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02 Riscos Químicos

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Proteção contra os riscos 
ambientais – Riscos Químicos
Insalubridade e 
Periculosidade
Eu ainda não tinha 
comentado com 
vocês sobre a 
diferença entre 
esses dois termos.
Antes de iniciar 
Riscos 
Químicos 
vamos definir 
os dois termos.
Insalubridade
Insalubre é aquilo que causa doença, 
que não é bom para a saúde.
A CLT em seu artigo 189 diz que:
• “Serão consideradas atividades ou operações
insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho,
exponham os empregados à agentes nocivos
à saúde, acima dos limites de tolerâncias
fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.”
Insalubridade
• A NR-15 trata sobre as atividades insalubres.
• Segundo a NR 15 e CLT no caso de caracterização da insalubridade, 
é assegurado ao trabalhador o pagamento de adicional, o valor deve ser 
calculado sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
– 40 %(quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
– 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
– 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
Substâncias e atividades Grau de insalubridade
Ruídos 20%
Ruídos de Impacto 20%
Exposição ao calor 20%
Radiações Ionizantes 40%
Trabalhos realizados sob ar comprimido 40%
Radiações não-ionizantes 20%
Vibrações 20%
Frio 20%
Umidade 20%
Agentes Químicos 10,20,40%
Operações envolvendo agentes químicos 10,20,40%
Agentes Biológicos 20,40%
Poeiras Minerais 40%
Vejam aqui as 
atividades com 
agentes Químicos.
Quem vai definir o grau 
será o profissional 
especializado em 
Segurança do Trabalho.
Insalubridade
No caso de incidência de mais 
de um fator de insalubridade, 
será apenas considerado o de 
grau mais elevado, para efeito 
de acréscimo salarial, sendo 
proibido acumular várias 
insalubridades.
A eliminação ou neutralização 
da insalubridade determinará a 
cessação do pagamento do 
adicional respectivo.
Insalubridade
A eliminação ou neutralização da 
insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem 
geral que conservem o ambiente de 
trabalho dentro dos limites de tolerância;
b) com a utilização de equipamento de 
proteção individual.
Insalubridade
Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e
saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de
engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente
habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade
quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
Atividades perigosas
São consideradas atividades e operações perigosas aquelas que são:
- executadas com explosivos;
- executadas com inflamáveis;
- executadas com radiação ionizante;
- De segurança patrimonial;
- atividades elétricas;
- atividades em motocicleta.
É importante que vejam a 
diferença. Atividades 
perigosas atentam contra À 
vida. São atividades cujo 
risco de morte é elevado.
Atividades
perigosas
Observem a diferença aqui entre o valor 
pago da insalubridade e da periculosidade. 
Uma atividade insalubre exige adicional 
sobre o salário mínimo da região e a 
periculosidade exige pagamento sobre o 
salário que o trabalhor recebe ( não 
assumindo nesse cálculo as outras 
gratificações).
O trabalho em condições de periculosidade 
assegura ao trabalhador um adicional de 
30% (trinta por cento), incidente sobre o 
salário, sem os acréscimos resultantes de 
gratificações, prêmios ou participação nos 
lucros da empresa.
É responsabilidade do empregador a 
caracterização ou a descaracterização da 
periculosidade, mediante laudo técnico 
elaborado por Médico do Trabalho ou 
Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos 
termos do artigo 195 da CLT.
Atividades 
perigosas
É possível acumular insalubridade 
ou periculosidade? Ou acumular 
caso haja vários perigos?
Não!!! 
O adicional a ser pago deve ser 
escolhido pelo trabalhador. Em 
geral, é escolhido o maior valor a 
ser recebido.
Proteção contra riscos 
químicos
Falemos agora dos riscos 
químicos, as quais podem 
ser atividades insalubres 
ou ainda perigosas ( 
quando do uso de 
inflamáveis)
Introdução
• Os riscos químicos envolvem
substâncias, compostos ou produtos que
possam penetrar no organismo, por
exposição crônica ou acidental.
• O contato das pessoas com esses
produtos pode gerar diversos efeitos,
tais como surgimento de câncer,
mutações, entre outros.
• Apesar de se discutir a segurança
diretamente na empresa, nem sempre a
fonte de risco se encontra próxima.
Quando se fala de 
risco químico é 
importante falar 
sobre Toxicologia.
Vejamos a seguir.
Análise do risco químico
• A análise do risco químico pressupõe junção de áreas diversas (
engenharia, medicina, biologia, química, entre outras) para entender as
características e ações do composto.
• É necessário conhecer as características químicas de cada produto.
