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Questões Introdução ao Estudo do Direito II 1- Para Montesquieu liberdade está associado a liberdade política, Para ele somos livres porque somos governados por leis, para ele Só pode existir liberdade quando não há abuso do poder e a moderação do poder constitui princípio basilar da liberdade política, Para ele, os sistemas democráticos e aristocráticos, essencialmente, não são livres exceto quando neles não se abusa do poder, o que para se conseguir é preciso que pela disposição das coisas o poder freie o poder. E ironiza: “Quem diria! A própria virtude tem necessidade de limites. O homem que tem o poder é tentado a abusar dele. É preciso limitá-lo, frear seu desejo de comando política. Sobre a barba acredito que seja porque ele descreve comportamentos ou definições históricas ou costumeiras associados a liberdade, afim de construir um conceito próprio, de liberdade política, distinto de “fazer o que deseja”. Para Montesquieu o para que o homem seja considerado livre, este deve estar por si mesmo governado. 2- Por que para ele os poderes devem estar separados, não reunidos na mesma pessoa (Inglaterra). Escolheu a constituição inglesa por que era regida por uma Monarquia constitucional, Montesquieu dá a entender que a República e a Monarquia podem ser mais ou menos livres. Assim, Montesquieu apresenta a chamada “teoria dos três poderes”. Segundo tal hipótese, a divisão tripartite poderia se colocar como uma solução frente aos desmandos comumente observados no regime absolutista. Judiciário: Montesquieu deixa a entender que, diferentemente dos demais poderes, o poder de julgar não seja dado a uma só pessoa ou corpo permanente, mas sim que seja formado por pessoas do povo, selecionados por um período determinado e conforme a necessidade, sem ligação com profissões ou estados específicos, para que se torne “invisível e nulo”. têm por função julgar, com base nos princípios legais, de que forma uma questão ou problema sejam resolvidos. Na figura dos juízes, promotores e advogados, o judiciário garante que as questões concretas do cotidiano sejam resolvidas à luz da lei. Legislativo: Considerando que “todo homem que supostamente tem uma alma livre deve ser governado por si mesmo”, o povo deveria assumir o poder legislativo diretamente mais como isso não é possível, deve escolher seus representantes, Esses representantes do legislativo se tornam porta-vozes dos anseios e interesses da população como um todo. Montesquieu afirma que um dos papeis principais do Executivo decorre da necessidade de uma ação momentânea. Para ele `` O corpo representante tampouco deve ser escolhido para tomar alguma decisão ativa, algo que não estaria bem, mas para fazer leis ou para ver se as que fez foram bem executadas, algo que pode muito bem se fazer e que até só esse corpo pode fazer bem´´. Executivo: Para Teria como função observar as demandas da esfera pública e garantir os meios cabíveis para que as necessidades da coletividade sejam atendidas no interior daquilo que é determinado pela lei. Dessa forma, mesmo tendo várias atribuições administrativas em sua responsabilidade, os membros do executivo não podem extrapolar o limite das leis criadas. 3- O poder judiciário foi bem caracterizado por Montesquieu que e uma das manifestações de soberania do estado, que não pode ser atribuída ao executivo e nem legislativo nem ao http://moodle.materdei.edu.br/course/view.php?id=3791 legislativo. Para ele a jurisdição não deve ser entregue a um grupo permanente e sim entregue um grupo de pessoas escolhidas pelo povo em certas épocas, para a formação de um tribunal que permanecerá ativo somente até a exigência de sua necessidade. Contudo o poder de julgar não está intimamente ligado ao estado, uma vez que o juiz é aquele aplica as leis elaboradas pelo executivo e legislativo, sem qualquer participação em um outro, dai fala se a um poder nulo e invisível. Respeitam se as magistraturas e não os magistrados. 4 – Para Montesquieu o para que o homem seja considerado livre, este deve estar por si mesmo governado. Montesquieu estabelece que o caráter dúplice do poder legislativo, através da câmara alta, confiada aos nobres e da câmera baixa, constituída pelos representantes escolhidos para representar o povo. O poder legislativo tem o exercício de convocar os representantes políticos que estabelecem a criação das novas leis. Assim, ao serem eleitos pelos cidadãos, os membros do legislativo se tornam representantes dos anseios e interesses da população como um todo. Além disso os membros do legislativo podem fiscalizar o cumprimento das leis parte do executivo. Ou seja, os legisladores fiscalizam a ação dos “executores”. A lei não basta para que as restrições entre o que é licito e o que é ilícito estejam claramente definidos. Nestes casos os membros do poder judiciário têm por função, julgar com base nos princípios legais, de maneira que os problemas sejam solucionados. Livro : O ESPÍRITO DAS LEIS Título original: L´Esprit des lois MONTESQUIEU
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