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Atividade 01 Fichamento Para gostar do Direito Técnica Jurídica

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FICHAMENTO 
 
REFERÊNCIAS 
 
HERKENHOFF, João Baptista. Para gostar do Direito: Carta de Iniciação para Gostar 
do Direito. 5. ed. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2003. p. 77-96. 
 
Tema: Para gostar do Direito 
Tese: O autor explica como foi o processo da Iniciação para Gostar do Direito. 
Argumentos: 
“O Direito, numa segunda perspectiva, é uma ciência teórica e cultural. As 
ciências culturais tratam da natureza transformada pelo homem, diversamente das 
ciências naturais, que cuidam do mundo físico-natural propriamente dito. (p. 77); 
“O Direito é uma ciência cultural quando adotamos a perspectiva de estudá-lo 
como pro-duto da cultura. Numa terceira perspectiva, o Direito pode ser con-siderado 
uma ciência normativa técnica. (p. 77); 
“O Direito é uma ciência normativa técnica enquanto tem por objeto o estudo 
ou o conhecimento das normas do fazer, na prática legislativa ou forense. Essa 
técnica do "fazer" é a técnica jurídica. (p. 77); 
“A Técnica Jurídica é o conjunto dos procedimentos adequados à explicitação 
e realização concreta do Direito.” (p. 77); 
“A Técnica Jurídica é requerida em diversas manifes-tações práticas do Direito. 
Há uma grande divergência entre os autores quan-do tratam desta matéria. Creio, 
entretanto, que podemos visualizar três cam -pos nos quais se efetiva a Técnica 
Jurídica. De acordo com a proposta que aqui apresentamos, teríamos:” (p. 77); 
 “ Segundo os psicólogos, a motivação mais eficaz não é a motivação negativa - 
aprender por medo de ficar reprovado, aprender por medo de ser malsucedido etc. 
A motivação de maior eficiência é a motivação positiva - aprender por gosto, aprender 
prazerosamente etc. 
INSTITUTO SUPERIOR DO LITORAL DO PARANÁ 
BACHARELADO EM DIREITO 
 
 Disciplina: Linguagem Florence 
 Docente: Carlos Martins 
 Turma: Direito II - Noturno 
 Acadêmico: Gabriel Neves Martinatto Silva 
 
“Por esse motivo, uma cadeira introdutória ao estu-do do Direito deve ser, segundo 
penso, uma iniciação para gostar do Direito. E assim que vejo a Introdução ao 
Direito”, matéria que abre para os alunos as portas do Curso de Direito. Seu objetivo 
principal deve ser o de despertar nos principiantes o gosto e o entusiasmo pelo 
Direito. “ Nos cursos jurídicos, a "Introdução ao Direito", como disciplina do currículo, 
tem duas características fundamentais: “ (p. 77); 
 
“Dizemos ato legislativo, em sentido amplo, porque a técnica da elaboração 
legislativa está presente na elaboração, não apenas das leis, em sentido próprio, 
mas também na elaboração das demais normas jurídicas (desde a Constituição, de 
hierarquia superior à das leis, até os decretos e normas de hierarquia inferior à das 
leis). (p. 79); 
 
“A técnica da elaboração legislativa compreende aqueles princípios atinentes à 
formalização material das leis. Ou seja: a técnica da elaboração legislativa diz 
respeito apenas aos aspectos exteriores e formais de que se devem revestir os textos 
legais.” (p. 79); 
 
“Os artigos, quando for necessário, devem ser des-dobrados em parágrafos. Os 
parágrafos especificam as disposições contidas na cabeça do artigo. A cabeça do 
artigo chama-se caput (pronuncia-se com acento na sílaba "ca"). Os parágrafos são 
numerados ordinalmente até o 9o. A partir do 10, a numeração é cardinal.” (p. 80); 
 
“Quando determ inado artigo tem apenas um parágrafo, este é chamado de parágrafo 
único. O caput do art. 18 de nossa Constituição fala sobre a organização político-
administrativa da República. Ao artigo seguem-se quatro parágrafos. Vejamos como 
está redigido o caput do art. 18 e o seu § I.” (p. 80); 
 