• É necessário o Conhecimento ou realização de ensaios para definir aqueles
produtos que podem gerar efeitos negativos sobre o ambiente e saúde das
pessoas e quando irão causar esse efeito. Essa área é a TOXICOLOGIA.
Toxicologia
• É o estudos dos efeitos nocivos de sustâncias estranhas sobre os seres 
vivos. Pode-se ter:
• Toxicidade aguda – quantidade necessária para desencadear
rapidamente os sintomas, incluindo a morte.
• Toxicidade crônica – quantidade analisada a longo prazo e contínua
que venha a gerar algum efeito.
15
Toxicologia
Toxicidade aguda X Toxicidade crônica
16
Vocês conseguiram 
entender a diferença entre 
uma e outra? Veja um 
exemplo.
O Sr. X trabalhou durante 20 anos num posto de gasolina. Lá, os funcionários não usavam luvas nem 
máscaras de proteção à materiais voláteis. Após tanto tempo de trabalho, Sr. X foi diagnosticado com 
câncer. A provável causa foram os anos aspirando substâncias tóxicas presentes nos combustíveis.
A Sra. Y estava trabalhando num laboratório quando vazou amônia de um cilindro na unidade de 
trabalho. Ela aspirou bastante vapores e precisou ser hospitalizada com quadro grave. 
Quem teve toxicidade aguda e quem teve toxicidade crônica?
Sr. X desenvolveu doença após anos, longo tempo. Chamamos de toxicidade crônica.
Sra. Y teve reação imediata. Chamamos de toxicidade aguda.
Relação dose-resposta
• A dose da substância é normalmente
expressa como massa do composto em
relação à massa corporal do ser vivo.
• Costuma-se expressar as relações dose-
resposta em função do seu efeito letal.
• Assim, a dose letal para que haja a morte de
50% dos indivíduos é expressa como LD50
(lethal dose)
• Um distinção é feito quando a principal
entrada do composto é oral, expressa como
LOD50 (Lethal oral dose).
17
A LD50 de toxicidade à 
conteúdos é 2 quilogramas/kg.
Já estão 
assim?
Espero 
que não
Relação dose-resposta
18
Existe uma dose abaixo da qual nenhum dos animais é afetado; ela é
chamada de “limiar”.
A maior dose para qual não são observados efeitos encontra-se
ligeiramente abaixo e é chamada “ nível de efeitos não observáveis”
(NOEL).
Faixas de LD50 para algumas substâncias
19
“ Todas as coisas são 
venenos, a dose é que 
diferencia o veneno do 
remédio” 
Paracelso – filósofo alemão
Avaliação e gerenciamento de riscos
• 1. Identificar o perigo e recolher informações 
sobre: Tipo de toxicidade (aguda ou crônica), 
Reações adversas provocadas.
• 2. Informação sobre a quantidade dose-resposta 
relativa às diversas formas de exposição (oral, 
dérmica ou inalação)
• 3. Estimativa da quantidade de humanos 
expostos em potencial ao produto químico.
20
Comentamos brevemente 
sobre toxicologia. Mas 
você sabe quais os 
principais riscos de se ter 
um acidente químico? 
Risco de acidentes químicos
• Os acidentes químicos podem ser causados por diversas ocasiões:
Risco de acidentes químicos
• Os acidentes químicos podem ser causados por diversas ocasiões:
Risco de acidentes químicos
• Os acidentes químicos podem ser causados por diversas ocasiões:
Risco deacidentes químicos
• Os acidentes químicos podem ser causados por diversas ocasiões:
DESCARTE INAPROPRIADO
Risco de acidentes químicos
• Os acidentes químicos podem ser causados por diversas ocasiões:
ARMAZENAGEM IRREGULAR
Como reduzir o risco de acidentes 
com produtos químicos?
• Para essa exposição devem ser criadas barreiras de
contenção que impeçam a presença ou evite a
contaminação pelos agentes químicos.
• Essas barreiras são dispositivos ou sistemas que
protegem o operador do contato com substâncias
químicas irritantes, nocivas, tóxicas, corrosivas,
líquidos inflamáveis, substâncias produtoras de
fogo, agentes oxidantes e substâncias explosivas.
Mas somente o 
uso de EPI 
resolve? Nem 
sempre
Como reduzir o risco de acidentes 
com produtos químicos?
O ambiente de trabalho deve 
seguir todas as normas 
elétricas, de saídas, 
sinalizações, local adequado, 
saídas específicas bem como 
se há riscos de 
aprisionamento.
Como reduzir o risco de acidentes 
com produtos químicos?
Chegou a função de vocês. O 
profissional da área Química 
deve zelar pelo cuidado de 
todos os produtos. Os reagentes 
devem estar em local adequado, 
com as devidas fichas de 
identificação acessíveis e 
guardados em razão da 
compatibilidade de cada um.
