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Técnicas Histopatológicas

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Técnicas Histopatológicas – Transcrição 27/02
O que se confere às técnicas histopatológicas?
É um conjunto de procedimentos laboratoriais que tem por finalidade preparar células e tecidos para visualização microscópica, objetivando o diagnóstico, o prognóstico, a detecção da causa mortis e a pesquisa.
Então o patologista não vai tratar o paciente diretamente, mas parte dele, pois auxiliará em uma conduta posterior.
Uma lesão na face, mais especificamente na asa do nariz, ao retirar uma amostra dessa lesão, o corte deve ser feito com uma margem de segurança, tanto na lateralidade quanto na profundidade, para a verificação posterior de uma possível presença de uma neoplasia.
Dentro das técnicas histopatológicas, entre as mais comuns de rotina são estas que envolvem os exames citológicos, os exames anatopatológicos e as análises de necrose. 
Dentro dos exames citológicos temos: PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina). Análise de qualquer processo de liberação de secreções, que podem ser de escarro ou ainda vaginal, pode ser análise de um líquido, pode ser um líquido ascítico, lavado brônquico, LSR. Então nessa área da citopalogia, atuam os patologistas e os bioquímicos.
Dos exames anatopatológicos nós podemos ter através de peças cirúrgicas que é a retirada de um segmento e sua análise, ou pode ser só uma parte menor, uma biopsia, não seria uma peça cirúrgica, e que pode ser ainda incisional e excisional.
Incisional é a qual eu possuo uma lesão ou um alvo como um todo e pego só uma pequena amostra da lesão e ela continua lá. Excisional é a retirada total da lesão. As duas podem ter as mesmas repercussões, que podem ser: 
· Cirúrgica,
· Endoscópica,
· Curetagem,
· Por agulha (por agulha grossa),
· E Trepanação (agulha grossa e que envolve segmento ósseo, muito utilizado na Neurologia).
E pode ainda ser uma biopsia que não seja por nenhum desses aspectos diretos, ou pode ser secundário a esses aspectos, mas que não vai passar pelo processamento habitual, vai para a congelação. Existe a biopsia de congelação, é aquela que acontece dentro do centro cirúrgico, com resultado imediato. Devido ao congelamento, é possível fazer o corte e aplicar a coloração para visualização do tecido ou célula. Não é tão boa quanto a habitual.
Células de descamação do colo uterino (epitélio semelhante ao da boca).
Na citologia observamos “células afastadas”. Essa imagem abaixo também se refere a uma amostra vinda do colo uterino. Só que essas células mesmo vindas da mesma origem, o núcleo na imagem abaixo se encontra alterado. As alterações HPV dependentes: como a migração do HPV para o núcleo, ele começa a causar os efeitos no núcleo, aumentando o tamanho do mesmo.
Tem efeito citoplasmático também? Tem! A parte mais clara se chama de coilócito. O coilócito é patognomônico da infecção pelo HPV. Eles ocorrem isoladamente, mas podem ser encontrados em pequenos agrupamentos. Geralmente apresenta-se como uma célula superficial ou grande intermediária (nunca parabasal) com uma zona perinuclear muito ampla, clara (vazia) e irregular. HPV de baixo grau faz isso.
Quando o HPV é de alto grau, que é aquele que induz ao câncer, a gente vai perdendo o efeito do coilócito, sumindo, o tamanho da célula diminui e o núcleo fica pior, aumentando de tamanho.
A HEMATOXILINA-EOSINA (coloração universal para histologia) é densa demais para a citologia. Desenvolveu-se outra técnica para citologia, chamada de coloração de PapaNicolau. Essa coloração foi criada justamente para o esfregaço citológico. 
As indicações para o exame citológico são:
· Diagnóstico de lesões neoplásicas.
· Detecção de agentes infecciosos.
· Detecção de agentes parasitários.
Na imagem, pode-se observar a raspagem do colo uterino.
Essas raspagens de mucosa (ex. cervicovaginal), você pode utilizar espátula ou escova.
Podem vir de secreções, desde escarro ou pode ser uma secreção do tubo instestinal, uma secreção do mamilo ou de um cisto.
Pode ser um líquido com um acúmulo, o paciente tem um espessamento de pleura com derrame pleural, aquele espessamento de pleura que está culminando com um processo inflamatório gerando o derrame pleural, pode ser secundário na tuberculose, na neoplasia. Você faz uma punção daquele líquido.
