de uso; 8 classes e 4 subclasses;
 A) I a IV – terras cultiváveis
 B) V a VII – terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas permanentes, mas em geral adaptadas para pastagem ou reflorestamento
 C) VIII – imprópria ao uso agrícola.
Obs - a classe V refere-se à terras sem problemas de erosão mas com problema de drenagem, pedregosidade, etc. ou adversidade climática
31
LEPSCH et. al (1983).
“e” – risco de erosão
“s” – limitações de solo
“a” – quanto ao excesso de água
“c” – quanto a limitação de clima
6. Aptidão Agrícola do Solo
6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso
A – A terras cultiváveis:
Classe I  sem problemas especiais de conservação (áreas verdes claras no mapa de Cap. de uso)
Classe II  com problemas simples de conservação (cor amarela)
Ex.: locais com ligeira inclinação,
plantio em nível ou plantio direto
Classe III  problemas complexos de conservação (vermelho)
Ex.: locais com maior inclinação, risco de erosão acelerado
Classe IV  terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada (azul)
Ex.: forte declividade ou muitas pedras na superfície.
Usar cultivos anuais, quando possível, esporadicamente. Devendo o solo estar sempre coberto por uma lavoura perene como, por exemplo, as pastagens.
Classe I  sem problemas especiais de conservação (áreas verdes claras no mapa de Cap. de uso)
Classe II  com problemas simples de conservação (cor amarela)
“e” – risco de erosão
Classe III  problemas complexos de conservação (vermelho)
Classe IV  terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada (azul)
“e” – risco de erosão
B – Terras cultiváveis apenas em casos especiais de algumas culturas, mas em geral adaptadas para pastagem ou reflorestamento:
Classe V – aptas para pastagens ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação (verde-escura).
O terreno não tem problemas de declividade, mas de pedregosidade, clima, encharcamento, etc. NÃO HÁ A POSSIBILIDADE COM O USO DE LAVOURAS!!!
Classe VI – aptas para pastagens ou reflorestamento, com problemas especiais de conservação (alaranjada).
É preferível usar reflorestamento, com pastagem deve ter atenção especial para evitar a erosão.
Classe VII – aptas para pastagens ou reflorestamento, com problemas complexos de conservação (marron).
Locais muito inclinados, erodidos, pantanosos, etc. 
6. Aptidão Agrícola do Solo
6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso
Classe V – aptas para pastagens ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação (verde-escura).
Classe VI – aptas para pastagens ou reflorestamento, com problemas especiais de conservação (alaranjada)
“e” – risco de erosão
“a” – quanto ao excesso de água
6. Aptidão Agrícola do Solo
6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso
C – Terras impróprias para o uso agrícola
Classe VIII – imprópria para pastagem, culturas ou reflorestamento. Destinada a conservação da fauna e flora ou para fins de recreação, turismo ou de armazenamento de água (cor roxa).
São áreas muito áridas, declivosas, arenosas, pantanosas ou severamente erodidas. São, por exemplo, encostas com muitos afloramentos rochosos, terrenos íngremes montanhosos, dunas arenosas costeiras e mangues. 
6. Aptidão Agrícola do Solo
6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso
Na classificação da capacidade de uso são avaliadas:
Profundidade efetiva;
Textura da camada superficial e subsuperficial;
Permeabilidade dessas camadas;
	pd – pedregosidade
	i – inundação
	hi – hidromorfismo
	se – seca prolongada
	gd – geada ou vento frio
	al – característica álica
	ct – baixa retenção de cátions
Ex.: II i  classe II, com problemas de inundação.
6. Aptidão Agrícola do Solo
6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso
	Classe da capacidade 
de uso	Aumento da intensidade de uso 							
		Vida silvestre 
e ecoturismo	Reflores-
tamento	Pastoreio		Cultivo			
				Moderado	Intensivo	Restrito	Moderado	Itensivo	Muito Intensivo
	I	Apto para todos os usos. O cultivo exige apenas práticas agrícolas mais usuais							
	II	Apto para todos os usos, mas práticas de conservação simples são necessárias se cultivado							
	III	Apto para todos os usos, mas práticas de intensivas de conservação são necessárias para cultivo.							
	IV	Apto para vários usos, restrições para cultivos (ILP)							
	V	Apto para pastagem, reflorestamento ou vida silvestre							
	VI	Apto para pastagem extensiva, reflorestamento ou vida silvestre							
	VII	Apto para reflorestamento ou vida silvestre.							
	VIII	Inapto*							
* Apto, as vezes, para a produção de vida silvestre ou recreação. Inapto para a produção econômica agrícola, pastagem ou material florestal.
6. Aptidão Agrícola do Solo
6.1 Sistema de classificação da capacidade de uso
Um solo com alguma aptidão para uso de certa intensidade, como, por exemplo, para pastagem plantada, tem, em geral, boa aptidão para todos os usos menos intensivos, no caso, silvicultura e/ou pastagem natural e reserva biológica!!!!

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