Como reduzir o risco de acidentes 
com produtos químicos?
CAMPANHAS EDUCATIVAS PROMOVIDAS PELO SETOR DE SEGURANÇA 
DO TRABALHO NA EMPRESA
• Sinalização dos riscos presentes;
• Campanhas de prevenção de acidentes;
• Treinamento para o uso adequado de 
EPI;
• Treinamento para a manipulação de 
resíduos;
Campanhas 
educacionais devem 
ser constantemente 
realizadas.
Todas essas ações 
costumam ser da CIPA
Comentamos que os reagentes devem ser 
armazenados de acordo com sua 
compatibilidade química. Você sabe o que é 
isso? 
Vejamos a seguir.
Incompatibilidade Química
• Em termos de disposição de agentes químicos em um depósito ou laboratório
deve-se levar em consideração a incompatibilidade das substâncias.
• A incompatibilidade é a condição em que determinadas substâncias se
tornam perigosas quando manipuladas ou colocadas próximas a outras,
com as quais poderão reagir criando situações de risco.
• Existem tabelas disponíveis em sites de produtos informando a incompatibilidade
com outros reagentes que podem ser usadas no preparo de uma ficha
abrangente.
Onde há um X quer dizer 
que são incompatíveis. 
Não podem ser 
misturados.
Tabela de incompatibilidade
• A tabela pode vir ilustrativa como também pode vir nominal.
• Exemplo:
Vamos comentar a 
seguir sobre algumas 
categorias de 
substâncias químicas 
que requerem atenção
Produtos inflamáveis
Na maioria dos laboratórios químicos existem líquidos inflamáveis estocados. 
Nesses locais, devem ser conhecidas as seguintes propriedades dos produtos 
inflamáveis: 
• ponto de ebulição (temperatura em que o material passa ao estado de 
vapor);
• ponto de fulgor, (temperatura na qual o material se inflama se houver fonte 
de ignição próxima embora a chama não se mantenha);
• e tipo de extintor adequado para ser usado em caso de incêndio. 
Produtos inflamáveis
• Quando for necessária a estocagem de grandes quantidades de inflamáveis 
em laboratórios, é necessário um sistema automático de “sprinklers”. 
• Uma ventilação adequada para remoção dos vapores deve ser 
providenciada.
• Recipientes de vidro devem ser evitados para na estocagem de líquids
inflamáveis ( caso haja explosão, os cacos podem ser perigosos). Latas de 
inox são mais recomendáveis.
• É proibido fumar nas imediações do local de estocagem.
Tóxicos
Grande parte dos produtos químicos são considerados tóxicos.
Devem ser conhecidas as relações entre:
• toxicidade, 
• freqüência de manipulação e
• concentração durante a exposição. 
A quantidade de produtos tóxicos estocada deve ser mantida na mínima necessária. Se 
possível, grandes quantidades de material tóxico devem ser estocadas fora dos prédios onde 
circulem pessoas. 
Os tóxicos geralmente são substâncias que conhecidamente causam doenças.
Tóxicos
Explosivos
Alguns produtos químicos são sensíveis a choque, impactos ou calor. 
Os explosivos estão nesta categoria. 
Estes materiais expostos a choques mecânicos, calor, podem liberar instantaneamente energia sob a 
forma de calor ou uma explosão. 
Agentes oxidantes
Como os agentes oxidantes não devem ser estocados na mesma área que combustíveis, tais 
como inflamáveis, substâncias orgânicas, agentes desidratantes ou agentes redutores. 
Qualquer vazamento de material deve ser imediatamente removido, pois a limpeza da área é 
essencial para a segurança.
Corrosivos
Os líquidos corrosivos devem ser estocados em uma área fresca, porém, 
mantidos em temperatura superior ao de seu ponto de congelamento. Esta área 
deve ser seca e bem ventilada com ralos que possibilitem a remoção de 
vazamento.
Muitos ácidos e bases corroem materiais de embalagem ou outros materiais de 
estoque na área bem como a pele humana.
Os ácidos reagem com metais formando hidrogênio. Como o hidrogênio em 
contato com ar forma uma mistura explosiva, a acumulação de hidrogênio deve 
ser prevenida.
Gases comprimidos
Os gases comprimidos podem ser 
classificados como gases liqüefeitos, gases 
não liqüefeitos e gases em solução.
Todos apresentam risco em potencial 
devido à pressão dentro dos cilindros.
Os cilindros devem ser manipulados com 
cuidado para prevenir que sejam 
derrubados ou danificados.