E a PAAF que tem indicações variadas. É uma rotina da avaliação inicial do paciente com lesão de tireoide. Qualquer lesão de tireoide seja cística ou sólida, a primeira avaliação dela, além do exame de imagem, deve ser feito uma punção aspirativa por agulha fina. O ideal é que seja guiado por um ultrassom. Quando falo em agulha fina, não tem amostra tecidual. Apenas por agulha grossa. Isso se faz em biopsia transretal de próstata. Pode-se utilizar PAAF em mamas. 
Estes materiais são usados, especificamente, nesse kit, para o exame colpocitológico, padrão SUS, mais rotineiramente. Temos a espátula de Ayre, parece um palito de picolé, possui uma curvatura com o propósito de se encaixar no colo uterino e assim girar 360 graus, confeccionando sua amostra. Já a escova cervical, com ela pode-se recolher um esfregaço do canal vaginal. Isto é utilizado para o preventivo comum. E o swab, pegar amostra, por exemplo, de bochecha.
Dos exames histopatológicos, temos quais são as indicações, quando que eu tenho uma indicação para fazer uma biopsia. Sobre as indicações temos: lesões ulceradas que não curam com facilidade, podem ser uma ulcera de pele, gástrica; qualquer tumefação suspeita de neoplasia, que sei que não é um abcesso e que eu preciso saber do que se trata aquela lesão; lesões dermatológicas persistentes; todo e qualquer tecido retirado cirurgicamente, é obrigatório solicitar o exame para verificação da condição do tecido; qualquer tecido expelido espontaneamente de uma cavidade; controle após terapêutica.
Dentro do padrão de biópsia, ela separa-se em: incisional, excisional e congelação. 
Incisional: Na hora de fazer essa biópsia, você tem pegar uma amostra bem representativa da lesão propriamente dita com sua margem e uma parte normal, e que tem que ter uma amostragem não apenas da superfície, mas também da profundidade. O restante da lesão continua no local, depois do resultado, é que haverá uma conduta final para essa lesão remanescente. Essas lesões incisionais podem ser de pele ou podem vir por via endoscópica.
Excisional: Está representado por uma lesão principal, no qual é retirada totalmente com margem de segurança. Lesões de pele que são suspeitas para melanoma, a maioria deles é preto, mas não todas. Lesões enegrecidas, sinais, que de repente aumentou, são lesões que você não deve estar fazendo biopsia incisional.
Peça cirúrgica: Retirada de um grande segmento. Tem como objetivo não é só diagnóstico, mas também curativa. Pode envolver esvaziamento de linfonodos, vários órgãos em associação dependendo do caso. Na retirada do segmento mamário, também se encontra amostras de linfonodos axilares e músculo.
Punção por agulha grossa: Essa punção deve ser feita apenas com um exame de imagem, radiografia ou ultrassonografia. Pode ser feita biopsia de medula, biopsia óssea.
E sobre os fixadores, fixador universal é o formol a 10%. O ideal para peças cirúrgicas ou biopsias pequenas, formol a 10% preferencialmente tamponado, para que não haja variação de pH. Para cadáver é utilizado formol a 20%, devido ao risco de contaminação maior.
Finalidade da fixação: 
· Interromper a autólise e limitar a difusão dos componentes celulares. A autólise é o mecanismo de lesão celular que ocorre após a morte celular, nela ocorrerá destruição proteica, até a total destruição da célula. O fixador irá ajudar a prevenir alterações relacionadas a putrefação.
Formol a 10% usado para HISTOLOGIA! Se for utilizado na citologia, a célula irá explodir. Outros fixadores a base de álcool podem ser utilizados nesses casos.
(Ler slide! Importante) – Tudo o que a professora fala sobre o formol está no slide.
Utilizado para cadáver 
O formol a 20% é utilizado em cadáveres. O álcool a 95% é utilizado para citologia. Se você não tiver o formol, é possível deixarem álcool a 95% também, mas não possui a mesma durabilidade que o formol, utilizado apenas como fixador provisório. 
Solução de Bouin é um fixador modificado enriquecido com algumas substâncias nutritivas, para manter as células mais viáveis possíveis, para aqueles tecidos que são mais delicados. É um fixador utilizado para biopsia de medula.
Amostra para imunofluorescência: Utiliza-se solução salina tamponada ou no máximo em álcool menos concentrado resfriado, mas ele também não dura muito tempo
E o Resfriamento é utilizado para material que você pode trazer tanto para imunofluorescência ou digamos que você não tem formol, pode ser utilizado, mas por pouco tempo, no máximo no dia seguinte depois de ter feito biopsia.
Na identificação do paciente deve ter nome, número do prontuário, endereço ou pelo menos 1 telefone, idade, sexo.
Você precisa dizer o local de onde veio esse material, qual serviço (dermato), material (borda de língua), histórico (achados clínicos do paciente), achado operatório (o que foi encontrado, se teve alguma coisa além) e as hipóteses diagnósticas. Deve ser datado e assinado.
