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RESUMO - CLAREAMENTO EM GEL (FINAL)

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
 
Alícia Marcelly Souza de Mendonça Silva 
Ana Cláudia da Silva 
Beatriz Lira Tavares de Melo 
Débora Cavalcante Barbosa 
Giovana Pereira de Holanda Santos 
Lara Atanazio Cavalcanti 
Raquel Carvalho de Paula Ferreira 
Vívian Silva Pereira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLAREAMENTO EM GEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife 
2020 
 
 
CLAREAMENTO EM GEL 
 
As pessoas estão cada vez mais exigentes com a aparência e, com isso, cabe 
ao dentista atender a essas necessidades, proporcionando um sorriso mais 
branco, superando as expectativas desses pacientes. O padrão estético vigente 
na Odontologia tem sido atribuído a dentes cada vez mais claros e, em virtude 
disso, a procura por tratamentos clareadores tem se intensificado. 
O clareamento dental, técnica minimamente invasiva, é um dos tratamentos 
odontológicos mais solicitados pelos pacientes a fim de melhorar a aparência do 
sorriso. 
Em se tratando de escurecimento dental, sabe-se que esse processo ocorre por 
fatores denominados extrínsecos ou intrínsecos. 
FATORES INTRÍNSECOS 
• Coloração natural 
• Escurecimento natural 
• Genética 
• Idade 
• Alteração na formação do dente 
• Uso de antibióticos 
• Nível elevado de flúor 
• Doença congênita 
• Traumatismo dentário 
 
FATORES EXTRÍNSECOS 
• Hábitos dietéticos 
• Hábitos de higiene 
• Medicamentos locais ou antissépticos bucais 
• Adquiridos do meio bucal 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Na atualidade as técnicas de clareamento tendem a utilizar o Peróxido de 
Hidrogênio e Peróxido de Carbamida como substâncias clareadoras, pelo fato 
de que, quando estas substâncias entram em contato com as estruturas 
dentárias, liberam princípios ativos que se difundem através do esmalte e da 
dentina, oxidando os pigmentos responsáveis pela alteração da coloração dos 
dentes. 
 
Os agentes clareadores agem como veículos de radicais livres de oxigênio, 
gerando grande instabilidade quando em contato com os tecidos, promovendo 
 
 
oxidação e redução de pigmentos incorporados a ele. Esses pigmentos 
“macromoléculas” são divididos em cadeias moleculares cada vez menores, que 
ao final do processo são eliminados pela difusão da estrutura dental 
 
INDICAÇÕES 
 
• Decomposição do tecido pulpar (Necrose pulpar) 
• Hemorragia interna 
• Trauma 
• Uso de medicamentos, como tetraciclina 
• Materiais restauradores 
• Condições sistêmicas como: fluorose, icterícia e eritroblastose fetal, 
entre outras. 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
 
• Gestantes 
• Lactantes 
• Crianças menores de 10 anos 
• Túbulos dentinários expostos 
• Fumantes que não conseguem abandonar o hábito 
 
O clareamento dental pode ser realizado em duas modalidades, o caseiro e o 
de consultório com ou sem luz (foto iluminado), podendo haver associação das 
técnicas. No clareamento de consultório, o profissional faz uso de géis 
clareadores com concentrações maiores, já no caseiro, o paciente aplica o gel 
clareador de concentração menor numa moldeira personalizada, sendo o 
produto e o tempo de uso de escolha do profissional. 
 
CLAREAMENTO DENTAL NO CONSULTÓRIO 
No tratamento/ técnica realizado em consultório, no âmbito clínico, possui um 
resultado mais acelerado, sendo comum o uso de concentrações de peróxido de 
hidrogênio que variam de 25% a 50% e peróxido de carbamida de 35%, com ou 
sem fontes de luz, controlado pelo dentista. O produto mais utilizado nessa 
técnica é o peróxido de hidrogênio, sendo aplicado com o isolamento das 
margens gengivais para a proteção do paciente contra seus efeitos cáusticos. 
Possui como vantagem melhor controle de aplicação, mais conforto para o 
paciente, com acompanhamento de perto com o dentista. Além disso, é ideal 
para pacientes não colaboradores, com bruximo e DTM e bons para manchas 
localizadas. Tendo como desvantagem o custo elevado, o maior índice de 
recidiva de cor a curto prazo e maior sensibilidade e desgaste, por ter maiores 
concentrações das substâncias clareadoras. 
 