Os cilindros que não estejam em uso 
devem estar com a capa protetora.
Produtos sensíveis à água
Alguns produtos reagem com a água, liberando calor e gases inflamáveis e/ou 
explosivos.
O potássio e o sódio metálico reagem em contato com a água formando 
hidrogênio com calor suficiente para uma explosão violenta.
Áreas de estocagem para produtos químicos sensíveis à água devem ser 
projetadas para evitar qualquer contato com água, e isto é feito da melhor 
forma mantendo todas as possíveis fontes de água fora da área. 
Produtos sensíveis à água
Os “sprinklers” devem ser eliminados onde grande quantidade dos
materiais está guardada ou onde a reação irá definitivamente propagar
ou potencializar um incêndio ou causar uma explosão.
A construção do prédio deve ser resistente ao 
fogo e não se devem estocar outros materiais 
combustíveis na mesma área.
O que fazer quando houver um derramamento acidental de 
reagentes no almoxarifado ou laboratório?
Em caso de derramamento recomenda-se: 
• Isolar a área e comunicar a todos do laboratório;
• Comunicar o responsável pela segurança;
• Proteger-se com máscaras de respiração, luvas, óculos, e outros EPI’s adequados. 
• Apagar as chamas quando houver;
• Permitir ventilação e exaustão adequada.
• Adicionar um adsorvente tipo diatomácea em caso de ácidos e álcalis ou carvão ativado para 
solventes.
• Providenciar a limpeza do local e deixar ventilar até não existir vapores residuais.
O que fazer quando houver um derramamento 
acidental de reagentes no almoxarifado ou laboratório?
REGRAS GERAIS A SEREM ADOTADAS NO CONTROLE 
DE QUÍMICOS 
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química Para finalizar, comentemos sobre 
recebimento de 
produto químico e 
as fichas de 
segurança.
1. Recebimento de produtos químicos
Algumas etapas devem ser seguidas tanto no recebimento 
quando no despache de produtos químicos
Em todas as situações as primeiras ações são:
- Identificação ( verificar a rotulagem do produto)
- Documentação do produto
- Registrar o controle de entrada ou saída ( controle de movimentação)
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
Os diferentes estados físicos ( sólido, líquido ou gasoso) nos quais os produtos 
chegam pedem alguns cuidados especiais. Para todas as situações deve-se 
apresentar informações claras sobre os cuidados e as fichas de segurança;
Para produtos sólidos e líquidos:
- Verificação do estado da embalagem, se está com danos oumesmo ausente
- Se os dados na embalagem trazem informações claras sobre as características 
do produto ( Nível de toxicidade, Cuidados especiais, Ações a serem tomadas 
em caso de derramamento ou outro tipo de acidente). 
- Verificação do prazo de validade
- Vazamento aparente de líquidos.
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
Para gases comprimidos 
Essa é uma 
classificação de 
cores empregadas 
nos cilindros de 
gases comprimidos
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
• Esse é o Diamante de Hommel. 
• Vocês provavelmente já o viram nas embalagens de 
produtos químicos ou em fichas de segurança de 
produtos químicos. 
• Esse símbolo expressa os riscos e seus graus (4 a 0 , 
grave à mínimo) que determinada substância tem em
relação: à saúde ( marcado em azul); seu risco de pegar
fogo ( inflamabilidade, marcado em vermelho) e sua
reatividade (marcado em amarelo). 
• Ele ainda apresenta uma quarta categoria ( marcado
em branco) para informações adicionais ( por exemplo, 
se é reativo com água, se é acido u álcali, se é 
radioativo).
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
• As informações apresentadas no diamante 
de riscos estão melhores descritas na 
FISPQ – Ficha de Informação de 
Segurança de Produtos Químicos. 
• Todos os fabricantes, vendedores devem 
fornecer as FISPQ dos produtos.
• Elas estão facilmente obtidas na internet.
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
A norma brasileira NBR-14725-1 dá informações sobre segurança, saúde e 
meio ambiente e direções na elaboração da FISPQ.
A FISPQ deve conter informações sobre:
1 Identificação
2 Identificação de perigos
3 Composição e informações sobre os ingredientes
4 Medidas de primeiros socorros
5 Medidas de combate a incêndio
6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento
7 Manuseio e armazenamento
Risco químico – Recebimento de produto 
e verificação da ficha química
A FISPQ deve conter informações sobre(cont.):
8 Controle de exposição e proteção individual
9 Propriedades físicas e químicas
10 Estabilidade e reatividade
11 Informações toxicológicas
12 Informações ecológicas
13 Considerações sobre destinação final
14 Informações sobre transporte
15 Informações sobre regulamentações
16 Outras informações

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