Recepção: Conferir identificação no frasco, conferir o material, conferir acondicionamento e fixação e, enfim, registrar no laboratório. É necessário colocar o nome completo do paciente.
Os cassetes podem ser de plástico ou de metal. Devem-se obter várias amostras de diversos segmentos diferentes. As áreas mais enegrecidas são prioridades. Após a coleta de amostras, retorna para o formol.
É necessário descrever sobre o material e enviar para o técnico. Devem constar quantos fragmentos foram retirados. O que posso dizer na minha descrição para o técnico.
“4 cassetes totalizando 10 fragmentos” Cada cassete deve estar com sua descrição. 
	 É enviado para o laboratório e seguem os seguintes procedimentos:
- Auto-técnico ou histo-técnico: aparelho automatizado onde cada frasco está em uma imersão com álcool com concentrações diferentes, que vão desidratar o tecido, depois vai passar por um banho de xilol que vai clarear o tecido, dissolvendo a gordura. E depois vai parafinizar esse tecido para depois estar com ele pronto para o corte.
Etapas: 
· Desidratação: gradativa, com concentrações menores para concentrações maiores. Se não ocorre essa gradação, a desidratação é brusca.
· Diafanização: clareamento do tecido, deixando a célula clara pronta para a coloração.
· Impregnação: banho da parafina.
Descanso para endurecer a parafina.
É feito um corte milimétrico para a lâmina. 
Após cortar a parafina, ela craquela. Para tornar a amostra lisa bota-se a amostra em banho-maria para amolecer a parafina e assim posicionar na lâmina. 
Desparafinização: No banho-maria é retirado a parafina com o auxílio do xilol. É reidratado com o álcool e após isso será feito a coloração.
 Biopsia de congelação:
Cassetes de congelação são mais rígidos e auxiliam o tecido a não escorregar, pois o tecido está fresco.
Existem preparos que são géis e sprays de coloração, pode ate ser nitrogênio. 
Após o congelamento, pode ser usado HE rápido ou azul de toluidina.
Colorações Especiais
A hematoxilina-eosina (HE) é a coloração histológica universal. Nós temos outras colorações, como a coloração de PapaNicolau que é a coloração citológica universal. Georgios PapaNicolau começou como auxiliar, trabalhando com pesquisas. Em um de seus experimentos, pesquisava sobre secreção vaginal de ratas. E assim começou a desenvolver técnicas para uma melhor visualização de suas amostras, surgindo a coloração de Papanicolau e posteriormente o exame de Papanicolau.
Se for vocês fizerem punção de líquido ascítico e pedirem o plasma desse líquido, uma das colorações será a de PapaNicolau. Se faz uma punção de tireoide, de um nódulo, uma das colorações também será a de PapaNicolau.
Colorações a base de impregnação por prata, a prata foi bem aplicada quando tenho estruturas muito finas, delicadas, sutis, e que se eu puser só uma coloração sem dar uma consistência maior, não aparece tão bem. 
A coloração WS possui a base de prata, usando essa coloração juntamente com a prata, ao ser aquecida, condensa. No caso do helicobacter, vai ficar sobre a bactéria deixando sua visualização melhor. 
No caso das fibras de retuculina, também será utilizado coloração a base de prata. O único inconveniente é que a prata pode queimar.
Os tricômios (Gomori, Masson e Mallory): fibras colágenas e músculos. São colorações diferentes que possuem nuances avermelhadas, azuladas.
O Verhoeff-van Gieson que é para ver fibras elásticas, músculos, variação do tricômio. Também a base de prata, vê fungos e algumas bactérias.
O ácido periódico-Schiff, que é o PAS, mais utilizados dentro da linha geral de colorações extras, nos permite ver acúmulo de glicogênio, glicosaminoglicano, membrana basal, se você quer ver integridade a membrana, fungos, parasitas (junto com hidrocor – visualização de fungo e parasita).
O Giemsa é utilizado na prática de citologia na punção de tireoide juntamente com o papanicolau. Usa também para enxergar a helicobacter pilori que você viu na coloração de prata, a diferença é devido à cor mais viva.
Wade (histopatologia) e Ziehl Neelsen (citologia) são colorações para ver especificamente bacilos ao ácido resistente, micobactérias.
Vermelho-congo é uma coloração avermelhada que pode ser enxergada em um microscópio diferente, para ver material proteico amiloide.
Sudan tem duas versões (vermelho e negro), serve para ver gordura. 
Coloração HE
Giemsa: utilizado tanto na citologia quanto na histologia.
Helicobacter
Ácido periódico

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