 
 
TÉCNICA DE CLAREAMENTO NO CONSULTÓRIO 
• 1º PASSO: 
Instalação do afastador labial: Para facilitar o acesso à boca e afastar 
tecidos moles. 
• 2º PASSO: 
Registro da cor inicial: Antes de iniciar o clareamento, registrar a cor dos 
incisivos centrais e caninos superiores. 
• 3º PASSO 
Profilaxia: Para maximizar o contato do gel com a superfície dental, deve-
se remover todo biofilme através da profilaxia com escova/taça profilática 
e pasta. 
• 4º PASSO: 
Aplicação do dessensibilizante: Para maior conforto do paciente e após o 
tratamento aplique o dessensibilizante. Aplicar durante 10 minutos. Após 
a aplicação, remova o gel com uma cânula sugadora e, sem seguida, lave 
e seque. 
• 5º PASSO: 
Aplicação da barreira gengival: Aplique a barreira gengival nas margens 
gengivais, cobrindo papilas interdentais e 1mm do esmalte. A cada 3 
dentes, deve-se fotopolimerizar o material por 20 e 30 segundos. 
• 6º PASSO: 
Aplicação do gel clareador: Cada gel clareador tem suas particularidades 
de manipulação e modo de aplicar. 
 
• 7º PASSO: 
Remoção do gel e barreira gengival: Ao término de ação do clareador, 
realize a sucção do gel, lavagem e secagem dos dentes. Após a remoção 
do gel, remova a barreira gengival com uma sonda exploradora. 
 
• 8º PASSO: 
Polimento dental: Ao concluir a sessão, realize o polimento do esmalte 
com discos de feltro. 
 
 
 
 
 
 
• 9º PASSO: 
Aplicação tópico de flúor: Após o polimento, realize a aplicação tópico de 
fluoreto de sódio a 1,23% por 1 minuto visando a remineralizarão do 
esmalte. 
 
• 10º PASSO: 
Instruções ao paciente: Instrua o paciente sobre a eventual 
hipersensibilidade pós-operatória e marque uma nova consulta após 7 
dias, quando então deverá ser avaliada a necessidade ou não de uma 
nova sessão de clareamento. 
 
CLAREAMENTO DENTAL CASEIRO 
A técnica é realizada pelo paciente por meio de moldeiras individualizadas, com 
a orientação prévia do cirurgião-dentista, utilizando as concentrações de 
peróxido de carbamida, que variam de 10% a 22% e as de peróxido de 
hidrogênio, que variam de 4% a 8%. As moldeiras aplicadas são feitas à vácuo, 
sobre um modelo de gesso, com uma placa de acetato de aproximadamente 
2mm de espessura, que por sua vez, precisa cobrir totalmente a estrutura dental 
do arco, delimitando contato com o periodonto e palato, permitindo o máximo de 
conforto ao paciente. 
Diante disso, o clareamento caseiro apresenta algumas vantagens, como uma 
melhor comodidade, fácil aplicação e é mais econômico do que o clareamento 
de consultório. Por outro lado, tem como desvantagem o uso de moldeira, a falta 
de comprometimento do paciente, além do tempo de aplicação ser maior e 
causar irritabilidade no periodonto. 
 
TÉCNICA DE CLAREAMENTO CASEIRO 
• 1° PASSO: 
 
Moldagem e confecção da moldeira: Deve copiar as estruturas dentárias 
a serem clareadas. 
 
• 2° PASSO: 
 
Profilaxia dental: Remoção do biofilme antes de iniciar o clareamento 
para permitir o máximo de contato do gel com os dentes. 
 
• 3° PASSO: 
 
Registro da cor inicial: Registro de cor nos incisivos centrais e caninos 
 
 
 
 
 
 
• 4° PASSO: 
 
Orientação do gel clareador: Instruir o paciente sobre como utilizar o gel 
clareador, informando a quantidade de gel a ser depositada na moldeira, 
quais dentes e o tempo de uso diário. Caso recomende o uso de 
dessensibilizante antes do clareamento, o procedimento deve ser 
detalhado. 
 