"Art. 18. A organização político adm inistrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos 
autônomos, nos termos desta Constituição. § I o. Brasília é a Capital Federal." (p. 80); 
 
 
 
“No caso do Brasil, o Poder Legislativo, no âmbito federal, é formado por duas 
câmaras legislativas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Nos Esta- dos-
membros e nos Municípios, tem-se em nosso país o sistema unicameral: Assembléia 
Legislativa (nos Esta-dos) e Câmara Municipal (nos Municípios). “(p. 82); 
 
“A sanção é o ato através do qual o Chefe de Governo ou o Chefe de Estado aprova 
uma lei, votada pelo Poder Legislativo. O oposto de "sanção" é veto. A promulgação 
é a comunicação da existência da lei aos seus destinatários, ou seja, ao conjunto dos 
cidadãos.” (p. 82); 
 
“A publicação é a inserção da lei no jornal oficial. Modernamente, a promulgação só 
se efetiva pela publicação da lei. E justamente a publicação que torna de 
conhecimento público uma determinada lei.” (p. 82); 
 
 “A técnica do processo legislativo não envolve os aspectos substanciais do processo 
legislativo. A técnica do processo legislativo cuida dos aspectos formais desse 
processo. “(p. 82); 
 
“Como em todo o conjunto da técnica jurídica, também na técnica do processo 
legislativo os aspectos formais devem servir aos aspectos substanciais que presidem 
à elaboração das leis. A técnica da sistematização do Direito destina-se a concentrar, 
organizar, sistematizar ou unificar a matéria jurídica.” (p. 82); 
 
“A técnica da interpretação jurídica é a que permite tornar claras as expressões do 
Direito, revelar o sentido apropriado dessas expressões do Direito para a vida real, 
como notou Carlos Maximiliano. (p. 83); 
 
“A tecnica da aplicação do Direito é a que sucede à técnica da interpretação. A 
jnterpretação conduz a bus-car o conteúdo da lei sua substância. Revelada a 
subs-tância da lei, pela interpretação, o aplicador ajustará essa substância ao caso 
concreto.” (p. 83); 
 
 
 
“A técnica da interpretação e da aplicação do Direitõ como toda técnica jurídica, é 
importante. Mas aqui também a técnica deve submeter-se a uma teoria científi-ca que 
é a Hermenêutica Jurídica.” (p. 82); 
 
“No Direito brasileiro existem fórmulas consagradas e obrigatórias, na técnica de 
aplicação do Direito.“ (p. 86); 
 
“No Tribunal do Júri, por exemplo, o Juiz-Presidente faz uma exortação aos jurados, 
na abertura das sessões de julgamento.As palavras da exortação constam 
ex-pressamente do art. 464 do Código de Processo Penal. Todos de pé, diz o juiz aos 
jurados: "Em nome da lei, concito-vos a examinar com im -parcialidade esta causa e 
a proferir a vossa decisão, de acordo com a vossa consciência e os ditames da 
Justiça." (p. 86); 
 
“O escrivão pronuncia o nome dos jurados, um por um. Cada jurado, ao ouvir seu 
nome, estende o braço direito e responde: "Assim o prometo." Nosso Código Civil 
também estabelece uma fórmu-la para a celebração do casamento. Esta fórmula está 
escrita no art. 194. “(p. 86); 
 
“Depois de ouvir dos nubentes a afirmação de que persistem no propósito de casar 
por livre e espontânea vontade, deve o presidente do ato dizer":De acordo com a 
vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e 
mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados." Outro elemento que integra a 
linguagem, na técnica jurídica, como dissemos, são os aforismos.” (p. 86); 
 