• 5° PASSO: 
 
Prova da moldeira: Moldeira deverá ser provada e este não deve 
comprimir áreas do tecido mole, nem apressar folgas excessivas. O 
correto assentamento da moldeira deve ser avaliado. 
 
• 6° PASSO: 
 
Agendamento das reconsultas: Consultas agendadas semanalmente, até 
a conclusão do tratamento. Durante esse período, consultar o paciente 
sobre os efeitos colaterais e resultados. 
 
EFEITOS COLATERAIS DO CLAREAMENTO 
Os principaisefeitos adversos provocados pelo clareamento dental são: dor e 
hipersensibilidade dental, irritação e inflamação gengival, reabsorção cervical 
externa, toxicidade, sensibilidade gástrica, alterações do pH dental, 
desmineralização da estrutura dentária e aumento das trincas do esmalte. Isso 
se deve ao fato do uso elevado e prolongado das substâncias clareadoras ou da 
forma incorreta da aplicação. 
Todas as técnicas de clareamento estão sujeitas a riscos e efeitos colaterais que, 
uma vez conhecidos, podem ser minimizados, controlados ou até mesmo 
evitados. 
Sendo assim, independentemente, da técnica a ser utilizada é necessária 
supervisão e acompanhamento de um cirurgião-dentista, pois com o seu 
criterioso diagnóstico e adequado tratamento é que o benefício e a segurança 
serão garantidos e os resultados satisfatórios serão alcançados. 
EXEMPLOS COMERCIAIS 
Principais exemplos são: 
• Peróxido de Carbamida 16% - LySmile 22 
• Peróxido de Hidrogênio 35% - Whiteness 
• Seringa Clareador Dental White Class 7,5% - FGM 
 
 
CLAREAMENTO DENTAL – DENTES NÃO VITAIS 
 
• Refere-se ao tratamento estético em dentes escurecidos e tratados 
endodonticamente. 
• Oferece maior preservação da estrutura dental e baixo custo, quando 
comparado aos procedimentos mais invasivos. 
• Agentes clareadores mais utilizados são: peróxido de hidrogênio 35%, o 
peróxido de carbamida 37% e o perborato de sódio 30%. 
• Possui duas técnicas: Mediata e Imediata 
 
Exemplos comerciais – dentes não vitais 
Peróxido de Hidrogênio 35% 
Perborato de Sódio 20% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
DA SILVA, Jadson Mathyas Domingos et al. CLAREAMENTO CASEIRO OU 
CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO: QUAL A TÉCNICA MAIS 
EFETIVA?. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-
ALAGOAS, v. 6, n. 1, p. 33, 2020. 
BARBOSA, Deise Cardoso et al. Estudo comparativo entre as técnicas de 
clareamento dental em consultório e clareamento dental caseiro supervisionado 
em dentes vitais: uma revisão de literatura. Revista de Odontologia da 
Universidade Cidade de São Paulo, v. 27, n. 3, p. 244-252, 2017. 
SANTOS, Talina Rocha Balbina et al. Avaliação de diferentes protocolos no 
clareamento dentário. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, v. 7, n. 10, 
2018. 
NASCIMENTO, Juliethe Paulino do. Avaliação da eficácia entre os métodos de 
clareamento dental caseiro x de consultório: revisão de literatura. 2019. 
ERHARDT, Maria Carolina G.; SHINOHARA, Mirela Sanae; PIMENTA, Luiz 
André. Clareamento dental interno. RGO, v. 51, n. 1, p. 23-29, 2003. 
MARTINS, Joana Dourado et al. Diferentes alternativas de clareamento para 
dentes escurecidos tratados endodonticamente. Revista de Ciências médicas e 
biológicas, v. 8, n. 2, p. 213-218, 2009. 
MARSON, Fabiano Carlos et al. Avaliação clínica do clareamento dental pela 
técnica caseira. R Dental Press Estét, v. 2, n. 4, p. 84-90, 2005.

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