“Aforismos, adágios ou brocardos são máximas ge-rais e concisas, que resumem uma 
regra de Direito. São exemplos de aforismos os seguintes: ninguém pode transferir 
mais direito que possui; nas coisas móveis, a posse vale título; na dúvida, decida-se 
em favor do réu; ê perm itido o que não for proibido; o excesso de legalis- mo conduz 
à injustiça exacerbada; cabe, a quem alega, provar o alegado.” (p. 87); 
 
“Alguns desses aforismos são muito conhecidos na versão original latina. Devido à 
concisão do latim, certos aforismos ficam muito bem nessa língua. Vejamos, por 
exemplo: in ãubio por reo (na dúvida, decida-se em favor do réu); summum jus, 
summa injuria (o excesso de legalis- mo conduz à injustiça exacerbada); onus 
probandi incum- bit auctori (cabe, a quem alega, provar o alegado). Entretanto, comojá dissemos, não se deve abusar do Latim na vida cotidiana do Direito.” (p. 87); 
 
As provas, como disse Paulo Nader, têm como finalidade proteger os interesses dos 
que participam na realização dos atos jurídicos. Visam também a manter organizados 
os assentamentos públicos, como o registro de pessoas naturais e jurídicas, o registro 
de imóveis etc. (p. 92); 
 
“Há atos que exigem a observância de determinadas formas (atos formais ou solenes). 
Outros atos podem ser praticados por qualquer forma não proibida por lei (atos não-
formais). As formas, ou formalidades, estão presentes, sobre-tudo, na técnica da 
aplicação do Direito, isto é, na vida do foro e dos cartórios: na realização das 
audiências e júris, na celebração do casamento, na feitura do testa-mento. Há uma 
diferença, segundo Roberto Piragibe da Fonseca, entre formalismo vocabular e 
formalismo espi-ritual. “(p. 92); 
O formalismo vocabular é uma maneira acanhada de conceber a forma no Direito. Já 
o formalismo espiri-tual, para Roberto Piragibe da Fonseca, dá a chave da significação 
autêntica do Direito.” (p. 92); 
 
O terceiro meio formal de que se utiliza a técnica jurídica é o sistema de publicidade. 
Sistema de publicidade é o recurso de que se vale a técnica jurídica para que se 
tornem públicos aqueles atos ou fatos da vida jurídica que, direta ou indiretamente, 
afetem o bem comum, ou o interesse de terceiros, sejam terceiros conhecidos ou não.” 
(p. 92); 
 
“Há atos que exigem a observância de determinadas formas (atos formais ou solenes). 
Outros atos podem ser praticados por qualquer forma não proibida por lei (atos não-
formais).” (p. 92); 
 
“(...) é o recurso de que se vale a técnica jurídica para que se tornem públicos aqueles 
atos ou fatos da vida jurídica que, direta ou indiretamente, afetem o bem comum, ou 
o interesse de terceiros, sejam terceiros conhecidos ou não.” (p. 92); 
 
“Os meios substanciais usados pela técnica jurídica são: (p. 93); 
a) as definições; 
b) os conceitos; 
c) as categorias; 
d) as presunções; 
 
“(...) a "definição jurídica" tem como finalidade precisar o sentido de um vocábulo 
jurídico, fornecer a expressão verbal de um elemento integrante do Direito etc” (p. 
93); 
“Categorias jurídicas, na definição de Roberto Piragibe da Fonseca, são os quadros 
fixos fora dos quais os fatos não possuem conseqüência jurídica.” (p. 94); 
 
“São exemplos de categorias jurídicas: ato jurídico, direito subjetivo, ilícito etc.” (p. 
94); 
“A presunção, baseada na verossimilhança, generaliza o que normalmente ocorre 
em certos casos (...) Ou dito de outra forma: é a ilação que se tira de um fato 
conhecido, para provar a existência de outro, desconhecido. (Clóvis Beviláqua).” (p. 
94/95); 
 
“A ficção jurídica é um instrumento de técnica legislativa. Visa a transportar o 
regulamento jurídico de um fato para fato diverso que se deseja comparar ao prim 
eiro, seja por analogia de situações” (p. 96);

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